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Análise de Fourier Dia 1: Filtragem no Domínio da Frequência Daniel Teixeira & Rafael Vieira CRAb – Grupo de Computação Gráfica Departamento de Computação UFC

Análise de Fourier

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Apresentação sobre Série de Fourier, Transformada Contínua e Discreta e suas propriedades.

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Page 1: Análise de Fourier

Análise de FourierDia 1:

Filtragem no Domínio da FrequênciaDaniel Teixeira & Rafael Vieira

CRAb – Grupo de Computação Gráfica

Departamento de Computação

UFC

Page 2: Análise de Fourier

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Sumário

Histórico Fundamentos Série de Fourier Transformada de Fourier Contínua Transformada de Fourier Discreta Reconstrução de Imagens Amostragem, Alias e Interpolação Extensão 2D Propriedades:

Translação Rotação Periodicidade Espectro de Fourier e Ângulo de Fase Convolução em 2D

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0.1 Histórico

A Série de Fourier teve seus primeiros resquícios em 1807

Criada e Desenvolvida pelo francês Jean Baptiste Joseph Fourier

Em 1822, a publica em seu livro “La Théorie Analitique de la Chaleur”

Idéia inicialmente encontra ceticismo

Fourier, Jean B. J.

Em 1950, o francês Laurent-Moïse Schwartz ganha a medalha Fields pelo seu trabalho na teoria das distribuições

A teoria das distribuições expande a teoria da Transformada de Fourier

Schwartz consegue determinar a classe de funções ideais para a Transformada de Fourier - A classe Schwartz, em sua homenagem

Schwartz, Laurent-Moïse

Page 4: Análise de Fourier

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0.1 Histórico

Em 1965, os americanos Cooley e Tukey publicam um artigo com um algoritmo para a Transformada de Fourier Rápida – FFT, trabalhando no setor de pesquisas da IBM O algoritmo de FFT incluindo sua aplicação recursiva foi inventado em

1805 pelo alemão Carl Friedrich Gauss

Gauss não foi citado por Cooley e Turkey em seu artigo, mas foi descoberto anos mais tarde a cópia

Hoje, existem inúmeras versões para o algoritmo de FFT:

Prime-factor FFT algorithm Bruun's FFT algorithm Rader's FFT algorithm Bluestein's FFT algorithm

O algoritmo para FFT, que é uma aproximação para a DFT, é implementado em ferramentas como o Matlab e o Octave

Gauss, Johann Carl Friedrich

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0.2 Motivação e Aplicações

Motivação:

Aumenta o seu poder de análise sobre funções, analisamos uma função sobre dois domínios distintos o espaço e a freqüência

Certos atributos de um fenômeno físico ou digital podem ser analisados com mais exatidão no domínio da freqüência

Aplicações: Desenvolvedores de Circuitos Edição de Som Engenharia Espectrografia Cristalografia Comunicação e Sinais Digitais Teoria do Calor Processamento de Imagens

Foundations of Vision, Brian WendellDepartamento de Psicologia, StanfordAumente a frequência das linhas até ver verde.

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1.1 Fundamentos: Números Complexos

Os números complexos são uma extensão dos números reais. E portanto podem ser escritos da seguinte forma:

C(x,y) = R(x,y) + I(x,y), em que

R(x,y) denota a parte real

I(x,y) denota a parte imaginária

A parte imaginária possui um componente j, tal que:

Todo complexo possui seu conjugado de forma que:

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1.2 Fundamentos: Complexos: Forma Polar

Os complexos podem ser expressos também em coordenadas polares:

Em que, temos o módulo ou norma definida por:

E o ângulo definido por:

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1.3 Fundamentos: Complexos: Gráfico

Os complexos não podem ser representados no plano Cartesiano a não ser pelas suas normas.

