25
Seminário virtual: Inclusão e Tecnologias Assistivas: Visão subnormal, com perceptível déficit cognitivo

Alunos Com VisãO Subnormal

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Alunos Com VisãO Subnormal

Seminário virtual: Inclusão e Tecnologias Assistivas:

Visão subnormal, com perceptível déficit cognitivo

Page 2: Alunos Com VisãO Subnormal

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA VISÃO

Page 3: Alunos Com VisãO Subnormal

Abaixo imagens do que pode ser visto por pessoas com baixa visão

Page 4: Alunos Com VisãO Subnormal

O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se

no princípio de estimular a utilização plena do

potencial de visão e dos sentidos remanescentes,

bem como na superação de dificuldades e conflitos

emocionais. Para isso, é necessário conhecer e

identificar, por meio da observação contínua, alguns

sinais ou sintomas físicos característicos e

condutas freqüentes, tais como:

Aluno com Visão Subnormal

Page 5: Alunos Com VisãO Subnormal

• tentar remover manchas;• esfregar excessivamente os olhos;• franzir a testa;• fechar e cobrir um dos olhos;• balançar a cabeça ou movê-la para frente ao olhar

para um objeto próximo ou distante;• levantar para ler o que está escrito no quadro negro,

em cartazes ou mapas;• copiar do quadro negro faltando letras;• tendência de trocar palavras e mesclar sílabas;

Características a serem observadas:

Page 6: Alunos Com VisãO Subnormal

• dificuldade na leitura ou em outro trabalho que exija o uso concentrado dos olhos;

• piscar mais que o habitual;• chorar com freqüência ou irritar-se com a

execução de tarefas;• tropeçar ou cambalear diante de pequenos

objetos;• aproximar livros ou objetos miúdos para bem

perto dos olhos;• desconforto ou intolerância à claridade.

Page 7: Alunos Com VisãO Subnormal

O desempenho Visual na Escola

• Na escola, os professores costumam confundir ou interpretar erroneamente algumas atitudes e condutas de alunos com baixa visão que oscilam entre o ver e o não ver.

• Esses alunos costumam trocar a posição do livro e perder a seqüência das linhas em uma página ou mesclar letras semelhantes. Eles demonstram falta de interesse ou dificuldade em participar de jogos que exijam visão de distância.

Page 8: Alunos Com VisãO Subnormal

• objetos situados em ambientes mal iluminados;• ambiente muito claro ou ensolarado;• objetos ou materiais que não proporcionam

contraste;• objetos e seres em movimento;• visão de profundidade;• percepção de formas complexas;• representação de objetos tridimensionais; e• tipos impressos ou figuras não condizentes com o

potencial da visão.

Dificuldades de percepção:

Page 9: Alunos Com VisãO Subnormal

A baixa visão pode ocasionar conflitos emocionais, psicológicos e sociais, que influenciam o desempenho visual, a conduta do aluno, e refletem na aprendizagem. Um ambiente de calma, encorajamento e confiança contribuirá positivamente para a eficiência na melhor utilização da visão potencial que deve ser explorada e estimulada no ambiente educacional, pois o desempenho visual está relacionado com a aprendizagem. É recomendável, portanto, provocar a conduta de utilizar a visão para executar todo tipo de tarefas, pois a visão não se gasta com o uso. Além disso, o professor deve proporcionar ao aluno condições para uma boa higiene ocular de acordo com recomendações médicas.

Page 10: Alunos Com VisãO Subnormal

Recursos Ópticos e Não-Ópticos

• Recursos ópticos são lentes de uso especial ou dispositivo formado por um conjunto de lentes, que tem por objetivo ampliar a imagem da retina e ajudar pessoas com baixa visão a melhorar a sua visão residual.

• Só serão utilizados mediante orientação oftalmológica.

• Esta indicação depende de cada caso. • Não são todos os indivíduos com baixa visão

que os utilizam.

Page 11: Alunos Com VisãO Subnormal

A utilização de recursos ópticos e não-ópticos envolve o trabalho de pedagogia, de psicologia, de orientação e mobilidade e outros que se fizerem necessários.

As escolhas e os níveis de adaptação desses recursos em cada caso devem ser definidos a partir da conciliação de inúmeros fatores.

Entre eles destaca-se as necessidades específicas, diferenças individuais, preferências, interesses e habilidades que vão determinar as modalidades de adaptações e atividades mais adequadas.

Page 12: Alunos Com VisãO Subnormal

Recursos Ópticos• Recursos ópticos para longe:• telescópio: Podem ser montados em óculos

(telelupa) ou podem ser manuais.• São usados para leitura de longe, como por

exemplo, na lousa.

Telescópio Manual Telelupa montada em óculos

Page 13: Alunos Com VisãO Subnormal

• Recursos ópticos para perto: • Óculos: Muitos deficientes visuais têm

prescrição de óculos comuns, além de utilizar auxílios ópticos. Existem óculos especiais com lentes de grande aumento que servem para melhorar a visão de perto.

Óculos Especiais Asféricos

Page 14: Alunos Com VisãO Subnormal

• Lupas manuais ou lupas de mesa e de apoio:

• Podem ser manuais ou de apoio. São muito úteis para aumentar o material de leitura, mapas, gráficos, etc. Estão demonstradas nas figura abaixo. Lembrar que quanto maior o aumento da lupa menor o campo de visão. Com isso há, também, diminuição da velocidade de leitura e maior fadiga visual.

