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O Despertar COBRIAGEM – NIQUELAGEM CROMAGEM – ZINCAGEM SERRALHARIA CIVIL SOLDADURAS A ELECTROGÉNEO AUTOGÉNEO E ALUMÍNIO REPARAÇÃO DE JANTES EM FERRO E ALUMÍNIO INSTALAÇÕES PRÓPRIAS: RELVINHA Telef. e Fax: 239 825 294 3020-365 COIMBRA Director: Fausto Correia Director-Adjunto: António Carlos de Sousa Ano 89 N.º 8388 – 0,50 e 6 .“ FEIRA O SEMAN`RIO DE COIMBRA Figueira da Foz GeriÆtrico assinala aniversÆrio PÆgina 6 REPUBLICANO INDEPENDENTE FUNDADO EM 1917 PORTE PAGO 12 - Maio - 2006 Crianças especiais na escola de todos NinguØm estÆ satisfeito com o sistema de saœde JosØ Manuel Silva, Presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos MØdicos, em entrevista, nas pÆginas centrais PrØmio Dolce Vita melhor da Europa PÆgina 15 Academia Cortejo dÆ cor à cidade PÆgina 18 PÆgina 5 @ O Despertar agora também na Internet Visite-nos em: www.odespertar.com.pt Escreva-nos para: [email protected] Anuncie em O Despertar online Contacte-nos através do 239 852 710

O Despertar – 8388 – 12.05.2006

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Versão integral da edição n.º 8388 do semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Fausto Correia. Edição que assinala remodelação gráfica, passagem de 16 para 24 páginas e impressão em offset. Esta nova fase de “O Despertar” passa a contar com uma série de novos e prestigiados colaboradores: José Henrique Dias, Carlos Esperança, Maria Pinto, Luís Pato, René Tapia, entre muitos outros. Os cabeçalhos das páginas do jornal e títulos de algumas rubricas são uma homenagem a jornais que se publicaram em Coimbra e entretanto desaparecidos (Alvorada, Voz de Coimbra, Espaço Repórter, Yo-Yo, O Distrito de Coimbra, O País, Revista Estrangeira, O Comércio de Coimbra, Correspondência, Cartão de Visita, O Académico, O Observador, O Reclame, Voz Desportiva, O Pregoeiro, Crepúsculo). Ideia original de Fausto Correia. Jornal fundado em 1917. 12.05.2006. Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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Page 1: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

O DespertarC O B R I A G E M – N I Q U E L A G E M

C R O M A G E M – Z I N C A G E MS E R R A L H A R I A C I V I L

S O L D A D U R A S AE L E C T R O G É N E O

A U T O G É N E O E A L U M Í N I OREPARAÇÃO DE JANTESEM FERRO E ALUMÍNIO

INSTALAÇÕES PRÓPRIAS:

RELVINHATelef. e Fax: 239 825 294

3020-365 COIMBRA

Director: Fausto Correia Director-Adjunto: António Carlos de Sousa

Ano 89 N.º 8388 – 0,50 €

6.ª FEIRA O SEMANÁRIO DE COIMBRA

Figueira da Foz

Geriátricoassinalaaniversário

Página 6

REPUBLICANO INDEPENDENTE FUNDADO EM 1917

PORTE PAGO12 - Maio - 2006

Crianças �especiais�na escola de todos

�Ninguém está satisfeitocom o sistema de saúde�

José Manuel Silva, Presidente do Conselho Regional do Centroda Ordem dos Médicos, em entrevista, nas páginas centrais

Prémio

Dolce Vitamelhorda Europa

Página 15

Academia

Cortejodá corà cidade

Página 18

Página 5

@O Despertaragora também

na Internet

Visite-nos em:

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Escreva-nos para:

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12| MAIO |06 2O Despertar O CONIMBRICENSE

ALVORADA

Fausto [email protected]

O Desper tarSEMANÁRIO89.º Ano de Publicação(Sai às sextas feiras)O Despertar na [email protected]:Fausto CorreiaDirector Adjunto:António Carlos de SousaRedacçãoAntónio Carlos de Sousa (C.P. N.º TE-951)Zilda Monteiro (C.P. N.º 7937)ColaboradoresCristina BrásDinis Manuel AlvesLuís MonteiroMarco FranciscoPaula Cardoso AlmeidaRogério AguiarColunistasADIFER • Alda ConstançaBernardes TeixeiraCarlos Coelho Veiga • Carlos EsperançaEduardo Proença MamedeChronos • Fernando MartinsJaime Ramos • Joaquim VieiraJorge Rua • José SoaresLino Mendes • Luís MarquesManuel BontempoManuel Chaves e CastroMarcelo Henriques de BritoMarcos Franco • Mário RuivoPaulo Eduardo CorreiaPaulo Leocádio BernardoPedro Ferrão • Pedro RedolRui Fausto Lourenço • Sofia FigueiredoVictor Gonçalves • Vítor BotelhoAdministraçãoRedacção, Publicidade,Assinaturas e ServiçosRua Pedro Roxa, 7-1.ºTelefones: 239 85 27 10/11/12Fax: 239 852 719e-mail: [email protected]ção Social:ANTÓNIO DE SOUSA (HERDEIROS), LDA.Contrib. N.º 502 137 258Cap. Social: 7.481,97 EurosGerência:Maria Ascenção SousaComposição e MontagemDepart. Gráfico de “O Despertar”Tiragem média no mês de Abril14.000 Exemplares

ImpressãoBeirastexto, sociedade editora, S.A.Rua 25 de Abril, n.º 7Apartado 44 – 3046-652 TaveiroNúmero de Registo 100117

O Desper tar

89ANOS

Tracçãoeléctr ica

Pedem-nos para alvitrar aconveniência de se mudar oprincípio da zona que se en-contra ao cimo da linha ascen-dente da Avenida Sá da Ban-deira para onde está a agulha,ao voltar para a Travessa damesma Avenida, mudando,também, para ali, para o pri-meiro poste do cabo eléctricoque se lhe segue, á esquerdade quem sobe, o sinal luminosohá tempo colocado acima.

Achamos juste o alvitre.

11 de Maio de 1935

A SobrevivênciaA Académica e a Naval deramtudo por tudo no passado fim desemana pela sobrevivência noescalão maior do futebol na-cional. Aos de Coimbra bastava--lhes um empate e aos da Fi-gueira só a vitória interessava.Ambos os emblemas conse-guiram (e bem) os seus intentos- e estão de parabéns. A Briosae a Naval tiveram que sofrer atéao último segundo do campeo-nato. Mas valeu a pena!

Cá por casa, ao longo dos89 anos da nossa existência,também foi e é por demaisconhecido o combate constantepela sobre-vivência, a luta per-manente pela manutenção noescalão dos jornais vivos. So-fremos todos os anos, meses,

semanas, dias e horas. Mas temvalido a pena!

O Despertar inicia hojeuma nova fase da sua vida, mar-cada por uma radical remo-delação gráfica e por uma signi-ficativa alteração de conteúdos,passando das 16 para as 24páginas. A partir desta ediçãocontamos, igualmente, com novoscolaboradores e novos colunistas,além de secções e rubricas quesão inéditas no mais antigo jornalde Coimbra, agora impresso emrotativa.

Ao mesmo tempo, passamosa integrar o ciberespaço através deo Despertar Online, ainda queem período experimental.

Todas estas transformaçõesnecessitam do apoio acrescido dosnossos assinantes, amigos, anun-ciantes, leitores e colaboradores -sem o que o novo Despertar nãopoderia manter-se. Uma vez quenão temos qualquer via alternativa:é que, estando os custos total-mente esmagados, resta tão-só

subir a coluna das receitas.A situação económico-finan-

ceira do jornal não é propriamentefácil. Importa reconhecê-lo clarae inequivocamente. Mas a apostafeita (do tipo “agora ou nunca”)visa produzir um semanário dequalidade, atento à realidadecircundante e em confronto com aconcorrência, semanário que atraiamais colaboradores, leitores,anunciantes, amigos e assinantes- todos juntos os verdadeirospilares da sobrevivência de “ODespertar”.

Queremos disputar o cam-peonato dos jornais vivos, inter-venientes, dinâmicos e lidos daImprensa Regional. No respeitoinalterado pelas causas, pelos

valores e pelos princípios que nosforam legados, em especial porAntónio de Sousa (nosso Avô) epor Artur, Armando e António deAlmeida e Sousa (nossos Tios), epor Lúcia Maria de Jesus e SousaCorreia (minha Mãe), que durantedécadas suportaram esta difícilempreitada nos seus ombros. Comcoragem, dignidade, persistência eamor.

O Despertar, que mantémna íntegra a sua linha editorial deantanho, despertou e modernizou--se. A opção era simples: entre oconformismo da estagnação e orisco da mudança. A decisão nãopodia ser diferente da que foiadoptada. Sabendo as adversida-des que vamos encontrar ao dobrarde cada esquina - que nos colocamsempre à beira da “linha de água”,como também acontece com astabelas classificativas desportivas.O mesmo é dizer: nos limites dasobrevivência.

Rumo ao centenário, pedimosnesta hora emprestado, aos nossosantepassados, o exemplo de dádiva

e de entrega que nos deixaramcomo testemunho de vida. Aoserviço de Coimbra - cidade,concelho, distrito e região.

O Despertar - O SEMA-NÁRIO DE COIMBRA - conti-nuará como uma tribuna aberta,plural, livre e independente. Às6as feiras, o seu jornal. De leituraobrigatória.

Apostila 1: Ao atribuir aoscabeçalhos das novas páginas, ostítulos de jornais e revistas queem tempos se publicaram naLusa-Atenas, queremos home-nagear quem lançou (antes,durante e após 1917, ano dafundação de O Despertar)periódicos que não conseguiramresistir à voragem do tempo.

Apostila 2 - Um beijo - coma ternura equivalente à distânciaentre Coimbra e o Rio de Janeiro- para Ângela de Sousa Antunes,nossa Tia e sócia, hoje a únicafilha sobreviva de António deSousa e de Maria do CarmoSousa, residente há mais de 50anos no Brasil.

O semanário “O Despertar”,jornal mais antigo que se publicaem Coimbra, acaba de come-morar 89 anos.

Mantendo-nos fiéis à linhaeditorial que foi nosso timbredesde os primórdios, decidimosavançar com uma profundaremodelação gráfica, que correráa par com uma gradual alteraçãonos conteúdos.

Sinal da vitalidade de ODespertar, e do carinho que onosso semanário granjeia juntodos leitores, reside, por exemplo,na significativa adesão de novoscolunistas.

O mesmo se diga dos jovenscolaboradores com que passa-mos a contar a partir destaedição, alguns deles estudantesuniversitários que escolheram ODespertar como sua primeiraescola de jornalismo.

Passamos, também, a partir

de hoje, a marcar presença nociberespaço. O DespertarOnl ine , a inda em versãoexperi-mental, já pode serconsul tado no endereçowww.odespertar.com.pt

Acompanhamos os novostempos, sinal de que o nossoprojecto editorial continua vivo,sem no entanto alienar a suahistória, os valores que sempredefendeu e pelos quais de-nodadamente se vem batendo aolongo dos seus 89 anos.

Nesta hora de renovaçãosaudamos, sem excepção, todosos colegas que, na cidade e naregião, se afadigam em mantervivos projectos similares.

Os jornais de uma cidade ouregião fazem parte da história dopovo que as habita, pertencem aoseu património histórico, a umpatrimónio nobre porque edi-ficado em prol da Liberdade de

Imprensa, oxigénio vital daDemocracia e do Estado deDireito.

A melhor forma de home-nagear quem antes de nós tratoudos alicerces desta singularempresa de levar o mundo emletra de forma a todos os cida-dãos, encontrámo-la dando aoscabeçalhos das páginas do “novoDespertar” os títulos de jornais erevistas que em tempos se pu-blicaram em Coimbra.

Obrigado aos fundadores,redactores, tipógrafos, ardinasque trouxeram até nós O Distritode Coimbra, o Centro Por-tugal, O Observador, A VozDesportiva, O Pregoeiro, OComércio de Coimbra, Zum-bidos, Yo-Yo, Crepúsculo,Cidade de Coimbra, EspaçoRepórter, Voz de Coimbra,Revista Estrangeira, O Co-nimbricense, Photographias,

Um novoDespertar

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12| MAIO |063 O DespertarPUBLICIDADE

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12| MAIO |06 4O Despertar VOZ DE COIMBRA

Universidade cria Fundação

Tudo por um grande museu

Tomada de posse de Torres Farinha

IPC quer acreditaçãointernacional

É habitual apreciador do cortejo da Queima das Fitas?

PRAÇA PÚBLICA

O Senado da Universidadede Coimbra aprovoua criação da FundaçãoMuseu da Ciência, que irágerir o futuro Museu daCiência, cuja conclusão daprimeira fase está previstapara o final do ano.

“Estamos a trabalhar paracriar um grande museu nacional,cujo espólio é considerado um dosmais importantes e valiosos domundo”, disse o reitor da Univer-sidade em declarações à agênciaLusa.

Segundo Seabra Santos, oMuseu da Ciência pretende valori-zar o património museológico daUniversidade, que possui riquís-

simas peças, sobretudo nas áreasda física, astronomia e antropo-logia. A primeira fase desteprojecto deverá estar concluída atéao final de 2006 com a aberturado “Laboratório Chímico”, actual-mente em obras de reconversão.

De acordo com o reitor, otema da primeira exposição per-manente será “Luz e Matéria”.

As obras desta primeira fase,orçadas em 3,5 milhões de euros,estão a ser suportadas em partesiguais pela Universidade de Coim-bra e o Ministério da Cultura.Seabra Santos acrescentou aindaque a segunda fase do projecto seráiniciada no próximo ano, adiantandoque a Universidade está a tentarobter financiamento junto doMinistério da Ciência, Tecnologia

e Ensino Superior.A reunião do senado serviu

também para aprovar o regula-mento que permite às pessoas commais de 23 anos, que não cumpramos requisitos do ensino normal, apossibilidade de ingressar no ensinosuperior. “É uma nova forma daUniversidade atrair novos públicos,recuperar o interesse dos adultose valorizar uma prática profis-sional”, sublinhou o reitor.

O novo regulamento, que dácumprimento a um decreto-leipublicado em Março, vem subs-tituir os antigos exames had-hoc,possibilitando aos maiores de 23anos a entrada na Universidadeatravés da prestação de provas eavaliação do currículo e percursoprofissional.

ACIC assina protocolo com ISHST

Por melhores condições de trabalho

O Instituto Politécnicode Coimbra (IPC)quer conseguira acreditação nacionale internacionaldos seus cursos.

Este foi, pelo menos, o desejomanifestado por José TorresFarinha, que tomou posse comopresidente daquele estabele-cimento de ensino. A concretizar-se a intenção o Instituto “deveráser a primeira instituição totalmentecertificada” em Portugal.

Mesmo sem apoios gover-namentais, o IPC decidiu avançarcom o pedido de avaliação inter-nacional pela Associação Europeiadas Universidades. Torres Farinhaanunciou ainda a intenção deconstituir, na segunda metade desteano, dois centros de investigaçãoacreditados pela Fundação para aCiência e Tecnologia. A ideia é queo IPC se constitua como um “pólode excelência de investigação edesenvolvimento”, nomeadamentenas áreas das ciências da alimen-tação e do ambiente.

Consciente das limitaçõesimpostas pelo orçamento, o pre-

sidente traçou dez vectores estra-tégicos para o Instituto, quepassam por “conseguir a acre-ditação nacional e internacional doscursos”, fomentar cursos de “pós-graduação, em parceria comorganizações nacionais e inter-nacionais” e tornar “obrigatórios osestágios”.

A internacionalização é agrande aposta de um estabe-lecimento de ensino que, “com umorçamento baixo”, ministra “for-mação de qualidade a custos maisbaixos do que o universitário”. Mas,explica ainda o professor univer-sitário, é preciso “homologardefinitivamente o quadro de pes-soal não docente” e “alargar oquadro de pessoal docente”, atéporque “todos os anos perdemosquadros superiores altamentequalificados, em particular para auniversidade, aliciados por con-dições de estabilidade e de carreiramais interessantes”.

Recorde-se que Torres Fa-rinha tomou posse um ano depoisde ter sido reconduzido no cargo eapós um conturbado processoeleitoral, marcado pela contestaçãodos seus adversários.

A Associação Comerciale Industrial de Coimbra(ACIC) está apostadaem melhorar as condiçõesde trabalhodos seus associados.

Contribuir para uma dimi-nuição de acidentes e de com-portamentos negativos no tra-balho é, precisamente, o propósitode um protocolo de colaboraçãoassinado entre a Associação e oInstituto para a Segurança,Higiene e Saúde no Trabalho(ISHST).

Razões de “pura raciona-lidade económica” e sociais

explicam a assinatura do acordo,mediante o qual a ACIC sepropõe a “colocar à disposição doISHST toda a sua rede distrital”para desenvolver acções nosentido de sensibilizar traba-lhadores e empregadores para arelevância, a nível de produ-tividade, das condições de tra-balho.

“Esse é o papel fundamentalque consideramos ter, comoassociação patronal. Divulgar,disseminar e sensibilizar osnossos associados para a neces-sidade de alterar mentalidades ecomportamentos”, explica PauloCanha.

Para o presidente da ACICeste protocolo é um investimentono futuro, até porque “existemmelhorias consideráveis a in-troduzir” para estabelecer boaspráticas. Uma opinião partilhadapor Jorge Gaspar, presidente doISHST, que considera que a“produtividade do trabalhadoraumenta à medida que há in-vestimento nas condições desegurança, higiene e saúde dotrabalho”, o que é “altamenterentável do ponto de vista dacompetitividade da empresa elogo na competitividade do tecidoempresarial e da própria eco-nomia nacional”.

“Raramente. Este ano calhou ir,mas não faço disso um hábito.”

José Matos69 anos, Mecânico

“Não. Este ano até estava pelabaixa, mas não ligo nenhuma aisso.”

Mário Fonseca67 anos, Reformado

“Sim, mas nesta edição não pudeir por causa do trabalho.”

Graça Congo32 anos, Aux. de acção médica

“Não. Não tenho tempo paraessas coisas.”

Paula Cortez37 anos, Doméstica

“Sou, mas nem sempre se podeir. Este ano, por exemplo, estivea trabalhar.”

Hugo Machado22 anos, Empregado de mesa

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12| MAIO |065 O DespertarESPAÇO REPÓRTER

“É para a Sala 13?”. A funcio-nária da Escola Básica dos 2º e3º Ciclos de S. Silvestre já co-nhece estas pessoas e sabe queaquela é uma sala especial. Ali,na Unidade Especializada deApoio à Multideficiência, estãoseis crianças e jovens, com idadescompreendidas entre os 9 e os 17anos.