Plano Cartesiano, usando as normas ao quadrado dos Complexos

(O espectro de energia: Power Spectrum)Plano Complexo ou Plano de

Argand

Page 9: Análise de Fourier

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1.4 Fundamentos:Fórmula de Euler

Fórmula de Euler:

Como conseqüência temos que:

E a identidade de Euler, considerada uma beldade da matemática:

Euler, Leonhard Paul

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1.5 Fundamentos: Função de Impulso

Função Delta de Dirac ou Impulso pode ser encarada

como um distribuição, tal qual definida por Schwartz:

Dirac, Paul

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1.6 Fundamentos: Função de Impulso - Propriedades

Demonstração:

f(x) é uma função qualquer

Page 12: Análise de Fourier

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1.7 Fundamentos: Trem de Impulsos(função de

amostragem ou combinação de Dirac)

Uma combinação de Dirac é uma distribuição de Schwartz periódica construída a partir de funções delta Dirac

T é o períodok varia de menos infinito a infinito

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1.8 Fundamentos: Convolução

f(t) e h(t) são duas funções quaisquer

“Gira e Desliza”

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1.9 Fundamentos: Teorema da Convolução

O teorema determina que uma filtragem no domínio da freqüência é equivalente a uma convolução no domínio do tempo e vice-versa.

h(t) e f(t) são duas funções quaisquer

F(u) é a transformada de Fourier de f(t)H(u) é a transformada de Fourier de h(t)

* Prova na página 210 do livro-texto.

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1.10 Fundamentos: Exemplo de Convolução 1D e Discreta

w(0) = 1w(1) = 2w(2) = 3w(3) = 2w(4) = 8

f(0)=0f(1)=0f(2)=0f(3)=1

g(x) é produto da convolução de w(x) e f(x):

g(2) = w(2-0)*f(0) + w(2-1)*f(1) + w(2-2)*f(2) + w(2-3)*f(3) + w(2-4)*f(4) = 2

f(4)=0f(5)=0f(6)=0f(7)=0f(8)=0

w(-0) = 1w(-1) = 2w(-2) = 3w(-3) = 2w(-4) = 8

Inverte-se w(x) e a desloca para alinhar-se com o 1º ponto de f(x),neste caso 0:

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1.11 Fundamentos: Teorema de Nyquist (ou Teorema da Amostragem)

A reconstrução de uma função

contínua limitada em [-B,B] é

realizável desde que o número

de amostras neste intervalo

seja maior que 2*B.

Isto é:

fs > 2*B

fs é a quantidade de amostras por segundo.

Nyquist, Harry Theodor

Page 17: Análise de Fourier

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1.12 Fundamentos: Funções Pares e Impares

• função par

• função ímpar

Exemplos: cosseno, |x|, x²

Exemplos: seno, x³, 1/x

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1.13 Fundamentos: Trigonometria

cos(A+B) = cosAcosB – senAsenB

sen(A+B) = senAcosB + senBcosA

cos²A + sen²A = 1

cos(t) = cos(t + 2π)

sen(t) = sen(t + 2π)

cosseno e seno são funções periódicas

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1.14 Fundamentos: Funções Periódicas

Um função é dita periódica, se:

T é o período da função

Exemplos: sinc, seno e cosseno

Relação entre período(T) e freqüência (f)

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1.15 Fundamentos: Oscilador Harmônico Simples

O movimento de um OHS pode

ser representado por uma senóide

As únicas funções nos reais cujas derivadas segundassão elas próprias invertidas são o seno e o cosseno.

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1.16 Fundamentos: Oscilador Harmônico Simples

O movimento de um OHS pode

ser representado por uma senóide

A : amplitude

n: frequência

α: ângulo de fase

Vejamos os três conceitos isoladamente e como atuam

na função.

