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1 Inovação Aberta, Ecossistemas de Startups e sua Evolução Prof. Fabio Kon Departamento de Ciência da Computação IME-USP twitter.com/FabioKon ccsl.ime.usp.br/startups

Inovação Aberta, Ecossistemas de Startups e sua Evolução

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Inovação Aberta, Ecossistemasde Startups e sua Evolução

Prof. Fabio KonDepartamento de Ciência da Computação

IME-USP

twitter.com/FabioKon

ccsl.ime.usp.br/startups

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Inovação Tecnológica

● Século 20– Grandes empresas

– Militar

– Transferência tecnológica● universidade -> grandes empresas● universidade -> spin-offs

● Século 21– startups

– (e também todas as anteriores)

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Inovação Aberta

● Alternativa recente ao segredo industrial● Inovar com parceiros, compartilhando os

riscos e os ganhos (www.100open.com)

● Exemplos:– Consórcios entre grandes empresas

– Ecossistema de PMEs em torno de umagrande empresa

– Ecossistemas de startups

– Software Livre

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Vantagens de Startups

● Baixo custo● Baixa burocracia● Grande agilidade● Equipe enxuta e eficiente● Exploração em paralelo de várias alternativas● Se der errado, prejuízo é pequeno● Ambiente motivador para empreendedores e

jovens (de idade ou espírito)

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O que é uma startup?

Uma organização temporária criada para buscar ummodelo de negócio repetível e escalável

(Steve Blank)

Uma organização humana projetada para criar um novo

produto ou serviço

sob condições de extrema incerteza

(Eric Ries)

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Nossa pesquisa● Análise qualitativa de 3 ecossistemas:

– Tel-Aviv (Israel)

– São Paulo (capital)

– Nova Iorque (capital)

● 48 +45 + 25 reuniões– fundadores, VCs, aceleradoras, cientistas

● ~100 entrevistas

● Visitas a ~50 startups

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O ecossistema

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Simplificando

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Objectives (Daniel Cukier’s PhD thesis)

• Propose a methodology to measure ecosystem maturity based on multiple factors

• Base the maturity model on the ecosystem core elements (taken from the conceptual framework)

• Help ecosystem agents to identify what are the next steps required for evolution

• Propose a theory about Startup Ecosystem evolution and dynamics

• Secondary: compare ecosystems

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Methodology• Elements of the conceptual model become factors

• For each factor, we defined 4 levels

• started with our initial guess

• refined in 2 steps with a dozen experts from at least 3 ecosystems

• Version 1 published and workshopped

• Version 2 refined from

• Workshop feedback

• New York ecosystem observations and experts feedback

• Version 3 to be finalized after visit to China

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4 Maturity Levels

M1 Nascent

M2 Evolving

M3 Mature

M4 Self-sustainable

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Level: Nascent (M1)

When the ecosystem is already recognized as a startup hub, with already some existing startups, a few investment deals and maybe government initiatives to stimulate or accelerate the ecosystem development, but no great output in terms of job generation or worldwide penetration.

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Level: Evolving (M2)

Ecosystems with a few successful companies, some regional impact, job generation and small local economic impact.

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Level: Mature (M3)

Ecosystems with hundreds of startups, where there is a considerable amount o f i n v e s t m e n t d e a l s , e x i s t i n g successful startups with worldwide impact, a first generation of successful entrepreneurs who started to help the ecosys tem g row and be se l f -sustainable.

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Level: Self-sustainable (M4)

Ecosystems with a high startups and investment deals density, at least a 2nd generation of entrepreneur mentors, specially angel investors, a strong network of successful entrepreneurs compromised with the long term maintenance of the ecosystem, an inclusive environment with many startups events and presence of high quality technical talent.

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Maturity Metric M1 M2 M3 M4

Exit Strategies none a fewseveral

M&A and few IPO

several M&A and

several IPO

Entrepreneurship in universities < 2% 2-10% ~ 10% >= 10%

Angel Funding irrelevant irrelevant some many

Culture values for entrepreneurship < 0.5 0.5 - 0.6 0.6 - 0.7 > 0.7

Specialized Media no a few several plenty

Ecosystem data and research no no partial full

Ecosystem generations 0 0 few many

Events monthly weekly daily >= daily

Maturity Model - Short version

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Metrics importanceMaturity Metric M1 M2 M3 M4

Exit Strategies

Entrepreneurship in universities

Angel FundingCulture values for entrepreneurship

Specialized Media

Ecosystem data and research

Ecosystem generations

Events

Legend very important important not important

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Exit strategies Accelerators quality

Global market High-tech companies presence

Entrepreneursip in universities Established companies influence

Number of startups Human capital quality

Access to funding US$ / year Culture values for entrepreneurship

Angel Funding Technology transfer processes

Access to funding # of deals / year Methodologies knowledge

Mentoring quality Specialized media players

Bureaucracy Ecosystem data and research

Tax Burden Ecosystem generations

Incubators / tech parks Startup Events

Essential / Summing factors

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TEL AVIV SÃO PAULO NEW YORK

Essential Factors L3 (9) L2 (9) L3 (10)

Summing Factors L2 (7), L3 (6) L1 (8), L2 (5) L2 (4), L3 (8)

Maturity Level Mature (M3) Evolving (M2) Self-sustainable

(M4)

Ecosystems Comparison

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We want your collaboration!

• Get in touch with us to

• provide your feedback on the maturity model

• include your local ecosystem in the classification

• Prof. Fabio Kon <[email protected]>

• Daniel Cukier <[email protected]>

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Investimento em P&D

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E o Brasil?

● Grande comunidade científica● Grandes indústrias e empresas● Espírito empreededor forte

mas● Muito pouca inovação tecnológica● Poucas startups de alta tecnologia

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Pontos negativos(minha percepção subjetiva)

● Preconceito em universidades contra empresas● Falta de cultura de pesquisa em empresas

● Pouco capital de risco privado parainvestimento em tecnologia

● Poucos exemplos brasileiros a seguir● Ecossistema de startups ainda fraco

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Pontos positivos

● Nos últimos 5 anos– empreendedorismo/inovação ficou na moda– aumento do capital de risco privado

– ecossistema de startups crescendo– aceleradoras nascendo

● (incubadoras saindo de cena)

– metodologias começando a serdisseminadas

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Falhar é bom :-)

Em Israel e no Vale do Silício falhar numastartup não é visto como uma coisa ruim:

● Ganha-se experiência

● Aprende-se muita coisa

● Permite tentar de novo com menos chance derepetir os mesmos erros

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Mas, como não falhar?

1) Equipe multi-disciplinar engajada

busque ajuda!

2) Sólidas competências técnicas

3) Busca incessante por encaixe produto-mercado

– Startup Enxuta (Eric Ries)

– Desenvolvimento do Cliente (Steve Blank)

● mesmo assim, não está isento de riscos!

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Junte-se a nós!

Ações de Empreendedorismo -Ciência da Computação IME/USP:● www.meetup.com/imempreende● Pesquisa em Empreendedorismo● Fomento à criação de Startups● Fortalecimento do ecossistema (eventos)● Workshop Brasileiro de

Startups de Software?

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Perguntas? Reflexões?

Fabio Kon

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