24
Director: Nuno Castela Canilho 966 047 177 964 206 118 231 202 387 Fax: 231 205 666 Licença n.º 1736 - AMI Av. 25 de Abril n.º 7 3050-334 Mealhada Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda Ano XXII N.º 677 Preço: 0,60 euros www. .com Director-adjunto: Afonso Simões Restaurante "O Leitãozinho" Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008 Tele ele ele ele elefone e f one e f one e f one e f one e fax: 239 918 110 : 239 918 110 : 239 918 110 : 239 918 110 : 239 918 110 Santa Luzia Dia dos Namorados - 14 de Fevereiro Ementa especial (para 2 pessoas) bebidas n/ incluídas Arroz de polvo mariscado - 20 euros Festival de Marisco - 27,50 euros Leitão à Bairrada - 20 euros Picanha - 19 euros Bife Grelhado - 18 euros COM MÚSICA AO VIVO (CONJUNTO SERENO & SERENATA) Páginas 14 e 15 Entrevista a Manuel Almeida dos Santos O Carnaval é obra de muitas pessoas Página 12 e 13 4 Página 3 Engarrafamento daÁgua de Luso 17 milhões de euros para levar engarrafamento para Vacariça Páginas 2 e 3 Política concelhia da Mealhada Calhoa defronta Marqueiro Marques demite-se? Hóquei Clube da Mealhada Séniores masculinos a caminho da subida Página 20 Carnaval da Bairrada 2008 saiu à rua na terça-feira de Entrudo Carnaval da Bairrada 2008 saiu à rua na terça-feira de Entrudo Custou... mas foi! E foi bom! Custou... mas foi! E foi bom! Página 12 e 13

Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

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Versão integral da edição n.º 677 do semanário “Jornal da Mealhada”, que se publica na Mealhada, distrito de Aveiro, Portugal. Director: Nuno Castela Canilho. 06.02.2008. Visite o site do “Jornal da Mealhada”, em http://www.jornaldamealhada.com Não se esqueça de que pode ver o documento em ecrã inteiro, bastando para tal clicar na opção “full” que se encontra no canto inferior direito do ecrã onde visualiza os slides. Também pode descarregar o documento original. Deve clicar em “Download file”. É necessário que se registe primeiro no slideshare. O registo é gratuito. Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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Page 1: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

Director: Nuno Castela Canilho

966 047 177964 206 118231 202 387

Fax: 231 205 666

Licença n.º 1736 - AMI

Av. 25 de Abril n.º 73050-334 Mealhada

Sociedade de MediaçãoImobiliária, Lda Ano XXII

N.º 677Preço: 0,60 euros

www. .com

Director-adjunto: Afonso Simões

Restaurante "O Leitãozinho"

Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

TTTTTeleeleeleeleelefffffone e fone e fone e fone e fone e faaaaaxxxxx: 239 918 110: 239 918 110: 239 918 110: 239 918 110: 239 918 110Santa LuziaDia dos Namorados - 14 de Fevereiro

Ementa especial (para 2 pessoas) bebidas n/ incluídasArroz de polvo mariscado - 20 euros Festival de Marisco - 27,50 euros

Leitão à Bairrada - 20 euros Picanha - 19 euros Bife Grelhado - 18 euros

COM MÚSICA AO VIVO (CONJUNTO SERENO & SERENATA)

Páginas 14 e 15

Entrevista a Manuel Almeida dos Santos

O Carnavalé obra demuitas pessoas

Página 12 e 13

4

Página 3

Engarrafamento daÁgua de Luso

17 milhões deeuros para levarengarrafamentopara Vacariça

Páginas 2 e 3

Política concelhia da Mealhada

Calhoa defrontaMarqueiroMarques demite-se?

Hóquei Clube da Mealhada

Séniores masculinos acaminho da subida

Página 20

Carnaval da Bairrada 2008saiu à rua na terça-feira de EntrudoCarnaval da Bairrada 2008saiu à rua na terça-feira de Entrudo

Custou... mas foi!E foi bom!

Custou... mas foi!E foi bom!

Página 12 e 13

Page 2: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1010101010Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Mealhada

Decorreu na quarta-feira, 30 de Janeiro, no auditório da Escola ProfissionalVasconcellos Lebre (EPVL), uma sessão de esclarecimento sobre a doença de Alzheimer.Esta sessão foi promovida pela Câmara Municipal da Mealhada (CMM), no âmbito daRede Social, em parceria com o Centro de Saúde de Mealhada, e contou com a colaboraçãoda Alzheimer Portugal e da EPVL.

Isabel Pinto Gonçalves, médica especialista em medicina geral, começou por dizerque “a doença de Alzheimer é, claramente, uma demência”. A médica enumerou algunsdos factores de risco que podem despoletar a doença. “A idade, o sexo – especialmentefeminino -, a depressão, a incidência da doença na família - genética -, os problemascardiovasculares, o tabagismo, a hipertensão arterial, a obesidade, o sedentarismo e osdiabetes são, geralmente, os factores de maior risco para a doença”, enumerou. Depoisduma breve explicação científica da doença e também dos fármacos mais usados parao estagnamento da doença, Isabel Gonçalves acrescentou: “Deve ter-se muita atençãoquando notamos em alguém, por exemplo, perda de memória, dificuldade em executartarefas diárias, perda de interesse e alteração de personalidade. Estes podem ser sinaisde alerta”. A médica ainda afirmou: “Não existe cura conhecida para doença, mas hámedicamentos que aliviam muito e até a fazem estagnar. O problema é que estesmedicamentos são caros e provocam bastantes efeitos secundários”. Homeopatia,massagem, aromoterapia, musicoterapia, psicoterapia e fisioterapia foram tratamentoscomplementares sugeridos por Isabel Gonçalves.

“O Apoio Social ao Doente de Alzheimer”, por Carla Pereira, assistente social daAssociação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, foi o tema quese seguiu. Regime contributo, pensão de velhice e pensão de invalidez foram as trêsformas de apoio social de que falou a assistente social.

“Existe uma coisa que nunca nos podemos esquecer quando lidamos com um doentede Alzheimer: Nós não conseguimos repor a memória”, disse Suse Simões, enfermeira. Aenfermeira enumerou formas de como se deve proceder quando se está a cuidar dumdoente de Alzheimer: “Criar um ambiente tranquilo, rotinas, relembrar, evitar chamar aatenção para erros, tratar a pessoa com respeito, demonstrar apoio e carinho, utilizarfrases curtas e simples, ter paciência, não chamar a atenção para erros de linguagem,aproximar-se do doente para falar com ele, olhá-lo nos olhos, transmitir segurança,estar atento às expressões e reacções da pessoa, e, por fim, agradecer sempre a ajudaprestada quando estes doentes se movimentam um pouco ou ajudam quando os estamosa vestir, por exemplo”. Quando um doente foge, “não é fuga, é apenas desorientação!Deve haver muita segurança na casa, identificar roupas, colocar pulseira identificativae alertar vizinhos e pessoas como prevenção”. Quando o comportamento é agressivo, aenfermeira explicou ainda: “Devemos ter calma e tranquilidade, evitar discutir, ralharou castigar. Não devemos interpretar a agressividade como sendo dirigida contra o

Debate sobre Alzheimer

“Somos todos potenciais doentes de Alzheimer”, afirmou Filomena Pinheiro

A sessão de abertura foi feita por Filomena Pinheiro, vice-presidente da CMM, sentada,à esquerda, Isabel Pinto Gonçalves, sentada ao lado e Rosária Cabral, em pécuidador, não se trata de uma ofensa pessoal”. Por fim, Suse Simões disse o que umcuidador deve ter sempre: “Coragem, paciência e muito carinho para dar”.

Carla Lemos, fisioterapia no Centro de Saúde de Pombal, falou sobre “O Papel daFisioterapia no Doente de Alzheimer”. “A doença de Alzheimer é progressiva e crónica, eas alterações motoras costumam ser muito evidentes, portanto, o processo de fisioterapiadeve ser iniciado o mais precocemente possível”. A fisioterapeuta ainda demonstrou,através de imagens, alguns dos exercícios que os auxiliares, médicos e enfermeiros doslares, centros de dia, de saúde, etc., devem fazer quando de deparam com estes doentes.“É muito importante também ensinar aos familiares os cuidados que devem ter e comopodem ajudar na recuperação ou estabilização da doença”, concluiu Carla Lemos.

Seguiu-se Célia Mendes, médica de família no Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos,que falou sobre “O Médico de Família e o Doente de Alzheimer”. Célia Mendes disse: “Omédico de família deve ser das pessoas mais atentas aos sintomas que os seus doentesapresentam. Os familiares devem também respeitar aquilo que o médico explica eaconselha”.

No final, Rosária Cabral, presidente da Alzheimer Portugal – delegação da zonacentro, falou sobre “A Doença de Alzheimer no seio da Família, divulgação da AlzheimerPortugal”, onde contou o caso pessoal, do seu marido que ficou doente, com alzheimer,aos quarenta e nove anos de idade e acabou por falecer pouco tempo depois.

Filomena Pinheiro encerrou a sessão e disse: “Hoje tomámos consciência de quesomos todos potenciais doentes de Alzheimer”. Mónica Sofia Lopes

Presidentes de junta unidos parapodar e empar na rotunda de Baco

Os presidentes das juntas de freguesia do concelho da Mealhada, alguns membros

das Juntas e o Engenheiro Pita da Câmara Municipal da Mealhada (CMM), a

convite de Manuel Cardoso, presidente da Junta de freguesia de Casal Comba,

podaram e emparam a vinha na rotunda de baco, no passado sábado. Após a conclusão

do trabalho tiveram um almoço no parque

Plantada há dois anos, com cinco castas da região da Bairrada, esta é uma rotunda

cuja manutenção está a cargo da Junta de Freguesia de Casal Comba que trata das

videiras, poda, empa e procede aos tratamentos químicos. A cargo da CMM está o

ajardinamento. “Este ano esperamos já ter vinho nas próximas vindimas, para que para

o ano na altura de podar e empar, possamos beber um copo de vinho destas videiras”,

disse Manuel Cardoso. RSG

Lameira de São Pedro

Vítima mortal em acidente de viação Pelas 23h30m de sábado, 2 de Fevereiro, os Bombeiros Voluntários da Mealhada,receberam o alerta de um despiste de um carro ligeiro na estrada nacional 234, estradado Luso. Na viatura encontrava-se um indivíduo do sexo masculino de nacionalidaderomena com cerca de trinta e cinco anos, que foi dado como morto pelo médico que sedeslocou ao local.No local estiveram presentes duas ambulâncias, uma viatura dedesencarceramento, uma viatura de apoio e um VRCI dos BVM, uma viatura VMER dosHospitais da Universidade de Coimbra, a Brigada de Trânsito e a GNR. O carro, quandoos bombeiros começaram o trabalho de desencarceramento, já estava frio levando acrer que o acidente poderia ter ocorrido algum tempo antes. O trabalho dos bombeirosfoi concluído cerca das 2 horas da madrugada.

LOCAL DE VENDA do Jornal da Mealhada na Pampilhosa

PAPELARIA MARIA DA CONCEIÇÃO DIREITO

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no Luso P P P P PAPELARIA SAPELARIA SAPELARIA SAPELARIA SAPELARIA S. JOÃO. JOÃO. JOÃO. JOÃO. JOÃO

Sernadelo

Tentativa de Assalto a caixa ATM

Durante a madrugada do dia 31 de Janeiro, seis individuos, encapuzados,

tentaram assaltar a caixa de multibanco de um restaurante em Sernadelo.

A missão ficou, no entanto frustrada, dado que foram surpreendidos pelo

vigilante do restaurante, que foi agredido, e passado uns minutos pela GNR, a quem

conseguiram escapar, apesar da barreira policial e de uma perseguição.

Os assaltantes arrombaram a porta principal do restaurante e começaram a cortar o

cofre da caixa ATM, quando foram surpreendidos pelo vigilante do restaurante que estava

na guarita do outro lado da estrada. O vigilante foi agredido com um soco, ficando com

dois hematomas, na cabeça, por um dos ladrões que estava de vigilância. O vigilante foi

socorrido no local pelos Bombeiros Voluntários da Mealhada.

Uma patrulha da GNR passando frente ao restaurante apercebeu-se dos movimentos

estranhos, provocando a fuga dos presumíveis assaltantes, em dois carros de matrícula

espanhola, em direcção a Norte. Em Anadia, numa das rotundas, duas patrulhas tentaram

interceptar os assaltantes fazendo uma barreira policial. Os assaltantes conseguiram

escapar com a ajuda de um extintor que provocou uma enorme nuvem branca. Os GNR de

Anadia e da Mealhada continuaram a perseguição aos assaltantes que se dirigiram à

A25, em Albergaria- a- Velha, onde os assaltantes conseguiram escapar.

Durante mais 12 quilómetros, pelo IC2 a GNR com a ajuda da BT, que percorreu a A25,

tentou encontrar os assaltantes o que não se concretizou. RSG

Page 3: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1111111111Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Carnaval por todo o concelho da Mealhada...

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durante o mês de FEVEREIRO

Cento e trinta alunos da EB1 de Ventosa do Bairro e Antes e as criançasdo Jardim-de-infância de Antes, Póvoa do Garção, Ventosa do Bairro eCasal Comba, juntaram-se na Quinta dos Três Pinheiros, em Sernadelo,no dia 31 de Janeiro, de manhã, para festejarem o Carnaval.

A Quinta dos Três Pinheiros recebeu, no dia 31 de Janeiro, cerca de 300 idosos de instituiçõesde Avelãs de Cima, Avelãs de Caminho, Amoreira, Antes, Mogofores, Paredes do Bairro, Poutena,Paraíso Social, Pedralva, Centro Social de Esgueira, Fermentelos, Nossa Senhora do Ó deAguim, Santa Casa da Misericórdia de Anadia, Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, Santa

Casa da Misericórdia de Aveiro para os festejos de Carnaval, com música popular.

Os alunos da Escola Básica 1 e Jardim-de-Infância da

Vacariça desfilaram pelas ruas desta localidade.

Quarenta e seis crianças da CAAP da Pampilhosa saíram à

rua na sexta-feira dia 1 de Fevereiro, mascarados. O tema

era o Campo e a Cidade.

Os alunos da Escola Básica do 1º ciclo de Pampilhosa e da EscolaBásica 1º ciclo da Pampilhosa/ Entroncamento, juntaram-se, no diade Fevereiro, no largo do Preto na sua vila para celebrarem oCarnaval. Os alunos mascaram-se de Espantalhos.

O jardim-de-infância e a Escola Básica 1 do Travasso

mascararam-se, no dia 1 de Fevereiro, e percorreram as

ruas da sua aldeia, celebrando assim mais um Carnaval.

O tema das máscaras das trinta e seis crianças do Jardim-de-infânciada Pampilhosa era a Água. Saíram à rua no dia 1 de Fevereiro,

encontrando-se com as restantes escolas no Largo do Preto.

Na Escola Profissional Vasconcellos Lebre, alunos, professores efuncionários fizeram um desfile de máscaras, que sofreu umaavaliação, e os alunos apresentaram um teatro onde imitaram osseus professores.

Na Escola Básica 1 de Barcouço os alunos e as

professoras mascaram-se dos seus personagens

preferidos dos livros infantis e desfilaram, de manhã,

pelas ruas da localidade.

Os alunos da Pré-Primária de Sant’Ana desfilaram na

manhã de sexta-feira, 1 de Fevereiro, pelas ruas da

Mealhada.

Num cortejo extenso, os alunos da Escola Básica 1 e do

Jardim-de-Infância do Luso desfilaram, alegres, pelas

ruas do Luso acompanhados pelos pais e avós.

Na EB1 da Mealhada, os alunos dos quatro anos, para

mostrarem os seus trajes de Carnaval, fizeram um desfile.

Os alunos das Actividades de Tempos Livres, da Escola

Básica 2,3 da Pampilhosa, realizaram um baile de

máscaras. No final, houve um lanche partilhado.

O Centro Social de Casal Comba, APPACDM de Casal Comba, EB1 deCasal Comba e Vimieira, Jardim de Infância de Casal Comba eVimieira, no dia 1 de Fevereiro, percorreram as ruas de Casal Comba,tendo no fim do desfile um lanche no Pavilhão dos Escuteiros.

A Associação dos Aposentados da Bairrada celebrou

pela primeira vez o Carnaval, no dia 1 de Fevereiro,

na Quinta dos Três Pinheiros.

Com um pequeno desfile, as crianças do Jardim-de-

infância, no dia 1 de Fevereiro, mostraram as suas

mascaras de Carnaval aos pais e avós que estiveram

presentes. O tema era “Os cinco sentidos”.

Na tarde de segunda-feira, 4 de Fevereiro, os alunos das

Actividades de Tempos Livres da Santa Casa da Misericórdia

da Mealhada desfilaram pelas ruas da Mealhada.

Na sexta-feira, 1 de Fevereiro, as funcionárias da Biblioteca

Municipal da Mealhada ajudaram as crianças na

construção de máscaras de Carnaval.

Page 4: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1212121212Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

"É visível que este Carnaval só m

Depois de no domingo, 3 de Fevereiro, o cortejo

do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada ter

sido cancelado, devido às más condições

climatéricas que se fizeram sentir, na terça-feira, 5 de

Fevereiro, dia de Entrudo, as escolas de samba puderam

apresentar o seu espectáculo no sambódromo Luís

Marques, na Mealhada. Alexandre Borges, rei do Carnaval,e Óscar Magrini, padrinho do Carnaval, foram os actoresbrasileiros protagonistas do Carnaval Luso-Brasileiro daBairrada.

“ A decisão de, no domingo, cancelar o cortejo foitomada, por unanimidade, entre os elementos da

espírito que estas pessoas têm e da forma como vivem oCarnaval”, disse Artur Ermida, elemento da direcção daACB. Óscar Magrini, padrinho do Carnaval da Bairrada,acrescentou: “Foi uma tristeza ver que o trabalho dasescolas não pode ser visto por todos, no domingo, devidoao mau tempo. Foi também frustrante ter que devolver o

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Foto Rei

Associação de Carnaval da Bairrada (ACB) e os elementosdas seis escolas de samba”, explicou Álvaro Miranda,presidente da direcção da ACB. Apesar do cancelamento docorso os elementos das escolas de samba fizeram a festadurante o resto da tarde apresentando os samba-enredosno palco da tenda gigante, colocada junto ao sambódromo.“Nunca imaginámos, quando as escolas nos pediram parafazer uma actuação de palco, que tivéssemos tanto públicoa assistir. Enchemos a tenda gigante e, apesar da tristeza denão sairmos com o cortejo à rua, foi uma prova viva do

dinheiro de cinco autocarros, que vieram de outras cidadesdo país, para ver este desfile. Eles iam muito tristes porquequeriam mesmo assistir. Contudo, a alternativa foiexcelente. Houve muita festa dentro daquela tenda, comtoda a gente muito feliz”.

Na terça-feira, o tempo deu tréguas e os elementos dasescolas de samba puderam desfilar no sambódromo LuísMarques. Juventude de Paquetá, Real Imperatriz, Amigosda Tijuca, Sócios da Mangueira, Samba no Pé e GRESBatuque foram as seis escolas de samba que se

Batuk'Arte, grupo de percussão do Luso

Per'Curtir, grupo de percussão do norte

Carro alegórico dos 30 anos do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada

Escola de samba Juventude de Paquetá

Escola de samba Real Imperatriz, de Casal Comba

Grupo de crítica de Sangalhos

CA RNA VA L D

Page 5: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1313131313Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

melhora", afirmou Óscar Magrini

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apresentaram no chamado mega desfile de Carnaval. Umcarro alegórico, alusivo aos trinta anos do Carnaval, comfotografias das personalidades que mais marcaram estafesta ao longo dos anos, fez a abertura deste desfile, depoisda passagem dos grupos de percussão “Per’Curtir”, donorte do país, e “Batuk’Art”, do Luso. Entre as escolas de

samba apresentaram-se também dois grupos de crítica,um grupo de Sangalhos com referências aoencerramento das urgências do Hospital de Anadia e ogrupo mealhadense “Sapatada”, com referências àASAE, ao encerramento de maternidades e à nova leido tabaco.

No final, os presidentes das direcções das escolas desamba afirmaram ao Jornal da Mealhada, de modounânime, que tudo tinha corrido bem e dentro dasexpectativas esperadas. “Foi excelente. O pessoal daescola teve sempre muito animado e o público até cantouas nossas letras”, disse Pedro Mamede, presidente dadirecção da escola Amigos da Tijuca. Fátima Silva, daJuventude de Paquetá, disse também: “Valeu a pena todo oesforço que tivemos e o tempo também deu uma grandeajuda”. Ricardo Ferreira, da escola GRES Batuque declarou:

“Podia ter estado mais público se o tempo tivesse ajudado.Apesar de tudo ter corrido bem na nossa escola, aorganização do Carnaval da Bairrada tem que ‘montar’ ocorso e pensar que tem seis escolas de samba para colocara desfilar. Para a próxima, têm que perceber como funcionauma escola de samba”. Henrique Salvador, dos Sócios da

Mangueira, afirmou: “Correu lindamente, o espectáculo foibom e penso que as pessoas ficaram satisfeitas”. Da escolaSamba no Pé, Filipe Figueiredo acrescentou: “Foi umCarnaval muito bonito, correu tudo muito bem”. “Comoestivemos a desfilar só damos conta do ponto de vista dequem actua. Desse lado correu tudo muito bem!”, disseJorge Pedrosa da Real Imperatriz.

