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O Workshop de dia inteiro sobre o tema “Reabilitação Sustentável” terá lugar no Auditório da CCDR do Algarve em Faro. O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, conducentes à optimização do desempenho energético-ambiental dos edifícios, assentando em soluções construtivas robustas e inovadoras, validadas pelos principais intervenientes nos processos construtivos. Apesar da optimização do desempenho energético-ambiental do meio edificado constituir uma área prioritária de intervenção, tem-se demonstrado extremamente difícil melhorar a qualidade de construção que continua a ser pouco adaptada ao clima local e não corresponde ao grau de conforto desejado. A complexidade do sector da construção, o contexto da atual crise económica e o abrandamento da atividade no sector da construção coloca uma nova ênfase na reabilitação urbana, o que conduz a uma mudança do modelo de decisão no sector da construção. Neste novo modelo, o promotor imobiliário e a sua equipa de projeto são, em parte, substituídos pelo proprietário do imóvel que agora toma as decisões relevantes, pelo que se torna essencial aumentar os conhecimentos técnicos de que este dispõe.O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, conducentes à optimização do desempenho energético-ambiental dos edifícios, assentando em soluções construtivas robustas e inovadoras, validadas pelos principais intervenientes nos processos construtivos.O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
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CCDR Algarve, Faro21 de Junho de 2012
Boas práticas na reabilitação urbanaVÃOS ENVIDRAÇADOS
Estima-se que mais de 30% das perdas de energia nos edifícios ocorram
através dos vãos luz
Grande parte das perdas resultam de permeabilidade descontrolada do ar
A transferência térmica através dos materiais (caixilho e vidro) pode ser
facilmente controlada
O utilizador reconhece que a troca de caixilharias como medida económica e
eficiente
O conforto, higiene e bem-estar dos espaços é fundamental:
- Luminosidade
- Conforto térmico
- Conforto acústico
- Ventilação
- Humidade relativa aceitável
No poupar é que está o ganho
Pensar a renovação
Projecto
Concepção
FabricaçãoProdução
Construção
Projecto
Estanquidade à águaPermeabilidade ao arResistência mecânica ao ventoIsolamento térmicoIsolamento acústicoFuncionalidades específicasManutenção
Exigência funcional
Marcação CE (NP EN 14351)Directiva de Produtos para ConstruçãoLegislação nacional:
SCE - DL 78/2006RCCTE - DL 79/2006RSECE - DL 80/2006
Regulamento de Segurança e AcçõesRegulamento Geral de Edificações UrbanasRegulamento de Segurança contra Incêndios…
Legislação em vigor
Batente Correr Fachada Portada
Outros sistemas e soluções: Guilhotina Balaustrada Sombreamento Revestimento Jardins de Inverno Corta-fogo
Que sistema escolher
Sistemas de Batente
Sistemas de Batente ou GiratóriosMelhor desempenhoAbertura plena dos vãosMultiplicidade de opções / TipologiasInconveniente: obstrução da zona de giração
Sistemas de Correr ou DeslizantesDe funcionalidade simplesVárias opções / TipologiasInconvenientes:
Maior permeabilidade ao ar Limitação na abertura do vão
Sistemas de correr
Opções estéticas
Isolamento térmico
Concepção
ReabilitaçãoEficiência
DESIGNby Souto de Moura
BZiPRO50BXI
45 50 60
Enquadramento
Máx.44mmMáx.28mm Máx.52mm
Soluções para reabilitação
Flexibilidade construtiva
Isolamento térmico
SOFTSLIDE
106
60
106
95
Softslide normal vs. aro de 60mm
SOFTSLIDE 60mm
Soluções variadas
50 60 74
SFB2074
Máx. 58mm
BZi
Máx. 52mm
B90
Máx. 34mm
Opção construtiva de canto móvel
Rigor construtivo
EM RESUMO…
Não somos tão criativos na concepção como Deus ou Leonardo Da Vinci mas esforçamo-nos…
Fabricação
Usar produtos com marcação CE – é obrigatórioRespeitar as especificações do projectistaSeleccionar fabricante qualificadoGarantir que as opções são as que interessam:- Soluções funcionais- Cores- Mecanismos de abertura
Pensar antes de contratar a fabricação
A lum ín io
F undo de J unta
E squadros
M ater ial Isolante
C âm ara E uropeia
C alço
C âm ara de drenagem
B Xi.295
B Xi.295
B X.306
B ite
Respeito do fabricante pelas instruções do detentor do sistema
Vidro
Ferragens
Acessórios
Vedantes
Produção
Calçamento do vidro
o Calços periféricos (C2) e calços de apoio (C1)A distância entre o bordo exterior do calço e o bordo do vidroSerá igual a cerca de 1/20 do comprimento do vidro.
