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Miguel Nery OASRN 18 Nov 2010 Braga

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Em 2010, a Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Agência para a Energia (ADENE), visitará oito cidades no continente com os seus SEMINÁRIOS cujo objectivo é colocar à disposição dos interessados a informação relevante sobre a Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior e sobre as medidas da Construção Sustentável, conducentes a uma prosperidade alargada.

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Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. COMISSÃO EUROPEIA – Nova estratégia da UE para o desenvolvimento sustentável. CE: Bruxelas, 2006

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“ (…) consideramos que as cidades europeias constituem um património económico, social e cultural inestimável e insubstituível.” COMISSÃO EUROPEIA – Carta de Leipzig sobre as Cidades Europeias Sustentáveis. CE: Bruxelas, 2007

“a arquitectura, disciplina da criação cultural e da inovação, nomeadamente tecnológica, constitui uma ilustração notável daquilo que a cultura pode trazer ao desenvolvimento sustentável” COMISSÃO EUROPEIA – Conclusões do Conselho sobre a arquitectura: contributo da cultura para o desenvolvimento sustentável. CE: Bruxelas, 2008

“Neste sentido, o Fórum Europeu para as Políticas de Arquitectura:

apela a um maior envolvimento das organizações de representação profissional no processo de governancia e destaca a respectiva capacidade em ajudar a equacionar abordagens holísticas que, garantindo um interesse público, visem a implementação de soluções adequadas e concretas;

apela a que as instituições de ensino desenvolvam estratégias de atenuação e ajuste às alterações climáticas nos seus programas de ensino, de estágios e de formação profissional;”

FÓRUM EUROPEU PARA AS POLÍTICAS DE ARQUITECTURA - Declaração de Liubliana sobre a Regeneração Urbana e as Alterações Climáticas. FEPA: Liubliana, 2008.

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MISSÃO

N41 PROMOVE PROJECTOS DE

FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO, DEBATE E

DIVULGAÇÃO, DIRIGIDO A ARQUITECTOS,

PROFISSIONAIS DOS SECTORES DA

CONSTRUÇÃO E DAS INDÚSTRIAS

CRIATIVAS E A TODOS AQUELES

INTERESSADOS NESTES TEMAS.

OBJECTIVOS

-Promover a arquitectura enquanto indústria criativa;

-Promover a formação sobre criatividade e sustentabilidade;

-Promover a investigação sobre integração dos temas da criatividade e sustentabilidade na arquitectura;

-Divulgar exemplos de referência e boas práticas na arquitectura

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Apesar de já totalmente licenciado, a OASRN tomou a iniciativa voluntária de

rever o projecto no âmbito das questões da sustentabilidade e da eficiência

energética, com o objectivo de este servir como Projecto Demonstrador, capaz

não apenas de obter um desempenho compatível com a nova legislação, mas

sobretudo para servir como Caso de Estudo de reflexão sobre estas matérias.

No projecto da nova sede, podemos testar 3 situações distintas:

-RESTAURO

-REABILITAÇÃO

-NOVA CONSTRUÇÃO

A lógica de sustentabilidade nos centros urbanos, obriga a repensar a eficiência dos edifícios. O seu carácter patrimonial, a sua pré-existência, obrigam-nos a cuidados especiais, e a proceder de modo distinto de um edifício novo.

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E SUSTENTABILIDADE

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• Gestão Ambiental •  Inovação

Gestão Ambiental e Inovação

•  Acesso para todos •  Custos no Ciclo de Vida •  Diversidade económica •  Amenidades e Interacção Social •  Participação e Controlo

Vivência Sócio Económica

•  Solo •  Ecossistemas •  Paisagem e Património

Integração Local

Conforto Ambiental

•  Qualidade do Ar •  Conforto Térmico •  Iluminação e Acústica

ContribuirparaaProcuradaSustentabilidade(Edificado)

•  Efluentes •  Emissões Atmosféricas •  Resíduos •  Ruído Exterior •  Poluição Ilumino- Térmica

Cargas Ambientais

•  Energia •  Água •  Materiais •  Alimentos

Consumo de Recursos

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INTEGRAÇÃO LOCAL

• Edifício em zona urbana consolidada (ZIP)

