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VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS ENTRE OS JOVENS Alunos: Cinthya,Taysa,Karol,Mário,Silvia,Jessica,Cirene, Lucas,Carlos Eduardo e Fernanda

FEIRA DA CULTURA 2009 7 SÉRIE VIOLÊNCIA ENTRE OS JOVENS NAS ESCOLAS

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VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS ENTRE

OS JOVENS

Alunos:

Cinthya,Taysa,Karol,Mário,Silvia,Jessica,Cirene,

Lucas,Carlos Eduardo e Fernanda

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BULLYING

“Bullying”, ou mais conhecido como violência verbal e/ou física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista. O nome “bullying”, que provem do Inglês, foi inserido na nossa lingua há relativamente pouco tempo, tão recente até que muitos ainda desconhecem tal palavra. Cerca de 300 casos de “bullying” tiveram lugar nas escolas portuguesas, no passado ano lectivo, tendo sido apreendidas cerca de 84 armas de fogo. A principal causa deste grave problema prende-se à divisão dos jovens em grupos que, por vezes, ridicularizam alunos que, segundo os seus padrões, são considerados inferior aos outros e por isso são sujeitos às piadas, às reduções ao ridículo e até à violência física. Além destes casos, também se verificam situações de violência sexual.

Como qualquer problema, também este tem as suas consequências. Desde provocar estados de angústia e raiva até ao caso extremo da depressão. A depressão, por sua vez, pode levar ao suicídio, sendo capaz de passar por uma fase de automutilação . O suicídio, embora pareça impensável, é ao que muitos jovens recorrem e, sem motivação e capacidade para levantar a moral de novo, é quase impossível de ser evitado.

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O “bullying” não escolhe idades, nem sexos, nem países... Um exemplo disso passou-se nos EUA, quando um rapazinho de seis anos cuspiu na mesa de sua colega e rapidamente retirou da sua mochila uma arma, a qual foi carregada no momento, e disparou contra ela, dizendo “não gosto de ti”! A menina acabou por não resistir aos ferimentos e morreu. Se sofreres de “bullying”, não dês importância e tenta mostrar indiferença às críticas, contudo, se as coisas se tornarem piores, procura a ajuda dos teus amigos e profissionais a quem possas contar os problemas.

Nunca, mas nunca, te isoles do mundo e te tentes conformar com a situação nem nunca caias na tentação da automutilação, pois além de ser um processo de libertares toda a tua raiva de forma dolorosa, irás ficar marcado psicologicamente e fisicamente para sempre. Para ultrapassar este sério problema, nada como ter força de vontade e tentar encarar de frente a situação. Já se fez algum para tentar controlar este problema mas ainda muito há por fazer. A violência é um facto comum na nossa sociedade, regida por leis humanas, na teoria, e da selva, na prática!

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CASOS DE ASSASINATOS NA ESCOLA

Garoto mata colega de classe a facadas na Cremação

Algumas páginas de um livro escolar. Foi o quanto valeu a vida do menino Patrick Rocha Vasconcelos, de 13 anos, assassinado por um colega de classe,dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rotary, no bairro da Cremação, em Belém.Eram 13h10, quando os meninos se preparavam para o recreio, que começaria em cinco minutos. Como o professor já havia terminado a aula, muitos já deixavam a sala em direção à área de merenda. Patrick saiu da sala e, no corredor, foi surpreendido com facadas nas costas, ao virar foi atingido com golpes no coração.

O menino caiu no chão desacordado, respirando bem pouco. Assustado, o autor do crime correu e tentou sair da escola o mais rápido possível, mas vários alunos gritaram e o vigia conseguiu pegar o acusado já na grade da escola, tentando pular o muro.

Ele foi levado imediatamente para a direção da escola, enquanto todos se mobilizavam para levar o pequeno Patrick para o hospital. Cenas de pânico e desespero tomaram conta de todos na escola municipal.

