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As mulheres na República Trabalho realizado por: Cláudia nº6 9ºB

As mulheres na República

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Page 1: As mulheres na República

As mulheres na República

Trabalho realizado por:Cláudia nº6 9ºB

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Carolina Beatriz Ângelo

Carolina Beatriz Ângelo médica, viúva e “chefe de família”, ousou votar nas primeiras eleições republicanas a 28 de Maio de 1912 aproveitando as indefinições existentes no enunciado da Lei.

Após o feito é aprovada elo senado em 1913 a Lei Eleitoral da República (nº 3 de 3 de Julho) onde pela primeira vez num texto legislativo se determina expressamente o sexo dos cidadãos eleitores: “são eleitores dos cargos políticos e administrativos todos os cidadãos portugueses do sexo masculino, maiores de 21 anos, ou que completem essa idade até ao termo das operações de recenseamento, que estejam no gozo dos seus direitos civis e políticos, saibam ler e escrever português e residam no território da República Portuguesa”.O direito de voto às mulheres foi concedido (precariamente) pela primeira vez em Portugal, em 1931 sob o patrocínio legislativo do Estado Novo (lei nº 19:694 de 5 de Maio), restringido àquelas com o curso dos Liceus. Em 1934 nas eleições legislativas foram eleitas pela primeira vez mulheres para a assembleia nacional: Domitília Hormizinda Miranda de Carvalho, Maria dos Santos Guardiola e Maria Cândida Pereira.

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Ana Castro Osório

Pioneira em Portugal na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Escreveu, em 1905, Mulheres Portuguesas, o primeiro manifesto feminista português.

Foi uma das fundadoras de vários grupos que visavam a defesa dos direitos:

• Grupo português de Estudos Feministas, em 1907

• Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, em 1909

• Associação de Propaganda Feminista, em 1912

• Comissão Feminista “Pela Pátria”, em 1916, a partir da qual se formou, no mesmo ano, a Cruzada das Mulheres Portuguesas.

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Adelaide Cabete

Uma das principais feministas portuguesas do século XX, foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres. Presidiu durante muito tempo, ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto e o direito ao voto feminino. Em 1933, foi a primeira e única mulher a votar, em Luanda.De origem humilde e órfã, começou a trabalhar muito nova na apanha da ameixa e a servir em casas ricas de Elvas. Casou com o Sargento Manuel Fernandes Cabete que a incentivou a estudar e a lançou na militância republicana.

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Ilda PulgaA mulher alentejana que

serviu de modelo para o primeiro busto da República. Na altura teria, provavelmente, entre 18 a 19 anos. Os seus descendentes consideram-na uma mulher para a época " muito atrevida e com uma vida cultural muito intensa". Morreu em 1993 com 101 anos.

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Maria Veleda

• Foi uma feminista, uma republicana e uma livre pensadora. Destacou-se na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, numa época em que a sociedade conservadora as destinava à vida doméstica. Empenhou-se pelo direito das mulheres ao sufrágio universal, efectuando petições, discursos e chefiando delegações junto dos Órgãos de Soberania. Foi dirigente da " Liga Republicana das Mulheres Portuguesas", entre 1910 e 1915. Era anti -clericalista, o que lhe casou muitos dissabores, quer pela facção mais conservadora da Igreja, quer pelos adeptos da Monarquia. Após a revolução republicana fez parte de um grupo chamado " Pró-Pátria" que percorreu o país em defesa do regime implantado.

• Em 1915 participou na preparação de um golpe de Estado contra o general ditador, Pimenta Machado e foi a favor da entrada de Portugal na 1ª Guerra Mundial. Mostrou-se desiludida com a actuação dos governos republicanos que não souberam cumprir com as promessas feitas: o voto às mulheres e formar uma sociedade mais justa e livre. No jornal " Século" e noutros periódicos continuou a defender os seus ideais feministas e republicanos até ao fim da sua vida. O seu verdadeiro nome era Maria Carolina Frederico Crispim.

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