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1.17 Fundamentos: Amplitude

Determina a magnitude de oscilação da função ou sinal:

sen(x) 4sen(x)

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1.18 Fundamentos: Freqüência

Determina o número de repetições de um sinal ou função em um intervalo dado:

sen(x) sen(2x)

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1.19 Fundamentos: Ângulo de Fase

Determina um ângulo de início e fim para a emissão do sinal, isto é, um deslocamento na medição no sinal.

sen(x) sen(x+0.5)

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1.20 Fundamentos: Somatórios de funções periódicas

Somatórios de senóides e cossenóides:

sen(2x) + sen(4x) + sen(6x)sen(2x) + sen(4x) + sen(6x) cos(x) + cos(3x) + cos(5x)cos(x) + cos(3x) + cos(5x)

sen(2x) + sen(4x) + sen(6x) + cos(x)sen(2x) + sen(4x) + sen(6x) + cos(x)cos(x) - cos(3x) + cos(5x)cos(x) - cos(3x) + cos(5x)

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2. Série de Fourier

É capaz de representar funções periódicas

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2.1 Exemplo de SF

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2.2 Gráfico de SF

SF de coeficientes k em [0,2] SF de coeficientes k em [0,15]

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3. Transformada de Fourier Contínua

É capaz de representar funções não periódicas.

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3.1 Exemplo de CFT

A função quadrado, também chamada de Filtro Ideal de Baixa Freqüência, pode ser definida como:f(t) = A, tal que -W/2 <= t <= W/2. A transformada de Fourier desta função, F(u), é obtida como segue:

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3.2 Gráfico de CFT

“É justo dizer que muitos EngenheirosElétricos vêem a função sinc em seus sonhos”- prof Brad Osgood

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4. Transformada de Fourier Discreta

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4.1 Exemplo de DFT

Todos os pontos da amostragem são usados para calcular cada ponto de sua Transformada e de sua Inversa

Transformada de Fourier:

Inversa da Transformada de Fourier:

gráfico da função original

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4.2 Gráfico de DFT

Função original Transformada da função

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5. Reconstrução de Imagens

Os pontos de uma transformada são obtidos através de interpolação entre todos os pontos da amostragem da função.

Uma baixa taxa de amostragem pode levar a conclusões errôneas

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6. Amostragem

Transformada de Fourier

Alta taxa de amostragem

Taxa de amostragem crítica

Baixa taxa de amostragem

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6. Amostragem

Extração de um período usando filtro ideal:

Alta taxa de amostragemBaixa taxa de amostragem

(Alias)

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7. Aliasing

Erro de amostragem. Jaggies é o nome popular dos artefatos gerados por aliasing.

Em um sistema digital 96x48, imagens de mesma dimensão com quadrados:

16x16, 6x6, AxA e BxB em que A < 1 e B < 0.5.

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8. Interpolação

Pontos amostraisInterpolação pelo vizinho mais

próximo

Interpolação Linear Interpolação Polinomial

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9. Padrões Moiré

Padrões criados por sobreposição de outros padrões na imagem

Imagens gerando padrão moiréPadrão moiré em Imagem de jornal

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10. Extensão para 2D

Em Processamento Digital de Imagens trabalhamos com 2 Dimensões. Precisamos, portanto, de novas definições.

Todas as definições que vimos até

agora podem ser expandidas facilmente para o domínio 2D sem perca de generalidade.

A imagem em si é vista como uma função de período M x N (M é a largura e N é a altura da imagem)

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10.1.1 CFT 2D

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10.1.2 Exemplo de CFT 2D

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10.1.3 Gráfico de CFT 2D

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10.2 Impulso 2D

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10.3 Trem de Impulsos 2D

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10.4 Convolução 2D

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10.5 DFT 2D

Para um imagem f(x,y) de dimensões M x N, em que M é a largura e N é a altura, as transformadas podem ser obtidas por:

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Propriedades da Transformada de Fourier

Discreta 2D

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1. Relações Entre Intervalo Espacial e de Frequência

• Supondo f(t,z) uma função contínua de uma amostra de uma imagem f(x,y) de tamanho MxN

• ∆T e ∆Z é a distância entre as amostras

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1. Relações Entre Intervalo Espacial e de Frequência

• A distância entre as amostras no domínio de frequência são inversamente proporcionais à distância espacial e o numero de amostras

∆u=1

M ∆T ∆ v=

1N ∆ Z

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2. Translação e Rotação

• Propriedades da Translação:

Multiplicando f(x,y) pelo exponencial, teríamos uma deslocação da origem da TFD para (u0,v0).

