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INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO

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INSPEÇÃO DE

FABRICAÇÃO

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SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1 2-OBJETIVO......................................................................................................... 1 3 GENERALIDADES ......................................................................................... 1 4 CONTROLE ESTÁTITICO ............................................................................ 2 4.1- INSPEÇÕES DE RECEBIMENTO POR ATRIBUTOS ...................... 3 4.2- INSPEÇÃO COMPLETA E POR AMOSTRAGEM ............................. 3 4.3- PLANOS DE AMOSTRAGEM ................................................................ 3 4.4- NÍVEIS DE QUALIDADE......................................................................... 4 P= D/N,................................................................................................................... 4 4.5 - RISCOS DO FORNECEDOR E DO CLIENTE .................................... 4 4.6- NÚMERO DE ACE TAÇÃO E NÚMERO DE REJEIÇÃO ................ 5 4.7 - AMOSTRAGENS SIMPLES E DUPLA ........................................................... 5 PLANOS DE AMOSTRAGEM SIMPLES ..................................................... 6 PLANOS DE AMOSTRAGEM DUPLA ......................................................... 6 4.8-NORMAS A UTILIZAR .............................................................................. 7 4.9- PROCEDIMENTO PARA UTILIZAÇÃO MIL-STD-105 (MILITARS STANDARD) ................................................................................ 7 AMOSTRAGEM DUPLA .................................................................................. 7 4.10- VALOR ES RECOMENDADOS PARA NQA .................................... 8 4.11- TERMOS E DEFINIÇÕES ...................................................................... 8 NQA ........................................................................................................................ 9 LIMITAÇÃO ........................................................................................................ 9 LOTE OU CONJUNTO ...................................................................................... 9 PLANO DE AMOSTRAGEM ........................................................................... 9 NÍVEL DE INSPEÇÃO .................................................................................... 10 CURVA CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO ......................................... 10 4.12- TABELAS ................................................................................................. 10 5- PROCEDIMENTOS GENRICOS DE INSPEÇÃO................................. 10 GENERALIDADES: ......................................................................................... 10 INSPEÇÃO VISUAL: ....................................................................................... 11 INSPEÇÃO DE SOLDA: .................................................................................. 11 TRATAMENTO TÉRMICO: ........................................................................... 11 INSPEÇÃO DIMENSIONAL: ......................................................................... 11 TESTE HIDROSTATICO: ............................................................................... 12 ACONDICIONAMENTO E EMBARQUE: ................................................. 12 LIBERAÇÃO: ..................................................................................................... 12 6 - PROCEDMENTOS ESPECIFICOS DE INSPEÇÃO ............................ 12 6.1- CALDEIRAS .............................................................................................. 12 6.2- FORNOS ...................................................................................................... 13 6.3 - TANQUES ATMOSFÉRICOS ............................................................... 14 6.4- VASOS DE PRESSÃO ............................................................................. 14 6.5-TROCADORES DE CALOR .................................................................... 15 6.6- VÁLVULAS DE ALIVIO E/OU SEGURANÇA ................................ 16 6.7- VÁLVULAS GAVETA ............................................................................ 17 6.8- VÁLVULAS DE USO GERAL............................................................... 18 6.9- VÁ LVULAS ESFERA E MACHO TIPO “FIRE SAFE” .................. 18 6.10- VÁLVULAS DE OLEODUTO ............................................................. 19 6.11- PARAFUSOS ........................................................................................... 20

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6.12- TUBOS SOLDADOS PARA OLEODUTOS ..................................... 20 6.13- TUBOS SOLDADOS DE USO GERAL ............................................. 21 6.14 – FLANGES, CONEXOES E JUNTAS ................................................ 22 6.15- BOMBAS CENTRÍFUGAS DE PROCESSO .................................... 22 6.16- BOMBAS CENTRÍFUGAS ................................................................... 23 6.17- BOMBAS DE ENGRENAGENS.......................................................... 24 6.18- BOMBAS ALTERNATIVAS................................................................ 25 6.19- COMPRESSOR ES CENTRIFUGOS .................................................. 25 6.20 - COMPRESSORES ALTERNATIVOS ............................................... 26 6.21-COMPRESSORES DE AR ..................................................................... 27 6.22- TURBINAS A VAPOR .......................................................................... 27 TABELAS: .......................................................................................................... 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - SITES PESQUISADOS ............................ 32 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................................ 33

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1-INTRODUÇÃO Numa época anterior a implantação dos sistemas de Qualidade total. ISO 9000 a dos contratos Tum Key, a inspeção de fabricação tinha um caráter fiscalizador, com vista a garantir a observância das normas a especiações indicadas no pedido de compra; a assegurar a utilizar o de boas técnicas de engenharia aplicadas ao projeto, aos materiais empregados na fabricação, aos procedimentos e detalhes construtivos e à qualidade da mão de obra empregada, com base nas normas especificações estabelecidas entre o cliente e o fornecedor. Hoje em dia, a ação “fiscalizar” se faz menos necessária do que antigamente, à medida que o fornecedor, contratualmente, responsabiliza-se pela qualidade do seu produto. Contudo, a inspeção de fabricação não deixou de ser empregada, podendo ser executada pelo fabricante, pelo cliente ou quem seja delegado cabendo ao fornecedor prover todas as condições para o bom desempenho da atividade de inspeção. A inspeção de normas ou especificações técnicas é fundamental para o desenvolvimento da atividade, tanto para quem irá fabricar como para quem irá inspecionar e, qualquer divergência entre o material ou o equipamento fornecido e o pedido de compra, será de exclusiva responsabilidade do fornecedor mesmo que detectada após a liberação do inspetor. As principais normas para fabricação de equipamentos de processo utilizados na de petróleo petroquímico afim são: ABNT, ANSI, APL, ASME, ASTM, AWWA, AWS, DN, TEMA, ISSO, Hl, EC, MIL, MSS, BS, SSPC, PETROBRAS, dentre outras. 2-Objetivo Este trabalho tem por objetivo, colocar em contato os profissionais que atuam, e os que pretendem atuar nesta atividade, com as principais diretrizes inerentes à inspeção de fabricação normalmente se dá por controle de variáveis relacionadas aos equipamentos, acessórios e componentes destinados as instalações de processamento de petróleo, produtos petroquímicos afins, a saber: vasos de pressão, reatores, caldeiras, tanques, trocadores de calor, torres fornos, bombas, válvulas, tubulações, etc. Observação, - Não é nosso objetivo a abordagem profunda dos aspectos de controle da qualidade voltados para produtos seriados, onde a inspeção de fabricação normalmente se dá por controle de variáveis. Procuremos do enfoque a inspeção por atributos, para o qual recomendamos a consulta de normas como a Militars Standard 105, onde todos os paramentos como: tamanho do lote, amostragem, níveis de qualidade etc., são muito bem definidos. 3 GENERALIDADES A inspeção de fabricação poda se dá de forma completa ou por amostragem. Obviamente que a opção por uma ou outra forma estará condicionada a quantidade a ser inspecionada, a importância do equipamento no processo produtivo do cliente e ao custo representativo da inspeção em relação ao bem adquirido. Todavia, em ambos os casos, as seguintes condições deverão ser atendidas:

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a) Credenciamento; Cabe ao comprador credenciar junto ao fornecedor, o inspetor que acompanhará a fabricação e/ou realizará inspeção do equipamento. b) Documentação; Para realização da inspeção, o inspetor deverá estar munido dos desenhos da fabricação, pedido de compra, dados de projeto, critérios de aceitação/rejeição das normas de referência e outras informações que possam auxiliá-lo no desempenho da atividade. c) Acesso as instalações/documentação; O inspetor deverá ter acesso inrrestrito às instalções onde os equipamentos estejam sendo fabricados, assim como a toda documentação concernente a fabricação destes, tais como: certificados de matéria prima, certificados de ensaio, certificados de inspeção qualificação de mão de obra e procedimentos, dentre outros. 4 CONTROLE ESTÁTITICO O controle estatico de fabricação pode ser realizado, basicamente, através de duas técnicas: por atributos ou variáveis. Atributos: têm caráter qualitativo. Neste casoincluem-se os "defeitos", os quais poderão ser objetos de classificação. A título de exemplificação podemos citar diâmetro de um eixo cujas tolerâncias são definadas em especificação de fabricação e o controle pode ser réalizado por meio de calibres passa não passa. O eixo será considerado dentro das especificações, se o seu diâmetro estiver entre o diâmetro mínimo – calibre não passa – máximo – calibre passa não existido o interesse em determinar quanto o diâmetro real do eixo a do diâmetro especificado. Variáveis: são resultados númericos muito comuns na avaliação de uma determinadacarecterística do material, tendo sua origem na medição de uma determinada dimensão e especificação. A variabilidade é possível para todos os valores contidos dentro do intervalo especificado, sendo posteriomente análisado pela técnica de váriveis. Cada medição da origem a um número descrito da característica do material que está sendo inspecionado. Como por exemplo, podemos citar o diâmetro de um eixo, o comprimento de uma peça ou o diâmetro de um furo, onde existe a preocupação em verificar, além dos limites especificados, em à medição efetuada afasta-se do valor nominal exigido na expecificação. A técnica de inspeção por variáveis fornece informações mais completas, porém a inspeção por atributos é mais rápida e de mais fácil principalmente quando se procuracontrolar um lote de peças já fabricadas, que deverão obdecer requisitos preestabelicidos por uma especificação, não só por ser mais rápida e econômica, como também, pelo fato do interesse a ser apenas de saber se o lote encontra-se das especificações exigidas e, que as peças dentro do lote, não ultra passarão o valor maximo epré-fixado.

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As duas técnicas descritas acima têm, hoje, utilização limitada no controle da qualiade, haja vista que eram empregadas ao final do processo produtivo. Contudo, apesar de ultrapassadas como técnicas de qualidade, ainda são bastante úteis para inspeção de recebimentos de materiais, principalmente a técnica por atributos. 4.1- INSPEÇÕES DE RECEBIMENTO POR ATRIBUTOS A inspeção de recebimento é executada em peças fabricadas, com o objetivo de verificar se a qualidade dos materiais de determinado lote atende as especificações do pedido de compra. A inspeção de recebimento tem por objetivo separar os materiais que atendem às especificações defetuosos, visando à substituição destes. Esta inspeção poderar ser realizada completa (100%) ou por amostragem. 4.2- INSPEÇÃO COMPLETA E POR AMOSTRAGEM Na inspeção por amostragem, o objetivo do plano é orientar a decisão de aceitar ou reijetar o lote de peças apresentadas, aquelas não atenderem às especificações serão rejeitadas, e as demais peças do lote forem aceitas dentro dos critérios de aceitação/rejeição, adotadas para a amostra, serão recebidas com os itens defeituosos que contiverem.

Na inpeção completa, as peças que não atenderem às especificações serão rejeitadas. Este tipo de inspeçãorecomenda-se quando as peças têm importância vital para ofuncionamento de um a unidade ou dispositivo e, qualquer defeito temnha, impedirá a utilização do conjinto do qual ele fará parte, ou venha colocar em risco as instalações e/ou pessoas envolvidas na operação do equipamento ou unidade operacional. A inspeção completa é demorada e onerosa, principalmente para grandes lotes. Neste caso, a tarefa de inspeção poderá torna-se enfadonha, causando a possibilidade de erros do inspetor e aceitação das peças defeituosas. Em estudos realizados em outros países, constatou-se que a porcetagem de peças aceita defeituosa numa inspeção pode variar de 5% a 15%. Já a inspeção por amostragem é realizada sobre uma porcentagem do lote. Conforme os resultados obtidos na verificação da amostra através de estudos estatísticosjá determinados, podemosavaliaras característica quanto a qualidade total determinados, podêmos avaliaras catactefíslicas quanto à qualidade total do lote. 4.3- PLANOS DE AMOSTRAGEM Os planos de amostragem pedem ser simples ou duplos.no caso dos planos de amostragem simples, utiliza-se apenas uma amostra de tamanho “n”. Já os planos de amostragem.utiliza-se duas amostras de tamanhos “n1”e “n2”, em duas fases sucessivas. Em ambos os casos, os críterios de aceitação baseiam-se no nível da qualidade estabelicido para os produtos pelo fornecedor e o cliente.

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4.4- NÍVEIS DE QUALIDADE Considerando o lote “N” peças, onde “D” expressa um número de peças defeituosas. Este lote apresentará uma fração defeituosa “P” expressa em percentual, igual a:

P = D/N, ouseja: P%. A estafração defeituosa P%, chamado de nível de qualidade do lote. Observa-se quequanto maior for aquantidade de peças defeituosas “D”, maior será a fração defeituosa “P”, o que implicará num nível de qualidade cada vez pior. Analogamente, do lote tamanho “N”, extrai-se uma amostra de tamanho “n”. Verifica-se que as amostras contem uma qualidade “d” de peças defeituosas. A fração defeituosa da amostra será, portanto:

p= d/n, O principal problema é estabelecer uma relação entre a fração defeituosa “P” do lote, e a fração defeituosa “P” da amostra, de maneira que permita a aceitaçãp do lote, conhecida a sua qualidade. Consideramos agora, os interesses do fornecedor e do cliente, relativos aos níveis de qualidade. Vamos supor que o cliente fixe “P1” como o nível de qualidade aceitável (NQA) do lote, e que “P2” seja o nível de qualidade inaceitável (NQI). Naturalmente P1<P2. O plano de amostragem deverá seperar os lotes de boa qualidade, onde; P<P1; dos lotes de má qualidade, onde: P>P2, com base nas amostras examinadas, ou seja, o plano deverá estabelecer uma regra de decisão que permita aceitar os lotes de boa qualidade e rejeita os de má qualidade. 4.5 - RISCOS DO FORNECEDOR E DO CLIENTE Como já foi visto, a inspeção completa (100%) não elimina o risco de existirem peças defeituosas no lote inspecionados, nem perimitem, também, uma avaliação dos riscos de ambas as partes. Portanto é natural que tanto o fornecedor quanto o cliente, desejem fixar os riscos que estarão expostos, ao adotarem um critério de decisão, obtido através da inspeção de amostragem que estabelece os dois tipos de riscos:

Risco do consumidor ⇒ β (P2): significa probabilidade de que um lote de má qualidade seja aceita, isto é, probilidade de ser aceita um lote de qualidade P<P2.

Risco do produtor ⇒ α (P1): significa probabilidade de que um lote de boa Qualidade seja rejeitado, isto é, probilidade de ser rejeitado um lote de qualidade P<P1. O clientetentará reduzir o seu risco mínimo, da mesma forma agirá o

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fornecedor. Uma primeira forma de carecterizar um plano de amostragem para aceitação é a escolha de quatro elementos, sendo, dois de níveis de qualidade e dois riscos: P1 = nível de qualidade aceitável (NQA); α (P1) = risco do fornecedor no NQA;

P2 = nível de qualidade incetável (NQI);

β (P2) = risco do cliente no NQI. Os elementos acima e aos pares, defedem dois pontos da Curva Característica de Operação (CCO), doplano de amostragem. 4.6- NÚMERO DE ACE TAÇÃO E NÚMERO DE REJEIÇÃO Naelaboração de planos de amostragem, fixam-se números de aceitação e números de rejeição. Nos planos deamostragem simples, fixa-se o número máximo “a” de peças

defeituosas permitidas na amostra de tamanho “n”. A este número “a” denominamos número de aceitação. Ocorrendo na amostra uma ou mais peças defeituosas além de “a”, o lote será rejeitado. O número de rejeição “r” será então: r = a+1. Já nosplanos de amostragem duplas fixa-se o número máximo “a1” de peças defeituosas na 1a amostra “n1”, que permitirá a aceitação do lote sem a necessidade de retirada da 2a amostra “n2”. Se os números de peças forem maior que “a1” e menor que “r”, sendo “r” o número de rejeição, devemos examinar a 2a amostra “n2”. O total de peças defeituosas nas duas amostras deverá ser inferior a “r” para o lote ser aceito. Portanto, no caso da amostragem dupla, são definidos dois números de aceitação e um número de rejeição, conforme segue: a1 significa o número de aceitação para 1a amostra “n1”;

a2 significa o número de aceitação para as duas amostras n1+ n2; r = a2 +1 significa o número de rejeição para as duas amostras. 4.7 - AMOSTRAGENS SIMPLES E DUPLA Nenhum plano de amostrgem poderá oferecercompleta proteção a aceitação de peças defeituosas nos lotes submetidosà inspeção, porém asseguram um limite máximo de risco dessa aceitação. Para tal, existe vário planos de amostra tabelados, baseados em estudos estatísticos de probavilidade de aceitação de lotes com planos de amostragem simple e duplos. Estes planos