Page 15: Alunos Com VisãO Subnormal

Recursos Não-ÓpticosSão recursos que modificam os materiais e melhoram ascondições do ambiente com a finalidade de aumentar a resolução visual.  Podem ser usados  em conjunto com orecurso óptico ou não, com o objetivo de melhorar a funçãovisual. Exemplos:

Recursos não ópticos

Page 16: Alunos Com VisãO Subnormal

Celofane amarelo

•Controle da iluminação: há crianças que necessitam de iluminação dirigida ao material de leitura e escrita, evitando a luz direta nos olhos. Existem, também, crianças que enxergam melhor em ambientes menos iluminados, que são aquelas que tem fotofobia (sensibilidade à luz). Outras necessitam de lentes e filtros que diminuem o ofuscamento e aumentam o contraste.

Page 17: Alunos Com VisãO Subnormal

• Apoio para leitura: tem como objetivo aproximar o material dos olhos da criança e possibilitar o melhor posicionamento do corpo evitando a má postura para leitura escrita.

• Aumento do contraste: podem ser usados giz branco ou amarelo que são os que dão maior contraste nas lousas verdes, as mais usadas nas escolas; canetas de pontas porosas, pincel atômico preto que dá contraste nos cadernos ou nas folhas brancas; cores fortes  em papel branco, lápis 5B ou 6B (há crianças que precisam usar esses lápis porque não conseguem enxergar o que escrevem se o lápis tiver grafite claro); em material mimeografado, reforçar os traços com caneta preta se necessário.

Page 18: Alunos Com VisãO Subnormal

• Controle de reflexão: tiposcópios, visores, oclusores laterais e lentes polarizadas.

• Ampliação de: livros, jogos, baralhos, agendas, dial telefônico. Existe também máquina de escrever com tipos ampliados.

• Acessórios: guia de leitura é um facilitador de leitura que serve para destacar uma ou mais linhas, pode ser feito com papel cartão preto ou escuro e sem brilho, na forma retangular, tipo régua. Substituir papel com pautas pretas por cadernos de pautas pretas e ampliadas.,

Page 19: Alunos Com VisãO Subnormal

Recursos eletrônicos• CCTV (sistema de circuito fechado de televisão): útil

para pessoas que necessitam de maior aumento do que os óculos podem proporcionar. Também é útil para quem necessita de maior distância para ler, escrever, desenhar ou datilografar.

• Lupa Eletrônica – usada por pessoas que necessitam de grande ampliação de textos e imagem. Constitui-se basicamente de uma micro-câmera aliada a um circuito eletrônico que amplia textos e imagens reproduzindo-os em qualquer televisão convencional.

Page 20: Alunos Com VisãO Subnormal

• Computador – permite a acessibilidade a textos e materiais gráficos por meio de recursos de acessibilidade de programa de computador, programas para ampliação de caracteres e programas com sintetizadores de voz que podem ser usados de maneira conjunta ou não.

Page 21: Alunos Com VisãO Subnormal

Recomendações úteis

• Sentar o aluno a uma distância de aproximadamente um metro do quadro negro na parte central da sala.

• Evitar a incidência de claridade diretamente nos olhos da criança.

• Estimular o uso constante dos óculos, caso seja esta a indicação médica.

• Colocar a carteira em local onde não haja reflexo de iluminação no quadro negro.

• Posicionar a carteira de maneira que o aluno não escreva na própria sombra.

• Adaptar o trabalho de acordo com a condição visual do aluno.

Page 22: Alunos Com VisãO Subnormal

• Conceder maior tempo para o término das atividades propostas.•Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e ilustrações mostradas.•Sentar o aluno em lugar sombrio se ele tiver fotofobia (dificuldade de ver bem em ambiente com muita luz).•Evitar iluminação excessiva em sala de aula.•Observar o espaçamento adequado entre letras, palavras e linhas.•Utilizar papel fosco, para não refletir a claridade.•Explicar, com palavras, as tarefas a serem realizadas.

Page 23: Alunos Com VisãO Subnormal

Conclusão

Conhecer o desenvolvimento global do aluno, o diagnóstico, a avaliação funcional da visão, o

contexto familiar e social, bem como as alternativas e os recursos disponíveis, facilitam o planejamento

de atividades e a organização do trabalho pedagógico.

Page 24: Alunos Com VisãO Subnormal

Referencias Bibliográficas

• http://www.auxiliosopticos.fcm.unicamp.br/links.php• http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunoscegos.pdf• http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf• http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/

deficienciavisual.pdf

Page 25: Alunos Com VisãO Subnormal

Seminário Virtual - Visão subnormal, com perceptível déficit cognitivo

• CURSO: Especialização Tecnologias em Educação• NOMES:

Brígida Severino de Souza Carlos Antônio Silva Júnior Djane Borges MaiaIsabel Cristina dos SantosLourdes Antônia da Silva Oliveira Mônica Ribeiro Chagas.

• DISCIPLINA: Inclusão e Tecnologias Assistivas• ATIVIDADE 02: A Organização do Seminário Virtual• TURMA: GO05• MEDIADORA: Marcia de Souza Coelho Barbosa