O Luís Paulo, a Beatriz, aInês, o Alexandre, o Luís Filipe e oCarlitos são os meninos da Sala 13.Têm necessidades educativasespeciais de carácter prolongadoe, por isso, estão entregues aoscuidados da Associação Portugue-sa de Pais e Amigos do CidadãoDeficiente Mental (APPACDM).

Há três anos que duas pro-fessoras e quatro auxiliares tentamencher de vida esta sala. É umaresposta da própria escola aosalunos com graves limitações anível de desenvolvimento e apren-dizagem. Trata-se de, no fundo,“permitir que as crianças comproblemas possam frequentaruma escola regular e que recebamo tratamento adequado às suasnecessidades particulares”, que,na maior parte dos casos, são

agravadas com estados de saúdemuito débeis e complexos.

A Escola Básica dos 2º e 3ºciclos de S. Silvestre ofereceucondições excepcionais para aimplementação de uma UnidadeEspecializada de Apoio à Mul-tideficiência. A APPACDMreconhece que a facilidade deintegração e disponibilidadeencontradas naquele estabele-cimento de ensino são “invul-gares” e “fora do habitual”. Todoseles pertencem a uma turmaregular. A ideia é que eles “ocu-pem e usem o espaço da escolacomo qualquer outra criança”.

Sorridente, a presidente doConselho Executivo conta quenunca houve problemas de acei-tação com alunos, professores,funcionários ou pais. “A partir domomento em que aceitamos,aceitamos a valer. Não há acei-tação de meio termo”, sublinhaTeresa Morais, sem conseguiresconder a ternura que nutre poraquelas crianças “especiais”.

Ali todos gostam e respeitammuito os “meninos e meninas dasala 13”. O Carlitos, de 14 anos,espelha esse carinho. É o maisextrovertido e energético dosmeninos. Os que o rodeiamressaltam a sua “incrível força devontade”. Adora interagir comoutras pessoas e, talvez por isso,não tenha sido particularmente

complicado integrá-lo nas aulas deEducação Visual e EducaçãoFísica.

Centros de RecursosEducacionais

Tal como o Carlitos, muitas outrascrianças estão a ser acompanha-das pela APPACDM desde quenasceram. Têm entre 6 e 16 anose há muito que se tenta integrá-los nos estabelecimentos deensino. Inicialmente, “víamosquais eram as necessidades queas escolas tinham, tentávamoscolmatá-las e, em contrapartida,elas abriam as portas às criançascom deficiência”, recorda AnaIsabel Cruz, membro da direcçãoda Associação.

Hoje, essa é, apesar de tudo,uma tarefa mais fácil. Houve umamudança de postura e de menta-lidades. Existe a consciência deque os cidadãos deficientespodem e devem usufruir deserviços especiais, cabendo aospais reivindicar o seu lugar nasociedade. O mais importante éque, acrescenta Antonieta Figuei-ra, estes já não são apenas os “me-ninos e meninas da APPACDM”.

Neste momento, a Associa-ção apoia, pelo menos, 279 crian-ças, que estão inseridas emCentros de Recursos Educa-cionais de mais de meia centenade escolas de Montemor-o-Velho,Cantanhede, Coimbra e Arganil.Mas apenas nestes dois últimosconcelhos é prestado apoio àmultideficiência.

Estes Centros existem desde1993 e são, na sua essência, umrecurso da inclusão, na escola ena sociedade, de crianças e jovenscom necessidades educativasespeciais. Constituem-se comoestruturas de apoio terapêutico, decomplemento educativo, e deapoio psico-social para alunos efamílias.

São, além disso, um recursoe parceiro da própria escola noâmbito da avaliação psicopeda-gógica, da selecção e organizaçãode estratégias e recursos edu-cativos. Os estabelecimentos deensino “já se capacitaram de queestes alunos lhes pertencem”,reconhece Ana Isabel Cruz,admitindo, no entanto, que existemalgumas dificuldades.

Há 25 anos que AntonietaFigueira, psicóloga no Centro deRecursos Educacionais de Coim-bra, faz parte da grande famíliada APPACDM. Conta que quan-do terminou o curso nunca tinhavisto um deficiente. “Tive de ir àprocura de um”. Sorri. Reco-nhece que muita coisa mudoudesde então. “Houve uma alte-ração ao nível do tratamento dadoao cidadão deficiente mental, masa escola, por exemplo, tem aindaum longo caminho a percorrer.”

Transiçãopara a vida adulta

O trabalho da APPACDM esten-de-se muito para além da defi-ciência, levando o apoio a criançascom problemas motores, de falaou emocionais. Há três anos queestão a desenvolver um projectode expressão dramática, queenvolve 40 crianças com difi-culdades a nível cognitivo eproblemas comportamentais.“Verificámos que havia algumascrianças com competências so-ciais muito baixas e criamos umprojecto de treino de competênciaspara promover o posicionamentosocial destes alunos”. Contribuirpara a socialização, a adopção deregras e o reforço das relações

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

Os meninos da Sala 13É, talvez, a única forma de dizer: “tu também pertences aqui”. Os Centros de Recursos Educacionais e as Unidades Especializadas de Apoio à Multideficiêncianasceram há três anos. Estes dois “serviços” da APPACDM permitem que os meninos e as meninas com necessidades especiais possam frequentar a escolacomo qualquer outra criança. Já não são “os meninos da APPACDM”. Fazem todos parte do mesmo espaço.

Paula Cardoso Almeida

pessoais são os principais obje-ctivos.

A professora Estrela Brásestá com o projecto de expressãodramática – que abrange, duasvezes por semana, quatro escolasdo concelho de Coimbra (Pe-drulha, Martim de Freitas, AliceGouveia e Eugénio de Castro) –desde o início. Mas o seu percursona APPACDM começou muitoantes: há 26 anos. “Tenho 54 anos.Quando entrei não sabia ao quevinha. Fui-me habituando. Agorasó concebo sair daqui para ir paraa reforma.” No final deste anopõe um ponto final na sua missão.“Termino realizada.”

Além deste projecto deexpressão dramática, a Asso-ciação desenvolve também proje-ctos de transição para a vidaadulta. Actualmente, perto de seisdezenas de jovens estão a seracompanhados. Trata-se de umtrabalho que se inicia por volta dos13 anos com actividades dedespiste vocacional, que decorremem simultâneo com as aulas.

“É, no fundo, abrir-lhesperspectivas para o futuro”,sublinha Antonieta, acrescentandoque “mais do que ensinar com-petências profissionais, pretende-se facultar competências pes-soais”.

O simpático “Carlitos” e Ana Isabel Cruz, da direcção da APPACDM

A professora Estrela Brás e a psicóloga Antonieta Figueira a apoiarum aluno com multideficiência

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12| MAIO |06 6O Despertar O DISTRITO DE COIMBRA

Aniversário do Centro Geriátrico

Fundação inaugura clínica de fisioterapiaO Centro Geriátrico LuísViegas de Nascimentoassinalou o seu primeiroaniversário com ainauguração de uma clínicade fisioterapia. Este novoserviço vem valorizar aqueleespaço da FundaçãoBissaya Barreto e melhorara qualidade de vida dos 34idosos – oito dos quaishomens – que ali vivem.

Localizado na Figueira daFoz (na Gala, junto às antigasinstalações da Colónia BalnearBissaya Barreto), o Centro Geriá-trico tem capacidade para mais deoito dezenas de pessoas, masapenas 34 lugares estão pre-enchidos, situando-se a média deidades dos seus utentes entre os70 e os 90 anos de idade.

Neste momento, encon-tram-se 44 idosos em lista deespera. Apesar das instalaçõesterem uma excelente qualidade,mas os seus utentes pertencem adiversos estratos sociais, sendoque os mais carenciados sãoabrangidos por um protocolo

assinado com a Segurança So-cial, que assegura meia centenade lugares.

Seguindo os passos da mo-dernidade deixados pelo CentroGeriátrico, a clínica de fisio-terapia, agora inaugurada, dispõedo mais moderno equipamento,

podendo a sua utilização seralargada a todos aqueles quetenham prescrição médica parasessões de fisioterapia. “Inovarnão é fácil”, desabafou NunoViegas de Nascimento, pre-sidente da Fundação BissayaBarreto, sublinhando que a inten-ção continua a ser “renovar aesperança de melhor servir quemganhou direito à longevidade”.

Na cerimónia foi ainda assi-nado um acordo de cooperaçãoentre a Fundação e o ConselhoDistrital da Ordem dos Advo-gados, no âmbito do qual a pri-meira disponibilizará uma de-zena de lugares do Centro Ge-riátrico para advogados, cônjugese ascendentes directos. À Ordemcaberá indicar advogados da áreado Distrito Judicial de Coimbrapara a realização da “Academiada Cidadania”, um programacientífico/cultural para os resi-

Câmara de Góis promove

Livro �sob o signo de Bocage�“Sob o Signo de Bocage”o município de Góisrealiza, até Domingo,a décima ediçãoda Feira do Livro.

A iniciativa é uma oportu-nidade para se comprar livros apreços mais económicos, propor-cionando, simultaneamente, umavisita por uma exposição detrabalhos realizados pelos alunosdo concelho.

Incentivar o gosto pela leiturae levar os livros à população sãoos grandes objectivos, mas tam-bém aproximar os habitantes dacultura, “já que nestas vilas maisafastadas dos grandes centrosurbanos a oferta é muito menor”,sublinha Helena Moniz, vereadorada Cultura da Câmara de Góis.

E porque se comemora osegundo centenário da morte deBocage, o irreverente poeta foi oescolhido para apadrinhar a

dentes e famílias do Centro.Os convidados institucionais

– entre os quais Henrique Fer-nandes, governador civil deCoimbra, e Fernando Regateiro –não foram poupados nos elogios.Para o presidente da Admi-nistração Regional de Saúde doCentro a clínica de fisioterapia éum “projecto bem necessário aesta zona, que honra o patronocomo génio e como modelo”.

Miranda do Corvo

Protesto contraencerramento do SAPA Comissão Municipalde Saúde de Mirandado Corvo (CMSMC) exigea reabertura imediatado internamento do Centrode Saúde local ao recusaro encerramento do Serviçode AtendimentoPermanente (SAP).

Em comunicado, a comissãorefere que o Centro de Saúdetem uma capacidade de inter-namento para 12 utentes e queeste serviço à população foisuspenso devido a obras que“estão praticamente concluídas”.

A comissão defende aindaque a Administração Regional deSaúde (ARS) do Centro aumenteo número de camas para apoioscontinuados no concelho, uma“mais-valia extremamente im-portante para a população e parao bom funcionamento dos hos-pitais”.

Ao apoiar a manutenção doSAP, a Comissão Municipal deSaúde defende que a ARS de-verá criar em Miranda do Corvouma unidade básica de urgência,tendo em conta as característicasdo Centro de Saúde e a loca-

lização da vila, a qual “poderá darapoio aos concelhos de Mirandae Lousã e a parte do concelhode Penela”.

O Centro de Saúde deve“proceder ao reforço qualitativodo funcionamento das extensõese alterar as regras de fun-cionamento, facilitando a vida aosutentes”, preconiza, propondoainda que seja aumentado onúmero de consultas ao domicílio.

Criada este ano e lideradapela presidente da Câmara,Fátima Ramos (PSD), a CMSMCintegra ainda o presidente social-democrata da Assembleia Mu-nicipal (AM) de Miranda, JoséManuel Simões, um deputado decada partido com assento nesteórgão autárquico (PSD, PS eCDS-PP). Um representante decada uma das duas forças po-líticas que concorreram às elei-ções autárquicas, mas não ele-geram deputados (BE e CDU),dois vereadores dos partidos quecompõem o executivo (PSD ePS), membros das instituiçõesparticulares de solidariedadesocial do concelho e dos Bom-beiros Voluntários completam acomissão.

José António de Carvalho, presi-dente da Assembleia Municipal daCâmara de Góis; José de Albu-querque, do Conselho Executivodas escolas do concelho; e avereadora da Cultura do muni-cípio, foram algumas das perso-nalidades que, no dia 10, estiverampresentes na sessão de aberturada Feira do Livro.

A decorrer no auditório daBiblioteca Municipal “AntónioFrancisco Barata”, o certameinclui um diversificado conjunto deactividades culturais, abrindo às 10e encerrando às 18 horas. Hoje,por volta das 14h30, assiste-se àfinal das Olimpíadas da LínguaPortuguesa, enquanto que o dia deamanhã é dedicado ao teatro,destacando-se a peça “Espectá-culo de Luz Negra”, levada apalco, às 21h30, pelo Grupo deTeatro de Sobral do Ceira. OGrupo de Música e Cantares deVila Nova do Ceira encerra, noDomingo, a Feira do Livro.

iniciativa, que todos esperam queseja um êxito e um incentivo paraorganizar outros eventos. A edilacredita mesmo que haverá uma“elevada adesão”, quanto maisnão seja para “folhear e ficar aconhecer” algumas obras.

Ainda assim, oito editorasvão tentar aliciar os visitantes alevar um livro para casa. Osescritores da região não foramesquecidos e têm no certame umlugar de destaque. Aliás, o presi-dente da Câmara fez questão deque houvesse um “espaço reser-vado para todos os escritores doconcelho de Góis”, até porque,explica ainda Girão Vitorino, “sãoobras que vale a pena ler” e que“falam sobre o município”. Parao autarca a atenção dada aosescritores da terra é também umaforma de os estimular a escrever.

O governador civil HenriqueFernandes; António Pedro Pita,Delegado Regional da Cultura;

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12| MAIO |06 8O Despertar GERAL

AGÊNCIA FUNERÁRIA

ADELINO MARTINS, LDA.O ORGULHO DE BEM SERVIR DESDE 1940

FUNERAIS � FLORES � TRASLADAÇÕES

SERVIÇO PERMANENTETelefs. 239 824 825 - 239 820 406

N E C R O L O G I ATRIBUNAL JUDICIAL DE PENELA

Secção Única

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 48/06.1TBPNLCarta Precatória (Distribuida)N/Referência: 91166Data: 04-05-2006Exequente: Transportes A. Mon-

teiro da SILVA, LdaExecutado: Transportes Rene-

gado, Ld.ª e outros…Processo de origem:Execução Ordinária n.º 2001/

03.8TJCBR1.º Juízo Cível de Coimbra

Nos autos acima identificados foidesignado o dia 06-06-2006, pelas13h30m, neste Tribunal, para a aberturade propostas em carta fechada quesejam entregues até esse momento, naSecretaria deste Tribunal, pelos interes-sados na compra do seguinte bem:

Veículo automóvel de marca VolvoF12, de matrícula QR-65-87, avaliado emeuros 3000,00, penhorado à Executada:

Transportes Renegado, Ld.ª, NIF –503.757.152, domicílio: Quinta do Rama-lhão, 3230 Penela.

É fiel depositário Fernando MendesAlves, residente em Póvoa de Chão deOurique, 3230 Penela, obrigado a mostrara quem pretenda examiná-lo.

Não existem créditos reclamados.Valor base: euros 3000,00; Valor a

anunciar para venda: 70 % = euros2100,00.

Os proponentes deverão compa-recer na data da abertura das propostas,fazendo-se acompanhar dos respectivosdocumentos de identificação (bilhete deidentidade e cartão de contribuinte).

O Juiz de Direito,Dr. Duarte Cavaco Nunes

O Oficial de Justiça,Cristina Sobral

“O Despertar” N.º 8388, de 06/05/12

LUZE – SOCIEDADE PORTUGUESA DE LEILÕES, LDAQuinta do Moleirinho, armazém n.º 1

Ladeira da Paula – 3040 Antanhol – CoimbraTelefone n.º 239810643 Telemóvel n.º 968022319

Transparência – Honestidade – Isenção e Imparcialidade

AVALIAÇÕESEfectuamos qualquer tipo de avaliações, nomeadamente, partilhas

de heranças, de coisas móveis e imóveis.

LEILÕES:Realizam-se leilões de todo o tipo de bens móveis, todos os sábados

às 10h30, na morada acima indicada, não ignore estes leilões, pois nemque seja para uma breve visita vale a pena vir até à nossa leiloeira. Temosartigos de extrema qualidade, como por exemplo, magníficos móveis (detodos os estilos), Arte-Sacra, porcelanas de várias marcas novas e antigas,velharias e muitos outros tipos de artigos.

DEPÓSITOS:Aceitamos todo o tipo de bens móveis para venda em leilão nas

nossas instalações.

GESTORES DE NEGÓCIOS:Todo o tipo de gestão de qualquer negócio relacionado com os seus

interesses a nível nacional e na União Europeia.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:Em toda a União Europeia

NÃO COMPRE, NÃO VENDA, NÃO MANDE AVALIAR, NÃO ENTREGUEQUALQUER SERVIÇO SEM NOS CONSULTAR PRIMEIRO.

PRETENDEMOS REALIZAR ATRAVÉS DO NOSSO TIMBRETODOS OS SEUS NEGÓCIOS.

OS NOSSOS SERVIÇOS DESTINAM-SE A TODOS,TANTO A NÍVEL PRIVADO COMO PÚBLICO.

CONTACTE-NOS POIS FAREMOS TUDO O QUE ESTIVER AO NOSSOALCANCE PARA LHE PROPORCIONAR UM RESULTADO JUSTO E EFICAZ.

LUZE – SOCIEDADE PORTUGUESA DE LEILÕES, LDAQuinta do Moleirinho, armazém n.º 1

Ladeira da Paula – 3040 Antanhol – CoimbraTelefone n.º 239810643 Telemóvel n.º 968022319

Inédito em Portugal.A Luze Portuguesa, informa o público em geral que no dia 11 de Junho de 2006

(domingo) vai inaugurar um novo serviço, inédito em Portugal, em novas instalaçõespara o efeito de vendas, exclusivamente entre particulares, nas suas instalaçõessitas em Santana – Santiago de Litém a 9 km de Pombal.

Este serviço é apenas e só um local privado para vendas de todos os objectosque pretenda vender, negociados apenas por compradores também particulares, não épermitido a comerciantes comprar ou vender nesse local qualquer objecto (EXCLUSIVODE PARTICULAR PARA PARTICULAR).

PROCEDIMENTO:Todo o cidadão que pretenda vender um objecto móvel sujeito ou não a registo

de sua propriedade deverá inscrever-se e reservar o seu lugar para a realização da suavenda até sexta feira anterior ao domingo em que se efectuarão as vendas, neste casosão contínuas todos os domingos de cada mês.