“Eu ajudei a carregá-lo para o carro do nosso professor de educação física. Já estava muito mal, com a boca sem cor alguma”, disse Djavan Lemos, de 16 anos, colega de classe de Patrick.

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“Eu ainda dei tapas no rosto dele para ver se ele reagia, mas não fez nada”, acrescentou.O menino foi levado para o Hospital Pronto-Socorro Municipal,o PSM do Guamá, mas o menino já chegou morto ao hospital. Em frente à escola, muitos ainda aguardavam por notícias.

Após a chegada da Polícia Militar, o agressor foi logo encaminhado à Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), da Polícia Civil, onde foi ouvido pela delegada Ana Célia Pastana. “Ele não mostrou arrependimento, só contou o que houve”, afirmou a delegada.

Segundo informações prestadas na Data pelo menino, tudo teria acontecido por causa de algumas páginas do livro escolar. Segundo o agressor, na tarde da última terça-feira, Patrick teria rasgado algumas páginas do livro dele e depois jogado sobre o acusado. Neste momento, surgiu uma raiva muito grande que o acusado não conseguiu controlar.

Segundo os colegas de classe dos garotos, eles nunca tiveram qualquer tipo de desentendimento na escola e a atitude do agressor surpreendeu a todos. “Ele (o homicida) era muito calmo, calado, não falava quase com ninguém. Acho que ele era um dos alunos mais calmos de todo o colégio. A gente não sabe o que aconteceu com ele”, disse Djavan Lemos.

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Patrick era um menino calmo e estudioso, diz mãe.

Patrick morava em uma casa humilde, no bairro da Cremação, em Belém, onde fez muitos amigos e vai deixar saudade. Um garoto calmo e que nunca apresentou atitudes de violência, apesar da difícil realidade em que vivia.

“Meu filho era muito calmo, nunca brigou com ninguém”, disse aos prantos Andréia Rocha, 35 anos, mãe do menino.

Como se não bastasse a dor da perda do filho caçula, ela tinha a responsabilidade de verificar os detalhes do velório e enterro do filho.

Eram pouco mais das 15h, quando ela aguardava a carona do professor que ajudou a socorrer o menino. Ela se preparava para ir ao Pronto-Socorro do Guamá para que o corpo fosse liberado para ser levado para necrópsia no Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”.

Na casa também estavam os dois irmãos de Patrick, Alexandre, 15, e Alessandra Rocha, 18 anos. “Ele era o nosso irmão mais novo”, disse Alexandre.

Segundo informações da família, Patrick estudava na escola Rotary há dois anos e era um menino muito estudioso.

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CASO SORAYA

Em junho de 2008, a estudante Soraya Barbosa Marinho, de 15

anos, foi assassinada pela estudante Edilene dos Santos Gonçalves.

O crime aconteceu na Escola Estadual de Ensino Fundamental e

Médio Renato Pinheiro Conduru, no bairro de Val-de-Cans, em

Belém.

Edilene contou que ao sair de sua carteira, teria sido abordada por

Soraya, que teria dito que a odiava. Ela disse para Soraya respeitá-

la. Soraya começou a falar alto, dizendo que Edilene não valia nada

e não iria respeitá-la. As duas discutiram e a acusada foi até sua

casa e pegou uma faca, depois voltou à escola e, dentro da sala de

aula, aplicou as facadas no pescoço da adolescente, que morreu no

local antes mesmo de receber socorro médico. Edilene foi

condenada pelo crime no ano passado.

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PAES DE CARVALHO

O outro caso ocorrido em 2008 foi no dia 5 de dezembro. O

ato de violência ocorreu com um aluno do colégio Paes de

Carvalho. O adolescente de 17 anos estava em frente ao

colégio quando foi atacado por estudantes de outra escola. A

vítima foi espancada principalmente na cabeça. Após a

agressão, os alunos ainda tentaram invadir a escola, mas a

polícia chegou e impediu.