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Inovação e tendências em mídias digitais 3 de junho de 2015

Inovação e tendências em mídias digitais - 3/6/2015

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Inovação etendências em mídias digitais

3 de junho de 2015

A barbatana do tubarão

Renato Cruz – Senac2

Fonte: Accenture

William Gibson

Renato Cruz – Senac3

“O futuro já está aqui – só não está muito bem distribuído”

Nas residências brasileiras

Renato Cruz – Senac4

Telefone fixo

Internet

PC

Rádio

Celular

TV

38.5

42.4

48.9

75.7

92.5

97.2

Fonte: IBGE. Em percentual

O mercado brasileiro

Renato Cruz – Senac5

Fonte: Anatel / Teleco. Em milhões de acessos

Celulares

Telefones fixos

Banda larga

TV paga

282.6

45.0

24.2

19.7

Acesso à internet

Renato Cruz – Senac6

Fonte: IBGE / Teleco

2008 2009 2010 2011 2012 2013

34.8%

41.6%44.1% 46.5%

49.2% 49.4%

Tipos de acesos em casa

Renato Cruz – Senac7

Fonte: Cetic.br. Em percentual

66

22

102

FixoMóvelDiscadoNão sabe

Banda larga

Renato Cruz – Senac8

Fonte: Teleco / Anatel

31.51%

26.87%

16.85%

12.39%

12.38%

América MóvilOiVivoGVTOutros

Os efeitos da competição

Renato Cruz – Senac9

233 municípios são atendidos pela Net e/ou GVT.

Eles equivalem a 4,2% do total de municípios brasileiros.

Eles concentram 48% da população e 76,8% dos acesso de banda larga.

Nesses municípios, a densidade é de 18,5 acessos por 100 habitantes, comparada a 5,2 acessos por 100 habitantes nos demais.

Nesses municípios, 61,8% dos acesso têm mais de 2 Mbps, enquanto nos demais 24,6% têm mais de 2 Mbps.

Fonte: Teleco

Principais usos da internet em comunicação

Renato Cruz – Senac10

Fonte: Cetic.br. Em percentual

Redes

soc

iais

Men

sage

ns

E-m

ail

Voz

Micro

blog

s

77 74 72

32

18

O que crianças e adolescentes fazem na internet

Renato Cruz – Senac11

Fonte: Cetic.br. Em percentual

Trabalho escolar

Rede social

Busca Vídeo Game

8781 80

68

57

Celular por tecnologia

Renato Cruz – Senac12

Fonte: Teleco / Anatel

38.58%

52.83%

2.75%

5.84%

GSM3G4GTerm. Dados

O mercado de celular

Renato Cruz – Senac13

Fonte: Anatel / Teleco

28.75%

26.84%

25.40%

17.84%

1.17%

VivoTIMClaroOiOutras

O decálogo da internet

Renato Cruz – Senac14

1. Liberdade, privacidade e direitos humanos

2. Governança democrática e colaborativa

3. Universalidade

4. Diversidade

5. Inovação

6. Neutralidade da rede

7. Inimputabilidade da rede

8. Funcionalidade, segurança e estabilidade

9. Padronização e interoperabilidade

10. Ambiente legal e regulatório

O projeto do Marco Civil

Renato Cruz – Senac15

Define os direitos e deveres do cidadão na internet.

Tem como principais princípios a neutralidade de rede, a

privacidade e a liberdade de expressão.

Surgiu a partir de uma proposta de 2007 do professor Ronaldo

Lemos, da FGV.

Foi construído a partir de uma plataforma colaborativa do

Ministério da Justiça e da FGV, em 2009.

Foi enviado pelo governo para a Câmara em agosto de 2011.

Em março de 2014, foi aprovado na Câmara e, no mês seguinte,

aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

Neutralidade de rede

Renato Cruz – Senac16

Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento

tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de

dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço,

terminal ou aplicação.

Par. 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita,

bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado

bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de

dados, respeitado o disposto neste artigo.

Privacidade (I)

Renato Cruz – Senac17

Art. 10. A guarda e a disponibilidade dos registros de conexão e

de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem

como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações

privadas, devem atender à preservação da intimidade, à vida

privada, à honra e à imagem das partes direta ou indiretamente

envolvidas.

Par. 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados

cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e

endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que

detenham competência legal para a sua requisição.

Privacidade (II)

Renato Cruz – Senac18

Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de

sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob

sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano,

nos termos do regulamento.

Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de

pessoa jurídica e que exerça essa atividade de forma organizada,

profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos

registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente

controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do

regulamento.

Responsabilidade

Renato Cruz – Senac19

Art. 18. O provedor de conexão à internet não será

responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo

gerados por terceiros.

Par. 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a

direitos de autor ou a direitos conexos depende de previsão legal

específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e

demais garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.

Liberdade de expressão (I)

Renato Cruz – Senac20

Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e

impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente

poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de

conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica,

não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos

do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o

conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições

legais em contrário.

Liberdade de expressão (II)

Renato Cruz – Senac21

Par. 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos

decorrentes de conteúdos disponibilizados na internet

relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade

bem como sobre a indisponibilização desses conteúdos por

provedores de aplicações de internet poderão ser apresentadas

perante os juizados especiais.

Liberdade de expressão (III)

Renato Cruz – Senac22

Par. 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no par. 3º,

poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos de tutela

pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e

considerado o interesse da coletividade na disponibilização do

conteúdo na internet, desde que os presentes requisitos de

verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de

dano irreparável ou de difícil reparação.

Pornografia de vingança

Renato Cruz – Senac23

Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize

conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado

subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da

divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens,

de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de

atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de

uma notificação pelo participante ou seu representante legal,

deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites

técnicos do seu serviço, a indisponibilidade desse conteúdo.