Poderão ser vendidos todo o tipo de objectos desde diamantes, ouro, pratas,antiguidades, arte-sacra, porcelanas, móveis, camiões, veículos ligeiros, motas e tudodesde que provem a sua origem lícita. Todos os objectos farão parte de participaçãoàs autoridades competentes.

Todos os cidadãos particulares interessados poderão assim comprar um objectopor negociação particular directamente com o vendedor também ele particular, semintermediários. Neste local e todos os domingos de negócio existem garantias desegurança privada, e todos os intervenientes serão identificados e portadores de umcrachá da empresa.

As forças de segurança da GNR serão todos os dias do evento (domingos),requeridas para completarem o serviço de segurança.

Toda a identificação quer de vendedores quer de visitantes será estritamentealvo de um sigilo total. O vendedor pode delegar em qualquer mandatário para arealização da venda dos seus artigos através de poderes expressamente escritos eassinados.

Para qualquer esclarecimento e condições relativas às vendas é favor de contactara Sociedade Luze na sua sede em Antanhol, ou pelos telefones n.ºs 239810643 etelemóvel n.º 968022319 e 967956029.

INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO EVENTO NO DOMINGODIA 11 DE JUNHO DE 2006.

Horários das vendas: 9h30m às 18 horas, sem interrupção.

Nota: Qualquer situação ilícita detectada será de imediato participada àsautoridades competentes

AMBULÂNCIASSERVIÇO

PERMANENTE

André Dinis, Lda.R. 6 de Outubro, 75-Dt.º

Tel. 239 701 013Telm. 96605720 COIMBRA

ANTÓNIO TEIXEIRA DA SIL-VA faleceu com 84 anos.

CARLOS ALBERTO TRIGOVAZ MONTEIRO faleceu com 52anos. Solteiro, era natural de Angolae residia em Coimbra.

ELISA RIBEIRO faleceu com 98anos. Viúva, era natural de Con-deixa e residia em Arzila.

FRANCISCO RAMOS DE CAR-VALHO faleceu com 81 anos.Casado com Maria MargaridaRibeiro Martins Ramos de Carvalho,era natural de Coimbra, onde residia.

GRACINDA CARDOSA CA-LEIRAS faleceu com 86 anos.Viúva, era natural de Cernache e

residia em Orelhudo.

JOSÉ DA CRUZ ARAÚJOCOUTINHO faleceu com 69 anos.Divorciado, era natural de Coimbra,onde residia.

LUCILINDA FERNANDES LE-AL faleceu com 84 anos. Viúva, eranatural e residente em Coimbra.

LUÍS RIBEIRO DE SÁ PE-REIRA TAVARES faleceu com 64anos. Era natural da Covilhã eresidia em Coimbra.

LUÍSA DUARTE LOPES MA-LAGUERRA faleceu com 91 anos.Viúva, era natural de Coimbra, onderesidia.

MANUEL DA CONCEIÇÃOBARROS faleceu com 61 anos.Divorciado, era natural de Miragaia,Porto, e residia em Coimbra.

MARIA DA ENCARNAÇÃOMAMEDE faleceu com 72 anos.Viúva, era natural de S. João deAreias, Santa Comba Dão, e residiaem Coimbra.

MARIA FIGUEIREDO LOPESfaleceu com 64 anos. Solteira, era

natural de Famalicão, Nazaré, eresidia em Condeixa.

MARIA GABRIELA PEREIRAANTUNES faleceu com 80 anos.Casada com Mário dos SantosLeitão, era natural de Leiria eresidia em Coimbra.

MARIA INÁCIA SIMÕES fale-ceu com 77 anos. Viúva, era naturalde Antanhol, onde residia.

MARIA JOSÉ DE JESUS PE-REIRA faleceu com 84 anos.Viúva, era natural de Ceira, onderesidia.

MARIA DE LOURDES CLAROfaleceu com 89 anos. Viúva, eranatural da Sé Nova e residia naPortela do Mondego.

MARIA LUÍSA CABRAL DEMONCADA faleceu com 87 anos.Solteira, era natural de Coimbra eresidia na Rua da Boavista.

PAULO JOAQUIM DUARTEDA COSTA faleceu com 44 anos.Casado com Teresa Maria RibeiraSantos, era natural e residente emCoimbra.

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12| MAIO |069 O Despertar

A adesão de Portugal à Europa, há 20 anos atrás, foi ou não um “casamento feliz”?

PRAÇA PÚBLICA

O PAÍS

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FOTO grafiasCASA DAS CITAÇÕES

“Em Portugal, trabalho e sacrifí-cios são, quase sempre, para osoutros.”

João Morgado FernandesDirector adjunto do DN

8/05/06

“As autarquias saídas do 25 deAbril para aproximar o poder doscidadãos, transformaram-se nasorganizações mais corruptas dopaís.”

Domingos de AndradeChefe de redacção do JN

8/05/06

“O congresso do CDS-PP aca-bou por expor ainda mais asdivergências internas quanto aomodelo de oposição a seguir e nãoserviu, como pretendia o líderreeleito, para clarificar de umavez por todas a confusão interna.”

Amílcar CorreiaJornalista

8/05/06

“A importância de uma ban-deira só com mulheres há-de obanco explicar qual é, quandoder a conhecer as suas estraté-gias financeiras para o sectorfeminino. Até lá, ganham Scola-ri e a selecção.”

José Leite PereiraDirector do JN

9/05/06

“Se brasileiros – que são gentenossa, mesmo com diferenças,falam a nossa língua e desejamtrabalhar – quiserem “repovoar”o nosso interior e se essasexperiências foram efectivas,porque não?”

José Manuel BarrosoJornalista

9/05/06

“Penso que sim, que tivemosalgumas vantagens, caso contrá-rio estávamos agora muito piordo que realmente estamos.”

António Ferraz49 anos, Mecânico

“Naquela altura foi, mas, depois,creio que se tornou numa catás-trofe porque a situação dosportugueses foi piorando.”

Carlos Ramos69 anos, Reformado

“Depende da perspectiva. Hápontos bons e maus. Por um lado,perdemos a nossa identidade,mas, por outro, ganhamos eminfra-estruturas.”

Miguel Silva22 anos, Estudante

“Não sei, mas penso que nãotrouxe grandes vantagens.”

Virgínia Simões50 anos, Funcionária pública

“Eu penso que sim. Entrámosna era da globalização, masjulgo que as nossas fronteirasforam abertas ao extremo.”

Dora Santos21 anos, Estudante

Esta poderá ser, possivelmente, uma das últimas crianças anascer na sala de partos da maternidade de Elvas, que, porordem do Governo, poderá encerrar até ao final desta semana

O Ministro da Administração Interna, António Costa, usa dapalavra durante a interpelação ao Governo, requerida pelogrupo parlamentar do PSD, sobre “A situação política geralapós um ano de governo”

Um grupo com centenas de peregrinos que percorre asestradas do país a caminho de Fátima, onde vão participarnas cerimonias religiosas de 13 de Maio

Fraude na AFINSA e Fórum Filatélico

Detidos sãohoje ouvidosOs nove detidos emconsequência da operaçãoanti-fraude desencadeadacontra as empresasAFINSA e FórumFilatélico, em Madrid, sódeverão ser hojeapresentados ao juiz.

Os detidos estão, desdequarta-feira, nas celas da PolíciaNacional em Canillas (Madrid),devendo depois ser apresentadosa juízes da Audiência Nacional.

Entre os detidos estão oempresário luso-espanhol, Alber-tino de Figueiredo, fundador ePresidente honorário do grupoAFINSA, o seu filho, Carlos deFigueiredo Escriba, quadro diri-gente da empresa, e ainda osespanhóis Juan António Cano,presidente da empresa, e VicenteMartín Peña, outro responsável.

A polícia deteve ainda F.Guijarro, que segundo fontejudicial é sócio de uma empresaafiliada à Afinsa, na casa de quemagentes policiais encontrarammais de 10 milhões de euros emdinheiro. Um porta-voz daAFINSA garantiu que Guijarro“não é nenhum quadro dirigenteou empregado” da empresa,negando igualmente que estejaligado, através de outra empresa,ao grupo fundado há 26 anos porAlbertino de Figueiredo.

Ainda por ser ouvidos estãotambém os quatro detidos nasrusgas ao Fórum Filatélico, entreos quais o presidente FranciscoBriones. Espera-se que antes daprimeira audiência aos detidos osdois juízes responsáveis pelo caso,

Santiago Pedraz e FernandoGrande-Marlaska, levantem osegredo de justiça que aindapende sobre o sumário da acu-sação.

Até ao momento desco-nhecem-se as acusações espe-cíficas que pendem sobre cadaum dos detidos na operação que,segundo a polícia, se prende comrede de burla “piramidal” das duasempresas avaliada em mais dequatro mil milhões de euros e queterá afectado até 350 mil pessoas.

A polícia afirmou no entantoque as duas empresas são acu-sadas de terem desenvolvido um“negócio fraudulento de captaçãomassiva de poupanças em nume-rosas localidades espanholas”,oferecendo uma rentabilidade altae utilizando como garantia “lotesde selos de valores consolidado eoutros bens móveis”. Pendemainda sobre as empresas pre-sumíveis delitos contra a fazendapública, branqueamento de capi-tais, insolvência punível, adminis-tração desleal e falsificaçãodocumental.

A alegada rede de burla, decariz “piramidal”, centrava-se nautilização de investimentos maisrecentes para pagar juros ainvestidores mais antigos, semchegar nunca a efectivar asoperações oferecidas aos novosclientes. O sistema centrava-se nacaptação de pequenos inves-tidores que, com quantias a partirde 300 euros, investiam em selosmediante a promessa de um jurode seis por cento por ano e de queos seus produtos se revalo-rizariam.

Page 10: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |06 10O Despertar PHOTOGRAPHIAS

FotosDinis Manuel Alves

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12| MAIO |0611 O Despertar

Compreende as razões dos conflitos em Timor-Leste?

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FOTO grafiasCASA DAS CITAÇÕES

REVISTA ESTRANGEIRA

“Depois dos “não” de 2005, ocaminho é estreito mais aindaexiste: esquecer a proposta de“Constituição europeia”, pararpara pensar no que afasta oseuropeus das instituições euro-peias, encontrar outras respostaspara as preocupações centraisdo desemprego e do crescimentoeconómico.”

Honório NovoDeputado do PCP

8/05/06

“Europa é mais do que ummercado, é um projecto de vidaem comum, e só pode manter-see aprofundar-se com coesãoeconómica e social e com vontadepolítica.”

José Manuel Durão BarrosoPresidente da Comissão Europeia

8/05/06

“A crise europeia é a do divórcioentre as elites e cidadãos que ousentem a utilidade das polícias ouacabam por ser vítimas da dema-gogia dos que exploram a igno-rância.”

José Manuel FernandesDirector do Público

9/05/06

“O tratado encalhado é a expres-são da crise política, mas ele nãoé a causa do mal-estar europeu.O problema europeu deriva dasprofundas clivagens nacionaisgeradas em torno da Reformasocial.”

António José TeixeiraDirector do DN

9/05/06

“Não tenho acompanhado muitoessa situação.”

Nuno Alves26 anos, Empregado de mesa

“As razões compreendo. O queeu não compreendo é que nãohaja capacidade para solucionaros problemas antes de elesassumirem esta dimensão.”

Jorge Castilho56 anos, Jornalista

“Sim. Parece que cada um querimpor aquela que julga ser amelhor maneira de governar.”

Joana Pereira28 anos, Bancária

“Sinceramente não estou muitoa par do assunto, mas sei que omedo voltou e as pessoas estãoa fugir para as montanhas.”

Antero Viegas62 anos, Reformado

“Creio que o que se está apassar é uma guerra de inte-resses entre quem está nopoder e o povo.”

Rosa Costa43 anos, Técnica administrativa

Em pleno ano de centenário, os espanhóis do Sevilhaconquistaram a sua primeira Taça UEFA de futebol, aoderrotarem na final, disputada em Eindhoven, Holanda, osingleses do Middlesbrough por 4-0

Membros do Parlamento iraquiano num intervalo. O primeiro-ministro Nouri al Maliki tem até dia 22 para apresentargoverno. Entretanto, começam a surgir sinais da redução dapresença dos EUA e do Reino Unido

Tensão em Timor-Leste

Denúncias de abusosdos direitos humanosAs denúncias sobre abusosdos direitos humanos pelasforças de segurançade Timor-Leste levaramo ministro dos NegóciosEstrangeiros a escrever aoAlto Comissariado da ONUpara os Direitos Humanos,convidando a umainvestigação independentesobre as alegações.

De acordo com um comu-nicado enviado à Lusa peloMinistério dos Negócios Estran-geiros timorense, as denúnciasforam feitas recentemente peloDepartamento de Estado norte-americano e pela organizaçãonão-governamental Human Ri-ghts Watch (HRW).

Na carta, assinada por JoséRamos Horta e dirigida à AltaComissária Louise Arbour, pre-coniza-se que, face aos relatórioselaborados pelo Departamento deEstado e pela HRW, para além dosacontecimentos ocorridos em Dílinos passados dias 28 e 29 de Abril,“que conduziram à alegação deuso excessivo de força pelasforças de segurança timorenses”,seja enviada uma equipa inter-nacional de peritos.

“Timor-Leste está e continuafortemente empenhado no res-peito pelos direitos humanos e levamuito a sério todas as alegaçõesde violações perpetradas peloEstado”, destacou Ramos Horta.Na carta, o chefe da diplomaciatimorense estende o convite aespecialistas da ONU sobre

diversos aspectos relacionadoscom os direitos humanos.

O convite é nominalmentedirigido ao Relator Especial SobreTortura e Outros TratamentosCruéis, Desumanos e Degra-dantes, Manfred Nowak, aoRelator Especial Sobre Execu-ções Extrajudiciais, Sumárias eArbitrárias, Phillip Alston, e aoRelator Especial sobre o Direitode Expressão e Opinião, AmbeyiLigabo, bem como ao Grupo deTrabalho Sobre Detenções Arbi-trárias e o representante dosecretário-geral da ONU SobrePessoas Deslocadas Internas,Walter Kalin.

O relatório elaborado peloHRW, distribuído no passado dia20 de Abril, sustenta que ogoverno timorense necessitaurgentemente de combater aspráticas de torturas e de maus-tratos perpetrados pela PolíciaNacional de Timor-Leste contradetidos, sob pena de esses com-portamentos se generalizarem.

A denúncia de tais práticasvem referida num relatório de 50páginas daquela organização não-governamental intitulado “Come-ços Tortuosos: Violência Policiale o Início da Impunidade emTimor- Leste”.

Recorde-se que os aconte-cimentos registados em Díli nospassados dias 28 e 29 de Abrilforam marcados por confrontosviolentos, relacionados com umamanifestação realizada por ex-militares. Oficialmente, morreramcinco pessoas e 80 ficaram feridasnesses confrontos.

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12| MAIO |06 12O Despertar ENTREVISTA

D. - Que retrato se pode fazerdo sistema de saúde por-tuguês?J.M.S. - Não tenho dúvidas deque o sistema de saúde é o melhorserviço público nacional. Não éperfeito. Tem muitas deficiências,mas muitas delas são reflexo dasdificuldades de organização eeconómicas de Portugal. É certoque podia funcionar melhor, masas medidas essenciais não têmsido tomadas, designadamenteporque colidem com muitosinteresses estabelecidos.

E será que os portuguesesestão satisfeitos com o seusistema de saúde?É evidente que nenhum portu-guês está completamente sa-tisfeito com o sistema de saúde.E os profissionais menos satis-feitos estão, quanto mais não sejapelo facto de, diariamente, teremde fazer um grande esforço paraque consigam prestar cuidadosde saúde de melhor qualidade. Háuma série de condicionalismosque fazem com que o trabalho dosprofissionais de saúde exija umesforço e uma atenção suple-mentar.

Quer exemplificar?A questão das infecções hos-pitalares. A verdade é que oshospitais portugueses não estãopreparados para fazer face àsinfecções hospitalares, desde logoporque a esmagadora maioria nãotem condições de isolamento paraum doente com uma infecçãomultiresistente. Em muitas uni-dades hospitalares não há condi-ções para lavar as mãos e quandoos profissionais de saúde o fazemtêm de, depois, limpar as mãos àmesma toalha porque não háverba para comprar papel. Es-tando o país doente, é natural queo sistema de saúde sofra tambémos efeitos do condicionalismoeconómico, estrutural e políticoque Portugal atravessa.

Como é que se pode resolvereste problema de falta decondições dos hospitais?

Gestão dos hospitais

�Ciclos políticos são o problema da saúde�Defende uma profunda reorganização dos serviços de saúde, a começar pelos órgãos de gestão das unidades hospitalares. José Manuel Silva,presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, não poupa críticas às nomeações políticas. Acredita que esta é a grandedoença da saúde portuguesa, que, apesar de tudo, continua a ser um dos melhores sistemas do país. Mas falta ainda percorrer um longo caminho.Falta encetar uma profunda reforma.

Paula Cardoso Almeida

Passa por um maior investimentoem melhores estruturas. A gene-ralidade dos edifícios hospitalaressão antigos e isso cria cons-trangimentos e muitas dificul-dades. Por exemplo, há sistemasde ventilação que não estãoadequados à prevenção de infec-ções hospitalares e há pessoasque trabalham na área sem teremrecebido formação devida pararesponder a situações de risco.

O sistema de saúde deveriabeneficiar de um maior in-vestimento?O problema é que não há recur-sos para tanto. Pelo contrário, vaiser necessário lidar com a difi-culdade de gerir os recursosescassos que existem. É evidenteque não há hipótese, num país quenão é rico, de corresponder aosanseios de toda a população. Vaiser necessário gerir recursos eessa gestão condiciona a quan-tidade e qualidade dos cuidadosque são prestados à população.Temos um bom exemplo disso emCoimbra: o encerramento doServiço de Atendimento Per-manente (SAP) do Centro deSaúde de Norton de Matos.

“Não se justificava aabertura do Serviço

de AtendimentoPermanente

do Centro de Saúdede Norton de Matos”

Concorda com o fecho do SAP?Sim. Não se justificava sequer asua abertura. É preciso nãoesquecer que Coimbra tem trêsurgências abertas por dia (isto seconsiderarmos o Hospital Militar)e que a cidade não tem dimensãopara ter estes serviços abertos 24horas por dia. É um desperdíciode recursos humanos e econó-micos. O SAP era a quarta ur-gência aberta.