No final do corso, Álvaro Miranda afirmou: “Hoje foi

Está tudo muito bonito, o povo todo alegre, todos commuita garra para fazer esse desfile inesquecível emaravilhoso”. Acerca do povo mealhadense, o rei doCarnaval, apenas disse: “O público mealhadense estásambando porque hoje é dia de festa”.

Questionado se o Carnaval teve prejuízo e se haverá

alguma iniciativa para o suprir Álvaro Miranda respondeu:“Ainda temos de fazer contas. Se houver necessidade vamosorganizar outro evento para poder colmatar os prejuízosque tivemos com o cancelamento do cortejo no domingo”.

Texto de Mónica Sofia LopesFotografias de Rosa Santos Gonçalves

Escola de samba Amigos da T ijuca, de Enxofães

Alexandre Borges, rei, e Stephanie Ribeiro, miss Bairrada'07

Escola de samba Sócios da Mangueira

Grupo de crítica, "Sapatada", da Mealhada

Escola de samba Samba no Pé, de Sepins

Escola de samba GRES Batuque

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extremamente positivo. Ocortejo correu muito bemcomo estávamos à espera”.Óscar Magrini fez umbalanço do Carnaval aolongo dos seis últimosanos. “O Carnaval temmelhorado, há uns anos sótinha quatro escolas, agorajá são seis a desfilar. Asroupas são melhores, oscarros estão maiores, porexemplo. É visível que esteCarnaval só melhora”,disse.

Alexandre Borges, rei doCarnaval da Bairrada em1996 e, novamente em 2008,fez uma comparação: “Daúltima vez que aqui estivedesfilei no centro da cidade,este ano, estou a estrear-meno sambódromo. É umaexperiência nova para mim.

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1414141414Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

O Carnaval na Mealhada

nasce por acidente ou por

necessidade?

Quando, em 1970, foidecidido organizar e realizarna Mealhada os festejos deCarnaval em moldes moder-nos, ninguém inventou nada.A Bairrada tinha uma ricatradição de celebraçõespopulares carnavalescas.Havia jogos próprios para aocasião, havia a circulação demascarados pelas ruas,individualmente ou emgrupo, alguns fazendo troçade pessoas ou de factossociais, havia os entremezeshumorísticos e de crítica, haviaos apupos nocturnos, queeram também formas decritica social. Era costumetambém, nos bailes deCarnaval, que se faziam umpouco por todo o lado,participarem pessoas fanta-siadas, raparigas princi-palmente. Estas, se nãotinham posses para ir maisalém, apresentavam-se, pelomenos, com um lenço defantasia, muito garrido, pelascostas. Nesse lenço overmelho era, em geral, a corpredominante. A partir dosanos cinquenta do século XXpassou a falar-se muito doscortejos carnavalescos doPorto, organizados pelo Clubedos Fenianos e, pouco tempodepois, dos de Ovar. Terãosido estes cortejos queinspiraram um grupo depessoas da Mealhada aorganizarem dois cortejoscarnavalescos, bastantepequenos mas muito interes-santes, nos anos cinquentado referido século XX?

Não terá a gente do conce-

lho da Mealhada propensão

especial para esse tipo de

realizações?

Eu penso que sim. Hánotícia de que se realizou navila da Mealhada, já nasegunda década do século XX,um cortejo de Carnaval comalguma imponência tanto emcarros alegóricos como em

grupos de fantasiados.

Refere-se ao desfile de 1914?

Sim. António BredaCarvalho, na monografia dasua autoria intitulada“Mealhada — A escrita notempo”, cita, de um jornal, areportagem de um cortejocarnavalesco realizado naMealhada em 1914. Daminha lembrança recordo,como disse, duas iniciativascarnavalescas do mesmotipo, organizadas com vistaà angariação de fundos parao Grupo Desportivo daMealhada, e realizadas nosanos de 1957 e de 1958.António José Madeira deOliveira, o Macaca, foi ogrande protagonista nessasduas iniciativas. Numa delasera um “valente toureiro”,noutra era o Leefkick, o chefede um grupo de “escoceses”,trajados a rigor, de visita àMealhada. Ficou célebre odiscurso de Leefkick profe-rido duma das janelas dasede do Grupo Desportivo daMealhada, que era noprimeiro andar do edifícioonde hoje está instalado oSupermercado Cerveira. Paraa semente dos actuaisfestejos de Carnaval germi-nar e dar fruto havia, por-tanto, terra propícia.

A festa do galo não era tam-

bém uma tradição de Carnaval?

Era uma tradição carnava-lesca para crianças. Era hábitona Mealhada e em Sernadeloas crianças da escola levaremà casa da sua professora oudo seu professor um galonum carrinho enfeitado. Eraa festa do galo. As criançasdesfilavam atrás dessecarrinho organizadas emcoluna e cantando. Muitasdelas iam fantasiadas.

O que seriam os entre-

mezes de Carnaval?

Eram representaçõesteatrais com uma forte com-ponente de crítica social deíndole local. Na Mealhada os

últimos entremezes de Car-naval, realizados até aosanos 50 do século passado,eram, normalmente, organi-zados na Póvoa da Mealhada.Representavam-se em váriospontos. Dois deles eram oentroncamento da Rua dosCarris — que hoje se chamaRua Padre António Breda —com a Rua Dr. Costa Simões ea Rua José Cerveira Lebre, emfrente ao Café Central.

Não se realizavam

entremezes em Sernadelo?

Em Sernadelo, lembro-mede um entremez de Carnaval,em 1940 ou 1941, representadocom um formato de revista.Tinha também cantigas.Houve mais, segundo medisseram pessoas maisvelhas do que eu, mas este éo único de que tenhoconhecimento e a que assisti.Foi realizado por iniciativa dafamília das “Tecedeiras” — aTi’Maria Tecedeira e os seusfilhos eram naturais daPalhaça, terra onde haveriatambém esse costume.

E os bailes de Carnaval onde

se realizavam?

Eram acontecimentos deforte relevância social. Hámemória de bailes no salãodo “Theatro da Mealhada” —hoje Theatro Café —, emtempos mais recuados, nosalão do Rancho dos Unidi-nhos, no quartel dos Bom-beiros, no salão do GrupoDesportivo da Mealhada e noCineteatro Messias. Haviabailes para todos e bailespara classes mais favo-recidas, por convite. Essesrealizavam-se, duma manei-ra geral, no salão nobre doCineteatro Messias.

Em 1970 estas iniciativas

ainda perduravam?

Em 1970 os bailes conti-nuavam a ser realizados masjá não se faziam os entre-mezes e a maior parte dasoutras formas de festejar oCarnaval. Os festejos doCarnaval da Mealhada —Carnaval da Bairrada ouCarnaval Luso-Brasileiro daBairrada — acabaram por seruma forma de preenchi-mento de um vazio, desatisfação de uma neces-sidade da população, princi-palmente no que diz respeitoao Carnaval de rua.

A história do Carnaval Luso-

Brasileiro da Bairrada começa

com uma festa de Sant’Ana…

Pode dizer-se que sim.

Pode contar-nos essa história?

A Comissão da Festa de

Sant’Ana de 1970 era cons-tituída por vinte mordomos.Era uma comissão inteli-gentemente formada, comelementos provenientes dediversos sectores sociais eque incluía representantesde Sernadelo, do Cardal e doReconco, para além dos daMealhada. Eu era umdesses elementos. A comis-são começou a trabalharcom bastante antecedência,ainda em 1969, e arranjoumuito dinheiro. A festaestava programada paradurar cinco dias. Faziamparte do programa umaprova de ciclismo em váriasruas da vila, uma de períciaautomóvel, na Avenida Dr.Manuel Louzada, um con-curso de vestidos de chita,no Cineteatro Messias, duasgarraiadas, uma no domingoe outra na segunda-feira,numa praça de tourosdesmontável, espectáculosnocturnos com orquestras eranchos de nomeada, norecinto da feira, umespectáculo teatral paracrianças pelo Teatro dosEstudantes da Universidadede Coimbra (TEUC), no JardimCosta Simões, para alémdas festividades religiosas,naturalmente, no domingo ena segunda-feira.

Mas nessa festa nem tudo

correu como esperavam.

Correu muito bem nosábado, no domingo e nasegunda-feira. Na segunda-feira, 27 de Julho de 1970, oantigo presidente do Con-selho, António de OliveiraSalazar, faleceu e, na terça-feira, de manhã, depois deuma advertência do tenenteCoronel Ferreira ao gaiteirodas Carvalheiras, achámos porbem cancelar os festejos que

estavam previstos para maisdois dias. Foi deliberado,depois, continuar a festa emOutubro, aproveitando um fim-de-semana que incluía oferiado de 5 de Outubro.

Mas então como é que

surgiu a ideia de um cortejo de

Carnaval?

Na segunda-feira deSant’Ana, 27 de Julho de 1970,exactamente, tinham aca-bado as corridas de ciclismoe um grupo de mordomosentre os quais eu me contavatrocava impressões acerca dafesta na Avenida Dr. ManuelLouzada. Esta avenida faziaparte do circuito das corridas.Em certa altura da conversaeu disse: “Temos aqui umexcelente circuito para umcortejo de Carnaval”. LuísMarques agarrou-me rapida-mente no braço e perguntou-me: “Professor, vamos fazer oCarnaval?”. Eu respondi:“Vamos fazer o Carnaval”.Prontificaram-se a colaborarna organização dos festejoscarnavalescos apenas setemordomos: Luís Marques, eu,Carlos Pereira Teles, CesárioCerveira, Álvaro Xabregas,Albino Saldanha e JoaquimLuís.

E constitui-se assim a

primeira comissão de

organização do Carnaval?

Não propriamente. LuísMarques, mais tarde, conta-ctou dois amigos seus,companheiros de passeiosno jardim municipal, JoséCastanheira e José EduardoGonçalves. Eu falei tambéma várias pessoas, espe-cialmente aos que comigoconstituíam o grupo do“snooker” — António Costa,António Fernandes (Toninhodo Carlos Lopes), ManuelAlves Cruz, Fernando Pires,

António Castanheira Melo,António Alves, AntónioFerreira, António Inácio e JoséTavares — e quase todos elesaderiram de corpo e alma eque acabaram por mobilizarno mesmo sentido asesposas e outros membrosdas suas famílias. AntónioCosta e Toninho do CarlosLopes, por exemplo, foram,mais tarde, a partir de 1979, aalma do Grupo dos Velhos, umimportante agrupamento quefoi durante anos um dosprincipais animadores doscortejos carnavalescos e umdos seus principais atra-ctivos. Manuel Coleta, Antó-nio Gradim, António Macha-do contam-se também entreos aderentes activos.

Tem ideia de onde se terá

realizado a primeira reunião da

comissão de Carnaval?

Depois da festa deSant’Ana e da adesão dosmordomos e de outras pessoasrealizou-se uma reunião noCafé Central, na sala onde hojefunciona o ciberespaço, e aíforam estabelecidas as linhasgerais dos festejos. NoDomingo Magro, à tarde,chegada do rei e respectivascerimónias e garraiadacarnavalesca; à noite, baile. NoDomingo Gordo e na Terça-feirade Entrudo, cortejo carnava-lesco, de tarde, e baile à noite.

Quem foi o primeiro rei?

Foi um senhor lisboetaque trabalhava na JuntaNacional do Vinho — maistarde Instituto da Vinha e doVinho — que toda a gentetratava por Cerejo. Era umhomem encorpado, gordo, comgrande sentido de humor e boapresença. Foi o rei Momo I.

Como é que nasce o nome

de Carnaval Luso-Brasileiro da

Entrevista a Manuel Almeida dos Santos, membro da primeira comissão d

“““““Para a semente do Carnaval ter germinadohavia, portanto, terra propícia.”””””

M anuel Almeida dos Santos é professoraposentado, antigo director do Jornalda Mealhada, sernadelense de gema e

mealhadense de coração. Fez parte da mordomiada festa de Sant’Ana de 1970 que daria origem àprimeira comissão organizadora do Carnaval Luso–Brasileiro da Bairrada, que teve a sua primeira ediçãoem Fevereiro de 1971. Conhecedor profundo, omelhor, dizemos nós, da história do Carnaval que sefaz na Mealhada há bastante mais de trinta anos,contou-nos o que poderíamos chamar a história dafundação do Carnaval da Bairrada.

Page 7: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1515151515Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Bairrada?

Na referida reunião doCafé Central ficou assente queaos festejos se daria o nomede Carnaval da Bairrada.Pensou-se que os cortejospoderiam ser mais animadosse neles participassemestudantes da Universidadede Coimbra. Nesse sentidofalámos com alguns estu-dantes universitários mea-lhadenses e eles prontifi-caram-se a estabelecercontactos com alguns colegasda Academia. Após algumasdiligências, um deles cha-mou a atenção para a exis-tência, na cidade de Coimbra,de um grande número deestudantes brasileiros e lem-brou que eles, como naturaisdo país do samba, poderiamdar uma melhor ajuda, par-ticipando nos cortejos, do queos estudantes portugueses.

E eles participaram…

Três membros da comis-são do Carnaval falaramcom alguns desses estu-dantes, em representaçãodos restantes, no CaféSamambaia, no Bairro Mare-chal Carmona — hoje BairroNorton de Matos — e foi láque ficou combinada a vin-da deles. A comissão asse-gurava-lhes alimentação e otransporte e eles animariamo cortejo e os bailes. Ante apromessa de que elesparticipariam, a comissãoresolveu juntar ao nome dosfestejos o adjectivo luso-brasileiro. E o nome daíresultante foi, como aindaé, Carnaval Luso-Brasileiroda Bairrada.

E a participação dos

brasileiros deu bons frutos…

Durante cinco anos, nosfestejos de 1971 a 1975, elesforam as estrelas principaisdos bailes cantando etocando o samba e magne-tizando todas as pessoascom os sons e o ritmo dasmodinhas que interpretavam.

Em 1978, ano em que se

retomaram os festejos, após

dois anos de interrupção, ainda

participaram brasileiros nos

bailes e nos cortejos?

Nesse ano já não haviaestudantes brasileiros naUniversidade de Coimbra.

Mas o Carnaval continuou

a chamar-se luso-brasileiro…

Pois claro. Como já não erapossível dispor da partici-pação dos estudantes brasi-leiros, um elemento da comis-são do Carnaval propôs quese convidasse para rei do Car-

naval o actor Jaime Barcelos,Dr. Ezequiel na telenovelabrasileira “Gabriela”, emexibição na RTP, que era aúnica estação de televisãoexistente em Portugal..

E porquê Jaime Barcelos e

não outro?

A comissão, correspon-dendo a uma ideia já antiga,deliberou incluir nos festejosa chamada Festa do Vinho. ODr. Ezequiel era um homemda noite, um homem alegre egrande bebedor, um boémio,uma figura que se adequavaperfeitamente ao Carnaval eà Festa do Vinho que se iriainaugurar na Mealhada.

Terão sido os brasileiros da

Universidade de Coimbra e o

seu samba a provocar o apare-

cimento de escolas de samba

na Mealhada?

Talvez. De qualquermaneira, só em 1978 é que,pela mão de um grupo dejovens em que se destacaJoão Fernando Oliveira, surgea primeira escola de sambamealhadense e, porventurade Portugal — os Sócios daMangueira. Está aí, creio, aorigem do tipo de cortejoscarnavalescos que hoje serealizam na Mealhada enoutras partes do país.

Qual a importância de Luís

Marques na fundação do

Carnaval da Bairrada?

O Carnaval Luso-Brasileiroda Bairrada é obra de muitaspessoas, quantas delas commuito trabalho realizadoresponsavelmente e semnunca ninguém as mencionar.Não é, portanto, uma obra deLuís Marques, só. Ele, porém,foi sempre, nas mais diversassituações, e quantas delas degrande complicação e preocu-pação, o líder incontestado detodos aqueles quetrabalharam para arealização dos festejoscarnavalescos mealhaden-ses. O seu dinamismo, as suaspalavras e atitudes, semprede optimismo e de alentopara todos, a sua disposiçãoconstante para trabalhar,fosse qual fosse a tarefa, aprontidão com que punha àdisposição do Carnaval a suapessoa, as instalações e asviaturas do armazém de queera sócio, para além dotelefone e material deescritório, e o seu automóvel,sem cobrança de qualquerimportância para gasolina oudesgaste de material, entreoutras coisas, faziam dele umguia e um apoio de eleiçãopara todos nós. Ele era a trave

mestra da comissão. Pensoque, sem Luís Marques,dificilmente arrancaria arealização do Carnaval daMealhada na altura, pelomenos, em que ela severificou. Ele fez escola, elefoi lição. Outros se lheseguiram na liderança. Etiveram tanto mais êxitoquantos mais próximosestiveram dessa lição.

Em 1976 e 1977 não houve

desfile de Carnaval. Porquê?

Durante esses anos, osmais quentes da Revoluçãode Abril, muitas das pessoasque faziam parte dacomissão do Carnaval esta-vam implicadas, de diversasmaneiras, no processopolítico em curso, tanto a níveloficial como particular. E nãodispunham de tempo paraoutras tarefas.

Em 1978 voltou a haver

festejos carnavalescos na

Mealhada.

Em 1977, a Dr.ª Odete Isabel,presidente da CâmaraMunicipal da Mealhada, eleitaem Dezembro do ano anterior,solicitou a Luís Marques que sedispusesse a liderar umacomissão que retomasse arealização dos festejos doCarnaval Luso-Brasileiro daBairrada, e Luís Marquesaceitou.

Nas primeiras edições do

Carnaval mealhadense qual era

a colaboração da Câmara

Municipal da Mealhada?

A Câmara Municipal daMealhada colaborou sem-pre, não com subsídios, mascom o trabalho do seupessoal — vedações do cir-cuito, instalações eléctricas,disponibilização do salãonobre dos Paços do Con-celho para reuniões, etc.

Foi a Associação do

Carnaval que iniciou a cons-

trução do Pavilhão Gimno-

desportivo da Mealhada. Foi em

1978 que surgiu a ideia de

construir tal equipamento

desportivo?

Não. A ideia vem já de1971. Inicialmente, porém,essa ideia não continha talfinalidade. Na nossa opini-ão, dotar a Mealhada e oseu concelho de uma festade Carnaval do tipo da quese fazia em Ovar era já algode muito importante. LuísMarques, porém, apesar dequase septuagenário, faziaparte da JUM (JuventudeUnida da Mealhada) e eraum dos responsáveis maisactivos pela secção de

basquetebol dessa associa-ção. As basquetebolistas eos basquetebolistas mea-lhadenses, jogando já emcampeonatos oficiais, nãotinham, na Mealhada, espa-ços apropriados nem parajogar nem para treinar.Havia também, na vila, umaequipa de hóquei em patinscom um nível desportivomuito apreciável. Treinavanuma eira e jogava, nascompetições oficiais, nopavilhão de Sangalhos, àsemelhança do que acon-tecia com os e as basque-tebolistas da JUM. AMealhada precisava, por-tanto, de um pavilhãogimnodesportivo. “Por quenão aplicar os lucros doCarnaval na construçãodesse pavilhão?” — per-guntou Luís Marques àcomissão do Carnaval. E acomissão entendeu queaplicar esse lucro em talobra era uma excelentemedida. E, a partir daí,tornou-se público que oobjectivo da realização dosfestejos do Carnaval era aconstrução do pavilhãogimnodesportivo da Me-alhada.

Isso não seria obrigação da

Câmara?

Penso que os dirigentestanto da JUM, como do grupoque praticava hóquei empatins, teriam já falado aopresidente da Câmara, Dr.António Dias dos Santos, nosentido de a autarquia a queele presidia construir opavilhão. E penso que o Dr.Santos não deu luz verde àideia. A comissão do Car-naval, por sua vez, deu-lheconhecimento da deli-beração que tinha tomadoe solicitou-lhe que disponi-bilizasse ou adquirisse umterreno para a construção dopavilhão. A Câmara daria oterreno e a comissão doCarnaval faria as obras. O Dr.Santos também não aprovoua ideia. A comissão teria quecomprar o terreno e fazer aobra. Mas não desistiu daideia. Em 1978 foi pedido àCâmara, presidida pela Dr.ªOdete Isabel, que adquiris-se um terreno nos ViveirosFlorestais para a construçãodo pavilhão. Os lucros doCarnaval desse ano tinhamultrapassado os mil contose seriam suficientes parainiciar as obras. Mas faltavao terreno. A Câmara respon-deu que não tinha capa-cidade financeira suficientepara essa compra, uma vez

que o preço por metroquadrado fixado pelo Minis-tério da Agricultura erabastante elevado.

Mas mesmo assim o

pavilhão construiu-se.

