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Integrando ambientes Windows e Linux

Minicurso Samba

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Minicurso SambaVisão geral do funcionamento do samba e do protocolo CIFS.Exemplo de configuração do samba como servidor de arquivos e como controlador de domínio.

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Page 1: Minicurso Samba

Integrando ambientes Windows e Linux

Page 2: Minicurso Samba

Agenda – Fase 1

● Motivação

● Introdução

● Compartilhamento de arquivos e impressoras

● SMB – Server Message Block

● CIFS – Common Internet File System

● Como o CIFS trabalha

● Componentes do Samba

● Funcionalidades do Samba

Page 3: Minicurso Samba

Motivação

Integração de Redes Heterogêneas é importante porque...

● Uso crescente de máquinas Windows e Linux

● Os dois ambientes possuem recursos que podem ser compartilhados

● A integração aproveita o melhor dos dois mundos:

● Windows como plataforma desktop popular e com muitos recursos

● Linux como plataforma de infraestrutura escalável e flexível

Page 4: Minicurso Samba

Introdução

● O Samba começou a ser desenvolvido por Andrew Tridgell em 1992 como

ferramenta para compartilhamento de diretórios e arquivos entre máquinas

*nix e máquinas com sistemas operacionais como Windows e OS/2 da IBM.

● Utilizando engenharia reversa no protocolo SMB (Server Message Block),

Andrew fez a implementação do protocolo em seu computador Unix.

● Dessa forma, os sistemas de arquivos do servidor Unix podiam então ser

montados e acessados por estações Windows.

● O projeto é mantido por um grupo de voluntários sob a supervisão de

Andrew Tridgell.

● Ferramenta opensource, é solução viável para as necessidades de

armazenamento centralizado de dados, autenticação e uso uso de recursos.

Page 5: Minicurso Samba

Compartilhamento de arquivos e impressoras● Recursos como compartilhamento de arquivos e impressoras ficam disponíveis

na rede através do uso do protocolo CIFS (Common Internet File System), que

permite a comunicação entre diversas máquinas operando em diferentes

plataformas.

● O Samba utiliza o lado servidor do CIFS que permite que máquinas Linux se

comuniquem com outros sistemas operacionais disponibilizando e usando

recursos.

● Dessa forma, uma máquina Linux, por exemplo, é vista como outra máquina

Windows na rede.

● O Samba oferece escalabilidade, podendo inicialmente começar em uma

infraestrutura de máquinas comuns baseadas em arquiteturas Intel e crescer

até a implementação em Mainframes.

Page 6: Minicurso Samba

Exemplo de compartilhamento

http://wiki.sintectus.com/pub/GrupoLinux/ArtigoServidorSAMBA/pag_207a.jpg

Page 7: Minicurso Samba

SMB – Server Message Block

● “Coração” do CIFS

● Foi uma extensão que a Microsoft acrescentou ao DOS para permitir que o

I/O de disco fosse redirecionado ao NetBIOS (Network Basic Input/Output

System).

● NetBIOS serve como interface entre a rede e um aplicativo fornecendo:

● Serviço de Nomes (responsável por exibir os nomes vistos no Ambiente de

Rede)

● Serviço de Sessão (utilizado pelo CIFS para enviar e receber mensagens

SMB)

Page 8: Minicurso Samba

CIFS – Common Internet File System

● Padrão aberto, criado pela IETF – Internet Engineering Task Force

● Trabalha na arquitetura cliente-servidor

● Provê os seguintes serviços:

● Compartilhamento de arquivos

● Impressão em rede

● Autenticação e autorização

● Resolução de nomes

● Anúncio de serviços (browsing ou navegação de recursos como

impressoras e servidor de arquivos)

Page 9: Minicurso Samba

Como o CIFS trabalha?

● Cliente e servidor trocam mensagens a fim de acessarem recursos

● Isso é feito através do Server Message Block Protocol.

Cliente Servidor

SMB Request

SMB Response

Mensagens SMB:● Solicitações de início e término de

conexão em compartilhamentos de arquivo e impressão;

● Operações com arquivos:● Open/Close● Read/Write

● Pesquisa em diretórios● Definição e checagem de permissões

Page 10: Minicurso Samba

Como o CIFS trabalha?

● Cliente e servidor trocam mensagens a fim de acessarem recursos

● Isso é feito através do Server Message Block Protocol.

