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O cangaço Autores: Estudantes de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual José Leitão – Santaluz, Bahia

Movimentos sociais no brasil

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O cangaço

Autores: Estudantes de Educação de Jovens e Adultos

do Colégio Estadual José Leitão – Santaluz, Bahia

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Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIXao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.

O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.

Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.

O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870. E o último foi de “Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.

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O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião denominado o "Senhor do Sertão" e também "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro.

Por parte das autoridades Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.

O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do Presidente da República, Getúlio Vargas de eliminar todos e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.

No dia 28 de Julho de 1938 na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita e mais nove cangaceiros.

Esta data veio a marcar o final do cangaço pois a partir da repercussão da morte de Lampião os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Canga%C3%A7o

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Cangaceiros

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Corisco e Dadá

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Lampião Maria Bonita

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Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião (Serra Talhada, 7 de julho de 1898 — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro. O seu nascimento, porém, só foi registrado no dia 7 de agosto de 1900.Uma das versões a respeito de sua alcunha é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que sua luz lhe dava a aparência de um lampião.

No ano de 1920, com o objetivo de vingar a morte do pai, Lampião alistou-se na tropa do cangaceiro Sebastião Pereira, também conhecido como Sinhô Pereira. Em 1922, Sinhô Pereira decidiu deixar o cangaço e passou o comando para Virgulino (Lampião).

Sede de vingança, cobiça e concentração do poder que por Sinhô Pereira lhe fora outorgado, levaram Lampião a se tornar um dos bandidos mais procurados e temidos de todos os tempos, no Brasil. Nesse mesmo ano realiza o primeiro assalto, à casa da baronesa de Água Branca (Alagoas), na qual seus homens saquearam vultosa quantia em dinheiro e jóias.

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Em 1926, refugiou-se no Ceará e no dia 4 de março recebeu uma intimação do Padre Cícero em Juazeiro do Norte (Ceará), para se juntar ao Batalhão Patriótico do município e enfrentar a Coluna Prestes, em troca, receberia anistia de seus crimes e a patente de Capitão. Lampião, que era devoto do sacerdote cearense, atendeu prontamente o chamado e foi a Juazeiro com quarenta e nove cangaceiros.

Existem duas versões para o encontro: na primeira, difundida pelo norte-americano Billy Jaynes Chandler, o próprio Padre Cícero teria convocado Lampião na segunda, defendida por Lira Neto e Anildomá Willians, entre outros historiadores, o convite teria sido feito por Floro Bartolomeu sem que Padre Cícero soubesse.

O certo é que ao chegarem em Juazeiro, Lampião e seus comandados, receberam sermão de Padre Cícero aconselhando-os a abandonar o cangaço. Como Lampião exigia receber a patente que lhe fora prometida, Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal no município, escreveu em uma folha de papel que Lampião seria, a partir daquele momento, Capitão e receberia anistia por seus crimes.

O bando deixou Juazeiro sem enfrentar a Coluna Prestes. Ao chegar no Pernambuco, foi perseguido pela polícia e descobriu que nem a anistia nem a patente tinham valor oficial. Voltou, então, ao banditismo.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Virgulino_Ferreira_da_Silva

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Padre Cícero Coluna Prestes

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Estudantes da EJA aprendem a história do Cangaço

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PROFESSORA MARIA APARECIDA RODRIGUES DA SILVA

CÉZAR

Disciplina: História Ano Letivo: 2010