Com o dinheiro que tinha— o que resultou do Carnavalde 1978 e dos anteriores — acomissão decidiu comprar umterreno. Como não era pos-sível adquirir qualquer frac-ção dos Viveiros Florestais,Luís Marques sugeriu que secomprasse um terreno juntodo campo de futebol daMealhada. E assim se fez. OCarnaval de 1979 deu umlucro de mais de três milcontos e, agora com terreno,a comissão iniciou a cons-trução do pavilhão.

Iniciou mas não concluiu.

Foram bastante lucrati-vos os Carnavais de 1978 ede 1979. Os lucros obtidosnos seguintes, porém, forambastante inferiores e foi-severificando que, mantendo-se a tendência para lucrosbaixos, a Associação doCarnaval — a comissãotinha-se transformado emassociação no ano de 1979— nuca poderia concluir opavilhão. Foi proposto, porisso, à Câmara quecomprasse à associação oterreno e a estruturametálica que ela lá tinhainstalado. A Câmara, entãopresidida pelo Dr. RuiMarqueiro, aceitou aproposta.

Mas, juntamente com a

venda, não foi celebrado um

contrato de comodato com a

Câmara Municipal?

A Associação do Carnavalda Bairrada e a Câmara daMealhada fizeram umcontrato de comodato noqual se estabelecia que aAssociação do Carnaval daBairrada poderia usufruir,para os seus finsestatutários, dasinstalações do antigoquartel dos BombeirosVoluntários da Mealhadapor um período de cinquentaanos.

Foi também em 1979 que

nasceu o Carnaval da Criança?

Uma das preocupaçõesde Luís Marques, como deoutros membros da comis-são, era a participação decrianças no cortejo deCarnaval. Logo no primeiroano, em 1971, participou nocortejo um grupo de criançasda escola primária (terceirae quarta classes) e do ciclo

preparatório da Mealhada.No ano seguinte participouum grupo mas só de criançasda escola primária. Nosanos seguintes, já semqualquer grupo infantil adesfilar, houve sempre, emcada cortejo, um carroalegórico destinado acrianças. Quando 1979 foideclarado Ano Interna-cional da Criança, acomissão do Carnavaldeliberou tomar parte nascelebrações desse ano coma realização do primeiroCarnaval Infantil da Bair-rada, no Domingo Magro.Constou de um cortejocarnavalesco infantil cons-tituído por grupos apeadose carros alegóricos, e de umlanche convívio oferecidopela comissão do Carnavala todos os participantes.Tomou parte no cortejo aquase totalidade dasescolas do concelho daMealhada e muitas deconcelhos limítrofes, in-cluindo o de Coimbra.

Como é que nasceu a

Associação do Carnaval da

Bairrada?

Disse bem. Chama-seAssociação do Carnaval daBairrada e não de Carnavalda Bairrada. Quando, em1978, foi comprado o terrenopara construir o pavilhão,houve necessidade de umaentidade, com personali-dade jurídica, que pudesseser a proprietária desseterreno, e, mais tarde, adona do pavilhão e suaadministradora. Pareceu-nos que, em face da lei, acomissão do Carnaval nãoteria força legal para isso. Auma associação, porém,como tem personalidadejurídica, isso já seriapossível. E foi a partir daí quesurgiu a ideia de constituiruma associação que seriaresponsável pela realizaçãodos festejos de Carnaval naMealhada e, ao mesmotempo, pela construção dopavilhão gimnodesportivo.Houve o cuidado de redigiros estatutos de forma a queo seu funcionamento fossesemelhante ao da comissãodo Carnaval. É por isso queos estatutos estabelecemque é competência exclusivada assembleia-geral atomada de qualquer deli-beração da associação. Adirecção não tem poder dedeliberar. É apenas exe-cutante das deliberações daassembleia.

são do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada

ado e ter dado origem aos festejos actuais

Page 8: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1616161616Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Juventude de Paquetáfaz sucesso na Lousã

“Pagode da Tijuca” animouas noites de Carnaval

“Samba Lêlê” actua, maisum Carnaval, na Mealhada

Sócios da Mangueirafizeram Carnaval em Vouzela

12345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234123456789012345678901234567890121234567890123412345678901234567890123456789012123456789012341234567890123456789012345678901212345678901234

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O grupo “Samba Lêlê” é o mais antigo grupo de samba em

Portugal, tendo sido formado em 1973 por estudantesbrasileiros da Universidade de Coimbra. Na sexta-feira, 1 de

Fevereiro, e a fazer abertura do fim-de-semana de Carnaval, o grupoactuou na Tenda Gigante do sambódromo Luís Marques.

Constituído por seis elementos – Xando (fundador do grupo, vozprincipal, cavaco e percussão geral), Pirússas (pandeiro, voz e caixa),Xandinho (bateria, voz e cuíca), Lula (surdo, pandeiro e voz), Salú (baixoe voz) e Maciel (tam-tam e voz) –, o grupo percorre o país de norte a suldo país. “Para além dos espectáculos que temos no Carnaval, temostambém espectáculos de pré-Carnaval que têm início em Setembro. Ogrupo tem contratos com as Câmaras e Juntas de Freguesia de Soure,Lousã, Resende, Estarreja, Ovar, Vouzela, etc., ou seja, há aquelas festasdo ano em que já sabemos que vamos actuar nestas localidades.Temos também um mercado muito grande nas escolas de samba poresse país fora”, explicou Xando, fundador da banda. Questionado se abanda começa a pensar em sair do país e abranger outros públicosinternacionais, o líder do “Samba Lêlê” afirmou: “No dia em queactuámos na Mealhada, 1 de Fevereiro, tínhamos um convite para irtocar na Galiza e onde faríamos parte também dum programa da TVGaliza, mas já tínhamos estabelecido contrato com a Associação deCarnaval da Bairrada e não íamos falhar, obviamente. Contudo, o nossopróximo passo é ir para o mercado espanhol”.

A gravação de um cd é um projecto que os elementos da bandaquerem concretizar em breve. “Queremos gravar um disco com algumasmúsicas originais e outras com as letras das músicas que tocamos nosnossos espectáculos de grupos conhecidos do nosso público. Aliásum dos nossos critérios vai ser que o nosso público nos diga o quemais gosta de ouvir para colocarmos nesse cd”.

O grupo, que em 29 de Janeiro de 2005 foi apadrinhado pelo grupobrasileiro “Fundo de Quintal”, ganhou também uma madrinha, emJulho de 2007, Beth Carvalho, que fez duas actuações em Portugal noVerão passado – Ovar e Mealhada. “Ser ‘amadrinhado’ por Beth Carvalhoé muito especial para qualquer grupo de samba. Ela é a madrinha dosamba e trouxe muitos nomes conhecidos do Brasil às luzes da ribalta”,concluiu Xando. Recentemente, os fãs do “Samba Lêlê” já podem veractualizadas todas as informações do grupo, no sítio da internet:www.sambalele.com.pt. Mónica Sofia Lopes

O grupo de samba “Pagode da Tijuca” foi criado há dois anos, noseio da escola de samba “Amigos da T ijuca”, de Enxofães. Nofim-de-semana de Carnaval actuou, no sábado, 2 de Fevereiro,

no “Theatro Café”, na Mealhada, e, na segunda-feira, 4 de Fevereiro,actuou na Tenda Gigante do sambódromo Luís Marques.

O grupo é constituído por Fredy (pandeiro, repique e voz), Inácio(rebolo e voz), Pedro (surdo e voz), T iago (bateria e voz), V itinho(percussão e voz), João (tamborim, xico-xico e voz) e Hugo (cavaco e vozprincipal).

“No primeiro ano da nossa escola de samba fizemos uma festa econvidámos um grupo de pagode que existia na escola de samba‘Sócios da Mangueira’. No segundo ano, quisemos fazer a mesma coisa,mas já não existia o grupo dos ‘Sócios da Mangueira’. Para convidarum outro grupo ficava um orçamento mais elevado, então resolvemospegar em alguns elementos da nossa escola e fazer uma actuaçãonessa festa. Foi assim que nasceu o ‘Pagode da T ijuca’”, explicouHugo Idalécio, um dos elementos do grupo.

O grupo de samba já fez algumas actuações por algumaslocalidades do país, incluindo, Tábua, Vagos, Mealhada, Cantanhede,Arganil e Avelãs de Cima. “O ano passado actuámos na Tenda Gigantee, este ano, voltámos a ser convidados”, disse Hugo Idalécio.

Os interessados em contactar a banda para actuações, ou o públicoque queira conhecer um pouco mais do “Pagode da Tijuca”, pode ir aosítio da internet http://amigosdatijuca.blog.pt/.

Quinze elementos da escola de sambaSócios da Mangueira fizeram umapequena actuação no passado

domingo, 27 de Janeiro, em Vouzela. A festa, quejuntou idosos dos vários lares do concelho, foiorganizada pela Câmara Municipal de Vouzelae contou, para a animar, com alguns elementosda bateria e algumas sambistas da escola desamba Sócios da Mangueira. Ao Jornal daMealhada, Henrique Salvador afirmou: “A folia,neste dia, foi tão grande que esta autarquia ficoude nos contactar, novamente, em Novembro”.

Também na segunda-feira, 4 de Fevereiro,alguns elementos desta escola fizeram umdesfile de Carnaval pelas ruas de Vila Nova deFamalicão. MSL

Alguns elementos da escola de samba“Juventude de Paquetá”, da Mealhada,desfilaram na sexta-feira, 1 de

Fevereiro, pelas ruas da Lousã. “Logo demanhã vieram dois autocarros da CâmaraMunicipal da Lousã buscar-nos. Quando láchegámos fomos conhecer a cidade e deseguida almoçámos na Pousada da Juventude.Tudo isto pago pela Câmara da Lousã”, disseFátima Silva, presidente da direcção da escolade samba.

À tarde, os quarenta e oito elementos daescola de samba “Juventude de Paquetá”desfilaram pelas ruas da Lousã. “Fizemos umdesfile de duas horas e, no fim, o públicoainda pediu uma actuação de palco, quefizemos no jardim municipal. Eram imensasas pessoas que nos estavam a ver ”,acrescentou a presidente da direcção daescola. Fátima Silva ainda concluiu: “Osucesso que fizemos nesta cidade foi tãogrande, que à noite quando viemos embora,trouxemos connosco cinco pessoas da Câmarada Lousã, que fizeram questão de vir assistirà apresentação das escolas que foi feita naTenda Gigante no Sambódromo Luís Marques”.MSL

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1717171717Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Crónica da jornada de 3 de Fevereiro - comentários

Afonso SimõesAfonso SimõesAfonso SimõesAfonso SimõesAfonso Simões

Resultados"Bwin" LigaBoavista - Paços Ferreira 4-3Académica - Marítimo 1-0Porto - U. Leiria 4-0Belenenses - Sporting 1-0E. Amadora - Sp. Braga 1-1V. Setúbal - Naval 1-2Benfica - Nacional 0-0

V. Guimarães - Leixões 2-1

"Vitalis" Liga de HonraOlhanense - Penafiel 3-1Beira-Mar - Freamunde 1-1Estoril - Desp. Aves 2-2Trofense - Vizela 0-0Varzim - Gil Vicente 2-1Rio Ave - Fátima 1-0Feirense - Portimonense 0-2Gondomar - Santa Clara 4-0

2.ª Divisão - série CSátão - Oliv. Bairro 0-3Caldas - Rio Maior 1-1Pampilhosa - Nelas 2-1Tourizense - Eléctrico 1-1Anadia - Sp. Covilhã 2-0Benfica C. Branco - Penalva Castelo 0-1Abrantes Torreense 1-2

3.ª Divisão - série CArouca - D. Sandinenses 7-0Oliv. Hospital - União de Lamas 1-3Sanjoanense - Figueirense 0-1Tondela - Tocha 0-1Social de Lamas - S. João de Ver 0-1 Valecambrense - Milheiroense 0-0

Valonguense - Ac. Viseu 1-1

Distrital - 3.ª Divisão zona sul

Bonsucesso - Ribeira Azenha 1-1Mamarrosa - Alquerubim (*)Aguinene - Antes (22-3-08)Famalicão - Gafanha Aquém (*)(*) Interrompido devido ao mau tempo

Juniores - série dos últimosFermentelos - Argoncilhe 1-3Mealhada - Cesarense 3-2Taboeira - Gafanha 1-1Feirense - Valecambrense 3-1

Pampilhosa - Paços Brandão 3-0

2.ª Divisão - série DBustos - Oiã 3-1Águas Boas - LAAC 1-2Bonsucesos - Eixense 6-0Antes - Mourisquense 3-0

Juvenis2.ª Divisão série primeirosMilheiroense - Cucujães 0-3Bustos - Esmoriz 2-1Mealhada - Oliveirense 0-5Eixense - Sp. Espinho 1-3Fermentelos - Taboeira 1-4

série últimosPampilhosa - Nariz 6-0Águas Boas - Oiã 2-2Bonsucesso - Vista Alegre 0-2LAAC - Arviscal 4-1

Iniciados - 2.ª Divisão sérieprimeirosGuizande - Alba 3-3Arouca - Carregosense 1-0LAAC - Mealhada 1-0Loureiro - Relâmpago 2-3Valonguense - Fermentelos 2-2

Série dos últimosOiã - Águas Boas 3-4Oliv. Bairro - Anadia 0-1Vista Alegre - Bonsucesso 0-0Folga: Pampilhosa

InfantisMealhada A - Nariz 3-0 *Vilaverdense - Pampilhosa 0-0Mealhada B - Vista Alegre 5-1* Flata de comparência

Sr. assinante PAGUE aassinatura, 15 euros,na sede do jornal:Rua das Escolas Novas,36 - MEALHADA

PRÓXIMAJORNADATaça de Portugal6.ª eliminatóriaSporting - MarítimoBenfica - Paços de FerreiraSertanense - PortoNaval 1.º de Maio - Rio AveV. Setúbal - V. GuimarãesAtlético Valdevez - MoreirenseGil Vicente - Leixões

Isento: EStrela Amadora

2.ª Divisão - série CTorreense - SátãoOliv. Bairro - CaldasRio Maior - Pampilhosa

Nelas - TourizenseElectrico - AnadiaSp. Covilhã - Benfica C. BrancoPenalva Castelo - Abrantes

3.ª Divisão - série CUnião de Lamas - D. SandinensesFigueirense - Oliv. HospitalTocha - SanjoanenseS. João de Ver - TondelaMilheiroense - Social de LamasAc. Viseu - ValecambrenseValonguense - Arouca

Distrital - 1.ª DivisãoFermentelos - EstarrejaCarregosense - BARCCanedo - OliveirinhaS. Roque - ArrifanenseGafanha - PessegueirenseSanguedo - Paços BrandãoCortegaça - CesarenseÁgueda - Oiã Alba - Cucujães

2.ª Divisão - zona sulMourisquense - Paredes BairroEirolense - CRACCarqueijo - MacinhatenseNEGE - BustosSerém - Águas BoasCalvão - RequeixoLuso - LAAC

Couvelha - Mealhada

3.ª Divisão - zona sul Ribeira

Azenha - FamalicãoAlquerubim - BonsucessoAntes - MamarrosaGafanha d' Aquém - Aguinense

Juniores1.ª Divisão série últimosGafanha - FermentelosArgoncilhe - CesarenseValecambrense - TaboeiraPaços Brandão - FeirenseMealhada - Pampilhosa

Juvenis2.ª Divisão - série primeirosOliveirense - MilheiroenseCucujães - EsmorizSp. Espinho - Mealhada

Taboeira - Eixense

Bustos - Fermentelos

Últimos - série DOiã - Pampilhosa

Nariz - CalvãoVista Alegre - Águas Boas

Arviscal - Bonsucesso

Iniciados - série dos primeirosAlba - AroucaFermentelos - GuizandeCarregosense - LAACMealhada - Loureiro

Relâmpago - Nogueirense

Últimos - série D

Águas Boas - ArviscalBustos - Oliv. BairroAnadia - Vista AlegreBonsucesso - Pampilhosa

InfantisPampilhosa - Mealhada A

Oiã - Mealhada B

EscolasPampilhosa - ArviscalVilaverdense - Mealhada A

Oliv. Bairro - Mealhada B

FemininosFermentelos - Mealhada

FutsalBarrô - Luso

Lourizela - Mealhada

Bwin Liga

Jornada calma para as equipas colocadas na frente

da tabela classificativa. O Futebol Clube do Porto,

depois do desaire em Alvalade, recebeu a União de

Leiria no Estádio do Dragão. A equipa leiriense, a tentar

fugir do último lugar da tabela classificativa, tendo

apenas obtido uma vitória em dezassete jogos, foi a

vítima da jornada ao perder por 4-0.

O Benfica, no Estádio da Luz, recebeu o Nacional da

Madeira. Foi um encontro muito fraco, mal jogado, que

acabou empatado a zero golos. Foi o resultado mais

certo, uma vez que nenhuma das equipas merecia a

vitória.

O Sporting, no Estádio do Restelo, em Lisboa,

participou num dos dérbis da capital ao defrontar o

Belenenses. Nada fácil para os leões este encontro, uma

vez que o Belenenses tem vindo a realizar um excelente

campeonato. Num encontro bem disputado, calhou à

equipa da casa a melhor sorte e venceu por 1-0.

A Académica de Coimbra, que perdeu o último

encontro em Leiria, recebeu a equipa do Marítimo. Os

maritimistas, agora sem o seu ponta de lança Makukula,

que ingressou no Benfica, estavam um pouco

fragilizados na sua linha atacante, mas deram durante

o encontro a réplica possível com a intenção de saírem

de Coimbra com pelo menos um ponto na bagagem. Os

estudantes, logo que conseguiram marcar um golo,

defenderam-se com unhas e dentes até ao final do

encontro com vista a conseguirem os três pontos da

vitória. Conseguiram o que pretendiam. E que bem que

lhes soube obter esses os três pontos.

A Naval 1.º de Maio, da Figueira da Foz, teve uma

deslocação algo complicada ao campo do Vitória de

Setúbal, de onde saiu com uma vitória suada mas justa

por 2-1.

Outro encontro a merecer alguma atenção foi o que

se disputou em Guimarães, entre a equipa local e o

Leixões. Os vimaranenses não querem perder os lugares

da frente, tendo o seu treinador já afirmado pretender

que a sua equipa fique nos três primeiros lugares da

classificação geral. Os matosinhenses têm feito um

excelente campeonato e são a equipa que mais empates

já conquistou fora do seu reduto. Sendo duas equipas

que praticam bom futebol, o encontro terminou com a

vitória da formação vimaranense por 2-1.

No jogo Estrela da Amadora - Sporting de Braga os

amadorenses voltaram a dar nas vistas. A jogarem em

casa são bastante fortes e, com o seu esforço, não

permitiram ao Sporting de Braga que regressasse ao

Minho a cantar vitória. O resultado da partida foi de um

a um. Embora o seu treinador tenha afirmado que a

equipa jogava para as competições europeias, o Braga

voltou a claudicar e apenas conseguiu um empate.

No Bessa, ainda não foi desta vez que o Boavista

conseguiu impor o ritmo de jogo que Jaime Pacheco

idealizou para esta temporada. A equipa tem tido altos

e baixos, e o Paços de Ferreira foi a vítima e o bode

expiatório dos maus resultados dos jogos em que ela

têm participado. O Paços de Ferreira foi vencido por 4-

3, num encontro impróprio para cardíacos.

Vitalis Liga de Honra

O Trofense, comandante da Vitalis Liga de Honra,

jogando no seu reduto, defrontou o segundo classificado

dessa liga, ou seja, o Vizela. Estando ambos separados

por quatro pontos, o Trofense continuaria a comandar

a prova fosse qual fosse o resultado.

Jogar em casa tem um valor acrescido, uma vez que

os adeptos galvanizam os jogadores para a vitória.

Apesar disso o Trofense não conseguiu mais que um

empate sem golos e ambos os clubes continuaram

separados pelos mesmos pontos na tabela

classificativa.

O Rio Ave, que tenta também chegar a um lugar que

lhe dê acesso à subida de divisão, recebeu e venceu o

Desportivo de Fátima por, apenas, 1-0.

Nacional — 2.ª Divisão — série C

Realizou-se no campo Germano Godinho, na

Pampilhosa, um encontro de grande importância da

série C da 2.ª Divisão Nacional de futebol. A equipa do

Futebol Clube da Pampilhosa recebeu o Nelas e quase era

sua obrigação vencer o encontro para que ela não fosse

excluída da corrida na luta pela participação na segunda

fase da série dos primeiros. A sorte sorriu-lhe e, embora

jogasse num campo completamente cheio de água,

conseguiu vencer os visitantes por 2-1.

Em Anadia, no Estádio Municipal Engenheiro Sílvio

Cerveira, a equipa local tinha pela frente um encontro

bastante difícil. Era o jogo com o comandante desta

prova, o Sporting da Covilhã. A equipa serrana, que se tem

vindo a preparar para a subida de divisão e que já tem

presença assegurada na fase seguinte e na série dos

primeiros, tinha de vencer o encontro para não perder a

liderança. E o Anadia tinha necessidade dos três pontos.

