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1 “Passar fazendo o bem à imitação do Mestre Divino, tornar felizes os que nos rodeiam, que doce programa de vida!” Luiza Andaluz

Estatutos 2016 da Família Andaluz

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1

“Passar fazendo o bem

à imitação do Mestre Divino,

tornar felizes os que nos rodeiam,

que doce programa de vida!”

Luiza Andaluz

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APRESENTAÇÃO

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É com grande alegria que apresento a todos

os membros da Família Andaluz os Estatutos da

Associação de Fiéis “Família Andaluz – Leigos”

agora aprovados.

Foi um longo percurso de estudo, de refl exão

e de vivência em grupo, que nos levou ao texto

que temos em mãos. Saliento, especialmente

a Assembleia da Família Andaluz, ocorrida em

Fá" ma, em Julho de 2012, na qual assumimos

que a nossa vida como Família Andaluz e o texto

dos Estatutos, então elaborado, apresentavam a

maturidade necessária para se dar início ao pro-

cesso de aprovação. A aprovação por parte do

Prefeito da Congregação para os Ins" tutos de

Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica,

a 20 de Junho de 2016, não é porém uma etapa

fi nal, mas a con" nuação de um caminho, agora

relançado com o reconhecimento da Igreja ofi cial.

Se para Luiza Andaluz a voz da Igreja era crité-

rio sublime de discernimento, também para nós,

hoje, este reconhecimento cons" tui a certeza de

que Deus quer e nos chama ao caminho agora

proposto. É a esta fi delidade a Deus que hoje vos

convido. A Família Andaluz, só têm sen" do de

existência se for vivida neste caminho de fi deli-

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dade a Deus. Ele chama-nos e cumula-nos com o

dom do carisma para O servirmos nas realidades

eclesiais e em todas as realidades humanas onde

quo! dianamente habitamos, nas quais Deus se

faz presente. Que tudo e todos saibamos levar a

Deus, como Luiza Andaluz o fez.

Que a Serva de Deus, Luiza Andaluz, nos aju-

de a viver em fi delidade aquilo a que nos com-

prometemos com estes Estatutos, olhando o fu-

turo com esperança. “A semente já está lançada

à terra; saibam as que depois de nós vierem cul-

! vá-la com o mesmo espírito de sacri# cio, com

o mesmo entusiamo e igual carinho. A colheita

deve ser abundante…” (Luiza Andaluz, 1948,

Bodas de Prata SNSF)

Invocamos o Espírito Santo, para que nos assis-

ta com a Sua luz e força neste caminho de san! da-

de que queremos percorrer em família carismá! -

ca, e confi amo-nos à protecção da Virgem Maria.

Lisboa, 19 de Outubro de 2016

Superiora Geral

da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fá! ma

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DECRETO

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DECRETO

A Família Andaluz-Leigos, é uma Associação

de Fiéis ligada ao Ins! tuto Religioso de Direito

Pon! " cio das Servas de Nossa Senhora de

Fá! ma, cuja casa generalícia encontra-se na

Arquidiocese de Lisboa (Portugal).

Sensíveis ao apelo da Igreja e desejosos de

realizar a chamada à san! dade própria de cada

ba! zado, os membros da Associação, presentes

em diversos países, pretendem viver segundo a

condição própria de seu estado de vida o ideal,

o espírito e a missão apostólica do supramencio-

nado Ins! tuto, fundado por Luiza Andaluz.

Esta Congregação para os Ins! tutos de Vida

Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica,

atendendo à solicitação feita pela Superiora

Geral em 14 de dezembro de 2015, depois de ha-

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ver analisado atentamente o Estatuto, de acordo

com os Cânn. 303, 312 §1, aprova a Associação

Família Andaluz-Leigos como Associação Pública

de Fiéis ligada ao Ins! tuto Religioso das Servas

de Nossa Senhora de Fá! ma e declara que como

tal deve ser reconhecida por todos.

Concomitantemente, esta Congregação apro-

va e confi rma o Estatuto da mesma Associação,

redigido em língua portuguesa, segundo o exem-

plar conservado em seus arquivos.

Não obstante qualquer disposição contrária.

Va! cano, 20 de junho dei 2016.