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são equivalentes, isto é, são planos em que as probabilidades de aceitação são praticamentes idênticas, assim como os riscos do fornecedor e do cliente. A escolha entre um tipo e outro dependerá da experiência do inspetor, e que fará a opção visando obter o menor custo final possível para os trabalhos de inspeção. Planos de amostragem simples O esquema dos planos da amostragem simples baseia-se na regra de decisão contruída sobre dois parâmetros, para lotes de tamanho “N”:1) tamanho de amostra “n” e 2) númetro de aceitação “a”. A decisao de aceitação ou rejeição será tomada levando-se em consideração o número de peças defeituosas “d” encontradas na amostra inspecionada. O procedimento a seguir deverá ser seguido: a) Inspecionar a amostra, determinado os números de peças defeituosas “d” b) Se “d” < “a”, aceitar o lote; c) Se “d” > “a”, rejeitar o lote; Na escolha das peças para a constituição da amostra, o inspetor deverá proceder de maneira aleatória. Planos de amostragem dupla O esquema de plano de amostragem dupla, para lotes de tamanhos “N”, baseia-se no desdobramento da regra de decisão em duas fases, com quatro parâmetros “n1” e “n2”são os tamanhos de amostras; “a1” e “a2” são coosécutivamante, os números de acetação para a primeira amostra e para as duas amostras, isto é, com total de n1+ n2 peças. Alguns planos amostragem também estabelecem números para rejeição “r1” e “r2”, para primeira amostra e para as duas amostras combinadas, respectivamente. O número de pesças defeituosas, encomtradas na primeira amostra “d1”, leverá o inspetor a decidir sobre a aceitação ou rejeição do lote e, neste último caso, passar para segunda fase, com a inspeção da segunda amostra. O procedimento a baixo deverá ser seguido: 1a Fase a) Inspecionar a primeira amostra “n1”, verificando o número de peças defeituosas “d1”; b) Se “d1” < “a1”, aceitar o lote; c) Se “d1” > “a2”, ou “d1” > “r1”, rejeitar o lote; d) Se “d1” > “a1”, mas não ultrapassar a “a2”, ou se “d1” < “r1”, executar a segunda fase. 2a Fase Inspecionar a segunda amostra “n2”, verificando o número de peças

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defeituosas “d2”; Se o número de peças defeituos nas duas amostras combinadas, d = d1 + d2 < a2, aceitar o lote; se d>a2, ou se d > r2, rejeitar o lote. Neste caso, também, a escolha das peças para a formação das duas amostras, deverá ser de forma aleatória. 4.8-NORMAS A UTILIZAR São várias as normas existentes para a inspeção estatística por atributos. A mais utilizada mudialmente é a - MIL - STD - 105 (Militars Standard), desenvolvida durante a 2a Guerra Mudial pelo Exécito Norte Américano, baseados em estudos realizados pela Columbia University e sendo adotada posteriormente por todas as Formas Armadas Américanas. Esta norma estabelece planos de amostragem e procedimentos para inspeção estatísticas por atributos. Estes planos destinam-se a utilizar em geral, sendo aplicáveis na inspeção de produtos finais, componente, matérias primas, etc. Os planos de amostragem destinam-se à inspeção de lotes fornecidos continuamente, podendo ser empregados também para lote isolados, neste caso, as Curva Característica de Operação (CCO) devem ser exeminadas de forma a se obter um plano que ofereça a proteção adequada. 4.9- PROCEDIMENTO PARA UTILIZAÇÃO MIL-STD-105 (Militars Standard) Amostragem Simples Seguir o seguinte procedimento: a) Escolha do nível de inspeção a realizar. Normalmente utiliza-se o Nível II - Normal: b) Escolher a letra de código do tamanho da amostra. Entrar na tabela I MIL-STD-10, com o tamanho do lote e nível de inspeção II. Ex: para um lote de 600 peças, nível II a letra do código é “J”; c) Escolha o nível de qualidade aceitável (NQA). Normalmente utiliza-se NQA = 2,5; d) Entra na tabela II – A, planos de amostragem para inspeção normal (nível II) com a letra de código do tamanho da amostra e o NQA escolhido, obtendo-se o tamanho da amostra será de 80 peças, a = 5 e r = 6; e) Proceder com esses valores conforme indicado no item 4.7 Amostragem Simples. Amostragem Dupla Seguir o seguinte procedimento: a) Escolha do nível de inspeção a realizar. Normalmente utiliza-se o Nível II - Normal: b) Escolher a letra de código do tamanho da amostra. Entrar na tabela I MIL-STD-10, com o tamanho do lote e nível de inspeção II. Ex: para um lote de 1500 peças, nível II a letra do código é “K”;

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c) Escolha o nível de qualidade aceitável (NQA). Normalmente utiliza-se NQA = 2,5; d) Entrar na tabela III – A, planos de amostragem para inspeção normal (nível II) com a letra de código do tamanho da amostra e o NQA escolhido, obtendo-se o tamanho da amostra (n1 e n2) e os números de aceitação e rejeição (a1, a2 e r1, r2). Para o exemplo acima, n1=80, n2=80, a1 = 3, r1 = 7, a2 = 8 e r2 = 9; e) Proceder com esses valores conforme indicado no item 4.7 Amostragem Dupla 4.10- VALOR ES RECOMENDADOS PARA NQA O nível de Qualidade aceitável deve ser escolhido levando-se em conta a responsabilidade do material a ser inspecionado. Para conexões de tubulação, juntas, parafusos, caixas dederivivação elétrica, conectores, chaves de baixa tensão e outros materiais semelhantes, recomenda-se a utilização NQA igual a quatro. Paraválvulas forjadasde diâmetro de 2”, assim como válvulas de ferro fundido, bronze e latão, recomenda-se a utilização NQA a 2,5. Válvulas de grandes responsabilidades ou de grande diâmetro, não deve ser feita a inspeção por amostragem e sim completa (100%). Materiais de perfuração deve-se utiliza NQA igual a 2,5. Peças de grande responsabilidade, porém fabricadas acima de lotes de 100 unidades, onde os riscos de uma inspeção completa são também elevados, pode-se executar a inspeção por amostragem NQA igual 1,0.

4.11- TERMOS E DEFINIÇÕES lnspeção - é oprocedimento de medir, examinar, testar ou então comparar a unidade dos produtos com os requisitos;

Inspeção por atributos- é aquela na qual a unidade do produto classificada apenas como perfeita ou defeituosa, ou quando os números de defeitos na unidade do produto são contados, tomando-se como referência um dado requisito ou conjuntos de requisitos. Unidade do produto - é a porção a ser inspecionada para determinar a suaclassificação como perfeita ou defeituosa. Poderá ser um único artigo, um par, um conjunto, um comprimento, uma área, ou o próprio produto acabado. A unidade de produto pode ou não, ser a mesma que a unidade de compra, suprimentos, produção ou expedição; Defeito crítico- é aquele em que o julgamento e a experiência indicam que dele poderá resultar condições periculosidade ou insegurança para osusuários do produto, ou um defeito que a parti dele poderá ser gerado prejuízo da função tática de umproduto de maior complexidade, da importância de um avião, um navio, carro de combate, um míssil, ou um veículo especial; Grande defeito- é um defeito não crítico que poderá resultar em falha ou em redução substancial da capacidade de utilização da unidade do produto no atendimento aos propósitos almejados;

