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INTRODUÇÃO

Israelpalestina1

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO• O Estado de Israel se encontra em um território que já foi conquistado

inúmeras vezes.

• Assírios, babilônios, persas, gregos, romanos, árabes muçulmanos e turcos otomanos já foram povos instalados sobre sua terra santa.

• Para os judeus, a terra é santa porque lhes foi prometida por Deus; para os cristãos, porque Jesus, sendo judeu, nasceu e viveu lá; para os muçulmanos, porque Jerusalém é o local da subida do profeta Maomé aos Céus.

• Desde sua criação, o Estado de Israel esteve envolvido em guerras e conflitos com seus vizinhos árabes.

• Este trabalho visa explicar a origem e o histórico do conflito árabe-israelense, desde seus primórdios até as últimas tentativas de paz, ocorridas este ano, de forma a elucidar o conflito e questionar suas razões.

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A ORIGEM DO CONFLITO

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A ORIGEM DO CONFLITO• A origem do conflito entre árabes e judeus é histórica. Advém do

Corão, livro sagrado dos muçulmanos, onde o povo de Israel é definido minoritário e não confiável, e assim precisa ser mantido sob pleno domínio.

• A disputa pela terra iniciou na Antigüidade, com a presença judaica na Palestina em 2000 a.c., no retorno a “Terra Prometida”.

• Em 635, durante a expansão islâmica, a região da Palestina foi ocupada pelos árabes.

• No início da Idade Média, a Palestina pertencia ao Império Romano. Só no século VII houve a conquista muçulmana, que durante séculos teve controle oscilando entre diferentes grupos até a incorporação da região pelo Império Otomano.

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A ORIGEM DO CONFLITO• No século XIX, a maioria dos judeus era comerciante e vivia no Leste

Europeu, sobrevivendo do empréstimo de dinheiro a juros.

• Com advento da burguesia e a Revolução Industrial, foram culpados pelo desemprego gerado e por estarem na classe dominante.

• Com as perseguições e massacres, se refugiaram em guetos e, por conseguinte, emigraram para a Europa Ocidental.

• Tal situação mobilizou a criação do chamado Movimento Sionista, (em referência à Colina de Sion, em Jerusalém) pelo jornalista Theodor Herzl, em 1896. Tinha como objetivo estabelecer um lar judeu na Palestina.

• A colonização do país foi iniciada e, em 1897, foi fundada a Organização Sionista Mundial.

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A ORIGEM DO CONFLITO• No pós primeira grande guerra, os países europeus passaram a

dominar a terra, uma vez ser fonte de petróleo e representar uma posição estratégica.

• A Inglaterra, responsável pela Palestina, havia acordado um ano antes em apoiar a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Ao mesmo tempo, haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.

• Acreditando em tais promessas, milhares de judeus foram para a Palestina, compraram terras e se estabeleceram em núcleos cada vez maiores.

• Se iniciam os primeiros choques entre os povos, com alegações árabes que os judeus estariam conquistando a maior parte das terras para cultivo.

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A ORIGEM DO CONFLITO• Para defesa de suas terras, a comunidade judaica cria um exército

clandestino (Haganah), como fim de defesa de suas terras. Tal ação refletia o aumento de conflitos gerados pelo aumento da comunidade no território.

• Durante a 2ª Guerra Mundial, a emigração judaica aumentou consideravelmente em função da Alemanha nazista. Tal “invasão” tornou o número de conflitos altíssimo, fazendo com que britânicos se posicionassem como aliados, e árabes, como eixo a ser combatido.

• Em 1936, os judeus constituíam 34% da população na Palestina. Tal número motivou a primeira revolta árabe, destruindo bases inglesas e assassinando judeus. A resposta inglesa destruiu a rebelião, armando a comunidade judaica para defesa de suas terras.

• Após o apoio, a Inglaterra inicia estratégia de contenção frente a emigração judaica, iniciando um conflito entre judeus e ingleses.

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A ORIGEM DO CONFLITO• Embora em conflito com a Inglaterra, o holocausto levou a comunidade

judaica a contar com o apoio internacional, principalmente americano, pressionando a Inglaterra a liberar a “fuga” judaica para a Palestina.

• Em 1948, a ONU passa a administrar a região, sob comando do presidente americano Truman, dividindo a Palestina em duas partes.

• Os palestinos (1.300.00 habitantes) ficaram com 11.500 km2. Já os judeus, em menor número (700.000), ficaram com um território maior (14.500 km2).

• A forma ocidental, totalmente contrária a árabe, de produção fez das terras judaicas produtivas, aumentando as diferenças econômicas entre os povos.

