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Gestão estratégica e comunicativa REDES SOCIOTÉCNICAS DATA: 21/11/2011. Wagner Martins Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Diretoria Regional de Brasília

Gestão estratégica e comunicativa em redes sociotécnicas 21 11-11

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Apresentação do modelo de gestão para redes cooperativas de tecnologias sociais.

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Gestão estratégica e comunicativa

REDES SOCIOTÉCNICAS

DATA: 21/11/2011.

Wagner Martins

Ministério da Saúde FIOCRUZFundação Oswaldo CruzDiretoria Regional de Brasília

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A FIOCRUZFundação Oswaldo Cruz

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A FIOCRUZ: Campo de atuação:

• desenvolvimento de pesquisas; • prestação de serviços hospitalares e ambulatoriais de

referência em saúde; • fabricação de vacinas, medicamentos, reagentes e kits de

diagnóstico; • ensino e a formação de recursos humanos; • informação e a comunicação para a saúde e C&T;• controle da qualidade de produtos e serviços; e • implementação de programas sociais.

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RIO

FIOCRUZ NACIONAL

IGMSalvador

IRRBelo Horizonte

ICCCuritiba

FiocruzBrasilia

IMLDManaus

FIOCRUZ PANTANAL

FIOCRUZ NOROESTE

FIOCRUZ CEARÁ

FIOCRUZ SERTÃO IAM

Recife

Instituto Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública

Escola PolitécnicaBio-Manguinhos Far-Manguinhos

INCQSCICT

Instituto Fernandes Figueira Instituto Pq. Clin. Evandro Chagas

Casa de Oswaldo Cruz CECAL

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Base SIIG

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Rede de apoio da Fiocruz ao

PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

Constituição do Comitê de Integração Estratégica da Fiocruz no BSM

CIEF-BSM

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Atribuições do Comitê

• Atuar como integrador, catalizador e dinamizador da intersetorialidade junto ao MS,

ao MDS e demais órgãos de governo que integram o BSM;

• Potencializar as ações de pesquisa, desenvolvimento, ensino e assistência a saúde;

• Estimular o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e técnicos voltados para os

objetivos do Plano BSM;

• Articular as ações da Fiocruz embasadas nos determinantes sociais da saúde

• Constituir redes de tecnologias sociais para criação de ambientes inovadores - Apoiar

redes tecno-sociais;

• Manter comunicação permanente com as direções das Unidades técnico-científicas -

Utilizar plataforma web.

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Determinantes Sociais da Saúde

Dahlgren & Whitehead (1991)

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Fiocruz no BSM: “Saúde, ciência e educação contra a miséria”

• Implementação de subprojetos específicos tais como: – pesquisa para o BSM (bolsas); expedições mobilizadoras; apoio a qualificação dos

equipamentos da Assistencia Social com formação e qualificação de quadros; “Saúde com população de rua” ; Jovens promotores de saúde & agentes culturais de saúde (parcerias juventude e cultura e SF); Moradias solidárias e geração de renda (com parceria com o Ministério das Cidades, a Economia Solidária e Fórum Direito na Rua); Aguas para todos (cisternas, inquéritos, parcerias com a Funasa); Resíduos sólidos (lixo, catadores, galpões, caminhões, compactadores e outros); Fármacia Popular Itinerante etc;

• Implantação do projeto “Saúde, ciência e educação contra a miséria: 120 teses de doutorado em apoio ao Plano Brasil sem Miséria” incluem as 100 bolsas da Capes + 20 projetos sem bolsa (Investimento da Capes: R$11 milhões)

• Apoiar o fortalecimento do BSM na atenção básica na SF;• Arranjos produtivos em articulação com o MDA e MCT;• Articulação com COEP.