Cliente Servidor

SMB Request

SMB Response

Mensagens SMB:● Solicitações de início e término de

conexão em compartilhamentos de arquivo e impressão;

● Operações com arquivos:● Open/Close● Read/Write

● Pesquisa em diretórios● Definição e checagem de permissões

Page 11: Minicurso Samba

Componentes do Samba

●nmbd

●Responsável pela resolução de nomes, faz parte do processo de navegação

(browsing) e varredura de recursos disponíveis em uma máquina

●smbd

●Responsável por compartilhar recursos (arquivos, impressoras),

autenticação, controle da autorização e acesso aos recursos

●winbind

●Responsável pelo mapeamento de bases de usuários em um domínio

Windows.

Page 12: Minicurso Samba

Funcionalidades do Samba

● Compartilhamento de um ou mais sistemas de arquivos;

● Compartilhamento de impressoras em ambientes Windows, ou atuar

como cliente;

● Autenticação de clientes em um domínio Windows;

● Manter registros das ações dos usuários no servidor;

● Permitir e garantir ao administrador direitos de domínio como restrições

de logins, inserção e retirada de máquinas e usuários da rede;

● Melhor controle de acesso aos recursos compartilhados no sistema;

● Facilidade na localização de arquivos e realização de backups.

Page 13: Minicurso Samba

Samba como servidor de arquivos

Page 14: Minicurso Samba

Agenda – Fase 2

● Instalação de Pacotes – ambiente Debian

● Análise do smb.conf

● Definindo compartilhamentos personalizados

● Teste do arquivo smb.conf

● Criando usuários

● Teste no ambiente Windows

● Teste no ambiente Linux

Page 15: Minicurso Samba

Instalação de pacotes

Para configurar o servidor samba, é necessário instalar os seguintes pacotes:

# apt­get install samba smbclient smbfs

O comando acima irá instalar os seguintes pacotes:● samba – servidor samba● samba-common – arquivos de configuração do samba● smbclient – cliente samba para Linux● smbfs – utilitários para montagem de compartilhamentos através do Linux

Dica!

É uma boa prática, antes de instalar um pacote, verificar se o mesmo já está instalado no sistema:# dpkg -l | grep samba# dpkg -l | grep smbclient# dpkg -l | grep smbfs

Page 16: Minicurso Samba

Dica!

Dica para o administrador

Nos próximo slides, iremos analisar as principais diretivas do smb.conf.

Porém, antes de fazer qualquer alteração, primeiro vamos salvar uma cópia

do arquivo original, que pode ser utilizado para futuras consultas.

# cp /etc/samba/smb.conf /etc/samba/smb.conf.original

Feito o backup do arquivo original, podemos partir para análise do arquivo:

# cd /etc/samba/

# vim smb.conf

Page 17: Minicurso Samba

Arquivo smb.conf

A configuração do Samba é feita através no arquivo /etc/samba/smb.conf,

que é composto por seções, parâmetros e variáveis.

Seções são iniciadas por uma palavra colocada entre colchetes, como por

exemplo [global], [homes], entre outras. Alguns nomes de seções tem o nome

reservado para configurações específicas. No próximo slide vamos conhecer as

seções reservadas.

Parâmetros definem os atributos das seções onde se encontram.

Variáveis são utilizadas para substituir textos fixos, como por exemplo

“path=/tmp/%u” pode ser interpretada como “path=/tmp/aluno”, caso se

tenha acessado o sistema com o usuário aluno.

Page 18: Minicurso Samba

Seções reservadas no smb.conf

[global] – Define configurações como nome do servidor, grupo de trabalho, e

outras que tem efeito em todos compartilhamentos.

[homes] – Responsável por compartilhar o diretório home de cada usuário que

irá acessar o Samba.

[netlogon] – Utilizado para armazenar os scripts de logon quando o Samba está

sendo utilizado como PDC (Primary Domain Controller).

[profile] – Define um perfil quando o Samba é usado como PDC. Permite que os

clientes utilizem o mesmo perfil em qualquer máquina em que se autentique na

rede.

[printers] – Define opções gerais para controle das impressoras do sistema.

Page 19: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.confSeção [global]

workgroup = Laboratorio – Define em qual grupo de trabalho ou domínio da

rede Microsoft ele estará contido.

server string = Servidor de Arquivos – Comentário sobre o servidor.

wins support = yes – Define o Samba como servidor WINS, resolvendo nome

para máquinas Windows.

client lanman auth = yes – Utilizado pelo comando smbclient.

wins server = w.x.y.z – se já existir um servidor WINS na rede, aqui é informado

o endereço IP do servidor.

log file = /var/log/samba/%m.log – arquivo de log gerado pelo samba (o valor

%m indica que o nome do arquivo terá o nome NetBIOS do host de acesso).