• Restauro e Reabilitação de Edifícios existentes

RECURSOS ENERGIA • Isolamento Térmico Pelo Interior (Ed.B); • Inércia Térmica Média/Forte (Ed. A e C); • Redução das Cargas Solares (Ed. C) (Sombreamento) • Redução de Cargas Internas (Iluminação e Equipamentos) ÁGUA • Redução dos Caudais; • Monitorização De Consumos e Fugas; MATERIAIS • 80% materiais existentes reutilizados (ed.A)

MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (25/50 MEDIDAS)

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CARGAS AMBIENTAIS

RESÍDUOS

• Ecopontos;

• armazenamento de produtos de limpeza;

• recolha de toners;

CONFORTO AMBIENTAL QAI • Ventilação mecânica c/ filtragem; • recuperação de calor; CONFORTO TÉRMICO • Aquecimento e arrefecimento ILUMINAÇÃO • Iluminação natural em todos os espaços de trabalho e circulação; • sistema de iluminação ambiente/local (≤10W/m2); ACÚSTICA • Isolamento acústico ao ruído exterior e interior;

MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (25/50 MEDIDAS)

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VIVENCIA SÓCIO-ECONÓMICA

• Acesso a transportes públicos;

• Estacionamento de bicicletas e duche;

DIVERSIDADE ECONÓMICA

• Flexibilidade de uso;

• Espaços piso 0 p/ alugar;

• Criação de emprego qualificado;

AMENIDADES E INTERACÇÃO SOCIAL

• Amenidades locais;

• Interacção com a comunidade (exposições, conferencias, formação).

PARTICIPAÇÃO E CONTROLO

• Controlo local de iluminação e climatização

USO SUSTENTÁVEL

GESTÃO AMBIENTAL E INOVAÇÃO

• Painéis informativos electrónicos (temperatura, energia, água);

• Manual de Utilização;

• Plano de gestão ambiental e manutenção

MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (25/50 MEDIDAS)

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MEDIDAS PARA A MELHORIA DA SUSTENTABILIDADE (EX. EDIFÍCIO A)

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CONCLUSÕES

CRIAÇÃO DE VALOR

Certificação da Sustentabilidade Ambiental por entidade externa ao projecto

VALOR AMBIENTAL

Valoriza a Reabilitação e intervenção em Centros Urbanos;

Valoriza redução do consumo de recursos e cargas ambientais

VALOR SOCIOECONÓMICO

Valoriza a interacção com a comunidade (ex. Projecto N41)

Valoriza a participação dos utilizadores

Valoriza a eficiência na fase de projecto e de uso

Certifica o valor demonstrativo do projecto

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL LIDERA

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CONCLUSÕES

POTENCIAL

INTEGRAÇÃO EM QUALQUER FASE DE PROJECTO

25/50 medidas de melhoria implementadas entre Anteprojecto e P. Execução;

Classe B Classe A;

Guidelines desde as fases iniciais de projecto;

PARCERIAS

Trabalho em rede (ex. LiderA; Edifícios Sustentáveis; Cultura Norte; AdEPorto);

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL LIDERA

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ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais)

Consumos energéticos (caso BASE)

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MEDIDAS DE MELHORIA AVALIADAS:

Escolha de medidas com reduzidas implicações arquitectónicas

Envolvente: - Alteração do nível de isolamento da envolvente do corpo B;

- Sombreamento exterior do corpo C;

Iluminação: - Minimização de potência instalada (densidade média = 9 W/m2);

- Controlo em função da ocupação (circulações);

- Controlo em função dos níveis de iluminação natural;

Avac:

- Sistema de recuperação de calor;

- Substituição da caldeira por bomba de calor (COP = 3,5);

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais)

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ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais)

PRS=52 PRS=6 PRS=11 PRS=10 PRS=3 PRS=9

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ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições nominais)

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CONCLUSÕES

-redução de 25 % do consumo de energia primária do edifício (EF=48%)

-período de retorno do investimento de 9 anos no caso final (PRS)

- Esta redução resulta na passagem da classe de eficiência energética C, no “Caso Base”, para a letra B no “Caso Final”.

- Para atingir a classe energética A, seriam necessários instalar cerca de 75 m2 de painéis fotovoltaicos num investimento total de 71.000 €.

- Para atingir a classe A+ estes valores passariam a 175 m2, num investimento de cerca de 175.000 €.

- Foi possível implementar medidas com reduzido impacto arquitectónico (não aplicando na totalidade o RSECE e o RCCTE).

-solução de isolamento interior adoptada no edifício reabilitado obriga arrefecimento mecânico.

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições nominais)

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OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO