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Instalação e Configuração do Debian 18 de abril de 2007

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Instalação e Configuração do Debian18 de abril de 2007

Sumário

I Sobre essa Apostila 3

II Informações Básicas 5

III Instalação e Configuração do Debian 10

1 Debian 11

2 Plano de ensino 122.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 Lição 1 - Instalação do Debian 143.1 Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.2 Começando a Instalaçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.3 Escolhendo os parâmetros iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153.4 Carregando módulos e configurando a rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163.5 Particionando o(s) disco(s) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203.6 Instalando os pacotes e rebootando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233.7 Entrando no novo sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253.8 Configurações iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263.9 Configurando usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273.10 Instalando pacotes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283.11 Configurando os pacotes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303.12 Finalizando a instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

4 Lição 2 - Configuração do Debian 364.1 Configuração do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364.2 Ferramenta de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364.3 Inicialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

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4.3.1 Nível de Execução Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384.3.2 Scripts de Inicialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

4.4 Configurações Regionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394.4.1 Idioma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394.4.2 Layout de Teclado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 404.4.3 Data e Hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

4.5 Variáveis de Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 464.5.1 Tipos de Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 474.5.2 Visualizando o Valor de Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 474.5.3 Criando e Alterando Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494.5.4 Removendo Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504.5.5 Arquivos de Configuração de Variáveis de Ambiente . . . . . . . . . . . . . . 50

4.6 Configurando o Prompt de Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504.6.1 Personalizando Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

5 Lição 3 - Unidades de Disco 525.1 Configurando as Unidades de Disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

5.1.1 Instalando o hdparm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 525.1.2 Obtendo e Analisando Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535.1.3 Configurando a Unidade de Disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

5.2 Ajuste Acústico e o Gerenciamento de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 575.3 Testando o Desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

5.3.1 Ativando o hdparm na Inicialização do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

6 Lição 4 - Configurando o Ambiente Gráfico 626.1 Configurando o Ambiente Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

6.1.1 Configurando o Servidor Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626.1.2 Configurando fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 716.1.3 Selecionando o Gerenciador de Login . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

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Parte I

Sobre essa Apostila

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Conteúdo

O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licençaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção demesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]) desde outubrode 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.

Autores

A autoria deste é de responsabilidade de Carlos Augusto Lima Borges ([email protected]).

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, quevem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto comoutros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileirasque tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Softwarejunto a outras entidades no país.

Informações adicionais podem ser obtidas através do email [email protected], ou dahome page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias

O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]) .

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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Parte II

Informações Básicas

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Sobre o CDTC

Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário ede código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre osservidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negóciosde comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendotreinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar comoincentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

Guia do aluno

Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comeceseu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância

• Como participar dos foruns e da wikipédia

• Primeiros passos

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo oroteiro acima.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]).

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É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posteriorpúblicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado épré-requisito para a participação nos cursos a distância.

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-tica é necessário para poder executar as tarefas.

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores.

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisãoe a sua recuperação de materiais.

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações erealizá-las em tempo real.

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagense descobertas.

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente éponto - chave na comunicação pela Internet.

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual nãocontrola a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia

Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informaçõesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a

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todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação queinteresse ao grupo, favor postá-la aqui.Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico docurso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos maisefetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativopara solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podemajudar.Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com aformalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópicoé recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos

Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor

Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivosvalores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita asidéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.

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A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutorou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que iráutilizar;

• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com umreparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, deameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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Parte III

Instalação e Configuração do Debian

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Capítulo 1

Debian

Aqui você encontra um tutorial passo-a-passo para instalção e configuração do sistema ope-racional Debian GNU/Linux e ainda tem um espaço para perguntar aos monitores.

O curso, com base na distribuição Debian, começa na Segunda-Feira e termina no Domingo.Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o cursovocê deve ler o Guia do aluno a seguir.

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Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo

Mostrar ao usuário como proceder para instalar o sistema operacional Debian GNU/Linux emseu computador pessoal e oferecer uma forma de retirar suas dúvidas on-line.

2.2 Público Alvo

Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas operacionais proprietáriospara software livre ou que acabaram de adquirir um computador sem sistema operacional insta-lado.

2.3 Pré-requisitos

O usuário deve saber operar um microcomputador e ter conhecimetos básicos de hardware.

2.4 Descrição

O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodlecomo ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana está contido em umlivro on-line que mostra todo o processo de instalação passo-a-passo. O material didático estarádisponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no cronograma. A versão do Debianadotada para este tutorial é a Sarge 3.1r1. Caso possua outra versão, podem ocorrer diferençascom relação a este material.

2.5 Metodologia

O curso está dividido da seguinte maneira:

2.6 Cronograma

• Leitura do Livro on-line "Instalação passo-a-passo"

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• Avaliação de aprendizagem

• Avaliação do curso

O livro "Instalação passo-a-passo"cobre todo o processo de instalação do sistema operacionalde forma que, ao final da atividade, você tenha condições de instalar Debian GNU/Linux em umamáquina nova e deixá-la funcional. Ao final do curso haverá uma avaliação para verificar seuapredizado. O material didático estará disponível para consulta.

Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma deEnsino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.

Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá serenviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.7 Programa

O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Instalação e configuração do Debian GNU/Linux

Requisitos

Configurações básicas

Particionamento de disco

Instalação dos pacotes principais

2.8 Avaliação

Toda a avaliação será feita on-line.Aspectos a serem considerados na avaliação:

• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

• Participação ativa nas atividades programadas.

• Avaliação ao final do curso.

• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação eobtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordocom a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições

• AF = Avaliações

2.9 Bibliografia

• Site oficial: http://www.debian.org

• Site oficial (BR): http://www.debian.org.br

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Capítulo 3

Lição 1 - Instalação do Debian

3.1 Requisitos

Vamos começar este curso assumindo que você tenha comprado um computador novo semsistema operacional ou que você quer se livrar do seu sistema operacional antigo, trocando-o poralgo mais robusto. Nosso foco não será a instalação de uma máquina com dual boot (ou seja,que tem dois sistemas operacionais instalados e a opção de escolher qual deles você irá iniciarao ligar a máquina). Para tal tarefa, existem milhares de tutoriais disponiveis na Internet quepodemos indicar caso haja interesse.

Aqueles que têm um sistema operacional instalado e querem mudar para o Debian terão quetomar alguns cuidados. São eles: fazer um backup (cópia) dos arquivos pessoais em mídia re-movível (disquete, cd ou dvd) antes de realizar a instalação pois o disco será totalmente apagadoe todos os dados serão perdidos. Verifique quais componentes de hardware você tem instalados(placas, cameras, disposistivos) e se eles são suportados pelo sistema operacional que será ins-talado (veja http://www.tldp.org/HOWTO/Hardware-HOWTO). Caso haja algum componente nãosuportado não se desespere. Alguns dispositivos, apesar de não serem suportados diretamenteno kernel, têm um módulo proprietário que permite seu correto funcionamento no sistema. Essescasos raros poderão ser tratados no fórum diretamente com os monitores.

3.2 Começando a Instalaçao

Bom, agora é o momento de colocar a mão na massa. Se você tem em mãos o cd de instala-ção do Debian Sarge coloque-o no drive leitor de cd-rom, se não , baixe a imagem iso de algumdos mirrors disponíveis em http://www.debian.org/CD/http-ftp/#stable e queime um cd com ela.Dependendo de como está configurada a sua BIOS, você não conseguirá dar boot pelo cd-rom.Para verificar como está a sequência de boot, pressione <F1>, <F2> ou <DEL> de acordo com omodelo da sua placa-mãe. Dando o boot pelo cd você verá esta tela:

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Para começar a instalação imediatamente usando o kernel 2.4, aperte <ENTER>. O reco-mendado é que você utilize o kernel 2.6 que tem suporte a dispositivos de hardware mais novos.Para tal, digite linux26 e tecle <ENTER>. Você pode ver mais opções de inicialização do kernelapertando as teclas <F3> a <F9>.

3.3 Escolhendo os parâmetros iniciais

Na tela a seguir, escolha a linguagem que será utilizada na instalação e que será padrão noseu sistema.

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Agora escolha o tipo teclado que você está utilizando. Os dois tipos mais comuns no Brasilsão o ABNT2 (com cedilha) e o Americano (sem cedilha).

3.4 Carregando módulos e configurando a rede

Nesse momento o instalador carregará automaticamente os módulos que julgar necessáriospara o seu hardware e tentará configurar sua rede via DHCP.

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Caso não haja um servidor DHCP em sua rede, você deverá configurar a conexão manual-mente com os dados que lhe forem passados pelo administrador de rede ou pelo seu provedorde Internet.

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Agora você deverá informar um nome para a máquina. Hipoteticamente, se você tiver doiscomputadores em casa, um na sala e um na cozinha, você poderá chamá-los de televisor egeladeira, respectivamente.

Pronto! A rede está configurada.Obs.: Se você tiver uma conexão ADSL com modem em modo bridge, deixe a rede desconfi-

gurada que ao dar o boot no sistema instalado haverá uma opção para configurá-lo.

3.5 Particionando o(s) disco(s)

Agora vamos particionar o disco rígido e criar o sistema de arquivos no formato ext3 (padrãodo Debian GNU/Linux).

