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Gestão da EBD Seminário: Ação Pedagógica do diretor da EBD Wemerson Marinho

GestãO Da Ebd

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É um simples seminário para coordenadores e professores de Escola Dominical.

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Gestão da EBD

Seminário:Ação Pedagógica do

diretor da EBD

Wemerson Marinho

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Uma boa gestão da EBD implica em:

Planejamento Formação Continuada dos Professores Atenção ao Ensino na EBD Relação Professor-Aluno e Aluno-Professor Dinâmica Organizacional Proposta Curricular e Avaliação Constante

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I - Planejamento

   Definir os caminhos da ação é fundamental para o desenrolar do processo e um bom começo para a direção da EBD

Para onde queremos conduzir nossos alunos ensinando-os o que estamos ensinando. Quais sãos nossos objetivos e metas?

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Planejando a EBD

Esta importante etapa, segundo Danilo Gandin, pode se dar através da compreensão da realidade existente, projeção da realidade desejada e definição das necessidades.

Compreender a realidade existente por meio da pesquisa; projetar a realidade desejada com planejamento.

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Mas o que é planejar, afinal?

Planejar é, de fato, definir o que queremos alcançar; verificar a que distância, na prática, estamos deste ideal e decidir o que se vai fazer para encurtar esta distância

Se não sabemos o que queremos alcançar com nosso ensino, como podemos esperar que nossos alunos cheguem a algum lugar.

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II - Formação Continuada dos Professores

A direção da EBD precisa ser criteriosa na composição do corpo docente. Os professores devem ser bem escolhidos e preparados.

Ser fiel, assíduo, pontual e sujeito da práxis (teoria e prática dialeticamente integradas) são alguns viés do perfil deste educador

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Formação continuada

O preparo do professor precisa se consolidar através de um programa de formação continuada que contemple ações integradas e progressivamente dinamizadas.

Cremos que um diretor de EBD pode contribuir para a formação de sua equipe, encaminhando, entre outras coisas:

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Como contribuir para a formação de professores da EBD?

Reunião Pedagógica periódica para estudo, reflexão, troca de experiência, avaliação e redirecionamento da proposta de trabalho.

Visão Panorâmica da Unidade Temática em estudo, para abordagem dos conceitos principais e levantamento de questões para aprofundamento.

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Como contribuir para a formação de professores da EBD?

Cursos que explorem aspectos diversos, a partir das necessidades dos professores: Interpretação Bíblica; Metodologia de Ensino, Preparação de Aulas; Aprofundamento Teológico; entre outros.

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Como contribuir para a formação de professores da EBD?

A organização de uma biblioteca básica, adquirindo, pelo menos, a cada período, um comentário bíblico a respeito do assunto em estudo.

A entrega de material complementar como, por exemplo, comentários bíblicos que possam esclarecer o texto a ser estudado.

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Atenção ao Ensino na EBD

Um diretor de EBD precisa incluir em seu plano de ação o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem. Não basta definir o que vai ser ensinado, é fundamental que se preocupe com o como vai ser ensinado.

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Ministração do Ensino na EBD

Uma grande dificuldade da Escola Bíblica tem sido justamente o uso de aulas meramente expositivas, centradas predominantemente no professor. Sendo nossa meta um ensino bíblico com qualidade, devemos considerar a possibilidade de que este aconteça a partir de um trabalho educativo participativo. Como ?

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Ensino Educativo Participativo

Promova seminários de educação expondo novos métodos de ensino.

Incentive-os à leitura de livros relacionados à educação criativa.

Contate as pessoas da Igreja que trabalhem na área da educação e os peça para organizarem aulas criativas para os professores.

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Ministração do Ensino na EBD

O bom professor é aquele que consegue provocar nos seus alunos uma louca vontade de aprender o tema em estudo.

E aprender é construir, é lidar com um conhecimento que se articula a partir de uma idéia mental criativa. Logo, só ouvir não dá conta do processo. É necessário forçar o exercício mental construtivo do aluno.

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Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno

   É extremamente valioso quando há um envolvimento maior entre o aluno e o professor. Expresso, inclusive, em experiências da vida real que extrapolem os limites das aulas semanais

É importante que o aluno veja, na prática, na vida do seu professor o que ele ensina.

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Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno

Quando o professor interessa-se pessoalmente pelos seus alunos, aconselhando-os e ajudando-os em tudo o que for possível, está contribuindo decisivamente para um ensino relevante.

O professor precisa conhecer bem seus alunos: fatos pessoais, gostos, idéias...

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Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno

Os alunos também precisam ser estimulados ao exercício da mutualidade. Isto é, ministrarem uns aos outros, a fim de construírem a unidade.

. Atividades extra-classe, células de comunhão, discipulado... são alguns procedimentos que podem ser encaminhados pelo diretor.