• Neste ano o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel, provocando ataques palestinos, que alegavam ser aquela área livre.

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A ORIGEM DO CONFLITO• Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre

israelenses e palestinos.

• O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas ou direitos milenares, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.

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AS RAZÕES ISRAELENSES• A Terra foi prometida por Deus aos judeus, de forma que, na Bíblia, inúmeras

passagens citam Israel e Jerusalém como sagrados ao povo judeu.

• Desde o exílio judaico pelos romanos, Israel nunca foi um estado, mas colônia de diversos impérios, nunca retomando sua soberania. Alegam os judeus terem restabelecido isso.

• O estado de Israel foi criado pela ONU em 1947 como democrático, moderno e soberano.

• Todo território foi comprado ou conquistado pelos judeus em guerras de defesa, após o país ter sido atacado por árabes, estes que controlam 99.9% do território no Oriente Médio. Israel representa apenas um décimo de 1 % da região.

• A história demonstrou que a segurança do povo judeu apenas pode ser garantida através da existência de um estado judeu forte e soberano.

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AS RAZÕES PALESTINAS• Os árabes muçulmanos viveram no local por muitos anos.

• O povo palestino tem o direito à independência nacional e à soberania sobre a terra onde viveram.

• Jerusalém é a terceira cidade sagrada na religião muçulmana, local de elevação do profeta Maomé aos Céus.

• O Oriente Médio é dominado por árabes. Outras religiões ou nacionalidades não pertencem à região.

• Todos os territórios árabes que foram colonizados tornaram-se estados completamente independentes, exceto a Palestina.

• Os palestinos tornaram-se refugiados. Outros países árabes nunca os aceitaram completamente e eles vivem freqüentemente em campos para refugiados tomados pela pobreza.

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O SIONISMO• Sião/Sion/Zion é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém

que deu orígem ao chamado Sionismo.

• Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico, por isso sendo também chamado de nacionalismo judaico .

• Originário da segunda metade do século XIX, tem como pilar judeus estabelecidos na Europa central e do leste, que lutaram contra o anti-semitismo presente em tais regiões.

• Tem como base o livro “Der Judenstaat”, de 1896, escrito por Theodor Herzl, lider do movimento, que pregava que o anti-semitismo só se resolveria quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem se reunir e se estabalecer num Estado nacional independente.

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O SIONISMO• O Sionismo foi estabelecido formalmente em 1897, sendo formado por

uma variedade de opiniões sobre em que terra a nação judaica deveria ser fundada.

• Inicialmente foi cogitado o estabelecimento do Estado de Israel nas mais diversas partes do Globo, se estendendo desde o Chipre, até a Argentina.

• Com a chamada diáspora (dispersão) judaica, se vindicou o estabelecimento da pátria judaica na Paslestina.

• Para muitos (e até mesmo sionistas atuais), tal argumento não é verdadeiro. Alegam que não coincide com os registros históricos, já que muito antes das deportações romanas parte do povo judeu já havia se helenizado e ou migrado espontaneamente ou nem retornado para a Palestina depois do cativeiro da Babilônia durante a diáspora.

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O SIONISMO• A idéia do retorno ao lugar de origem teve força graças ao apelo

religioso baseado na redenção do povo de Israel na “terra prometida”.

• Embora certas correntes afirmem ser sentimentalismo religioso, seus adeptos cresceram muito a partir de 1917, com o enfoque no estabelecimento de um estado Palestino na localização do antigo Reino de Israel.

• Mesmo com o movimento sionista moderno consolidado durante o século XIX, este enfrentou a região da Palestina cultural e etnicamente arabizada.

• Assim, para estabelecer um estado judeu, os sionistas teriam que alterar sua cultura para mudar o equilíbrio étnico e demográfico da região, sem basear em religião ou culturas próprias, estranhas aos habitantes do lugar.

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O SIONISMO• Tal ideal nunca encontrou oposição de organismos internacionais, como a

Liga das Nações ou a ONU, que aprovaram os princípios básicos do sionismo, os extendendo a qualquer povo da terra.

• Tal visão aumentou após o genocídio nazista em 1944, ao final da Segunda Guerra Mundial.

• Porém, a realidade sionista na palestina era conflituosa e violenta. Visto isso, em 1975, a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução nº 3379 que contém uma sonora censura : “O sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial’’, idéia que sobreviveu até 1991, com o fim da guerra fria, e criação da Resolução 4686 da Assembléia Geral.