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Você tem três opções para determinar quanto espaço do seu hd será utilizado para o sistema:apagar tudo o que houver no disco, usar todo o espaço disponível ou editar as partições manu-almente. Como a última opção exige um pouco mais de experiência, só veremos aqui as duasprimeiras. Esta é a tela que vai aparecer para você:

A primeira opção usará todo o espaço não particionado do disco rígido. Caso não haja espaço,esta opção não será mostrada. Para abrir um espaço não particionado, basta remover uma daspartições que não estiver sendo utilizada. Já a segunda opção apagará todo o conteúdo do discoe eliminará quaisquer partições existentes, portanto, tome CUIDADO! Se houver algum dadoimportante no disco assegure-se que eles sejam salvos antes deste processo. Qualquer que sejaa sua escolha, esta será a próxima tela:

Vamos ver o que significa cada um desses esquemas de partionamento:

• Todos os arquivos em uma única partição é auto-explicativo. Significa que todos os ar-quivos estarão em um mesmo espaço lógico, como acontece com a maioria dos sistemasoperacionais voltados para usuários domésticos.

• Máquina Destop vai criar partições de tamanhos variados com grande parte do disco alo-cado para programas (/usr). Recomendado para máquinas com não mais do que três usuá-rios.

• Estação de trabalho multi-usuário vai alocar a maior parte do disco para a partição /home(onde ficam os diretórios dos usuários). Recomendado para máquinas utilizadas por maisde três pessoas.

Agora que você já sabe qual dessas opções melhor se adequa ao seu caso, vamos em frente.

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Agora você vai ver uma tela como essa:

O particionamento automático cria no mínimo duas partições. Uma delas é o sistema dearquivos propriamente dito, formatado com ext3, onde ficarão os arquivos do sistema operacional.Na figura acima, ele está sendo mostrado com o ponto de montagem "/", que é a raiz do sistema.A outra partição é o espaço de troca, também chamado de swap. Mais conhecido como memóriavirtual, é um espaço em disco que substitui a memória RAM quando esta está sendo totalmenteutilizada. Devido a diferença de velocidade desses dispositivos, a utilização excessiva do swappode deixar a máquina extremamente lenta. Dependendo do esquema de particionamento quevocê escolher, o particionador pode criar outras partições tais como:

• /var - onde ficam armazenados os dados variáveis (ex: banco de dados, arquivos do servidorweb, cache do apt-get, etc)

• /usr - diretório onde são instalados os programas e arquivos de uso comum para todos osusuários.

• /home - neste diretório ficam as pastas pessoais de cada usuário, onde só ele tem permis-são para escrever.

• /tmp - lugar para armazenar dados temporários (ex: arquivos baixados da Internet)

• /boot - diretório que armazena o kernel e arquivos de configuração do gerenciador de boot

• /etc - lugar onde ficam guardados os arquivos de configuração dos programas instalados.

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• /lib - neste diretório ficam as bibliotecas do sistema e algumas bibliotecas utilizadas pelosprogramas instalados.

Caso você tenha decidido fazer o particionamento manual, por sua conta e risco, aconselho adeixar os seguintes espaços para as partições:swap - o dobro da quantidade de memória RAM instalada/ - 512 MB/var - 10% do espaço livre/usr - 40% do espaço livre (não deve ser menor do que 1GB)/tmp - 10% do espaço livre/home - 30% do espaço livre (não deve ser menor do que 1GB)

Finalizadas as modificações, grave as mudanças no disco, clicando em "Finalizar o particio-namento e gravar as mudanças no disco".

Após confirmar a gravação das mudanças no disco, o instalador irá criar e formatar as parti-ções e passar para o próximo passo: a instalação dos pacotes.

3.6 Instalando os pacotes e rebootando

Nesta etapa, que pode demorar dependendo da velocidade do seu computador, serão copia-dos para o disco rígido os arquivos essenciais do sistema e alguns pacotes do Debian.

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O próximo passo é confirmar a instalação do gerenciador de boot GRUB no registro de iniciali-zação do HD (mais conhecido como MBR). Com o GRUB instalado você poderá, posteriormente,configurar o boot para mais de um sistema operacional instalado na mesma máquina.

Pronto! Mais uma etapa concluída. Pressione "Continuar"para queo micro seja reiniciado eentre no seu sistema Debian GNU/Linux recém-instalado.

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3.7 Entrando no novo sistema

Quando o computador reiniciar você verá a tela de inicialização do GRUB. Nela você poderáescolher entre a inicialização normal ou o modo seguro (recovery mode) do Debian. Caso vocêconfigure, posteriormente, o boot para outro sistema operacional, ele aparecerá na lista abaixocomo mais uma opção.

Ao escolher a primeira opção você verá uma tela como esta:

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Não se assuste com esse monte de letrinhas passando. A inicialização do Debian é bemtransparente. Em outras palavras, mostra tudo o que está acontecendo. Você pode mudar issorecompilando o kernel com algumas opções gráficas.

3.8 Configurações iniciais

Você acabou de entrar no seu novo sistema operacional. A primeira coisa a fazer agora éconfigurar o fuso horário. A menos que você esteja no meridiano de Greenwich, você deveráresponder "Não"na tela abaixo.

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Nesta tela escolha o fuso horário que melhor se adeque à sua região no Brasil.

3.9 Configurando usuários

O próximo passo é colocar uma senha para o usuário ’root’. Essa senha será sempre requisi-tada quando você for realizar uma atividade administrativa.

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Na próxima etapa você vai criar uma conta de usuário sem poderes de administrador. Essaconta é importante para aumentar a segurança do sistema. Utilizar uma conta de administradorpara atividades de usuário básico pode causar danos sérios ao sistema como apagar um arquivode configuração ou um programa essencial sem querer. Utilize a conta de root (administador)apenas quando isto for necessário, por exemplo, quando for instalar um programa novo, quandofor configurar um serviço, etc.

3.10 Instalando pacotes

Agora é hora de escolher quais pacotes básicos serão instalados no sistema. Se você estiverutilizando o CD 1 da instalação completa do Debian, você poderá escolher entre configurar o apt(gerenciador de pacotes) para usar os programas do CD ou baixá-los através de uma conexãocom a Internet. Caso você esteja instalando através do CD netinst (instalação via rede) seráobrigatório configurar um repositório HTTP ou FTP.

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Se você escolher HTTP ou FTP, será mostrada uma lista de países na qual você deveráescolher o Brasil. A próxima tela mostrará uma lista de mirrors disponíveis no Brasil. Escolha um.Os mais recomendados são ftp.br.debian.org, www.las.ic.unicamp.br e linorg.usp.br.

O próximo passo será escolher as coleções de softwares a serem instaladas. Para usuáriodoméstico, basta selecionar Ambiente Desktop. Para aqueles que desejarem prover serviços,podem selecionar os servidores que forem utilizar. A instalação de pacotes por esta ferramentanão é obrigatória. Depois você poderá instalar os mesmos pacotes utilizando ferramentas comoo apt, o aptitude ou o synaptic.

Após pressionar OK você verá uma tela preta com o nome de todos os pacotes que serãoinstalados. Aguarde até que todos sejam baixados da Internet ou do CD.

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Quando todos os pacotes estiverem prontos para serem instalados, será hora de configuraros parâmetros da instalação.

3.11 Configurando os pacotes

Nesta etapa, serão feitas várias perguntas sobre as configurações dos programas instalados,entre eles o Xserver (Ambiente Gráfico). Você deverá selecionar a opção padrão na grandemaioria das perguntas, a não ser que saiba exatamente o que está fazendo ou que haja umaindicação para tal neste material.

O primeiro passo é escolher o driver adequado para a sua placa de vídeo. Alguns drivers maiscomuns são "nv"para placas NVidia, "sis"para placas SiS e "i810"para placas Intel. Caso a suaplaca não seja uma destas e você não encontre um driver para ela na lista, tente o driver vesa.Este é um driver genérico que usa apenas os recursos mais simples da placa. Certamente, vocênão conseguirá uma boa resolução com ele mas já poderá começar a utilizar o ambiente gráficoenquanto procura o driver adequado.

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A partir daqui, escolha sempre a opção padrão a menos que você tenha certeza da mudançaque vai fazer.

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Na configuração do Exim (agente de transporte de mensagens ou, em outras palavras, ser-vidor de e-mail), quando for perguntado para qual usuário as mensagens remetidas para o rootdevem ser encaminhadas, coloque o usuário que você criou no momento da instalação.

3.12 Finalizando a instalação

Após configurar e instalar todos os pacotes, você cairá nessa tela:

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Selecione "Pós-configurar parâmetros relacionados ao idioma"para ajustar o idioma do sis-tema com as configurações dos novos pacotes instalados. Depois, selecione "Finalizar a configu-ração do sistema básico". Você verá uma tela como essa:

Pressionando <ENTER> , você verá a tela de login do terminal e poderá entrar no sistemapela primeira vez, digitando seu usuário e senha.

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Para iniciar o ambiente gráfico, digite "startx". No próximo boot, ele deverá iniciar automatica-mente.

Pronto! Seu novo sistema operacional Debian está instalado.

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Capítulo 4

Lição 2 - Configuração do Debian

4.1 Configuração do Sistema

A configuração dos sistemas GNU/Linux é realizada de diversas formas, dependendo da dis-tribuição a ser utilizada. As diferenças entre as diversas distribuições estão justamente nas ferra-mentas de configuração de cada sistema. Dessa forma, o procedimento para configurar a redeno Debian é diferente daquele usado no Slackware, no Fedora e no SuSE, por exemplo.

Sempre existirão os métodos universais, ou seja, os métodos que funcionam em qualquerdistribuição, mas eles geralmente são mais demorados, menos práticos, o que quase sempreleva o administrador a fazer uso das ferramentas inclusas na sua distribuição.

