View
59
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Acervos em tempos de cultura digitalProjeto Tainacan
Primavera dos MuseusMinistério da Cultura
Goiânia/Brasília25 de setembro de 2015
Dalton [email protected]
www.l3p.fic.ufg.br
4 revoluções culturaisfoco na capacidade de manipulação simbólica
A l g o r i t i m o sE c o n o m i a d a i n f o r m a ç ã o , h u m a n i d a d e s d i g i t a i s
Transformação automática de símbolos
T i p o g r a f i aR e p r o d u ç ã o a u t o m á t i c a e t r a n s m i s s ã o d e s í m b o l o s
Estado-nação, indústria, ciências naturais
L i t e r a t u r aO t i m i z a ç ã o d a m a n i p u l a ç ã o s i m b ó l i c a
Impérios, religões universais, filosofia, dinheiro
E s c r i b a sA u t o c o n s e r v a ç ã o d e s í m b o l o s
Templos-palácios, agricultura de grandeescala, conhecimento sistematizado
Fonte: http://pierrelevyblog.com/2015/04/14/collective-intelligence-for-educators/
Planos de Cultura Digitalfoco na esfera de abrangência e abertura dos recursos
E s f e r a S e m â n t i c a ( 2 0 2 0 )
E n d e r e ç o u n i v e r s a l d e m e t a d a d o s( c o n c e i t o s )
I n t e l i g ê n c i a c o l e t i v a r e f l e x i v a
W o r l d W i d e W e b ( 2 0 0 0 )
E n d e r e ç o u n i v e r s a l d e d a d o s
E s f e r a p ú b l i c a d e h i p e r m í d i a
I n t e r n e t ( 1 9 8 0 )
E n d e r e ç o u n i v e r s a l d e o p e r a d o r e s
R e d e s d e c o m p u t a d o r e s
C o m p u t a d o r e s d i g i t a i s ( 1 9 5 0 )
E n d e r e ç o l o c a l d e d a d o s e o p e r a d o r e s
C i r c u i t o s E l e t r ô n i c o s
Fonte: http://pierrelevyblog.com/2015/04/14/collective-intelligence-for-educators/
Considerando esse cenário, cabe perguntar:
Que tipo de cultura digital o MinC quer produzir?
Qual o papel do MinC numa política de acervos?
O que é o projeto● 3 grandes questões nos unem e pautam de forma determinante o
que é o projeto Tainacan
● A necessidade de socialização dos processos de gestão e produção de acervos
– Hoje isso é feito de forma muito centralizada e gera soluções de tecnologia de difícil apropriação;
● A necessidade de construção de abrangentes e representativas bases de dados da cultura brasileira
– Estima-se que a União Europeia em conjunto, através de vários esforços de articulação entre os países na iniciativa chamada Europeana, tenha digitalizado até 2015 em torno de 15% de seu patrimônio cultural;
– E o Brasil? Temos condições objetivas hoje de estimar esse número?
● O reconhecimento de que o centro do valor de uso da cultura digital no universo da Internet são os algoritmos
– os agentes sociais que dominam o conhecimento de sua produção ativam usos inovadores de economia criativa, produção de conhecimento e inteligência coletiva.
O que é o projeto● As perguntas que orientam esta pesquisa entre Universidade Federal de
Goiás/Laboratório de Políticas Públicas Participativas e MinC
● como construir experiências de produção de acervos digitais onde a camada de socialização entre usuários seja tão importante quanto os processos de gestão dos acervos?
– As soluções atuais são duras e técnicas, voltadas, em geral, para especialistas.
– Possuem abordagens tecnológicas específicas, dificultando a popularização e formação de comunidades de desenvolvedores brasileiros
● Como essa camada de socialização ativa dispositivos de inteligência coletiva gerando benefícios diretos na produção de importantes, abrangentes e representativas bases de dados da produção cultural brasileira?
● Como incentivar a produção de diferentes tipos de algoritmos para busca, acesso e remixagem dessas bases de dados ativando novas possibilidades de economia criativa e nos fazendo entrar de fato na era da cultura dos algoritmos?
Ações do projeto
● 4 grandes ações envolvem este projeto:
– A construção de um modelo de governança sobre como operar acervos digitais de forma compartilhada, distribuída e colaborativa;
– A construção de um protótipo de ferramenta web para a Acervos Digitais com o maior foco possível na sua experiência social de uso
– A construção de uma formação presencial e EAD;
– Experimentação de processos de ativação de redes de potenciais usuários para apropriação do protótipo.
O que estamos fazendo
● Um protótipo de espaço de convergência de acervos digitais– Não estamos chamando de sistema, ferramenta,
ambiente, plataforma...
– Tem por objetivo promover e facilitar a interoperabilidade entre vários sistemas, ferramentas, ambientes, etc...
– A experiência é em torno de um grande remixador de acervos, integrando:
● Sistemas legados de repositórios: Dspace, Fedora, etc..● Redes sociais: Facebook, Youtube, Vimeo, Flickr, etc...
Como estamos fazendo
● Comparando e analisando funcionalidades de vários softwares livres consolidados no universo dos repositósios
Como estamos fazendo
● Foco em colaboração em rede
Como estamos fazendo
● Todo o desenvolvimento desse espaço de convergência é baseado em Wordpress:– O WP funciona como espaço meio, permitindo:
● A interoperabilidade entre sistemas;● A classificação/indexação de documentos digitais,
permitindo realizar ações de curadoria em objetos oriundos de outros espaços:
– Trazer coleções do Flickr e reindexar;– Montar coleções do Youtube e reindexar.
● A gestão completa do acervo nativo: construção de coleções, estrutura de metadados, rotulagem, indexação, classificação → a gestão completa permite maior liberdade no trânsito entre ambientes
Como estamos fazendo● Design gráfico
Como estamos fazendo
● Design gráfico:
Protótipo de experimentação
● AfroDigital– Parceria entre UFPE/UFG/MinC
– http://afrodigital.gi.fic.ufg.br/