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Bomba AtóMica

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Escola Secundária de AlcanenaAno lectivo: 2006/2007

Trabalho realizado por:Soraia Ferreira 11ºC

A ciência, o poder e os riscos - Filosofia

Page 3: Bomba AtóMica

A bomba atómica

Reflexão crítica

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Introdução

Conclusão

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O ciência, como todos observamos no dia-a-dia, torna-se cada vez mais útil, por exemplo, graças ao seu papel crescente e da tecnologia a duração média de vida cresceu 33 anos: passou de 44 anos para 77 anos hoje, e em muitos campos da vida humana o mundo conheceu um imenso progresso. Contudo, a ciência pode também tornar-se perigosa em muitos casos. Tomando em conta o exemplo que referi acima, por um lado é positivo garantir uma existência mais longa para os seres humanos, mas será isso conveniente quando ao mesmo tempo a ciência “rouba” vidas num ápice?!

É este último ponto que pretendo realçar com este trabalho, no qual irei informar um pouco sobre a “Bomba atómica” enquanto energia nuclear utilizada para um dos mais bárbaros actos de terrorismo, quanto mim, e será esta a minha referência para reflectir de forma crítica acerca deste instrumento científico criado à 62 anos na América.

Page 5: Bomba AtóMica

O que é a bomba atómica?

Como funciona a bomba atómica?

Quem descobriu o processo atómico?

Quando e onde foi usada a bomba atómica?(contextualização história)

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Quais as consequências da bomba atómica?

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O que é a bomba atómica?

Quem nunca ouviu falar? Geralmente, todos os estudantes ouvem falar sobre isso em História, quando se estuda a II Guerra Mundial. No entanto, será que todos sabem o que ela é?

Entende-se por bomba atómica uma arma nuclear explosiva cuja detonação consiste numa enorme libertação de energia causada por uma reacção em cadeia na qual se vão desintegrando cada vez mais átomos, como explicarei no processo de funcionamento da bomba. Foi descrita como a maior arma de destruição letal, criada para fins militares, nos anos 40 (1945), com poder equivalente a vinte mil toneladas de TNT (Tri-Nitro-Tolueno), sendo mil vezes mais potente que qualquer uma das bombas conhecidas naquela época.

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Page 7: Bomba AtóMica

Como funciona a bomba atómica?

A reacção atómica inicia-se quando um átomo de urânio-235 ou de plutónio (substância artificial radioactiva produzida nos reactores nucleares) se divide ao absorver um neutrão. O átomo divide-se em dois fragmentos e ao mesmo tempo liberta mais neutrões, que por sua vez colidem com outros átomos, e assim sucessivamente, numa sequência auto-sustentada.

Cada passo na cadeia demora apenas uma centésima milionésima parte de segundo. O processo inteiro durante o qual dois milhões de milhões de milhões de átomos se dividem, dura apenas um milionésimo de segundo, no qual se verifica o chamado “efeito cogumelo”.

Para que comece a reacção em cadeia é necessário que haja uma certa quantidade de urânio-235 ou de plutónio, chamada massa crítica (cerca de 4 kg). Para que esta reacção não se inicie antes da bomba se encontrar no alvo, o material cindível (que se divide) é colocado dentro do invólucro da bomba sob a forma de duas massas subcríticas separadas, que só se juntam no momento da detonação.

Para uma melhor explicação científica, clicar aqui.

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Page 8: Bomba AtóMica

Para entender como funciona uma bomba atómica, é necessário que se entendam alguns conceitos sobre núcleo atómico e fissão nuclear.

Núcleo atómicoUm núcleo de um átomo é constituído basicamente por protões

(partículas de carga positiva) e neutrões (partículas semelhantes aos protões, mas que não possuem carga). No núcleo de um átomo existem forças (forças nucleares) que mantêm os protões e os neutrões ligados.

Fissão nuclear

A energia produzida numa reacção de fissão nuclear é gigantesca e é produzida na forma de explosão. Como pode ser visto na equação anterior, a energia liberada é da ordem de 1010 kJ por mol de urânio bombardeado por mol de neutrões absorvidos.

Para que ocorra a reacção em cadeia é necessária uma quantidade tal de urânio-235 (aproximadamente 4 kg), caso contrário a reacção não ocorre.

O poder de destruição da bomba atómica não está apenas na liberação enorme de energia, mas também na grande quantidade de radiações ionizantes liberadas (partículas alfa, beta, radiação gama, radiação X, infravermelho, ultravioleta, etc).

36

56

92

92

n    ∆E = -2x 1010 kJ/mol

1

Kr + 3

92

Ba +

141U

236n

1

U +

235

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Page 9: Bomba AtóMica

Quem descobriu o processo atómico?