Veremos aqui como fazer a configuração básica de um sistema Debian GNU/Linux, mostrandoas suas ferramentas de configuração, e como fazer uso delas.

4.2 Ferramenta de Configuração

O programa que abordaremos para configurar os programas no Debian é o debconf. Paraexecutarmos ele basta utilizarmos o comando dpkg-reconfigure seguido, neste caso, de debconf.Lembre-se deste comando, pois no decorrer do curso usaremos o dpkg-reconfigure sempre queprecisarmos reconfigurar algum programa.

Para configurar o debconf, procedemos da seguinte forma:# dpkg-reconfigure debconf

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Na primeira tela, devemos selecionar qual interface o debconf deve utilizar. As opções são asseguintes:

• Dialog: Interface modo texto, com janelas e seleção de opções através dos direcionais;

• Readline: Interface em modo texto puro, onde as mensagens são exibidas num terminal evocê tem que digitar as opções desejadas;

• Gnome: Utiliza janelas gráficas do GNOME. Isso torna o debconf mais lento, porém maisbonito, e pode-se utilizar o mouse para escolher entre as opções;

• KDE : Modo gráfico do KDE, possui os mesmos recursos do modo GNOME, com aparênciadiferenciada, entretanto;

• Editor : Nesse modo, o debconf permite que o usuário edite as opções através de um editorde textos. Esse modo deve ser usado somente por especialistas que conhecem muito bemos procedimentos de alteração dos muitos arquivos de configuração do sistema;

• Não Interativa: Nesse modo, o debconf não faz qualquer pergunta ao usuário, instalando ospacotes utilizando sempre as opções padrões. Recomendado para sistemas em que o(s)usuário(s) não entendem praticamente nada sobre o sistema.

O padrão utilizado é o Dialog, por ser leve e intuitivo. Após selecionar a opção desejada, apróxima tela é a seguinte.

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Agora temos que selecionar a prioridade das mensagens exibidas pelo debconf. Quantomenor a prioridade, mais mensagens serão exibidas, e maior será a capacidade de configuraçãoque o debconf vai oferecer. Se você for um usuário avançado ou um administrador de sistema,com certeza vai preferir usar a prioridade baixa.

Feito isso, o debconf estará configurado.

4.3 Inicialização

4.3.1 Nível de Execução Padrão

O Debian vem configurado por padrão para iniciar usando o modo 2. Para mudar o nível deexecução padrão, basta editar o arquivo /etc/inittab e modificar a seguinte linha:

id:2:initdefault:Substitua o número exibido pelo número do nível de execução desejado na inicialização do

sistema. Por exemplo:id:3:initdefault:Fará o sistema iniciar no modo 3.textbfObs.: nunca, em hipótese alguma, coloque os números 0 ou 6, do contrário o sistema

não poderá ser inicializado.

4.3.2 Scripts de Inicialização

Os scripts de inicialização ficam alojados no diretório /etc/init.d/. Para fazer com que um de-terminado script não seja executado durante a inicialização do sistema, basta retirar a permissãode execução do processo em questão.

Considere os seguintes processos na inicialização:

$ ls /etc/rcS.dREADME S10checkroot.sh S35mountall.sh S40hostname.shS02mountvirtfs S18hwclockfirst.sh S36discover S40hotplug

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S04udev S18ifupdown-clean S36mountvirtfs S40networkingS05bootlogd S20module-init-tools S36udev-mtab S43portmapS05initrd-tools.sh S20modutils S38pppd-dns S45mountnfs.shS05keymap.sh S30checkfs.sh S39dns-clean S48console-screen.shS07hdparm S30procps.sh S39ifupdown S50hwclock.s

S55bootmisc.shS55urandomS70nvibootS70xfree86-commonS75sudo

Suponha que você não esteja utilizando nenhum dispositivo de rede no seu computador eque portanto não precise inicializar nenhum processo de rede. Podemos, então, desativar ainialização dos processos ifupdown-clean, pppd-dns, dns-clean, ifupdown, networking, portmap emountnfs. Para isso, fazemos o seguinte:

# cd /etc/init.d# chmod a-x ifupdown-clean pppd-dns ifupdown networking portmap mountnfs

E pronto. Esse processos não serão mais executados na inicialização.Você pode fazer a mesma coisa para os outros modos de execução, bastando para isso ver

a lista de processos existentes nos diretórios rc*.d (troque * pelo número do nível de execuçãocorrespondente).

4.4 Configurações Regionais

4.4.1 Idioma

Como vimos no processo de instalação, o Debian suporta dezenas de idiomas, incluindo oportuguês do Brasil. Para selecionarmos o idioma padrão utilizado pelo sistema, temos queconfigurar o pacotes locales, da seguinte forma:

# dpkg-reconfigure locales

O debconf será chamado, e exibido de acordo com as suas configurações. No nosso caso,estamos utilizando o modo Dialog, com prioridade de mensagens baixa.

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Na primeira tela, navegamos pela lista e selecionamos quais os idiomas (locales) queremosgerar. Nesse exemplo, escolhemos o idioma português Brasileiro (pt_BR), nas codificações decaracteres Ocidental (ISO 8859-1) e Unicode (UTF-8).

Selecionados os locales, pressionamos Enter, e somos direcionados para a próxima tela, ondeselecionamos qual dos locales gerados será utilizado no sistema, e pressionamos Enter.

Generating locales...pt_BR.ISO-8859-1... donept_BR.UTF-8... done

Generation complete.

4.4.2 Layout de Teclado

O layout de teclado deve ser configurado para que as teclas funcionem corretamente. NoGNU/Linux, deve-se configurar o layout de teclado para o terminal (modo texto) e para o modográfico em processos separados.

Para configurar o teclado para o modo texto, rodamos o comando:# dpkg-reconfigure console-data

Nessa primeira tela, temos a descrição de todas as opções que serão fornecidas na próximatela. Pressione Enter para prosseguir na configuração do teclado.

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Aqui, selecionamos o método utilizado para selecionar o mapa de teclado. Selecione o últimométodo para escolher o mapa de teclado de uma lista completa e pressione Enter. Na próximatela teremos que selecionar o mapa de teclado a ser utilizado.

No Brasil, os teclados mais comuns são:

• ABNT 2: é o teclado que possui "ç", o mais comum. Para escolhê-lo, selecione a opção pc/ qwerty / Brazilian / Brazilian ABNT2;

• Estados Unidos Internacional: Padrão americano, esse teclado não possui o "ç". Parausá-lo, selecione a opção pc / qwerty / US american / US Internacional (ISO 8859-1).

Observação: a opção qwerty é a seqüência de teclas da esquerda para direita que determinao mapa do seu teclado. Verifique se o seu teclado possui esta seqüência iniciando pela letra Q.

Selecione o mapa correpondente e pressionamos Enter:

Looking for keymap to install:us-intl.iso01

4.4.3 Data e Hora

A data é uma informação muito importante em sistemas de informação. Servidores costumamter muitas tarefas agendadas para serem executadas automaticamente em determinado horário,o que exige que a data e o hora estejam configurados corretamente.

No GNU/Linux, essas informações só podem ser alteradas pelo administrador do sistema. Ajustificativa para isso é a segurança.

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Imagine um computador que tenha um sistema de backup agendado para executar todos osdias às 10:00. Imagine agora que um usuário descuidado altere o horário do sistema, adiantando-o em 5 horas, de forma que, quando o computador for ligado todo dia às 7:00, ele estará marcando12:00, de forma que o sistema de backup nunca vai entrar em funcionamento, inutilizando-o.

O mesmo poderia acontecer para uma tarefa configurada em determinado dia do mês. Se umusuário adiantasse o calendário para uma data posterior à da execução da tarefa, esta não seriaexecutada.

Entendido isso, vejamos como manipular data e hora.

Visualizando Data e Hora

O comando utilizado para ver e manipular data e hora no sistema GNU/Linux é o date.Sintaxe# date [opções] +[formatação]Para visualizar a data e a hora atual do sistema no formato padrão, utilizamos:$ date Qua Abr 5 11:00:14 BRT 2006São exibidos dia da semana, mês, dia, hora, fuso horário e ano. Se quisermos que a data seja

exibida num formato diferente, podemos personalizá-lo, utilizando o parâmetro +[formatação].Para isso, temos que conhecer a seguinte tabela de valores:

• %Y: Ano corrente, com 4 dígitos;

• %m: Mês corrente, em formato numérico;

• %d: Dia do mês corrente (01 a 31);

• %H: Hora atual, formato 24 horas (00 a 23);

• %M: Minuto atual;

• %S: Segundo atual;

• %y: Ano corrente, com 2 dígitos;

• %b: Mês corrente, por extenso, abreviado (Jan, Fev, Mar...);

• %B: Mês corrente, por extenso (Janeiro, Fevereiro, Março);

• %a: Dia da semana, por extenso, abreviado (Seg, Ter, Qua...);

• %A: Dia da semana, por extenso (Segunda, Terça, Quarta...);

• %C: Século atual (00 a 99);

• %k: Hora atual, formato 24 horas, sem 0 à esquerda (0 a 23);

• %I: Hora atual, formato 12 horas (01 a 12);

• %l: Hora atual, formato 12 horas, sem 0 à esquerda (1 a 12);

• %N: Nanossegundos (1 ns = 1 bilionésimo de segundo);

• %e: Dia do mês corrente, sem zero à esquerda (1 a 31);

• %j: Dia do ano atual (001 a 366);

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• %w: Dia da semana, em formato numérico, com 0 represetando o domingo;

• %U: Número semanas completas no ano (00 a 53);

• %s: Número de segundos passados desde 1 de janeiro de 1970.

