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Feudalismo final

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Muitos vêem nesse momento o

desenvolvimento da "Europa Cristã".

O Feudalismo pode ser visto

enquanto um sistema de produção a partir do século IX, definido após um longo processo de formação, reunindo vários elementos de origem romana.

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Origem do Feudalismo

Sociedade

Economia

Ruralização

O senhor feudal

Importância do papelda Igreja

O século X

O Colono

As Invasões Bárbaras

O Império Carolíngeo

As Relações de Suserania e Vassalagem

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A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o

sistema feudal (Feudalismo) somente passa a vigorar em

alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C.,

aproximadamente.

Com a decadência e a destruição do Império

Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de

401 a 500), em decorrência das inúmeras invasões dos

povos bárbaros e das péssimas políticas

econômicas dos imperadores romanos:

várias regiões da Europa

passaram a apresentar baixa densidade populacional e ínfimo desenvolvimento

urbano.

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"Na sociedade feudal alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham"

A maioria dos livros de história retrata a divisão desta sociedade

segundo as palavras do Bispo Adalberon de Laon: "Na sociedade alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham, onde todos formam um conjunto inseparável e o trabalho de uns permite o

trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros".

O senhor era o proprietário dos meios de produção, enquanto os

servos representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social. Cada feudo tinha sua moeda, leis, tecnologia e às

vezes a própria língua(o tamanho dos feudos eram tão grandes que não havia comunicação entre eles a não ser em caso de guerra,

fazendo com que cada um tivesse um desenvolvimento diferente.

O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um

papel específico em termos de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por

membros da nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de origem senhorial (alto clero) ou

servil (baixo clero).

>>>> Corvéia: O servo deveria prestar trabalho gratuito ao senhor feudal.

>>>> Banalidade: Pagamento de uma taxa por utilizar os instrumentos do senhor feudal.

>>>> Capitação: Imposto anual pago por cada indivíduo ao senhor feudal.

>>>> Talha: Parte da produção do servo deveria ser entregue ao nobre.

>>>> Heriot: Taxa paga pelo servo ao assumir o feudo no lugar de seu pai que veio a morrer.

Os servos tinham de pagar muitas taxas aos senhores feudais, como:

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Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco

utilizadas.

As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na

economia feudal.

O feudo era a base econômica deste período, pois

quem tinha a terra possuía mais poder.

O artesanato também era praticado na Idade Média.

A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho

agrícola eram extremamente rudimentares.

O arado puxado por bois era muito utilizado na

agricultura.

A economia

feudal baseava-se

principalmente na

agricultura.

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Os grandes proprietários de terra foram

ampliando seus poderes locais.

Houve um grande retorno ao campo; a

ruralização da sociedade européia aconteceu no

início do feudalismo, pois o comércio foi

abandonado como principal atividade

econômica.

» Pequenas propriedades de terras

desapareceram; essas pequenas

propriedades se arruinaram

economicamente e foram

incorporadas às grandes

propriedades.

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A mais importante

era o clérigo.

O senhor era o proprietário dos

meios de produção, enquanto os servos

representavam a grande massa de

camponeses que produziam a riqueza social.

* Porém podiam existir outras

situações *

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O primeiro é a própria ordem vassálica, onde o vassalo deve

fidelidade a seu suserano; o segundo é a influência da Igreja Católica, única instituição centralizada, que

ditava as normas de comportamento social na época, fazendo com que as leis obedecessem aos seus costumes.

Dessa forma a vida quase não possuía variação de um feudo para

outro.

É importante visualizar a figura do rei durante o feudalismo, como

suserano-mor, no entanto sem poder efetivo devido a própria relação de suserania e a tendência á auto-

suficiência econômica.

No mundo feudal não existiu uma estrutura de

poder centralizada.

Não existe a noção de Estado ou mesmo de nação.

Portanto consideramos o poder como localizado, ou seja, existente em cada

feudo.

Apesar da autonomia na administração da justiça em cada feudo, existiam dois elementos limitadores do

poder senhorial.

“A

vontade

De

Deus”

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O crescimento demográfico, observado na

Europa a partir do século X, modificou o modelo auto-suficiente dos feudos.

No século XV, o contingente populacional europeu atingia

a casa dos 35 milhões de habitantes.

Entre os séculos XI e XIII a população européia mais

que dobrou. O aumento das populações impulsionou o crescimento das lavouras e a dinamização das atividades comerciais.

No entanto, essas transformações não foram

suficientes para suprir a demanda alimentar daquela época. Nesse período, várias áreas florestais foram utilizadas para o aumento das regiões cultiváveis.