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INTRODUÇÃO

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A Família Andaluz (FA) é cons! tuída pela

Congregação das Servas de Nossa Senhora de

Fá! ma (SNSF) e pelos Leigos que comungam do

mesmo carisma e missão. Os Leigos são acom-

panhados pela mesma Congregação e têm

como referência o testemunho de vida de Luiza

Andaluz.

Já na origem Luiza Andaluz associou à sua mis-

são, leigas empenhadas, num grupo a que cha-

mou Agregadas. Mais recentemente, desde 1996

nas Jornadas da Família Andaluz, e nos grupos

de Leigos (adultos, jovens e crianças) que se fo-

ram cons! tuindo em diferentes países, o Espírito

tem suscitado inicia! vas de notável interesse nas

áreas da espiritualidade e da missão conjunta.

Este Estatuto nasce da necessidade de defi -

nir, segundo as orientações da Igreja, a vivência

dos Leigos que, a diferentes níveis, têm par! lha-

do o carisma que Deus concedeu à Igreja através

de Luiza Andaluz.

Des! na-se, por isso, a todos os membros

Leigos da Família Andaluz, que se organizam

em Associação de fi éis, a que designaremos em

diante por Família Andaluz – Leigos (FA-Leigos).

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

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Ar� go 1º

(Denominação e Natureza)

1. A Família Andaluz-Leigos, adiante designa-

da FA-Leigos, é, nos termos dos cânones

298, 301§1, 303, 312§1, uma Associação

pública de fi éis, com personalidade jurídica

canónica, cujos membros, segundo a pró-

pria condição de vida, par" cipam no mun-

do do carisma e da missão da Congregação

das Servas de Nossa Senhora de Fá" ma,

fundada por Luiza Andaluz.

2. A FA-Leigos está sujeita à vigilância

da Santa Sé e dos Bispos Diocesanos

(cf. cân. 312§2), agindo em comu-

nhão com a Igreja local e Conferência

Episcopal de cada país e sob alta orienta-

ção da Congregação das Servas de Nossa

Senhora de Fá" ma.

3. A FA-Leigos não tem fi ns lucra" vos, reduz

ao mínimo a posse de bens, devendo en-

caminhar integralmente o produto dos

dona" vos recebidos, deduzidas as despe-

sas, para as suas fi nalidades apostólicas.

Page 20: Estatutos 2016 da Família Andaluz

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Ar� go 2º

(Natureza e fi ns)

1. Os membros da FA-Leigos par! cipam da

graça carismá! ca de Luiza Andaluz, no

seguimento de Cristo Sacerdote, a exem-

plo da Virgem Maria, na comunhão ecle-

sial expressa na Igreja local, na atenção

aos sinais dos tempos e dos lugares, es-

pecialmente no meio em que vivem.

2. Vivendo o carisma a seu modo e no seu

meio – familiar, profi ssional, social e ecle-

sial – par! lham a missão com as Servas

de Nossa Senhora de Fá! ma, na Igreja e

no mundo.

3. Os membros da FA-Leigos:

a) Desenvolvem o conhecimento e a

vivência dos valores e exigências da

vida cristã;

b) Aprofundam a própria iden! dade

vocacional e fomentam o despertar

vocacional, no meio em que vivem;

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c) Valorizam a entrega da própria vida

a Cristo e com Cristo, pela escuta da

Palavra, pela oração pessoal, e pela ce-

lebração da Liturgia, par! cularmente

da Eucaris! a;

d) Tomam Maria, a Serva do Senhor,

como exemplo de fi delidade a Deus;

e) Cul! vam o amor à Igreja e o espírito de

comunhão com os Pastores, con! nuan-

do, hoje, na comunidade cristã e no mun-

do, a missão de Jesus Cristo Sacerdote;

f) Estão atentos às necessidades novas

da Igreja e do mundo para lhes dar

resposta evangélica, con! nuando o di-

namismo de Luiza Andaluz, na contem-

plação e na acção.

Ar� go 3º

(Sede)

1. A sede da FA-Leigos é na Casa Geral da

Congregação das Servas de Nossa Senhora

de Fá! ma (SNSF), Largo de S. Mamede, 1,

Lisboa, Portugal.

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22

2. Em cada país poderão exis! r outros lo-

cais de referência, denominados sedes

nacionais.

3. Cada grupo da FA-Leigos reúne habitual-

mente na casa da comunidade das Irmãs

SNSF da sua localidade ou em alguma de-

pendência da respec! va Paróquia.