Os jogadores anadienses foram muito dignos e,

realizando um bom jogo, venceram o líder por 2-0.

O Oliveira do Bairro deslocou-se ao terreno do

lanterna vermelha, o Sátão. O conjunto satense, que até

começou bem a época, tem vindo a cair jogo após jogo e

os “Falcões do Cértima” regressaram à Bairrada com

uma vitória por 3-0.

Juniores

1.ª Divisão — zona sul — série dos últimos

A equipa de juniores do Grupo Desportivo da Mealhada

(GDM), a jogar na série dos últimos para não descer de

divisão, recebeu o Cesarense não na Mealhada mas no

Centro de Estágios do Luso. Esta mudança de campo

ocorreu por motivo da realização das festas do Carnaval

Luso-Brasileiro da Bairrada. A organização dos festejos

tem necessidade de utilizar as instalações desportivas

do Campo Municipal Dr. Américo Pais do Couto para

diversos fins inerentes à realização dos cortejos e da

animação nocturna.

Não era fácil este jogo para a equipa mealhadense,

uma vez que o treinador luta com certas dificuldades

para conseguir jogadores para formar o plantel. Apesar

de ter apenas um jogador de campo no banco dos

suplentes, a equipa do GDM conseguiu uma preciosa

vitória, por 3-2. E convém frisar que não foram poucas as

oportunidades de golo falhadas.

O Futebol Clube da Pampilhosa, no seu reduto, recebeu

e venceu o Paços de Brandão por 3-0.

2.ª Divisão — série D

O Antes terminou a sua participação na primeira fase

deste campeonato no seu campo frente à equipa do

Mourisquense e venceu por 3-0. Não conseguiu, porém,

passar à segunda fase na série dos primeiros, por culpa

própria, uma vez que foi uma equipa muito instável e que

vacilou durante o campeonato.

Juvenis

2.ª Divisão — série dos primeiros

A equipa do Grupo Desportivo da Mealhada deslocou-

se ao campo do Oliveirense em consequência de troca de

campos devido aos festejos carnavalescos da Mealhada.

Este jogo deveria realizar-se no campo do GDM, na

Mealhada.. A equipa mealhadense perdeu mais uma vez.

O resultado do encontro foi de 5-0.

Série dos últimos

O Futebol Clube da Pampilhosa, no seu reduto, recebeu

a equipa de Nariz, do concelho de Aveiro, e saiu vencedor

da partida por 6-0.

Iniciados

A equipa de iniciados do Grupo Desportivo da

Mealhada deslocou-se ao Campo da Canada, em Aguada

de Cima, e começou mal a segunda fase deste campeonato.

Regressou à sua sede com uma derrota por 1-0.

Infantis

A equipa A do Grupo Desportivo da Mealhada deveria

receber no campo de treinos mealhadense a equipa de

Nariz, do concelho de Aveiro. No entanto, em consequência

de desacordo de datas para que o jogo fosse realizado

noutra altura, a equipa de Nariz não compareceu ao jogo

e perdeu, por falta de comparência, por 3-0.

A equipa B do mesmo clube jogou no seu reduto frente

ao Vista Alegre e venceu por 5-1, resultado feito no

primeiro tempo do encontro.

O Futebol Clube da Pampilhosa deslocou-se ao

campo do Vilaverdense, onde conseguiu um empate sem

golos.

A SA SA SA SA SS I N AS I N AS I N AS I N AS I N AT U R AT U R AT U R AT U R AT U R AANUAL DO JMANUAL DO JMANUAL DO JMANUAL DO JMANUAL DO JM= = = = = 1 5 E U R O S1 5 E U R O S1 5 E U R O S1 5 E U R O S1 5 E U R O S

Page 10: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

1818181818

FutebolCampeonato Nacional 2.ª Divisão — série C

Liga "Bwin"

J V E D M-S PPorto 18 14 2 2 32-07 44Benfica 18 10 7 2 29-10 34V. Guimarães 18 9 4 5 22-22 31Sporting 18 8 6 4 15-16 30Marítimo 18 8 2 8 22-17 26Belenenses 18 6 8 4 17-16 26V. Setúbal 18 5 10 3 23-18 25Sp. Braga 18 6 7 5 20-21 25Nacional 18 5 7 6 12-13 22Boavista 18 5 7 6 21-28 22Leixões 18 3 10 5 17-20 19Académica 18 4 7 7 18-27 19Naval 1.º de Maio 18 5 4 9 14-27 19E. Amadora 18 3 9 6 19-21 18Paços de Ferreira 18 4 3 11 18-28 12U. Leiria 18 1 5 12 13-31 8

Liga de Honra "Vitalis"

J V E D M-S PTrofense 18 9 7 2 20-13 34Vizela 18 7 9 2 24-12 30Rio Ave 18 8 6 4 27-20 30Olhanense 18 7 6 5 17-17 27Estotil 18 7 6 5 31-26 27Gil Vicente 18 6 8 4 21-16 26Feamunde 18 7 5 6 25-24 26Varzim 18 6 7 5 20-15 25Santa Clara 18 7 4 7 20-32 25Beira-Mar 18 5 9 4 17-20 24Gondomar 18 5 6 7 23-23 21Feirense 18 5 5 8 17-18 20Desp. Aves 18 4 6 8 25-27 18Fátima 18 3 8 7 18-24 17Portimonense 18 3 7 8 12-22 16Penafiel 18 3 5 10 18-26 14

2.ª Divisão Nacional - Série C

J V E D M-S PSp. Covilhã 20 13 4 3 42-15 43Oliv. Bairro 20 10 5 5 32-22 35Torreense 20 9 5 6 27-26 32Eléctrico 20 8 7 5 22-20 31Penalva Castelo 20 8 6 6 29-26 30Tourizense 20 7 8 5 25-19 29Pampilhosa 20 7 8 6 24-22 29

Anadia 20 6 6 8 23-29 24Benfica C. Branco 20 6 6 8 18-24 24Abrantes 20 6 6 8 19-23 24Nelas 20 7 3 10 25-30 24Rio Maior 20 5 6 9 15-24 21Caldas 20 4 6 10 22-31 18Sátão 20 4 4 12 15-28 16

3.ª Divisão - Série C

J V E D M-S POliv. Hospital 19 10 4 5 34-19 34Académico Viseu 19 10 4 5 32-18 34Sanjoanense 19 10 4 5 40-18 34Milheiroense 19 8 8 3 24-15 32Arouca 19 9 5 5 30-17 32União de Lamas 19 8 6 5 27-19 30Social de Lamas 19 8 6 5 20-18 29Valecambrense 19 6 7 6 25-19 25

Tondela 19 6 6 7 26-21 24S. João Ver 19 6 6 7 22-28 24Figueirense 19 6 5 8 20-24 23Tocha 19 6 4 9 16-20 22Valonguense 19 4 8 7 09-14 20D. Sandinenses 19 0 0 19 08-83 0

Distrital - 1.ª Divisão

J V E D M-S PÁgueda 19 15 3 1 35-11 48Cesarense 19 12 4 3 37-11 40Estarreja 19 12 3 4 40-19 39Paços de Brandão 19 9 5 5 23-15 32Gafanha 19 9 3 7 33-23 30Canedo 19 9 3 7 26-21 30Alba 19 8 4 7 28-22 28Sanguedo 19 8 4 7 20-20 28Pessegueirense 19 7 6 6 24-23 27Arrifanense 19 8 3 8 26-27 27Oiã 19 8 2 9 21-24 26Fermentelos 19 7 4 8 24-37 25Carregosense 19 6 3 10 17-30 21Cucujães 19 5 5 9 20-27 20Oliveirinha 19 6 1 12 23-30 19BARC 19 4 5 10 13-31 17Cortegaça 19 2 6 11 13-32 12S. Roque 19 2 4 13 13-33 10

2.ª Divisão - zona sul

J V E D M-S PLAAC 14 12 1 1 49-13 37Mealhada 15 10 4 1 46-07 34

Serém 15 10 4 1 40-16 34Macinhatense 15 10 4 1 23-06 34Mourisquense 15 9 4 2 30-16 31Luso 15 5 4 6 14-15 19

Couvelha 15 6 1 8 23-28 19Calvão 15 4 6 5 15-25 18NEGE 14 3 8 3 18-17 17Bustos 14 5 2 8 22-35 17Carqueijo 15 4 4 7 19-25 16

Requeixo 15 4 2 9 18-29 14Águas Boas 14 3 2 9 21-29 11Paredes Bairro 15 3 2 10 14-37 11Eirolense 13 1 4 8 12-28 7CRAC 14 1 2 11 09-47 5

3.ª divisão - zona sul

J V E D M-S PBonsucesso 11 7 2 2 28-13 23Ribeira Azenha 11 6 2 3 18-13 20Famalicão 10 5 4 1 15-07 19Gafanha d' Aquém 10 3 6 1 18-13 15Aguinense 10 4 2 4 15-16 14Alquerubim 10 3 2 5 15-18 11Antes 10 3 0 7 17-22 9

Mamarrosa 10 0 2 8 08-32 2

Juniores - 1.ª Divisão série dos últimos

J V E D M-S PArgoncilhe 2 2 0 0 05-02 4Pampilhosa 2 1 1 0 03-00 4

Feirense 2 1 1 0 05-03 4Mealhada 2 1 1 0 04-03 4

Cesarense 2 1 0 1 04-04 3

ClassificaçõesGafanha 2 0 2 0 03-03 2Taboeira 2 0 1 1 02-03 1Valecambrense 2 0 1 1 01-03 1Paços Brandão 2 0 1 1 01-04 1Fermentelos 2 0 0 2 02-05 0

2.ª Divisão - série D

J V E D M-S PEixense 16 14 0 1 51-25 42Bustos 15 13 0 3 52-23 39Antes 16 9 2 5 48-32 29

Bonsucesso 16 6 2 8 29-34 20Mourisquense 16 6 2 8 27-39 20Valonguense 16 6 1 9 30-43 19LAAC 16 6 0 10 24-36 18Águas Boas 16 4 2 10 25-36 14Oiã 16 3 1 12 15-33 10

Juvenis - 2.ª Divisão série dos primeiros

J V E D M-S PCucujães 2 2 0 0 08-00 6Oliveirense 2 2 0 0 06-00 6Taboeira 2 1 1 0 05-02 4Bustos 2 1 1 0 03-02 4Sp. Espinho 1 1 0 0 03-01 3Milheiroense 2 1 0 1 04-03 3Fermentelos 1 0 0 1 01-04 0Eixense 2 0 0 2 01-04 0Esmoriz 2 0 0 2 01-06 0Mealhada 2 0 0 2 00-10 0

2.ª Divisão - série dos últimos

J V E D M-S PPampilhosa 2 1 1 0 07-01 4LAAC 2 1 1 0 05-02 4Vista Alegre 2 1 1 0 03-01 4Nariz 2 1 0 1 02-07 3Oiã 2 0 2 0 03-03 2Calvão 1 0 1 0 01-01 1Águas Boas 2 0 1 1 03-04 1Bonsucesso 2 0 1 1 01-03 1Arviscal 1 0 0 1 01-04 0

Iniciados - 2.ª Divisão série dos primeiros

J V E D M-S PArouca 1 1 0 0 01-00 3LAAC 1 1 0 0 01-00 3Nogueirense 1 1 0 0 03-02 3Alba 1 0 1 0 03-03 1Guizande 1 0 1 0 03-03 1Valonguense 1 0 1 0 02-02 1Fermentelos 1 0 1 0 02-02 1Loureiri 1 0 0 1 02-03 0Mealhada 1 0 0 1 00-01 0Carregosense 1 0 0 1 00-01 0

2.ª Divisão - série dos últimos

J V E D M-S PÁguas Boas 1 1 0 0 04-03 3Anadia 1 1 0 0 01-00 3Vista Alegre 1 0 1 0 00-00 1Bonsucesso 1 0 1 0 00-00 1Arviscal 0 0 0 0 00-00 0Pampilhosa 0 0 0 0 00-00 0Bustos 0 0 0 0 00-00 0Oiã 1 0 0 1 03-04 0Oliv. Bairro 1 0 0 1 00-01 0

Pampilhosa: Joca, Jonathan, Ivo, Pedro Silva, Silvestre,Name (Capela, 52m), Penela, Bebé (Edir, 76m), Alex,Chano (Ricardo Suiço, 59m), Luís Miguel (cap.).

Treinador: João Pereira.Nelas: Rui Vale, Tiago, Lage, Rui Santos, Anézio,

Ewerton (Oliveira, 75m), Landing (Roque, 35m), Gilmar,Ruan (Tony, 52m), Magalhães, Bruno.

Treinador: Carlos Ferreira.Jogo no Campo Germano Godinho, na Pampilhosa.Árbitro: Rui Soares, auxiliado por Rui Santo e João

Gorjão (AF Santarém)Marcadores: Name (13m) e Bebé (69m, g.p.), para o

Pampilhosa, Ewerton (22m), para o Nelas.Acção disciplinar: Cartão amarelo para Bebé (40m) e

Penela (59m), do Pampilhosa, Magalhães (36m), Anézio(40m e 61m) e Ewerton (74m), do Nelas.

Cartão vermelho para Anézio (69m, p.a.).

Num campo inundado, que causou problemas às duas

equipas, o Pampilhosa adaptou-se melhor e venceu, por 2

a 1, o Nelas. Com este resultado, a formação bairradina

mantêm-se na luta para a qualificação, nos seis primeiros

lugares, que lhe dará acesso a disputar a subida à Liga de

Honra Vitalis.

A equipa da casa entrou melhor e, desde cedo, assumiu

as rédeas do jogo. O

corolário desse domínio foi

a obtenção do primeiro golo,

logo no início da partida.

Name, após boa jogada

individual, marcou, aos

treze minutos, num remate

forte e colocado, fora do

alcance de Rui Vale. O golo

premiou a equipa que

melhor se soube adaptar ao

estado, quase impraticável,

do relvado.

Debaixo de forte dilúvio

as equipas tudo fizeram

para dar dignidade a esta

“espécie de jogo de futebol”.

A equipa de Nelas conseguiu

chegar à igualdade, numa

desatenção de Joca, que, ao

recolocar o esférico em

jogo, permitiu que Ewerton

lhe fizesse vistoso chapéu.

O Pampilhosa sentiu o golo

e passou por algumas

dificuldades, devidas, em

muito, à intranquilidade

que se apoderou de Joca. O

guarda-redes local passou

por algumas dificuldades

criadas pela sua falta de

confiança. Mas foram os

bairradinos que desper-

diçaram excelente oportu-

nidade de voltarem a

adiantar-se no marcador,

quando Chano, isolado,

perante Rui Vale, permitiu a

este a defesa.

Após o descanso, foram,

mais uma vez, os locais a

entrarem melhor, contudo,

o estado do terreno, que com

o passar do tempo, se ia

Pampilhosa, 2 — Nelas, 1Pampilhosa, como Ayrton Senna,à chuva são imparáveis

José Oliveira

degradando, não permitia

que as jogadas fluíssem da

melhor forma. A equipa da

casa conseguiu o segundo

golo, através da marcação

de uma grande penalidade

assinalada a Anézio por

derrube a Capela, na

pequena-área. Bebé, chama-

do a converter, não

desperdiçou soberana

oportunidade e recolocou o

Pampilhosa em vantagem no

marcador.

Os visitantes, reduzidos

a dez, por expulsão de

Anézio, que viu o segundo

cartão amarelo na jogada

da grande penalidade, não

conseguiram mais dar a

volta ao resultado. Os locais

geriram a vantagem e

conseguiram importante

vitória para os seus

objectivos.

A equipa de arbitragem

sentiu dificuldades, muito

por culpa do estado do

terreno. Fica também na

retina dois lances para

grande penalidade, sobre

Chano e Penela, que ficaram

por assinalar e o lance da

grande penalidade onde

fica a ideia que Capela

soube aproveitar da melhor

forma a inocência do

defesa.

Jogador do Pampilhosa, à direita, aliviou o esférico, e à esquerda o guarda-redes doNelas espera a chegada do mesmo para defender

Page 11: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

1919191919Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

FutebolInfantis BJuniores — 1.ª divisão distrital — série dos últimos

Mealhada, 3 ————— Cesarense, 2

Tanto desperdício, para vencer à tangente

Seniores do Luso Ténis Clubeno Campeonato Nacional de 3.ª Divisão

Ténis

A equipa sénior do Luso Ténis Clube (LTC) participou na Fase Regional do Campeonato

Nacional de 3.ª Divisão Sénior que decorreu nos dias 19 e 20 de Janeiro, nas instalações

do Clube de Ténis de Paços de Brandão. Os atletas Cláudio Rodrigues, Paulo Sousa,

Gonçalo Vieira, Pedro Moura e Tiago Aguiar representaram o LTC. O sorteio inseriu o LTC

na série B, juntamente com a equipa da casa e o com o Clube de Ténis de São Bernardo.

Os lusenses viriam a ser eliminados, apurando-se as outras duas equipas para a fase

seguinte. Para o apuramento disputaram-se cinco encontros entre cada equipa, três

singulares seguidos de dois pares. Os lusenses não venceram qualquer partida.

A equipa do Luso Ténis Clube, Tiago Aguiar, Cláudio Rodrigues, Pedro Moura,Paulo Sousa e Gonçalo Vieira.

Jogo no Centro de Estágios do Luso-Mealhada.Árbitro: Carlos Taveira, auxiliado por Tiago Santos e Bruno

Ferreira.Mealhada: Ricardo Branco, Diogo Rocha, Romeu, Luís Carlos,

Marco Ferreira (Ruben Tabuado, 56m), Marquito, Roberto Branco,Luís Mendes, Airton, Pedro Machado e Hugo Henrique.

Treinador: José Carlos RochaCesarense: Jorge, Luís Melo (Renato, 60m), Litos, Gazela,

Bruno, Hugo, Sabro, Teixeira, Diogo, Vítor e Fábio.Treinador: DavidAo intervalo: 1-1Marcadores: Hugo Henrique (21m), Roberto Branco (48m)

e Pedro Machado (76m), para o Mealhada, e Gazela (33m) eVítor (53m), para o Cesarense

Jogo no campo de treinos do GDM, na Mealhada.Mealhada: João Martins, Luís Rafael, Ruben Marques,

Cristóvão Pereira (cap.), David, Rui Pedro e Filipe Miranda.Jogaram, ainda, Xavier Verga, Miguel e Zé Manso.Treinador: Jorge AlmeidaVista Alegre: Paulo, Vasco Cunha, Pedro Branco, Bruno

Rodrigues, Miguel Ferreira, Hugo Rocha, e Catarina (cap.).Jogaram, ainda, Bruno Tavares, Gonçalo Savino e Daniel

Oliveira.Treinador: Álvaro Rasoilo.Ao intervalo: 5-1Marcadores: Rui Pedro (7m), David (9 e 25m) e Xavier verga

(29 e 30m), para o Mealhada, e Daniel Oliveira (24m), para oVista Alegre.

Antes de iniciar esta

crónica, temos de lamentar

o que já se tem vindo a dizer

à muito tempo. Antes do

encontro ter o seu início, dois

dos árbitros estiveram cerca

de dez minutos a remendar

a rede da baliza que estava

totalmente destruída.

Quando do segundo golo da

equipa da casa, a bola

entrou na baliza, mas voltou

de imediato a sair, pois a

rede furou, uma vez que se

encontra completamente

podre, e ao mais pequeno

toque a mesma rompe-se.

Será que os responsáveis

não terão dinheiro para

colocar redes novas nas

balizas dos dois campos,

uma vez que ambas se

encontram totalmente

deterioradas? Gasta-se

tanto em outras coisas,

como por exemplo a Gala do

Desporto, e não existe

dinheiro para comprar umas

simples redes? O que

também é lamentável é que

nem sequer um dirigente por

ali andasse, para ajudar a

equipa de arbitragem a

remediar o que não lhes

dizia respeito. Este assunto

já foi focado noutras edições

do Jornal da Mealhada,

porque acompanha todos os

jogos ao vivo e verifica as

condições miseráveis do

estado em que estão todas

as redes das balizas. Aqui

fica o aviso, mas que não

caia em saco roto.

Quanto ao jogo, o resul-

tado dá a entender que foi

tudo muito fácil para a

equipa local. Nada disso

aconteceu, o Vista Alegre

vendeu cara a derrota e deu

réplica até final. Estiveram

em dia de grande exibição

alguns jogadores locais,

incluindo o guardião João

Martins, que com algumas

defesas arrojadas evitou que

os visitantes marcassem

mais golos. A equipa que

viajou da Vista Alegre logo

aos quatro minutos teve a

grande oportunidade de abrir

o activo, em que o guardião

local evitou, e a defesa

aliviou a bola para longe da

sua baliza. Com este alerta

os locais lançaram-se para

o ataque e tomaram conta

do jogo, colocando-se na

posição de vencedores, com

um golo de grande mestria

de Rui Pedro. Descaído na

esquerda, recebeu a bola,

libertou-se dum adversário,

correu alguns metros para a

baliza e fez o golo inaugural.

