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Normas Org Enf Esp Drh

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Page 1: Normas Org Enf Esp Drh

A s s u n t o : Orientações r e l a t i v a s à u t i l i z a ç ã o nos

Hospi ta is , dos enfermeiros e s p e c i a l i s t a s

com a s d i f e r e n t e s especia l izações

PARA CONHECIMENTO:

de todos os se rv iços

e estabelecimentos

dependentes do Minis-

t é r i o da Saúde.

1. A Circu la r Nomativa nO- 10/83 de 22 de Abr i l , do Departamento de

Recursos humano^;, e s t a b e l e c e que deve ser presente a despacho super io r ,

a t r avés des te Departamento, a d i s t r i b u i ç ã o por especia l idades , do número

global de enfermeiros e s p e c i a l i s t a s do quadro ou mapa do h o s p i t a l .

Tal or ientação resu l tou do f a c t o de t e r s i d o c r i a d a apenas em 1981 a

ca tegor ia de enfermeiro e s p e c i a l i s t a e da e x i s t ê n c i a de novas

especia l izações e m enfermagem, o que, consequentemente, c r iou a

necessidade de r e f l e c t i r sobre a u t i l i z a ç ã o des tes enfermeiros.

A experiencia e n t r e t a n t o adquir ida l eva a conc lu i r que, actualmente,

t e r á deixado de s e j u s t i f i c a r a obtenção de despacho super io r , cabendo

por tanto à i n s t i t u i ç ã o , a responsabil idade p e l a d i s t r i b u i ç g o dos

enfermeiros e s p e c i a l i s t a s po;. especia l idade , de acordo com a s

necessidades dos serviços .

A s s i m , a p a r t i r da d a t a da emissão des ta c i r c u l a r , de ixará de s e r

necessár io submeter a despacho super io r , a respec t iva d i s t r ibu ição .

Page 2: Normas Org Enf Esp Drh

2. A Circu la r Normativa ne 8/82 dc 10 de Fevereiro, do Dcpartamento de Recursos Humanos, es tabelece a perccntagcm de enfermeiros e s p e c i a l i s t a s

. . . .

. que devem f a z e r p a r t e dos mapas ou quadros do pessoal de enfermagem, a

qual f o i e s t ipu lada como consequ.Gncia da aprovação da respec t iva

c a r r e i r a .

Presentemente, põe-se a questão de saber se e s t a percentagem será a mais

c o r r e c t a , sobretudo s c e s t a r á a jus tada ZIS ncccssidadcs das i n s t i t u i ç õ e s .

Por este fac to , f o i elaborado um ques t ionár io cu jos r e su l t ados revelam . .

quc a maioria concorda com as percentagcnç a t é aqui c s t aba lec idas , não

deixando, porém, de manifestar , que dcver ia haver maior f l e x i b i l i d a d e

pa ra ajustamento à s necessidades dos se rv iços .

A s s i m , entende-se que, embora como r e g r a s g e r a i s pa ra a elaboração dos . . . ..

quadros, s e 'mantenham a s percentagens es t ipula&s p e l a c i r c u l a r . . . .. . .. . . . .

Normativa no 8/82 de 1 0 de Fevere i ro , p a r a a s ca tegor ias i n c l u í d a s na

á r e a de pres tação de cuidados, quando est&crcm cm curso a l t e r a ç õ e s aos . . .

quadros' de pessoal poderão a s i n s t i t u i ç õ e s propor o s ajustamentos

julgados convsnientes, e m re1.ação à percentagem de enfermeiros . .. .

e s p e c i a l i s t a s , tendo e m conta c r i t é r i o s in te rnos , elaborados para dar

r e spos ta à s necessidades específicas dos serviços . . :

3. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS ENFEFUiIEIROS ESPECIALISTAS

~a 'determinação da psrccntagem de enfermeiros c s p c c i a l i s t a s e n a s u a

d i s t r i b u i ç ã o por s spcc ia l idade , pa ra alem das funções p r s v i s t a s no

Decreto-Lei no '178/85 de 23 de Maio, ter-sc-á em consideração que: . .

