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Trabalho sobre a perda de importância da religião nestes dias!
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D.1 – Apresentação do tema D.2 – Índice D.3 – Porquê a escolha deste tema? D.4 a 8 – Definição de Dessacralização D.9 a 16 – Religião ao longo dos tempos D.17 a 19 – Actualidade D.20 – Consequências da perda de valores D.21 – Irlanda D.22 e 23 – Causas da secularização D.24 a 26 – Reflexão Crítica D.27 – Bibliografia D.28 - FIM D.29 - Nota
Índice
Este tema foi escolhido por mim, com base nas opções que me foram dadas. Chamou-me à atenção devido ao facto de eu próprio ser “vítima” desta dessacralização do mundo e perda de sentido.
Acho que é um tema interessante que continua hoje a estar presente nos nossos dias.
Não chamo a isto um problema, mas uma consequência da evolução.
Porque a escolha deste tema?
Dessacralização é o mesmo que falar de
secularização.
O termo secularização designava inicialmente no
contexto cultural europeu a transferência para a
posse e a administração do estado de certos bens ou
instituições de educação ou beneficência ate então
pertencentes a igreja. Lentamente a expressão
aplicou-se a outras realidades, acabando por
designar o processo histórico que levou a sociedade
moderna a emancipar-se da tutela do sagrado e
que ainda hoje decorre.
Mas afinal que é isto da dessacralização?
A dessacralização pode ser observada em duas
vertentes que se relacionam entre si:
Objectivamente, a secularização corresponde à
emancipação da sociedade em relação à
autoridade eclesiástica e ao recurso a diversas
motivações religiosas nas diversas manifestações
culturais.
A secularização da sociedade e da cultura
provocou, obviamente uma secularização da
consciência. Assim, subjectivamente observa-
se uma desvalorização das estruturas em que
assentava a credibilidade da religião.
A secularização de uma sociedade pode ser
entendida como um processo pelo qual a
religião deixa de ser o aspecto cultural
dominante. Este processo faz com que tal
sociedade já não esteja mais determinada pela
religião.
O resultado desta emancipação da cultura e
das consciências será uma cultura
secularizada, ou seja, autónoma em relação
à religião, mas não necessariamente estranha
ou contraria aos seus princípios.
A S ecularização na S ociedade
Tanto texto!! É melhor fugir!
Que disseram algumas personalidades Que disseram algumas personalidades sobre a secularização?sobre a secularização?
Mas este trabalho não era com os
simpsons?AntiguidadeAntiguidade
Até ao séc. VII a.C., a cultura grega era essencialmente dominada por
uma mentalidade religiosa, onde a tradição oral via nos mitos a
explicação para tudo; assim, o heleno explicava os fenómenos
naturais pelo recurso a potências divinas.
Foi logo após esta altura em que o homem grego se libertou das
"correntes" da religião. Foi nesta época que o homem grego se
emancipou, tomando consciência de que o mundo é um problema
que terá de ser resolvido em termos conceptuais e não em moldes
afectivo-religiosos. É a afirmação do pensamento racional.
• Com o aparecimento de Cristo o evangelho espalha-se pelo império
romano, convertendo pessoas de todas as classes. O império Romano
torna-se, assim, um lugar de coexistência de valores culturais diferentes.
• A partir de 313 d.C. ano em que o imperador Constantino concede
liberdade de culto aos cristãos, Roma torna-se o centro da cristandade
e a igreja católica organiza-se como instituição.
Nesta altura (idade média) a igreja católica conquista cada vez mais
fiéis, sendo que a razão se submete à fé, a filosofia à religião e a
ciência à teologia.
Idade Média
RenascimentoRenascimento Após a idade média o pensamento ocidental prossegue
a sua marcha evolutiva. Esta é a famosa época do
renascimento. A filosofia diversifica os temas sobre que
incide. A ciência especializa-se. A tecnologia invade o
mundo. A arte vai assumindo formas variadas, os povos
ensaiam diferentes modos de organização politica
1633 representa uma o inicio de uma nova era, já que
foi nesta data que galileu abalou a Igreja com a teoria
do heliocentrismo. Eu é que sou o centro do
Universo!! A HAHAH!!!
RenascimentoRenascimento A igreja Católica não evoluiu no sentido de se
adaptar às exigências de uma nova mentalidade.
Surgem também os movimentos religiosos de
Calvino e Lutero.
Assim, a autoridade tradicional da Igreja vai
declinando e, consequentemente, a firmeza dos
entraves teológicos ao avanço da razão vai
afrouxando também.
Assiste-se, então, à emancipação da ciência face à
religião, a um processo de secularização.
ModernidadeModernidade Fascinados com a ordem do universo que se apresenta
com a regularidade de uma máquina, os filósofos da
Modernidade explicam essa harmonia dizendo que só
uma divindade omnisciente e omnipotente seria capaz
de semelhante prodígio. Assim, acredita-se que terá sido
Deus, conhecedor de toda a ciência, a construir o
mundo de acordo com um plano preestabelecido.
Alguém falou em modernidade? Aqui
estou eu!