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Pequeno defeito- é aquele que não deverá resultar na redução substancial da capacidade de utilização da unidade do produto no atendimento aos propósitos almejados; Percentagem de defeituosos = Nº de defeituosos x 100; N° de unidade Inspecionadas Defeitos por cem unidades = Nº de defeituosos x 100; N° de unidade Inspecionadas NQA É a percentagem máxima de defeituosos (n.o máximo de defeitos por cem unidades), que para os propósitos de inspeção por amostragem, poderá ser considerado satisfatório com uma média do processo. Quando um consumidor estabelece algum valor específico do NQA para certo defeito, ou grupo de defeitos, ele indica ao fornecedor que seu (do consumidor) planos de amostragem para aceitação deverão aceitar a grande maioria dos lotes, ou conjuntos, que o fornecedor entrega para ser controlado, desde que o nível médio do processo de percentagem de defeituosos (defeitos por cem unidades), que o consumidor indica que será aceito na maioria dos casos, de acordo com o procedimento de aceitação da amostra a ser usada. Os planos de amostragem estabelecidos são eleborados, de tal modo que a probilidade de aceitação para o valor fixado do NQA depende da grandeza da amostra, sendo geralmente maior para grandes amostras do que para pequenas amostras para um dado NQA. O NQA sozinho não define a proteção ao consumidor para lotes ou conjuntos individuais, porém, está mais diretamente relacionado ao que poderá ser esperado de uma série de conjuntos ou lotes, desde que seja sguido o caminho indicado nesta publicação. Será necessário tomar como referência a Curva Característica de Operação do plano, para determinar qual a proteção que terá o consumidor;

Limitação O estabelicimento de um NQA não deverá implicar em que o fornecedor tenha o direito de fornecer qualque unidade do produto sabidamente defeituosa; Lote ou conjunto O termo lote ou conjunto deverá significar “lote de inspeção ou conjunto de inspeção”, isto é, uma coleção de unidades de produto da qual uma amostra é retirada e inspecionada para determinar a corcordância como o critério de aceitação, e poderá deferir da coleção de unidades designada como lote ou conjunto para outros propósitos (isto é, produção, expedição, etc.); Plano de amostragem Indica o número de unidades do produto de cada lote ou conjunto que deverá ser inspecionado (grandeza da amotra ou série de grandezas das amostras) e o critério de aceitação do lote ou conjunto (números de aceitação ou rejeição);

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Nível de inspeção Determina a releção entre a grandeza do lote ou conjunto e a gradeza da amostra. O nível de inspeção a ser usado para quaisquer requisitos particulares deverá ser prescrito pela autoridade respon´salvel. Na tabela I são dados, para uso geral, três níveis de inspeção: I, II, III. Deverá ser usado o nível de inspeção II, exceto quando for especificado de outro modo. No entato, o nível de inspeção I poderá ser usado quando for necessária menor descriminação, ou o nível III poderá ser especificado para maior discriminação. Na mesma tabela são dados os quatros níveis especiais adcionais: S-1, S-2, S-3 e S-4, que poderão ser usados quando são necessárias grandezas de amostra relativamente pequenas e grandes riscos de amostragem, podem o devem ser toleradas; Curva Característica de Operação Indicam a percentagem de lotes ou conjuntos que poderão ser aceitos segundo os vários planos de amostragem para uma dada qualidade do processo. As curvas apresentadas são para amostrasgem simples. As curvas para amostragem duplas ou múltiplas são ajustadas tão próximo quanto possíveis. 4.12- TABELAS Ver anexo I. 5- PROCEDIMENTOS GENRICOS DE INSPEÇÃO O inspetor deverá seguir os seguintes passos, durante a execução da inspeção de fabricação; Generalidades: a)Consultar todas as especificações, desenhos, cartas e documentos trocados entre o fornecedor e cliente; b) Esclarecer junto ao fabricante todas as divergências de informações, de itens contratuais e dirimir dúvidas existentes; c)Informar ao fornecedor procedimentos e exigência que serão aplicados, baseado-se nas normas ou especificações contratuais; d) Verificar antes do início da fabricação, se todos os materiais estão de acordo com os seus certificados de qualidade apresentados pelo fornecedor. Acompanhar a transferância de indentificação quando o rnatetial for recortado; e)Acompanhar as qualificações da mão de obra dos processos de fabricação; f) Testemunhar todos os ensaios exigidos por normas. Ensaios adcionais podem ser realizados a fim de assegurar que o material o equipamento atenda a determinada exigência, ou quando houver suspeita de alguma irregularidade; g) Assitir a pré-montagem dos componentes do equipamento, cuja a montagem total se dará fora das instalações do fabricante, ou a fabricação de partes que deverão ser ajustadas a outras não disponíveis no fabricante; h) Verificar os dados da placa de idenlificação; i) Verificar as coodições de acondicionamento e embarque.

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Inspeção visual: a)Os inspetores deverão verificar as superfícieis do equipamento e de todos os seus acessórios, com o objetivo de detectar possíveis defeitos de fabricação e de não conformidade com o projeto; b) Os inspetores deverão certifica-se de que o preparo de superfície e a pintura do equipamento e seus acessórios, foram executados em conformidade com as especificações estabelecidas no pedido de compra.

Inspeção de solda: a) O inspetor deverá verificar as qualificações: dos soldadores, operadores de solda e dos procedimentos de soldagem, que serão empregados, em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo projeto e às normas de referência; b) Os testes para qualificação de soldadores, operadores de solda e procedimentos, deverão ser executados anteriormente ao início da fabricação; c) O inspetor deverá verificar a preparação de todas as juntas soldadas, a fim de assegurar a adequada elaboração dos biséis, alinhamento, etc., em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo projeto e às normas de referência; d) O inspetor deverá acompanhar a execução de ensaiosnão-destrutivos, em sua totalidade ou parcialmente, a depender do nível de criticidade do equipamento e das exigências do projeto; e) O inspetor deverá acompanhar a soldagem e realizar a inspeção final dos cordões de solda, através de inspeção visual, verificando a identificação das mesmas e o sinete dos soldadores; f) Os reparos de solda deverão ser executados depois de comunicados ao inspetor e de acordo com procedimentos previamente qualificados. Tratamento térmico: a) O tratamento térmico, quando especificado pelo projeto e/ou normas de referência, deverá ser acompanhado pelo inspetor a fim de verificar as temperaturas, taxas de aquecimento e resfriamento, velocidades de aquecimento e resfriamento, patamar, etc.; b) Antes do início do tratamento térmico, deverá ser apresentado ao inspetor o gráfico para o tratamento especificado, com o seu respectivo procedimento de execução; c) O inspetor deverá verificar a aferição/cafibração de todos os instrumentos que serão utilizados para a realização do tratamento térmico (termopares, indicadores de temperatura, registradores, etc.); d) Após a conclusão do tratamento térmico, deverá ser apresentado ao inspetor para aprovação, o registro do ensaio realizado. Inspeção Dimensional: a) O inspetor será responsávelpor assegurar que as dimensões do equipamento e de seus componentes, bem como o posicionamento das conexões, estão de acordo com a ultima revisão dos desenhos aprovados, sendo estas dimensões verificadas em confronto com as tolerâncias estabelecidas no projeto e nas normas de referência; b) O equipamento deverá estar nivelado para a execução da verificação dimensional;

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c) As dimensões encomtradas deverão ser registradas em cópia do desenho do fabricante, como sendo as dimensões “como fabricadas”. Teste hidrostatico: a) Deverá ser testemunhado pelo inspetor e ser executado de acordo com os requisitos estabelecidos pelo projeto e as normas estabelecidas; b) Todos os instrumentos utilizados no teste hidrostático deverão estar aferidos /calibrados (indicadores de pressão, registradores etc.); c) Cabe ao inspetor anotar todas as ocorrências observadas durante o teste a temperatura ambiente o tempo de execução, etc. Acondicionamento e Embarque: a) O inspetor deverá assergura-se que o equipamento seja corretamente protegido para embarque e em conformidade como tipo de transporte especificado no pedido de compra; b) No caso de montagan final no campo o inspetor deverá tomar cuidado especial com a embalagem identificação das peças e perfeitamente ptotegidas, para evitar danos durante o transporte. Liberação: a) A liberação do equipamento deverá ser realizada pelo inspetor em formulário próprio padronizado: b) O material deverá estar sinetado ou possuir etiqueta autoadesiva de liberação do órgão inspetor responsável; c) Durante a fabricação será montado Data Book, com todos relatórios, especificaçõos, dados de fabricação, certificados, etc., o qual deverá ser entregue juntamente com todo o equipamento. 6 - PROCEDMENTOS ESPECIFICOS DE INSPEÇÃO Além dos procedimentos descritos acima, alguns cuidados especificos deverão ser tomados pelo inspetor. Serão apresentados, a seguir, procedimentos de inspeção de fabricação, considerando particularidades dos prínncipais equipamentos de processo. 6.1- CALDEIRAS Verificar as condições de acabamento dos furos para a tubulação, nos tubulões ou espelhos das caldeiras, em conformidade com o ASME Seção I;

