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Organismos Geneticamente Modificados

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - BANANA

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Organismos Geneticamente

Modificados

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Transgénicos, Organismos Geneticamente Modificados ou OGM são organismos que adquiriram, pelo uso de técnicas modernas de engenharia genética, características de um outro organismo, algumas vezes bastante distante do ponto de vista evolutivo.

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Os transgénicos não surgiram apenas por mera curiosidade de cientistas, mas principalmente pela necessidade de aumentar a produção de alimentos. Uma planta com maior teor de nutrientes poderia saciar a fome e trazer benefícios à saúde.

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Além disso, é possível aumentar a produtividade agrícola sem aumentar a área cultivada, o que, evidentemente, aumentaria os lucros dos produtores, sem afectar áreas de preservação ambiental.

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A primeira planta transgénica foi obtida em 1983, com a incorporação de um DNA de bactéria.

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Já em 1992 foi obtido um tomate transgénico, com deterioração retardada que, em 1994, passou a ser comercializado nos Estados Unidos da América, abrindo caminho para a soja resistente a herbicida, o milho, a batata e centenas de outras possibilidades.

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BANANAS

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A Banana

• É um alimento vital para a luta contra a fome, por ser um alimento tão nutritivo.

• É de fácil cultivo, podendo facilmente ser distribuído à população

• É um fruto não sazonal, logo pode ser plantada a qualquer altura.

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Componente nutricional das Bananas

• É um alimento base devido à sua componente nutricional:

• É rica em potássio, em hidratos de carbono, minerais, ferro e magnésio.

• A banana possui ainda várias vitaminas como as vitaminas C, B1, B2, B5.

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BANANA RESISTENTE A

BXW

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• O Emurchecimento por Xanthomonas da Banana (BXW) é responsável por prejuízos anuais calculados em mais de 500 milhões de dólares de culturas na África Central e Oriental.

• o prejuízo causado pela infecção do BXW na produção total da banana é entre 30 a 52%, o que significa uma enorme redução da quantidade de bananas colhidas a nível familiar

• Se não for travado, segundo os cientistas, o BXW pressagia o fim da produção de banana e ameaça a segurança alimentar em áreas onde é um alimento base e um potencial alimento de exportação de elevado rendimento.

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• Foi comunicada pela primeira vez na Etiópia há cerca de 40 anos.

• A doença espalhou-se em áreas-chave de produção de banana como o Uganda, o leste da República Democrática do Congo, o Ruanda e a Tanzânia.

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Os sinais da doença incluem o definhamento e o amarelecimento das folhas, com as plantas a produzirem um líquido bacteriano amarelo, o amadurecimento prematuro dos cachos e a decomposição da fruta.

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• A remoção do botão masculino tem sido eficaz para impedir a ocorrência da doença, pois este é o local principal da infecção. Mas essa remoção implica o uso de mão-de-obra intensiva e alguns agricultores não têm meios para o fazer.

• Mesmo se uma fonte de resistência fosse identificada, o desenvolvimento de uma banana verdadeiramente resistente seria extremamente difícil devido à natureza estéril do fruto e do seu longo período de gestação.

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• Do pimento verde extrairam-se a proteína anfipática vegetal (Pflp), e a proteína hipersensível com resposta assistida (Hrap), consideradas novas proteínas vegetais que aumentam a resistência das plantas contra organismos patogénicos mortais.

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• Estes genes foram introduzidos em culturas de células e tecidos meristemáticos de quatro variedades importantes de banana no Uganda.

• Segundo o IIAT, as bananas transformadas mostraram forte resistência contra o BXW no laboratório e centros de vistoria.

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• A combinação dos genes pflp e hrap nos mesmos cultivos de bananas resultaria em maior resistência.

• A iniciativa também visa clonar e validar o constituinte com os genes pflp e hrap combinados e transformar e regenerar plantas transgénicas.

• “Além disso, o mecanismo – conhecido com Resposta Hipersensível – também desencadeia a defesa de plantas não infectadas adjacentes e mesmo distantes, levando a uma resistência adquirida sistemática,” disse a Drª. Leena Tripathi, especialista em biotecnologia no IIAT.

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Banana/Vacina da cólera

• Gene Introduzido:

- LT-B codifica proteína da bactéria Escherichia colli - Utilização da técnica de DNA recombinante. • Qualidade Adquirida:

- Obtenção de uma vacina oral contra a cólera.

• Objectivos:

Vacinação oral através da alimentação, evitando:

- A purificação prévia da vacina; - Dificuldades em mantê-la activa até ao momento da aplicação;

- A injecção.