• Para os defensores do Sionismo, não se trata de racismo, muito menos doutrinário, unificado e coeso apenas, mas possuidor de vertentes divergentes. Para outros, palestinos e judeus não são racialmente distintos, não aplicando o termo discriminação pois não se funda na raça.

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O SIONISMO• Grupos Extremistas sionistas: Likud, o partido segregacionista do

Primeiro Ministro Ariel Sharon: Jewish Defense League. • Significado do Símbolo: A estrela é a representação judaica de seu

poder, e suas listras representam o talit, pano usado durante as rezas judaicas, que representam os rios Eufrates e Nilo, ambos presentes em territórios reclamados pelos sionistas.

• A estrela representa que o Estado de Israel se destina antes de tudo à população judaica, de forma a serem os judeus o único grupo étnico-religioso do país cujos indivíduos têm o direito automático à cidadania independentemente de onde nasçam no mundo. Desta forma, para os sionistas, o termo judeu designa RAÇA.

• Adotaram a bandeira no primeiro Congresso Sionistas, em Bruxela (1897), sendo aceita por comunidades judaicas no mundo todo, como o emblema do sionismo. Em 28 de outubro de 1948, a bandeira sionista se tornou oficial pelo Estado israelense.

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SÍMBOLO DO

SIONISMO

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HAMAS, HEZBOLLAH E FATAH

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HAMAS • O Hamas (Harakat al-Muqawamah al-Islamiyyah ou

Movimento de Resistência Islâmica) é um partido político-religioso sunita-palestino.

• Sua origem se deu quando da luta pela formação do Estado Palestino, além da desocupação israelense durante a guerra dos 6 dias, em 1967 na cidade de Gaza.

• O movimento luta contra Israel violentamente, visando à libertação da Palestina e a formação de um estado independente palestino que vá dese o rio Jordão até o mar

• Possui constituição própria datada de 1988, preconizando o estabelecimento de um estado muçulmano na Palestina sem, com isso, destruir Israel. Para o movimento, apenas deve haver um fim na ocupação israelense na Palestina.

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HAMAS • A organização é conhecida como terrorista pelo Conselho da União

Européia.

• Seus ataques violentos não distinguem exércitos e civís.

• Para o povo palestino, presta assistência social, principalmente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

• Em 25 de janeiro de 2006, derrotou outra célula de guerrilha, o Fatah, em eleições para o parlamento palestino, sem a necessidade de coligações partidárias, liderando dois governos na palestina de modo consecutivo, com interesses divergentes do Fatah, buscando reconhecimento internacional como representante legítimo do povo palestino, mesmo sem reconhecer o Estado Israelense.

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HAMAS • Este grupo Islâmico conservador se tornou conhecido em 1987,

quando atuou na Faixa de Gaza e Cisjordânia pela libertação, tornando questionável a atuação da “Organização para a Libertação da Palestina” (OLP).

• Com isso, recebeu apoio inicial dos próprios israelenses, enfraquecendo a OLP, mostrando que existiam verdadeiros movimentos representativos melhores que a OLP, na época já presidida por Yasser Arafat, sediada em Túnis.

• Desde 1993, o Hamas matou centenas de israelenses em diversas ações terroristas. Porém foi graças ao movimento que foram inaugurados jardins-de-infância, escolas e pontos de distribuição de sopas nos territórios de conflito.

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HAMAS • Hoje, é o maior e mais influente movimento de resistência palestino, tendo

mais de 1000 membros ativos, além de milhares de simpatizantes ao movimento.

• Manteve, durante o período de março 2005 - junho 2006 um “cessar fogo”, finalizado após um israelense matar diversos civis em uma praia de Gaza. A Força de defesa israelense até hoje nega a autoria deste ataque.

• Acredita-se que são responsáveis por matar mais de 500 pessoas em mais de 350 ataques separatistas desde 1993.

• Não tem histórico de uso contínuo de homens bomba, embora já tenha usado de tal artifício algumas vezes.

• O grupo assumiu ataques usando mísseis de pequeno alcance e armas de fogo.