James Clerk Maxwell (1831-1879)

Renato Cruz – Senac24

Físico escocês

Publicou em 1873 seu Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo

Demonstrou que a luz era uma onda eletromagnética e que as ondas eletromagnéticas eram passíveis de reflexão, refração e outros fenômenos observados nas ondas de luz

Desenvolveu um conjunto de equações que demonstram que o magnetismo, a eletricidade e a luz são manifestações do mesmo fenômeno

Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894)

Renato Cruz – Senac25

Físico alemão

Provou a existência das ondas de rádio, que já haviam sido previstas teoricamente por Maxwell

Criou o primeiro transmissor e o primeiro receptor de ondas de rádio

Demonstrou que as ondas de rádio viajam na velocidade da luz, como Maxwell havia previsto

Não vislumbrou a aplicação prática de sua descoberta

Guglielmo Marconi (1874-1937)

Renato Cruz – Senac 26

Em 1894, lê um artigo sobre os experimentos de Hertz, e percebe que as descobertas poderiam ser usadas para transmitir sinais

No ano seguinte, faz um transmissão via rádio a uma distância de 2,5 km

Consegue na Inglaterra a primeira patente de telegrafia sem fio

Em 1901, realiza a primeira transmissão transatlântica de rádio, entre Poldhu (Inglaterra) e Saint John (Canadá)

Ganha o Nobel de Física em 1909

Padre Roberto Landell de Moura (1861-1928)

Renato Cruz – Senac27

Estudou por alguns anos na Escola Politécnica do Rio de Janeiro

Em 1893, transmitiu sinais e sons musicais entre a Avenida Paulista e o alto de Santana, com um sistema de telegrafia sem fio

Foi chamado de louco, bruxo e diabólico

Em 1901, viajou para os EUA, onde depositou três patentes de um “transmissor de ondas”, tipo especial de telégrafo sem fio

John Logie Baird (1888-1946)

Renato Cruz – Senac28

O engenheiro escocês foi o primeiro a transmitir imagens em movimento pela TV, em 1926

A imagem era formada por 30 linhas verticais, a 12,5 quadros por segundo

Dois anos depois, fez a primeira transmissão em cores

Em 1929, a BBC permite que Baird inicie transmissões públicas de TV

Philo Taylor Farnsworth(1906-1971)

Renato Cruz – Senac29

Criou o primeiro sistema totalmente eletrônico de televisão

Começou a trabalhar nele antes de completar 15 anos, e fez a primeira demonstração aos 21 anos

Frequentou a Universidade Brigham Young, como aluno especial, quando ainda estava no colégio

O início da radiodifusão

Renato Cruz – Senac30

A primeira emissora comercial de rádio foi a KDKA, de Pittsburgh, nos Estados Unidos, criada em 1920

A BBC começa a transmitir regularmente sinais de TV em 1934, mas o serviço é interrompido entre 1939 e 1946, durante a 2ª Guerra

Em 1941, a RCA torna-se a primeira emissora comercial de TV nos EUA

No Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, primeira emissora do País, é criada pelo médico Edgard Roquette-Pinto (1884-1954), em abril de 1923

A trajetória da TV no Brasil

Renato Cruz – Senac31

Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as emissoras eram regionais e não havia redes.

Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infra-estrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.

Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante a fase anterior e também o início de seu declínio.

Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontra-se em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos efeitos da convergência de meios.

Fase da instalação (1950-1964)

Renato Cruz – Senac32

Em 18 de setembro de 1950, chega ao Brasil “o mais subversivo de todos os veículos de comunicação do século”

Assis Chateaubriand importa 30 toneladas de equipamentos da americana RCA Victor, por US$ 5 milhões

A um mês do lançamento, são trazidos de avião, como contrabando, de 200 televisores

No dia da inauguração, uma das três câmeras pifa, mas ninguém percebe

Os Diários Associados chegaram a ter mais de 100 empresas, incluindo 33 jornais, 28 revistas, 25 emissoras de rádio, 22 emissoras de televisão, três gráficas, duas agências de notícias, duas gravadoras de disco e uma agência de publicidade

Fase da expansão (1965-1984)

Renato Cruz – Senac33

A TV Globo entra no ar em 26 de abril de 1965, no Rio de Janeiro.

Em 16 de setembro, nasce a Embratel, como detentora das concessões de comunicação de longa distância nacional e internacional.

José Bonifácio chega à Globo em março de 1967, com o objetivo de transformá-la numa rede nacional.

Em 1969, começa a contratar os serviços da Embratel, para conectar suas emissoras.

No mesmo ano, a Embratel inaugura a sua Estação Terrena de Comunicação Via Satélite, em Itaborá (RJ), e o Tronco Sul da sua rede terrestre de microondas.

Em setembro de 1969, a Globo lança o Jornal Nacional.

A TV em cores chega ao Brasil em 10 de fevereiro de 1972, com a transmissão da

Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).

Fase da consolidação (1985-2002)

Renato Cruz – Senac34

Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.

O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.

Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43 no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para parlamentares de partidos aliados do governo.

O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o presidente José Sarney (1985-1990) três.

Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O ex-presidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas.

Nas residências (em %)

Renato Cruz – Senac35

Fonte: IBGE

Internet

Telefone fixo

PC

Rádio

Celular

TV

36.5

40.2

42.9

83.4

89.9

96.9

Um pouco de história da TV digital

Renato Cruz – Senac36

1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia

1998 – A Anatel, recém-criada, passa a conduzir o processo

2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais

2001 – A Anatel faz uma consulta pública sobre os testes

2003 – O governo propõe a criação de um sistema local

2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios

2006 – O governo assina um acordo com os japoneses

2007 – A TV digital estreia em São Paulo