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Mutações cromossômicas Mutações cromossômicas http://mapadocrime.com.sapo.pt/mutacoes%20estruturais.html Prof. Thiago Faria

Mutações cromossômicas

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Page 1: Mutações cromossômicas

Mutações cromossômicasMutações cromossômicas

http://mapadocrime.com.sapo.pt/mutacoes%20estruturais.html

Prof. Thiago Faria

Page 2: Mutações cromossômicas

Qualquer alteração permanente no DNA é chamada de mutação. Pode

ocorrer em qualquer célula, tanto em células de linhagem germinativa,

quanto em células de linhagem somática.

http://www.brasilescola.com/biologia/mutacoes-genicas.htm

Page 3: Mutações cromossômicas

MutaçõesMutaçõesAs mutações do DNA são frequentemente expressas como proteínas

anormais. Entretanto, o resultado pode não ser alterações fenotípicas

facilmente observáveis. Algumas mutações ocorrem somente em certas

situações, como na exposição a agentes ambientais (por exemplo,

droga), ou condições (por exemplo, temperatura).

As mutações podem ser espontâneas ou induzidas. Mutações

espontâneas ocorrem devido a instabilidade no DNA ou nos

cromossomos. Mutações induzidas ocorrem quando um agente

externo, como um agente químico ou radiação, causa danos ao DNA.

Page 4: Mutações cromossômicas

CaritopagemCaritopagemO conjunto de características cromossômicas de cada espécie, que

constitui seu cariótipo, permite caracterizar um cromossomo

individualmente ou todo o conjunto. A cariotipagem tem várias

aplicações, dentre elas, a determinação de possíveis rearranjos ou

alterações no cariótipo dos organismos. Em humanos, por exemplo,

algumas das síndromes mais conhecidas tem como base uma alteração

cromossômica. A síndrome de Down é um desses exemplos, onde em

alguns casos a cariotipagem dos pais de uma criança com a síndrome é

de fundamental importância para determinar o tipo de alteração

cromossômica e a probabilidade do casal ter novos filhos com Down.

Page 5: Mutações cromossômicas

CariótipoCariótipoÉ o conjunto cromossômico ou

constante cromossômica diplóide

(2n) de uma espécie. Representa o

número total de cromossomos de

uma célula somática.

A representação do cariótipo pode

ser um cariograma (imagem dos

cromossomos) ou um idiograma

(esquema dos cromossomos), e é ele quem fornece as informações substanciais

para o estabelecimento das relações entre espécies, com respeito à organização

dos cromossomos.

http://www.psicnet.psc.br/v2/site/temas/temas_default.asp?ID=231

Page 6: Mutações cromossômicas

Elab

oração

Pro

f. Vivian

e Ferreira

Cariótipo normalCariótipo normal

http://www.saberweb.com.br/genetica/cariotipo.htmhttp://www.psiquiatriageral.com.br/saudecultura/dna.htm

Page 7: Mutações cromossômicas

Mutações cromossômicasMutações cromossômicas

Qualquer alteração que afete o número ou a estrutura dos

cromossomos de uma célula é denominada aberração ou mutação

cromossômica.

As mutações cromossômicas não originam novos genes, mas

contribuem para o aparecimento de novas combinações gênicas.

As mutações cromossômicas podem ser classificadas em dois tipos:

numéricas (quando há alteração no número de cromossomos da

célula) e estruturais (quando há alteração na forma ou no tamanho de

uma ou mais cromossomos da célula).

Page 8: Mutações cromossômicas

Mutações cromossômicas numéricasMutações cromossômicas numéricas

Envolvem perda ou acréscimo de um ou mais

cromossomos (aneuploidias), ou mesmo de genomas

inteiros (euploidias).

Page 9: Mutações cromossômicas

EuploidiasEuploidias

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Alteração do conjunto de cromossomos (3n – Triploidia; 4n –

Tetraploidia)

Page 10: Mutações cromossômicas

EuploidiasEuploidias

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Mutações cromossômicas mais

freqüentes (20%) em abortos

espontâneos;

retardamento severo do crescimento,

letalidade precoce (máximo em 5 meses);

nascimento de crianças com

malformações severas é muito raro;

Geralmente causada pela dispermia

(dois espermatozóides - 1 óvulo).

Page 11: Mutações cromossômicas

AneuploidiasAneuploidias

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Alterações no número (falta ou excesso de alguns cromossomos da

espécie) causadas por erros nas divisões celulares.

trissomia 21 trissomia 18 trissomia 13

Page 12: Mutações cromossômicas

AneuploidiasAneuploidias

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Autossômicas (cromossomos não sexuais)

• Síndrome de Down – 47, XX ou XY

• Síndrome de Patau – 47, XX ou XY + 13

• Síndrome de Edwards – 47, XX ou XY +18

Alossômicas (cromossomos sexuais)

• Síndrome de Turner – 45, X0

• Síndrome de Klinefelter – 47, XXY

Page 13: Mutações cromossômicas

Síndrome de DownSíndrome de Down

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Page 14: Mutações cromossômicas

Síndrome de DownSíndrome de Down

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Prega epicântica;

hipotonia;

hiperflexibilidade das

juntas;

baixa estatura com ossos

curtos e largos;

deficiência mental

moderada;

frequência de 1/700 -

1/1000  nascidos vivos.