Multiplicando F(u,v) pelo exponencial negativo, teríamos uma deslocação da origem da f(x,y) para (x0,y0).

f x , y e j2u0 x /Mv0 y /N ⇔F u−u0 , v−v0

f x−x0 , y− y0⇔F u , v e− j2 x0u /M y0 v /N

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2. Translação e Rotação

Fazendo a=x-x0 e b=y-y0

x=a+x0 e y=b+y0

f x−x0 , y− y0⇔?

F f x−x0 , y− y0=∑x=0

M−1

∑ y=0

N−1f x−x0 , y− y0e

− j2xu /M yv /N

F f x−x0 , y− y0=∑a=0

M−1

∑b=0

N−1f a ,be− j2ua /Mvb /N e− j2ux0/Mvy 0/N

f x−x0 , y− y0⇔F u , v e− j2x0u /M y0v /N

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2. Translação e Rotação

• A Translação não tem efeito na magnitude(espectro) de F(u,v)

• Usando coordenadas polares:

x = rcosΘ y=rsenΘ

u = wcosφ v=wsenφ

• Rotacionando f(x,y) em Θ, rotaciona F(u,v) no mesmo ângulo

• Rotacionando F(u,v) rotaciona f(x,y) no mesmo ângulo

f r ,ΘΘ0⇔F w ,φΘ0

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3. Periodicidade

• Como a Transformada de Fourier 2D é sempre periódica na direção u e v:

Onde K1 e K2 são inteiros

F u , v =F uK1M , v =F u , vK 2N =F uK1M , vK 2N

f x , y =f xK 1M , y =f x , yK 2N =f xK1M , yK 2N

Page 56: Análise de Fourier

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• Pela Transformada 1D:• Vamos deslocar a origem para o

ponto M/2, ou seja, u0=M/2

• Agora F(0) está no centro do intervalo [0,M-1]

f x e j2u0 x /M ⇔F u−u0

e j x=−1x

f x −1x⇔F u−M /2

3. Periodicidade

Page 57: Análise de Fourier

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3. Periodicidade

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• Pela Transformada 2D:• Vamos deslocar a origem para o

ponto (M/2,N/2), ou seja, (u0,v0)=(M/2,N/2)

• Agora F(0,0) está no centro do intervalo [0,M-1],[0,N-1]

e jx y =−1x y

f x , y e j2u0 x /Mv0 y /N ⇔F u−u0 , v−v0

f x , y −1xy ⇔F u−M /2 , v−N /2

3. Periodicidade

Page 59: Análise de Fourier

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3. Periodicidade

• No caso de 2D:

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4. Propriedades de Simetria

• Qualquer função real ou complexa, w(x,y), pode ser escrita como um somatório de uma parte Par e Ímpar (cada qual pode ser real ou complexa)– w(x,y) = wp(x,y) + wi(x,y)

• Onde:

w px , y ≡w x , yw −x ,− y

2w ix , y≡

w x , y −w −x ,− y 2

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4. Propriedades de Simetria

• Substituindo na formula vemos que:– wp(x,y) = wp(-x,-y)– wi(x,y) = -wi(-x,-y)

• Funções Pares são chamadas Simétricas e funções Ímpares são chamadas Anti simétricas

• Todos os índices da TFD e da sua inversa são positivos(em relação ao ponto central da sequência)

Page 62: Análise de Fourier

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4. Propriedades de Simetria

• Para evitar os termos negativos:– wp(x,y) = wp(M-x,N-y)– wi(x,y) = -wi(M-x,N-y)

• O produto de 2 funções pares é par.