Este desbaratar de recursostem responsáveis?Os políticos são os primeiros

responsáveis porque julgam queé com demagogia que ganhameleições. Aliás, há extensões decentros de saúde que só conti-nuam abertas por razões polí-ticas. Vivemos num país que nãoé rico e, portanto, é inadmissívelque haja uma extensão de saúdepara meia dúzia de pessoas. Nãose justifica e não é comportávelpara nenhum país do mundo. Temde existir uma reorganização dosserviços de saúde em função darealidade actual do país.

E acha que a população estápreparada para esta reor-ganização?Não. Esse é que é o nosso gran-de problema.

Estende esta linha de pensa-mento à questão do fecho dasmaternidades?A questão do fecho das mater-nidades é muito complexa. Dequalquer forma, eu não me revejonos tais 1500 partos. Não fazsentido que uma maternidadeque faça 1499 partos por anos

feche e que uma que faz 1500não feche. Há uma série decondicionantes que têm de seravaliadas, desde logo o númerode obstetras por maternidade. Osargumentos não têm sido uti-lizados da melhor maneira, atéporque se os relatórios técnicosfossem cumpridos a esmagadoramaioria das maternidades destepaís encerrava.

Acha que os relatórios técni-cos têm sido utilizados de umaforma demagógica?Claro. Todos reconheçamos quenão pode haver uma maternidadeem cada esquina, mas os critériostécnicos têm de ser temperadoscom os critérios geográficos.Temos de proteger a interio-ridade. Choca-me, como portu-guês, que feche a maternidade deElvas. Por outro lado, é evidenteque há serviços que devemencerrar. O fecho de mater-nidades deve ser discutido casoa caso, não se podendo aplicaros critérios técnicos de umaforma cega.

Há pouco falava das limita-ções do sistema de saúde.Podia precisar?As limitações do sistema desaúde têm a ver com as própriaslimitações do país. O problemada saúde é, a muitos níveis, a faltade competência na gestão dasaúde.

Não considera que se tenhaconseguido contornar isto coma criação dos hospitais empre-sa?Melhorou ficticiamente. Passoua trabalhar-se para os númerose não para os resultados. Apesarde se dizer que houve um au-mento da produtividade com osHospitais SA a verdade é que aslistas de espera nunca pararamde crescer. Os números fabri-cam-se. Aliás, há uma máximada estatística que diz que osnúmeros podem ser torturadosaté confessarem. Melhorou-sealguns procedimentos com aempresarialização dos hospitais,mas penso que esta não é, em si,a solução do problema.

“Há muito tempo quea saúde portuguesa

não é gerida.É acompanhada.”

Qual é, então, a solução?A saúde é um sector comple-tamente diferente do resto daeconomia: se eu produzir umprego e passar a produzir doisestou a aumentar a produtividade,mas se eu tinha um doente epasso a ter dois, aumento adespesa. As regras do mercadonão se podem aplicar à saúde,que tem de ser gerida de outraforma. É fundamental manter-seum Serviço Nacional de Saúde(SNS) forte e gerido pelo Estado,isto porque, por um lado, regulao mercado dos privados, e, poroutro lado, estimula o sistemapúblico a funcionar melhor. Hámuito tempo que a saúde portu-guesa não é gerida. É acompa-

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Luís Manuel Silva reconhece que os portugueses não estão satisfeitoscom a saúde, mas acredita que é o melhor serviço público nacional

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12| MAIO |0613 O DespertarENTREVISTA

nhada. É impossível gerir umhospital com base em ciclospolíticos.

Está-se a referir a quê emconcreto?À falta de continuidade daspolíticas de gestão e à nomeaçãodos responsáveis das instituiçõesde saúde. Não é possível gerirbem um hospital quando o Con-selho de Administração é nomea-do com base em critérios polí-ticos. Isto é, no fundo, uma formade corrupção, até porque não sãoutilizados critérios de compe-tência e de qualidade para pre-miar os profissionais de saúde.Mesmo quando até são nomea-das pessoas competentes, elasacabam por não sentir a forçasuficiente para implementar aspolíticas necessárias a uma boagestão. O grande problema dasaúde em Portugal, como de todoo país, são os ciclos políticos.

Refere muito a palavra gestão.Mas estamos a falar de quetipo de gestão?De uma gestão virada para osganhos na saúde e não para oeconomicismo. Querer pôr umainstituição de saúde a dar lucro éextremamente falacioso, atéporque, por definição, uma uni-dade hospitalar só dá prejuízo emtermos económicos. Ela só érentável se alguém pagar.

Qual é o passo mais impor-tante que falta dar para que asaúde do País melhore?Apostar na prevenção primária.Por exemplo, tratar um enfartedo miocárdio fica caro, prevenirum enfarte do miocárdio ficabarato. Mais uma vez a culpa édos ciclos políticos. Apostar na

prevenção não dá votos, atéporque os ganhos na saúdereflectem a 10 ou 20 anos.Temos as maiores taxas deacidentes cardio-vasculares daEuropa e, no entanto, continua anão se ter uma política de pre-venção efectiva. E isso é abso-lutamente necessário.

Na área da saúde, qual é amedida mais positiva do actualGoverno e Ministro?A reforma dos cuidados de saúdefamiliares. Eu tenho expectativaspositivas, mas também algumasdúvidas sobre esta medida queestá actualmente a ser imple-mentada. Considero que é umareforma de grande risco que tem,no entanto, um grande mérito:está a mexer com o sistema, apôr as pessoas a pensar e a falarsobre os centros de saúde. E issoé, só por si, positivo.

“Independentementedo espectro político

do país, é muitoimportante que exista

responsabilidade eboa gestão”

O que falta fazer?Procurar uma maior respon-sabilização de todos aqueles quegerem as instituições de saúde.Independentemente do espectropolítico do país, é muito im-portante que exista respon-sabilidade e boa gestão. Casocontrário, não há nada quefuncione. Neste momento, ga-nhou-se uma maior conscien-cialização de que as pessoas –embora nomeadas por critériospolíticos – têm de ser res-ponsáveis pelo resultado do seu

desempenho. Mas ainda faltapercorrer um longo caminho,até porque há muitas unidadeshospitalares em que os critériospolíticos estão a prejudicar obom funcionamento das ins-tituições.

E qual é o caminho que aindaestá por percorrer?Precisamos de pôr no terrenoe levar até às últimas conse-quências uma reforma da com-petência e da responsabilização,sob pena de Portugal não tersolução. Isso é fundamental.Tudo o resto é acessório.

Como médico e presidente doConselho Regional do Centroda Ordem dos Médicos, comque olhos vê estes casos denegligência recentemente noti-ciados?Há dois conceitos que convémseparar: o erro e a negligência.Há coisas que acontecem e queum médico, por melhor que seja,não pode prever. A isso, a Ordemdos Médicos chama erro. A ne-gligência implica uma menoratenção e/ou cuidado do clínicoem relação ao doente. Nóspenalizamos esta última situa-ção. Aliás, ao contrário do que

muita gente pensa, a Ordemage em conformidade com osistema judicial. No entanto, épreciso dizer que há formas depenalizar que são incompre-ensíveis. Por exemplo, penalizarum erro com uma suspensão. Asuspensão nunca é solução. Éuma daquelas formas de pe-nalizar que é, em si, penalizante,designadamente para o doente.Actualmente, a grande preo-cupação da Ordem dos Mé-dicos é a formação dos jovensclínicos de modo a que a pos-sibilidade de erro seja reduzi-da.

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O presidente do Conselho Regional do Centro da OM considera que aprevenção primária tem de ser a grande aposta do Governo

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12| MAIO |06 14O Despertar BLOGOS FERAS

Direita problemáticaO problema da direita portuguesa de hoje é bem de fundo. Adireita sofre de uma falha estruturante de ideias e está nas mãosde figuras de segundo plano. As outras figuras movem-se emredor de Cavaco.

E a chegada de Cavaco Silva ao poder de Belém veio reduzirainda mais o espaço de manobra da direita institucional,completamente vazia de ideias. Ou há ideias novas e bemfundamentadas, ou o povo de direita que votou e ouviu Cavaconão dá guarida aos dirigentes do nível de Marques Mendes.

Com a agravante. Há uma “Desnecessidade” desta direitapara a governação deste país. Não é um problema de sobranceria.É uma questão bem mais profunda. A direita esvaziou-se, nadaacrescenta nas circunstâncias actuais. Para se avançar nasolução dos graves problemas do país, o diálogo passa por Cavacoem quem aliás a direita aliás delegou a sua representatividade eum pouco pela esquerda, em certos domínios.

in http://www.puxapalavra.blogspot.com/

Contraste entre tourosUm contraste entre touros. Em 28 de Abril também nasceramSalazar e Saddam Hussein. Neste mesmo dia nasceu PedroPauleta e … nasci eu.

Eduardo Graça, in http://absorto.blogspot.com/

Um tiro...na águaHoje de manhã, na TSF,Maria João Avillez zurzia aministra da Cultura, assim adar para o insulto, porque adita senhora se preparavapara demitir Benard da Costada direcção da CinematecaPortuguesa. Gostei de ouvir.Fico sempre muito sensi-bilizado quando alguém dáassim o peito em público porum amigo.

Já esta noite, foi anun-ciado que a ministra vaiconvidar Benard para con-tinuar na Cinemateca.

É claro que, na próximasemana, Maria João Avilezvai pedir desculpa aos ou-vintes. Afinal de contas, podeela dizer, nem sequer está só,nesta moda recente de co-mentar taxativamente não--acontecimentos.João Morgado Fernandes ,em http://frenchkissin.blogspot.com/

A evolução das espéciesFrases retiradas de um 24 Horas da semana passada:Filipe Soares Franco

- “Os meus três filhos são do Benfica!”

Sérgio Abrantes Mendes- “Até os meus cães são do Sporting...”

Rui Baptista, em http://amor-e-ocio.blogspot.com/

Terras da BeiraSão cada vez mais os mortos quepovoam os cemitérios e menos os vivosque ficam. Os jovens saíram pelasestradas que invadiram o seu habitat.Fugiram das courelas que irmãosdisputavam à sacholada e à facada, dosregatos que secaram a caminho dashortas, da humidade que penetrava ascasas e os ossos e da pobreza que osconsumia.

Não há estímulo para permanecer.Não se percebe que as penedias ti-vessem custado vidas na disputa dafronteira, que homens se tivessemagarrado aos sítios e enchido de filhosas mulheres que lhes suportavam o

vinho, a rudeza e os maus-tratos.Os tempos mudaram e os campos,

abandonados, são pasto de chamas quelhes devoram os arbustos, no estio, e osentregam à erosão.

Os funerais são o momento de fazero recenseamento dos que resistem. Nasmissas, os padres em via de extinçãodebitam com ar sofrido a homilia, compressa de passar à paróquia seguinte esem coragem para falar do Inferno. Ora,sem medo, sem ameaças e sem convicçãonão há fé que resista ao ar lúgubre de umaigreja, ao frio do lajedo e às imagens quesubstituíram as antigas que rumaram aosantiquários.

Falar de castidade a quem a idadecondenou, dos malefícios do aborto a quempassou há décadas a menopausa e na

Carlos Esperançahttp://ponteeuropa.blogspot.com/

Ponte Europaobrigação de aceitar os filhos que Deusmandar a quem já não é capaz de osgerar, é persistir em rotinas que adesatenção e a demência cultivam.

Há dias fui à Beira onde nasci. Sãopoucas as pessoas que permanecem.O País inclina-se perigosamente para omar com o interior despovoado, acaminhar para o deserto. Outrora, aquelazona foi um alfobre de gente, hoje é umcemitério de recordações em vias deextinção.

A nossa incúria vai reduzindo Por-tugal a uma estreita faixa com mar àvista. Até o Presidente da República dizque devemos virar-nos para o mar. É umaforma de nos afogarmos de frente. Foi esta regionalização que o PSD e oCDS quiseram.

Dobragense dobradaAté ter ido viver uns tempos para Itálianunca tinha pensado muito nas do-bragens. Em Portugal, preocupava-meàs vezes a dobrada, de que tambémnão gosto muito. Era isso, não gostavamuito, mas também não pensava muitonisso.

Em Itália tudo é dobrado. Isto temvárias consequências. Muita gentenunca ouviu a voz de, por exemplo,Brando ou Pacino. Ou KathleenTurner. Isto é estranho, dado que nãome passa pela cabeça separar a vozdo actor da sua representação.

em http://-truelies-.blogspot.com/

Vamos descascar a LaranjaEste blog destina-se a descascar as laranjas, expremer [sic] o seusuco e separar as estragadas das sãs. Não podemos permitir quealgumas laranjas continuem a apodrecer as suas companheirasde cesto. A política faz-se com ética e não com truques.Um Abraço e bons coments...

Blog “JSD”, http://coimbralaranja.blogspot.com/

25 de Abril na MadeiraCom esta coisa das comemorações do 25 de Abril estouabsolutamente persuadido que se passou exactamente o mesmo.

Sinceramente não acredito que nem o Alberto João Jardimpossa ser tão estúpido e imbecil que despreze o 25 de Abril e oconsidere assim tão prejudicial, principalmente para as autonomiasinsulares e para as cliques partidárias que à sua sombra seformaram.

E que até nem acenda todos os dias uma velinha a NossaSenhora para que esta, entre as bananas da Madeira e os subsídiosdo Continente, lhe mantenha as coisas tal e qual como estão.

Simplesmente o brilhante guru, talvez depois de um desfilecarnavalesco mais animado, deve ter dado consigo mesmo apensar como poderia uma vez mais exibir-se e dar nas vistas,“épater le bourgeois” continental, talvez chatear um pouco o Sr.Silva e, como é bom de ver, fazer soltar umas boas gargalhadas àmalta depois de mais uma bela jantarada.

Luís Grave Rodrigues,em http://rprecision.blogspot.com/

Fotomontagem da Confraria das Bifanas,em http://paulodamaso.blogspot.com/

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12| MAIO |0615 O DespertarO COMÉRCIO DE COIMBRA

Depois de receber o prémio de melhor do mundo

Dolce Vita sagra-se melhor da EuropaRecebeu, em Março, oprémio de melhor centrocomercial do mundo peloMIPIM Awards. Agora,atribuíram ao Dolce VitaCoimbra a distinção demelhor projecto comercial daEuropa, no InternationalCouncil of Shopping Centers(ICSC), que decorreu emConpenhaga, no âmbito daConferência Anual do ICSCEuropean Shopping CentreAwards 2006.

Promovido pela AmorimImobiliária, o centro comercial éo primeiro projecto a ganhar, nomesmo ano, dois prémios tãoimportantes. Com uma áreabruta locável de mais de 39 milmetros quadrados, o Dolce Vitaconcorreu, para este segundogalardão, na categoria de shop-ping centers com áreas entre 21mil e 40 mil metros quadrados.

O Espacio Léon, em Es-panha; o alemão Phoenix Center,

projecto da ECE; e o Príncipe Rio,da Riofesa, localizado tambémem Espanha, disputaram o galar-dão com a grande superfícieportuguesa. A avaliar a qualidadedestes espaços esteve um júriessencialmente técnico, consti-

tuído por alguns dos represen-tantes mais importantes daindústria ligada aos centros co-merciais.

A “qualidade do projecto, aexcelência da arquitectura, aoriginalidade, as infra-estruturas,

para o espaço que assinalou,recentemente, o seu primeiroaniversário.

João Leal Barreto consideraque os galardões são uma “con-sagração técnica” do empre-endimento, que ambiciona cons-tituir-se como uma verdadeiraalternativa de animação, lazer,serviços e compras. O “DolceVita Coimbra transformou-senum projecto modelo”, sublinhao representante da AmorimImobiliária para a zona Centro,acrescentando que em Varsóviaquerem realizar um empreen-dimento similar.

Representando um investi-mento de 100 milhões de euros,o espaço prestigia a região, apromotora, mas, sobretudo, acidade, tendo recebido, desde asua abertura, perto de dez milhõesde visitantes. São, ao todo, 117lojas, distribuídas por cinco pisoscomerciais. Decorrido um anodesde a sua inauguração, oobjectivo mantém-se inalterável:“mostrar que somos a melhoropção no mercado”. Recorde-seque o Dolce Vita faz parte de ummultiprojecto que inclui áreas delazer, comércio, cultura, desportoe espaços verdes.

os acessos, os serviços, a inte-gração no espaço e o contributopara o desenvolvimento sócio-económico da região” justificama atribuição do prémio do ICSCao Dolce Vita Coimbra. Umaexcelente prenda de aniversário

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12| MAIO |06 16O Despertar

ARTES & ARTISTAS

CORRESPONDÊNCIA

As ambiguidades da Violência!Já anteriormente escrevi que aJustiça em Portugal tem vindo aser alvo de fortes criticas erecheada de vários episódioscarregados de controvérsia epolémica que têm denegridosubstancialmente o poder judicialportuguês.

O caso mediático da CasaPia, com o envolvimento depessoas públicas, com o arras-tamento de políticos e partidos,com as constantes “habilidades”e confrontos entre as “defesas” ea “acusação”, com o “escândalo”de afirmações gratuitas de advo-gados, com a de morosidade detodo este processo, assim como oenvolvimento da Procuradoria e daPolicia Judiciária, em nada digni-ficaram a Justiça.

Paralelamente, a crise instau-rada no seio dos agentes judiciais,com a enorme contestação àsreformas do Sistema Judicial, comuma unidade contestatária nuncavista quer dos juízes, advogadosaté aos restantes agentes, trou-xeram para a praça pública fragi-lidades e lacuna do Sistema.

Por fim e mais recente, aproblemática da Policia Judiciáriacom demissões, acusações eentrevistas denunciantes, tudovaleu, até inviabilizar esclare-cimentos na Assembleia da Repu-blica, sem querer saber das moti-vações do Governo ou da Opo-sição, acho que quanto mais

transparência melhor!Face a tudo isto, questiono-me:-Será que estas mexidas e

alterações têm alguma coisa a vercom o Processo da Casa Pia?

- Será que se está a “saldar”contas antigas?

- Será que se anda a passarde Governo para Governo, oarrastamento de “cabalas”?

Sinceramente não sei, masque pairam no ar muitas interro-gações, lá isso pairam!

Agora existem certezas quenão podem ser escamoteadas, aJustiça está directamente relacio-nada com violência, isto é, ondeexiste fragilidades no poder judicialnormalmente existe um maiornúmero de crimes e a violênciaaumenta.

Embora o número de crimestenha baixado em Portugal, defacto as estatísticas indicam quehouve um aumento da gravidadedos delitos. No entanto, tambémforam conhecidos resultadosestatísticos relevantes à violênciaescolar, registando-se um aumentodas participações de agressões aprofessores e funcionários dentrodas Escolas, com a agravante deterem aumentado também a gravi-dade dos delitos.