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Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno

Mas, sobretudo, insistir no desenvolvimento de uma relação dialógica, quando, nas aulas, os alunos sentem-se a vontade para colocar suas questões, compartilhar experiências, e o professor, habilmente, aproveita as diferentes falas e situações para a exploração do conceito em estudo.

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Dinâmica Organizacional

   Para que as iniciativas já comentadas provoquem resultados minimamente satisfatórios, torna-se necessário o cuidado com as condições para o trabalho.

O diretor deve atentar, entre outras coisas, para os critérios de formação dos grupos de estudo, a quantidade de alunos possível, o horário de funcionamento, o material que vai ser utilizado e os registros atualizados.

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Dinâmica Organizacional

Os grupos de estudos ou as classes, como comumente são chamadas, não devem obrigatoriamente ser divididas por faixa etária e sexo. O que deve definir a organização é a proposta curricular

Um curso básico precisa ser criado para os iniciantes.

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Dinâmica Organizacional

Após o término do curso básico, comum a jovens e adultos, estes, então, poderão ser inscritos em classes ou departamentos, sem que haja, no entanto, rigidez neste critério e forma.

Por que não organizar os grupos por interesses, conhecimentos bíblicos, escolaridade?

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Dinâmica Organizacional

Quanto a quantidade ideal de alunos, temos a dizer que os grupos não devem ser grandes.

Preferencialmente não exceder a 20 alunos para cada professor. Justamente para facilitar uma ministração de ensino a partir de um trabalho educativo participativo, com o predomínio da relação dialógica e o cultivo de um bom relacionamento interpessoal entre todos.

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Dinâmica Organizacional

Assim como nos demais aspectos, o que deve definir a escolha do material a ser utilizado é a proposta curricular. Esse material, contudo, não pode resumir-se a revista.

Verificamos que a utilização da revista é uma prática comum para facilitar e, de certa forma, uniformizar o estudo bíblico ministrado em nossas igrejas.

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Dinâmica Organizacional

Podendo ser a revista ou não. O que não é bom é que este material deixe de ser um auxílio e passe a ser um fim em si mesmo.

O encaminhamento da aula não pode limitar-se ao estudo da revista.

Nosso conteúdo é o teológico, e a Bíblia é o livro-texto.

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Dinâmica Organizacional

A organização pedagógica da EBD precisa considerar a utilização de instrumentos que garantam a atualização dos registros: Cadastro dos professores; ficha individual dos alunos; fichário de alunos em perspectiva e anotação das visitas. Estes dados ajudarão nos diferentes encaminhamentos do trabalho.

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Proposta Curricular e Avaliação Periódica

O currículo implica numa série de fatores: alunado a que se destina, realidade, necessidades...

Não é tarefa nossa, nesse Encontro, discutir os caminhos de sua construção.

Pontuamos, no entanto, a necessidade da direção da EBD ampliar a sua visão em relação a esse aspecto

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Proposta Curricular e Avaliação Periódica

Um procedimento que pode ajudar bastante, aliviar a carga de responsabilidade do diretor e facilitar a articulação desta construção, é a organização de uma comissão de currículo.

Esta comissão pode ser formada pelo pastor da igreja, por um pedagogo e por um professor da EBD

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Proposta Curricular e Avaliação Periódica

   A avaliação precisa ser assumida como aliada. Com a função de diagnosticar o processo, ela sinalizará os acertos a serem feitos.

Assim, o diretor da EBD deve prever a sua prática sempre. Cada ciclo de estudo precisa ser avaliado.

Colher, através de pesquisas, a opinião dos alunos sobre o programa e desenvolvimento da classe e sobre o desempenho dos professores, é uma das etapas avaliativas.

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Proposta Curricular e Avaliação Periódica

O processo avaliativo deve estar intimamente articulado à proposta curricular.

Divulgar a EBD é uma estratégia que, com certeza, influenciará no pedagógico. A criatividade do diretor e sua equipe produzirá boas idéias

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Proposta Curricular e Avaliação Periódica

Para exemplificar, contudo, destacamos algumas dicas:

Cartas aos faltosos e membros da igreja que não são alunos, convidando para novos cursos, classes ou projetos que foram planejados

Cartazes, faixas, mural da EBD, boletim da EBD.

Imprimir boletins informando sobre EBD

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Conclusão

   São muitas as propostas e grandes os desafios. Esperamos que o Senhor nos capacite e nos ajude a ampliar nossa visão e alcançar novos horizontes em educação religiosa

GAGLIARDI Jr., Angelo. Educação religiosa relevante. Rio de Janeiro: Vinde, 1993.

_____________________. Você acredita em escola dominical? Niterói, RJ: Vinde, 1985.

GANDIN, Danilo e CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. Porto Alegre,1995.

HENDRICKIS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Belo Horizonte: Betânia, 1991.