Page 20: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.confSeção [global]

max log size = 1024 – tamanho do arquivo de log (em KB)

security = share – configuração da política de acesso e autenticação para os

serviços compartilhados.

encrypt passwords = yes – Habilita ou não o uso de senhas criptografadas.

passdb backend = tdbsam – Se estiver usando senhas criptografadas, essa

opção permite criar uma base de senhas samba.

unix password sync = yes – Habilita sincronização de senhas do Samba com as

senhas do Linux.

passwd program = /usr/bin/passwd %u – Programa que realiza a alteração de

senhas e os parâmetros.

Page 21: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.confSeção [global]

smb passwd file = /etc/samba/smbpasswd – Arquivo que guarda as senhas

criptografadas.

load printers = yes – Disponibiliza as impressoras listadas no arquivo

/etc/printcap.

printcap name = /etc/printcap – Arquivo onde se localizam as impressoras

configuradas no sistema.

printing = cups – Define o tipo do servidor de impressão (CUPS – Common Unix

Printing System).

Page 22: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.confSeção [homes]

comment = Home Directories – Descrição do compartilhamento.

browseable = no – Permite ou não a visualização do compartilhamento.

ready only = yes – Por padrão, os diretórios são exportados somente com

permissão de leitura.

create mask = 0644 – Permissão padrão de criação de arquivos no

compartilhamento.

directory mask = 0775 – Permissão padrão de criação de diretórios no

compartilhamento.

valid users = %S – Define que a pasta home será acessível apenas pelo usuário

dono (a variável %S é substituída pelo nome do usuário).

Page 23: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf[printers]

comment = All Printers – Descrição do compartilhamento

path = /var/spool/samba – Diretório do spool de impressão no servidor

browseable = no – Permite ou não a visualização do compartilhamento.

guest ok = no – Define se será solicitado senha ao acessar a impressora

compartilhada.

writable = no – Permite ou não gravação no recurso compartilhado.

printable = yes – Especifica se o compartilhamento é uma impressora (yes) ou

um arquivo/diretório (no).

Page 24: Minicurso Samba

Aquecimento● Objetivo: configurar um compartilhamento personalizado:

● Compartilhar a pasta /srv/samba/publico

● Definir dono e grupo para a pasta

● Ajustar as permissões

● O arquivo de configuração de um servidor Samba para o aquecimento

segue no próximo slide.

Servidor Samba

Clientes

Page 25: Minicurso Samba

Ajuste do smb.conf

[global]workgroup = Laboratorioserver string = Servidor de Arquivoswins support = yesclient lanman auth = yessecurity = share

[Publico]comment = Diretorio Publicopath = /srv/samba/publicoforce user = smbuserforce group = usersread only = noguest ok = yes

Page 26: Minicurso Samba

Testando a configuração

O samba oferece um utilitário para checar se a sintaxe do arquivo smb.conf

está correta:

# testparm

O comando acima irá checar se a sintaxe dos parâmetros está correta. Após

a checagem, é exibido um dump do arquivo de configuração.

Lembrando que qualquer compartilhamento extra criado, mesmo que não

apresente erro durante a verificação do testparm, exige algumas ações como

criar o diretório localmente, definir as permissões, entre outras.

Page 27: Minicurso Samba

Criando usuários

Depois de configurar o arquivo smb.conf, é necessário criar os usuários que

irão utilizá-lo.

O Samba não usa a mesma base de dados de usuários do sistema

(/etc/passwd) porque o Windows usa um tipo de autenticação diferente. Mas

para que seja criado um usuário no Samba é obrigatório que este já exista no

sistema.

Nesse aquecimento, o usuário que irá utilizar o compartilhamento é o

smbuser que faz parte do grupo users:

# useradd smbuser -g users

Page 28: Minicurso Samba

Criando a pasta compartilhadaApós criar o usuário que terá acesso ao compartilhamento, é hora de criar a

pasta que será compartilhada e definir as permissões.

No smb.conf, foi definido que o diretório compartilhado é o

/srv/samba/publico; assim temos que criá-lo no caminho indicado no arquivo

de configuração.