Se é verdade que a Sociedadeé o reflexo da Escola que temos,como muitos evocam para justificaros males da Sociedade, pois évantajoso ter-se um “bode expia-

tório”, mas isso é tema já antigo emuito gasto, mas partindo dopressuposto que é verdade, entãoo futuro será mais negro, pois aviolência indicia que irá aumentar.

Pergunta-se:- Porquê esta ambiguidade?

Ou seja, menos crimes maiorgravidade! E porquê mais crimese maior gravidade nas Escolas?

Pessoalmente penso que oaparecimento de mais crimes degrave delito se deve a váriasvariantes da actual Sociedade,independentemente do estadolastimoso e conflituoso da Justiça,de facto o que está por detrásdisto tudo é a crise económica,financeira e social do nosso País,que se vai agravando dia a dia eque leva ao aumento significativodo desemprego, que é o maiorflagelo nacional, coloca muitosjovens e adultos em situaçõesdesesperantes, degradantes, moti-vadores de percursos marginais.

É nestas alturas que a inter-

venção social do Estado tem quefuncionar, a fim de atenuar maisas desigualdades sociais, aliáscomo Sr. Presidente da RepublicaCavaco Silva, salientou nas Come-morações do 25 de Abril, evitandoassim, a canalização de pessoas debem para caminhos menos corre-ctos.

Por sua vez nas Escolas, paraalém da situação grave da Socie-dade que também se reflecte, poismaiores desigualdades maioresfocos de conflito e confrontos, a meuver, as principais razões prendem-se com a gradual falta de autoridadeque os docentes têm sido sujeitos,resultantes de reformas poucoconseguidas e por leis ambíguas,que penaliza quem ensina e quemquer aprender em detrimento dequem tem insucessos.

Depois, intencionalmente,encetou-se uma campanha publi-citária para denegrirem os Pro-fessores e, paralelamente, osfuncionários públicos, os eternosresponsáveis pelo agravamentodas contas públicas, desmotivandouma classe que não vê reconhe-cidas as suas funções sociais, poisvive os seus problemas de inse-gurança laboral, vive os problemasdos alunos, sendo pai/mãe, edu-cador, psicólogo, etc. e ainda sesente maltratada.

Depois para agravar tudo isto,as recentes alterações no funcio-namento das escolas, que para a

opinião pública podem parecercorrectas, mas que na prática temdado indicações de conflitos e quepodem estar por detrás desteaumento de violência na Escola.

Assim, o grande aumento dacarga horária dos alunos dentro daEscola, a obrigatoriedade de teremas aulas de substituição, a falta detempos livres para brincarem, aconstante adaptação a modelos depersonalidade e de autoridade dosprofessores “volantes” com quetêm de lidar, agravado ao facto deos professores substitutos, normal-mente, serem estranhos à turmae de áreas disciplinares diferentes,tudo isto parece à “vista desar-mada” pouco significante só que,na prática são permanentes facto-res que aguçam a irritabilidade dealunos e professores, criando umclima propício para uma maiorviolência.

Face a isto, dever-se-á pen-sar numa forma mais correcta econciliadora que leva a resolver acurto prazo esta problemática,aliás tenho conhecimento quealgumas Escolas já abandonarammodelos iniciais para fazeremajustamentos.

Se é verdade que de “pe-quenino se torce o pepino” entãourge começarmos por baixo nocombate à violência, isto é, naEscola.

*Mestre em Ciências doDesporto de Alto Rendimento

Bernardes Teixeira*

Esta pintora licenciada pela Uni-versidade de Coimbra expõe nacidade do Porto cerca de 40quadros numa pintura por váriasvezes premiada em França edistingue-se no seu credo impres-sionista-expressionista ou numaciência da natureza transfiguradapartindo sempre da forma e doconteúdo, com rara mestria comoconcebe o quadro, olhando para atela branca, começando a pintar,num acto inteiramente intuitivo, masseguro que se ajusta ao ambiente, àluz da cidade invicta, às sombras dasruas, do misticismo da Ribeira, dasjanelas com roupa a secar, tudo,mas tudo, com outra cidade emperspectivas definidas, onde, asfiguras, os movimentos, a paisagemurbana sui generis fazem parte dasleis desta pintora.

Esteta acima de tudo. Elaborao quadro com sentimento, comocoisa amada e permanece o seu“quid”, a sua forma, se quisermosuma espécie de sucedâneo dafilosofia de vida, pois criar é inventar,

dar vida, transformar e Ana Se-queira, engenheira, recria atravésdestes anos, modifica, numa per-feita razão discursiva bem patentena sua pintura, em toda a sua obra,nos desenhos para ilustrações, nodesenvolvimento das ideias, naharmonia da forma e num saborosoexotismo temático.

Vive há anos em França ondeexerce a “sua actividade multi-vária” e regressa esporadica-mente, a Portugal para mostrar oque lhe vai na alma com quadroscosmopolitas e com o “húmus daterra portuguesa” e combina como pincel e a espátula uma dança deestesia que se entrechoca comcaminhos numa gramática larga e

de leituras díspares; teoriza comopoucos as ideias, emoções, e oquadro nasce em profundidade,entre a sensibilidade e a inteligência,numa melodia articulada, comofosse um filólogo ou cultor dumalinguagem remoçada.

Pincelada solta. Ali lembraEdmundo Cruz e mais além JoãoMário, ou Mário Salvador e aindaas bailarinas de José Viana emesmo Monet e Degas, estãopresentes por analogia, mas o quefascina é o Porto no seu encantopleno sem os medíocres “ismos”,mas cheio de símbolos e de me-táforas, a cidade com a sua únicaatmosfera, quase londrina, quadrosque nos fazem respirar pelo cro-matismo ajustado à hora, ao sol, aonevoeiro, à chuva, ao festim danatureza inteira duma terra graciosa,mais bela, a bem dizer, pelos artistasque a auscultam, que a miram sempecado, como um canto gregoriano.

Ana Sequeira artista contro-versa, intelectual pura sem osartifícios da cultura postiça, hoje tão

em voga, pensa e executa, na linhados grandes impressionistas ibéri-cos, e não só, pois trilha o seucaminho sem imitações dos mestresonde fica somente o seu “estudo”,a “natureza”, a “figura”, a “paisa-gem”, a verdade do seu processode versificação…

as vendedeiras, a ria de Aveiro, os“Moliceiros”, os “velhos Rabelos”,os transeuntes, o homem comodestino inconfundível em qualquerparte nas suas fainas, no ócio, notrabalho e no abandono, numa linhaevolutiva da arte, sempre nova, apartir das teorias de Holderlin que ésubstratum para o modo de estardesta artista que, de vez em vez, selembra que nasceu neste país e quepassou por Coimbra, que a viu numaaguda vivência a par com o mestreHébil, e depois mostrou anos maistarde o suporte orgânico da vidahumana com os ingredientes absor-vidas por outras culturas, outrasvivências, a relembrar a exposiçãoprimeira que fez em Coimbra na jádistante década de 70.

Quando esta ligeira crónicasair no Despertar já a distintaartista estará em França sempre aaderir aos racionalismos da arte ecultura francesas, onde é parteintegrante sem os corcomidosempirismos anti-intelectualistas.

Rever “figuras prestigio-sas” ou falar nas “memórias dosque partiram”, é, também deverda crítica. O senão que encontreifoi a pecha da filosofia da razãoque em Ana Sequeira é uma lúcidaloucura…

Manuel Bontempo

Ana Sequeira num festim para os olhos

Esta pintora aparece nas suasexposições sempre diferente. Oestilo está presente. Mas não serepete como meio. Aparece modi-ficada. É insatisfeita por idios-sincracia. É comovida pelo que vê.Sente. Tem com o mundo umasociabilissima convivência. E sóassim pinta como pinta!

Olhos e ouvidos despertospara o canto das gentes e dos meiosfísicos que nos rodeiam.

Como as “cenas do Bolhão”

Ana Sequeira

Page 17: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |0617 O DespertarCARTÃO DE VISITA

O Fim dos desterrados

Victor Gonç[email protected]

O encerramento de escolas do1º Ciclo, com reduzido númerode alunos, configura uma an-tecipação, clara, às circuns-tâncias de deixar correr paraver o que acontece, tão comumquando se trata de provocarrupturas. Começo por reco-nhecer o mérito do Governopela coragem de assumir parasi as consequências do encer-ramento de escolas, e nãodeixar às autarquias o ónuspolítico de assumirem o en-cerramento, apesar de lhestrazer custos acrescidos. Oprocesso nunca antes fun-cionou, porque os sucessivosministros nunca assumiramesse ónus e tentaram sempreque o encerramento de qual-quer escola ocorresse com umatomada de posição, pública econcordante, pela respectivaautarquia. Estas, obviamente,quase sempre o recusaram, pornão terem qualquer interessedirecto na situação, bem pelocontrário e, por acharem que, asrazões do encerramento eram denatureza pedagógica e por essavia, a respectiva responsabi-lidade devia ser assumida porquem tinha a tutela pedagógicadas escolas.

Do ponto de vista peda-gógico é um imperativo deconsciência encerrar as escolascom reduzido número de alu-nos. De facto, há muito que sesabe que os níveis de insucessodos alunos dessa espécie deescolas é assustador, se nãodetectado no 1º Ciclo, porrazões que facilmente se per-cebem, vem a ser confirmadono 2º Ciclo. Por outro lado,pasme-se, havia situações emque eram retidos alunos nessas“escolinhas” para garantir o seufuncionamento no ano seguinte.Não apresento provas destaafirmação mas, como eu, mui-tos outros colegas sabem queisto é uma verdade várias vezesrepetida e importada do EnsinoBásico Mediatizado (EBM) quefelizmente julgo que acabou,muitos anos depois do mo-mento certo para o seu fim.

Para meu espanto, ou não,e provavelmente para espantode muitos dos leitores, osprincipais adversários destasmedidas têm sido os Sindicatosdos Professores. Qual o sentidodessa contestação? Nenhumarazão pedagógica ou edu-cativa. As únicas razões são aeliminação de uns lugares parauns quantos professores. Quan-do para compor o ramo seinvocam as questões da inte-rioridade e desertificação doespaço rural, sou levado aclassificar apenas de umaimensa “lata” colocar nos om-bros de duas ou três crianças aresponsabilidade de manteressas aldeias em funciona-mento, por causa da escola. Éfácil falar, difícil é estar lá efazer trabalho sério que evite adesertificação do interior. Nãosão as escolas de 1, 2 ou 3alunos que podem interferir,sequer, nessa problemática.Invocá-las é o caminho maisfácil, mas não resulta. Bastaatentar nos milhares de escolasque fecharam nos últimos 20anos, sem qualquer decisãosuperior, apenas pelo simplesfacto de terem ficado semalunos. A estas que fechamagora ia acontecer o mesmo,mais ano menos ano, e até lácondenavam-se mais umas

centenas de alunos ao insu-cesso, à discriminação, à exclu-são. Nenhum lugar para maisum professor vale o desper-dício de um cidadão livre,escolarizado e consciente. Pormais legítimos que sejam osinteresses sindicais de lutar pormais emprego, estes não po-dem ter como consequência aexclusão do sucesso educativode um único aluno. Nestestermos, nobres que sejam osinteresses invocados não osentendo, não vejo justificaçãopara eles, não os aceito. Criarcondições físicas, pedagógicase de socialização condignas eno mais curto prazo possível deexcelência para todos os alu-nos do 1º Ciclo e da EducaçãoPré – Escolar é uma missãofundamental do Estado. Osprimeiros anos da educaçãobásica já foram, demasiadotempo, deixados ao mais totalabandono. Os que puderamcontar com autarcas motivadospara as questões da educação,lá foram sobrevivendo umpouco melhor, outros, muitosmilhares de outros, foramesquecidos e abandonados auma sala sem condições, a umquadro negro, a uns paus degiz e a uma professora ou umprofessor que ia directo àescola e saía de lá a correr paraa sua residência, invariavel-mente longe do local de tra-balho. Esta é a verdadeirarealidade das escolas do 1ºCiclo com reduzido número dealunos. Coíbo-me de falar dosprofessores que viveram estarealidade. Seria melhor ouvi--los e perceber as suas dificul-dades a lidar com as situaçõesdescritas. Talvez, se fossemouvidos esses professores,sozinhos numa escola, emlocalidades longe de tudo,muitas vezes em início decarreira, sem um único colegapara esclarecer uma dúvida,debater uma estratégia ousimplesmente conversar, tal-vez, dizia, os responsáveissindicais não tomassem asposições públicas que têmvindo a defender.

Memórias curtasCHRONOS

Hesitei bastante antes de iniciar esta pequena crónica. Receio deredundância, receio de seguir pelo caminho mais fácil, pelo temaescolhido, receio de falta de oportunidade em virtude da efeméridejá ter sido objecto de inúmeras crónicas nos mais variados órgãosde informação.

No entanto, o evoluir da situação política interna, o esforçoque se empreende e, sobretudo, uma falta de memória crónica daesmagadora maioria dos nossos concidadãos e a fatalidade semprepresente na nossa memória colectiva, levaram-me a abordar o temado 25 de Abril, o antes e o depois.

Em tempos de dificuldade, mas de liberdade, começa a serpreocupante a quantidade de referências mais ou menosencapotadas destinadas a branquear o regime deposto em 25 deAbril de 1974. Da mesma forma, é com tristeza que ouço os nossosmais velhos dizerem que “dantes é que era bom e nada distoacontecia”.

Façamos então um (muito) pequeno exercício de memória.Durante quase meio século (48 anos), até 25 de Abril de 1974,

não houve eleições livres e democráticas, não havia alternância depoder; havia apenas um partido, não havendo liberdade para qualquerpartido de oposição; não havia liberdade de imprensa, vigorando acensura prévia e o famoso lápis azul; a guerra em África e na Ásia(Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe,Goa, Damão, Diu, Timor), em territórios ocupados e ondepermanecíamos à força, era um facto e uma obrigação para ajuventude deste País, e uma tragédia (100 mil deficientes e 10 milmortos, nas nossas forças armadas); o delito de opinião existia esempre que alguém se atrevia a expressar o seu desagrado, omais certo era ter a polícia política a bater-lhe à porta (a famosaPIDE/DGS), arriscando-se à prisão, apenas por dizer “não”; osuniversitários contestatários eram obrigados a interromper os seusestudos, ao alistamento forçado e à ida para a guerra ou a escolhero exílio; o Poder Local, não existia.

Após 1974 foram várias as medidas tomadas, que hojeconsideramos obrigação social do Estado e que já não concebemosque não existam: terminou a guerra colonial; instituiu-se o saláriomínimo nacional, ou seja, estabeleceu-se que os trabalhadores nãopoderiam ganhar abaixo de determinada quantia pois isso não seriao suficiente para poderem viver em condições mínimas de dignidadehumana; foi criado o subsídio de desemprego; foi estabelecido odireito a férias para todos os trabalhadores e que essas férias erampagas; foi criado o Serviço Nacional de Saúde, o acesso a cuidadosde saúde para todos os cidadãos, em igualdade de circunstâncias,gratuito; a mortalidade infantil diminuiu drasticamente (é uma dasmais baixas da Europa); a esperança de vida da população aumentousubstancialmente; a lei do divórcio passou a abranger todas asmulheres, casadas pelo civil ou pela igreja.

O País real em 1974 era rural, atrasado, com enormes carênciasao nível do abastecimento de água, electricidade e saneamentobásico. 32 Anos de Poder Local democrático resolveram estascarências. A qualidade de vida dos cidadãos é incomparavelmentemelhor. E isto deve ser dito, sempre, para evitar esquecimentos ebranqueamentos.

Está tudo feito? Não está! A sociedade é dinâmica e novasnecessidades se vão criando continuamente. O País em quevivemos tem que ser construído todos os dias pelos seus cidadãos,por nós. Liberdade é, tem que ser, igual a responsabilidade, aempenhamento, a participação, a cidadania. O cidadão hoje tem odireito de ser interventivo, de reclamar mais e melhor. Pode e devepedir contas àqueles a quem delega poderes para o representar emcada ciclo político, nas Juntas de Freguesia, nas Câmaras Municipais,junto do Deputado eleito pelo seu círculo. Aos cidadãos,individualmente ou em grupo, a Lei confere o direito de intervençãocívica. O Povo é soberano sempre, porque o Poder é dele emanadoe deve ser o reflexo da sua vontade.

Foi por isto que se fez Abril. É por isto que se deve continuara construir Abril.

25 de Abril Sempre!

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Page 18: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |06 18O Despertar O ACADÉMICO

TRIBUNAL JUDICIAL DE SOURESecção Única

Rua João de Deus – 3130-250 Soure

PROCESSO n.º 199/05.OTBSREO encarregado da venda por negociação particular dos bens penhorados nos autos a

margem em epígrafe abaixo discriminados vai levar a cabo o seu mandato com recurso a:

LEILÃONo próximo domingo dia 21 de Maio, pelas 10h30, no local sito em: Rua dos

Carpinteiros n.º 4, Ribeira da Mata, Vila Nova de Anços, Soure, os seguintes bens:

Verba n.º 1: Prédio UrbanoPrédio Urbano sito na Ribeira da Mata, Freguesia Vila Nova de Anços, Concelho de

Soure, correspondentes a uma casa de habitação composta por r/c, de dependência que servede adega e cozinha rústica, pátio, currais, telheiro e logradouro, com 343 m2, descrito nadescrito na Conservatória do registo Predial de Soure sob o n.º 02768 da freguesia de Vila Novade Anços, inscrito na respectiva matriz predial urbana so o artigo 978.

Base de licitação: 10.000 euros

(Magnífico para casa de campo)

Verba N.º 2: Prédio RústicoPrédio Rústico sito na Ribeira da Mata, Freguesia Vila Nova de Anços, Concelho de Soure,

terra de semeadura com 930 m2, inscrito na Conservatória do Registo Predial de Soure sob o n.º2766 da Freguesia de Vila Nova de Anços, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 7920.

Base de licitação: 2.000 euros(O referido prédio rústico é contíguo ao prédio urbano acima descrito na Verba n.º 1.Regulamento da venda na modalidade será lido em voz alta antes do início do leilão.

Poderá visitar os bens imóveis no dia e hora a combinar, tendo que para tal se dirigir a Leiloeira,Luze – Sociedade Portuguesa de Leilões, Lda. Sita em Antanhol, na Ladeira da Paula Quinta doMoleirinho Armazém, n.º 1, ou contactando a mesma pelo telefone 239810643 ou telemóvel 968022319.