• Implementação de subprojetos específicos tais como: – pesquisa para o BSM (bolsas); expedições mobilizadoras; apoio a qualificação dos

equipamentos da Assistencia Social com formação e qualificação de quadros; “Saúde com população de rua” ; Jovens promotores de saúde & agentes culturais de saúde (parcerias juventude e cultura e SF); Moradias solidárias e geração de renda (com parceria com o Ministério das Cidades, a Economia Solidária e Fórum Direito na Rua); Águas para todos (cisternas, inquéritos, parcerias com a Funasa); Resíduos sólidos (lixo, catadores, galpões, caminhões, compactadores e outros); Fármacia Popular Itinerante etc;

• 120 teses de doutorado em apoio ao Plano Brasil sem Miséria incluem as 100 bolsas da Capes + 20 projetos sem bolsa (Investimento da Capes: R$11 milhões)

• Apoiar o fortalecimento do BSM na atenção básica na SF;• Arranjos produtivos em articulação com o MDA e MCT;• Articulação com COEP.

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CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS

PARA CONSUMO HUMANO

Ações da FUNASA/Fiocruz com as comunidades

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COMUNIDADES

QUILOMBOLAS

SISTEMA DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUAALDEIAS

INDÍGENAS

SISTEMA DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUACOMUNIDADES

RURAIS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

CONSTRUÇÃO DE POÇOS

PLANO DE AÇÃO PARA PROMOVER A QUALIDADE DA

ÁGUA DAS CISTERNAS DO SEMIÁRIDO

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Redes Sociotécnica: Relacionamento dialógico entre o conhecimento pré-científico e o conhecimento

cientifico para o desenho ou o redesenho de projetos tecnológicos. Heidegger,

2009 .

A produção contemporânea de 'coletivos híbridos' sugere um modelo de redes

como um espaço fértil para viabilizar a produção e a circulação de conhecimento e

as novas configurações sociais que emergem na atualidade. Latour, 1994

"Se a ciência é uma rede para alcançar seu potencial, os cientistas terão que

compartilha abertamente todas as formas de conhecimento científico, não apenas

em publicação da revista tradicional”. Nielsen, 2011.

“Um bom começo seria as agências governamentais de subvenção (como o National

Institutes of Health e do National Science Foundation) induzir os cientistas a

desenvolver conhecimentos e inovações, com o apoio do público.” Nielsen, 2011

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As empresas tornam-se redes de unidades e atores interconectados, sendo cada vez mais dependentes do estabelecimento de uma relação comunicacional entre usuários, fornecedores e concorrentes, na verdade uma rede de informação/comunicação para realização de ações pactuadas.

As mudanças de paradigmas que afetarão a configuração das organizações e as relações de produção:

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As mudanças técnico-científicas e a organização do Estado

Maior ênfase na descentralização (Fleury e Ouverney, 2007).

Exige um modelo de gestão das políticas públicas que:

Intersetorialidade

participação da sociedade civil no processo de tomada de decisão (Mintzberg, 2006),

Precisamos no preparar para fornecer apoio à gestão estratégica de redes,

considerando a capacidade de produção de bens e serviços do Sistema Único de

Saúde e a necessidade da sociedade.

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“As redes de políticas representariam uma nova modalidade de coordenação, que se distingue dos dois paradigmas abaixo apontados.” Fleury , 2002

1. coordenação política exercida pelo estado de forma centralizada, hierárquica pública e deliberada.

2. coordenação via mercado implica em ações descentralizadas, privadas, horizontais e não deliberadas (equilíbrio espontâneo dos interesses).

“A gestão de redes, está longe de ser algo simples, o que tem implicado, muitas vezes, no fracasso de programas e projetos sociais, apesar das boas intenções dos atores envolvidos.” Fleury , 2002

Gestão das redes de políticas

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Ordenar Esforços

Integrar Competências e Infra-estrutura

Catalizar Redes e Projetos

GESTÃO DE REDES

Postulado básico e pilar do enfoque – reconhecimento do caráter ativo e geral da

linguagem.

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Redes de conversações• Numa estrutura em rede as pessoas e organizações devem

trabalhar ativamente de forma conjunta para atingir aquilo que consideram o objetivo de comum interesse

• Elementos essenciais: – missão comum; – ações estrategicamente planejadas; – compromisso com metas acordadas coletivamente; – intercâmbio constante e duradouro de recursos

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TEORIA MACROORGANIZATIVA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONALTeoria da Produção Social (Matus, Carlos, 1993)

Direcionalidade

GovernabilidadeDepartamentalização

Responsabilização

Planificação

estratégica

Agenda do dirigente

Petição de contas

Gerência por operações

Atos de fala

Operações

Ações

Acumulações FluxosRegras

Rivera, Fco. Javier Uribe 1995

As organizações:São conjuntos institucionais que predeterminam a estrutura de seus compromissos; São redes de conversações recorrentes que desembocam na adoção de compromissos.