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CAPÍTULO II

MEMBROS

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Ar� go 4º

(Admissão)

1. Podem ser admi! dos todos os católicos

bap! zados Leigos (adultos ou jovens),

com desejo de viver mais profundamen-

te o seu compromisso bap! smal e o seu

empenhamento na Igreja e no mundo,

segundo o carisma de Luiza Andaluz.

2. Para serem admi! dos na FA-Leigos reali-

zam um período de formação de 2 (dois)

anos denominado “I! nerário Forma! vo”

(IFFA), que se encontra descrito no Plano

Geral de Formação da FA-Leigos, e para o

qual solicitam a sua admissão, por escri-

to, ao Coordenador/a Local.

3. Este tempo de formação incide par! cu-

larmente nas dimensões humana, es-

piritual e carismá! ca. Dele constam en-

contros mensais de formação e oração,

re! ros, acompanhamento espiritual,

vida cristã e empenhamento na missão.

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26

4. Após o período de formação, os/as

candidatos/as solicitam por escrito, à

Coordenação Nacional, a sua admissão à

FA-Leigos.

5. A admissão compete à Coordenação Na-

cional, ouvidos os pareceres da Coorde-

nação Local.

6. A admissão realiza-se numa celebração

reves! da de simplicidade. Na celebração

os novos membros comprometem-se

a viver segundo o espírito e missão da

Família Andaluz.

7. A admissão far-se-á numa celebração li-

túrgica, de acordo com a fórmula con! da

no Plano Geral de Formação.

8. Lavrar-se-á a acta da Admissão, que será

assinada pelo novo membro, pelo/a

Presidente, pela Irmã Assistente e outras

testemunhas que no momento se julgue

conveniente.

Page 27: Estatutos 2016 da Família Andaluz

27

Ar� go 5º

(Formação)

1. A formação dos membros da FA-Leigos

está consignada no Plano Geral de

Formação da FA-Leigos.

2. A formação faz parte da caminhada per-

manente de todos os membros. Vivem

como algo fundamental os períodos de

formação específi ca e procuram todos

os meios ao seu alcance para viver em

autoformação.

Ar� go 6º

(Deveres)

São deveres dos associados:

1. Viver cristãmente no seu estado de vida,

segundo as orientações da Igreja, na fi -

delidade à graça carismá" ca recebida;

2. Dedicar um tempo diário à escuta e con-

fronto com a Palavra de Deus na oração;

Page 28: Estatutos 2016 da Família Andaluz

28

3. Realizar, anualmente, um re! ro;

4. Integrar a comunidade cristã onde vivem:

na Catequese, na Liturgia, na dimensão

sociocultural e outras;

5. Viver numa dinâmica de formação e au-

toformação, tendo em conta os meios

ao seu alcance nomeadamente: leitu-

ra, estudo, oração, acompanhamento

espiritual;

6. Par! cipar nas reuniões e encontros da

FA-Leigos;

7. Comprometer-se, pela oração e pela

vida, na promoção das vocações na

Igreja;

8. Empenhar-se na construção de um mun-

do mais solidário e fraterno, comungan-

do as alegrias, as tristezas e os dramas

das pessoas e promovendo ac! vidades

pela jus! ça e pela paz.

Page 29: Estatutos 2016 da Família Andaluz

29

Ar� go 7º

(Direitos)

São direitos dos associados:

1. Par! cipar de forma responsável na cons-

! tuição dos órgãos da FA-Leigos, a nível

geral, nacional e local;

2. Par! cipar livremente nas ac! vidades

programadas e delas benefi ciarem para

a sua vida espiritual;

3. Receber as informações respeitantes ao

funcionamento da FA-Leigos.

Ar� go 8º

(Saída da Associação)

1. Qualquer membro pode abandonar a

FA-Leigos, devendo comunicar por escrito

essa decisão aos órgãos competentes a

nível local e nacional.

2. Quando um membro ! ver um compor-

tamento incompa# vel com os fi ns e exi-

Page 30: Estatutos 2016 da Família Andaluz

30

gências da FA-Leigos, será demi! do pela

Coordenação Nacional, ouvido o parecer

da Coordenação Local.

3. Em caso de escândalo ou risco considerá-

vel, a Coordenação Geral pode desvincu-

lar o membro em causa.

4. Quando se tratar de membros da

Coordenação Geral, esta desvincu-

lação compete à Superiora Geral da

Congregação das Servas de Nossa

Senhora de Fá! ma.