A Queima saiu à rua, numa tarde assim, como sai todos os anos. Orio de sorrisos escancarados desaguou na Baixa, como em todosos anos. O rio que escava as margens lá de baixo recebeu algumaslágrimas de nostalgia.Ei-los que partem, ei-los que chegam, uns levam canudosembebidos de saudades, outros trazem sonhos que um diatomarão os contornos das cartolas.Coimbra, por uns dias, é uma festa. Que a Melanie C não percebeumuito bem, que o Quim Barreiros percebe bem demais, se eletambém foi finalista, por cá tirou, jurou-o, um curso de dactilografiae dele fez canção brejeira.Bebe-se bem, grita-se muito, os corações abrem-se a paixões queduram, quantas vezes, a eternidade de uma semana.A Queima saiu à rua, numa tarde assim, como sai todos os anos.

Dinis Manuel Alves(texto e fotos)

A Queima saiu à rua, numa tarde assim...

“O Despertar” N.º 8388, 06/05/12

�A Riqueza das Nações�

Instituto Miguel Torgaevoca Adam Smith“A Riqueza das Naçõesde Adam Smith – 230 anosdepois” pretende assinalaros dois séculos passadossobre a publicaçãode uma das obras chavedo pensamento económico.

A iniciativa é do InstitutoSuperior Miguel Torga e realiza-se napróxima quarta-feira, pelas 14h30, nassuas instalações à Rua Augusta, emCoimbra.

A “Riqueza das Nações” deAdam Smith, obra dividida em cincolivros e publicada em 1776, unani-memente considerada como um mar-co do pensamento económico, trata

de uma investigação sobre a naturezae as causas da riqueza das nações.

No momento em que o InstitutoSuperior Miguel Torga anuncia acriação de um novo curso de Licen-ciatura em Gestão e a nova Escola deComércio e Negócios, os respon-sáveis desta instituição de ensinoconsideram particularmente opor-tuno apresentar uma conferênciasobre a obra de um autor que, 230anos depois, continua a inspirarmuitos professores e alunos.

João Filipe Machado, RenéTapia, Henrique Amaral Dias e VascoSousa Almeida foram convidadospara falar sobre a vida, obra e teoriasde Adam Smith. As inscrições po-dem ser feita através dos telefones239 824557, 239 488043 e 239 488044.

Page 19: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |0619 O DespertarO OBSERVADOR

Melhores recordaçõesda infância:A emoção da música.O final dos dias de Verão nosareais da Vieira

O que mais aprecia nos sereshumanos?A capacidade de gostar de sipróprios e, por conseguinte,do mundo à sua volta

E o que mais detesta?A hipocrisia

Coimbra em três palavras:Nostalgia, tradição, mito

Portugal tem futuro?Claro que tem!

O melhor do mundo são:Os jovens

Onde está o mal deste mundo?Em nós próprios

15 PERGUNTAS A

Pedro Redol

Director do Museu Nacional Machado de Castro

Diário de Fictícias

ENTREVISTA A UMA CADEIRA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

�A minha meta é o Parlamento Europeu�Confortável, macia, conversadora e simpática; é assim a cadeira da Assembleiada República (CAR) que concedeu uma breve entrevista ao nosso jornal.

DF: Qual é a sua função e ondetrabalha?CAR: Eu sou uma cadeira quetrabalha na Assembleia da Repú-blica, no parlamento português.Tenho por função proporcionarbem-estar aos deputados duranteas suas reuniões.

DF: Como é o seu dia-a-dia?CAR: De manhã sou acordada aosom do Hino Nacional. Logo deseguida, várias empregadas delimpeza passam cerca de uma horaa arrumar a Assembleia. Da parteda tarde, há reuniões com leis aaprovar e questões a debater. Aofim do dia, apagam-se as luzes edormimos.

DF: Qual é o seu horário la-boral?CAR: Eu tenho uma grandeflexibilidade nesse aspecto. Apesarde haver uma escala com oshorários estipulados, raramente écumprido. Nós, as cadeiras, nãotemos para onde ir nos períodosmortos, somos obrigadas a ficarnaquela sala enorme. Os deputa-dos quase nunca chegam a horase, quando chegam, são raros os queaquecem o lugar. Mas também háaqueles que aproveitam paradescansar um bocadito os olhos.Tenho colegas de trabalho quesofrem muito com as diferençasde temperatura. Estando sempredescobertas, basta uma correntede ar para ficarem logo cons-tipadas. No que diz respeito a férias,posso dizer que temos algumafacilidade, pois são raras as vezesem que a Assembleia se encontracheia.

André Pereira

DF: Já teve algum acidente detrabalho?CAR: Felizmente apenas um.Estava a descer as escadas doParlamento, escorreguei e partiuma perna. Como seria de esperar,durante dois meses tornei-menuma cadeira de rodas…

DF: Como são os seus colegas?CAR: As outras cadeiras doParlamento são cadeiras simpá-ticas e muitas vezes falamos sobreos assuntos em destaque nasdiscussões parlamentares. Conhe-cemo-nos há décadas. Os depu-tados é que variam, normalmente,de 4 em 4 anos. Cada partido temos seus lugares marcados, mas aspessoas raramente são as mesmasdurante muito tempo. Até na formade sentar são diferentes: unssentam-se mais à direita, outrosmais à esquerda, e outros nem sesentam de um lado nem do outro,depende da maré… (risos)

DF: Gosta daquilo que faz?CAR: Gosto muito do meu traba-lho. Conheço, de antemão, osproblemas do nosso País, e as so-luções que cada grupo parlamentarapresenta para os resolver. Poroutro lado, divirto-me muito comalgumas propostas apresentadas.Há dias em que até me chega adoer a almofada de tanto rir.

DF: Que caminho percorreuantes de chegar aqui?CAR: O tradicional. Fui cadeirinha

de bebé, passei pela escola primá-ria, concluí o Ensino Básico e oSecundário. Essa altura da minhavida foi muito complicada pois tinhaduas opções: ou ia para cadeira doEstádio Alvalade XXI, a convite deum conhecido do meu pai, ou iriapara a Universidade. Decidi-mepelo curso superior. Foi a melhorescolha; se fosse para o Estádiodo Sporting provavelmente teriaque mudar de visual (mudar de cor)e talvez ficasse atrás de um placardque me impediria de ver os jogos…Terminada a minha licenciatura, fuiestagiar como cadeira de escritóriopara o gabinete do PrimeiroMinistro da altura, e, devido ao meucarácter, também à qualidade daminha pele, três anos depois fuiproposta para cadeira do Parla-mento. E aqui estou, a minha pro-fissão resume-se à Assembleia daRepública.

DF: Que objectivos pretendealcançar?CAR: Bem, a minha principalmeta como cadeira é a Europa, ouseja, ser cadeira do ParlamentoEuropeu. Todos nós sabemos queaqui em Portugal o campeonatonão é muito competitivo, só há duasequipas grandes. Na Europa tudoé diferente, a visibilidade a queestou sujeita é muito maior.

DF: Tem alguma cadeira queadmire?CAR: Sim, admiro muito a minhafalecida avó, que arriscou imensoem prol da democracia. Foi aúltima cadeira em que Salazar sesentou, lembra-se, não se lembra?Uma heroína, a senhora...

A fórmula do sucesso:Não há uma fórmula porquesucesso não é o mesmo paratoda a gente

Desporto favorito:Natação

Filme que gostaria de rever100 vezes:100 são demasiadas vezes

Uma data marcante (a nívelpessoal):13 de Fevereiro de 2005

Uma data marcante (país):25 de Abril de 1974

Uma data marcante (mundo):11 de Setembro de 2001

Um sonho por concretizar:Viver no campo

Um pesadelo que o atormente:Nenhum

1914

Dr. Sidónio Pais

retronews

“Está nesta cidadeo sr. dr. Sidonio Pais,ilustre professor daUniversidade deCoimbra e ministro dePortugal em Berlim.S. exa. ainda este mêsembarcará para aAlemanha, afim detomar conta do seuposto diplomatico”.

In “Gazeta de Coimbra”, 11de Julho de 1914

Page 20: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |06 20O Despertar O RECLAME

CARTÓRIO NOTARIALLIC.MARIA ALEXANDRA CANOTILHO TEIXEIRA RIBEIRO

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publica-ção que por escritura de hoje, exarada afolhas trinta e quatro e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númerodezanove-E, deste Cartório, compare-ceram como outorgantes:

JORGE DE CARVALHO TORRESSIMÕES (NF:106.073.370), divorciado,residente na Urbanização do Loreto, lote4, 10.º B. Eiras, Coimbra.

Que é dono e legítimo possuidor,com exclusão de outrém, do seguinteimóvel sito em Barroca do Canavial,freguesia de Torres do Mondego,concelho de Coimbra, omisso nacompetente Conservatória:

Metade indivisa de um prédiorústico, composto de pinhal e mato, noseu todo com a área de sete mil esetecentos metros quadrados, a con-frontar do norte e nascente com Borgese Irmão, sul com Augusto Maria deCarvalho e poente com Borge e Irmão eestrada, inscrito na respectiva matriz sobo artigo 2.669, com o valor patrimonial,tributário, correspondente à fracção, desessenta e sete euros e seis cêntimos e

CERTIFICO, para efeitos de publi-cação que por escritura de hoje, exaradaa folhas cinquenta e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númerodezanove-E, deste Cartório, compare-ceram como outorgantes:

MARIA ALBERTINA LAPA SI-MÕES MOREIRA (NF:135.934.915;BI.4041997 de 11/05/04 - SIC de Coimbra),viúva, natural da freguesia de CasteloViegas, concelho de Coimbra, residentena Rua José Costa Coelho, r/c- C,Buarcos, Figueira da Foz.

Que é dona e legítima possuidora,com exclusão de outrém, dos seguintesimóveis sitos no concelho de Coimbra,ainda por descrever na competenteConservatória, aos quais atribui o valorglobal de SEISCENTOS EUROS eparcelar de duzentos euros:

Freguesia de CeiraUM - Uma quarta parte indivisa

de um prédio rústico, composto depinhal e mato, sito em Chão de Patinhas,no seu todo com a área de sete mil metrosquadrados, a confrontar do norte comherdeiros de Manuel Leal, nascente e sulcom herdeiros de Manuel Antunes epoente com António Borbon, inscrito narespectiva matriz sob o artigo 9.143, como valor patrimonial, tributário de vinte eurose quatro cêntimos e atribuído, corres-pondente à fracção, de DUZENTOSEUROS.

Que o referido imóvel encontra-seinscrito na matriz em nome de David dosSantos.

Freguesia de Castelo ViegasDOIS - Uma quarta parte indivisa

de um prédio rústico, composto terre-no com pinhal e mato, sito em Barreiras doCampo, no seu todo com a área de nove

mil e novecentos metros quadrados, aconfrontar do norte e sul com Quinta daConraria, nascente com vala e poente comestrada, inscrito na respectiva matriz sobo artigo 1.395, com o valor patrimonial,tributário de trinta e seis euros e oitenta esete cêntimos e atribuído, corres-pondente à fracção, de DUZENTOSEUROS.

Que o referido imóvel encontra-seinscrito na matriz em nome de Maria Joséda Assunção.

TRÊS - Metade indivisa de umprédio rústico, composto terra decultura, sito em Campo, no seu todo coma área de mil quatrocentos e oitentametros quadrados, a confrontar do nortecom António Estêvão, nascente e poentecom caminho e sul com Alfredo RibeiroNegrão, inscrito na respectiva matriz sobo artigo 1.004, com o valor patrimonial,tributário de quinze euros e trinta e quatrocêntimos e atribuído, correspondenteà fracção, de DUZENTOS EUROS.

Que o referido imóvel encontra-seinscrito na matriz em nome de Maria doCarmo Jorge.

Que em meados de mil sessenta esete, no estado de solteira, maior, tendoposteriormente casado com Carlos daSilva Moreira, no regime da comunhão deadquiridos, do qual actualmente seencontra no estado de viúva, ajustoucontratos verbais de doação, e por issonão titulados, quanto ao imóvel men-cionado sob o número UM, com aqueleDavid dos Santos e mulher Cidália Jorge,quanto ao imóvel mencionado sob onúmero DOIS, com aquela Maria José daAssunção e marido Arménio Jorge equanto ao imóvel mencionado sob onúmero TRÊS, com aquela Maria doCarmo Jorge, viúva, todos residentes nolugar de Conraria, freguesia de Castelo

CARTÓRIO NOTARIALLIC.MARIA ALEXANDRA CANOTILHO TEIXEIRA RIBEIRO

JUSTIFICAÇÃOatribuído de trezentos euros.

Que o referido imóvel encontra-seinscrito na respectiva matriz em nome deJosé Torres Simões.

Que possui o dito imóvel, nareferida proporção, sem qualquer interru-pção, à vista de toda a gente, sem qual-quer oposição, limpando o mato, pagandoas contribuições e impostos respeitantes,posse que assim exerceu como verda-deiro proprietário que sempre se julgou,era e é do dito imóvel, pelo que oadquiriu, na referida proporção, porusucapião, fundada nessa posse, queexerceu em seu próprio nome, de boa fé,de modo pacífico, contínua e publica-mente, por período superior a vinte anos,estando ele justificante impossibilitado decomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais a aquisição do seu direito sobreaquele imóvel, atento o título de aquisição.

Penacova, 29 de Abril de dois mil eseis.

A Colaboradora, (Maria Isabel Bento Batista e Pina)

“O Despertar” N.º 8388, 06/05/12

8.ª VARA CÍVEL DE LISBOA8.ª Vara – 1.ª Secção

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 692/1998Execução OrdináriaN/Referência: 10021086Data: 03-05-2006Exequente: Banco Totta &

Açores, S.AExecutado: TEIXEIRA & LIMAS

Ld.ª e outros…

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhecidosque gozem de garantia real sobre osbens penhorados aos executadosabaixo indicados, para reclamarem opagamento dos respectivos créditospelo produto de tais bens, no prazo de15 dias, findo o dos éditos, que secomeçará a contar da segunda e últimapublicação do presente anúncio.

Bens penhorados:TIPO DE BEM: ImóvelREGISTO: 1044, Mação – Conser-

vatória do Registo PredialART. MATRICIAL: 134 – Secção A

B, Mação – Serviço de FinançasDESCRIÇÃO: ½ de prédio rústico

composto de terra de pinhal, sito em Valedo Asno, freguesia de Mação, com aárea de 14.240 m2, a confrontar a Nortecom Manuel dos Santos Godinho, Sul ePoente com Manuel de Matos Machadoe Nascente com Afonso MarquesGaspar, com o valor patrimonial de Esc:32.500$00.

PENHORADO A:EXECUTADO: António Manuel dos

Santos Aleixo. Documentos de identi-ficação: NIF – 116.784.539.

Endereço: Barreiras do Tejo – S.João, Abrantes, 2200-00 Abrantes

TIPO DE BEM: ImóvelREGISTO: 01043, Mação – Conser-

vatória do Registo PredialART. MATRICIAL: 45.º Secção AD,

Mação – Serviço de FinançasDESCRIÇÃO: ½ de prédio rústico

composto de terra de pinhal, sito em Valeda Igreja, freguesia de Mação, com aárea de 7.360 m2, a confrontar a Norte

com José Ferreira da Mata, Sul e Poentecom Blandina Pires Paisana e Nascentecom vertente, com o valor patrimonial deEsc. 24.623$00.

PENHORADO A:EXECUTADO: António Manuel dos

Santos Aleixo. Documentos de identifi-cação: NIF- 116.784.539.

Endereço: Barreiras do Tejo – S.João, Abrantes, 2200-000 Abrantes

TIPO DE BEM: ImóvelREGISTO: 01040, Mação – Conser-

vatória do Registo PredialART. MATRICIAL: 46.ª Secção AD,

Mação – Serviço de FinançasDESCRIÇÃO: ½ de prédio rústico

composto de terra de pinhal, sito em Valeda Igreja, freguesia de Mação, com aárea de 5.160 m2, a confrontar a Nortecom Luís dos Santos Filipe, Sul e Poentecom João Lopes Carda e Nascente comvertente, com o valor patrimonial de Esc:17.279$00.

PENHORADO A:EXECUTADO: António Manuel dos

Santos Aleixo. Documentos de identifi-cação: NIF – 116.784.539.

Endereço: Barreiras do Tejo – S.João, Abrantes, 2200-000 Abrantes

TIPO DE BEM: ImóvelREGISTO: 01042, Mação – Conser-

vatória do Registo PredialART. MATRICIAL: 51.º secção AD,

Mação – Serviço de FinançasDESCRIÇÃO: ½ de prédio rústico

composto de terra de pinhal, sito em Valeda Igreja, freguesia de Mação, com aárea de 6.960 m2, a confrontar a Nortecom José Ferreira da Mata, Sul e Poentecom Blandina Pires Paisana e Nascentecom caminho, com o valor patrimonial deEsc. 15.933$00.

PENHORADO A:EXECUTADO: António Manuel dos

Santos Aleixo. Documentos de identifi-cação: NIF: 116.784.539.

Endereço: Barreiras do Tejo – S.João, Abrantes, 2200-000 Abrantes.

TIPO DE BEM: ImóvelREGISTO: 01045, Mação – Conser-

vatória do Registo PredialART. MATRICIAL: 213.º Secção

AD, Mação – Serviço de FinançasDESCRIÇÃO: ½ de prédio rústico

composto de 3 parcelas de terraeucaliptal e pinhal, sito em Texugueira,freguesia de Mação, com a área de7.250 m2, a confrontar a Norte comVertente, Sul com Luís Marques dosSantos, Nascente com Mateus Serra ePoente com Hermenegildo de Matos, como valor patrimonial de Esc. 18.850$00.

PENHORADO A:EXECUTADO: António Manuel dos

Santos Aleixo. Documentos de identifi-cação: NIF – 116.784.539.

Endereço: Barreiras do Tejo – S.João, Abrantes, 2200-000 Abrantes.

TIPO DE BEM: ImóvelREGISTO: 01046, Mação – Conser-

vatória do Registo PredialART. MATRICIAL: 129.º Secção

AR, Mação – Serviço de FinançasDESCRIÇÃO: ½ de prédio rústico

composto de terra de pinhal, sito emMilharada, freguesia de Mação, com aárea de 9.200 m2, a confrontar a Nortecom Vertente, Sul com João Lopes Cardae Nascente com Francisco MendesEsteves e poente com Maximina Mar-ques, com o valor patrimonial de Esc:21.053$00.

PENHORADO A:EXECUTADO: António Manuel dos

Santos Aleixo. Documentos de identifi-cação: NIF – 116.784.539.