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Pessoas

Processos e projetos da OrganizaçãoTreinamentos

Clientes

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CompartilhamentoLin

guagem Comum

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Análise de Redes por abordagens de vínculos

Nível de vinculação Valor Descrição

1 - Re-conhecimento Re-conhece a existência do outroAceitação do outro como possível

par, interlocutor válido - Prospecção

2 - Conhecimento Conhecimento do que o outro é capaz ou seus interesses

Aproximação para identificar interesses, entender sua visão de mundo - Informação

3 - Colaboração Presta ajuda esporádica - reciprocidade

Realização de ajuda esporádica para realização de algumas atividades de interesse particular, esperando reciprocidade - Comunicação

4 - Cooperação Compartilha atividade e ou recursos - solidariedade

Identificação de problema comum e atua junto para solucionar - Operação

5 - Associação Compartilha objetivo e projeto - confiança

Integração formal para alcançar objetivo comum com compartilhamento de recursos – Contratação (PPP)

Fleury(2002)

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A inteligência coletiva, Levy (1994), é uma inteligência distribuída por toda rede em tempo real, que resulta em mobilização efetiva das competências. • A inteligência cooperativa é o nível da co-operação,

• agir junto, • compartilhando os recursos • busca finalidades comuns.

•No nível cooperativo

• a solidariedade está presente. • possibilita a confiança • facilita a troca de informações e de conhecimentos, • gera consciência sobre o ambiente de atuação

Um modelo para integração de projetos e a geração de uma inteligência cooperativa.

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Conhecer o ambiente

Passado

Presente

Futuros Possíveis

Futuros Prováveis

Podemos atuar sobre os movimento dos atores e das variáveis que modelam o futuro, para isto é preciso

conhecer estes movimentos.

Futuros Desejáveis

Pesquisa básica, aplicada

Ensinodesenvolvimento

inovação

Serviço, produtos e processos

Atores e Variáveis

contingenciais

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Monitoramento sistemático do ambiente de interesse da organização, que visa captar, analisar e agregar valor às

INFORMAÇÕES, com finalidades estratégicas para orientar o

trabalho cooperativos em redes.

Inteligência Cooperativa

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Para suportar a comunicação nas redes cooperativas é necessária a

utilização de sistemas dinâmicos e integrados que beneficiam todos os

participantes, criando relações de confiança, permitindo a partilha de

informações e a participação no processo de decisão e ajudando na

colaboração.

TESE:

A internet pode viabilizar redes sociotécnicas

ao potencializar a interação e a comunicação

entre as pessoas numa estrutura auto-

reguladora reticulada.

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Gestão Estratégic

a

Analise de

situação

acompanhamento

Captação recursos

controle de

recursos

Articula competên

cias

Estratégias

cenáriosInformação

Apoio à Gestão Estratégica para REDES

Articula diferentes técnicas:

Inteligência cooperativa

PlanejamentoSituacional e Prospectivo

Gestão do conhecimento competências

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Fluxo comunicacional coordenado por um órgão autárquico,

Sistema de informação e comunicação no ciberespaço. WEBGESTÃO

Apoio a formulação de estratégias, a tomada de decisão pactuada.

Acompanhamento sistemático de projetos e ações.

Integração de conhecimento e competências para gerar inovações.

Conversação entre os participantes.

UM MODELO DE GESTÃO COMUNICATIVA, PORÉM ESTRATÉGICA

ÁGORA DA GESTÃO

A implantação de projetos de inteligência coletiva tem sido facilitada pela evolução da internet. Web 2.0 (Cavalcante e Nepomuceno, 2007, p. 3),

Projetos de inteligência cooperativa

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REDE SAÚDE CULTURA NA FIOCRUZ

http://www.next.icict.fiocruz.br/fiocultura

Parceria: •Fiocruz Brasília/NEXT/ICICT