- dcvcrg scr optimizada a formação e s p e c í f i c a d c s t e s enfermeiros;

. . . . . . . . . .

- o enferme.iro e spee ia l . i s t a p r e s t a cuidados .ao docrite e família

(v i são h o l í s t i c a da saúde) , o r i e n t a p a r a a continuação dos cuidados

após a al.ta c pa ra o s r ecursos e x i s t c n t c s na comunidade;

. . ./

Page 3: Normas Org Enf Esp Drh

- pela sua formação o enfermeiro especialista deverá funcionar como

consultor da equipa dc cnefermagem e da equipa de saúde em matéria da

sua especialidade ;

- o enfermeiro especialista col.abora no p.laneamento e aplicação de novos

instrumentos de trabalho e novos padrões de cuidados de enfermagem;

- a atribuição de bolsas de estudo para a frequência de cursos de

especialização, deverá ter por base a necessidade de enfermeiros com

determinada formação especializada . .

4. ORIENTAÇÕES ESPECIFICAS PARA A UTILIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS ESPECIALISTAS

O enfermeiro especializado em enfermagem. módico-cirúrgica intervem

essencialmente cm situações que envolvem a prestação dc cuidados

de cnfermagcm a doentes do foro medico-cirúrgico, sobretudo a

doentes dc médio e a l to risco.

Justifica-se a colocação deste enfermeiro nos Hospitais Centrais

Especializados, nos Hospitais Centrais Gerais e nos Hospitais

Dis t r i ta is , nomeadamente nos seguintes serviços:

- cardiologia

- cirurgia cárdio-toráxica

- gas troenterologia

- l~ematologia

- hemodiálise

- nefrologia

- ncurocirurgia

- neurologia

- ortotraumatologia

- pneumologia

Page 4: Normas Org Enf Esp Drh

. . . . . . .- queimados

- unidades de cuidados intensivos - urgencia - n~g:.,sorviços em que o número de doentes de médio e altorisco

, , justifique a presença deste enfermeiro . .

. . . .

4.2 - EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO

O enfermeiro espccializado em enfermagem de reabilitação intervem,

esscncj.al.mente, . junto de docntes do foro .re'spirat~rf@; . , . . . -.. .a, . . ....

ortot6aumatológic0, neurológico e dkf icientes do foro sensorial.

~ustif ica-& a colocação deste enfermciro nos Hospitais Ccntrais

Especializados, nos Hospitais Centrais Gerais e nos Hospitais

Distritais, nomeadamente nos seguintes serviços:

. .

- cinesiterapia respiratória - cirurgia - medicina - neurocirurgia

.. - neurologia - ortopedia,. - pediatria - pneumologia - traumatizados craneo-encefálicos - unidades de cuidados intensivos - nos serviços em que o número de doentes necessitados de

cuidados de enfermagem de reabilitação justifique a presença

deste enfermeiro.

Page 5: Normas Org Enf Esp Drh

4.3 - EM E ~ T E R - ~ ~ E R DE S&E INFANTIL E. PEDIÁTRICA

O cnfcrmciro cspccia l izado em cnfermagorn de saúde i n f a n t i l c

.: p e d i á t r i c a intcrvcm junto da c r i ança dcsdc o seu nascimento ate ao

f i m da adolcscEncia.

J u s t i f i c a - s e a colocação des te cnfcrmeiro nos Hospi ta is Centra is

Espccial izados, nos Hospi ta is Cen t ra i s Gerais c nos Hospi ta is

D i s t r i t a i s , norneadamcnte nos seguintes serviços :

A8 r -

- c O ~ S U I ~ ~ S . de p e d i a t r i a - - especia l idades p e d i á t r i c a s com internamerito

- cm rcgimc ambul.atório, incluíndo h o s p i t a i s de d i a pcd iá t r i cos

- nconatologia -:-a

- p e d i a t r i a ci*cpgic& ..: . . . +*-%&* .e *~. .i 7 :. C L * - - p e d i a t r i a médica

' L. sal'a.s":.de p'arto&. - ' ' .' : '

2 .bnid&dcs .de cuidndos in tcns ivos p e d i á t r i c o s .