Endereço: Barreiras do Tejo – S.João, Abrantes, 2200-000 Abrantes

O Juiz de Direito,José Carlos Pereira Duarte

O Oficial de Justiça,Maria de Lurdes da Rocha Pires

Rodrigues

“O Despertar” N.º 8388, 06/05/12

Viegas, concelho de Coimbra.Que possui os ditos imóveis, nas

ditas proporções, sem qualquer interru-pção, à vista de toda a gente, semqualquer oposição, cultivando-os, prepa-rando e lavrando a terra, retirando delaos seus frutos e produtos, cortandopinheiros, limpando o mato, pagando ascontribuições e impostos respeitantes,posse que assim exerceu como verda-deira proprietária que sempre se julgou,era e é dos ditos imóveis, pelo que osadquiriu, nas referidas proporções,por usucapião, fundada nessa posse,que exerceu em seu próprio nome, de boafé, de modo pacífico, contínua e publica-mente, por período superior a vinte anos,estando ela justificante, impossibilitada decomprovar pelos meios extrajudiciaisnormais a aquisição do seu direito sobreaqueles imóveis, atento o título deaquisição.

Penacova, 29 de Abril de dois mil eseis.

A Colaboradora,(Maria Isabel Bento Batista e Pina)

“O Despertar” N.º 8388, de 06/05/12

CARTÓRIO NOTARIALLIC.MARIA ALEXANDRA CANOTILHO TEIXEIRA RIBEIRO

JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, para efeitos de publi-

cação que por escritura de hoje, exa-rada a folhas trinta e seis e seguintesdo livro de notas para escrituras diver-sas número dezanove-E, deste Cartório,compareceram como outorgantes:

VASCO DE CARVALHO TORRESSIMÕES (NF:126.063.990), divorciado,residente no Bairro de Santa Apolónia,lote 208, 1.º esq.º, freguesia de Eiras,concelho de Coimbra.

Que é dono e legítimo possuidor,com exclusão de outrém, do seguinteimóvel sito em Bico da Areia, freguesiade Torres do Mondego, concelhode Coimbra, omisso na competenteConservatória:

Metade indivisa de um prédiorústico, composto de pinhal e mato,no seu todo com a área de dois mil ecem metros quadrados, a confrontardo norte com Borges e Irmão, nascentecom Hermínio de Almeida, do sul comJoaquim Carvalho e poente com JoséMaria Carvalho, inscrito na respectivamatriz sob o artigo 2.584, com o valorpatri-monial, tributário, correspondenteà fracção, de nove euros e três cênti-

mos e atribuído de trezentos eu-ros.

Que o referido imóvel encontra-se inscrito na respectiva matriz emnome de António Carvalho. Que possuio dito imóvel, na referida proporção, semqualquer interrupção, à vista de toda agente, sem qualquer oposição, limpandoo mato, pagando as contribuições eimpostos respeitantes, posse que assimexerceu como verdadeiro proprietário quesempre se julgou, era e é do dito imóvel,pelo que o adquiriu, na referidaproporção, por usucapião, fundadanessa posse, que exerceu em seupróprio nome, de boa fé, de modo pacífico,contínua e publicamente, por períodosuperior a vinte anos, estando elejustificante impos-sibilitado de comprovarpelos meios extrajudiciais normais aaquisição do seu direito sobre aqueleimóvel, atento o título de aquisição.

Penacova , 29 de Abril de dois mile seis.

A Colaboradora,(Maria Isabel Bento Batista e Pina)

“O Despertar” n.º 8388, de 06/05/12

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO EM MONTEMOR-0-VELHODE ISILDA MARIA BARBAS

JUSTIFICAÇÃOCertifico para fins de publicação

que, por escritura de vinte e um de Abrilde dois mil e seis, lavrada a folhas trezee seguintes, do livro de notas para escri-turas diversas número vinte e quatro-A,do Cartório em Montemor-o-Velho, danotária Licenciada Isilda Maria Gon-çalves Duarte da Silva Barbas, IRENESIMÕES DE JESUS e marido JAIME DASILVA FERREIRA, casados sob o regimede comunhão de adquiridos, naturais,ela da freguesia do Seixo e ele da fre-guesia de Arazede, ambas deste conce-lho, residentes no lugar de Porto Mieiro,dita freguesia do Seixo, contribuintesfiscais 191.414.093 e 186.215.363,declararam:

Que a mulher é dona e legitimapossuidora, com exclusão de outrém,do prédio urbano composto de casa dehabitação de rés-do-chão, pátio, telheiroe curral de gado, sito em Porto Mieiro,freguesia do Seixo, concelho de Mon-temor-o-Velho, com a área de cento evinte e quatro metros quadrados, aconfrontar do norte com BernardinoFrancisco Ângelo, sul e poente com JoséCavaleiro de Jesus e nascente comserventia de inquilinos, inscrito na matrizsob o artigo 702, com o valor patrimonialtributário e atribuído de mil trezentos evinte e cinco euros e vinte cêntimos, não

descrito no Registo Predial.Que ela, justificante, possui em

nome próprio o referido imóvel desde milnovecentos e oitenta e quatro, pordoação, ainda no estado de solteira emenor, de seus avós, José Cavaleiro deJesus e mulher Ester Bernardes Cava-leiro, residentes que foram no lugar dePorto Mieiro, freguesia de Seixo, desteconcelho, cujo título não dispõem.

Que desde aquele ano ela entrouna posse do prédio, agindo sempre porforma correspondente ao exercício dodireito de propriedade plena, aprovei-.tando todas as suas utilidades, usu-fruindo-o, habitando-o, fazendo melhora-mentos e reparações e suportando osrespectivos encargos, posse esta queexerceu até hoje, de modo continuo, pacificae publicamente e de boa fé, pelo que seafirma proprietária do imóvel, justificando asua aquisição, por usucapião.

É certidão de narrativa e está con-forme o original.

Montemor-o-Velho, vinte e um deAbril de dois mil e seis.

A colaboradora com poderes delegados, (Maria Euiália Manaia Rodrigues)

“O Despertar” n.º 8388, de 06/05/12

Page 21: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |0621 O Despertar

Qual a importância para a Região Centro ter quatro equipas – Académica, Naval, Beira-Mar e Leiria – na primeira divisão?

PRAÇA PÚBLICA

VOZ DESPORTIVA

Chegou a ser dada como certa a descida da Académica,que esteve a perder 2-0, mas os estudantes acabariampor conseguir empatar com o Marítimo, garantindoassim a permanência na primeira divisão. No final,era bem visível a felicidade dos jogadores, sobretudo de N´Doyee Joeano (na foto), e do treinador Nelo Vingada.

Foi muito complicado, mas a Naval conseguiu alcançaro seu objectivo. A vitória frente ao Penafiel por 1-0 garantiu aos

figueirenses a permanência no maisalto patamar do futebol nacional. Leo Guerra (na foto) esteve em

campo o tempo suficiente – pouco mais de dez minutos – para marcaro golo que valeu por uma época.

O Estádio Municipal 25 de Abril foi pequeno para os festejos.

J V E D M S P

1 Beira Mar 34 18 14 2 4 5 1 8 6 82 Desp. Aves 34 18 10 6 47 30 643 Leixões 34 17 11 6 47 19 624 Olhanense 34 13 13 8 41 28 525 Varzim 34 13 13 8 47 39 526 Gondomar 34 14 9 11 56 41 517 Santa Clara 34 13 12 9 45 32 518 D. Chaves 34 13 11 10 40 36 509 Estoril 34 11 12 11 44 43 4510 Feirense 34 12 8 14 44 44 4411 Vizela 34 11 11 12 42 48 4412 Portimon. 34 10 13 11 36 36 4313 Moreirense 34 11 9 14 36 37 4214 Sp. Covilhã 34 10 12 12 37 42 4215 Barreirense 34 8 11 15 31 41 3516 Marco 34 7 8 19 32 63 2917 Ovarense 34 6 7 21 36 72 2518 Maia 34 6 6 22 30 67 24

C L A S S I F I C A Ç Õ E S D E F U T E B O L

SUPERLIGA LIGA DE HONRA II DIVISÃO - ZCentro II I DIV. - Série C III DIV. - Série D

J V E D M S P

1 FC Porto 34 24 7 3 53 16 79 2 Sporting 34 22 6 6 50 24 72 3 Benfica 34 20 7 7 51 29 67 4 Sp. Braga 34 17 7 10 38 22 58 5 Nacional 34 14 10 10 39 31 52 6 Boavista 34 12 14 8 37 29 50 7 U. Leiria 34 13 8 13 44 41 47 8 V. Setúbal 34 14 4 16 28 33 46 9 E. Amadora 34 12 9 13 31 33 4510 Marítimo 34 10 14 10 37 36 4411 P. Ferreira 34 11 9 14 38 49 4212 Gil Vicente 34 11 7 16 37 42 4013 Belenens. 34 11 6 17 40 42 3914 Académica 34 10 9 15 37 48 3915 Naval 34 11 6 17 35 48 3916 Guimarães 34 8 10 16 28 41 3417 Rio Ave 34 8 10 16 34 53 3418 Penafiel 34 2 9 23 21 61 15

J V E D M S P

1 Oliveirense 26 17 5 4 52 26 56

2 Fátima 26 14 8 4 41 18 50

3 Tourizense 26 14 5 7 38 22 47

4 Pampilhosa 26 12 8 6 36 29 44

5 Abrantes 26 13 5 8 38 33 44

6 Nelas 26 9 10 7 32 27 37

7 Rio Maior 26 9 9 8 31 31 36

8 Sp. Pombal 26 9 7 10 34 29 34

9 P. Castelo 25 9 5 11 27 37 32

10 O. Bairro 26 6 11 9 32 35 29

11 Portomos. 26 5 12 9 26 27 27

12 BC. Branco 25 5 8 12 23 39 23

13 U. Coimbra 26 6 3 17 24 50 21

14 O. Hospital 26 2 6 17 22 53 12

J V E D M S P

1 U. Lamas 32 19 5 8 44 21 62 2 Avanca 32 17 6 9 52 29 57 3 S.J. Ver 32 15 8 9 46 37 53 4 Lamas 32 14 10 8 48 37 52 5 Tondela 32 14 9 9 48 36 51 6 Souropires 32 14 8 10 41 33 50 7 Valecambr. 31 12 13 6 43 36 49 8 Anadia 32 12 11 9 32 31 47 9 Milheiroen. 32 13 7 12 40 39 46 10 Valonguen. 32 10 12 10 34 34 42 11 Gafanha 32 9 13 10 34 39 40 12 Satão 32 9 12 11 35 35 39 13 Cesarense 31 9 12 10 34 36 39 14 Tocha 32 8 13 11 31 33 37 15 Estarreja 32 8 12 12 33 41 36 16 F. Algodres 32 7 9 16 25 42 30 17 Marialvas 32 7 7 18 30 53 28 18 Arrifanen. 32 1 11 20 21 59 14

J V E D M S P

1 Eléctrico 30 17 8 5 37 25 59 2 Mirandense 30 16 6 8 38 25 54 3 Caldas 30 15 7 8 43 33 52 4 Sourense 31 13 11 7 51 39 50 5 Monsanto 31 15 5 11 42 32 50 6 Idanhense 30 13 7 10 40 27 46 7 Riachense 30 12 8 10 33 33 44 8 Peniche 30 12 6 12 33 36 42 9 Caranguej. 30 10 11 9 34 33 41 10 Alcobaça 30 10 10 10 30 25 40 11 Sertanen 30 9 10 11 31 34 37 12 Marinhen. 30 9 9 12 45 43 36 13 Bidoeiren. 30 9 9 12 35 40 36 14 Fundão 30 9 6 15 22 33 33 15 Benediten. 30 8 8 14 31 39 32 16 Vigor 30 6 7 17 23 41 25 17 Amiense 30 5 8 17 23 53 23

“Fiquei muito satisfeito. Sãoequipas que têm lutado pelapermanência e, portanto, achomuito positivo.”

António Pureza74 anos, Reformado

“Ter este número de equipas ésempre bom, nem que seja paradivulgar a nossa Região. Aindaassim, do ponto de vista financeiro,creio que vai ser complicadoaguentá-las na primeira divisão.”

Helder Oliveira46 anos, Motorista

“É muito positivo para as pessoase para a própria Região.”

David Silva23 anos, Emp. de balcão

“É muito bom, sobretudo porquetraz vantagens económicas paraa Região.”

João Soares20 anos, Estudante

“É muito importante, na medidaem que o futebol é um desportode massas e é sempre bom queuma Região tenha o maior núme-ro de equipas na primeira divisão.”

Gaspar Mendes63 anos, Professor

Page 22: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |06 22O Despertar YO-YO

O fair-play de Herman“Depois de ter visto a Bárbara ao lado domarido em campanha eleitoral, acho queestá preparada para tudo”O humorista à “Caras”, a propósito da suasubstituição por Bárbara Guimarães na apre-sentação dos Globos de Ouro.

O estado na Nação-RosaO filho de Marisa Cruz e João Pinto já tem dois dentes, ElisabethTaylor prepara o seu funeral, Celine Dion está com uma otite,Raquel Henriques quer um filho de Alexandre, Rita Egídio arranjounovo negócio e desmente separação, Stéphanie deve voltar acasar-se com Ducruet, seu ex-guarda-costas.

Luísa Beirão continua a adiar a decisão de ser mãe, AnaAfonso anda saturada da agricultura.

Hélas, o primeiro neto dos grãos-duques do Luxemburgo foifinalmente fotografado. Uff, até que enfim!

Mico da Câmara Pereira vai estar numa jaula com quatroleões e elevar-se ao tecto do Chapitô na roda gigante e de olhosvendados. Vai tudo correr bem…

Alexandra Lencastreoferece-se para amado bebé do ex-marido“Já me vejo a tomar conta do bebé”, mancheta a“Caras”. A afirmação é de Alexandra Lencastre, aquem se atribui a revelação de que Piet-Hein vaiter um filho de outra mulher:

“A sensual actriz confirma que Piet-Hein vaiser pai”.

Já agora, fiquem com o nome da mãe (do filhode Piet-Hein, não da mãe de Alexandra Lencastre):Patrícia Silva.

Um pouco confuso, não é?Afinal,em que ficamos?!“Não gosto de falarda minha vida pessoal”.“Quando falo da minha famíliaé porque penso tratar-sede um estímulopara as outras pessoas”.“Falei da separaçãodo meu ex-marido para provar que podemexistir separações civilizadas”.

Marina Mota à Flash!

Isabel Preysler vai emagrecer“Não quero ser uma sograpesada”, confessou à Hola

Calmeironas“A Sónia Araújo bem tenta ser um bocadinhomais calmeirona, sobretudo quando está ao ladode uma calmeirona. Mas, ó filha, cada uma écomo é. Não é?”

Pergunta dilacerante da “Nova Gente”.

Filipa tem bolade cristal“Se um dia o Simão metrair é fácil eu saber”,garante Filipa Sabrosa,mulher do jogador do Ben-fica, à revista Maria.

Alô mulheres!“Já é mais do que certoque o actor se encontradisponível para amar” –assevera a Maria, refe-rindo-se ao actor Mar-cantonio del Carlo.

Amor comadrenalina“Sei que ele tem uma eter-na apaixonada e é asse-diado pelo sexo feminino.Mas é bom, porque nãogosto de ter ho-mens a queninguém ligue nenhuma”.

Alberta Marques Fernandessobre o marido,

Miguel Beleza.

Título da semana“Elisabete Carvalho foi ao cabeleireiro ao pé da nova casa onde vive com Baía”.

Feliz contemplada: Revista “Caras”.

Os Super-Rápidos“Eu não gostava de ser entrevistado por mimpróprio. Não dou tempo a ninguém pararesponder”

Rodrigo Guedes de Carvalho à “NS”

“A velocidade excita-me!”Alexandra Fernandes à “Motor 24”

E diziam que Jorge Sampaio

falava �red

ondo�

“Para todos os efeitos, e dentro do ‘mais coisa menos coisa’,

que é a média permitida e tolerável para referir grandes

generalidades, oscilamos entre a graça e a desgraça, quer dizer,

ficamo-nos algures por uma átona mediana que não permite

visões coloridas nem depressões major.

Permite só expressões e sensações de ‘vai-se andando’,

como se, de facto, se estivesse parado, à esquina de um devir

qualquer, irremediavelmente atrasado”.

Isabel Leal, Professora de Psicologia Clínica no ISPA,

em crónica na “Caras”.

Page 23: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |0623 O DespertarO PREGOEIRO

FAZEM ANOS:HOJE: Adriano Lopes Bento; Maria Cân-dida de Saúde Sarmento Lyster Oliveira;Armando António Loureiro Dias; CatarinaSuzana dos Santos Várzeas.AMANHÃ: Guilhermina Lopes dos Santos;Maria do Rosário Fonseca Coimbra; Alcinada Silva Facas Simões.DOMINGO: Maria Armanda Borges deMelo Fonseca; Cristina Maria Ferreira dosSantos; Dália M.ª Jesus Lourenço; Beatriz

SOCIEDADEdas Dores; Waldemar da Silva; AugustoFerreira Garcia.SEGUNDA: Américo José.TERÇA: Tânia Catarina Henriques DamasSilva; Isabel Martins da Silva Pereira;António Nunes de Almeida; Dr. FernandoAlves Pereira; Eng. Mário Franco GusmãoMartins; Olinda Maria Grosso dos Santos.QUARTA: Célia Rodrigues Alves Pereira.QUINTA: Miguel Pedro Correia; Hugo DanielHenriques Simões Damas.