5. Os números anteriores serão aplicados

segundo os procedimentos estabeleci-

dos pelo Direito Canónico sem prejuízo

ao direito de defesa.

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31

CAPÍTULO III

COMUNHÃO DE APOSTOLADO

Page 32: Estatutos 2016 da Família Andaluz

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Page 33: Estatutos 2016 da Família Andaluz

33

Ar� go 9º

(Grupo)

1. Os membros da FA-Leigos fazem a sua

caminhada em grupo, organizado lo-

calmente. Contudo, podem-se admi! r

membros que, por razões jus! fi cadas e

a critério da Coordenação Geral, fazem o

seu percurso individualmente. Estes se-

rão acompanhados de forma directa pela

Coordenação Nacional no seu percurso

de formação e vida espiritual.

2. A FA-Leigos celebra como dias

signifi ca! vos o dia 12 de Fevereiro,

nascimento de Luiza Andaluz e o dia 20

de Agosto, morte de Luiza Andaluz, como

dia da Família Andaluz.

Ar� go 10º

(Comunhão com outros Grupos)

Os grupos podem criar ligações com outros

grupos da Família Andaluz, numa a! tude de

Page 34: Estatutos 2016 da Família Andaluz

34

intercâmbio e de ajuda mútua:

1. Grupos padrinhos/afi lhados: um grupo

torna-se padrinho de outro, que é por

ele criado e acompanhado no seu pro-

cesso de formação;

2. Grupos geminados: grupos de países ou

regiões diferentes que se comprometem

num intercâmbio e ajuda fraterna, espiri-

tual e material.

Ar� go 11º

(Vida apostólica)

Qualquer membro da FA-Leigos pode dedicar

um tempo mais efec" vo, parcial ou total, à mis-

são da Igreja, nomeadamente em ac" vidades e

obras da Família Andaluz. Consoante a situação

será estabelecido um acordo que defi ne o âmbi-

to do compromisso e a sua duração.

Page 35: Estatutos 2016 da Família Andaluz

35

CAPÍTULO IV

ORGANIZAÇÃO

Page 36: Estatutos 2016 da Família Andaluz

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Page 37: Estatutos 2016 da Família Andaluz

37

SECÇÃO I: A NÍVEL GERAL

Ar� go 12º

(Assembleia Geral)

A Assembleia Geral reúne-se de três em três

anos e é presidida pelo/a Coordenador/a Geral.

Ar� go 13º

(Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral é convocada pelo/a

Coordenador/a Geral, com pelo menos

um ano de antecedência.

2. Quando por mo! vo de vacância, impedi-

mento grave ou demissão do/a Coorde-

nador/a Geral, o/a Vice-Coordenador/a

Geral convoca uma Assembleia extraor-

dinária com pelo menos 6 meses de

antecedência.

Page 38: Estatutos 2016 da Família Andaluz

38

Ar� go 14º

(Composição da Assembleia Geral)

1. Fazem parte da Assembleia Geral:

a) A Superiora Geral da Congregação das

Servas de Nossa Senhora de Fá! ma;

b) Os membros da Coordenação Geral;

c) Os Coordenadores e Assistentes na-

cionais;

d) Os representantes de cada país, elei-

tos pelos grupos locais, em número a

determinar pela Coordenação Geral,

de acordo com os membros efec! vos

existentes em cada país, de modo a

garan! r a justa representa! vidade.

Ar� go 15º

(Competências da Assembleia Geral)

Compete à Assembleia Geral:

1. Eleger o/a Coordenador/a Geral e os res-

tantes membros da Coordenação Geral;

Page 39: Estatutos 2016 da Família Andaluz

39

2. Analisar e avaliar a vida e ac! vidades da

FA-Leigos a nível geral, mediante os rela-

tórios e testemunhos de cada país;

3. Estabelecer linhas orientadoras da mis-

são e formação da FA-Leigos para o trié-

nio seguinte;

4. Aprovar o Plano Geral de Formação da

FA-Leigos;

5. Alterar os Estatutos, com maioria qua-

lifi cada de dois terços dos membros

presentes;

6. Pronunciar-se sobre a ex! nção da

FA-Leigos, com maioria qualifi cada de

dois terços dos membros presentes;

7. Deliberar sobre outros assuntos, de acor-

do com o direito.