A discrepância entre a capacidade produtiva e a

demanda de consumo retraiu as atividades comerciais e a dieta alimentar das populações se empobreceu bastante.

Em condições tão adversas, o risco de epidemias se

transformou em um grave fator de risco. No século XIV, a peste negra se espalhou entre as populações causando uma grande onda de mortes que ceifou,

aproximadamente, um terço da Europa.

Em condições tão adversas, o risco de epidemias se

transformou em um grave fator de risco. No século XIV, a peste negra se espalhou entre as populações causando uma grande onda de mortes que ceifou,

aproximadamente, um terço da Europa.

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Cada colono tinha a posse de seu lote de terra, não podendo

abandoná-lo e nem ser expulso dele, devendo trabalhar na terra do senhor e entregar parte da produção de seu lote.

O colono é o trabalhador rural, colocado agora em uma nova situação:

O colono é um homem livre por não ser escravo, porém está preso

à terra.

Cada colono tinha a posse de seu lote de terra, não podendo

abandoná-lo e nem ser expulso dele, devendo trabalhar na terra do senhor e entregar parte da produção de seu lote.

É importante notar que durante todo o período de gestação do

feudalismo ainda serão encontrados escravos na Europa, porém em pequena quantidade e com importância cada vez mais reduzida.

Dessa maneira percebe-se que a estrutura fundiária desenvolve-se

de uma maneira que pode ser considerada como embrionária da economia feudal

Dessa maneira percebe-se que a estrutura fundiária

desenvolve-se de uma maneira que pode ser considerada como embrionária da economia feudal

A grande propriedade passou a dividir-se em duas grandes partes,

ambas trabalhadas pelo colono; uma utilizada exclusivamente pelo proprietário, a outra dividida entre os colonos.

Nas regiões próximas à Roma a origem do colono é o antigo plebeu

ou ainda o ex-escravo, enquanto nas áreas mais afastadas é normalmente o homem de origem bárbara, que, ao abandonar o nomadismo e a guerra é fixado à terra.

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O colapso do “Mundo Romano”

possibilitou o desenvolvimento de diversos reinos de origem bárbara na Europa, destacando-se o Reino dos Francos, formado no final do século V, a partir da união de diversas tribos francas sob a autoridade de Clóvis, iniciador da Dinastia Merovíngea.

Os povos “bárbaros”, ao

ocuparem parte das terras do Império Romano, contribuíram

com o processo de ruralização e com a fragmentação do poder, no entanto assimilaram aspectos da

organização sócio econômica romana, fazendo com que os

membros da tribo se tornassem pequenos proprietários ou

rendeiros e, com o passar do tempo, cada vez mais

dependentes dos grandes proprietários rurais, antigos

líderes tribais.

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Como explicar então a formação do feudalismo, se o

poder real é fortalecido? Primeiro a centralização deve ser vista dentro do quadro de conquistas da época, comandadas pelo rei, reforçando sua autoridade, mas ao mesmo tempo, preservando o beneficium.

Com o Estado centralizado, a cobrança das obrigações

baseadas na fidelidade ainda são eficientes e esse função é destinada aos “Missi Dominici” ( enviados do rei).

Segundo, a Igreja Católica já era uma importante

instituição, que, ao apoiar as conquistas do rei, referenda sua autoridade e poder, ao mesmo tempo que interfere nas relações sociais, como demostra o “Juramento de Fidelidade” instituição de origem bárbara que passou a ser realizada sob “os olhos de Deus” legitimando-a como representativa de sua vontade.

No entanto é importante perceber as contradições

existentes nesse processo: a Igreja construiu sua própria autoridade e como grande proprietária rural tendeu, em vários momentos, a desvincular-se do poder central.

Durante o reinado de Carlos Magno (768 -

814), a autoridade real havia se fortalecido, freando momentaneamente as tendências descentralizadoras.

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O incentivo aos laços de

vassalagem num primeiro

momento fortalecia o poder

real, pois direta ou

indiretamente estendia-se a

toda a sociedade, no entanto,

com o passar do tempo o

resultado tornou-se oposto na

medida em que as relações

pessoais foram reforçadas,

diminuindo portanto a

importância do Estado.

As relações de subordinação

desenvolveram-se desde o século V, no

entanto foi durante o reinado de Carlos

Magno que tomaram sua forma mais

desenvolvida.

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•Quero agradecer a todos que viram

esta apresentação, espero que tenham

desfrutado deste trabalho. Obrigado

prof. Patrícia, por assistir!