BOMBEIROSBombeiros Sapadores .. 239 792 800Bombeiros Volunt. ......... 239 822 323

HOSPITAISEmergência Social ......... 239 822 139Universidade .................... 239 400 400Covões ................................ 239 800 100Celas .................................... 239 404 030Pediátr ico .......................... 239 484 163Sobral Cid ........................... 239 404 422

Mat. Dan ie l de Matos ....... 239 403 060Instituto Maternal .............. 239 480 400Hosp i ta l M i l i t a r ................. 239 403 080 “ “ ....................... 239 405 058SERVIÇOSPSP Urgência .......................................... 1 1 2Polícia Segurança Pública ..... 2 3 9 8 51 300Telefone SOS ...................... 239 721 010Socorro e Emergência .. 239 792 808S e r v . E l e c t r i c i d a d e .. 0 8 0 0 2 4 6 2 4 6S O S E s t u d a n t e ................ 0808 200 204

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4ª às: 21H30 - 6ª e Sábado às: 00H004ª às:

estúdio 2 Tel. 239 822 131Dias 12 a 17 M/ 12 anos

“ VAI E VIVE”5ª a 2ª às: 15 - 18 - 21H45

4ª às: 21H15 - 6ª e Sábado às: 23H45

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Coimbra - Tel: 239 42 22 56S. P. - MACHADO: R. Bernardo Albuquerque,19

Coimbra - Tel: 239 46 13 17S. R. - MARIA DO CÉU ALBUQUERQUE

Ad. Cima - Coimbra - Tel: 239 96 30 22

AMANHÃS. P. - SANTA ISABEL - Av. Sá Bandeira, 28

Coimbra - Tel: 239 40 24 70S. P. - ROCHA: Rua do Brasil, 70

Coimbra - Tel: 239 93 02 67S. R. - MIRANDA: Praça do Comércio, 41

Coimbra - Tel: 239 44 13 19

DOMINGOS. P. - SITÁLIA: Largo da Sé Velha, 13

Coimbra - Tel: 239 94 64 44S. P. - CENTRAL: Rua da Sofia, 19 / 21

Coimbra - Tel: 239 96 12 07S. R. - GASPAR: Rua Carlos Seixas, Nº 113

Coimbra - Tel: 239 20 24 31SEGUNDAS. P. - RAINHA SANTA: Av. F. Magalhães, 425

Coimbra - Tel: 239 94 01 46S. P. - DONATO: Est. dos Covões- Bl. G-S

S. M. Bispo - Coimbra - Tel: 239 81 24 44S. R. - SILVA SOARES: R. Vasco da Gama, 44

B. Norton de Matos - Tel: 239 42 27 30

TERÇAS. P. - FIGUEIREDO: Rua da Sofia,107

Coimbra - Tel: 239 82 52 11S. P. - LOPES RODRIGUES: R. Fern.Tomás, 2

Coimbra - Tel: 239 20 49 79S. R. - CELAS: Av. Armando Gonçalves, 56

Coimbra - Tel: 239 484045

QUARTAS. R. - S. JOSÉ: Al. Calouste Gulbenkian, Lote 5

Coimbra - Tel: 239 22 776S. P. - RODRIGUES DA SILVA: R. F.Borges, 32

Coimbra - Tel: 239 94 01 33S. P. - DUARTE - Calçada Sta Isabel, 46

Coimbra - Tel: 239 91 22 19

QUINTAS. P. - ESTÁDIO: R. Brasil, Nº 248 - R/C

Coimbra - Tel: 239 82 20 43S. P. - UNIVERSAL: Praça 8 de Maio, 33

Coimbra - Tel: 239 95 05 51S. R. - M. NAZARÉ: Av. João das Regras,132

Coimbra - Tel: 239 41 11 00

OBSERVAÇÃO:S. P. - Serviço Permanente• Inicia às 9h e encerra às 9 do dia seguinteS. R. - Serviço de Reforço

Linha Cidadão Idoso .................. 800 203 531SOS Solidão ............................... 800 205 535

(Diariamente das 16 à 1 hora)Programa Turismo Sénior ........ 217 901 023

(Linha Directa 24 Horas)Provedor da Justiça .................. 808 200 084

(Linha destinada a Idosos)Portugal Telecom Pensionistas.. 800 206 206Linha Mulher .............................. 800 201 805

TELEFONES ÚTEISSOS Voz Amiga ........................... 800 202 669Intoxicações .................................. 808 250 143Com. Iguald. e Dir. da Mulher ..... 800 202 148APAV ....................... 218 884 732 / 218 876 351Cons. Nac. Pol. da 3.ª Idade ....... 217 816 530Fund. Port. Cardiologia ............... 213 815 000Assoc. Def. Diabéticos ................. 213 628 675Assoc. Port. Osteoporose ........... 213 633 314Inst. Port. de Reumatologia ......... 213 572 326

Hoje Amanhã

07.00 Diário da Manhã10.00 Você na TV!13.00 Jornal da Uma14.00 Anjo Selvagem16.00 Quem Quer Ganha17.00 Quem Quer Ganha18.00 Morangos com Açúcar20.00 Jornal Nacional21.15 Euromilhões21.30 Dei-te Quase Tudo22.45 Fala-me de Amor00.00 Fiel ou Infiel?02.30 Procissão das Velas03.30 Frasier04.15 TVI Negócios04.30 A Lei da Rua

07.00 Diário da Manhã10.00 Você na TV!13.00 Jornal da Uma14.00 Anjo Selvagem16.00 Quem Quer Ganha17.00 Quem Quer Ganha18.00 Morangos com Açúcar20.00 Jornal Nacional21.15 Dei-te Quase Tudo22.30 Fala-me de Amor23.45 Operação Portugal00.00 AB...Sexo01.30 �Tráfico�04.15 TVI Negócios04.30 A Lei da Rua

07.00 Animações10.00 Clube das Chaves11.00 Missa13.00 Jornal da Uma14.00 �Titanic�18.00 Morangos Com Açúcar20.00 Jornal Nacional21.00 Inspector Max22.30 O Meu Odioso eInacreditável Noivo23.45 �Bad Boys 2�02.30 Dawson�s Creek03.30 A Lei da Rua05.30 Televendas

07.00 Animações09.00 Disney Kids10.00 Animações11.00 Uma Aventura12.00 BBC Vida Selvagem13.00 Primeiro Jornal14.00 SIC a Caminho doMundial14.45 A Vingadora15.45 Filme a designar17.45 Filme a designar20.00 Jornal de Domingo21.15 Camilo Em Sarilhos22.00 7 Vidas23.00 Hermansic01.45 �Sócios à Força�04.00 Os Maias

07.00 Euronews07.15 Zig Zag14.00 Sociedade Civil15.30 O Mundo Aqui16.00 Entre Nós16.30 Euronews17.00 National Geographic17.30 Hora Discovery18.30 A Fé dos Homens19.00 Eurodeputados19.30 Zig Zag20.30 Diário de Sofia20.45 Amigos21.15 Hora Discovery21.50 A Hora da Sorte22.00 Jornal 222.30 Sete Palmos de Terra23.30 Mundos00.30 Amores e Desamores01.15 National Geographic01.45 Universidades02.00 Diga Lá Excelência03.00 Euronews03.30 Eurodeputados04.00 Vida Por Vida04.30 Sociedade Civil06.00 Euronews

07.00 Euronews07.30 África 7 Dias08.00 Notícias de Portugal09.00 Universidade Aberta12.00 Haja Saúde13.00 Vida Por Vida13.30 Bombordo14.00 Hora Discovery15.00 Desporto 219.30 Mundos20.15 Samurai 720.45 Gente da Cidade 200621.15 Sabores21.45 A Hora da Sorte22.00 Jornal 222.30 Calma, Larry!23.00 �Nós�00.45 Músicas01.45 A Revolta dos Pastéisde Nata02.45 Euronews03.00 Desporto 2

07.00 Euronews07.15 Zig Zag14.00 Sociedade Civil15.30 O Mundo Aqui16.00 Entre Nós16.30 Euronews17.00 National Geographic17.30 Hora Discovery18.30 A Fé dos Homens19.00 Balanço & Contas19.25 Negócios à Parte19.45 Zig Zag20.15 Diário de Sofia20.45 Friends21.15 Hora Discovery22.00 Jornal 222.30 Do Dia D até Berlim23.30 Vidas00.30 �Sexo, Seringas eRublos�01.15 National Geographic01.45 Bastidores02.15 Balanço e Contas02.30 Negócios à Parte03.00 Euronews04.00 A Alma e a Gente04.30 Sociedade Civil06.00 Euronews

07.00 Euronews07.30 Músicas de África08.30 África Global09.00 Caminhos09.30 70x710.00 Nós11.00 Da Terra Ao Mar11.30 Consigo12.00 Olhar o Mundo12.30 São Paulo - Medo eTerror na Cidade13.45 A Revolta dos Pastéisde Nata15.00 Desporto 217.00 �A Bandeira dos Piratas18.20 Bombordo18.45 National Geographic19.00 Do Dia D até Berlim20.00 Diário de Sofia20.30 Os Simpsons21.00 Bombordo21.30 A Alma e a Gente22.00 Jornal 222.30 Diga Lá Excelência23.15 Britcom23.45 Onda Curta:�Despindo a Minha Mãe�;�Membro Fantasma�; �MenosNove�; �Pouco Espaço�

06.45 Iô-Iô07.00 Programa da Manhã10.00 Fátima13.00 Primeiro Jornal14.00 Laços de Família15.00 Contacto16.45 Malhação18.30 New Wave18.45 Sinhá Moça20.00 Jornal da Noite21.00 Floribella22.15 Gala dos Prémios daImprensa Desportiva00.00 Diário do Mundial00.15 Levanta-te e Ri02.00 A Lua Disse-me03.00 Ganância04.00 Pulsações

07.00 Brincar a Brincar08.00 Brinca Comigo09.30 O Tempo dos Dinossauros10.00 Eucaristia Dominical11.00 No Coração de JoãoPaulo II12.00 Jornal da Tarde13.00 Automobilismo14.45 Perdidos17.00 Futebol:

F.C. Porto - Setúbal19.00 Edição Especial Desporto19.30 Contra Informação20.00 Telejornal21.15 As Escolhas de MarceloRebelo de Sousa21.45 Príncipes do Nada22.15 A Herança23.15 �O Caçador de Sonhos�01.45 Sem Rasto02.30 A Filha de Mussolini04.30 Automobilismo

06.00 Iô-Iô07.00 Programa da manhã10.00 Fátima13.00 Primeiro Jornal14.15 Laços de Família15.00 Contacto16.45 O Jogo17.30 Malhação18.15 New Wave18.45 Sinhá Moça20.00 Jornal da Noite21.15 Floribella22.15 Belíssima00.00 Diário do Mundial00.15 CSI Nova Iorque01.15 �Ela, Eu e o Outro�03.15 A Lua Disse-me04.15 Ganância

Domingo Segunda

06.45 Animações09.00 Disney Kids10.00 Animações11.00 Uma Aventura12.00 O Nosso Mundo13.00 Primeiro Jornal14.00 Êxtase15.00 CSI Las Vegas16.00 Filme a designar18.00 Filme a designar20.00 Jornal de Sábado21.15 Desprevenidos22.00 Maré Alta23.00 O Crime do PadreAmaro00.00 �Insomnia�02.15 Programa a designar04.00 Pulsações

07.00 Animações10.00 Procissão do Adeus13.00 Jornal da Uma14.00 �A Namorada

do Pestinha�15.45 �Dia de Folga�17.45 �Homicídio na CasaBranca�20.00 Jornal Nacional21.15 O Prédio do Vasco22.00 Fala-me de Amor23.00 Os Serranos00.15 �O Código Ómega�03.00 Monk03.45 Dawson�s Creek04.30 A Lei da Rua

06.30 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria12.55 Nonstop13.00 Jornal da Tarde14.15 Essas Mulheres15.15 Portugal no Coração17.20 Nonstop17.30 Dois Homens e Meio18.00 Portugal em Directo18.45 Em Família comFernando Mendes20.00 Telejornal21.15 Gato Fedorento21.45 A Herança22.45 Contra-Informação23.00 Quando os Lobos Uivam00.00 No Coração de JoãoPaulo II01.00 Procissão das Velas02.00 �Às Terças com Morrie�04.45 Televendas

07.00 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria12.55 Nonstop13.00 Jornal da Tarde14.15 Essas Mulheres15.15 Portugal no Coração17.20 Nonstop17.30 Dois Homens e Meio18.00 Portugal em Directo19.15 Em Família

com Fernando Mendes20.00 Telejornal21.05 Notas Soltas21.30 A Herança22.25 Contra-Informação22.30 Prós e Contras01.00 A História do CampoPequeno01.30 E-Ring02.15 �O Mistério Galindez�04.00 Televendas06.05 Nós

07.00 Todos Ao Pavilhão doConhecimento08.00 Brinca Comigo09.00 Cerimónias de Fátima13.00 Jornal da Tarde14.10 TOP +15.15 A Canção do Ano15.45 Diário de Sofia16.15 Na Terra dos Ricos17.30 �Heróis de palmo e Meio�19.30 Exclusivo Mundial20.00 Telejornal21.15 Dança Comigo23.00 �Homens de Honra�01.15 Sem Rasto02.00 A Filha de Mussolini04.00 A Hora Discovery04.15 Televendas06.05 Boletim das Pescas

Page 24: O Despertar – 8388 – 12.05.2006

12| MAIO |06 24O Despertar

Bloco -Notas

O tempo

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Sexta feira • 12 de Maio de 2006 • Ano 89 • N.º 8388

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“Uma Frase em Destaque”“Em teoria, não há diferença entre

teoria e prática. Na prática, há”.Yogi Berra, jogador de basebol americano,

nascido a 12 de Maio de 1925

Hoje

ArraiolosA Galeria do Jardim daCasa Municipal da Culturaalberga, até 4 de Junho, umaexposição de quadros aPonto de Arraiolos, basea-dos em mosaicos de Coním-briga, da autoria de AntónioAdauta.

Pintura“Expressões do Impres-sionismo” é a mais recenteexposição de pintura daPaletro Galeria de Arte. Ostrabalhos de José CarlosPrudêncio, José Cascada,Lourenço Gomes de Cam-pos, Pedro Olayo e Sal-vação Barreto poderão servisitados até 26 de Maio.

Amanhã

ConcertoDo fado ao jazz. Cincomúsicos com formação eexperiência muito distintasprocuram encontrar o fiocondutor, apresentando-sede forma informal e des-pretensiosa. Os Contra-bando actuam, amanhã,pelas 23h30, na cave daGaleria Santa Clara.

Arte SacraEstá patente, até 27 deJunho, na Sala GuilhermeFilipe “Ex-Votos do Con-celho de Arganil”, umaexposição de arte sacrapopular. A mostra – umainiciativa do Pelouro daCultura e do Museu Etno-gráfico de Arganil – pre-tende divulgar o valiosopatrimónio existente nomunicípio.

Milhares a caminho de Fátima

Máquina logísticaapoia peregrinosMilhares de pessoasenvergando coletesreflectores, de chapéuna cabeça e terço namão enxameiam hojeas estradas da regiãocentro do país,maioritariamenteoriundas do norte, emdirecção ao Santuáriode Fátima.

O 13 de Maio é o diada peregrinação por exce-lência – embora quasediariamente, ao longo dosmeses de Primavera e Ve-rão, cheguem à Cova da Iriaperegrinos a pé –, e assim,os dias que antecedem adata são escolhidos pormilhares para cumprimentode promessas feitas emmomentos de angústia.

As questões de saúdejustificam a maioria daspromessas, mas também hámuita gente que vai a Fátimaa pé “apenas por uma gran-de fé”, como é o caso deMargarida Freitas, esteti-cista de Paços de Ferreira,de 38 anos. “É a primeiravez que venho. Tenho muitafé. Venho sem qualquerpromessa, apenas paraagradecer a minha vida”,disse à Agência Lusa, aolado do médico dentista JoãoEspírito Santo, de 26 anos,pela primeira vez a dar apoioaos peregrinos da Obra doBem Fazer (OBF), de Pare-des.

“Esta é a primeira vez,

mas de certeza absoluta quenão será a última”, asse-gurou João Espírito Santo,justificando a sua partici-pação no grupo da OBFcom “uma grande fé e umaenorme vontade de ajudaros outros”. Os peregrinosque chegam a Fátima en-quadrados pela OBF be-neficiam, aliás, de umaverdadeira máquina logísticaque, em cada dia, em pontospré-determinados, instala“aldeias de apoio” para osfiéis que caminham para oSantuário dentro da suaestrutura organizativa.

Associação de apoio adesfavorecidos de Paredes,iniciou a organização deperegrinações a Fátima em1992, altura em que levouapenas 50 pessoas. Em cadaano, a OBF precisa de maisde 60 mil euros para montara logística da peregrinação.Os peregrinos inscritos têmdireito a comida, assistência

médica, dormida e segurode acidentes pessoais. Cadapessoa paga 135 euros.

Mas se os peregrinos daOBF têm todas as condi-ções, outros há que vêm porsua conta e risco e sequeixam da “exploração”que encontram nalgunsestabelecimentos. HelenaVasconcelos, de 43 anos, deCaminha, a cumprir o sétimodia de percurso, confessou:“Durante estes dias choreimuitas vezes e quase estivepara ficar para trás”. A“quebra psicológica, prin-cipalmente a meio do per-curso, atinge muitos pe-regrinos”, admitiu à Lusa amédica Maria do Céu, a darapoio a poucos quilómetrosde Fátima, acrescentandoque “o espírito de sacrifícioe de solidariedade” é quepermite ultrapassar osobstáculos que se colocamno cumprimento de longasdistâncias.

Também as bolhas dospés, a falta de preparaçãofísica, o calçado e vestuáriodesadequado provocamalguns contratempos, masano após ano, segundo osmédicos e enfermeiros dediversas organizações dis-postas ao longo da estrada,vão sendo menos os afecta-dos, pois “a informação émaior”.

HojeCéu pouco nublado. Agua-ceiros e trovoada durante atarde nas regiões do Interior.Vento fraco.

AmanhãCéu pouco nublado. Tro-voada e aguaceiros nasregiões do Interior. Pequenasubida da temperatura má-xima.

DomingoCéu muito nublado por nu-vens altas. Vento fraco. Nebli-na matinal. Pequena subidada temperatura, em especialda mínima.

MaternidadesAs maternidades que oGoverno quer encerrarestão fora das que registamos maiores valores de mor-talidade ou complicaçõespós-parto. O estudo rea-lizado pela Escola Nacionalde Saúde Pública avalia asmaternidades pelos resul-tados alcançados – númerode mortos e número decomplicações no parto – enão pelas condições quecada maternidade dispõe,nem os procedimentos técni-cos que adopta, como fez oGoverno.

TerrorismoOs serviços de informa-ções britânicos não dispu-nham dos meios suficientespara evitar os atentados de7 de Julho de 2005 emLondres. De acordo com orelatório parlamentar, doisdos autores dos atentadoseram já conhecidos dosserviços de segurança, masnão chegaram a ser objecto

de um inquérito aprofun-dado, porque havia então“maiores prioridades”. Osatentados de 7 de Julho,levados a cabo por quatrojovens britânicos de origempaquistanesa e jamaicana,fizeram 52 mortos nostransportes públicos deLondres.

ArtesanatoCoimbra acolhe, de hoje a18 de Maio, a 6ª ediçãoda Feira de Artesanato.Constituir uma forma demanter viva a arte da criaçãoartesanal é dos objectivos doevento, no qual participammais de uma centena deartesãos, provenientes devárias zonas do país. Deentre as artes e ofíciosancestrais, estarão repre-sentadas as vertentes deolaria e cerâmica, vidro etecelagem. Na tenda daPraça da República estará,ainda, representada a áreado artesanato criativo decariz contemporâneo.