● Criando o diretório:

# mkdir -p /srv/samba/publico

● Alterando as permissões:

# chown smbuser:users /srv/samba/publico

● Checando se as permissões estão corretas:

# ls -ld /srv/samba/publico

Page 29: Minicurso Samba

Antes de testar...

● Reiniciar o servidor samba, para que as configurações adicionadas tenham

efeito:

# invoke-rc.d samba stop

# invoke-rc.d samba start

● Checar se os daemons smbd e nmbd estão atendendo requisições:

# netstat -anutp

Opção Descrição

a Listar todos serviços

n Listar de forma numérica (não resolver nomes)

u Listar serviços UDP

t Listar serviços TCP

p Programa ou serviço

Page 30: Minicurso Samba

Portas que o Samba utiliza

● NetBIOS● Utiliza as portas 137/UDP, 138/UDP e 139/TCP para compartilhamento de

arquivos e impressoras em redes Microsoft, sendo que cada uma possui uma função específica:● 137/UDP – Usada para a navegação, incluindo a visualização dos

compartilhamentos disponíveis.● 138/UDP – Usada para a resolução dos nomes da rede.● 139/TCP – Usada para a transferência de dados.

● CIFS● Utiliza a porta 445/TCP. O protocolo CIFS é uma versão atualizada do

antigo protocolo NetBIOS. Por padrão é utilizado em clientes rodando o Windows 2000, XP e Vista, além de ser usado pelas versões recentes do Samba.

Page 31: Minicurso Samba

Teste no ambiente Linux

● Verificar o compartilhamento local:

# smbclient -L localhostEnter root's password: Domain=[LABORATORIO] OS=[Unix] Server=[Samba 3.2.5]

Sharename Type Comment--------- ---- -------print$ Disk Printer DriversPublico Disk Diretorio PublicoIPC$ IPC IPC Service (Servidor de Arquivos)

Domain=[LABORATORIO] OS=[Unix] Server=[Samba 3.2.5]

Server Comment--------- -------LAB-SAMBA Servidor de Arquivos

Workgroup Master--------- -------LABORATORIO

Page 32: Minicurso Samba

Teste no ambiente Linux● Verificar o compartilhamento na máquina do colega:

# smbclient -L <IP do colega>

● Montar o compartilhamento da máquina do colega na sua máquina:# smbmount //<IP do colega>/Publico /mnt# mount -t cifs //<IP do colega>/Publico /mnt

● Confirmar se o compartilhamento foi montado:

# mount

● Criar um arquivo no compartilhamento:

# touch /mnt/$HOSTNAME.txt

● Checar as permissões do arquivo criado pelo colega:

# ls -la /srv/samba/publico

Page 33: Minicurso Samba

Teste no ambiente Windows

● Iniciar● Pesquisar● Arquivos ou Pastas● Computadores ou pessoas

Page 34: Minicurso Samba

Teste no ambiente Windows

● Adicionar o compartilhamento criado na máquina Windows.

● Fazer o backup das configurações do Windows no compartilhamento

criado:

● Iniciar → Programas → Acessórios → Ferramentas de Sistema →

Assistente para Transferência de Arquivos e Configuração.

● Verificar no servidor Samba se o backup foi gravado.

Page 35: Minicurso Samba

Samba como controlador de domínio

Page 36: Minicurso Samba

Agenda – Fase 3

● Introdução

● Samba como Controlador de Domínio

● Etapas da configuração do PDC

● Análise das diretivas do PDC no smb.conf

● Configurações adicionais

Page 37: Minicurso Samba

Introdução

Além de servir como um servidor de compartilhamento de recursos em

rede, o Samba também pode atuar como um controlador de domínio.

Um domínio é um conjunto de computadores que residem na mesma

subrede e pertencem ao mesmo grupo de trabalho.

O controlador de domínio (Domain Controller) é responsável por armazenar

as informações sobre os usuários e suas respectivas senhas.

Um PDC (Primary Domain Controller) é um servidor que autentica os

usuários em um domínio.

Page 38: Minicurso Samba

Introdução

Domain Controller

Nesse Domain Controller, a política de acesso aos recursos é centralizada no Domain Controller.

Workgroup

No modelo workgroup, cada máquina é responsável por suas configurações locais.

Page 39: Minicurso Samba

Samba como PDC

A configuração do Samba como controlador de domínio em uma rede

Windows, requer mudanças em algumas diretivas da seção [global] no arquivo

de configuração smb.conf.