No início do século do século XX, como já referi, havia sido descoberto, graças a Rutherford, que os átomos não eram a unidade de matéria mais pequena e que continham um núcleo constituído, em parte, por partículas mínimas chamadas neutrões. Einstein acabou por descobrir que a matéria se poderia transformar em energia e vice-versa, e graças a essa descoberta, Otto Hahn demonstrou, em 1938, que se o urânio fosse bombardeado com neutrões, o átomo de urânio dividia-se e que esta divisão libertaria enormes quantidades de energia.

Foram precisos cientistas altamente especializados, como Philip Morrison, Enrico Fermi, Rodolph Peierls…, e 2 biliões de doláres, coordenados no projecto Manhattan (1942-1945) – um dos projectos militares mais secretos do mundo, cujo objectivo era procurar um meio de parar a II Guerra Mundial - para criar a bomba atómica.

O “cérebro” por detrás da bomba – Otto Hahn

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Page 10: Bomba AtóMica

Quando e onde foi usada a bomba atómica?(contextualização história)

Em 1945, em plena II Guerra Mundial, o Japão encontrava-se já perto da derrota. O país estava a ser bombardeado sem clemência e era incapaz de se defender. A hipótese de uma rendição voluntária parecia remota e temia-se que uma invasão custasse um milhão de mortes para os americanos. Foi então que ficou pronta uma nova arma, a bomba atómica, cuja decisão de a utilizar foi tomada pelo presidente norte-americano Harry Truman.

No dia 16 de Julho de 1945, foi conhecida a mais letal arma de destruição em massa, a bomba atómica, aquando da sua experimentação numa área despovoada/desolada no deserto do Novo México. A explosão foi tão poderosa que chegou a ser vista de três estados americanos.

Pouco após os testes, a 6 de Agosto de 1945, os americanos lançaram a bomba sobre Hiroshima (cujo o material cindível era urânrio-235) e três dias mais tarde em Nagasaki (na qual se usou plutónio).

Continuação

Page 11: Bomba AtóMica

Hiroshima Nagasaki

A 6 de Agosto de 1945, às 8h15m17s a bomba denominada “Little Boy” foi lançada por um avião americano chamado “Enola Gay” que escapou aos radares japoneses. Explodiu a 617 metros do solo, sobre o centro da cidade e a explosão atingiu 18 quilómetros de altura. A temperatura chegou a 5,5 milhões de graus centígrados. Tudo o que se encontrava a 500 metros do epicentro da bomba foi devastado. Em menos de uma hora depois da explosão, mais de 60 mil pessoas haviam morrido.A explosão libertou enorme quantidade de radiação. Ao todo, morreram cerca de 300 mil em consequência directa do ataque. Quem não morreu queimado, sofreu mais tarde com os efeitos da radiação (queda dos cabelos e cancro são os mais comuns).

Três dias depois, a 9 de Agosto, a operação repetiu-se em Nagasaki, na ilha de Kyushu, também no Japão, com o lançamento da bomba “Fat Man” pelo avião “Bock’s Car”. Quarenta mil habitantes da ilha morreram e e vinte cinco mil ficaram feridos. Os estragos só não foram maiores porque o terreno montanhoso protegeu o centro da cidade. Quatro meses depois, porém, as mortes na cidade chegavam a 80 mil. Nagasaki, na verdade, era o objectivo secundário. Foi atingida porque as condições meteorológicas de Kokura, o alvo principal, impediam que os efeitos destrutivos da bomba fossem os planeados.

Cinco meses depois dos ataques, o tenente norte-americano Sussan percorreu o território japonês, para registar em filme os efeitos da explosão. O filme permaneceu secreto durante 13 anos. Quando afinal foi divulgado, os americanos ficaram chocados com o que viram e com as proporções da destruição causadas pela bomba. Admitiram, então, que não imaginavam que o resultado pudesse ser aquele. Mas era impossível voltar atrás...

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Page 12: Bomba AtóMica

Quais as consequências da bomba atómica?

Os efeitos predominantes de uma bomba atómica (a explosão e a radiação térmica) são os mesmos dos explosivos convencionais. A grande diferença é a capacidade de libertar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez. A maior parte do dano causado por uma arma nuclear não se relaciona directamente com o processo de libertação de energia da reacção nuclear, pois estaria presente em qualquer explosão convencional de idêntica magnitude.