Basta combinar esses valores para compôr um formato de exibição de data e hora personali-zado. Veja esses exemplos:

$ date +"Hoje é %A, %e de %B de %Y"Hoje é quarta, 5 de abril de 2006

$ date +"%d/%M/%Y %H:%M:%S"05/01/2006 11:01:15

$ date +%d-%M-%y05-01-06

Alterando Data e Hora

O método principal de modificar data e hora é o seguinte: # date [mês][dia][hora][minuto][ano]Assim, para configurar data e hora do sistema para "24 de Março de 2005, 10:56 h", o co-

mando fica:# date 040511022006Lembrando que:

• 04: Mês (Abril);

• 05: Dia;

• 1102: 11:02 hs;

• 2006: Ano.

Para alterar somente o horário, podemos utilizar o parâmetro -s, da seguinte forma:# date -s "11:02"Isso ajusta o horário para 11:02 hs. Não se esqueça que o sistema marca o horário no formato

24 horas. Logo, se quiser mudar o horário para 5 da tarde, escreva "17:00".

Outras Funções do Comando date

Podemos utilizar a opção -r para ver a data de modificação de um determinado arquivo, daseguinte forma:

$ date -r /home/christiano/wget-logQui Mar 24 10:19:39 AMT 2005

Para visualizar a data dos dias anterior e posterior ao atual, utilizamos o parâmetro -d, daseguinte forma:

$ date -d yesterdayTer Abr 4 11:08:38 BRT 2006

$ date -d tomorrowQui Abr 6 11:09:02 BRT 2006

Onde yesterday e tomorrow correspondem as dias anterior e posterior, respectivamente.

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Calendário

O GNU/Linux possui uma ferramenta de calendário muito poderosa, chamada cal. Seu uso ébastante simples, com podemos ver a seguir:

$ cal

abril 2006Do Se Te Qu Qu Se Sá

12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 2223 24 25 26 27 28 2930

$ cal agosto 2006

Agosto 2006Do Se Te Qu Qu Se Sá

1 2 3 4 56 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627 28 29 30 31

$ cal -3 abril 2006

março 2006 abril 2006 maio 2006Do Se Te Qu Qu Se Sá Do Se Te Qu Qu Se Sá Do Se Te Qu Qu Se Sá

1 2 3 4 1 1 2 3 4 5 65 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13

12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 2019 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 2726 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31

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Segue uma explicação de cada um dos parâmetros do comando cal:

• nenhum parâmetro: Exibe o calendário do mês corrente;

• [ano]: Mostra o calendário de todos os meses do ano selecionado;

• [mês] [ano]: Mostra o calendário do mês e ano selecionados;

• -3 [mês] [ano]: Mostra os calendários do mês e ano selecionados, e o dos meses anteriore posterior ao selecionado.

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Selecionando Fuso Horário

O fuso horário é utilizado por alguns programa que utilizam ferramentas de atualização auto-mática de horário via Internet. É importante configurar o fuso horário corretamente no sistema, epara isso utilizaremos o tzconfig:

# tzconfigYour current time zone is set to Brazil/WestDo you want to change that? [n]: y

Primeiramente, é exibido o fuso horário atual, e somos perguntados se queremos ou nãoalterá-lo. Para alterar, digite y e pressione Enter.

Please enter the number of the geographic area in which you live:

1) Africa 7) Australia

2) America 8) Europe

3) US time zones 9) Indian Ocean

4) Canada time zones 10) Pacific Ocean

5) Asia 11) Use System V style time zones

6) Atlantic Ocean 12) None of the above

Then you will be shown a list of cities which represent the time zonein which they are located. You should choose a city in your time zone.

Number: 2

Acima, você tem uma lista de áreas geográficas, de onde vamos selecionar o fuso horáriocorrespondente. O Brasil está na América do Sul, logo, selecionamos a opção America, digitando2 e pressionando Enter:

Adak Anchorage Anguilla Antigua Araguaina Argentina/Buenos_AiresArgentina/Catamarca Argentina/ComodRivadavia Argentina/CordobaArgentina/Jujuy Argentina/La_Rioja Argentina/MendozaArgentina/Rio_Gallegos Argentina/San_Juan Argentina/TucumanArgentina/Ushuaia Aruba Asuncion Atka Bahia Barbados Belem BelizeBoa_Vista Bogota Boise Buenos_Aires Cambridge_Bay Campo_Grande CancunCaracas Catamarca Cayenne Cayman Chicago Chihuahua Cordoba Costa_RicaCuiaba Curacao Danmarkshavn Dawson Dawson_Creek Denver Detroit DominicaEdmonton Eirunepe El_Salvador Ensenada Fortaleza Fort_Wayne Glace_BayGodthab Goose_Bay Grand_Turk Grenada Guadeloupe Guatemala GuayaquilGuyana Halifax Havana Hermosillo Indiana/Indianapolis Indiana/KnoxIndiana/Marengo Indianapolis Indiana/Vevay Inuvik Iqaluit Jamaica JujuyJuneau Kentucky/Louisville Kentucky/Monticello Knox_IN La_Paz Lima

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Los_Angeles Louisville Maceio Managua Manaus Martinique Mazatlan MendozaMenominee Merida Mexico_City Miquelon Monterrey Montevideo MontrealMontserrat Nassau New_York Nipigon Nome Noronha North_Dakota/Center PanamaPangnirtung Paramaribo Phoenix Port-au-Prince Porto_Acre Port_of_SpainPorto_Velho Puerto_Rico Rainy_River Rankin_Inlet Recife Regina Rio_BrancoRosario Santiago Santo_Domingo Sao_Paulo Scoresbysund Shiprock St_JohnsSt_Kitts St_Lucia St_Thomas St_Vincent Swift_Current Tegucigalpa ThuleThunder_Bay Tijuana Toronto Tortola Vancouver Virgin Whitehorse WinnipegYakutat Yellowknife

Please enter the name of one of these cities or zonesYou just need to type enough letters to resolve ambiguitiesPress Enter to view all of them againName: [] Sao_Paulo

Acima, você vê todos os fusos disponíveis para a área geográfica anteriormente selecionada.Para selecionar uma delas, temos que digitar a opção na forma como ela é exibida. Nesseexemplo, selecionamos o fuso horário São_Paulo, correspondente ao fuso de São Paulo que é omesmo de Brasília.

Your default time zone is set to 'America/Sao_Paulo'.Local time is now: Qua Abr 5 10:36:44 BRT 2006.Universal Time is now: Qua Abr 5 13:36:44 UTC 2006.

Depois da configuração, são exibidas as informações sobre o novo fuso horário, além da datae hora universal.

Hora Certa com NTP

Para manter a hora do sistema atualizada, é uma boa idéia utilizar-se do protocolo NTP(Network Time Protocol). Com ele, o horário do sistema é atualizado automaticamente, atravésde acesso via Internet a um servidor de horário.

Para ativar o gerenciamento do horário do computador através do NTP, precisamos instalar ospacotes ntpdate e ntp. Alternativamente, pode-se instalar também o pacote ntp-doc, que contémos manuais de utilização do protocolo NTP.

# apt-get install ntpdate ntp ntp-docApós a instalação, o horário será ajustado automaticamente, de acordo com o fuso horário

selecionado. Se o horário definido pelo ntpdate estiver errado, é sinal que o fuso horário estádefinido incorretamente. Será criado um script em /etc/init.d/ntpdate. Se por qualquer motivo ohorário estiver incorreto, basta rodar esse script para corrigi-lo:

# /etc/init.d/ntpdate restartRunning ntpdate to synchronize clock.

4.5 Variáveis de Ambiente

Variáveis de ambiente são espaços de memória que armazenam valores, que são interpreta-dos pelo Shell (interpretador de comandos) ou, em outras palavras, são objetos nomeados quecontém informações usadas por um ou mais aplicativos.

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Usando variáveis de ambiente pode-se modificacar a configuração de um ou mais aplicativosdiferentes simultaneamente.

4.5.1 Tipos de Variáveis

As variáveis de ambiente podem ser de 2 tipos:

• Locais: Variáveis disponíveis somente pelo Shell corrente, que não podem ser acessadaspelos subprocessos do sistema, inicializados por outros usuários ou pelo próprio kernel;

• Globais: Variáveis disponíveis para o Shell atual e também pelos subprocessos do sistema.

As variáveis são, por convenção, escritas sempre em maiúsculas.

4.5.2 Visualizando o Valor de Variáveis

Para visualizar o valor de uma variável, utilizamos o comando echo, da seguinte forma:

$ echo $[VARIÁVEL]

Por exemplo, para ver o valor da variável HOME :

$ echo $HOME/home/christiano

Veja abaixo a tabela com algumas das principais variáveis de ambiente do sistema:

• PATH: Contém a lista dos diretórios onde o sistema irá procurar pelos comandos digitadosno console, para então executá-los. A utilidade disso é que passa a não ser necessáriodigitar o caminho completo para o comando, ou seja, podemos digitar, por exemplo, apenasmozilla-firefox, ao invés de /usr/bin/mozilla-firefox;

• BASH: Especifica o interpretador de comandos utilizado pelo sistema. O padrão é /bin/bash,mas pode-se utilizar qualquer outro;

• HOME: Diretório pessoal do usuário atual. O padrão é /home/[usuário];

• HOSTNAME: Nome dado a máquina local;

• LANG e LANGUAGE: Especificam o idioma utilizado pelo sistema e alguns programas;

• OLDPWD: último diretório acessado. para o diretório indicado por essa variável que somosenviados ao utilizar o comando cd -;

• PWD: O diretório em que estamos no momento;

• UID: UID do usuário atual;

• USER: Nome do usuário atual.