Ar� go 16º

(Outras assembleias)

1. A Coordenação Geral pode convocar ou-

tras assembleias de carácter consul! vo a

Page 40: Estatutos 2016 da Família Andaluz

40

fi m de fomentar a par" cipação entre os

diferentes grupos nacionais.

2. A sua periodicidade, agenda e organi-

zação são defi nidos pela Coordenação

Geral.

Ar� go 17º

(Coordenação Geral)

1. A Coordenação Geral é exerci-

da por um/a Leigo/a, na função de

Coordenador/a Geral e ainda por dois

Leigos, e uma Irmã, na qualidade de

Assistente Geral.

2. Um membro será Secretário e outro

Tesoureiro. O Secretário acumulará as

funções de Vice-Coordenador Geral.

3. Todos os membros são eleitos em

Assembleia Geral. A Assistente Geral

é nomeada pela Superiora Geral da

Congregação.

Page 41: Estatutos 2016 da Família Andaluz

41

Ar� go 18º

(Atribuições da Coordenação Geral)

Compete à Coordenação Geral:

1. Velar pela unidade da FA-Leigos e pela

sua fi delidade ao carisma;

2. Dinamizar e acompanhar as diferentes

Coordenações Nacionais;

3. Adaptar, com as diferentes Coordenações

Nacionais, os Estatutos conforme novas

situações;

4. Elaborar os temas de refl exão

mensal/anual de acordo com o Plano de

Formação;

5. Elaborar o Plano Geral de Formação da

FA-Leigos;

6. Elaborar, anualmente, o Relatório Geral

de Ac# vidades;

7. Elaborar, anualmente, o Relatório Geral

de Contas;

8. Velar pela comunhão entre os Leigos

da Família Andaluz e a Congregação das

SNSF;

Page 42: Estatutos 2016 da Família Andaluz

42

9. Convocar a Assembleia Geral e determi-

nar o seu local, agenda e número de re-

presentantes de cada país;

10. Reunir sempre que necessário e manter

um trabalho de colaboração permanente;

11. Estabelecer o diálogo e colaboração fre-

quente com as Coordenações Nacionais;

12. Elaborar os acordos, referidos no ar! go

11º, que estabelecem o empenho mais

efec! vo de algum membro;

13. Aprovar o Regulamento Interno.

Ar� go 19º

(Atribuições do/a Coordenador/a Geral)

Compete ao/à Coordenador/a Geral:

1. Representar a FA-Leigos;

2. Presidir à Assembleia Geral;

3. Presidir às reuniões;

4. Executar as decisões da Coordenação

Geral;

5. Cumprir as competências que lhe forem

atribuídas pelo direito.

Page 43: Estatutos 2016 da Família Andaluz

43

Ar� go 20º

(Atribuições do/a Secretário/a Geral)

Compete ao/à Secretário/a Geral:

1. Exercer as funções de Vice-

Coordenador/a Geral;

2. Redigir as actas das reuniões da

Coordenação Geral;

3. Assegurar os serviços de expediente;

4. Organizar o arquivo geral;

5. Apresentar os dados para a elaboração do

Plano Anual de Ac! vidades e do Relatório

Geral Anual à Coordenação Geral.

Ar� go 21º

(Atribuições do/a Tesoureiro/a Geral)

Compete ao/à Tesoureiro/a Geral:

1. Administrar os bens da FA-Leigos;

2. Apresentar os dados para a elaboração do

Relatório Geral de Contas à Coordenação

Geral;

Page 44: Estatutos 2016 da Família Andaluz

44

3. Arquivar os documentos referentes aos

movimentos fi nanceiros.

Ar� go 22º

(Atribuições da Assistente Geral)

Compete à Assistente Geral:

1. Estabelecer diálogo frequente com as

Assistentes Nacionais acompanhando e

animando a sua missão;

2. Ser elo de ligação entre a FA-Leigos e

a Congregação das Servas de Nossa

Senhora de Fá" ma, promovendo a fi deli-

dade ao carisma da Família Andaluz.

Ar� go 23º

(Duração de mandato)

Para cada um dos cargos, a duração de man-

dato é de três anos, podendo ser renovados por

mais um triénio.

Page 45: Estatutos 2016 da Família Andaluz

45

SECÇÃO II: A NÍVEL NACIONAL

Ar� go 24º

(Assembleia Nacional)

A Assembleia Nacional reúne anualmen-

te, sob a presidência do/a Coordenador/a

Nacional.