Fazer rigoroso controle do diâmetro interno dos furos ou espelho, dos diâmetros internos e externos dos tubos dos tubulões;

Controlar as taxas de expansão dos tubos nos tubulões da caldeira, atendendo ao especificado com Seção ASME I;

Verificar possíveis distorções entre as tubulações da caldeira, atendendo ao especificado no ASME Seção I:

A época da montagem oo campo, atender às exigências do ASME Seção I;

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Os Queimadores deverão ser examinados pelo inspetor a fim de assegurar de que estão de acordo com as exigências e especificações do projeto;

As chaminés deverão ser inspecionadas, devendo ser dada especial ateção às dimensões e detalhes dos flanges, os quais deverão estar de acordo com os desenhos de fabricação;

Deverão ser inspecionados de acordo com as especificações de projeto, normas de referência e procedimentos específicos, as válvulas, válvulas solenoides, bombas, motores, ventiladores de tiragem, sopradores de fuligem, etc.;

Os tubos devem ser embalados de tal maneira evite o ingresso de sujeira e/ou umidade;

Assegurar que a identificação nos materiais em aço liga seja feita de forma apropiada, sem a utilização se sinetes de aço, a fim de evitar ataque corrosivo aos mesmos;

Assegurar que além do disposto no código ASME Sêçâo I, serão atendidas também as exigências da NR – 13, para caldeiras e vasos de pressão. 6.2- FORNOS Acompanhar a fabficação, ou verificar através de certificados de qualidade, os materiais utilzados na confecção das serpentinas, tais como: tubos e aletados, cabeçotes de distribuição, curvas de retorno, conexões, etc.;

Inspecionar visual e dimensional os cabeçotes e curvas de retorno e, ao seu critério, solicirar a realização de teste hidrostático e ensaios não destrutivos;

Verificar o espaçamento das aletas;

As curvas de retorno (180°) deverão ser fabricadas em uma só peça, A opção de construir as peças a partir de duas curvas de 90º só serão aceitas mediante aprovação prévia do projeto;

Assegurar que a identificação nos tubos em aço liga seja feita de forma apropriada sem a utilização de sinetas de aço, a fim de evitar ataque corrosivo aos tubos;

Os suportes deverão ser inspecionados prefericialmente no seu local de fabticaçao. Uma primeira amostra dos suportes fundidos deve ser inspecionada antes da fabricação de todo o lote;

O fabricante dos suportes fundidos deve fornecer Certificados de Qualidade do material, com a composição química da liga e os resultados dos ensaios mecânicos, e o inspetor daverá verificar se atendém às exigências dos documentos da compra;

Os Queimadores deverão ser examinados pelo inspetor a fim de assegurar

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de que estão de acordo com as exigências e especificações do projeto;

As chaminés deverão ser inspecionadas, devendo ser dada especial ateção às dimensões e detalhes dos flanges, os quais deverão estar de acordo com os desenhos de fabricação;

Deverão ser inspecionados de acordo com as especificações de projeto, normas de referência e procedimentos específicos, as válvulas, válvulas solenoides, bombas, motores, ventiladores de tiragem, sopradores de fuligem, etc.;

Todos os ensaios nos equipamentos auxiliares deverão ser assistidos pelo inspetor;

Os tubos aletados devem ser protegidos contra danos no transporte e as ligações flageadas deverão ser embaladas com discos de madeira ou equivalentes;

Os tubos cabaçotes de distribuição a curvas de retorno devem ser embalados de tal maneira que evite o ingresso da sujeira e/ou umidade. 6.3 - TANQUES ATMOSFÉRICOS Deverão ser vefificadas pelo inspetor as espessuras das chapas, as quais deverão esta de acordo com as exigências do projeto e da norma API 650;

O corte das chapas deverá ser verificado pelo inspetor, a fim de certifica-se de que foi realizado em conformidade com as exigências de projeto e a norma API650.

O inspetor deverá ser verificar se as dimensões das estruturas de surportação, atendem às especificações de projeto;

Deverá ser verificado o raio de curvatura das chapas após a clandragem, a fim de certifica-se de que estão em conformidade com as especificações de projeto e montagem. 6.4- VASOS DE PRESSÃO Chapas cladeadas deverão ser examinadas pelo inspentor, por meio de

utrassom, para vericação de dupla laminação e/ou descolamento do clad;

Deverá ser realizada medição de epessura por ultrassom nas chapas do corpo e das calotas do vaso, a fim de assegurar as especificações de projeto;

Quando o vaso de pressão possui internos de parede fina, tais como: ciclones, bandejas, chicanas, defletores, tubos, etc., e estas estão também sujeitas ao tratamento térmico com o vaso montado, estes internos deverão ser examinados quanto à distorção após o tratamento térmico;

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Deverá ser verificada a existência de tricas em juntas soldadas, após a execução do tratamento térmico;

Antes de executadas as soldas finais de fechamento, os intomos do vaso devem ser inspecionados pelo inspetor, incluído verificação dimensional;

Assegurar que a identificação nos tubos em aço inoxidável e ligas seja feita de forma apropriada sem a utilização de sinetas de aço, a fim de evitar ataque corrosivo aos mesmo;

Assegurar que além do disposto no código ASME Seção VIII – Divisões I e II serão atenodidas também as exigências da NR13, para caldeiras e vasos de pressão. 6.5-TROCADORES DE CALOR Chapas cladeadas daverão ser examinadas pelo inspetor, por meio de ultrassom, para verificação de possíveis deslocamentos e/ou dupla lamina;

Deverá ser executado ensaios com líquido penetrante nas bordas das chapas para verificação de dupla laminação ê/ou descolamento do clad;

Deverá ser realizada medição de espessura por ultrassom chapas do corpo e dos tampos do trocador, a fim de assegurar as especificações de projeto;

Quando o trocador calor possui feixe tubular (casco/tubo) e, as soldas do casco estão sujeitas o tratamento térmico, o casco deverá ser examinado quanto à distorçâo após tratamento térmico;

Deverá ser verificada a existência de trincas em juntas soldadas, após a a execução do tratamento térmico;

No caso de trocadores de calor resfriados a ar, o inspetor deve vericar se os tubos forma corretamente a aletados com materiais dntro das especificações e que espaçamento das aletas é correto;

O inspetor deverá certifica-se que as dimensões do trocador e o posicionamento das conexões estão de aoordo com a última revisão de projeto, sendo estas dimensões verificadas por ele quanto às tolerâncias, de acordo com o especificado nas normas TEMAS e ASME Soçllo VIII – Divisão I;

A tolerância diametral cascos com feixes removíveis, deverá estar de acordo com a norma TEMA;

Os trocadores de calor tubos duplos, horizontais ou verticais, deverão ser examinados quanto aos flanges dos bocais de interconexão, que deverão estar no esquadro e acabados corretamente;

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Os feixes tubulares removíveis deverão ter meios confiáveis para prevenir a sua instalação com deslocamento de 180º;

As faces para juntas ou anéis de vedação deverão ser verificadas quanto ao correto acabamento. Os flanges das conexões devem possuir acabamento em conformidade com as normas de referência;

A planicidade de faces dos flanges deve ser verificada onde forem montados por meio de solda ou sofrerem alívio de tensão;

Durante a fabricação do feixe tubular, antes da colocação dos tubos no espelho, o inspetor deverá verificar se o acabamento dos furos está adequado, limpo, isento de rebarbas e, se ranhura, requerida, está de acordo com as exigêndas das especificações e normas de referência;

Fazer rigoroso controle do diâmetro intemo dos furos dos espelhos, dos diâmetros internos e extenos dos tubos do feixe tubular;

Controlar as taxas de expansão dos tubos nos espelhos, em conformidade com o ASME Seção I e a Tema. A taxa de expansão dos tubos deve situar-se entre 7 e 10%, com o objetivo de, a depender do material, evitar o seu ecuametro;

As extremidades dos tubos nos espelhos deverão ser examinadas quanto à existência de trincas provinientes do processo de expansão;

O inspetor deverá verificar todas as dimensões das chicanas internas, juntamente com suas aberturas livres, as quais deverão estar de acordo com as especificações de projeto, antes da expansão dos tubos nos aspolhos;

Assegurar a identificação nos materiais em aços inoxidáveis e liga seja feita de forma apropriada, sem a utilização de s sinetes de aço, a fim de evitar contaminação e ataque corroosivo aos mesmos;

Todo o equipamento deverá ser testado hidrostaticamente, incluído: feixe tubular, casco e flutuante;

O métedo de verificação de vazamentos em tubos deverá estar de acordo com a norma tema;

Assegurar que além do disposto oo código ASME Seção VIII - Divisões I e II serão atendidas também as exigências da NR-13, para caldeira e vasos de pressão.