Page 15: Mutações cromossômicas

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Relação entre idade materna e nascimento de crianças com Síndrome de Down

Page 16: Mutações cromossômicas

Síndrome de PatauSíndrome de Patau47, XX (ou XY) + 13

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Page 17: Mutações cromossômicas

Síndrome de PatauSíndrome de Patau Deficiência mental;

surdez;

polidactilia;

lábio e/ou palato fendido;

anomalias cardíacas;

ocorrência 1/10.000;

88% morre no 1º mês só 5%

sobrevive até o 6º mês.

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Page 18: Mutações cromossômicas

Síndrome de EdwardsSíndrome de Edwards

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

47, XX + 18 ou 47, XY + 18 

Page 19: Mutações cromossômicas

Síndrome de EdwardsSíndrome de Edwards

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Hipertonicidade;

deficiência mental e de

crescimento;

implantação baixa das orelhas;

mandíbula recuada;

rim duplo;

ocorrência 1/6.000 nascimentos;

5% a 10% sobrevive o 1º ano.

Page 20: Mutações cromossômicas

Síndrome de TurnerSíndrome de Turner

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

45, X0

http://www.sindromes.org/sindromedeturner/

Natimorto - Síndrome de Turner

Page 21: Mutações cromossômicas

BIOLOGIA Mutações cromossômicas

Síndrome de TurnerSíndrome de Turner

baixa estatura; 

tendência a obesidade;

pescoço alado;

defeitos cardíacos;

ocorrência 1/2.500  - 1 /

10.000 nascimentos do sexo

feminino.

Desenvolvimento sexual retardado (indicando a necessidade de realização de

análise cariotípica em adolescentes de baixa estatura que não apresentarem

desenvolvimento das mamas até os 13 anos e apresentarem amenorréia primária

ou secundária);

geralmente estéreis ou subférteis;

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Page 22: Mutações cromossômicas

Síndrome de KlinefelterSíndrome de Klinefelter

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

47, XXY

Page 23: Mutações cromossômicas

Síndrome de KlinefelterSíndrome de Klinefelter

Homens subférteis;

desenvolvimento de seios;

timbre feminino;

membros alongados;

desenvolvimento mental entre

85-90 em média;

problemas comportamentais;

ocorrência 1/1000

nascimentos do sexo masculino. http://www.assis.unesp.br/egalhard/Numericas.htm

Page 24: Mutações cromossômicas

Mutações cromossômicas estruturaisMutações cromossômicas estruturais

As mutações estruturais resultam de quebras cromossômicas seguidas

de perda de pedaços ou reconectados em posições diferentes da

original.

Podem ser classificadas em:

deleção, quando falta um pedaço do cromossomo;

duplicação, quando o cromossomo tem um pedaço repetido;

inversão, quando o cromossomo tem um pedaço invertido;

translocação, quando o cromossomo tem um pedaço proveniente de

outro cromossomo.

Page 25: Mutações cromossômicas

DeleçãoDeleção

(Fonte: Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.236)

As deleções removem parte do material genético. Suas consequências

podem ser graves a não ser que afetem genes não-necessários ou

sejam mascarados pela presença, na mesma célula) de alelos normais

dos genes deletados.

Page 26: Mutações cromossômicas

DuplicaçãoDuplicação

(Fonte: Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.236)

Uma duplicação pode surgir se cromossomos homólogos quebrarem-

se em diferentes posições e forem então reconectados aos parceiros

errados. Uma das moléculas produzidas por esse mecanismo perderia

um segmento de DNA (deleção), e o outro teria duas cópias

(duplicação) do segmento que foi deletado do primeiro.

Page 27: Mutações cromossômicas

InversãoInversão

(Fonte: Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.236)

As quebras e religações podem também levar a inversões. Se uma

inversão inclui parte de um segmento de DNA que codifica uma

proteína, a proteína resultante será drasticamente alterada e quase

certamente não-funcional.

Page 28: Mutações cromossômicas

TranslocaçãoTranslocação

(Fonte: Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.236)

Ocorre quando um segmento de DNA quebra-se, move-se do

cromossomo, e é inserido em um cromossomo diferente. As

translocações podem ser recíprocas ou não.

Page 29: Mutações cromossômicas

Existem várias síndromes causadas por mutações cromossômicas

estruturais.

Uma das mais conhecidas é a Síndrome do “miado de gato” caracterizada a

seguir.

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Estruturais.htm

Page 30: Mutações cromossômicas

Síndrome do “miado de gato”Síndrome do “miado de gato”

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Estruturais.htm

46, XX ou XY, 5p- (deleção no braço curto do cromossomo 5)

Page 31: Mutações cromossômicas

Síndrome do “miado de gato”Síndrome do “miado de gato”

http://www.assis.unesp.br/egalhard/Estruturais.htm

Peso baixo ao nascer;

crescimento lento

deficiência mental;

hipotonia;

microcefalia;

face arredondada;

hipertelorismo;

choro como o miado do

gato; 85% resultam de uma nova deleção;

freqüência 1:50.000 nascimentos.

Page 32: Mutações cromossômicas

Frequência de cromossomos humanos anormaisFrequência de cromossomos humanos anormais