Ar� go 25º

(Composição)

São membros da Assembleia Nacional:

1. A Superiora Maior da Congregação das

Servas de Nossa de Fá! ma ou a sua

delegada;

2. A Coordenação Nacional;

3. Todos os membros efec! vos da FA-Leigos

no território.

Page 46: Estatutos 2016 da Família Andaluz

46

Ar� go 26º

(Competências da Assembleia Nacional)

Compete à Assembleia Nacional:

1. Eleger a Coordenação Nacional;

2. Analisar e avaliar a vida e ac! vidades

da FA-Leigos a nível nacional, mediante

os relatórios e testemunhos de cada

grupo;

3. Sugerir acções para o Plano Anual de

Ac! vidades com base no Plano Geral de

Ac! vidades;

4. Analisar e aprovar o Relatório da Vida e

Ac! vidades elaborado pela Coordenação

Nacional;

5. Analisar e aprovar o Relatório de Contas;

6. Propor à Coordenação Geral a revisão ou

alteração dos Estatutos.

Page 47: Estatutos 2016 da Família Andaluz

47

Ar� go 27º

(Outras assembleias)

1. A Coordenação Nacional pode convocar

outras assembleias de carácter consul! -

vo a fi m de fomentar a par! cipação entre

os diferentes grupos locais.

2. A sua periodicidade, agenda e organização

são defi nidos pela Coordenação Nacional.

Ar� go 28º

(Coordenação Nacional)

A Coordenação Nacional é cons! tuída por:

Coordenador/a, Secretário/a, Tesoureiro/a e

Irmã Assistente.

Ar� go 29º

(Designação)

1. O/a Coordenador/a, o/a Secretário/a

e o/a Tesoureiro/a são eleitos pela

Page 48: Estatutos 2016 da Família Andaluz

48

Assembleia Nacional e ra! fi cados pela

Coordenação Geral.

2. A Irmã Assistente é uma Irmã designada

pela Congregação das Servas de Nossa

Senhora de Fá! ma.

Ar� go 30º

(Atribuições da Coordenação Nacional)

Compete à Coordenação Nacional:

1. Velar pela unidade e crescimento da FA-

Leigos no seu território;

2. Manter os membros informados das ac! -

vidades e da vida da FA-Leigos;

3. Dinamizar e acompanhar os grupos pre-

sentes no seu território;

4. Confi rmar a Coordenação de cada grupo;

5. Admi! r novos elementos;

6. Dinamizar e implementar a formação ini-

cial e permanente;

7. Velar pela autonomia económica da

FA-Leigos no seu território;

Page 49: Estatutos 2016 da Família Andaluz

49

8. Elaborar o Plano Anual de Ac! vidades;

9. Elaborar o Relatório Anual de

Ac! vidades;

10. Elaborar o Relatório de Contas;

11. Dinamizar os encontros a nível nacional,

nomeadamente ac! vidades culturais, re-

ligiosas e recrea! vas;

12. Preparar, convocar e dinamizar a Assem-

bleia Nacional;

13. Reunir de dois em dois meses.

Ar� go 31º

(Atribuições do/a Coordenador/a Nacional)

Compete ao/à Coordenador/a Nacional:

1. Representar a FA-Leigos a nível nacional;

2. Convocar e presidir às reuniões da equi-

pa coordenadora;

3. Presidir à Assembleia Nacional;

4. Executar as decisões.

Page 50: Estatutos 2016 da Família Andaluz

50

Ar� go 32º

(Atribuições do/a Secretário/a Nacional)

Compete ao/à Secretário/a Nacional:

1. Exercer as funções de Vice-Coordenador/a;

2. Redigir as actas das reuniões da

Coordenação Nacional;

3. Assegurar os serviços de expediente;

4. Enviar a informação e temas de refl exão

a todos os membros;

5. Organizar o arquivo nacional;

6. Apresentar os dados para a elabora-

ção do Plano Anual de Ac" vidades e do

Relatório Anual à Coordenação Nacional;

7. Enviar o Plano Anual de Ac" vidades e o

Relatório Anual à Coordenação Geral.