Para ver a lista completa das variáveis de ambiente do sistema, utilize os comandos set e env.O set exibe a lista das variáveis locais, enquanto env exibe a lista das variáveis globais:

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$ setBASH=/bin/bashBASH_ARGC=()BASH_ARGV=()BASH_LINENO=()BASH_SOURCE=()BASH_VERSINFO=([0]="3" [1]="1" [2]="0" [3]="1" [4]="release" [5]="i486-pc-linux-gnu")BASH_VERSION='3.1.0(1)-release'COLORTERM=gnome-terminalCOLUMNS=80DESKTOP_STARTUP_ID=DIRSTACK=()DISPLAY=:1.0EUID=1009GNOME_DESKTOP_SESSION_ID=DefaultGNOME_KEYRING_SOCKET=/tmp/keyring-MavDPw/socketGROUPS=()GTK_RC_FILES=/etc/gtk/gtkrc:/home/christiano/.gtkrc-1.2-gnome2HISTFILE=/home/christiano/.bash_historyHISTFILESIZE=500HISTSIZE=500HOME=/home/christianoHOSTNAME=equipe10HOSTTYPE=i486HUSHLOGIN=FALSEIFS=$' \t\n'LANG=pt_BRXlanguage=pt_BR:pt:pt_PTLINES=24LOGNAME=christiano......

$ envSSH_AGENT_PID=5674DESKTOP_STARTUP_ID=TERM=xtermSHELL=/bin/bashGTK_RC_FILES=/etc/gtk/gtkrc:/home/christiano/.gtkrc-1.2-gnome2WINDOWID=37751198HUSHLOGIN=FALSEUSER=christianoGNOME_KEYRING_SOCKET=/tmp/keyring-MavDPw/socketSSH_AUTH_SOCK=/tmp/ssh-lgABOM5624/agent.5624SESSION_MANAGER=local/equipe10:/tmp/.ICE-unix/5624XPSERVERLIST=PATH=/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/bin/X11:/usr/gamesMAIL=/var/mail/christianoPWD=/home/christiano

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LANG=pt_BRHOME=/home/christianoSHLVL=3Xlanguage=pt_BR:pt:pt_PTGNOME_DESKTOP_SESSION_ID=DefaultLOGNAME=christianoDISPLAY=:1.0COLORTERM=gnome-terminalXAUTHORITY=/home/christiano/.Xauthority_=/usr/bin/env

4.5.3 Criando e Alterando Variáveis

Para definir o valor de uma variável local, utilize a seguinte sintaxe:

$ [VARIÁVEL]=[valor]

Dessa forma, para criar uma variável local chamada BACKUP_DIR, atribuindo a ela o valor/home/backup:

$ BACKUP_DIR=/home/backup

Para adicionar valor a uma variável já existente, devemos proceder da seguinte forma:

$ [VARIÁVEL]=$[VARIÁVEL][valor adicional]

Dessa forma, suponhamos o seguinte valor da variável PATH:

$ echo $PATH/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/bin/X11:/usr/games

Se quisermos adicionar o diretório /usr/lib/java/jre/1.5.0/bin ao valor da variável PATH, proce-demos da seguinte forma:

$ PATH=$PATH:/usr/lib/java/jre/1.5.0/bin

Dessa forma, adicionamos :/usr/lib/java/jre/1.5.0/bin ao valor já existente da variável PATH,que ficou assim:

$ echo $PATH/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/bin/X11:/usr/games:/usr/lib/java/jre/1.5.0/bin

Para criar uma variável global, utilize o comando export, da seguinte forma:

$ export [VARIÁVEL]=[valor]

Se você quiser simplesmente converter uma variável local em global, não é necessário digitaro valor:

$ export [VARIÁVEL]

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4.5.4 Removendo Variáveis

Para remover uma variável de ambiente do sistema, utilizamo o comando unset, da seguinteforma:

$ unset [VARIÁVEL]

4.5.5 Arquivos de Configuração de Variáveis de Ambiente

Ao criar variáveis de ambiente ou apenas alterá-las através do terminal, os seus valores ficamativos apenas durante a sessão atual, o que quer dizer que, quando você der logout ou desligar eligar a máquina novamente, as variáveis que você criou serão perdidas, bem como as alteraçõesnos seus valores.

Entretanto, muitas vezes é desejável configurar as variáveis de modo que elas estejam sempredisponíveis, toda vez que o sistema ou uma nova sessão for iniciada.

Por isso, existem arquivos específicos onde as configurações das variáveis de ambiente po-dem ser definidas:

• /etc/profile: Nesse arquivo são definidos os valores das variáveis que ficarão disponíveispara todos os usuários do sistema. O PATH é configurado aqui. Se você quiser adicionarum novo diretório ao PATH, para que ele fique disponível para todos os usuários, faça issonesse arquivo;

• /.bash_profile: Dentro do diretório pessoal de cada usuário (/home/[usuário]) existe umarquivo .bash_profile, onde devem ser declarados os valores das variáveis de ambientesdisponíveis apenas para o usuário.

4.6 Configurando o Prompt de Comandos

Quando estamos num terminal, seja em modo texto ou gráfico, são exibidas algumas informa-ções à esquerda do local onde os comandos são digitados. Como nos exemplos abaixo:

christiano@equipe05:~$ ls

As informações exibidas antes do comandos (nesse caso christiano@equipe05: $), podemser personalizadas através da modificação da variável PS1. Para isso, basta combinar quaisquercaracteres com os seguintes argumentos:

• \h: Nome de host da máquina;

• \W: Nome do diretório atual;

• \w: Caminho completo para o diretório atual;

• \u: Nome de usuário;

• \t: Hora;

• \d: Data;

• \$: Identificador de usuário ($ para usuário comum e # para root).

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No caso exibido acima, o valor da variável PS1 é o seguinte:

$ echo $PS1\u@\h:\w\$

Utilize-a como exemplo para configurar seu prompt a seu gosto. Não se esqueça de semprecolocar os parâmetros entre aspas duplas ("), e de sempre deixar um espaço em branco no final,como no exemplo abaixo:

$ PS1="\u@\h:\w[\t]\$ "

Que faz o prompt ser exibido da seguinte forma:

christiano@equipe05:~[16:51:24]$

4.6.1 Personalizando Comandos

Uma função muito útil do comando ls é exibir os arquivos utilizando cores diferentes para cadatipo. Entretanto, para isso é necessário utilizar o parâmetro –color=auto, o que é muito incômodo,visto que o ls é utilizado com muita freqüência e, portanto, não podemos ficar digitando ls –color=auto toda vez.

Da mesma forma, é muito seguro utilizar a opção -i com o comando rm, para que sempresejamos perguntados antes de apagar algum arquivo. Entretanto, nem sempre vamos lembrar deadicionar o parâmetro -i, usando somente rm, de modo que ficamos sujeitos a apagar arquivospor engano.

Para resolver essas situações existe o comando alias, uma espécie de camuflagem de co-mandos, que permite chamar um determinado comando através de um outro nome.

Por exemplo, podemos configurar o sistema para executar o comando ls –color=auto toda vezque digitarmos ls, da seguinte forma:

$ alias ls="ls --color=auto"

Agora, para usar o comando ls –color=auto basta digitar ls.Podemos utilizar o mesmo procedimento para utilizar o parâmetro -i automaticamente com o

rm:

$ alias rm="rm -i"

Dessa forma, para usar o comando rm -i basta digitar rm.Para desativar o alias, usamos o comando unalias:

$ unalias [alias]

Dessa forma, para remover o alias aplicado ao comando ls, usamos:

$ unalias ls

Se não for especificado nenhum alias, todos serão removidos.As configurações feitas pelo alias são válidas apenas para a sessão atual, de modo que ao

efetuar logout ou desligar o sistema, as alterações são perdidas. Para que elas fiquem perma-nentemente disponíveis, basta colocá-las nos arquivos /etc/profile ou /.bashrc, para aplicar asconfigurações para todos os usuários ou apenas o usuário atual, respectivamente.

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Capítulo 5

Lição 3 - Unidades de Disco

5.1 Configurando as Unidades de Disco

Os dispositivos de disco (HD, CD-ROM, CD-RW, DVD-ROM...) atuais são dotados de alta tec-nologia, tanto no que diz respeito a capacidade de armazenamento quanto à velocidade de leiturae escrita dos dados. Recursos como Ultra DMA, ATA, Buffer e Cache têm tornado esses disposi-tivos extremamente rápidos, se comparados aos mesmos dispositivos fabricados há poucos anosatrás.

Mas, infelizmente, grande parte dos recursos disponíveis para as unidades de disco depen-dem de diversos fatores, como compatilidade com placa mãe e suporte pelo sistema operacional,motivo pelo qual esses dispositivos vêm, de fábrica, com muitos recursos desativados, reque-rendo sua ativação via software, através da BIOS e do sistema operacional.

A ferramenta no GNU/Linux utilizada para configurar os recursos das unidades de discochama-se hdparm, que será estudada a seguir.