Volvidos apenas dois

minutos foi David, que ele-

vou para 2-0. Os visitantes

reduziram para 2-1, à

passagem do minuto vinte e

quatro, por intermédio de

Daniel Oliveira, que tra-

balhou a bola junto à área,

fez um grande remate e a

bola só parou no fundo das

redes de João Martins.

Espevitaram ainda mais os

locais que num curto espaço

de seis minutos marcaram

mais três golos, e chegaram

à vantagem de 5-1, resultado

verificado ao intervalo.

O segundo período foi

disputado palmo a palmo,

ambos os clubes tiveram

oportunidades para aumen-

tarem a marcador, mas

falharam, ou os guarda-

redes evitarem, oportu-

nidades soberanas.

De salientar que o Vista

Alegre apresentou uma

jogadores de grande classe,

e era difícil aos defensores

locais marca-la, uma vez que

esta tem bom domínio de

bola e corre muito em

direcção à baliza. Resultado

certo, com grande exibição

de ambos os clubes, que

provaram que nas classes

jovens também se pratica

bom futebol.

Boa arbitragem

Mealhada, 5 ————— Vista Alegre, 1Merecidamente e bem disputado

Foi um encontro em que

a equipa da casa se mostrou

sempre superior e em que

poderia ter feito uma

goleada, uma vez que

oportunidades não lhe

faltaram durante todo o

jogo. Acabaram, porém, com

o credo na boca mesmo

jogando os últimos minutos

contra apenas nove

elementos.

Aos treze minutos

Roberto conseguiu isolar-se

e Gazela, em último recurso,

cometeu falta para grande

penalidade. O árbitro, em

cima da jogada, não hesitou

e marcou a respectiva falta.

Airton, chamado a converter,

falhou, atirando ao lado.

Aos vinte e um minutos,

numa jogada com princípio

meio e fim, em que foram

vários os jogadores

mealhadenses a trocarem a

bola, Hugo Henrique

conseguiu isolar-se e,

depois de ter percorrido

vários metros, atirou a

contar. Reagiu bem a equipa

forasteira mas, aos trinta e

três minutos, Gazela, de

cabeça, atirou ao lado. De

seguida esteve iminente o

golo da equipa local.

Roberto executou um

excelente chapéu a Jorge e,

quando a bola ia a entrar na

baliza, um defesa do

Cesarense impediu que ela

entrasse, aliviando já sobre

o risco de golo.

Aos quarenta minutos foi

assinalado um livre a cerca

de quarenta metros da

baliza de Ricardo Branco.

Este não colocou a barreira

como deveria ter feito, e,

ainda por cima lançou-se

tardiamente à bola, e esta

entrou na sua baliza.

Cabem-lhe, portanto, algu-

mas culpas neste golo.

O Cesarense esteve

prestes a aumentar a van-

tagem com um remate de

Gazela, de cabeça, mas a

bola saiu ao lado. Era um

período de certa deso-

rientação dos jogadores da

casa. Tinham tido várias

oportunidades e não as

aproveitaram.

Antes do intervalo a

equipa visitada voltou a

desperdiçar uma pos-

sibilidade de golo, da mes-

ma forma. Roberto fez um

chapéu ao guarda-redes

Jorge mas Gazela, sobre a

linha de golo, evitou que a

bola entrasse. Era azar a

mais para os locais. Tudo

apoderaram-se dos joga-

dores e começava o tempo a

faltar para chegarem à vi-

tória. Aos sessenta e quatro

minutos o Cesarense ficou

reduzido a dez unidades por

expulsão de Gazela, que viu

o segundo cartão amarelo.

Este jogador era, sem sombra

de dúvida, o melhor defesa

central da equipa do con-

celho de Oliveira de Azeméis.

Finalmente, aos setenta

e seis minutos, houve uma

falta cometida perto da

grande área da equipa

visitante e frontal à baliza, e

Pedro Machado converteu-a,

mais em jeito que em força,

fazendo a bola entrar no

ângulo superior esquerdo da

baliza de Jorge.

Aos oitenta e um minutos

a equipa visitante ficou

reduzida a nove unidade, por

faziam para ampliar a van-

tagem no marcador, mas a

sorte não os acompanhava.

A primeira parte do

encontro terminou com o

jogo empatado a uma bola,

o que poderá ser con-

siderado uma injustiça para

os locais. Em futebol,

porém, estas coisas acon-

tecem.

No segundo período a

equipa da casa voltou a

carregar no acelerador para

chegar à vitória e o golo

apareceu, volvidos apenas

três minutos depois de a

partida ter recomeçado.

Roberto recebeu um

passe de Luís Mendes,

correu para a baliza e,

quase sem ângulo, rematou

a fazer o 2-1.

O Cesarense voltou a

empatar a partida em mais

uma desatenção dos de-

fensores da casa, quando

decorria o minuto cinquenta

e três.

Carregaram os locais,

mas já as coisas não saíam

tão bem, pois os nervos

expulsão de Teixeira, tam-

bém com segunda cartolina

amarela. Mesmo ao cair do

pano Ricardo Branco exe-

cutou a defesa da tarde e,

com ela, evitou, novamente,

o empate.

Os locais foram para a

frente, mas já lhes faltava

discernimento e forças para

conseguirem ampliar o re-

sultado. Notava-se o des-

gaste na maioria dos

atletas.

O encontro acabou com

um resultado justo, que

peca por escasso, devido às

oportunidades que os

jogadores conseguiram

criar.

A arbitragem foi de-

masiado rigorosa. O jogo não

foi violento nem sequer

duro. O árbitro mostrou

cartolinas amarelas a mais,

tanto para um como para

outro lado.

O clube mais prej-

udicado foi o Cesarense,

que, com quatro cartolinas

amarelas, ficou sem dois

jogadores em campo.

Airton, à direita, conduz a bola sobre o olhar atentode um defensor do Cesarense

Page 12: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

22222Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Política

Rui Marqueiro, actual presidente da Comissão Política Concelhia da Mealhada do

Partido Socialista (PS), e também presidente da Assembleia Municipal da Mealhada,

e José Calhoa, vereador da Câmara Municipal da Mealhada, serão, ao que tudo

indica os dois candidatos à liderança do PS da Mealhada, no próximo acto eleitoral

marcado para o dia 7 de Março de 2008.

Rui Marqueiro, ao Jornal da Mealhada, confirmou que irá apresentar uma lista, a

que chamou de continuidade: “Vou ser cabeça de uma lista que já está formada, com

quarenta e tal militantes”. O actual presidente do PS Mealhada havia já, há cerca de uma

ano, anunciado a intenção de se recanditar.

O vereador José Calhoa, por outro lado, não quis comentar o facto de o seu nome ser

já dado como certo nalguns órgãos de comunicação social, como candidato à liderança

do PS. "Oficialmente, ainda nem sequer foi comunicada, aos militantes, a data das

eleições", disse José Calhoa.

Questionado sobre o significado do aparecimento de uma lista adversária à sua Rui

Marqueiro comentou: “Não tenho que fazer comentários, até porque qualquer militante

tem direito a candidatar-se aos órgãos do partido”.

A razão da aparente divisão dos socialistas mealhadenses residirá no facto de tanto

Carlos Cabral, actual presidente da Câmara, como Rui Marqueiro, antigo presidente,

terem já manifestado vontade em se apresentarem como candidatos do PS às eleições de

Outubro de 2009. “Trabalhei com Carlos Cabral durante muitos anos, fui e serei sempre

solidário com ele. O que posso dizer, por parte do PS, é que se candidate à autarquia

aquele que tiver maior margem de votos. Este é o princípio-base que temos seguido e que

faremos este ano, também”.

MSL

Rua Casal Comba, 213050 - 321 MEALHADAtelefone. 231 204 082telem: 919 701 310

Partido Socialista

Rui Marqueiro e José Calhoadisputam liderança do partido

Page 13: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

2020202020

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A equipa sénior

mas-culina do

Hóquei Clube da

Mealhada (HCM), com as

vitórias que tem conse-

guido nos jogos que tem

disputado, ultimamente,

poderá assegurar a

passagem à segunda divi-

são nacional. O Jornal da

Mealhada foi conhecer um

pouco da equipa, do

treinador e seus dirigentes.

que tem como seccionistas

José Cunha e António José

Castela.

Depois da vitória com a

Académica de Coimbra, a

equipa pode ter assegurado

os primeiros lugares da

classificação, que dão

acesso à segunda divisão

nacional. Sobre isto Rui

Lopes afirmou: “A subida à

segunda divisão nunca foi

um objectivo assumido,

mas sempre foi ambi-

cionado e é sempre com

base nisto que se trabalha”.

O treinador acrescentou

ainda: “Os jogadores da

equipa de juniores do HCM

estão a trabalhar connosco.

Treinam connosco e em

cada jogo levamos sempre

um ou dois que, normal-

mente, são o Nuno Silva, o

Filipe Vaz e o João Pereira.

Aliás o nosso melhor

marcador da equipa sénior

é Nuno Silva, que ainda é

júnior”.

A equipa sénior é

Juniores e Juvenis do HCM já conhecemadversários da prova 2 dos NacionaisA uma Jornada do final da Prova 1 dos campeonatos

nacionais de Juniores e Juvenis de Hóquei em Patins, já

se conhecem as equipas que irão participar na prova 2.

Dois grupos, norte e sul, de seis equipas, de onde sairão

duas equipas de cada grupo, que irão disputar o título

de campeão nacional. As quatro equipas apuradas

jogarão um torneio, em recinto neutro e num único fim-

de-semana.

No Campeonato Nacional de Juniores a equipa do

Hóquei Clube da Mealhada integrará o grupo da Zona

Sul, em conjunto com o Biblioteca, o Marinhense ou o

Turquel, o SL Benfica, o HC Sintra e o CD Paço Arcos. Por

outro lado, no Campeonato Nacional de Juvenis, os

jogadores do HC Mealhada integrarão o grupo da Zona

Norte, em conjunto com as equipas da Oliveirense, da

AD Sanjoanense, do FC Porto, do OC Barcelos e do AD

Valongo.

Resultados da jornada de 2 e 3 de FevereiroEscolares (encontro/convívio)HC Viseu, 1 — HC Mealhada, 3

Seniores femininos (Campeonato Nacional 1.ª Div.

Zona Norte)

HC Marco, 2 — HC Mealhada, 8

No passado fim-de-semana, a equipa de seniores

femininos do HC da Mealhada deslocou-se a Marco de

Canaveses e trouxe uma vitória de 8 a 2. Seis golos de

Neuza Pebre, um de Ana Júlia e outro de Ana Rita. Uma

vitória no próximo fim-de-semana, frente ao Alfena,

colocará a equipa da mealhadense, seguramente, na

Fase Final do Campeonato Nacional. Estão já apuradas as

equipas da Maia: Fund. Nortecoope e CD Nortecoope. Isto

na Zona Norte, já que a Sul, apenas o Boliqueime já

carimbou o passaporte para a fase seguinte.

Esta equipa é constituí-

dapelos jogadores Dário

Rodrigues, Paulo Santiago

e Filipe Faria, que são os

guarda-redes, André

Amorim, Bruno Lima e João

Duarte, são os defesa/

médio, e Miguel Ferraz,

André Castanheira, João

Varela e Daniel Jesus, são

os avançados. Rui Lopes é

o treinador e Paulo Leal o

massagista, duma equipa

formadapor jogadores que

transitaram das camadas

jovens do HCM. Questio-

nado se isto traz vantagem

à equipa, Rui Lopes expli-

cou: “Traz vantagem porque

eles jogam desde pequenos

e são jogadores desta casa,

conhecem-se todos muito

bem”.

No Simpósio Interna-

cional, que se realizou em

Outubro, na Mealhada,

Carlos Cabral disse que “a

autarquia mealhadense é

um exemplo para muitas

outras autarquias do país

no que toca ao apoio e

incentivo para a prática e

desenvolvimento da

modalidade”. José Cunha,

um dos dirigentes, afirmou:

“Isto é bem verdade. A nível

de hóquei tem-se feito um

bom trabalho no concelho

da Mealhada. A Câmara da

Mealhada deu um grande

contributo com os proto-

colos que fez com a Fede-

ração de Patinagem e a

Universidade de Coimbra”.

Sobre o facto de as

escolas de formação do

HCM servirem e serem o

suficiente para que a equipa

sénior não necessite de ir

buscar jogadores a outros

clubes, Rui Lopes disse: “Os

seniores têm conseguido

alcançar os seus objectivos

só com os jogadores da

casa. Trabalhamos muito

nos escalões de formação,

não só para levá-los para a

equipa sénior, mas também

para lhes incutirmos bons

princípios e uma boa

formação a todos níveis, não

só como jogadores. O HCM

é uma escola de vida e isso

é o mais importante”.

O treinador da equipa

ainda acrescentou: “A nossa

filosofia é disputar jogo a

jogo. O sucesso começou a

aparecer com este

propósito. Nunca se pode

esquecer que o HCM só tem

equipas amadoras, ou seja,

tudo o que os jogadores

fazem é por amor à

camisola. Tendo em conta,

o facto de não serem

remunerados e deixarem,

constantemente, activi-

dades pessoais para

estarem aqui, eles são

empenhados, esforçados e

têm-se dedicado muito ao

HCM. Neste momento, a

equipa sénior tem um grupo

coeso e forte. Face ao

insucesso do ano passado,

eles agora estão a mostrar

que são capazes se fazer

mais e cada vez melhor”.

Brevemente, a equipa

sénior do HCM vai disputar

a Escola Livre de Azeméis,

que é a primeira clas-

sificada, questionado se a

sua equipa está preparada

para este desafio, Rui Lopes

concluiu: “Se conseguirmos

é um mérito muito grande

para estes jogadores,

contudo, esse jogo só será

importante, se ganharmos

todos os outros até lá”.

MSL

Próxima jornadaSábado, 9 de FevereiroCampeonato Nacional de Juvenis

15h 30m: ACR Pess. Vouga — HC Mealhada

Torneio de Encerramento de Infantis

19h 30m: HC Mealhada — AD Sanjoanense

Seniores Masculinos — Campeonato Nacional 3.ª Divisão

21 horas: CD Cucujães — HC Mealhada

21 horas: CD Pampilhosa — AA Coimbra

Domingo, 10 de FevereiroEncontros/convívio

11 horas — Benjamins: HC Mealhada — HC Viseu

16 horas — Escolares: HC Mealhada — HC Paivense

Campeonato Nacional de Juniores

15 horas: J. Ouriense — HC Mealhada

Seniores femininos — Campeonato Nacional 1.ª Divisão

18 horas: HC Mealhada — CSP Alfena

Torneio de Encerramento de Iniciados

19h 30m: HC Mealhada — HA Cambra

“O HCM é uma escola de vida e isso é o mais importante”,afirmou Rui Lopes

Page 14: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

2121212121Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Cineteatro municipal Messias

Actualidade Cultural

Cinema

LicenciaturaTravasso

DINA MARLENEGASPAR BATISTA

Licenciou-se, em Serviço

Social no Instituto Superior

Bissaia Barreto de Coimbra,

Dina Marlene Gaspar

Batista, natural do Travasso,

da freguesia da Vacariça.

Os seus pais, irmã,

cunhado e namorado

desejam muitos êxitos na sua

vida pessoal e profissional

e muitas felicidades.

Espaços museológicos

CARTÓRIO NOTARIAL DA MEALHADANotário - Narciso Garcia Simões ArrombaJUSTIFICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação, que por escritura lavrada

no dia 30 de Janeiro de 2008, a fls. 60 e seguintes do livro de notaspara escrituras diversas número 33-E, deste Cartório, a cargo doNotário licenciado, Narciso Garcia Simões Arromba, EMÍLIA LOPES

DOS SANTOS, viúva, natural da freguesia e concelho de Mealhada,onde tem residência habitual no lugar de Sernadelo, justificoupor não possuir título, a aquisição por usucapião de um prédiorústico, composto por terra de semeadura, pinhal com mato, sitona Gândara, da freguesia e concelho de Mealhada, com a área demil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar donorte e poente com caminho, do sul com Alexandre RodriguesCastela e do nascente com Lúcio Cordeiro de Figueiredo, descritona Conservatória do Registo Predial de Mealhada sob o númerotrês mil e setenta e cinco, da freguesia de Mealhada, sem inscriçãode aquisição em vigor, prédio inscrito na respectiva matriz emnome da justificante sob o artigo número 1156.

Que o referido prédio foi adquirido através de partilha poróbito de seu marido, Alfredo José Abrantes de Castela, residenteno mencionado lugar de Sernadelo, efectuada no ano de milnovecentos e oitenta, sem que no entanto ficasse a dispor detítulo formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatóriado Registo Predial.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial da Mealhada, trinta de Janeiro de dois mil e oito. JM n.º 677 de 6 de Fevereiro de 2008

CARTÓRIO NOTARIAL DA MEALHADANotário - Narciso Garcia Simões ArrombaJUSTIFICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação, que por escritura lavrada

no dia 4 de Fevereiro de 2008, a fls. 86 e seguintes, do livro denotas para escrituras diversas n° 33-E, do Cartório Notarial daMealhada, a cargo do Notário Licenciado Narciso Garcia SimõesArromba, MANUEL DA SILVA E SOUSA e mulher, TERESA DE JESUS

ABREU DOS SANTOS E SOUSA, naturais da freguesia de Pampilhosa,do concelho da Mealhada. onde habitualmente residem no lugarde Canedo, casados no regime da comunhão geral, justificaram,por não possuírem título, a aquisição por usucapião, de metadeindivisa de um prédio rústico composto por terra de semeadura,com a área de oitocentos metros quadrados, sito no Castanheiro,da freguesia da Pampilhosa, do concelho da Mealhada, aconfrontar do norte com António Ferreira Lindo, do sul com ManuelCarvalho, do nascente com vala e do poente com António SimõesMamede, descrito na Conservatória do Registo Predial deMealhada sob o número três mil seiscentos e vinte e quatro, nãose encontrando o referido direito lá inscrito, prédio inscrito narespectiva matriz sob o artigo número 4043, encontrando-se areferida metade indivisa matricialmente inscrita em nome dajustificante, Teresa de Jesus Abreu dos Santos e Sousa. Que sãorestantes compossuidores do prédio: Joaquim de Jesus Pedro emulher Maria Madalena de Jesus Pinto, residentes no referidolugar de Canedo. Que o referido direito foi adquirido por compraque dele fizeram, a Abel Ferreira Simões e mulher Maria daConceição Rodrigues Malhado, residentes no lugar de Silvã, dafreguesia de Casal Comba, do concelho da Mealhada, efectuadano ano de mil novecentos e stenta e oito, sem que no entantoficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivoregisto na Conservatória do Registo Predial.

Está conforme.Cartório Notarial da Mealhada, quatro de Fevereiro de dois

mil e oito. O notário, Narciso Garcia Simões Arromba. JM n.º 677 de 6 de Fevereiro de 2008

Estofador de automóveis

Encerados por medidaEncerados por medidaEncerados por medidaEncerados por medidaEncerados por medida

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FRANCISCO PEREIRA DA CRUZ SAMPAIO

7 a 11 de Fevereiro

Amor e outros desastres M/12

Emily Jackson, Jacks para os amigos, é assistente de

redacção na Vogue e a casamenteira de serviço no seu

grupo de amigos, sempre a tentar encontrar a pessoa

perfeita para cada um deles. Peter, o seu companheiro de

quarto gay, e a amiga Tallulah são as suas vítimas preferidas.

Já a sua vida amorosa é um autêntico desastre. Será que

Jacks vai conseguir focar-se em si própria e reconhecer o

homem da sua vida quando este aparecer?

14 a 18 de Fevereiro

Jogos de Poder

Sessões às quintas-feiras, sextas-feiras, sábados e segundas-

feiras às 21h 30m. Aos domingos há sessões às 16h e às 21h 30m.

Contacto para reservas: 231 209 870.

Teatro

Sábado, 9 de Fevereiro, às 21h 30m

“A Bíblia: Toda a palavra de Deus (sintetizada)” é a

comédia da Companhia de Teatro do Chiado que subirá ao

palco do cineteatro Messias.

Contacto para reservas: 231 209 870.

Biblioteca Municipal

Minutos de LeituraSexta-feira, 8 de Fevereiro

Este mês queremos que continues a mostrar as

“diferentes leituras” que consegues fazer com apenas um

livro! Nesta oficina de leitura expressiva aprendemos

como é divertido descobrir as histórias a cada nova leitura

que fazemos de um mesmo livro!

Hora do Conto“Porta mágica” é a proposta que temos para ti. Atrás de

uma porta podem existir muitos mistérios. Se és corajoso,

vem “ouvir atrás da porta”!