Ar� go 33º

(Atribuições do/a Tesoureiro/a Nacional)

Compete ao/à Tesoureiro/a Nacional:

1. Administrar os contributos provenientes

Page 51: Estatutos 2016 da Família Andaluz

51

de cada grupo;

2. Apresentar os dados para a elaboração

do Relatório de Contas à Coordenação

Nacional;

3. Enviar o Relatório de Contas aprovado à

Coordenação Geral;

4. Arquivar os documentos referentes aos

movimentos fi nanceiros.

Ar� go 34º

(Atribuições da Assistente Nacional)

Compete à Assistente Nacional:

1. Apoiar e animar espiritualmente a

FA-Leigos;

2. Ser elo de comunhão entre os Leigos e

as Irmãs;

3. Ser apelo permanente de fi delidade ao

carisma;

4. Contribuir para a formação dos membros

da FA-Leigos;

5. Acompanhar espiritualmente os mem-

Page 52: Estatutos 2016 da Família Andaluz

52

bros que fazem a sua caminhada na

Família Andaluz, a nível individual;

6. Reunir uma vez por ano com as

Assistentes de cada grupo.

Ar� go 35º

(Duração de mandato)

Para cada um dos cargos, a duração de man-

dato é de três anos, podendo ser renovados por

mais um triénio.

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SECÇÃO III: A NÍVEL LOCAL

Ar� go 36º

(Composição)

1. A Coordenação Local é compos-

ta por: Coordenador/a, Secretário/a,

Tesoureiro/a, Irmã Assistente.

2. A Irmã Assistente é uma Irmã designada

pela Congregação das Servas de Nossa

Senhora de Fá! ma.

Ar� go 37º

(Atribuições da Coordenação Local)

Compete à Coordenação Local:

1. Animar e coordenar a vida e ac! vidades

locais;

2. Reunir mensalmente o grupo para um

encontro de formação e oração de acor-

do com o plano de ac! vidades;

3. Informar os vários membros das deci-

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sões e comunicações da Coordenação

Geral e/ou Nacional;

4. Apresentar novos membros à Coordena-

ção Nacional;

5. Ser o elo de ligação entre os membros da

sua área e a Coordenação Nacional.

Ar� go 38º

(Atribuições do/a Coordenador/a Local)

Compete ao/à Coordenador/a Local:

1. Apresentar à Coordenação Nacional a

cons! tuição da Coordenação Local, após

a escolha do grupo;

2. Convocar e dinamizar as reuniões do

grupo;

3. Zelar pela unidade do grupo;

4. Velar pela fi delidade do grupo aos valo-

res da Família Andaluz.

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Ar� go 39º

(Atribuições do/a Secretário/a Local)

Compete ao/à Secretário/a Local:

1. Organizar e velar por aquilo que diz res-

peito à função de Secretário (actas, cor-

respondência e outros);

2. Arquivar as informações e documentos

rela! vos à vida do grupo;

3. Enviar, anualmente, à Coordenação Na-

cional uma Crónica da Vida e Ac! vidades

do grupo para serem incluídas no Relató-

rio Anual.

Ar� go 40º

(Atribuições do/a Tesoureiro/a Local)

Compete ao/à Tesoureiro/a Local:

1. Receber e registar os contributos de cada

membro e outros;

2. Enviar a contribuição do grupo à Coorde-

nação Nacional.

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Ar� go 41º

(Atribuições da Assistente Local)

Compete à Assistente Local:

1. Apoiar e animar espiritualmente os ele-

mentos do grupo;

2. Ser elo de comunhão entre os Leigos e

as Irmãs;

3. Ser apelo permanente de fi delidade ao

carisma.

Ar� go 42º

(Duração de mandato)

Para cada um dos cargos, a duração de man-

dato é de três anos, podendo ser renovados por

mais um triénio.

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SECÇÃO IV: ELEIÇÕES E REGULAMENTO INTERNO

Ar� go 43º

(Regime eleitoral)

1. A eleição para todos os cargos é feita por

sufrágio directo.

2. Para validade das eleições é necessária a

presença da maioria dos membros que

têm direito a voto, isto é, todos os mem-

bros que fi zeram o seu compromisso.

3. A votação faz-se por maioria absoluta no

1º e 2º escru" nios, e por maioria rela# va

no 3º escru" nio, seguindo-se o prescrito

no cân.119, 1º.

4. O voto para ser válido deve ser livre e

secreto.