Assim, além de todas as mortes registadas, a bomba atómica provocou:

- um aumento de exposição à radiação aquando e após a explosão e aumento da temperatura;

- problemas de saúde nas pessoas sobreviventes: cancro, grandes cicatrizes…;

- poluição atmosférica; - destruição do meio ambiente e do ciclo normal da

natureza pois, ainda hoje, nos locais atingidos pela bomba, não existem seres…

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Page 13: Bomba AtóMica

Antes de mais, tomo por meus os sentimentos e a opinião de Philip Morrison, um cientista que trabalhou na bomba atómica, quando recorda o dia em que a bomba foi lançada:

Recebemos as notícias de Hiroshima pelo próprio piloto, numa mensagem codificada… Depois as pessoas começaram a chegar com fotografias. Lembro-me de olhar para elas com angústia e terror. Sabíamos que algo terrível tinha nascido. Houve uma grande festa nessa noite para celebrar, mas nós não fomos. Quase nenhum cientista físico foi. Era evidente que tínhamos matado 100 000 pessoas e isso não era motivo para festejar. A realidade coloca-nos perante situações completamente inesperadas.

Por mais estranho que pareça, a bomba atómica fascina-me, ou não teria eu interesse em fazer este trabalho sobre ela, pois foi um progresso tecnológico muito grande no mundo. Mostrou que o homem estava capacitado para fazer grandes descobertas, que poderíamos ter hoje a cura para várias doenças e também soluções para todo tipo de problemas. Mas ela acabou por causar uma forte influência negativa. Além de representar um grande feito científico, ela também representou o símbolo de uma grande vergonha. A vergonha de usar o conhecimento para construir uma bomba que acabou por matar milhares de pessoas. Continuação

Page 14: Bomba AtóMica

Na verdade, não é a bomba em si que me fascina, mas sim o fenómeno contido nela, a fissão nuclear, porque a bomba, como já referi, foi um símbolo vergonhoso para a Humanidade, porque quando o poder que sustém a vida cai nas mãos do Homem, torna-se em morte potencial. E é essa morte que enfrentamos e que pode pender sobre nós, que se encontra na mão de políticos sem escrúpulos, e que poderá ser libertada a qualquer segundo, derivado do desentendimento entre duas diplomacias. E é isso que me causa repulsa. A manipulação da natureza na sua forma mais pura para distribuir a morte. Contudo, apesar de um grande feito tecnológico, a bomba atómica, ou a reacção nuclear, não é a arma mais potente da humanidade. A malícia humana é, e sempre o foi, sim, porque os milhares de mortos em Hiroshima e Nagasaki não teriam ênfase histórico, a não ser pela novidade técnica da arma.

Bem, pelo menos acho que uma consequência positiva pode resultar do uso da bomba atómica, pois, tendo o Mundo conhecimento do fim trágico provocado por ela, decerto não o voltará a fazer, é este o meu ponto de vista, uma vez que espero que esta consciência colectiva derivada pelo que sucedeu à 62 anos atrás seja transportada para a actualidade como meio de “não voltar a acontecer o mesmo”: não haver mais mortes, edifícios destruídos, poluição ambiental…

Continuação

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Contudo, decidi procurar um pouco mais, para ter a certeza que a bomba atómica teria sensibilizado as sociedades… Mas enganei-me!!! Em 1952, cientistas norte-americanos aperfeiçoaram meios alternativos de libertação de energia letal como a bomba de hidrogénio, cuja energia da fusão derivava de isótopos de hidrogénio (deutétio e trítio) e com mísseis balísticos, capazes de levar a sua carga letal até aos lugares maisrecônditos da Terra (no fundo mar).

Será o Homem capaz de viver “vivendo” ou só consegue viver “destruindo”? Será a ciência uma ajuda ou um caminho perigoso cuja volta é incerta? Será a maldade humana a principal razão de tanto sofrimento ou a ciência é a principal influência?

Respondendo a mim mesma, a maldade humana é uma consequência do desenvolvimento da ciência que nos indica perigosos caminhos.

No mundo falta amor e respeito pelo próximo!

À ciência, falta deixar a Natureza agir tal como ela é…

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Vou ficar na esperança de que o arrependimento americano esteja presente e que a América não volte a usar esta arma, e se possível nenhuma outra, em actos bárbaros de terrorismo.

A bomba atómica foi, sim, um grande instrumento de desenvolvimento científico, mas apenas interessa quando visto e não usado!!!

Este foi apenas um exemplo de como a ciência , muitas vezes, manipula a Natureza, acabando por resolver muitos problemas da pior forma e, consequentemente, provocando outros.

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História dos Grandes Inventos – Selecções do Readers Digest

Dicionário ilustrado do Conhecimento Essencial – Selecções do Readers Digest

Introdução à Filosofia (Luís Rodrigues) 11º ano – Plátano Editora

705 azul (Fátima Alves, José Arêdes, José Carvalho) 11º ano – Texto Editores

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