in Saint-Gobain Glass, Manual do vidro, Edição 2000, Calçamento do vidro, pág. 437
Calçamento do vidro
o Calços periféricos (C2) e calços de apoio (C1)A distância entre o bordo exterior do calço e o bordo do vidroSerá igual a cerca de 1/20 do comprimento do vidro.
in Saint-Gobain Glass, Manual do vidro, Edição 2000, Calçamento do vidro, pág. 437
Calçamento do vidro
Calçamento do vidro
o Calços periféricos (C2) e calços de apoio (C1)A distância entre o bordo exterior do calço e o bordo do vidroSerá igual a cerca de 1/20 do comprimento do vidro.
in Saint-Gobain Glass, Manual do vidro, Edição 2000, Calçamento do vidro, pág. 437
Construção
A lum ín io
F undo de J unta
F ixação
M ater ial Isolante
P edra
C alço
S elante
A lum ín io
F undo de J unta
F ixação*
M ater ial Isolante
P edra
C alço para aro
Selante
Soleiras e padieiras adequadas
Soleira de portas de entrada
Fixação ao vão
o Norma DTUFactores condicionantes
- Dimensão do vão - Localização - Nº de pontos de fecho
o Folga aro / vão e indicação do LNEC (5 a 8mm)
o Isolamento da folgao Fundos de junta
A lum ín io
F undo de J unta
F ixação
M ater ial Isolante
P edra
Calço
Selante
A lum ín io
F undo de J unta
F ixação
M ater ial Isolante
P edra
C alço
Selante
Fixação ao vão - sistema de batente
250 250
250
Fixações
250
250
250
A um a d istância equiva lente
A lum ín io
F undo de J unta
F ixação*
M ater ial Isolante
P edra
C alço para aro
Selante
Fixação ao vão
FIXAÇÕES À PADIEIRAFixações devem ser sempre por cima dos encontros centrais1,45<L<2,45 : 3 fixações (mínimo)L>2,45 : 4 fixações
S em pre que a distância en tre a pad ieira e o 1 º pon to de fecho fo r superior a 200m m deve receber um a fixação na padie ira .
Ponto de fecho
Fixações
150 150
Fixação ao vão – sistema de correr
Limpeza e manutenção
o Limpeza e manutenção do alumínio lacado
Torna-se igualmente necessário efectuar limpezas periódicas do alumínio lacado. A frequência está em função do meio envolvente da obra. Em qualquer dos casos, deverá realizar-se pelo menos uma vez por ano. A limpeza deve efectuar-se utilizando uma solução de 5% de um detergente ou sabão neutro com água;
o A limpeza não deve ser executada com os caixilhos expostos directamente ao sol;
o Não utilizar artigos ou produtos de limpeza agressivos (tais como esfregões ou escovas), nem utilizar materiais abrasivos, solventes orgânicos ou detergentes que se desconheça a sua composição química.
Limpeza e manutenção
o Manutenção das ferragens e zonas funcionais
Olear dobradiças com líquidos lubrificantes, como por exemplo, óleo fino de seis em seis meses; Verificar anualmente juntas e vedantes nas zonas de junção e encaixe; Verificar o funcionamento com ciclos de abertura e fecho reguláveis. Manter os furos de drenagem sempre desobstruídos; Manter tanto quanto possível a caixilharia limpa e seca.
O correcto manuseamento das caixilharias é fundamental para garantir a sua durabilidade e operação em segurança.
Em caso de dúvida, consulte as instruções de manuseamento que forem aplicáveis às suas portas, janelas ou portadas.
Substituir as caixilharias por soluções de boa eficiência energética (com ruptura de ponte térmica)
Aplicar vidros duplos de bom desempenho térmico e acústico (baixo emissivos, bom factor solar)
Introduzir mecanismos de ventilação controlada (oscilobatentes, grelhas de ventilação)
Utilizar produtos sem necessidade de manutenção (produtos anodizados e lacados tem duração muito elevada)
Utilizar produtos recicláveis…
…o Planeta agradece
ConclusãoMedidas eficientes e sustentáveis
![Artur loureiro[1]](https://img.document.onl/doc/110x75/5497831bb4795903288b45ff/artur-loureiro1.jpg)