Algumas configurações a serem checadas antes de editar o arquivo:

● Verificar o nome da máquina:

# hostname

● Checar se o pacote do samba está instalado:

# dpkg ­l | grep samba

● Verificar se a máquina está na rede:

# ifconfig

Page 40: Minicurso Samba

Etapas da configuração do PDC

1) No servidor:

● Editar o arquivo smb.conf

● Criar um Domínio para a Rede

● Criar as contas de máquina

● Criar os usuários do domínio

2) No cliente

● Ingressar o cliente no domínio

● Autenticar o cliente pelo domínio

switch

Servidor PDC

Cliente Windows

Page 41: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf

● workgroup = Laboratorio

● Define o nome do domínio da rede.

● netbios name =lab­samba

● Nome da máquina.

● server string = PDC

● Comentário sobre o servidor.

● security = user● Tipo de acesso. Como o Samba está sendo configurado para autenticar

a rede no domínio, é necessário alterar o tipo de acesso para user.

Page 42: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf

● encrypt passwords = yes

● Habilita o uso de senhas criptografadas.

● passdb backend = tdbsam● Se estiver usando senhas criptografadas, essa opção permite criar uma

base de senhas samba.

● unix password sync = yes

● Habilita sincronização de senhas do Samba com as senhas do Linux.

● passwd program = /usr/bin/passwd %u

● Programa que realiza a alteração de senhas e os parâmetros.

Page 43: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf

● smb passwd file = /etc/samba/smbpasswd

● Caminho do arquivo que irá armazenar as senhas samba dos usuários.

● domain logons = yes

● Transforma o Samba em um servidor de logon.

● logon path = \\%L\profiles\%U

● Define o local onde ficará armazenado o perfil do usuário. A variável %L

será substituída pelo nome do servidor e a variável %U pelo nome do

usuário.

● logon drive = H:

● Unidade que será mapeada para o home do usuário

Page 44: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf

Sistema Operacional OS Level

Windows NT/2000 Server, rodando como PDC 32

Windows NT/2000/XP, não PDC 16

Windows 95/98/Me 1

Windows for Workgroups 1

Fonte: http://www.samba.org/samba/docs/using_samba/ch07.html#samba2-CHP-7-TABLE-2

● os level = 80● Quando uma eleição é realizada na rede, para saber quem será o PDC

da rede, cada computador faz um broadcast pela rede enviando informações sobre si mesmo. Essas informações incluem o sistema operacional da máquina, o tempo que o cliente está conectado na rede e seu nome.A cada sistema operacional é atribuído um valor numérico na eleição (OS level), e para que o Samba seja o Domain Controller da rede, é necessário colocar um valor alto nessa opção.

Page 45: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf

● logon home = \\%L\homes\%U

● Define o local onde ficará armazenado o diretório home do usuário. A

variável %L será substituída pelo nome do servidor e a variável %U pelo

nome do usuário.

● logon script = logon.bat

● Arquivo que será executado no login do usuário. Esse script deverá ser

gravado no servidor no diretório definido na seção [netlogon].

● domain master = yes

● Define o Samba como o principal navegador do domínio.

Page 46: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf● preferred master = yes

● Dá prioridade ao Samba vencer a eleição.

● local master = yes

● Define se o Samba irá participar ou não da eleição para navegador local

do grupo de trabalho.

● preserve case = yes

● Seleciona se arquivos com nomes extensos criados serão criados com os

caracteres em maiúsculas/minúsculas.

● short preserve case = yes

● Seleciona se os arquivos com nomes curtos (formato 8.3) serão criados

com os caracteres mistos.

Page 47: Minicurso Samba

Análise do arquivo smb.conf

● case sensitive = no

● Permite que os nomes dos arquivos/diretórios tenham as letras

maiúsculas/minúsculas mantidas.

● unix charset = iso8859­1

● Seleciona o conjunto de caracteres dos arquivos exibidos pelo Samba.

● display charset = cp850

● Seleciona a página de código do Samba que irá tratar dos caracteres.

As opções unix charset e display charset são usadas para que o samba

respeite a acentuação dos arquivos na hora de realizar a gravação em disco.