Page 58: Estatutos 2016 da Família Andaluz

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Ar� go 44º

(Natureza)

Um Regulamento Interno, aprovado pela

Coordenação Geral, ouvidas as Coordenações

Nacionais, complementará os presentes

Estatutos, quanto a diversos aspectos de funcio-

namento da FA-Leigos.

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CAPÍTULO V

ADMINISTRAÇÃO DOS BENS

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61

Ar� go 45º

(Capacidade para gerir bens)

1. A FA-Leigos, como en! dade jurídica reco-

nhecida, pode receber legados, doações

ou ofertas ocasionais.

2. Todos os bens da FA-Leigos, enquan-

to associação pública de fi éis, são bens

eclesiás! cos e, como tais, respondem às

normas con! das no livro V do Código de

Direito Canónico e às leis civis.

3. As receitas habituais provêm apenas das

ofertas voluntárias dos seus membros e

de inicia! vas levadas a cabo para essa

fi nalidade.

4. Em nenhuma das suas ac! vidades a FA-

Leigos tem fi ns lucra! vos, e todo o traba-

lho prestado para realizar os seus fi ns é

feito em regime de voluntariado.

5. Todos os bens des! nam-se a custear

despesas feitas com as suas ac! vidades.

Se houver excedentes, des! nar-se-ão

a apoiar obras relacionadas com a FA-

Page 62: Estatutos 2016 da Família Andaluz

62

Leigos, de acordo com estes Estatutos e

as decisões dos órgãos competentes.

6. Toda a movimentação administra! va

será registada em livro próprio pelo/a

respec! vo/a Tesoureiro/a, nas diferentes

estruturas.

7. Em caso de dissolução de algum grupo ou

estrutura, os recursos fi nanceiros, ou ou-

tros, fi cam à disposição da Coordenação

Geral.

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CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

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Ar� go 46º

(Alteração dos Estatutos)

1. A FA-Leigos rege-se pelo Código de Direito

Canónico, pelos presentes Estatutos, e

pela legislação canónica e civil aplicáveis.

2. Os presentes Estatutos, tal como os fi ns

da FA-Leigos, só poderão ser alterados

pela Assembleia Geral, em reunião con-

vocada “ad-hoc”, exigindo-se para o efei-

to a maioria qualifi cada de dois terços

dos votos dos presentes, após consulta

prévia às Assembleias Nacionais.

3. Compete à Superiora Geral da

Congregação das Servas de Nossa

Senhora de Fá" ma, consultado o seu

Conselho, confi rmar as alterações.

4. Tais alterações, para a validade, neces-

sitam da confi rmação da Congregação

para os Ins" tutos de Vida Consagrada e

Sociedades de Vida Apostólica, median-

te apresentação da Superiora Geral da

Congregação.

Page 66: Estatutos 2016 da Família Andaluz

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5. O Estatuto entra em vigor com a apro-

vação por parte da Santa Sé. Também as

sucessivas modifi cações uma vez confi r-

madas pela Santa Sé, segundo o indicado

no número 4.

Ar� go 47º

(Ex� nção)

1. A FA-Leigos só poderá ser ex" nta, em

reunião da Assembleia Geral convoca-

da “ad-hoc”, exigindo-se para o efeito a

maioria qualifi cada de dois terços dos

presentes, após consulta às Assembleias

Nacionais.

2. Compete à Superiora Geral da

Congregação, consultado o seu Conselho,

confi rmar a ex" nção.

3. A decisão sobre a ex" nção só produ-

zirá efeitos jurídicos depois de confi r-

mada pela Santa Sé, mediante a prévia

apresentação da Superiora Geral da

Congregação.

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4. Em caso de ex! nção, os bens patrimo-

niais reverterão a favor da Congregação

das Servas de Nossa Senhora de Fá! ma

(cân. 122 e 123).

Ar� go 48º

(Omissões e lacunas)

Por tudo o que não está expressamente con-

! do no presente Estatuto aplicam-se as normas

do Código de Direito Canónico em matéria de

Associações de Fiéis.

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ÍNDICE

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ÍNDICE

Apresentação

Decreto

Introdução

Capítulo I − Disposições Gerais

Capítulo II − Membros

Capítulo III − Comunhão de Apostolado

Capítulo IV − Organização

• Secção I: A nível Geral

• Secção II: A nível Nacional

• Secção III: A nível Local

• Secção IV: Eleições e regulamento

interno

Capítulo V − Administração dos bens

Capítulo VI − Disposições fi nais

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