• O produto de 2 funções ímpares é par.

• O produto de 1 função par e 1 ímpar é ímpar.

• Na adição o único meio de uma função ser ímpar é o resultado ser 0

∑ x=0

M−1

∑ y=0

N−1w p x , y wix , y =0

Page 63: Análise de Fourier

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4. Propriedades de Simetria

• Exemplo em 1D:– f = { f(0) f(1) f(2) f(3) } M=4– = { 2 1 1 1 }

• Condição para ser Par: f(x)=f(M-x), logo:– f(0)=f(4), f(2)=f(2), f(1)=f(3), f(3)=f(1)– f(4) está fora da área examinada– Para os outros ponto é válida a

condição, logo, f é Par

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4. Propriedades de Simetria

• Exemplo em 1D:– g = { g(0) g(1) g(2) g(3) } M=4– = { 0 -1 0 1 }

• Condição para ser Ímpar:

g(x)=-g(M-x), logo:– g(0)=-g(4), g(2)=-g(2)– g(1)=-g(3), g(3)=-g(1)– g(4) está fora da área examinada– Para os outros ponto é válida a condição,

logo, g é Ímpar

Page 65: Análise de Fourier

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4. Propriedades de Simetria

• Nas funções Ímpares o termo central é sempre 0

• No caso de 2D:– A função é Ímpar– Ao adicionar um linha e

coluna de zeros iremoster um resultado nem Par nem Ímpar

– Máscara de Sobel

Page 66: Análise de Fourier

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4. Propriedades de Simetria

• O Conjugado Simétrico de uma função real, f(x,y), será:– F*(u,v) = F(-u,-v)

• O Conjugado Anti Simétrico de uma função imaginária, f(x,y), será:– F*(-u,-v) = -F(u,v)

Page 67: Análise de Fourier

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4. Propriedades de Simetria

F* u , v =[∑x=0

M−1

∑ y=0

N−1f x , y e− j2ux /Mvy /N ]

*

F *u , v =∑x=0

M−1

∑ y=0

N−1f * x , y e j2ux /Mvy /N

F *u , v =∑

x=0

M−1

∑ y=0

N−1f x , y e− j2−ux /M−v y /N

F *u , v =F −u ,−v

Page 68: Análise de Fourier

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4. Propriedades de Simetria

Page 69: Análise de Fourier

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5. Exemplo das Propriedades:

• Na propriedade 3:– Parte real: {10 -2 -2 -2} - par– Parte imaginária: { 0 2 0 -2} - ímpar

Page 70: Análise de Fourier

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5. Exemplo das Propriedades:

• Propriedade 6:

• Por causa de Periodicidade:– f(-x, -y) = f(M-x, N-y)– Fazendo: m=M-x e n=N-y

ℑ{f −x ,− y}=∑x=0

M−1

∑ y=0

N−1f −x ,− y e− j2ux /Mvy /N

ℑ{f −x ,− y}=∑m=0

M−1

∑n=0

N−1f m,ne− j2uM−m /Mv N−n/N

ℑ{f −x ,− y }=∑m=0

M−1

∑n=0

N−1f m,ne− j2u M /Mv N /N

∗e− j2u−m/Mv −n/N

e j∗−2uM /Mv N /N =−1−2uv =1

Page 71: Análise de Fourier

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5. Exemplo das Propriedades:

ℑ f −x ,− y =∑m=0

M−1

∑n=0

N−1f m,ne j2um /Mvn/N

ℑ f −x ,− y =F −u ,−v

Page 72: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo de Fase

• Como a Transformada de Fourier é Complexa em geral, nós podemos expressar ela na forma polar:

• Onde a Magnitude é:

• A Magnitude é também chamada de de Espectro de Fourier ou Espectro da Frequência

