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Fundamentos de webdesign, tecnologia e ubiquidade 1.º de abril de 2015

Fundamentos de webdesing, tecnologia e ubiquidade - 1/4/15

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Fundamentos de webdesign,

tecnologia e ubiquidade

1.º de abril de 2015

William Gibson

Renato Cruz – Senac2

“O futuro já está aqui – só não está muito bem distribuído”

Nas residências brasileiras(em %)

Renato Cruz – Senac3

38.5

42.4

48.9

75.7

92.5

97.2

Telefone fixo

Internet

PC

Rádio

Celular

TV

Fonte: IBGE

Tipos de acesos em casa (em %)

Renato Cruz – Senac4

Fonte: Cetic.br

66

22

102

Fixo

Móvel

Discado

Não sabe

Principais usos da internet em comunicação (em %)

Renato Cruz – Senac5

Fonte: Cetic.br

77 74 72

32

18

O que crianças e adolescentes fazem na internet (em %)

Renato Cruz – Senac6

Fonte: Cetic.br

8781 80

68

57

Trabalhoescolar

Redesocial

Busca Vídeo Game

Investimento publicitário

Renato Cruz – Senac7

Fonte: Ibope Media

Mídia digital

Renato Cruz – Senac8

Em R$ bilhões / * Previsão

Fonte: IAB Brasil

1.9052.745

3.7434.679

1.554

1.827

2.014

2.518

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2011 2012 2013 2014*

Busca+classificados Display+mídia social

O decálogo da internet

Renato Cruz – Senac9

1. Liberdade, privacidade e direitos humanos

2. Governança democrática e colaborativa

3. Universalidade

4. Diversidade

5. Inovação

6. Neutralidade da rede

7. Inimputabilidade da rede

8. Funcionalidade, segurança e estabilidade

9. Padronização e interoperabilidade

10. Ambiente legal e regulatório

O projeto do Marco Civil

Renato Cruz – Senac10

Define os direitos e deveres do cidadão na internet.

Tem como principais princípios a neutralidade de rede, a

privacidade e a liberdade de expressão.

Surgiu a partir de uma proposta de 2007 do professor Ronaldo

Lemos, da FGV.

Foi construído a partir de uma plataforma colaborativa do

Ministério da Justiça e da FGV, em 2009.

Foi enviado pelo governo para a Câmara em agosto de 2011.

Em março, foi aprovado na Câmara e, no mês seguinte, aprovado

no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

Neutralidade de rede

Renato Cruz – Senac11

Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento

tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de

dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço,

terminal ou aplicação.

Par. 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita,

bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado

bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de

dados, respeitado o disposto neste artigo.

Privacidade (I)

Renato Cruz – Senac12

Art. 10. A guarda e a disponibilidade dos registros de conexão e

de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como

de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas,

devem atender à preservação da intimidade, à vida privada, à

honra e à imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.

Par. 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados

cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e

endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que

detenham competência legal para a sua requisição.

Privacidade (II)

Renato Cruz – Senac13

Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de

sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob

sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano,

nos termos do regulamento.

Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de

pessoa jurídica e que exerça essa atividade de forma organizada,

profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos

registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente

controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do

regulamento.

Responsabilidade

Renato Cruz – Senac14

Art. 18. O provedor de conexão à internet não será

responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo

gerados por terceiros.

Par. 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a

direitos de autor ou a direitos conexos depende de previsão legal

específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e demais

garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.

Liberdade de expressão (I)

Renato Cruz – Senac15

Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e

impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente

poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de

conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica,

não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos

do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o

conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições

legais em contrário.

Liberdade de expressão (II)

Renato Cruz – Senac16

Par. 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos

decorrentes de conteúdos disponibilizados na internet

relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade

bem como sobre a indisponibilização desses conteúdos por

provedores de aplicações de internet poderão ser apresentadas

perante os juizados especiais.

Liberdade de expressão (III)

Renato Cruz – Senac17

Par. 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no par. 3º,

poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos de tutela

pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e

considerado o interesse da coletividade na disponibilização do

conteúdo na internet, desde que os presentes requisitos de

verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de

dano irreparável ou de difícil reparação.

Pornografia de vingança

Renato Cruz – Senac18

Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize

conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado

subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da

divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de

vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos

sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de uma

notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de

promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do

seu serviço, a indisponibilidade desse conteúdo.

O que é inovação?

“Pesquisa é transformar dinheiro em conhecimento;

inovação é transformar conhecimento em dinheiro”

Geoff Nicholson, ex-vice-presidente da 3M

19 Renato Cruz – Senac

Fábrica de invenções

Laboratório do Thomas Edison em MenloPark

20 Renato Cruz – Senac

Mas não basta inventar

Xerox Alto (1973)

21 Renato Cruz – Senac

A elite inovadora

Posiçã

o

Empresa INPI USPTO EPO

1 Petrobrás 1.113 277 39

2 Usiminas 466 2 1

3 Vale 365 25 15

4 CSN 344 0 0

5 Embrapa 216 10 7

6 Tigre 208 1 0

7 Duratex 183 1 0

8 Cosipa 134 0 0

9 Grendene 107 44 1

10 Natura 91 19 27Depósito de patentes por empresas brasileiras (2009)

Fonte: Prospectiva Consultoria

22 Renato Cruz – Senac

Capital inovador

Capital comprometido em private equity e venture capital no Brasil (em US$ bilhões)

Fonte: Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP

23 Renato Cruz – Senac

Alguns pontos importantes

1. Busque a verdade lá fora

2. Valorize os novos mercados

3. Desenvolva em rede

4. Torne as commodities high-tech

5. Compre conhecimento

6. Persista e mude

7. Gerencie a criatividade

8. Relativize a voz do cliente

9 . Dê espaço para a novidade

10. Siga o dinheiro

24 Renato Cruz – Senac