ContemporaneidadeContemporaneidade Com a revolução francesa, A Europa conheceu um anti-
clericalismo violento que deveria “esmagar a Igreja”, como
disse Voltaire. Os meios intelectuais propagaram essas ideias
voltadas, sobretudo, para a economia. Foi nesta altura que
o método experimental ascendeu novamente. Muitas
pessoas consideraram o conhecimento cientifico como o
único verdadeiro saber.
Foi nesta altura que várias personalidades desacreditaram a
religião: A. Comte, S. Freud, Karl Marx, F. Nietzsche, …
ConclusãoConclusão Como pudemos observar, existiram ao longo da
história períodos em que a humanidade acreditou
na religião, e épocas em que o descrédito na
religião foi total. Foi nestas épocas – Antiguidade,
Renascimento e Contemporaneidade – que se
verificou um processo de secularização.
Já posso voltar ou ainda há muito texto?
ActualidadeActualidade Em Portugal, devido à ditadura Salazarista houve um crédito
da religião, já que esta fazia parte do famoso trinómio "Deus,
Pátria e Família." Porém, após o 25 de Abril verificou-se o inicio
do processo de dessacralização que ainda hoje se verifica. As
igrejas outrora construídas em todas as pequenas localidades
continuam a ser ocupadas, embora apenas com alguns
crentes. Na cidade é pouca a percentagem da população
praticante.
ActualidadeActualidade Na cidade, as pessoas, em geral são católicas não
praticantes e muitas já deixaram de acreditar numa
força superior. As eucaristias foram substituídas por
centros comerciais. As igrejas mais belas são, hoje,
apenas obras de arte. Os símbolos outrora sagrados
já não significam nada. Os valores impostos pela
igreja já não são respeitados.
Consequências da perda de valoresConsequências da perda de valores Reflectindo a perda dos bons valores da igreja, a
população tornou-se mais egoísta, menos receptiva aos outros e preocupa-se cada vez menos com os que passam por dificuldades.
Outro aspecto a frisar é o abandono da família como instituição. A s pessoas com laços familiares estão cada vez mais afastadas. Hoje em dia os problemas já não se resolvem em família, já que esta se tem vindo a segregar.
IrlandaIrlanda Na visita que fiz a este país apercebi-me do forte fenómeno
de secularização. Neste país, devido à mistura de culturas e
ao descrédito da religião católica, as pessoas deixaram de
acreditar e venerar o sagrado.
Vi igrejas transformadas em bares, lojas de candeeiros,
restaurantes,… Vi até uma autêntica loja de souvenirs dentro
da catedral mais famosa da Irlanda: St. Patricks Catedral.
Este fenómeno verifica-se um pouco por todos os países
ocidentais.
Causas da secularizaçãoCausas da secularização Entre as causas apontadas para explicar esta erosão do
sagrado, apontam-se as seguintes:
A sociedade consumista de hoje privilegia os valores materiais
em detrimento dos valores espirituais.
A ciência que se assume como capaz responder a todas as
questões tem vindo a ocupar o lugar da religião como fonte
de verdade.
A crítica de filósofos como K. Marx, F. Nietzsche, S. Freud ou J.-
P. Sartre que minaram os fundamentos da própria religião,
mostrando que a mesma não passa de uma ilusão.
Causas da secularizaçãoCausas da secularização Muitos regimes políticos de matriz marxista-leninista difundiram
uma visão materialista da realidade e combateram
activamente a religião, identificada com o obscurantismo.
Mau comportamento daqueles que, supostamente, deviam
ser os primeiros a seguir Deus (temos por exemplos casos de
pedofilia nos E.U.A praticados por padres)
Sacerdotes e freiras já não cumprem o voto de pobreza e
começaram a ser mais egoístas, vivendo, por vezes, rodeados
de luxo.
Reflexão CríticaReflexão Crítica Como já disse, não acho este tema um problema
actual, mas sim uma consequência da evolução.
Temos de admitir que a actual tendência é a
segregação da igreja e de todas as outras
instituições. Aprendi muito ao realizar este trabalho,
já que descobri que este movimento não é
meramente contemporâneo, uma vez que teve
vários momentos altos (antiguidade, renascimento).
Reflexão CríticaReflexão Crítica No meu ponto de vista é bom que as pessoas tenham fé
em algo para evitarem a solidão. Não concordo que a
igreja seja uma entidade máxima que exerça um poder
cego sobre as pessoas. Defendo sim que as pessoas
conheçam a história da Igreja e dependendo da sua
opinião, acreditem ou não em Deus.
Acredito que esta actual dessacralização se venha a
traduzir numa igreja mais aberta.
Reflexão CríticaReflexão Crítica Apesar de tudo, eu vejo nesta situação uma boa faceta. Hoje
em dia, os católicos praticantes, embora poucos, conhecem
a história da Igreja, sendo pessoas cultas. Acredito que este
possa ser o maior benefício para a igreja no que toca à
dessacralização do mundo, já que traz consigo fiéis que
acreditam em Deus e não seguem, simplesmente as
tradições. Estes fiéis trazem consigo, também, a razão,
acreditando que no final de uma explicação científica está a
mão de Deus.
Nota: A colocação das personagens dos S impsons ao longo dos diapositivos foi mais ou menos aleatória, sendo que os comentários inscritos nos balões de fala não devem ser levados a sério. (excepto títulos)