5.1.1 Instalando o hdparm

O hdparm pode ser instalado via APT, com o comando:

# apt-get install hdparm

Após a instalação, verifique se está tudo certo, com o comando:

# hdparm /dev/hd[letra da unidade]

Por exemplo:

# hdparm /dev/hda

/dev/hda:multcount = 16 (on)IO_support = 1 (32-bit)unmaskirq = 1 (on)using_dma = 1 (on)keepsettings = 0 (off)readonly = 0 (off)readahead = 16 (on)geometry = 16383/255/63, sectors = 40020664320, start = 0

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5.1.2 Obtendo e Analisando Informações

O hdparm tem um invejável sistema de obtenção de informações. Pode-se saber praticamentetudo sobre a unidade de disco. Para isso, basta escolher o tipo de relatório que se deseja obter edigitar a linha de comando.

Sintaxe

# hdparm [opções] [dispositivo]

Opções

• nada: Informações realmente básicas;

• -i: Informações detalhadas;

• -I: Informações técnicas completas.

Ao invés de [dispositivo] colocamos a localização da unidade que estamos verificando, como/dev/hda, /dev/hdc, /dev/sda, etc.

RelatóriosVejamos um relatório simples:

# hdparm /dev/hda/dev/hda:multcount = 0 (off)IO_support = 0 (default 16-bit)unmaskirq = 0 (off)using_dma = 1 (on)keepsettings = 0 (off)readonly = 0 (off)readahead = 0 (off)geometry = 16383/255/63, sectors = 40020664320, start = 0

Nessa lista temos as seguintes informações:

• multcount = 0 (off): O parâmetro multcount está desligado. O multcount é o modo de leiturade setores múltiplos que permite que a transferência de múltiplos setores por interrupçãode I/O. Os HD’s atuais têm suporte a essa opção, que incrementa as velocidades de leiturae gravação do disco;

• IO_support = 0 (default 16-bit): O modo de I/O está definido para 16 bits. Os modossuportados são 16 bits, 32 bits, e 32 bits com uma seqüência especial de sincronismoexigida por alguns chipsets. Em HD’s que suportam o modo 32 bits, este oferece umamelhor performance se comparado ao modo 16 bits. É possível saber se o seu HD suportao modo 32 bits na BIOS do seu computador;

• using_dma = 1 (on): O DMA (Direct Memory Access ou acesso direto à memória) é umrecurso primordial para se obter uma boa performance do HD. A menos que seu HD sejamuito antigo, ele suporta DMA e esta opção deve estar ativa, como nesse caso;

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• readahead = 0 (off): O recurso de leitura adiantada está desativado. A leitura adiantadapermite que o HD faça a leitura dos dados antes de começar a transferi-los. Isso funcionacomo um cache, para evitar pausas nas transferências no caso de qualquer processo queinterfira na leitura dos dados no HD. Se possível, este parâmetro deve estar ativo paramelhorar a performance e a estabilidade das transferências dos dados no HD.

Agora, vejamos um relatório um pouco mais completo:

# hdparm -i /dev/hda

/dev/hda:

Model=ST340014A, FwRev=3.54, SerialNo=3JV89GLKConfig={ HardSect NotMFM HdSw>15uSec Fixed DTR>10MbsRotSpdTol>.5% }RawCHS=16383/16/63, TrkSize=0, SectSize=0, ECCbytes=4BuffType=unknown, BuffSize=2048kB, MaxMultSect=16,MultSect=offCurCHS=16383/16/63, CurSects=16514064, LBA=yes,LBAsects=78165360IORDY=on/off, tPIO={min:240,w/IORDY:120},tDMA={min:120,rec:120}PIO modes: pio0 pio1 pio2 pio3 pio4DMA modes: mdma0 mdma1 mdma2UDMA modes: udma0 udma1 udma2 udma3 udma4 *udma5AdvancedPM=no WriteCache=enabledDrive conforms to: ATA/ATAPI-6 T13 1410D revision 2:

* signifies the current active mode

Onde obtemos as seguintes informações:

• BuffSize=2048kB: Esse parâmetro mostra o tamanho do buffer de gravação. Quanto maioro tamanho do buffer, menor é a vulnerabilidade do dispositivos a falhas de gravação;

• MaxMultSects = 16: Isso informa o número máximo de setores que podem ser lidos simul-taneamente. Devemos prestar atenção para não configurar a leitura de setores múltiplosacima desse valor, o que poderia causar perda de dados;

• PIO modes: pio0 pio1 pio2 pio3 pio4: Aqui são listados os modos de PIO disponíveispara o HD.

• UDMA modes: udma0 udma1 udma2 udma3 udma4 udma5*: Estes são os modos deUltra DMA suportados pelo HD, sendo que o modo que aparece com um * (asterisco) é omodo que está sendo utilizado. Quanto maior o valor de UDMA, melhor o desempenho daunidade.

Por último, vejamos o relatório mais completo:

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# hdparm -I /dev/hda

ATA device, with non-removable mediaModel Number: ST340014ASerial Number: 3JV89GLKFirmware Revision: 3.54

Standards:Used: ATA/ATAPI-6 T13 1410D revision 2Supported: 6 5 4 3

Configuration:Logical max currentcylinders 16383 65535heads 16 1sectors/track 63 63--CHS current addressable sectors: 4128705LBA user addressable sectors: 78165360LBA48 user addressable sectors: 78165360device size with M = 1024*1024: 38166 MBytesdevice size with M = 1000*1000: 40020 MBytes (40 GB)

Capabilities:LBA, IORDY(can be disabled)bytes avail on r/w long: 4 Queue depth: 1Standby timer values: spec'd by StandardR/W multiple sector transfer: Max = 16 Current = 16Recommended acoustic management value: 128, currentvalue: 0DMA: mdma0 mdma1 mdma2 udma0 udma1 udma2 udma3

udma4 *udma5Cycle time: min=120ns recommended=120ns

PIO: pio0 pio1 pio2 pio3 pio4Cycle time: no flow control=240ns IORDY flow

control=120nsCommands/features:

Enabled Supported:* READ BUFFER cmd* WRITE BUFFER cmd* Host Protected Area feature set* Look-ahead* Write cache* Power Management feature set

Security Mode feature set* SMART feature set* FLUSH CACHE EXT command* Mandatory FLUSH CACHE command* Device Configuration Overlay feature set* 48-bit Address feature set

SET MAX security extension

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* DOWNLOAD MICROCODE cmd* SMART self-test* SMART error logging

Security:supported

not enablednot lockednot frozennot expired: security countnot supported: enhanced erase

HW reset results:CBLID- above VihDevice num = 0 determined by the jumper

Checksum: correct

Aqui você vai encontrar características técnicas importantes do HD.

5.1.3 Configurando a Unidade de Disco

Logo se vê pelos relatórios que existem muitos parâmetros que podem ser alterados pelo hd-parm, e essas alterações vão interferir diretamente no desempenho da unidade de disco, positivaou negativamente. É preciso então saber interpretar as informações e nunca fazer testes comopções que podem representar perigo para a integridade dos dados contidos no disco.

Sintaxe

# hdparm [parâmetros] [dispositivo]

Parâmetros

• -c[valor]: Esse parâmetro especifica o modo de interrupção de I/O. Os valores que podeassumir são:

– 1: modo 16 bits;

– 2: modo 32 bits;

– 3: modo 32 bits em modo especial de sincronimos, exigido por alguns chipsets.

Para saber se seu HD suporta o modo 32 bits, veja na BIOS do seu computador.

• -d[valor]: Ativa/desativa o uso do DMA. Para ativar, use o valor 1. Para desativar, use 0;

• -X[valor]: Seleciona o modo de DMA a ser utilizado. Pode variar de sdma0 (pior), passandopor mdma e chegando em udma5 (melhor). Vamos desconsiderar o uso dos modos sdmaque são muito antigos. Para utilizar os modos mdma, basta utilizar o número do modosomado com 32. Ou seja: use 32 para ativar mdma0 (32 + 0), e 34 para o mdma2 (32 + 2).Para utilizar os modos udma, utilize o número do modo somado com 64. Ou seja: use 65para ativar o udma1 (64 +1) e 69 para o udma5 (64 + 5). Para saber qual modo é suportadopelo seu HD, basta ver as seguintes linhas:

DMA modes: mdma0 mdma1 mdma2UDMA modes: udma0 udma1 udma2 udma3 udma4 *udma5

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Obtidas com o comando hdparm -i /dev/hdX (X é a letra da sua unidade de disco). O modoque deve ser utilizado é o último que aparece na lista. Nesse caso, é o modo udma5 (69);

• -m[valor]: Especifica o valor do parâmetro MultSects. O valor desse parâmetro não podeser maior que o parâmetro MaxMultSects, que encontramos na seguinte linha:

BuffType=unknown, BuffSize=2048kB, MaxMultSect=16, MultSect=16

Essa linha é encontrada no relatório gerado com o comando hdparm -i /dev/hdX. Nessecaso, o parâmetro MaxMultSects tem o valor 16, então o valor de MultSects deve ser igualou menor a esse (de preferência igual);

• -A[valor]: Ativa/desativa o recurso de leitura adiantada. O valor 1 ativa, enquanto 0 desa-tiva.

• -a[valor]: Configura a leitura adiantada. O valor especificado é multiplicado por 512 Bytes.Assim, se você usar 8, a leitura adiantada será de 4 KB. A recomendação é de que vocêuse o mesmo valor que usar para o parâmetro MultSects.