(actividade sujeita a marcação prévia)

Cine de Palmo e MeioA iniciativa está de volta com dois filmes que vais

adorar:

- Rugrats, o filme

- Bratz, fashion pixies

- Ilha das Cores

(actividade sujeita a marcação prévia)

3.º Torneio Inter Freguesias Mealhada 2008

16 de Fevereiro

19h 30m: Barcouço — Vacariça, no Pavilhão de Casal

Comba

19h 30m: Antes — Mealhada, no Pavilhão da Antes

21h 30m: Luso — Pampilhosa, no Pavilhão do Luso

21h 30m: Casal Comba — Ventosa do Bairro, no Pavilhão

de Casal Comba

Espaços desportivos

Museu Agrícola de VacariçaAberto de segunda-feira a sexta-feira. De manhã, das

9h às 12h, de tarde, das 14h às 17h 30m. Para grandes grupos

é favor marcar hora através do telefone 231 939 228.

Espólio do Comendador Melo Pimenta(Junta de Turismo Luso-Buçaco, no Luso)

Aberto de segunda-feira a sexta-feira, das 9h 30m às

12h 30m e das 14h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados

funciona das 10h às 13h e das 15h às 17h.

O contacto pode ser feito para a Junta de Turismo Luso-

Buçaco através do telefone número 231 930 716.

Museu Militar do BuçacoAberto de terça-feira a domingo das 10h às 12h30m e

das 14h às 17h30m. O contacto pode ser feito através do

telefone número 231 939 310.

Convento de Santa Cruz do BuçacoAberto de terça-feira a sábado, das 9h às 12h20m e das

14h às 17h20m.

Casa Quinhentista da Pampilhosae Museu do PorcoVisitas marcadas através dos telefones número 231 949

824 — Junta de Freguesia da Pampilhosa — e 231 949 828 —

José Machado Lopes.

FERRAZ & FERRAZ - MEALHADAContacto: 231 202 622

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Pavilhão Municipal do LusoDisponível para marcações para as modalidades de

Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Futsal, Squash e

Voleibol. Estão abertas as inscrições para as actividades

de Aeróbica, Step, Fitness Gym, Sénior Gym e Dança para

crianças. Funcionarão às terças-feiras, quintas-feiras e

sextas-feiras das 18h às 22horas. Informações e inscrições:

231 939 235

Pavilhão Municipal de Casal CombaFutsal. Podem ser feitas marcações para utilização

através do telefone 231 205 470.

Pavilhão Municipal de PampilhosaDisponível para marcações para as modalidades de

Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Futsal e Voleibol.

Marcações para utilização, a partir das 18h 30m, através do

telefone 231 940 764.

Piscinas Municipais da MealhadaActividades de natação para grávidas, para bebés, para

jovens e adultos e hidroginástica. Inscrições e informações

através do telefone 231 205 470.

Page 15: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

2222222222

Necrologia

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Óptimo estado c/ 53 000 kmContacto - 917 879 977

Vende-seAudi A3 1.6 de 2001Audi A3 1.6 de 2001Audi A3 1.6 de 2001Audi A3 1.6 de 2001Audi A3 1.6 de 2001- Nacional- Nacional- Nacional- Nacional- NacionalÓptimo estado

Vende-se

Contacto- 912 723 738

(Sediada no concelho da Mealhada)Telef. (s) 231 930 689 - 231 930 857

Telem (s) 937 579 125/6 fax: 231 930 673 e-mail: [email protected]

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MealhadaPADRE ABÍLIO DUARTE SIMÕESMMMMMissa de aniversário do falecimentoissa de aniversário do falecimentoissa de aniversário do falecimentoissa de aniversário do falecimentoissa de aniversário do falecimento

Irmãos, sobrinhos, cola-

boradores e amigos, recor-

dando o primeiro aniversário

do falecimento do padre

ABÍLIO DUARTE SIMÕES, a 7 de

Fevereiro, participam que

mandam celebrar missa por

sua alma, no dia 9 de

Fevereiro, sábado, às 18 horas

na igreja paroquial da

Mealhada.

Quinta do Valongo

OLÍVIA MARQUES PEDRO

Mealhada

MAXIMINO MIRANDA MARQUES

Faleceu, no dia 31 de

Janeiro, nos Hospitais da

Universidade de Coimbra,

MARIA ASSUNÇÃO PEREIRA,com 82 anos de idade. Era

natural de Sargento Mor,

residia na Mealhada em cujo

cemitério foi a sepultar.

Seu marido, Aristides

Soares, seus filhos, Clementina Maria Pereira Soares

de Matos e João António Pereira Soares, nora, genro,

netos, e restante família agradecem a todas as pessoas

que acompanharam a extinta à ultima morada ou que,

de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar,

e assistam à missa de sétimo dia.

Faleceu, no dia 31 de

Janeiro, nos Hospitais da

Universidade de Coimbra,

OLÍVIA MARQUES PEDRO,com 89 anos de idade. Era

natural do Lograssol e

residia na Quinta de

Valongo. Foi a sepultar no

cemitério da Vacariça.

Seus filhos, António Marques Abrantes dos Santos,

Albertina Marques dos Santos Pedro e Fernando

Marques Abrantes dos Santos, noras, genro, netos,

bisnetos e restante família agradecem a todas as

pessoas das suas relações de amizade que

acompanharam a extinta à ultima morada, ou que de

qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar,

e assistiram à missa de sétimo dia.

Faleceu, no dia 2 de

Fevereiro, nos Hospitais da

Universidade de Coimbra,

MAXIMINO MIRANDAMARQUES, com 75 anos de

idade. Era natural da

Lameira São Pedro e residia

na Mealhada. Foi a sepultar

no cemitério do Luso.

Seus irmãos, António

Miranda Marques, Arminda Miranda Marques e Maria

da Luz Miranda Marques, cunhada, sobrinhos e restante

família agradecem a todas as pessoas que

acompanharam o extinto à ultima morada ou que, de

qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar.

Participam que a missa de sétimo dia vai ser

celebrada no dia 9 de Fevereiro, sábado, às 18 horas, a

Igreja do Luso, agradecendo a todos quantos assistam

à Eucaristia.

Faleceu, no dia 27 de

Janeiro, na sua residência,

MARIA FERNANDA DE

FIGUEIREDO AMARAL, com 71

anos de idade. Era natural de

Casal Comba, onde residia e

em cujo cemitério foi a

sepultar.

Suas filhas, Dulce Maria

Amaral da Silva, Maria do Céu Amaral da Silva e Luísa

Maria Amaral da Silva, seus genros, netos e restante

família agradecem a todas as pessoas que

acompanharam a extinta à sua ultima morada ou que,

de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar.

Participam que a missa de sétimo dia vai ser

celebrada na quinta-feira, 7 de Fevereiro, às 20 horas,

na Igreja Matriz de Casal Comba.

Faleceu, no dia 28 de

Janeiro, nos Hospitais da

Universidade de Coimbra,

ALICE ALVES DOS SANTOS,

com 84 anos de idade. Era

natural de Barcouço.

Residia no Carqueijo em

cujo cemitério foi a

sepultar.

Seu marido, Joaquim da

Silva Pinto, seus filhos, Maria da Felicidade dos Santos

Pinto e Manuel dos Santos Pinto, seu genro, nora, netos

e restante família vêm por este meio agradecer a todas

as pessoas que estiveram presentes no funeral ou que,

de outro modo, lhes prestaram condolências.

Participam que a missa de sétimo dia vai ser

realizada na quinta-feira, 7 de Fevereiro, às 20 horas,

na Igreja Matriz de Casal Comba.

Faleceu, no dia 29 deJaneiro, na sua residência,BERTA DA CONCEIÇÂO FERNAN-DES PÓVOA DE CARVALHO, com92 anos de idade. Era naturalde Vila Pouca, freguesia deCernache. Residia na Mealha-da em cujo cemitério foi asepultar.

Suas filhas, NazaréFernandes Carvalho AssisLoureiro e Maria de Lurdes Fernandes Carvalho, seusgenros, Guilherme Loureiro e Domingos Silva, seus netose restante família agradecem a todas as pessoas queacompanharam a extinta à sua ultima morada ou que,de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seupesar. Agradecem, igualmente, a todos quantosassistam à missa de sétimo dia.

Page 16: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

2323232323Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Transferência de Crédito habitação igual a 0%

Page 17: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

Sede e redacção Rua das Escolas Novas, n.º 36,Apartado 30 - 3050-901 Mealhada Telef. e fax: 231 203 167

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Traduzido e adaptado do site www.confsudbridge.org

Apontamentos de Bridge (2)(2)(2)(2)(2)

Os Jogos Olímpicos são um evento que se festeja desde a época dos gregos.

Na sociedade grega nasceu o pensamento mas tiveram de passar mais de 4000

anos para o homem reconhecer que, assim como o desporto físico faz bem ao corpo,

o desporto mental faz bem ao cérebro.

O ano de 2008 será recordado por ser a primeira vez que os desportos mentais

farão parte das Olimpíadas.

Os primeiros desportos a serem reconhecidos são: Bridge, Xadrez, Go e Damas.

Esta primeira edição das Intelipíadas, ou Olimpíadas da Mente, disputar-se-ão na

vila olímpica de Beijing, no dia seguinte à finalização das Olimpíadas Físicas.

No Bridge participarão representantes até aos 28 anos, divididos em 2 categorias:

menores de 28 e menores de 21 anos.

Outubro de 2008, Beijing, China: os melhores desportistas de desportos físicos

estarão competindo para encontrar os melhores em cada especialidade.

Outubro de 2008, Beijing, China: os melhores desportistas de desportos da

mente estarão competindo para encontrar os melhores em cada especialidade.

Pela primeira vez o mundo inteiro, (jogadores e não jogadores), centrará a sua

atenção no que até agora só considerou simplesmente jogos. E por fim os elevará

à sua real categoria: um deporto da mente.

O bridge nas Olimpíadas

Page 18: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

33333Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

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17 milhões de euroslevam engarrafamentodo Luso para a Vacariça

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) apresentou, na semana passada, à Câmara Municipal

da Mealhada, um projecto de ampliação da fábrica da Quinta do Cruzeiro, onde é engarrafada a

Água do Cruzeiro, do qual resultará uma nova unidade de produção e enchimento que representará

um investimento total de dezassete milhões de euros.

A primeira fase deste projecto contempla a construção de uma nova linha de enchimento asséptica (de

esterilização) e respectivos acessórios, que deverá estar em funcionamento no início do mês de Agosto de

2007. Numa segunda fase, será feita a transferência da actual unidade de produção da vila do Luso para a

Quinta do Cruzeiro, utilizando para tal o pipeline de cinco quilómetros, construído em 2004 e 2005, que vaitransportar a Água de Luso da nascente para o Cruzeiro.

A par de tudo isto, a fábrica da Quinta do Cruzeiro vai ser alvo de um actualização tecnológica que atransformará no que os responsáveis da SCC consideram "uma das unidades industriais mais avançadasdo país". Este investimento, diz a SCC, vem dar resposta às necessidades industriais decorrentes doaumento da oferta da empresa no segmento das águas, nomeadamente, com as gamas Formas Luso e RitmoLuso (lançada na semana passada). Por outro lado, a desactivação da unidade localizada no vila de Lusovirá ao encontro dos desejos e solicitações da autarquia no sentido de melhorar a qualidade de vida dosresidentes e visitantes da vila e potenciar o investimento turístico na região.

O local actual da fábrica do Luso dará lugar a um projecto turístico que contribuirá para odesenvolvimento da oferta neste sector. A SCC encontra-se, neste momento, a negociar com três potenciaisinteressados a concessão da exploração das termas do Luso, com vista à sua modernização e aumento daqualidade da oferta. MSL

Na quinta-feira, 31 de Janeiro, decorreu um plenário de militantes

da Mealhada do Partido Social-Democrata (PSD), no quartel

dos Bombeiros Voluntários da Mealhada. Na reunião, ilustre

militante terá sugerido à comissão política, liderada por Carlos

Marques, que se demita quanto antes, verificada a existência de

contestação interna. Carlos Marques, ao Jornal da Mealhada,

assegurou que há a possibilidade de a comissão política ir a eleições

antes do fim do mandato.

“Este plenário realizou-se antes do tempo porque, para além, de

fazermos uma análise partidária, tivemos necessidade de aprovar as

contas de 2007”, afirmou Carlos Marques, vereador e presidente da

comissão política da Mealhada do PSD. Questionado sobre a sugestão

da demissão da comissão concelhia, Carlos Marques afirmou: “O que

realmente foi sugerido, por alguns militantes, é que se comece a pensar

nas próximas eleições autárquicas de 2009. Para isso o PSD tem que

se reestruturar, internamente. Como é que isso pode acontecer? Só

acontece se esta comissão política se demitir”. O presidente da

comissão política do PSD da Mealhada ainda acrescentou: “Na minha

opinião, concordo com o que foi sugerido porque será o melhor para

prepararmos uma eleição autárquica”.

Estará essa demissão para breve?, perguntámos. Carlos Marques

respondeu: “Penso que ainda é muito cedo para que essa demissão

venha a acontecer. Não faria sentido fazê-la agora”.

No balanço geral deste plenário, o vereador do PSD concluiu: “O

plenário correu muito bem e houve bastantes elogios à presente

comissão política. Foi um plenário muito participado e houve uma

grande partilha de ideias”. MSL

Política

Partido Social-Democrata

Carlos Marquespode vir a demitir-se

Luso

A Scottish&Newcastle (S&N), proprietária da Sociedade de Central de Cervejas que por sua vez é

dona da Sociedade da Água de Luso, anunciou, recentemente, que aceitou a oferta de aquisição

do consórcio formado pela Carlsberg (empresa dinamarquesa) e Heineken (empresa holandesa).

Um negócio no montante de 10,5 mil milhões de euros.

Os conselhos de administração da S&N e da Sunrise Acquisitions Limited (BidCo), uma nova

empresa constituída em conjunto pela Carlsberg e pela Heineken, chegaram a um acordo quanto aos

termos da oferta em dinheiro para a compra da totalidade do capital S&N. Mediante os termos deste

acordo, os accionistas da S&N irão receber 1,70 euros por cada acção, mas inicialmente as duas

interessadas apresentaram uma oferta inicial de apenas noventa e seis cêntimos por cada acção.

A Carlsberg, a maior cervejeira dinamarquesa, e que possui a portuguesa Unicer, vai pagar 54,5%

do montante total envolvido neste negócio, enquanto que a Heineken irá financiar o restante. A

Carlsberg vai controlar as operações da Scottish em França, na Grécia, na China e no Vietname e a

Heineken vai passar a controlar os negócios da cervejeira britânica em Portugal (Central de Cervejas),

no Reino Unido, EUA, Irlanda, Bélgica, Finlândia e Índia.

Em Portugal, esta operação também tem implicações uma vez que a Carlsberg é detentora de 44%

da Unicer (proprietária da Super Bock) e a Central de Cervejas (proprietária da Sagres) é detida a

100% pela S&N. O acordo precisa agora da aprovação da Comissão Europeia assim como outros

organismos da concorrência. MSL

SAL passa a ser da Heineken

Page 19: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

44444Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Mal acabara de festejar aentrada do novo ano com umbízaro Lucky Luke do meu amigo

Soares, o melhor entre os melhores,atrevia-me a dizer, quando me entra casadentro a notícia do fim de mais umorganismo do concelho, curiosamentemais uma instituição da freguesia do Luso,a Junta de Turismo. Era coisa que estavaprometida, mas a situação de ter passadoem tempos por administrador delegadodeste órgão, mais o facto de ser oriundodo pequeno pólo turístico do concelho,acarreta-me um sentimento de perda dumareferência difícil de substituir no imediato.

Apesar de a instituição estar prestes aatingir cem anos de longevidade, nasceuem 1922, não quero, no entanto, derramarlágrimas de saudade sobre um órgão quecumpriu literalmente as suas funçõesenquanto funcionou e que, alteradas queforam as premissas, as necessidades e asdimensões do presente terá que sernaturalmente modificado e ajustado àscondições dum século novo que entra depés para a frente, mais ou menos às cegas,numa globalização em busca de ordem eregulamentação.

É aqui apenas que nos podemoschocar com as certidões de óbito, isto é,com a morte prematura de alguma coisaque não foi substituída por nadaequivalente e fica órfã por tempoindeterminado. Ou para sempre. E étambém aqui que voltamos a chocar-noscom a displicência dos responsáveispolíticos uns, da administração central porcomeçarem as obras pelo telhado, outros,os da administração local por nãosaberem, nem terem, face à destruição dumórgão importante para o município comoé o órgão do turismo, uma ideia, umprojecto, uma solução, uma alternativa,coisa que se discuta, se proponha e se exijaao novo poder de forma séria e categóricacomo a tradição, a experiência e opioneirismo do turismo no concelhoexigem. Tal como no SPA 2007, lá vai aCâmara da Mealhada a reboque do factoconsumado, sem ideias nem projectos,desarmada e muda, metaforicamentealigeirada para se representar no préstitoalegre e desportiva, como já fez com astermas. De casaca e de fraque.

Porque ao fim e ao cabo nos parece queé indispensável a continuação de algo quesubstitua, seja com que nome for, a Juntade Turismo, é penoso verificar que nemideias há, quanto mais esperança de veralguém lutar por elas.

Curiosamente, isto passa-se no mesmoLuso e Buçaco que a autarquia municípiofaz questão de sistematicamente

Temas locais — 49

A Junta de Turismo eas Termas do Cartaxo

abandonar em todas as suas dificuldadescomo dum jogo de futebol se tratasse àmercê dum apito doirado do cata-ventocamarário a brincar levianamente com onúcleo fundamental do turismo concelhio!É que elas são, infelizmente para aautarquia, tantas as coincidências, que dápara pensar e duvidar das boas ou másintenções de quem ocupa os lugares.

Senão vejamos:Pelo dito SPA 2007, a Câmara calou-se

numa atitude política cobarde, nada fez;pela barragem do Vale da Ribeira, idemaspas; pela recuperação da zona centraldo Luso ainda que venha a fazer não resolveo problema; pela chamada Quinta doAlberto, nada vai fazer, é questão quecontinua; pelos maus cheiros da baganha,idem; pela deficiente iluminação da vila,nada; pela Mata Nacional, é o Estado; peloCentro de Saúde, é o Estado; pelo campo degolf, aproveita o Luso-Buçaco para o fazerna Pampilhosa; Junta de Turismo acaba,não tem qualquer ideia (renascerá naPampilhosa?).

Convenhamos que são muitascoincidências para a freguesia do Luso eárea do turismo em particular das quais aautarquia se alheou completamente. Faceà incapacidade constante sobre questõestão importantes para o município, pode-semesmo presumir haver políticos na Câmaraque desejam e se satisfazem com adestruição a que vimos assistindo,sobretudo quando essa destruição recai,como tem acontecido e disse, sobre afreguesia do Luso. A sua actuação recheadade secretismo, de incapacidade de diálogo,de incompetência, perante questõescruciais para a vida pública são dissotestemunho, enquanto se põe politicamentede joelhos ante a concessionária das águas,ou promotores turísticos privados, caso dogolfe, cujo investimento que se propõemfazer é zero. Àqueles que tem investidocentenas de milhares de contos, a esses,não consta que a Câmara tenha ajudado,bem pelo contrário!

Esta autarquia está politicamentepodre, doente, morta e não serve osinteresses dum município cada vez maisfechado e pacoviamente isolado nocontexto da Bairrada e do centro. Nãointeressa esta maneira de trabalhar, defazer as coisas, de tratar o cidadão.

Que pensar da passividade dumexecutivo moribundo, ante a força evivacidade demonstradas pelo vizinhoconcelho de Anadia a lutar, de autarquia àcabeça, pela defesa das suas urgências?Ou do seu plano director? Ou do leitão àBairrada, que é de todos, não venham unsburocratas da CEE degolar, à nossa frente,

Ferraz da Silva

O parteiroRenato Ávila

E ra uma santa velhinha toda denegro vestida aquelabenemérita e bondosa criatura

que nos aparava quando da nossaprima aterragem no terráqueoplaneta. A parteira.

Tantas vezes dera à luz que, porrepetidíssima experiência pessoal,aprendeu os misteriosos segredosque povoam a mística sabedoria depôr gente neste mundo.

E foram gerações e gerações quelhe caíram nas mãos! Abençoadasforam elas!

Só quando o caso se complicava,é que vinha o médico com a caixa daferramenta para o que desse eviesse.

Hoje, já não existem dessasparteiras artesanais vestidas denegro que ainda tinham tempo epachorra para lavar os meninos àsaída da missa.

É tudo asséptico, vestido debranco, com luvas esterilizadas, nasmesas das maternidades escolhidasa dedo e equipadas a preceito, aquie além, aquém e além fronteiras.Hoje, é mister que se nasça emprovetas esterilizadas.

Só que naquele espírito deindisciplina e desenrascanço típicodo luso catraial, malta há que nãoespera e atira-se à rua mesmo naambulância.

Entram em cena os maqueirosarvorados em parteiros. Quandochegam à maternidade, otrabalhinho está quase feito. Já cávagimos nas mãos dum bombeiro aver o terreal panorama.

Foram promovidos a parteiros. Ebem. Não é só ter o trabalho!

Irão, segundo se consta, receberformação para os ameaços e o quevier a seguir.

Tenho andado a alembrar-me cáduma coisa: - e se o nosso Ministroda Saúde pusesse dois parteiros emcada rua, um no princípio e outro noscabos, assim a jeitos de cabos depolícia como antigamente?