6.6- VÁLVULAS DE ALIVIO E/OU SEGURANÇA Os flanges e roscas deverão estar de acordo com a norma ANSI;

Na inspeção dos fundidos deverá ser observado o que estabelece as normas MSS-SP-55 e ASME Seção VIII;

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O inspetor deverá acompanha o teste hidrostático do corpo devendo ser

realizado antes da pintura do mesmo;

O inspetor deverá testemunhar o teste pneumático de abertura e fechamento, verificando se a válvula esta vazando antes e/ou depois das pressões de abertura e fechamento especificadas;

Deverá ser realizado ensaio para constatação da capacidade de descarga da válvula;

Verificar se a placa de identifição possui no mínimo as seguintes informações: fabricante, número de série, modelo, tipo, tag, ano de fabricação, tamanho do orifício, pressão de abertura, capacidade de descarga, etc. 6.7- VÁLVULAS GAVETA As recomendações abaixo se destinam ás válvulas gaveta, para uso em refinarias, fabricadas em aço ou de encaixe, diâmetro de ᴓ 1” a ᴓ 24”, e pressões de #150 a #2.500 psi;

As válvulas deverão obedecer ao que estabelece a API STD 600;

Na inspeção dos fundidos deverá ser observado o que estabelece as normas MSS-SP-55 e ASME Seção VIII;

Deverão ser aplicados em cada válvula os seguintes ensaios: hidrostático do corpo, contra vedação, vedação das sedes, baixa pressão da sede. O teste hidrostático do corpo devendo ser realizado antes da pintura do mesmo e de acordo com o estipulado na API STD 598;

A pressão para teste hidrostático do corpo deverá ser aplicada com as extremidades da válvula fechadas estando às cunhas das válvulas na posição parcialmente aberta, com a sobreposta apertada, com o objetivo de manter a pressão de ensaio e testar também o engaxetamento. De acordo com a API STD 598, não é aceitável vazamento neste ensaio;

O ensaio hidrostático de contra vedação deverá ser aplicado consacutivamente ao ensaio do corpo. Com a válvula ainda sob pressão, deverá ser totalmente aberta e, em seguida, a sobreposta deverá ser afrouxada. De acordo com a API STD 598, também neste ensaio não são permitidos vazamentos;

A pressão para o ensaio hidrostático de vedação deverá ser aplicada com a cunha da válvula totalmente fechada e com a sobreposta afrouxada para verificação de possíveis vazamentos pelo castelo. Este ensaio deverá ser aplicado, sucessivamente em cada um dos lados das válvulas e estando o outro lado aberto para a atmosfera. O inspetor deverá anotar o número da gota por minuto a comparar com o vazamento máximo especificado na API

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STD 598;

O ensaio de baixa pressão deverá ser aplicado com ar ou gás inerte a uma pressão situada em #60 a #100 psi, sucessivamente de cada lado da válvula, com o outro lado aberto para a atmosfera. O inspetor deverá anotar o número de bolhas por minuto e comparar com o vazamento máximo especificado na API STD 598;

A válvulas deverá ser identificada de acordo com as normas de referência e com o especificado no pedido de compra;

A válvula deverá ser embalada com proteção para os flanges ou terminais para solda, e estar fechada. 6.8- VÁLVULAS DE USO GERAL Em cada válvula deverão ser realizados os seguintes ensaios, hidrostático do corpo, de contra-vedação e de vedação da sede;

A pressão para teste hidrostático o corpo deverá ser aplicado com as extremidades da válvula fechadas, estando a vávula na posição parcialmente aberta, com a sobreposta apertada, com o objetivo de manter a pressão de ensaio e testar também o engaxetamento. Não é aceitável vazamento neste ensaio;

O ensaio hidrostático de contra vedação deverá ser aplicado consacutivamente ao ensaio do corpo. Com a válvula ainda sob pressão, deverá ser totalmente aberta e, em seguida, a sobreposta deverá ser afrouxada. Não é aceitável vazamento neste ensaio;

A pressão para o ensaio hidrostático de vedação deverá ser aplicada com a cunha da válvula totalmente fechada e com a sobreposta afrouxada para verificação de possíveis vazamentos pelo castelo. Este ensaio deverá ser aplicado, sucessivamente em cada um dos lados das válvulas e estando o outro lado aberto para a atmosfera. O inspetor deverá anotar o número da gota por minuto a comparar com o vazamento máximo especificado;

A válvulas deverá ser identificada de acordo com as normas de referência e com o especificado no pedido de compra;

A válvula deverá ser embalada com proteção para os flanges ou terminais para solda, e estar fechada.

6.9- VÁ LVULAS ESFERA E MACHO TIPO “FIRE SAFE” As recomendações abaixo se destinam às válvulas esfera e macho, de sede plástica, com condição “fire safe”, extremidades flageadas, roscada para solda de encaixe, diâmetros de ᴓ ½”' a ᴓ 24” e pressões de #150 a #600 psi;

As válvulas deverão obdecer ao que estabelece a ANSI B-16.5, B-16.11,

B-16.25, API STD 6.D e MSS-SP-72;

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Na inspeção dos fundidos deverá ser observado o estabelecem as normas

MSS-SP-55;

Em cada válvula deverá ser realizado os seguintes ensaios: hidrostático do corpo de vedação da sade e de vedação da sede sem os anéis ou sedes plásticas;

A pressão para teste hidrostático o corpo deverá ser aplicado com as extremidades da válvula fechadas, estando a vávula na posição parcialmente aberta. Não é aceitável vazamento neste ensaio;

A pressão para o ensaio hidrostático de vedação deverá ser aplicada com a cunha da válvula totalmente fechada e com a sobreposta afrouxada para verificação de possíveis vazamentos pelo castelo. Este ensaio deverá ser aplicado, sucessivamente em cada um dos lados das válvulas e estando o outro lado aberto para a atmosfera. Não é aceitável vazamento neste ensaio;

No ensaio hidrostático da vedaçao da sede sem os anéis de plástico, procura-se testar sua condiçao de estanqueidade, com a sede de metal contra metal. Após a instalação da válvula na bancada. Será aplicada uma pressão de #10 psi, medindo-se o vazamento que ocorrer. Posteriormente, a pressão será elevada, até o nível do ensaio de vedação sede normal, tornando-se a medir o vazamento. Será permitido vazamento, porém nunca superior a 100 cm3/min, em qualquer dos dois casos;

Para uma válvula ser considerada com condição de “fire safe”, deve atender aos ensaios da exposição ao fogo e ensaio após exposiçao ao fogo, executados em protótipo para todos os diâmetros de todas as classes fabticadas, rm conformidade com o estabelecido na norma FSV-1 da OCMA. 6.10- VÁLVULAS DE OLEODUTO As recomendações abaixo se destinam às válvulas gavetas, macho, retenção esfera;

As válvulas deverão obdecer ao que estabelece a API60;

Na inspeção dos fundidos deverá ser observado o estabelecem as normas MSS-SP-55;

Deverão ser aplicados em cada válvula os seguintos ensaios: hidrostático do corpo, vedação das sedes, baixa pressão da sde. O teste hidrostático do corpo deverá ser realizado antes da pintura do mesmo a de acordo com o estipulado na AP160;