Veja um exemplo de configuração com esses parâmetros acima:

# hdparm -c1 -d1 -X69 -m16 -A1 -a16 /dev/hda

/dev/hda:setting fs readahead to 16setting 32-bit IO_support flag to 1setting multcount to 16setting using_dma to 1 (on)setting xfermode to 69 (UltraDMA mode5)setting drive read-lookahead to 1 (on)multcount = 16 (on)IO_support = 1 (32-bit)using_dma = 1 (on)readahead = 16 (on)done.

Esse comando configurou o HD para utilizar o modo de I/O de 32 bits (-c1), ativou o uso doDMA (-d1), ativou o Ultra DMA modo 5 (-X69), definiu o leitura de setores múltiplos para 16 (-m16), ativou a leitura adiantada (-A1) e ajustou a leitura adiantada para 8 KB (-a16). Tome-o porbase para configurar o seu HD conforme as suas características.

5.2 Ajuste Acústico e o Gerenciamento de Energia

O ajuste acústico é um recurso que pode ser útil para uso em HD’s antigos, um tanto quantobarulhentos. Trata-se de um controle da velocidade máxima de rotação o disco, o que faz comele faça menos barulho durante o trabalho.

O incômodo de limitar a velocidade de rotação do HD é que o seu desempenho é reduzido,uma vez que ele passa a não trabalhar na máxima velocidade.

Sintaxe

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# hdparm -M[valor] [dispositivo]

O valor pode variar de 128 (lento e quieto) até 254 (rápido e barulhento). Para não perdermuito tempo testando valor por valor, utilize aquele que é recomendado pelo fabricante. Paraconhecê-lo, utilize o seguinte comando:

# hdparm -I [dispositivo] | grep acoustic

Veja esse exemplo:

# hdparm -I /dev/hda | grep acousticRecommended acoustic management value: 128, current value: 0

Veja que, nesse caso, o valor recomendado é 128. Então, dê o comando:

# hdparm -M128 /dev/hda

/dev/hda:setting acoustic management to 128acoustic = 128 (128=quiet ... 254=fast)

Para desativar o ajuste acústico, utilize -M0.Outra coisa muito útil que pode ser feita com o hdparm é a configuração do tempo de spin-

down, ou seja, o tempo que o HD deve esperar para desligar o motor caso fique sem uso. Issoreduz o consumo de energia e aumenta a vida útil do HD, caso seu computador permaneça muitotempo ligado mas nem sempre em uso.

Para configurar o tempo de spindown utilizamos a seguinte sintaxe:

# hdparm -S[valor] [dispositivo]

Onde [valor] deve ser substituído pelo código do tempo desejado.Valores entre 1 e 240 especificam múltiplos de 5 segundos, ou seja, o valor 10 significa um

tempo de espera de 50 segundos, e o valor 200 muda esse valor para 1000 segundos (16 minutose 40 segundos). Valores de 241 a 251 especificam múltiplos de 30 minutos, variando de 11minutos (241) até 5 horas e meia (251).

Vamos a um exemplo:

# hdparm -S240 /dev/hda

/dev/hda:setting standby to 240 (20 minutes)

Com esse comando, configuramos o HD para desligar após 20 minutos de ociosidade.Para desativar o recurso spindown, utilize -S0.

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5.3 Testando o Desempenho

Uma ferramenta de fundamental importância no hdparm é o teste de desempenho. Você usá-las antes de fazer alterações nos parâmetros do HD e, assim que fizer alterações, voltar a realizaros testes para comparar e verificar se houve melhora no desempenho ou não.

Para testar o desempenho, utilizamos os parâmetros -T e -t combinados da seguinte da forma:

# hdparm -Tt [dispositivo]

Para testar o desempenho da unidade /dev/hda, por exemplo:

# hdparm -Tt /dev/hda

/dev/hda:Timing cached reads: 1200 MB in 2.00 seconds = 598.89 MB/secTiming buffered disk reads: 82 MB in 3.06 seconds = 26.77 MB/sec

Aqui foram feitos dois testes. O primeiro é o de tempo de leitura com cache (cached reads), eo segundo, de tempo de leitura de disco com buffer (buffered disk reads).

Você deve aplicar esses testes como o mínimo de recursos sendo utilizados. De preferência,utilize o modo monousuário (nível de execução 1):

# init 1

Um teste simples pode demonstrar o quanto é possível perder em desempenho ao não con-figurar o HD. Esse teste consiste em desativar todos os recursos do disco rígido, como DMA,leitura adiantada, etc., fazer o teste de desempenho e em seguida ativar os recursos e repetir oteste, para então comparar os resultados. Veja:

# hdparm -c0 -d0 -A0 -m0 -a0 /dev/hda

/dev/hda:setting fs readahead to 0setting 32-bit IO_support flag to 0setting multcount to 0setting using_dma to 0 (off)setting drive read-lookahead to 0 (off)multcount = 0 (off)IO_support = 0 (default 16-bit)using_dma = 0 (off)readahead = 0 (off)

# hdparm -Tt /dev/hda

/dev/hda:Timing cached reads: 1196 MB in 2.00 seconds = 596.90 MB/secTiming buffered disk reads: 2 MB in 4.30 seconds = 476.46 kB/sec

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# hdparm -c1 -d1 -X69 -A1 -a16 -m16 /dev/hda

/dev/hda:setting fs readahead to 16setting 32-bit IO_support flag to 1setting multcount to 16setting using_dma to 1 (on)setting xfermode to 69 (UltraDMA mode5)setting drive read-lookahead to 1 (on)multcount = 16 (on)IO_support = 1 (32-bit)using_dma = 1 (on)readahead = 16 (on)

# hdparm -Tt /dev/hda

/dev/hda:Timing cached reads: 1200 MB in 2.00 seconds = 599.79 MB/secTiming buffered disk reads: 82 MB in 3.04 seconds = 26.94 MB/sec

Como se vê, com o hdparm ativo, a performance aumentou 5692O ideal é que você faça esses testes antes e depois de modificar qualquer parâmetro, para

ter certeza de que não está fazendo uma configuração que vai prejudicar o desempenho do HD.

5.3.1 Ativando o hdparm na Inicialização do Sistema

Para utilizar o hdparm no inicialização do sistema, edite o arquivo /etc/hdparm.conf. Vá até ofinal, e procure essas linhas:

#command_line {# hdparm -d1 -a4 -m8 /dev/hda#}

Descomente-as e coloque os parâmetros que você está utilizando. Por exemplo:

command_line {hdparm -c1 -d1 -X69 -A1 -a16 -m16 /dev/hda}

Caso você utilize mais de uma unidade de disco, acrescente uma linha para cada unidade.Veja essa configuração para um HD e um drive de CD-ROM:

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command_line {hdparm -c1 -d1 -X68 -A1 -a12 -m12 -S120 -m180 /dev/hdahdparm -c1 -d1 -X66 /dev/hdc}

Depois, estará tudo pronto e o script /etc/init.d/hdparm start será executado na inicializaçãodo sistema.

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Capítulo 6

Lição 4 - Configurando o AmbienteGráfico

6.1 Configurando o Ambiente Gráfico

A configuração do ambiente gráfico consiste em várias etapas. Temos que configurar o ser-vidor gráfico, responsável pelo gerenciamento da placa de vídeo, teclado e monitor, configuraro gerenciador de login, selecionar se vamos ou não usá-lo e qua gerenciador utilizar, e por fimescolher o ambiente gráfico padrão.

6.1.1 Configurando o Servidor Gráfico

O servidor gráfico padrão do Debian é o XFree. Para configurá-lo, usaremos o dpkg-reconfigure,da seguinte forma:

# dpkg-reconfigure xserver-xfree86

Na primeira tela, temos que selecionar o controlador da placa de vídeo. Para saber qual usar,utilize o seguinte comando:

# lspci | grep VGA0000:01:00.0 VGA compatible controller: S3 Inc. VT8375 [ProSavage8 KM266/KL266]

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Como podemos ver, essa é uma placa S3, modelo ProSavage8. Vamos então selecionar ocontrolador savage. Caso ele não funcione, podemos tentar o controlador s3 e, em último caso,podemos selecionar o controlador genérico vesa.

Selecionado o controlador de vídeo, pressionamos Enter.

Na próxima tela, digitamos um nome para identificar a placa de vídeo. Isso é útil apenas seutilizarmos mais de uma placa de vídeo no mesmo computador, o que dificilmente ocorre. Digiteum nome qualquer e pressione Enter.

A próxima tela contém instruções do que fazer na tela seguinte. Pressione Enter.

Se você estiver utilizando apenas uma placa de vídeo, deixe esse campo em branco. Casoesteja usando mais de uma, será necessário digitar a identificação da placa que será usada naconfiguração.

Para saber a BusID da sua placa de vídeo, utilize o comando já conhecido:

# lspci | grep VGA0000:01:00.0 VGA compatible controller: S3 Inc. VT8375 [ProSavage8 KM266/KL266]

O primeiro campo corresponde à Bus ID. Basta selecionar os primeiros dígitos antes do pri-meiro e do segundo ":". Ou seja, se o número da placa de vídeo exibido for 0000:01:00.0, vocêdeverá digitar PCI:0:01:0.

Raramente usam-se mais de uma placa de vídeo. Então, dificilmente esse procedimento seránecessário. Pressione Enter.