Talvez que se resolvesse oproblemas da maternidade, danatalidade e... não seria necessárioir parir a Badajoz!

Senhor asasasasassinansinansinansinansinanttttteeeee,,,,, PPPPPAAAAAGUEGUEGUEGUEGUE a assinatura do JORNAL D JORNAL D JORNAL D JORNAL D JORNAL DA MEA MEA MEA MEA MEALHADALHADALHADALHADALHADAAAAAaos nossos cobradores. Na Mealhada- JuvJuvJuvJuvJuvenal Menal Menal Menal Menal Martinsartinsartinsartinsartins. No Luso- AnAnAnAnAntttttónio Vónio Vónio Vónio Vónio Várzárzárzárzárzeeeeeasasasasas

a galinha dos ovos d’oiro enquanto aqui sediscute se é da Mealhada ou da Bairrada!

Que pensar do trabalho profícuo domunicípio vizinho de Cantanhede queiniciou há dez anos o mesmo parqueintermunicipal de Murtede - Pedrulha emconjunto com a Mealhada, que já o tem feitocom boas estruturas e algumas boasempresas enquanto o imobilismo daMealhada gerou, no mesmo tempo, o poucoou nada que lá está? A competência temque se medir e parece-me, não há melhormaneira de o fazer, do que esta, neste caso,tempo e espaço em completa evidência.

Já no caso da concessionária dasTermas do Luso, na situação deincumprimento do Spa 2007 (era um spa,para que não restem dúvidas) fica-se semsaber se a Câmara da Mealhada tem optadopor defender os interesses da populaçãodo concelho se os interesses da Scottishand Newcastle, parece-me que é assim quese escreve, pois continua a pactuar comos adiamentos crónicos das promessas,sem pulso para exigir o cumprimento dapalavra dada ou seja continua a ser levada

pelos experts da Newcastle que assim vãolevando a água ao seu moinho num enganopermanente aos provincianos locais.

À fogosidade de Anadia, contrapõe ofracasso, a desilusão, a desistência, aotrabalho de Cantanhede a burocracia e oimobilismo, porque a verdade é que nãohá políticos à altura para resolver osdesafios que se colocam ao município.

Na continuação do excelente bísaro, domeu amigo Soares, vim a saber também,pelos jornais do concelho, que afinal apropaganda das quatro maravilhas já tinhachegado ao Cartaxo e à Arruda dos Vinhos.Parabéns!

Em relação às termas do Cartaxo, oVasco Santana foi pioneiro com o PaiTirano do saudoso Lopes Ribeiro ou com aCanção de Lisboa, se me não falha amemória, mas foi coisa que sinceramente,nunca vendeu quartos, se vendeu foramquartilhos!

De qualquer modo já se fica com umaideia das maravilhosas ideias da Câmarada Mealhada para a promoção turística.De espantar! Continuem que vão longe!

Vejam só, a Junta de Turismo Luso-Buçaco, há dezenas de anos a gastar umdinheirão na BTL e nunca se lembrou doCartaxo! E esta?????

Perante mais este ovo de Colombo saídoda cartola do executivo municipal, só nosresta calar a voz e rendermo-nos àiluminação evidente dos seus catedráticospolíticos!

Como dizia o Marques da Silva, no tempodo Bairradina, Bom ano!

15 eur15 eur15 eur15 eur15 eurososososos

Page 20: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

55555Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Normas de participação:

1. Concurso de Fotografia: Este concurso é uma

iniciativa que visa fomentar, reconhecer e difundir o

concelho da Mealhada assim como os trabalhos

fotográficos dos apaixonados pela fotografia.

2. Destinatários: O concurso destina-se a

profissionais e não profissionais de fotografia, desde

que não sejam funcionários do Jornal da Mealhada ou

membros do júri.

3. Tema: O tema deste concurso é “O concelho daMealhada, pela lente”.

4. Âmbito: Pretende-se que as fotografias

transmitam a perspectiva do fotógrafo em relação ao

que considera serem os aspectos positivos, negativos e

as características das pessoas e do território onde se

insere o concelho da Mealhada.

5. Duração: O concurso decorre de Janeiro a Março.

6. Inscrições:

6.1. Os interessados no concurso devem inscrever-

se até dia 8 de Fevereiro.

6.2. As fichas de inscrição deverão ser entregues na

redacção da Jornal da Mealhada.

‘O concelho da Mealhada, pela lente’

Concurso de fotografia do

6.3. A inscrição é obrigatória.

7. Material de Concurso:

7.1. As fotografias devem ser tiradas a situações ou

locais no concelho da Mealhada;

7.2. Serão aceites trabalhos originais em suporte

digital e analógico, a cores ou a preto e branco, até um

máximo de dez fotografias por concorrente;

7.3. Não é permitido o envio de mais do que uma ficha

de inscrição por pessoa;

7.4. Cada fotografia deve ter um título;

7.5. As fotografias devem ser acompanhadas pelos

dados pessoais do participante, através do envio da ficha

de inscrição, devidamente preenchida. O não envio destes

dados compromete a participação no concurso;

7.6. Cada concorrente deverá confirmar através da

ficha de declaração, a autoria das fotografias, declarar

que permite a sua publicação e uso em todo o tipo de

publicidade (sítio, exposições, promoção do concurso, etc),

não sendo as entidades promotoras do concurso

obrigadas a pagar qualquer remuneração ao autor das

mesmas.

7.7. Esta autorização é válida por três anos e não

acarreta quaisquer custos adicionais ao prémio atribuído.

7.8. Todos os trabalhos deverão ser entregues até dia

28 de Março, data e carimbo dos CTT ou entregues

pessoalmente na seguinte morada:

JM - Jornal da Mealhada, LdaR. das Escolas Novas, 36- Mealhada

8. Os prémios: Serão premiadas as três melhores

fotografias de acordo com a decisão do júri.

9. Júri9.1. O júri será composto por representantes de

vários quadrantes culturais e profissionais.

9.2. As decisões do júri são soberanas e solidárias,

não sendo admitido recurso.

9.3. O júri reserva-se o direito de não atribuir as

classificações previstas no regulamento, caso considere

que as fotografias enviadas a concurso não reúnam as

características de avaliação e classificação dos

trabalhos definidas por este órgão.

10. Divulgação do resultado: O resultado será

divulgado a partir do dia 9 de Abril, na edição do Jornal

da Mealhada. Neste dia serão revelados o dia e lugar da

inauguração da exposição e onde decorrerá a entrega

dos prémios.

11. Aceitação: A participação neste concurso supõe

a plena aceitação de todas e quaisquer normas do

regulamento do concurso assim como da decisão do júri.

Sequela do “ânimo leve”, do “corriqueiro racionalista” e da “convicção casmurra”,

aliás, bem portuguesa, apresentamo-nos, face à sociedade e ao mundo, visivelmente

bem domesticados. É a moda do “Dever Ser”, do “Dever Pensar” e do “Dever Agir”

desta Comunidade Europeia dicotómica entre o relativismo galopante e o «orgulho-

samente sós» do nosso “querido amigo”. É o “Dever Ser” que nos impede fumar em locais

públicos. O “Dever Pensar” alerta para a necessidade da preservação da saúde pública

e dos “coitadinhos” dos fumadores passivos. O “Dever Agir” obriga a frequentar “guetos”

para quem desfruta do vício ou, sabe-se lá, do prazer do cigarro.

O “rebanho”, a massa social e o cidadão comum, vai ao leme deste entendimento.

Numa primeira abordagem à questão, também eu, confesso, integrei o “rebanho” dos que

defendem, em nome seja lá do que for, um intervencionismo de Estado radical, tirano,

pesado e intransigente. Docilmente fascista, suavemente totalitário, brandamente

ditatorial e meigamente repressivo. Pensar assim é não entender o dilema. Este

intervencionismo atroz toma conta do Indivíduo, da sua liberdade individual e da

singularidade como pessoa. O Estado, tal como a Europa, tem vindo a “comer” o Indivíduo.

Uma Europa apostada na uniformização de processos e que vai na “onda” da

globalização desmedida. Onde prolifera a tolerância acéfala, saudável, permissiva,

moderada e vazia em si mesma. Uma Europa que não tolera nem atende, aos restos, de

uma “burguesia” enfatizada. Pomposa, culta, excêntrica, elitista, e intensamente crítica,

que, não alinhando nem com os “cardumes” nem com as “manadas” de opinião, vai

entendendo o dilema. Vai entendendo que a tal ânsia desmesurada na marcha para a

unidade da Europa colide com uma sociedade heterogénea, diferenciada, e que a sua

riqueza está na existência de diferentes especificidades culturais, que, mais ou menos

harmoniosamente, convivem entre si. Num mundo de multiplicação e de divisão dos

centros decisórios, a Europa quer, loucamente, reunir-se.

É o desejo quimérico da sociedade perfeita e igualitária. É a diferenciação prepotente,

tipicamente ocidental, de uns melhores do que os outros. É a ilusão do “espaço vital”

hitleriano. A democracia vai-se esgotando com o estreitar dos direitos individuais.

Que intervencionismode Estado?«A democracia vai morrendo», Vasco Pulido Valente

André Manuel Vaz

Os textos de opinião enviados pelos nossos leitores devem ser sucintos, não ultrapassando as dimensões deuma página A4 (caracteres tamanho 9, times new roman). A redacção do JM reserva-se o direito de os resumir,ou de não os publicar, avisando, neste caso, os seus autores, sempre que possível. Aos textos, devidamenteassinados, deve juntar-se a indicação de nome completo, morada, número de telefone e fotocópia do bilhetede identidade do autor.

“De nada serve ao homemqueixar-se dos tempos em que vive”

Maria Alexandrina

Numa altura em que ainda se discute o apoio ou não da Câmara Municipal da

Mealhada ao Hospital da Misericórdia da Mealhada, é curioso como aquela

unidade de saúde privada ainda se mantém em pleno funcionamento, quando

os seus responsáveis já se referiram publicamente à eminente ruptura financeira ou nas

palavras daqueles “situação económica aflitiva”.

Ora, num contexto de discussão do Governo com a Associação Nacional de Municípios

Portugueses, sobre um pacote de transferências de competências da Administração Central

para a Administração Local, onde se incluirá competências na área da saúde, a Câmara

Municipal da Mealhada num futuro próximo poderá concretizar estabelecimentos de

saúde públicos próximos das populações como é o caso das extensões de saúde de

Barcouço e Vacariça, cujos projectos e consequentes obras já foram assumidas como

prioritárias para o edil mealhadense. Deste modo, as Câmaras Municipais serão as

entidades da administração responsáveis pela construção e manutenção dos

equipamentos de saúde da área do concelho, pelo que a questão colocada na edição de

29 de Agosto de 2007, do Jornal da Mealhada “Considera que a Câmara Municipal da

Mealhada deve apoiar financeiramente o Hospital da Misericórdia?” talvez já tenha

respostas diferentes. A questão reformulada talvez seja: “Considera que a Câmara

Municipal da Mealhada deve apoiar financeiramente o Hospital da Misericórdia, quando

num futuro próximo, passarão as Câmaras Municipais a serem as entidades responsáveis

pela manutenção e construção dos equipamentos de saúde do concelho?”

E em aditamento, “tal não permitirá, também a breve prazo, um serviço de saúde mais

próximo, talvez mais meios de diagnóstico, mais médicos de família, mais contratações

de recursos humanos residentes no concelho e uma saúde mais familiar, uma vez que

iremos ter ao alcance estabelecimentos mais modernos, com mais espaço e outras

valências?” Como dizia Thomas Carlyle, “De nada serve ao homem queixar-se dos tempos

em que vive. A única coisa boa que pode fazer é tentar melhorá-los”.

Page 21: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

66666Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Nuno Castela Canilho

Tiragem médiaTiragem médiaTiragem médiaTiragem médiaTiragem média 4200 exemplares

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Colaboradores:Alfredo Santos (Tófê) - Alice Correia Godinho - André Vaz - ÂngeloBaptista - Ana Pinho - Andreia Ferreira - António Breda Carvalho -António Marques Lopes - António Messias - António N. Neves -

António Pinho - Artur Lousado - Augusto Dias - Augusto Oliveira -Branquinho de Carvalho - Bruno Peres - Carlos Amorim - Carlos

Mamede Inácio - Corália Canas - Daniel Vieira - Diana Silva - DiogoCastela Canilho - Fernando Lopes de Almeida - Fernando Morais -

Ferraz da Silva - Firmino José Andrade - Helderix - João D. Loureiro -João de Oliveira - João Lousado - José Calhoa - José Dias - José

Augusto Oliveira - José Oliveira - José Felgueiras - Júlio Costa - ManuelBalsas - Manuel Santos - Manuel Vicente - Mário P. Saraiva - Miguel

Midões - Nazaré Silva - Nuno Salgado - Rafaele Mannarino - ReinaldoCosta - Renato Ávila - Rui de Carvalho - Santos Luís - Sónia Leite

Oliveira - Vitor GomesReportagens fotográficas

Tiago Ângelo - Foto Dany - Foto Rei - Foto Nogueira

Sede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoRua das EscRua das EscRua das EscRua das EscRua das Escolas Noolas Noolas Noolas Noolas Novvvvvasasasasas, n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - 30503050305030503050-----901 Me901 Me901 Me901 Me901 Mealalalalalhadahadahadahadahada

TTTTTeleeleeleeleelefffff. e. e. e. e. e fffffaaaaaxxxxx: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

wwwwwwwwwwwwwww.....jornaldamejornaldamejornaldamejornaldamejornaldamealalalalalhadahadahadahadahada.c.c.c.c.comomomomomDirector: Nuno Castela CanilhoDirector-adjunto: Afonso Simões

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA

Rua Adriano Lucas 3020 - 199 Coimbra

Contribuinte: 501 854 444 - Número de Registo do Título no ICS: 110975 -Depósito legal 34 609/90

RedacçãoRedacçãoRedacçãoRedacçãoRedacçãoAfonso Simões (CNID n.º 1536) - Isabel Canilho (Cart. prof. CR

n.º 402) - Mónica Sofia Lopes (Cart. prof. CR n.º 401) - Nuno CastelaCanilho (Cart. prof. n.º TE 363) - Rosa Gonçalves - Santos Luís

ComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposição e paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoIsabel Canilho - Nuno Castela Canilho

JM - Jornal da Mealhada, LimitadaRua das Escolas Novas, n.º 36, Apartado 30 - 3050-901 Mealhada

Soc. por quotas - Capital: 13 650 eurosMatriculada na CRC da Mealhada sob o n.º 4/870717

GerênciaJoão Pega, António Martins e Edmundo Carvalho

Afinal, o Carnaval aconteceu!"Ratos e urubus larguem minha fantasia"*

Reunião de 22 de Novembro de 2007

*Produtos alimentares*Frutaria

*Charcutaria diversa*Lacticínios, etc.

Horário: das 8h 30m às 13h e das

14h 30m às 19h 30m aos SÁBADOSdas 8h 30m às 13h 30m e das 15h às 19 h

Rua Dr. José Cerveira Lebre, 18 - MealhadaTelef e fax: 231 202 205

ENTREGAS GRÁTIS AO DOMICÍLIO

Participaram na reunião o presidente Carlos Cabral, a vice-presidente, FilomenaPinheiro, e os vereadores José Calhoa Morais, António Jorge Franco, Gonçalo BredaMarques e Carlos Marques. Porque os assuntos já foram quase todos noticiados peloJornal da Mealhada, apenas transcrevemos o seguinte, esclarecendo que os títulos sãoda responsabilidade da direcção.

Unidade de Execução da Avenida25 de Abril — Preocupações do PSDO vereador Carlos Marques referiu, a propósito da Unidade de Execução da Avenida

25 de Abril, que a posição dos vereadores do PSD, na reunião da Câmara Municipal em

que o assunto foi discutido e aprovado por unanimidade, baseou-se no parecer técnico

emitido pela Divisão de Gestão Urbanística, razão pela qual disse nunca supor que se

pusesse a questão da violação do PDM. Uma vez que o presidente da Assembleia

Municipal colocou essa questão e aconselhou a Câmara Municipal a solicitar parecer

à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), disse que

gostaria de saber qual é a opinião do presidente da Câmara sobre o assunto, pois de

certeza que é uma situação que também o preocupa.

O presidente disse que o que foi remetido para apreciação da Assembleia Municipal

foi a aprovação do Regulamento do “Fundo de Compensação”. O assunto foi remetido à

Assembleia por uma questão de respeito institucional, mais do que pelo cumprimento

de uma norma legal, já que sobre essa matéria há entendimentos diversos. Na verdade,

apesar de a lei referir que a aprovação do citado regulamento é da competência da

Câmara, há quem defenda que a competência é da Assembleia Municipal. Mais informou

que após a sessão da Assembleia Municipal procurou pessoalmente esclarecer o assunto

junto da CCDRC e que ficou satisfeito com a informação que colheu, e que foi solicitado

um parecer formal.

O vereador Calhoa Morais referiu que, independentemente do resultado final que o

processo venha a ter, mantém a confiança total que tem nos técnicos da Câmara Municipal

da Mealhada, bem como no projecto em si.

O vereador António Franco disse esperar que este processo da Avenida 25 de Abril,

não venha a “assustar” os técnicos da Câmara Municipal, inibindo-os de certa forma de

emitirem informações sobre os processos, tendo o presidente retorquido que os técnicos

da Câmara Municipal são competentes e não são “medrosos”.

As estórias da edição de 2008 do Carnaval da Bairrada ilustraram a ideia de que asua realização se tratava de um parto difícil. Quando, no domingo gordo, 3 deFevereiro, a direcção da Associação do Carnaval da Bairrada (ACB) e as escolas de

samba decidiram que não haveria desfile nessa tarde, poderia pensar-se que estaedição — que alguns apelidaram de trigésima — estava condenada a não acontecer. Seaté Novembro o problema era a falta de dinheiro, na tarde de Domingo Gordo oproblema viria a ser o excesso de chuva. Na terça-feira de Entrudo o Carnaval aconteciamesmo e demonstrava-se que não há machado que corte a raiz ao Carnaval da Bairrada.

Na entrevista ao professor Manuel Santos que publicamos na presente edição, este,que é um dos fundadores dos actuais cortejos carnavalescos na Mealhada, defende queo sucesso e longevidade do Carnaval da Bairrada resulta, em larga medida, de umapropensão, natural e histórica, dos bairradinos, em geral, e dos mealhadenses emparticular, para as festividades carnavalescas. Manuel dos Santos utiliza a figura dosemeador para ilustrar que só em terreno propício esta realização poderia florescer e tertanto sucesso. Para justificar o que afirma o professor lembra um cortejo em 1914,cortejos e outras festas carnavalescas na década de 50 do século passado, bailes, jogos,entremezes de Carnaval e outras realizações mantidas ao longo dos tempos.

Para quem, como nós, acompanhou de perto a história da edição de 2008 doCarnaval da Bairrada não seria fácil assegurar que o tal espírito carnavaleiro destesbairradinos se manteria por muito mais tempo. Não seria fácil assegurar essa ideia senão tivéssemos assistido ao desfile de 5 de Fevereiro do Carnaval da Bairrada. Depoisde ver o desfile será fácil acreditar que o Carnaval da Bairrada está para durar, sofredos mesmos males de sempre, é certo, mas sem males acrescidos, e que é genética afolia carnavaleira destes bairradinos — da Mealhada, de Enxofães, de Casal Comba, deSepins, da Poutena, de Sangalhos e de tantas outras localidades.

Terá ficado demonstrado que é possível fazer omeletas sem ovos — vulgo Carnavalsem dinheiro? Não nos parece. Quem acompanha e gosta do Carnaval da Bairradanotou na edição deste ano a falta de sintonia na temática das diferentes fantasias dasescolas, notou a repetição dos carros alegóricos, notou a ausência da criatividade notratamento dos enredos. Terá isso prejudicado o bom nome e a fama do Carnaval daBairrada? Não nos parece. Os dirigentes das escolas assumiram o compromisso debrilhar com a sua história e com o material, mesmo degradado, mesmo lixo, quetinham. Lembramos a referência de um dos participantes na assembleia geral daAssociação de Carnaval da Bairrada ao tema da escola de samba carioca GRES Beija-flor: “Ratos e urubus larguem minha fantasia”. O tema foi revolucionário no Carnavalcarioca pelo uso de lixo nas alegorias e por trazer com isso uma mensagem políticaforte. As escolas de samba do Carnaval da Bairrada quiseram mostrar que a vontade dequem gosta de Carnaval é mais forte do que o dinheiro e que com menos dinheiro épossível fazer Carnaval na Mealhada. E, esperamos nós, fizeram história com isso,também. Não queremos dizer, com isto, que, com menos dinheiro, é possível fazercrescer o Carnaval da Bairrada.