A pressão para teste hidrostático o corpo deverá ser aplicado com as extremidades da válvula fechadas, estando a vávula na posição parcialmente aberta, com a sobreposta apertada, com o objetivo do manter a pressão de ensaio e testar também o engaxetamento. De acordo com a API 60, não é aceitável vazamento neste ensaio;

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A pressão para o ensaio hidrostático de vedação deverá ser aplicada com

a cunha da válvula totalmente fechada e com a sobreposta afrouxada para verificação de possíveis vazamentos pelo castelo. Este ensaio deverá ser aplicado, sucessivamente em cada um dos lados das válvulas e estando o outro lado aberto para a atmosfera. De acordo com a API 60, não é aceitável vazamento neste ensaio;

O ensaio de baixa pressão deve ser aplicado com ar ou gás inerte a uma pressão situada entre #60 a #100 psi, sucessivamente de cada lado da válvula, com o outro lado aberto para atmosfera. 6.11- PARAFUSOS As recomendações abaixo se aplicam aos parafusos e porcas, tipo máquina e prisioneiros fabricados em conformidade com as normas ANSI e ASTM;

Deverá ser realizada inspeção visual em todo o lote para verificação de imperfeições mais grosseiras. Em lotes muito grandes, a critério do inspetor, poderá ser realizada inspeção por amostragem com base na norma MIL STD 105 D;

A inspeção dimensional deverá ser realizada por amostragem, para lotes superiores a 25 unidades com base na norma MIL STD 105 D;

O critério do inspetor poderá ser solicitado ensaios comprobatórios de resistência à tração e medição de dureza. 6.12- TUBOS SOLDADOS PARA OLEODUTOS As recomendações a seguir aplicam-se aos tubos fabricados em conformidade com as normas API;

As espessuras das chapas deverão ser verificadas pelo inspetor, em conformidade com as tolerâncias estabelecidas pelas normas API;

Antes da calandragem, o inspetor deverá verificar a superfície superior das chapas, que ficará na face interna dos tubos, a fim de certifica-se que se encontra isenta de defeitos conforme estabelecido na norma API;

O corte das chapas, a sua largura e o preparo dos biseis deverão estar de acordo com a API;

O inspetor deverá verificar a planicidade e esquadrejamanto das extremidades dos tubos em colação ao seu eixo;

Deverão ser verificadas as espessuras nas extremidades dos tubos, assim como as dimensões dos diâmetros internos e externos, por meio de calibradores, numa faixa de 10 cm, a partir das extremidades dos tubos. As tolerâncias são estabelecidas pela API;

O inspetor deverá medir o empeno longitudinal dos tubos em atendimento

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às normas API;

A superfície extema dos tubos deverá ser verificada em conformidade com a API, assim como o seu comprimento e peso;

O inspetor deverá acompanhar o teste hidrostático dos tubos de acordo com os paramentos estabelecidos na API;

O inspetor deverá acompanha os ensaios-nao-destrutivos estabelecidos no pedido de compra e nas normas de referência;

O inspetor deverá acompanhar os ensaios destrutivos de tração longitudinal, tração transversal, tração de solda, achatamento, tensão-elongação da solda por arco submerso, dobramento guiado, charpy, etc., os quais serão realizados na forma e quantidade indicadas nas nonnas API. 6.13- TUBOS SOLDADOS DE USO GERAL As espessuras das chapas deverão ser verificadas pelo inspetor, em conformidade com as tolerâncias estabelecidas pelas normas de referência;

Antes da calandragem, o inspetor deverá verificar a superfície superior das chapas, que ficará na face interna dos tubos, a fim de certifica-se que se encontra isenta de defeitos;

O corte das chapas, a sua largura e o preparo dos biseis deverão estar de acordo com as normas de referência;

O inspetor deverá verificar a planicidade e esquadrejamanto das extremidades dos tubos em colação ao seu eixo;

Deverão ser verificadas as espessuras nas extremidades dos tubos, assim como as dimensões dos diâmetros internos e externos, por meio de calibradores, numa faixa de 10 cm, a partir das extremidades dos tubos;

O inspetor deverá medir o empeno longitudinal dos tubos em atendimento às normas de referência;

A superfície externa dos tubos deverá ser verificada em conformidade a norma de referência, assim como o seu comprimento e peso;

O inspetor deverá acompanhar o teste hidrostático dos tubos de acordo com os parâmetros estabelecidos nos documentos de referência;

O inspetor deverá acompanha os ensaios-nao-destrutivos estabelecidos no pedido de compra e nas normas de referência, os quais serão realizados de acordo com a ASTM;

O inspetor deverá acompanhar os ensaios destrutivos de tração

longitudinal, tração transversal, tração de solda, achatamento, tensão-elongação da solda por arco submerso, dobramento guiado, charpy, etc., os

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quais serão realizados na forma e quantidade indicadas nas normas ASTM.

6.14 – FLANGES, CONEXOES E JUNTAS Os flanges, conexões e juntas deverão atender ao prescrito nas normas ASTM e ANSI;

A inspeção de fundidos deverá atender o que estabelece a MSS-SP-55;

A inspeção dimensional deverá ser executada de acordo com a ANSI. 6.15- BOMBAS CENTRÍFUGAS DE PROCESSO Este procedimento aplica-se às bombas centrifugas cuja fabricação atenda à norma API STD 610;

lnicialmente o inspetor deverá verificar os desenhos, folha de dados, curvas características, especificações técnicas, etc.;

Os componontes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Os rolamentos e selo mecânico deverão ser verificados observado-se o tipo e as característica;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos e tolerâncias do fabricante e das normas de referência, com a bomba desmontada e após a montagem da mesma;

Os flanges e conexões deverão estar de acordo com as normas de referência;

Deverão ser verificadas as espessuras de paredes das partes sujeitas as pressões;

Deverão ser verificadas as folgas e dureza dos anéis de desgaste, conforme a API STD 610, e suas medidas de acordo com os desenhos do fabricante;

Cada bomba deverá ser submetida aos seguintes ensaios: hidrostático da carcaça, desempenho, NPSH e balanceamento;

O teste hidrostático deverá ser realizado com a carcaça sem pintura e estar de acordo com norma API STD 610;

O teste de desempenho abrange os ensaios hidráulicos e mecânico do equipamento. A bomba deverá operar durante um poríodo de tempo suficiente para permitir a obtençao de dados completos de todas as catacterísticas da mesma, em volocidade constante, conforme estipulado na API STD 610. Neste ensaio deverão ser observadas pelo inspetor as seguintes ocorrências: aquecimentos dos mancais, barulhos anormai, vibração, etc., cujos valores máximos são fixados pela API STD 610. Neste

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ensaio deverão ser vistas também as características da bomba, principalmente: vazão, pressão de sucção, pressõ de recalque, potência consumida no eixo, velocidade de rotação, eficiência, curvas características e altura manométrica total;

O ensaio de NPSH deverá ser realizado conforme a API 610;

Os balanceamentos estáticos e dinâmicos dos elementos rotativos deverão ser realizados de acordo com os requisítos da API STD 610;

O acionador deverá ser inspecionado no local de sua fabricação;

Deverá ser realizada a verificação dimensinal do conjunto bomba acionador montado na base, de acordo com os desenhos aprovados;

O alinhamento bomba-acionador será verificado durante a inspeção, devendo, contudo, ser novamente executado à época da montagem do equipamento. 6.16- BOMBAS CENTRÍFUGAS Inicialmente o inspetor deverá verificar os desenhos, folha de dados, curvas características, especificações técnicas;

Os componentes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Os rolamentos e selo mecânico deverão ser verificados observado-se o tipo e as característica;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos e tolerâncias do fabricante e das normas de referência, com a bomba desmontada e após a montagem da mesma;

Os flanges e conexões deverão estar de acordo com as normas de referência;

Deverão ser verificadas as espessuras de paredes das partes sujeitas as pressões;

Cada bomba deverá ser submetida aos seguintes ensaios: hidrostático da carcaça, desempenho, NPSH e balanceamento;

O teste hidrostático deverá ser realizado com a carcaça sem pintura e estar de acordo com norma de referência;