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Na próxima tela, somos solicitados a informar a quantidade de memória da nossa placa devídeo. É uma boa idéia deixar esse campo em branco, para deixar que o servidor gráfico descubraa quantidade de memória disponível, uma vez que costumam ocorrer erros quando a quantidadede memória é informada. Pressione Enter para ir para a próxima tela.

Aqui, temos que selecionar as regras de gerenciamento do teclado, ou Xkb rules (X keyboardrules). Todos os teclados comumente usados no Brasil funcionam com as regras xfree86. Essevalor já estará previamente selecionado, basta pressionar Enter.

A próxima tela dá instruções sobre como configurar o modelo de teclado. Leia atentamentepara entender qual o modelo adequado. Pressione Enter.

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Nessa tela, temos que selecionar o modelo de teclado utilizado. Se você utiliza um tecladobrasileiro ABNT (que possui o "ç"), coloque abnt2. Se você utiliza um teclado internacional (semo "ç"), coloque pc104 se ele tiver as teclas localizadas entre o Ctrl e o Alt, e pc101 se ele não tiveressas teclas. Feita a seleção, pressione Enter.

Na tela seguinte devemos selecionar um layout de teclado, que é a maneira como as teclassão distribuídas. Se o seu teclado seguir as regras ABNT (tiver o "ç"), coloque br. Caso contrário,provavelmente se tratará de um teclado americano, então você deve colocar us. Em seguida,pressione Enter.

Na próxima tela, devemos informar a variante de teclado, que fará com que o teclado escolhidoanteriormente funcione corretamente na formação de caracteres especiais. Se você utiliza umteclado brasileiro ABNT, coloque abnt2, se usa um teclado internacional e selecionou us na telaanterior, coloque us_intl aqui. Em seguida, pressione Enter.

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Na tela seguinte, são exibidas informações sobre as opções de teclado. Essas opções dizemrespeito quanto à funcionalidade das teclas de funções, como Alt, Ctrl e Alt Gr. Siga as instruçõesexibidas nessa tela para fazer a sua escolha na tela seguinte, e pressione Enter.

Digite as suas opções de teclado na tela que surge. Se não quiser acionar nenhuma opçãoespecial, simplesmente deixe esse campo em branco. Ao final, pressione Enter.

Na próxima tela, escolha a porta em que seu mouse está ligado. Se for um mouse PS/2,o mais comum, selecione /dev/psaux. Se for um mouse serial, geralmente a interface será a/dev/ttyS0. Selecione a porta correspondente e pressione Enter.

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Aqui, você deve escolher o tipo do seu mouse. As opções que costumam funcionar com ostipos mais comuns de mouse são:

• PS/2: Mouse PS/2 simples, com 2 ou 3 botões;

• ImPS/2: Mouse PS/2 com as chamadas "rodinhas";

• Microsoft: Para mouses do tipo serial.

Escolha o tipo do mouse e pressione Enter.

Na próxima tela você é perguntado sobre emular ou não um mouse de 3 botões. Se o seumouse possui apenas 2 botões, selecione Sim, para que você possa simular o terceiro botãopressionando os botões direito e esquerdo simultaneamente. Se o mouse já possui 3 botões,selecione Não, e pressione Enter.

Na tela seguinte você deve selecionar se habilita ou não os eventos de rolagem do mouse.Selecione Sim caso o seu mouse tenha as rodinhas de rolagem (scroll), caso contrário, selecioneNão e pressione Enter.

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Em seguida, você deve especificar um nome para identificar o seu monitor. Pode ser qualquercoisa, digite e pressione Enter.

Na seqüência, você deve informar se o seu monitor é ou não de LCD (cristal líquido). Se for,selecione Sim, se não, selecione Não e pressione Enter.

Na próxima tela, selecione o nível de detalhes que você quer que seu monitor utilize. O modoSimple é o modo mais simples de selecionar um conjunto de especificações de monitor, maspode não funcionar caso o seu monitor tenha um conjunto de especificações que não se encaixenos padrões exibidos. O modo Medium, recomendado para a maioria dos casos, mostra algumasopções com um conjunto de resolução de tela e freqüência de varredura vertical para seremselecionados. Já o modo Advanced permite que sejam especificadas manualmente todas asespecificações do monitor. Se você tem em mãos todas essas especificações, selecione o modoAdvanced. Na maioria dos casos, o modo Medium é a melhor opção. Selecione-a e pressioneEnter.

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Selecione na tela que se abre em qual padrão de resolução de vídeo e freqüência horizontalo seu monitor se encaixa. Se você não tiver essas informações experimente a opção 800x600 @60Hz para utilizar a resolução 800x600 ou 1024x768 @ 60Hz para utilizar a resolução 1024x768.Ao final, pressione Enter.

Depois, selecione as resoluções de tela disponíveis para o seu monitor. Você pode escolherqualquer resolução que não seja maior que a resolução selecionada na tela anterior. Use a barrade espaço para marcar/desmarcar os itens. Ao final, pressione Enter.

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Na tela seguinte você deve selecionar a profundidade de cores a ser utilizada pela sua placade vídeo. Conforme as instruções, o valor 24 deve ser preferido, a menos que a sua placa devídeo não suporte esse valor. Feita a seleção, pressione Enter.

Na próxima tela são exibidas instruções sobre como proceder para fazer a seleção dos mó-dulos do servidor X. Leia atentamente as instruções e pressione Enter.

Selecione na tela seguinte quais módulos deseja carregar. Normalmente é desejável carregartodos os módulos, a menos que eles realmente não possam ser utilizados ou conflitem com a suaplaca de vídeo. Use a barra de espaço para marcar/desmarcar os módulos, e pressione Enter aofinal.

Na tela seguinte, selecione Sim, a menos que você queira fazer uma configuração manual epersonalizada da seção Files do arquivo de configuração do servidor X.

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Por fim, na última tela, selecione Sim, a menos que você queira fazer uma configuração ma-nual da seção DRI no arquivo de configuração do servidor X.

Feito isso, o servidor X estará configurado. Para verificar se a configuração funcionou, logue-se como usuário comum e inicie o modo gráfico, com o startx:

$ startx

Se tudo estiver correto, o ambiente gráfico padrão será iniciado. Para retornar ao terminal,pressione Ctrl + Alt + Backspace.

6.1.2 Configurando fontes

No modo gráfico, o modo como as fontes são exibidas pode variar conforme as configuraçõesdo servidor gráfico. Para configurar a forma como as fontes são exibidas, execute o seguintecomando:

# dpkg-reconfigure fontconfig

Nessa primeira tela, selecione quais fontes devem ser ajustadas para exibição na tela. Esco-lha Native se você costuma utilizar as fontes padrão do sistema e as fontes Microsoft. SelecioneAutohinter se você costuma utilizar outras fontes TrueType. Selecione None para não ajustar aexibição das fontes. Selecione sua opção e pressione Enter.

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Na tela seguinte você deve configurar quando deverá ser ativada a renderização de subpi-xel. Esse recurso faz com que as fontes tenham um aspecto visual bem melhor. Entretanto, emmonitores CRT (de tubo), isso pode fazer com que apareçam imperfeições nas fontes. A reco-mendação é que você selecione Always e, se aparecerem essas imperfeições nas fontes, volte aessa configuração e selecione Automatic, para ativar a renderização por subpixel apenas quandofor detectado um monitor LCD (cristal líquido), ou Never, para nunca utilizar a renderização.

Por fim, selecione se você deseja utilizar fontes bitmapped por padrão. É altamente recomen-dável você selecionar Não, uma vez que essas fontes possuem uma qualidade extremamenteinferior às das fontes do tipo outlines.

6.1.3 Selecionando o Gerenciador de Login

Gerenciadores de login são programas que permitem aos usuários logarem no sistema grafi-camente. Por padrão, o gerenciador de login é executado automaticamente quando o sistema éiniciado utilizando-se os níveis de execução de 2 a 5, a menos que se se altere as configuraçõesde algum desses níveis de execução.

Os gerenciadores de login mais conhecidos populares são 3: XDM, GDM e KDM. O XDM (XDisplay Manager) é o gerenciador padrão do servidor X, bastante simples, com uma aparêncianão muito agradável mas extremamente leve. O GDM (GNOME Display Manager) é o gerenciadordo ambiente gráfico GNOME, e o KDM (K Display Manager) é o gerenciador do KDE, ambos muitobonitos e personalizáveis, mas bem mais pesados que o XDM.

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XDM

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GDM

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KDM

Para selecionar o gerenciador de login padrão, rode o seguinte comando:

# dpkg-reconfigure xdm

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Selecione o gerenciador de login e pressione Enter.Ao invés de xdm, podemos utilizar o gdm ou o kdm, mas para isso é preciso instalá-los, caso

ainda não tenha feito:

# apt-get install gdm# apt-get install kdm

Para usar outro gerenciador de login, basta colocar o gdm ou o kdm com o comando dpkg-reconfigure:

# dpkg-reconfigure gdm# dpkg-reconfigure kdm

Entretanto, é preciso ter o GDM ou o KDM instalado para usar gdm ou kdm como parâmetrosdo dpkg-reconfigure.

Se você preferir não iniciar nenhum gerenciador de login, basta retirar a permissão de execu-ção dos scripts kdm, gdm e xdm no diretório /etc/init.d/:

# cd /etc/init.d# chmod a-x kgm gdm xdm

Ou, se tiver certeza de que não quer utilizar gerenciador de login, pode remover definitiva-mente os scripts de inicialização:

# cd /etc/init.d# rm gdm kdm xdm# update-rc.d xdm remove# update-rc.d gdm remove# update-rc.d kdm remove

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