A ausência de trabalho criativo na apresentação de novos temas, causada peladecisão das escolas em resposta ao pedido de contenção financeira da ACB, não deuespaço para crescimento da qualidade no Carnaval. Propiciou uma estagnação nacriatividade. Do mesmo modo entendemos que a não realização, em 2008, do concursode escolas de samba em continuação dos realizados em 2006 e 2007 pelo Jornal daMealhada, em consequência da falta de vontade e de ambição das escolas — semconcurso é só prazer —, prejudicou as escolas e prejudicou o espectáculo.

É costume dizer-se que o Carnaval do ano seguinte se começa a preparar na quarta-feira de cinzas. Se assim for não existirão argumentos para impossibilitar que todaestrutura organizativa do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada, escolas de sambaincluídas, faça uma reflexão profunda sobre o que se passou no ano de 2007, sobre aforma de financiamento do evento, sobre as formas de aproveitamento educativo eeconómico que o Carnaval pode representar para o concelho e sobre as formas deorganização da ACB e as necessidades de uns festejos com esta envergadura.

Já agora, e porque se diz que “no Carnaval ninguém leva a mal”, a estruturaorganizativa do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada, escolas de samba incluídas,poderia ponderar a hipótese, nem que se fosse por mera descarga de consciência, derealizar o cortejo de 2009 no centro histórico da cidade. Se o fizesse poderiademonstrar-se, ou não, que a diferença entre o Carnaval do passado e o do presentenão está no facto de o cortejo ter mudado de sítio.

* Tema (samba-enredo) de 1989 do GRES Beija-flor, escola de samba do Rio de Janeiro

Page 22: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

77777Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Enxofães

Banda TT é o nome dado a uma banda de garagem, de Enxofães, que nasceu na sede

da escola de samba “Amigos da Tijuca”. “Fazemos isto por brincadeira para actuar

só aqui na freguesia”, disse Jorge Simões, guitarrista da banda.

Hugo Idalécio, guitarrista e vocalista, Patrícia Pinto, vocalista, Pedro Baptista,

baterista, Micael, baixista, e Cristoff, teclista, são os restantes elementos desta banda.

“Em parceira com os ‘Amigos da Tijuca’ costumávamos ensaiar aqui por brincadeira. Um

dia um elemento da organização das festas de Enxofães, que sabia dos nossos ensaios,

convidou-nos para actuar na festa que se realiza em Agosto, na Associação Cultural e

Recreativa de Enxofães. A nossa primeira actuação aconteceu em Agosto de 2006 e correu

muito bem”, explicou Hugo Idalécio.

A última actuação da Banda TT realizou-se em Novembro de 2007, na Festa de São

Martinho, em Enxofães. “Nunca se sabe se um dia até podemos passar das pequenas

actuações na freguesia, mas por agora fazemos apenas por brincadeira e porque gostamos

de nos reunir nestes ensaios”, concluiu Hugo Idalécio. Mónica Sofia Lopes

Banda de garagemnasceu em escola de samba

Apopulação, de Casal Comba, principalmente os mais novos, já podem usufruir de

dois novos parques infantis instalados, um no centro de Casal Comba e outro no

parque das merendas da Ponte de Casal Comba. Os novos equipamentos foram

instalados pela Câmara Municipal da Mealhada (CMM).

A CMM requalificou o parque existente no centro de Casal Comba, junto do largo do

Xafariz. “Este era um espaço um pouco esquecido e que merecia ser ocupado, merecia ser

utilizado pela população, principalmente pelos mais jovens” , disse António Jorge Franco,

vereador do desporto e das obras municipais da CMM.

Em relação ao parque infantil da Ponte de Casal Comba António Jorge Franco afirmou:

“É um espaço verde onde as famílias podem passar um bom bocado, uma vez que tem

mesas, e por isso decidimos que poderia ser ocupado com um parque infantil para os

mais jovens. Assim fica um espaço mais agradável. A CMM não esquece as crianças do

concelho que precisam de espaços seguros para brincar fora de casa”.

“As Juntas de Freguesia conhecem melhor os locais onde se poderá instalar estes

parques, e foi o que aconteceu em Casal Comba”, finalizou o vereador. RSG

Casal Comba

Localidade já temdois novos parques infantis

Para angariação de fundos para as festas de São Pedro, realizadas em Agosto, na

Antes, a comissão das festas, organizou, no passado sábado, 2 de Fevereiro, nas

imediações do Pavilhão do Sume, uma garraiada.

Foram quatro as vacas que animaram a tarde, com os mais destemidos que as

enfrentavam e com os restantes que aplaudiam. Segundo os membros da comissão de

festas, outras organizações deste géneros serão realizadas em breve com a mesma

finalidade, angariar fundos. RSG

Antes

Garraiadapara angariar fundos

Assembleia Geral Extraordináriada Santa Casa da Misericórdia

Vai-se realizar, no dia 10 de Fevereiro, domingo, às 10 horas da manhã, uma reunião

da Assembleia de Irmãos da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada. A reunião

decorerrá no salaõ nobre do Lar Cânova Ribeiro, na Rua Dr.Costa Simões.

Nesta assembleia será discutido e votado o plano de actividades e orçamento para o

ano de 2008, entre outras informações. Na convocatória pode ler-se que: “se à hora

marcada para a reunião, não estiver presente a maioria dos Irmãos, a Assembleia

funcionará meia hora depois, com qualquer número de Irmãos”. RSG

Mealhada

Desde o início do ano que, na sede da Junta de Freguesia da Mealhada, às quartas-

feiras a partir das 20h 30m, está a decorrer um curso de Artes Plásticas, de pintura a

óleo sob tela e artes decorativas, leccionado pelo pintor travassense José Santos Rosa.

No fim do curso será realizada uma exposição com os trabalhos. Quem estiver interessado

pode-se inscrever nas instalações da Junta de Freguesia. Este curso está aberto a pessoas

todas as idades. José Santos Rosa, ao Jornal da Mealhada, afirmou: “Agradeço ao

presidente da Junta de Freguesia da Mealhada todo o apoio prestado e o seu grande

interesse manifestado pela Arte, ao contrário do presidente da Câmara da Mealhada que

continua a apostar em Desporto e Carnaval”.

Curso de Artes Plásticas

Page 23: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

88888Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Américo Leite

O Clube Desportivo doLuso era uma família

Manuel Coleta foi um dos homenageados, com o

prémio carreira, na Segunda Gala do Desporto

da Mealhada, que decorreu na segunda-feira, 28

de Janeiro. Ao Jornal da Mealhada, o antigo dirigente do

Grupo Desportivo da Mealhada afirmou: “Senti uma grande

satisfação e alegria ao receber este prémio. Apesar de

tudo foi uma recompensa pelos anos que estive à frente

desta colectividade”.

Nascido em 1940, na cidade da Mealhada, Manuel

Ramos Coleta, começou a jogar futebol aos dezassete anos,

tendo em 1961 começado a jogar oficialmente. Na época

de 1969/70 foi campeão distrital da Segunda Divisão da

Associação de Futebol de Aveiro. No ano de 1971 passou

a director do Grupo Desportivo da Mealhada (GDM), onde

começou como vogal, passando por todos os cargos que

existem - secretário, secretário-geral, tesoureiro, vice-

presidente - e, por fim, presidente, até ao ano de 2005,

com dois anos de interrupção, mas a prestar colaboração,

sempre que solicitado, pelas direcções a que não

pertenceu.

Hoje é sócio honorário número dezassete do Grupo

Desportivo de Mealhada, e sócio de mérito da A. F. Aveiro,

distinção atribuída, em assembleia-geral desta

associação, em 1999, pelos relevantes serviços prestados

ao futebol.

Passou também por treinador e formador nas várias

camadas de atletas do Grupo Desportivo da Mealhada

clube de quem foi, durante tantos e tantos anos o rosto

mais visivel.

Sobre a direcção actual do GDM, Manuel Coleta

afirmou: “Acho que a actual direcção pode vir a ter o

mesmo reconhecimento. Se tiverem a força de vontade que

eu tive, em trinta e quatro longos anos, também vão

conseguir vir a ser reconhecidos por isso”.

MSL

Galardoadoscom o Prémio Carreira

Foram homenageados na 2.ª Gala do Desportodo Concelho da Mealhada com o PrémioCarreira. Em comum têm o facto de se terem

dedicado ao desporto, primeiro como atletas, depoiscomo treinadores, como dirigentes e quase sempre

em todas as tarefas que era necessária a suacontribuição.

O Jornal da Mealhada foi falar com Américo Leite,do Clube Desportivo do Luso, com José Veigas, doFutebol Clube da Pampilhosa, e com Manuel Coleta,

do Grupo Desportivo da Mealhada, e ouviutestemunhos de desportivismo e de muitadedicação e exercício de serviço aos outros, no lemade que corpo são e mente sã, são o melhor remédiopara uma vida feliz.

Américo Leite dedicou grande parte da sua vida a

actividades recreativas, nomeadamente ao desporto,

ao futebol e ping-pong, especialmente, mas também

ao teatro, à revista à portuguesa e a animações

carnavalescas e populares. Foi escriturário da Junta de

Freguesia do Luso e, agora, com oitenta anos, foi com

surpresa que recebeu o Prémio Carreira na 2.ª Gala do

Desporto do Concelho da Mealhada. “Fiquei surpreendido

porque ninguém se tinha lembrado de mim e do meu

trabalho. Agora, depois de tantos anos, deram valor ao

que fiz pelo clube e pela minha terra”, disse Américo Leite.

Na década de quarenta, iniciou-se como jogador de

futebol no Casa Pia Futebol Clube. O Atlético Clube de

Portugal e o Clube Desportivo Estoril Praia convocaram-no

para ingressar na equipa, mas o pai mandou-o regressar

ao Luso e Américo leite obedeceu. Em 1947, jogou no União

de Coimbra e treinou na Académica, onde o treinador o

pretendia como jogador. O convite surgiu mas teve de o

recusar. Porquê? Por causa do transporte, que nesse tempo

era difícil e dispendioso do Luso para Coimbra. “Nunca fui,

sempre preferi jogar na minha terra”, disse.

Américo Leite, ainda jogou em alguns clubes do

concelho da Mealhada, no Clube Desportivo do Luso e no

Futebol Clube da Pampilhosa. Foi ao Clube Desportivo do

Luso a quem, durante cerca de vinte anos, dedicou a sua

vida, com o apoio da sua família e também alguns prejuízos

da sua vida pessoal e familiar. “A minha esposa deu muito

apoio, não só a mim mas a toda a equipa. Ela é que

preparava os jantares quando nos reuníamos em minha

casa. Éramos uma família, todos me tratavam como pai e

com muito carinho. Ainda hoje somos todos amigos”,

afirmou o ex-desportista.

Durante muito tempo desempenhou as funções, em

simultâneo, de jogador, massagista, roupeiro, treinador e

dirigente. “Tínhamos de organizar bailes para angariar

fundos, pois o clube não era rico”.

Muitas foram as peripécias que recorda de vinte anos

dedicados ao clube da sua terra. “Treinávamos iluminados

com gasómetros, treinávamos aos feriados e aos domingos

antes do início da época. Naquela altura, o Clube

Desportivo do Luso tinha muita sorte com os jogadores”,

confessa. Américo Leite contou que antes dos jogos grande

parte da equipa dormia em sua casa, numa dessas noites

os jovens jogadores fugiram por uns andaimes para irem a

um baile e ao café. Como não ouvia barulho no quarto dos

jogadores, foi verificar se estavam todos a dormir e verificou

que não estava lá ninguém. “Fui ter com eles ao café e

mandei-os para casa. Eles tinham muito respeito por mim”.

Hoje em dia, ainda vai ao futebol ver os jogos da equipa

da sua terra: “Ainda tenho guardados o cachecol e a

bandeira da equipa" RSG

Passaram-se sessenta anos desde que começou a

primeira ligação ao Futebol Clube da Pampilhosa

(FCP). Passou uma vida inteira e José Veigas continua

a trabalhar com o mesmo entusiasmo do primeiro dia,

marca o campo antes dos jogos, com a mais bela

dedicação. “Este prémio foi como se o meu trabalho tivesse

sido reconhecido, assim como o valor, o orgulho que dei,

durante toda a minha vida ao clube e à minha terra, a

Pampilhosa”, disse José Veigas.

Os seus pais já estavam ligados ao futebol. O pai era

sapateiro e a mãe lavadeira, e ambos tratavam dos

equipamentos desportivos. José Veigas muito cedo

começou a entregar as roupas que a mãe tratava. Aos 17

anos foi convidado, por Joaquim Andrade, nessa altura

era presidente do Pampilhosa o mítico Germano Godinho,

para ingressar no Futebol Clube da Pampilhosa. “Aprendi

muito com os fundadores deste clube. Ensinaram-me

muito, são lições que nunca esqueci”, declarou José Veigas.

Durante a sua vida ligada ao futebol, foi vice-presidente

da direcção do FCP, segundo secretário, director, teve à

sua responsabilidade todas as questões relacionadas

com o campo de jogos, e hoje em dia faz a marcação do

campo de futebol do clube. José Veigas conheceu dois

campos de futebol, o das Almas, onde se iniciou e o campo

actual, o Germano Godinho, dos quatro campos que o FCP

teve.

Apesar da sua profissão, nunca deixou de trabalhar

no clube. “Havia alturas em que vinha para aqui durante

toda a semana, até à meia-noite. A minha esposa sempre

me apoiou “, disse José Veigas.

“O FCP, divulgou o atletismo, tínhamos grandes atletas.

Hoje está pouco divulgado no nosso concelho. Também já

tivemos o basquetebol, não era só o futebol. Para sustentar

o clube fazíamos bailes, eu fazia parte da comissão de

bailes”, contou José Veigas.

José Veigas

Dediquei a vidaao FCP e à minha terra

www.rcpfm.com

Manuel Coleta

Reconhecidos 34 anosde serviço ao GDM

Page 24: Jornal da Mealhada - n.º 677 – 06.02.2008

99999Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008

Pampilhosa

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“O atletismo é o meu terceiro grande amor”,afirmou Humberto Rigueiro, de 74 anos

Mais de oitocentos troféus, centenas de

medalhas e dezenas de diplomas fazem parte

do espólio de Humberto Rigueiro, atleta da

Pampilhosa, que começou no atletismo com 50 anos e hoje

com 74 anos ainda continua a praticar a modalidade. “Este

é o meu terceiro grande amor. Tenho muito orgulho em

todos estes troféus, se tivesse começado mais cedo, com

certeza que teria muitos mais”, declarou o atleta ao Jornal

da Mealhada.

Desde muito jovem, com apenas doze anos, que

Humberto Rigueiro, o mais velho de sete irmãos, começou

a trabalhar. Primeiro na construção civil e mais tarde nos

Caminhos de Ferro (CP), onde esteve durante dezassete

anos, seguindo as passadas do pai. Ainda jovem foi árbitro

auxiliar de futebol dos quadros nacionais, na época de

1963/64, quando tirou um curso de arbitragem em Aveiro.

Em 1972, decidiu partir para a Alemanha com a esposa,

deixando ficar os dois filhos do casal, à procura de melhor

vida. Trabalhou num restaurante e depois de quase dois

anos começou a trabalhar numa fábrica de peças de

automóvel. Passados doze anos regressou ao seu país

natal.

Ao regressar a Portugal estava com pesava mais de

noventa quilos, o que o fazia sentir-se mal. “Parecia que já

tinha artroses nos joelhos. Sentia-me muito cansado. Na

Alemanha a nossa alimentação não era a mais correcta,

era à base de enlatados. Fui ao médico de família que me

aconselhou a praticar desporto. Foi quando comecei a

correr com o meu grande amigo Hipólito, que na altura já

devia ter cerca de setenta anos e mesmo assim corria.

Nessa altura ouvíamos muitas coisas, nada agradáveis,

as pessoas não percebiam porque corríamos, diziam-nos

muitas vezes que devíamos era agarrar numa enxada e ir

cavar terra”, contou Humberto Rigueiro. “Muitos são os

jovens que hoje em dia se veêm a treinar, e eu, claro,

incentivo-os. É assim que se começa, e até podemos tergrandes atletas”.

Ao fim de três ou quatro meses de começar a correr,começou a participar em provas do INATEL, a nívelnacional. Nessa altura foi convidado pelo Centro deAtletismo da Lousã para fazer parte da equipa. Mais tardeveio a integrar o grupo de atletas da Associação para oDesenvolvimento e Formação Profissional de Miranda doCorvo (ADFP), associação que acabou com o atletismo,

tinha trabalhado na CP vieram-me convidar para fazerparte da sua equipa”, informou o atleta.

Aos sessenta anos, participou na maratona“Descobrimentos”, em Lisboa, onde terminou a prova em3h23m17s. Correu durante um quarto de século numacentena de meias-maratonas, correu em oito provas naponte 25 de Abril e ponte Vasco da Gama, em Lisboa. Emquase todas as provas ficou nos primeiros cinco lugares,em alguns em primeiro lugar e em centenas de provas subiuao pódio.

Humberto Rigueiro sempre treinou no concelho daMealhada, na Pampilhosa, serra do Buçaco, Luso, earredores, assim como no Centro de Treinos e Estágios doLuso, e sempre treinou sozinho. Ao longo destes vinte equatro anos recebeu orientações técnicas dos médicos etreinadores, e “tenho feito muitos amigos no atletismo, denorte a sul do país, e até nos Açores. Todos me têm dadomuita força e apoio. Ainda agora que estou a recuperar deuma operação a uma hérnia, esses meus amigos me têmligado”, afirmou o atleta.

Todos os dias faz os seus treinos numa bicicleta fixa,que afirma já ter feito milhares de quilómetros, faz doistreinos por semana de doze quilómetros e ao fim-de-semana faz um treino de dezoito quilómetros.

Questionado pelo JM sobre o desenvolvimento doatletismo no concelho da Mealhada, Humberto Rigueiroafirmou:“No concelho o atletismo nunca foi muitodifundido, nunca houve apoio. Ainda tentámos, eu e unsamigos, que no Futebol Clube da Pampilhosa fosseimplementado. Até tínhamos grandes atletas, masinfelizmente não correu bem”.

Durante as próximas semanas o atleta pampilhosensevai participar em alguns programas televisivos, paracontar um pouco da sua carreira que começou aos 50anos. RSG

passando assim Humberto Rigueiro para o Clube deFutebol de Condeixa-a-Nova, e depois para a equipa dosBombeiros Voluntários de Condeixa. Actualmente faz parteda equipa do Clube de Ferroviários de Portugal. “Como já

Rastreio AuditivoNo próximo dia 7 de Fevereiro, a partir das 14 horas, nas sedes das Juntas de Freguesia da Pampilhosa e de

Barcouço, a Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa do Concelho da Mealhada irá realizar um rastreio auditivo com oapoio da empresa Audifone.

Recolha de TampinhasA Delegação da Cruz Vermelha da Mealhada está a recolher tampinhas, por todo o concelho. As tampinhas recolhidas

serão trocadas por cadeiras de rodas, camas articuladas, andadores e muletas.Vários garrafões irão ser distribuídos, para depósito nos cafés e lojas do concelho da Mealhada. Caso já tenha

armazenadas tampinhas e queira que a Delegação da Cruz Vermelha as recolha poderá contactar o número 967405350.

Funcionário em regime de voluntariadoManuel Branco, presidente da Delegação da Cruz Vermelha da Mealhada informou: “Estamos à procura de voluntários.

Pessoa reformadas, estudantes, tenham deficiência física e que não trabalhem, ou outro, que tenha disponibilidade eque queiram, em regime de voluntariado, pois na Cruz Vermelha Portuguesa todos somos voluntários, estar entre duasa três horas por dia na nossa sede a auxiliar os que nos procuram. O horário será a combinar, será conforme a suadisponibilidade. Quem estiver interessado em ajudar deve dirigir-se à nossa sede na Pampilhosa”.RSG

Tomaram posse novos dirigentes concelhiosda Mealhada da Cruz Vermelha Portuguesa

No fim da tarde do dia 29 de Janeiro, terça-feira,

na sede da Delegação da Cruz Vermelha

Portuguesa do Concelho da Mealhada, na

Pampilhosa, numa cerimónia simples, tomou posse a nova

direcção reeleita. Tomaram posse Manuel Branco, como

presidente, Maria Conceição Machado, Jorge Semedo, Joana

Ramos, José Neves, António Rochinha, Hugo Santos, que

fizeram o juramento, diante do Assessor do Presidente

Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, Carlos Pimenta

Araújo, convidado especial.

O presidente, Manuel Branco, declarou: “Este é um termo

de responsabilidade que assumimos, damos a camisola

por esta instituição. Instituição que está sempre de portas

abertas para zelar pela população”.

Carlos Cabral, presidente da Câmara Municipal da

Mealhada, presente na tomada de posse, afirmou: “É sempre

uma grande responsabilidade integrar associações em

regime de voluntariado. A Cruz Vermelha tem um papel

muito importante no nosso concelho. A Câmara Municipal

dá apoio a estas instituições, vocês pedem pouco pois

trabalham muito, a Cruz Vermelha dá mais do que pede”.

Mande-nos o seu nome e morada, junte a importância de 15 euros, porcheque ou vale dos CTT, para: Apartado 30 - 3050 MEALHADA -tel e fax: 231 203 167