Hugo César Hoeschl, Post Doc1

Boletim numero 1: Primeira rodada, fase de grupos. ANÁLISE DA PRIMEIRA RODADA 1) O Brasil passa a ter 98 jogos em Copas, com 68 vitórias. Se vencer os demais jogos, fechará a primeira fase com 100 jogos e 70 vitórias. 2) Sobre o Uruguai, importante recordar as seguintes observações no relatório original:

“Considerando a lógica histórica, a maior probabilidade é de que Brasil e Uruguai se enfrentem nas quartas de final. Para que isso aconteça, precisa confirmar seu caminho, e passar pelo “grupo da morte”, superando as tendências probabilísticas que lhe são desfavoráveis.” P. 27 ➡”Jogam contra o Brasil tudo o que não conseguem jogar em outros jogos.” P 27. “O grupo que apresenta maior vulnerabilidade ao randomicismo é o chamado ‘grupo da morte’, mas que acaba revelando uma tendência que pode ser interessante para o Brasil, qual seja, de o Uruguai acabar caindo diante de Inglaterra e Itália, um resultado um pouco surpreendente, considerando que o Uruguai está na frente da Inglaterra nos rankigs da Fifa e da bolsa de Londres e também no ranking matemático, mas nos cruzamentos de números, ao longo de uma série histórica, esse resultado vai se repetindo.” P 24 “Por outro lado, existem casos opostos, de equipes que parecem reunir condições de complicar a vida do selecionado brasileiro, mas estão demonstrando fragilidade diante de outros adversários, como, por exemplo, França e Uruguai.” P 29

Vai se confirmando até aqui a tendência de, se houver um confronto entre Uruguai e Brasil, será nas quartas de final, a depender de vários outros resultados, sobretudo do jogo Uruguai X Inglaterra (quem perder estará praticamente eliminado). É crescente a dificuldade do Uruguai de passar pelo grupo. Porém, se vencer os dois jogos, ainda pode passar em 1o lugar. 1 Doutor em Inteligência Aplicada, Pós-Doutor em Governo Eletrônico. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Processamento de Dados – Abep. Autor de mais de 200 artigos em eventos científicos internacionais.  www.informatik.uni-­‐trier.de/~ley/pers/hd/h/Hoeschl:Hugo_Cesar.html

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3) O confronto Espanha X Holanda praticamente empurrou a Espanha para enfrentar o Brasil nas oitavas, o que também vai depender do jogo Espanha X Chile (quem perder estará praticamente eliminado). 4) Holanda apresentou um excelente futebol (2o tempo), porém gastou muita energia quando já não era mais necessário. A história das Copas costuma punir essa atitude. No plano tático, apresentou uma das mais importante inovação das últimas Copas: 2 linhas, ao invés de 3, quando flutuava para um “6-4” (3 zagueiros e 1 volante formando um losango na frente da área, 2 laterais, e 4 jogadores no meio de campo buscado a bola, em regime de revezamento e cobertura múltipla). 5) O México poderia ter saído de sua partida como líder do grupo se não fossem os 2 gols (mal) anulados, o que faz muita diferença na partida contra o Brasil. 6) A bola da copa vem sendo objeto de muita aceitação (embora isso não esteja sendo falado expressamente), nas Copas anteriores pipocavam críticas contra a bola ao final da primeira rodada, o que não está acontecendo agora. 7) A Costa Rica apresentou o seu “business card” de zebra histórica, confirmando um fato destacado no relatório original: a importância da gameficacao (os jogadores de FIFA e games similares sabem que o time da Costa Rica é muito consistente no ambiente de games).