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HEZBOLLAH

“O Hezbollah (Partido de Deus) foi criado com a união de grupos islâmicos xiitas depois que Israel invadiu o Líbano, em 1982. O grupo, que nasceu sob a influência ideológica do aiatolá iraniano Ruhollah Khomeini, começou com ações guerrilheiras, mas é apontado como terrorista por EUA e Israel. Com suposto financiamento da Síria e do Irã, o grupo radical é acusado de estar por trás da morte de mais de 300 americanos - na maior parte deles, fuzileiros navais. Com o fim da Guerra do Líbano, o Hezbollah permaneceu como uma milícia armada no Sul do país. A organização é reconhecida nos mundos árabe e muçulmano como um movimento legítimo de resistência. Desde 1992, o Hezbollah também é um partido político. Nas eleições de 2005, a coligação do grupo com o partido Amal obteve 23 cadeiras no Parlamento. Apesar da participação parlamentar, o grupo continua tendo uma milícia. O braço armado do Hezbollah é a Al-Muqawama al-Islamiyya (Resistência Islâmica). O grupo libanês é possivelmente o patrocinador de um grande número de organizações extremistas menores. O Hezbollah faz propaganda ideológica e de suas atividades através da TV Al-Manar”. (O Globo Online, 15/08/2006)

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HEZBOLLAH• Hezbollah emergiu inicialmente como milícia em resposta a invasão

israelense no Líbano, também conhecida como Operação pela Paz na Galiléia, em 1982, durante a guerra civil libanesa.

• Ao contrário do Hamas, este movimento tem como escopo a destruição do Estado de Israel a qualquer custo.

• O movimento mantem suporte contínuo a parte da população Libanesa, com maior força após a guerra do Líbano, em 2006.

• Em maio deste ano, a organização invadiu o Líbano, destruindo e humilhando os seguidores do lider Sunita Saad Hariri, além de fechar a tv do país.

• Recebe apoio financeiro do Iran, Síria, além do práprio país Líbano.

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HEZBOLLAH• Seus objetivos principais, datados de fevereiro de 1985:

– Expulsar americanos, franceses e seus aliados do território libanês, colocando um fim ao colonialismo mascarado da região.

– Submeter a falange a um poder justo e trazer a todos justiça pelos crimes perpetrados contra muçulmanos e cristãos.

– Permitir aos filhos da nação ter poder de escolha de seu futuro, de acordo com o governo a ser instalado pelo Hezbollah. Acreditam que somente um governo Islâmico poderia permitir tal liberdade, sem interferência de qualquer ato imperialista.

– Utilização de qualquer meio para se chegar ao objetivo pré-estabelecido, o verdadeiro jihad.

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HEZBOLLAH• Muito embora tenham como base o território do Líbano, o problema

com a comunidade judaica se deu pela invasão de Israel ao Líbano.

• Desta visão, se posicionam contra especialmente os Sionistas, a quem desejam a destruição total. No entanto, não se consideram anti-semitas.

• Mesmo assim, possuem ações anti-semitas, como a acusação de que eles seriam os “espalhadores” da AIDS e que conspirariam uma dominação mundial.

• Em 18 de agosto deste ano, foram acusados de ataques às tropas americanas no Iraque, além de estarem “armando” a população iraquiana.

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FATAH• Conhecido como "Movimento de Libertação Nacional da Palestina”, é uma

organização política e militar de caráter moderada, fundada em 1964 por Yasser Arafat e Khalil al-Wazir (Abu Jihad), quando da criação da OLP, que reconhece o direito de existência do Estado de Israel e, com isso, possui aceitação internacional.

• Tem a pretensão de expulsar Israel dos territórios palestinos ocupados através de luta armada (mas não do Estado de Israel).

• Atualmente se encontra no poder com o presidente palestino Mahmoud Abbas.

• Possui ramo dissidente chamado Fatah al-Islam.

• Possui histórico de lutas com o Hamas, por terem seus líderes assinado tratados com Israel. Hoje, porém, vive tal conflito apenas como uma briga por poder.

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GAZA E CISJORDÂNIA

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CONFLITOS• A criação do Estado de Israel representou o ponto alto do movimento sionista

e, desde então, a história de Israel tem girado em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas, como o Egito, a Jordânia, a Síria e o Líbano.

• O país ocupou a península do Sinai, a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as Colinas de Golã, o sul do Líbano. Após acordo com Egito, os israelenses retiraram-se do Sinai em 1982. Disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas em 1994. Seis anos depois, Israel retirou-se unilateralmente do sul do Líbano.

• Tratado de Oslo (1993): início ao processo de paz com os palestinos, com a administração da faixa de Gaza e a Cisjordânia nas mãos da ANP (Autoridade Nacional Palestina). Apesar da devolução, um acordo de "status final" não foi feito, já que ainda estão pendentes o status de Jerusalém, refugiados palestinos e dos assentamentos judeus.

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CONFLITOS

FONTE: http://www.professorpaulinho.com.br/Atualidades/Arquivos/a_questao_07.jpg

REFUGIADOS PALESTINOS

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CONFLITOS• Em 2005, Israel retirou suas tropas e colonos judeus (sob

protestos) da faixa de Gaza.