Page 48: Minicurso Samba

Arquivo smb.conf

[global]

   workgroup = Laboratorio

   netbios name = lab­samba

   server string = PDC

   security = user

   encrypt passwords = true

   passdb backend = tdbsam

   unix password sync = yes

   passwd program = /usr/bin/passwd %u

   smb passwd file = /etc/samba/smbpasswd

   admin users = root

   domain logons = yes

   os level = 80

Page 49: Minicurso Samba

   logon path = \\%L\profiles\%U

   logon drive = H:

   logon home = \\%L\homes\%U

   logon script = logon.bat

   domain master = yes

   preferred master = yes

   local master = yes

   preserve case = yes

   short preserve case = yes

   case sensitive = no

   unix charset = iso8859­1

   display charset = cp850

Arquivo smb.conf

Page 50: Minicurso Samba

[homes]   comment = Diretorio Pessoal   path = /srv/samba/homes/%U   browseable = no   read only = no   valid users = %S

[netlogon]   comment = Network Logon Service   path = /srv/samba/netlogon   browseable = no   read only = yes   guest ok = yes   share modes = no

Arquivo smb.conf

Page 51: Minicurso Samba

[profiles]

   comment = Perfis Moveis

   path = /srv/samba/profiles

   guest ok = yes

   browseable = no

   read only = no

Arquivo smb.conf

Page 52: Minicurso Samba

Configurações adicionaisPara que os usuários Windows possam efetuar login no domínio é

necessário que tanto o host quanto o usuário estejam cadastrados no Linux e

no Samba.

No arquivo, especificamos que o root irá realizar esse procedimento

(diretiva admin users = root). Para adicionar a conta root no samba, executar o

comando abaixo:

# smbpasswd ­a root

Também é necessário criar os diretórios definidos no arquivo smb.conf:# mkdir /srv/samba/homes# mkdir /srv/samba/profiles# mkdir /srv/samba/netlogon

Page 53: Minicurso Samba

Configurações adicionais

Para checar se os diretórios foram criados:

# ls ­l /srv/samba

Alterar as permissões dos diretórios criados:# chmod 775 /srv/samba/homes# chmod 775 /srv/samba/profiles# chmod 775 /srv/samba/netlogon# chown root:users /srv/samba/profiles

Cada máquina cliente Windows deverá ter uma conta de máquina no

servidor Linux, ou seja, no samba.

Conta de máquina nada mais é do que um usuário no servidor que tenha o

mesmo nome da máquina Windows.

Page 54: Minicurso Samba

Configurações adicionaisCriando a conta de máquina:

#  useradd  ­c  “HOSTNAME”  ­d  /dev/null  ­g  users  ­s  /dev/null 

cliwin$

# smbpasswd ­m ­a cliwin

OBS: cliwin é o nome da máquina cliente Windows.

Criar o usuário que irá autenticar no samba:

#  useradd  ­c  “Aluno  User”  ­m  ­d  /srv/samba/homes/aluno  ­g 

users ­s /bin/false aluno

Atribuir senha para o usuário criado:

# smbpasswd ­a aluno

Page 55: Minicurso Samba

Configurações adicionaisAgora já podemos começar a inserir as máquinas no domínio.

Para isso, na máquina Windows, acesse na Área de Trabalho -> Meu

Computador -> Propriedades, e adicione a máquina no domínio.

Com isso, na máquina Windows poderemos realizar login com os usuários

cadastrados no domínio Unix do Samba, que nós criamos no exemplo.

Page 56: Minicurso Samba

Configurações adicionais

Em “Propriedades do sistema”, clicar em “Alterar”

Na janela “Alterações de nome do computador, clicar em “Domínio” e inserir o nome do domínio especificado no arquivo smb.conf

Page 57: Minicurso Samba

Configurações adicionais

Será solicitado o nome do usuário que tem permissão para ingressar no domínio; no caso, o root.

Em seguida, a máquina tera ingresso no domínio. É necessário reiniciar o Windows para que as alterações entrem em vigor.

Page 58: Minicurso Samba

Configurações adicionais

Após reiniciar, informar o usuário cadastrado no samba, a senha e na opção “Fazer logon em:”, selecionar o domínio:

Page 59: Minicurso Samba

Referências

● OFFICIAL SAMBA-3 HOWTO AND REFERENCE GUIDE, THE (2ND

EDITION) (BRUCE PERENS' OPEN SOURCE SERIES); TERPSTRA, John

H; VERNOOI, H.; JELMER, R. J; 2ª. Ed; Prentice Hall Professional

Technical Reference; 2003

● SAMBA 3 – GUIA RÁPIDO DO ADMINISTRADOR DE REDES; BOAS,

Tiago V.; MENDONÇA, N.; 3ª. Ed; São Paulo; Brasport; 2006

● Página oficial do projeto Samba. Disponível em: <http://samba.org/>.

Acessado em Agosto/2011.