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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ERIVAN DE SENA RAMOS ARQUITETURAS CISC E RISC

ARQUITETURAS CISC E RISC

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ARQUITETURAS CISC E RISC Organização de Arquitetura de Computadores

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Page 1: ARQUITETURAS CISC E RISC

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ERIVAN DE SENA RAMOS

ARQUITETURAS CISC E RISC

FORTALEZA2006

Page 2: ARQUITETURAS CISC E RISC

Arquitetura CISC ( Complex Instruction Set Computer )

O padrão de arquitetura CISC, utiliza-se de comando com grande números de pequenas instruções, para executar uma simples operação, é capaz de executar varias instruções complexas, sendo bastante versátil. Dispunham de um numero menor de registros, e consequentemente, uma organização diferente que suportasse diversos mecanismos de memória de forma eficiente. Uma das conseqüências do fato das arquiteturas CISC disporem de um menor número de registros é a alocação das variáveis escalares, em regra, a posições de memória, enquanto que nas arquiteturas RISC, a regra era a alocação a registros. Atendendo ao modelo de programação estruturada tão em voga nos anos 70, ao fato da maioria das variáveis escalares serem locais a um dado procedimento, e à necessidade do modelo de programação ter de suportar o aninhamento e recursividade de procedimentos, as arquiteturas CISC necessitavam de um leque rico de modos de endereçamento à memória.

Arquitetura RISC ( Reduced Instruction Set Computer )

O padrão de arquitetura RISC é encontrada em computadores mais atuais, é um padrão menos complicado que usa muitas instruções mais simples para executar uma operação comparável e em menos tempo que um processador CISC que executa uma comando maior e mais complicado. Os chips RISC podem ser fisicamente menores que os chips CISC. E pelo fato de usarem menos transistores, geralmente sua fabricação é mais barata e produzem menos calor. Nas arquiteturas RISC, a grande maioria dos processadores possuem 32 registros genéricos de 32 bits – para representar valores inteiros e/ou endereços de memória – para além de 32 registros de 32 bits para representação de valores em vírgula flutuante. Estes registros são considerados de uso genérico e podem ser usados explicitamente por qualquer instrução que aceda operandos de registros, com exceção de um registro que contenha o valor ZERO, que não pode ser alterado (só de leitura). Ainda visível ao programador está sempre também o apontador para a próxima instrução, o instruction pointer ou program counter.

Diferenças entre RISC e CISC

Toda arquitetura tem suas vantagens e desvantagens. Se de um lado, esta arquitetura apresenta tantas qualidades, ela pode também se transformar num sistema de baixa performance se não for projetado de forma correta. Seus códigos tem de ser bem construídos e bem codificados para que se tenha alto desempenho. No geral, as máquinas baseadas na arquitetura RISC, conquistam cada vez mais o mercado de alto nível, sendo responsável por grande parte dos sistemas de grande porte mundiais.

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Page 3: ARQUITETURAS CISC E RISC

Tabela Comparativa das Arquiteturas CISC E RISC

CARACTERISTICAS CISC RISC

INSTRUÇÕES POR

CICLOS

Instruções complexas

executadas em vários

ciclos

Instruções simples

executadas em um ciclo

ACESSO À MEMORIAQualquer instrução pode

referenciar a memória

Apenas operações

LOAD/STORE em memória

PIPELINE Pouco ou nenhum pipeline Uso Intenso de pipeline

EXECUÇÃO DAS

INSTRUÇÕES

Instruções executadas pelo

hardware

Instruções interpretadas

pelo próprio programa

FORMATO DAS

INSTRUÇÕES

Instruções com formato

variávelInstruções com formato fixo

QUANTIDADE DE

INSTRUÇÕES E MODOS

DE ENDEREÇAMENTO

Varias instruções e modos

de endereçamento

Poucas instruções e modos

de endereçamento

COMPLEXIDADES DO

SISTEMA

Complexidade está no

microprograma

Complexidade está no

compilador

REGISTRADORESConjunto de registradores

único

Múltiplos conjuntos de

registradores

Tabela Comparativa entre Pentium e Power PC

CARACTERISTICAS Pentium (CISC) Power PC (RISC)

MAX. INSTRUÇÕES POR

CICLOS2 3

CACHE 8kb instrução 8kb dados 32 kb unificado

BARRAMENTO EXT.

DADOS64 bits 64 bits

BARRAMENTO EXT.

ENDEREÇO32 bits 32 bits

REGISTRADORES 8 GPR / FP Stack 32 GPR / 32 FPR

REFERÊNCIAS

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Page 4: ARQUITETURAS CISC E RISC

MONTEIRO, Mario A. Introdução à organização de Computadores. 3ª ed. Rio de janeiro: LCT, 1996.

http://gabriel.sg.urcamp.tche.br/beraldo/arquiteturaII.htm acessado em 18 nov. 06.

http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/1994/bb35/aspectos.htm acessado em 18 nov. 06.

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