• Com a eleição do Hamas em janeiro de 2006 para liderar o Conselho Legislativo Palestino, congelou as relações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

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FAIXA DE GAZA• Território situado no Oriente Médio, limitado a norte e a leste por Israel, e

a sul pelo Egito, foi ocupado por Israel após a “Guerra dos 6 dias”.

• É neste território que se formam o Hamas e a Jihad islâmica.

• Não é reconhecida internacionalmente como pertencente a um país soberano, já que seu espaço aéreo e seu acesso marítimo são controlados pelo estado de Israel (que ocupou militarmente o território entre Junho de 1967 e Agosto de 2005).

• Sua jurisdição, entretanto, faz parte da Autoridade Nacional Palestina, e espera se tornar um estado da Palestina.

• Uma das regiões mais densamente povoadas do planeta (1,4 mi), possui hoje mais de 60% de sua população em caráter refugiado. A maioria é muçulmana-sunita.

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CISJORDÂNIA• População composta por maioria árabes palestina (muçulmano-

sunitas) e colonos judeus de Jerusalém Oriental.

• Também chamada de Margem Ocidental, é território disputado pela Palestina e pela Jordânia sob ocupação de Israel.

• Com a Guerra dos Seis Dias, que resultou na ocupação militar de Israel da Cisjordânia, ocorreu um êxodo de árabes para a Jordânia.

• Possui resistência lingüística, com o árabe sendo mais falado que o hebraico.

• Reúne em seu território locais que são sagrados para o judaísmo, o islã e o cristianismo.

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DADOS CONTEMPORÂNEOS

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DISTRIBUIÇÃO ATAQUES MENSAIS

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NÚMERO DE ATAQUES (MÍSSEIS)

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Nº DE MORTOS E FERIDOS

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DISTRIBUIÇÃO DIÁRIA DE MÍSSEIS

* Ano de 2006, Hamas, 29 de maio a 7 de junho.

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CONSTATAÇÕES

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CONSTATAÇÕES• Os sionistas, hoje, se encontram espalhados pelo mundo, mas

concentrados especialmente em dois países ricos: Israel e Estados Unidos. Possuem cargos de liderança nos governos e em grandes corporações.

• O atual líder israelense, Shimon Perez, foi premiado pelo Nobel da Paz

pelos avanços do acordo de paz em conjunto com o então líder palestino Yasser Arafat, numa esperança de fim dos conflitos com sua liderança.

• Em 2005, entretanto, rompeu com seu partido de origem para criar a Kadima, partido moderado, com o então primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon.

• Sharon é conhecido como um dos maiores líderes sionistas israelenses.

• Não há previsão de quando se terá um real acorde de paz entre palestinos e israelenses.

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“A paz é muito mais profunda do que a ausência

da guerra...a pior paz é melhor que a melhor

guerra...o silêncio da paz é mais ensurdecedor que o

barulho de qualquer guerra”

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OCUPATION 101 (2006)

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FONTES• http://www.cosmo.com.br/redacao_web/oriente/fixas/origem.shtm• http://www.tendarabe.hpg.ig.com.br/paises_arabes/palestina.htm• http://br.geocities.com/paz_israel/icones/isra1947.gif• http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://

bp2.blogger.com/_p5rXuIsn3zs/SAh6moUCc8I/AAAAAAAAANM/Sl_2LYCse7o/s400/Espans%C3%A3o%2Bdo%2Bestado%2Bde%2Bisrael%2B1946%2Ba%2B2006.jpg&imgrefurl=http://www.malveiro.blogspot.com/&h=266&w=400&sz=27&hl=pt-BR&start=90&um=1&usg=__mOC7lyLRV3p7XvRoDZDQeaFIVgg=&tbnid=YqYIO6RcnHhTuM:&tbnh=82&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dmapas%2Bgeopol%25C3%25ADticos%2Bconflito%2Bisrael%2Bpalestina%26start%3D72%26ndsp%3D18%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN

• http://br.geocities.com/paz_israel/icones/isra1947.gif• HAMAS - The Islamic Resistance Movement IDF Spokesman -

January 1993

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FONTES• http://img100.imageshack.us/img100/6761/

palastinianlandloss8tz.gif• http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/

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orientemediocoggiola_arquivos/image013.gif• http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/historia/

ind_latina/Guerra6.jpg• http://sol.sapo.pt/blogs/apbte/default.aspx?p=3• http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/06/13/296152722.asp• “Os judeus, o dinheiro e o mundo”, de Jaques Attali. Editora

Futura, 4ª ed., 2002.