. . , . - ü r g ~ n c i a s ' Pcdiátricaiã . . i ' '

- em se rv iços de adul tos cin que o número e: . frcquencia de

c r i anças c adolescentes j u s t i f i q u e a presença des te . . .

enfermeiro . . . .

O enfermeiro espccial izado' em enfermagem ' de. saúdo materna c

o b s t é t r i c a intervem junto da mulher e m idade f 6 r t i 1 , mais

especificamente desde a consu l t a pré-natal ati. ao f i m do

puerpério, cm mul.heres com afccçõcs do f o r o ginecológico e ainda . ,.

,. ' . . ' junto do rec6m-nascido a t é ao. 289 . d ia . . .

, ' . . . . . .

Page 6: Normas Org Enf Esp Drh

Just i f ica-se a col~ocação deste enfermeiro nos Hospitais Centrais

Especializados, nos Hospitais Centrais Gerais e nos Hospitais

Distr i tais , nomcadamente nos seguintes serviços:

- consultas de obs t e t r i c i a , incluíndo o apoio em pcrinatologia

- internamcnto ginecológico

- internamcnto obstbtr ico

- grávidas de médio e a l t o r isco.

- pubrperas normais e patológicas.

- s a l a de operações de o b s t e t r í c i a

- s a l a de par tos

- serviço domicil iário a puérperas c recém-nascidos normais

- urgência obs té t r ica e ginecológica

O enfermeiro especializado e m enfermagem de saúde mental e

ps iqu iá t r ica intervem, preferencialmente, em @i tuações quc

envolvcm o equi l íb r io psicológico do indivíduo abrangendo,

nomcadamente, os seguintes grupos:

- crianças, adolescentes, adul tos c idosos com dificuldades de

adaptação ao internamento e Èi doença

- docntes com comportamento agressivo, ansioso, confuso,

depressivo ou outro

- doentes em situação de dependência do álcool e dr0ga.e ou t ras

s i t u a ~ õ c s mais marcadamente ps iqu iá t r icas

- e ainda doentes:

- em fase terminal.

- com diagnósticos que originam grande ansiedade

- em preparação para a c i ru rg i a e respect ivo

, acompanhamento pós-operatório

Page 7: Normas Org Enf Esp Drh

- com doenças que implicam intcrnamentos prolongados e/ou .,; :3:, .

repet idos . ,

J u s t i f i c a - s e a colocação des te cnfermeiro ngs Hospi ta is Ccn t ra i s , , ' ...',"'

Especial.izados, nos Hospi ta is Cen t ra i s Gerais : e nos Hospi ta is :> < I

Distritais, sobretudo nos seguintes serviços :

- consul tas externas

- hemodiálise

- mcdicina

- neurologia

- neuroci rurgia

- p s i q u i a t r i a

- queimados

- u n i d ~ é s . . de .cuidados in tens ivos . . - urgência . .

- nos se rv iços em que o número de doentes afcctados nas suas . . . .

ncrcessidades ps icológicas j u s t i f i q u e a presença des tc

cnfcrmeiro

O cnfermciro especializado cm enfermagem de saúde públ ica

intervem, prcferencialmcnte, junto de indivíduos, f amí l i a s , ou t ros

grupos e comunidade, podendo também exercer a s suas ac t iv idades em

i n s t i t u i ç õ e s hospita1,ares.

. . . . .

J u s t i f i c a - s e a colocação d e s t e enfermeiro nos Hospi ta is Cen t ra i s

Especial izados, nos Hospi ta is Cen t ra i s Gera is e nos Hospi ta is

D i s t r i t a i s , actuando em programas e s p e c í f i c o s c com grupos

populacionais bem determinados, nomeadamente nos seguintes

serviços :

Page 8: Normas Org Enf Esp Drh

- assistência domiciliária

- consultas externas

- doenças transmissíveis

- saúde ocupacional

- nos serviços em que a sua acção, 'orientada para o indivíduo e

comunidade, v i se a saúde de toda a população

A DIRECTORA-GERAL

(Mariana Diniz de ~ o u s a )