O teste de desempenho abrange os ensaios hidráulicos e mecânico do equipamento. A bomba deverá operar durante um poríodo de tempo suficiente para permitir a obtençao de dados completos de todas as catacterísticas da mesma, em volocidade constante. Neste ensaio deverão ser observadas pelo inspetor as seguintes ocorrências: aquecimentos dos mancais, barulhos anormai, vibração, etc. Neste ensaio deverão ser vistas também as características da bomba, principalmente: vazão, pressão de

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sucção, pressõ de recalque, potência consumida no eixo, velocidade de rotação, eficiência, curvas características e altura manométrica total;

O ensaio de NPSH deverá ser realizado conforme a referência;

Os balanceamentos estáticos e dinâmicos dos elementos rotativos deverão ser realizados de acordo com os requisítos de referência;

O acionador deverá ser inspecionado no local de sua fabricação;

Deverá ser realizada a verificação dimensional do conjunto bomba acionadormontado na base, de acordo com os desenhos aprovados;

O alinhamento bomba-acionador será verificado durante a inspeção, devendo, contudo, ser novamente executado à época da montagém do equipamento. 6.17- BOMBAS DE ENGRENAGENS Todos os componentes deverão ser submetidos a inspeção visual, com a bomba desmontada;

Os componentes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos e tolerâncias do fabricante e das normas de referência, com a bomba desmontada e após a montagem da mesma;

Os flanges e conexões deverão estar de acordo com as normas de referência;

O teste hidrostático deverá ser realizado com a carcaça sem pintura e estar de acordo com norma de referência;

No teste de desempenho deverá observadas as principais carcterística de operação: capacidade, carga de pressão na saída da bomba, potência no eixo de entrada e velocidade de rotação. Deverão ser observadas ainda as condições de barulhos anormais, aquecimentos e vibrações. Após a realizações destes testes, a bomba deverá ser desmontada;

Devido a sua importância sobre a capacidade, carga e potência no eixo de entrada, a viscosidade do líquido de teste não poderá variar mais do que 5% durante a realização do teste;

O acionador deverá ser inspecionado no local de sua fabricação;

Deverá ser realizada a verificação dimensional do conjunto bomba acionadormontado na base, de acordo com os desenhos aprovados;

O alinhamento bomba-acionador será verificado durante a inspeção,

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devendo, contudo, ser novamente executado à época da montagém do equipamento. 6.18- BOMBAS ALTERNATIVAS Todos os componentes deverão ser submetidos a inspeção visual, com a bomba desmontada;

Os componentes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos e tolerâncias do fabricante e das normas de referência, com a bomba desmontada e após a montagem da mesma;

O teste hidrostático deverá ser realizado com a carcaça sem pintura e estar de acordo com norma de referência;

No teste de desempenho cada bomba deverá funcionar sem carga, por um período de tempo suficiente para serem feitas as observações das características do equipamento, devendo ser observadas em especiaI, as temperaturas dos mancais e a pressão do óleo.

Após a realizaçao desse ensaio a bomba deverá ser aberta, para

verificação dos cilindros, bielas, engrenagens e caixas de engrenagens. Os filtros e peneiras deverão ser examinado para verificação da presença de limalhas de ferro outros materiais estranhos;

O acionador deverá ser inspecionado no local de sua fabricação;

Deverá ser realizada a verificação dimensional do conjunto bomba acionadormontado na base, de acordo com os desenhos aprovados;

O alinhamento bomba-acionador será verificado durante a inspeção, devendo, contudo, ser novamente executado à época da montagém do equipamento. 6.19- COMPRESSOR ES CENTRIFUGOS Este procedimento abrange os requisitos de inspeção e teste para compressores centrífugos cobertos pela API 617;

Todos os componentes deverão ser submetidos a inspeção visual, com o compressor desmontado;

Os componentes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Todos os impelidores deverão ser inspecionados de acordo com a API STD 617;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos

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e tolerâncias do fabricante e das normas de referência, com o compressor desmontado e após a montagem do mesmo;

Parafusos e aberturas na carcaça deverão estar de acordo com a API STD 617;

O teste hidrostático deverá ser realizado de acordo com a norma de referência, para todas as partes submetidas a pressão, inclusive as tubulações de óleo lubrificante, gás ou água de refrigeração;

O ensaio de funcionamento o mecânico deverá satisfazer ao precrito na API 617:

Os balanceamentos estáticos e dinâmicos dos elementos rotativos deverão ser realizados de acrdo com os requisitos das normas de referência;

O acionador deverá ser inspecionado no local de sua fabricação;

Deverá ser realizada a verificação dimensional do conjunto compressor acionador montado na base, de acordo com os desenhos aprovados;

O alinhamento compressor acionador será verificado durante a inspeção, devendo, contudo, ser novamente executado à época da montagem do equipamento.

6.20 - COMPRESSORES ALTERNATIVOS

Esté procedimento abrange os requisitos de inspeção e teste para compressores centrifugos cobertos pela API STD 618;

Todos os compooontes (carcaças, eixos, manivelas, bielas, pistões, cilindros, etc.) deverão ser submetidos à inspeção visual, com o compressor desmontado;

Os componentes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos e tolerâncias do fabricante e das normas de referência;

O teste hidrostático deverá ser realizado de acordo com a API STD 618;

No teste de desempenho cada bomba deverá funcionar sem carga, por um período de tempo suficiente para serem feitas as observações das características do equipamento, devendo ser observadas em especiaI, as temperaturas dos mancais e a pressão do óleo. Após a realizaçao desse ensaio a bomba deverá ser aberta, para verificação dos cilindros, bielas, engrenagens e caixas de engrenagens. Os filtros e peneiras deverão ser examinado para verificação da presença de limalhas de ferro outros materiais estranhos;

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O acionador deverá ser inspecionado no local de sua fabricação;

Deverá ser realizada a verificação dimensional do conjunto compressores acionador montado na base, de acordo com os desenhos aprovados;

O alinhamento compressor acionador será verificado durante a inspeção, devendo, contudo, ser novamente executado à época da montagem do equipamento. 6.21-COMPRESSORES DE AR Este procedimento abrange os requisitos de inspeção e testes para comprecessores de ar;

Os principais componentes deverão ser submetidos a inspeção visual;

Os componentes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Deverão ser verificadas as principais medidas, de acordo com os desenhos e tolerâncias do fabricante e das normas de referência, com o comprecessores desmontado e após a montagem da mesma;

O compressor e o reservatório de ar deverão ser submetidos a ensaio de pressão, estando os mesmos sem pintura;

No teste de desempenho o compressor deverá funcionar sem carga, por um período de tempo suficiente para serem feitas as observações das características do equipamento, devendo ser observadas em especiaI, as temperaturas dos mancais e a pressão do óleo.

Deverá ser verificado o sistema de regulagem do compressor, válvulas de segurança e outros componentes. 6.22- TURBINAS A VAPOR Este procedimento aplica-se às turbinas cuja fabricação atenda à norma API STD 615;

Os componontes fundidos deverão atender ao estabelecido na MSS-SP-55;

Todos os componentes da turbina deverão ser inspecionados visualmente;

Os flanges, conexões deverão estar de acordo com as normas de referência;

Deverão ser verificadas as espessuras de paredes das partes sujeitas as pressões;

O teste hidrostático deverá ser executado conforme estipulado API STD 615;

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O teste de desempenho deverá ser executado conforme estipulado API

STD 615;

Os balanceamentos estáticos e dinâmicos dos elementos rotativos deverão ser realizados de acordo com os requisítos da API STD 615;

As vibrações deverão estar de acordo com o estabelicidos na API STD 615;

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Sites Pesquisados http://www.ead.cetepisbrasil.com.br/mod/resource/view.php?id=1149

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-04112005-110341/publico/TeseDrAnexoAV5.pdf http://jararaca.ufsm.br/websites/gprocessos/download/arquivos/Insp_da_QUALID_1.pdf

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RESPONSABILIDADE TÉCNICA TODAS AS NORMAS DEVEM SER SEMPRE VERIFICADOS POR

MOTIVO DE ADEQUAÇÃO OU ATUALIZAÇÃO VIGENTES.

Curso: Inspetor de Equipamentos Disciplina: Módulo 43-INSPEÇÃO DE FABRIAÇÃO

Inspetor Mário Sérgio de Oliveira Mello Estudante - Usuário: 201411005 – CETEPIS