∣F u , v∣=R2u ,v I 2u ,v1 /2

F u , v =∣F u , v ∣e ju , v

Page 73: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• O Ângulo Fase é:

• O arctan tem que ser computado nos quatro quadrantes para obtermos ângulos entre [-π,π]

u , v =arctan [ I u , v R u , v ]

Page 74: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Ex: atan(1/1)=45°, atan(-1/-1)=45°, porém atan2(-1,-1)=135°

Page 75: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Por ultimo a Intensidade do Espectro:

• A transformada de uma função real é o conjugado simétrico. Isso é, o Espectro é simétricamente par em relação a origem

Pu , v=∣F u , v ∣2=R2u , v I 2 u , v

∣F u , v∣=∣F −u ,−v ∣

Page 76: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Ângulo Fase é simetricamente ímpar em relação a origem:

• Sabendo que:

u , v =−−u ,−v

F 0,0=∑x=0

M−1

∑ y=0

N−1f x , y

e− j2ux/Mvy /N =e− j20x /M0y/N

=e− j20=1

Page 77: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Fazendo pela média de f(x,y):

• F(0,0) é chamado de Componente DC da transformada

• DC significa direct current

F 0,0=MN1MN

∑x=0

M−1

∑y=0

N−1f x , y

F 0,0=MN f x , y

∣F 0,0∣=MN∣f x , y∣

Page 78: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Espectro de uma imagem:

Page 79: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Para centralizar o espectro basta multiplicar a imagem por:

−1xy

Page 80: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Para aumentar os detalhes da imagem, vamos aplicar a Transformação log:

1log∣F u , v∣

Page 81: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• O Espectro é insensível a Translações na imagem

• Se a imagem for Rotacionada em um dado ângulo, o Espectro será rotacionado no mesmo angulo

Page 82: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

Page 83: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Arrays dos Ângulos Fase:

Imagem original

Imagem transladada

Imagem rotacionada

Page 84: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Os componentes do Espectro da transformada determinam as amplitudes da senóides que combinam para formar a imagem

• Uma pequena amplitude implica numa baixa senóide presente na imagem

• Uma a grande amplitude implica num destaque na senóide de frequência na imagem

Page 85: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Imagem normal

• Ângulo Fase da imagem

• Usando somente o ângulo fase na inversa da fórmula:

F u , v=∣F u , v ∣e ju, v⇒ e ju ,v

Page 86: Análise de Fourier

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6. Espectro de Fourier e Ângulo Fase

• Usando somente o Espectro na inversa da fórmula:

• Usando o Espectro do retângulo e o Ângulo Fase da mulher na inversa da fórmula

• Usando o Espectro da mulher e o Ângulo Fase do retângulo na inversa da fórmula

F u , v=∣F u , v ∣e ju, v⇒∣F u , v∣

Page 87: Análise de Fourier

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7. Sumário das Propriedades da Transforma Discreta 2D de Fourier

Page 88: Análise de Fourier

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7. Sumário das Propriedades da Transforma Discreta 2D de Fourier

Page 89: Análise de Fourier

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7. Sumário das Propriedades da Transforma Discreta 2D de Fourier

Ver Tabela da Propriedades de Simetria

Page 90: Análise de Fourier

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7. Sumário das Propriedades da Transforma Discreta 2D de Fourier

Page 91: Análise de Fourier

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Referências Bibliográficas

• Weaver, Joseph - Applications of Discrete and Continuous Fourier Analysis – 1983

• Osgood, Brad – Lectures Notes for the Fourier Transforms and Applications

• Sodré, Ulysses - Transformadas de Fourier 2003

• Gonzalez, Rafael & Woods, Richards - Digital Image Processing – 2008

• Wikipédia

Page 92: Análise de Fourier

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Próxima aula

• Bases da filtragem no domínio da frequência

• Suzavização de imagens empregando filtro de domínio da frequência

• Realce de imagens empregando filtro de domínio da frequência

• Filtragem seletiva

• Detalhes de implementação