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WORKSHOP: BENS E SERVIÇOS AMBIENTAIS 09 de Novembro de 2010 Expo Center Norte São Paulo Política de Desenvolvimento Produtivo PDP Desafios e Ações de Produção Sustentável Shigeo Shiki IE/UFU, MMA

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WORKSHOP: BENS E SERVIÇOS AMBIENTAIS

09 de Novembro de 2010 – Expo Center Norte – São Paulo

Política de Desenvolvimento Produtivo – PDP

Desafios e Ações de Produção Sustentável

Shigeo ShikiIE/UFU, MMA

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POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO

O objetivo central da PDP é darsustentabilidade ao atual ciclo deexpansão da economia e alcançar, até2014, oito macrometas, entre as quais -

PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

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Proposta de Macrometas e sua Articulação

Desenvolvimento

Sustentável e

Competitivo

Competitividade

ex-post

(nos Mercados)‏

Competitividade ex-

ante

(Eficiência)‏

Aprendizado e

Competências

Aumentar a dinâmica do mercado

Elevar o dispêndio privado em P&D

Ampliar o investimento fixo

Produzir de forma limpa (elevar eficiência do capital)‏

Aumentar a Produtividade do Trabalho

Desenvolver e estruturar o mercado de bens e serviços ambientais

Maior participação no mercado mundial

Mercado estruturado e dinâmico

Inovar e investir para ampliar a competitividade e sustentar o crescimento

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ESTRUTURA DE GESTÃO DA POLÍTICA

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INSTRUMENTOS

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COMITÊ EXECUTIVO – CEX

Formulação

Avaliar as propostas de ação oriundas da(s) instância(s) de interlocução público-

privada e encaminhadas ao Comitê para compor a(s) Agenda(s) de Ação,

considerando:

as contrapartidas propostas pelo setor privado às ações de governo (ou mesmo

proposta por um elo da cadeia ou componente de um complexo em contrapartida

à ação de outro elo ou componente);

Execução

Promover a execução e implantação das ações e medidas da Agenda de Ação,

reportando e coordenando as ações das instituições envolvidas.

Acompanhamento e Monitoramento

Acompanhar e monitorar a implantação das ações e medidas previstas na

Agenda de Ação, bem como o cumprimento de metas e do cronograma.

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ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRIVADO

Fórum de Competitividade

Indústria de BSA

MDIC

Instâncias de Articulação Público-Privadas

Participação de representantes de governo, de entidades representativas do setor privado (empresários e trablhadores)

GTs Público-Privados

E. BNDES/Abinee

Câmaras Setoriais e Temáticas

MAPA

CONDRAF /MDA

Interface e diálogo permanente com o setor privado

Apresentação de propostas de ação

Proposição de aperfeiçoamentos em metas, ações e medidas

Estabelecimento/ Negociação de contrapartidas do setor privado e contratação de responsabilidades

Comitê Executivo ProduçãoSustentável

Instância de deliberação de políticas

Participação de instituições, órgãos e agências do Governo Federal

Articulação governamental

Avaliação técnica e aperfeiçoamento de proposições do setor privado

Formulação de ações e medidas

Consolidação da Agenda de Ação

Aprovação da Agenda de Ação

Definição do Plano de Execução, com prioridades, metas e ações focais

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Estratégias de para atingir a Macrometa Produção Limpa

Ações transversais

– Conhecer as cadeias produtivas dossetores da PDP para em seguidapropor ações específicas

– Articulação das ações transversaisde produção sustentável a seremexecutadas pelos Comitês setoriaisda PDP, priorizando setores emconsonância com a PNMC e aPNRS.

– Para exercer esta função decoordenação, o CEPS deverácontar com instrumentos indutoresde ações setoriais, entre as quaisum caderno setorial ou um estudoreferência contendo o estado daarte da produção limpa, de boaspráticas tecnológicas e gerenciais.

Ações Específicas em BSA

• Execução de ações verticais para odesenvolvimento da indústria de bens eserviços ambientais para saneamento,redução de emissões, resíduos sólidos,energias renováveis e eficiênciaenergética.

• Para a função executiva direta o CEPSdeverá dar seqüência à proposta deorganização do setor de bens e serviçosambientais.

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1.Oportunidades: • Política nacional de mudanças climáticas• Política nacional de educação ambiental• Política Nacional de Recursos Hídricos• Política Nacional de Resíduos Sólidos• Potencial de mercado externo e interno

para produtos e serviços ambientais• Potencial de mercado para produtos

provenientes de processos de produçãomais limpa

• Tendência de aumento do investimentode capital fixo

• Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016• Política Nacional de Meio Ambiente• Segundo a OCDE, a indústria de bens e

serviços ambientais em nível globalcresceu 14% entre os anos 1996 e 2000,passando de US$ 453 bilhões para US$518 bilhões;

• O mercado ambiental na América Latinacorresponde a 4% do mercado mundial;

2. Ameaças:

• A agenda ambiental não é priorizadapelo setor industrial

• Desalinhamento entre a formação e ademanda de profissional qualificado

• Barreiras tarifárias e não tarifárias parabens e serviços ambientais

• Dependência de importação detecnologias

• Política Nacional de Meio Ambiente• Segundo a OCDE, a indústria de bens e

serviços ambientais em nível globalcresceu 14% entre os anos 1996 e2000, passando de US$ 453 bilhõespara US$ 518 bilhões;

• O mercado ambiental na América Latinacorresponde a 4% do mercado mundial;

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Forças (2):• O setor ambiental (tratamento de

resíduos, saneamento eabastecimento de água e poluiçãoatmosférica) no Brasil representouum valor de 5,2 bilhões no setorambiental, quase quinze vezes menorque na Alemanha, enquanto que nosetor de energias renováveis estevalor foi de 6,7 bilhões de dólares,equivalente a seis vezes menor quena Alemanha;

• O principal motivo para inovar dasempresas é a necessidade demelhoria da qualidade dos produtos;

• A maioria das empresas utiliza mãode obra com no mínimo dez anos deestudo (ensino médio, superior ouprofissionalizante);

Forças:• Destaque da produção

sustentável na Política deDesenvolvimento Produtivo;

• Aumento de investimento emmáquinas e equipamentos maisecoeficientes;

• Sistema financeiro brasileirocompromissado com a agendada sustentabilidade;

• Política de compra pública;• SBAC (Sistema Brasileiro de

Avaliação da Conformidade)‏;• Tendência para os próximos

anos é de uma taxa anual decrescimento de 8% (cenáriobrasileiro e internacional);

• Baixo índice de informalidadetrabalhista no setor;

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Debilidades:• As empresas brasileiras investem

menos de 1% de seu turnover emtecnologias sustentáveis (gestão daágua, gestão de resíduos sólidos eeficiência energética);

• As fontes de financiamento dasempresas estão concentradas noBNDES (44%), seguido deInstituições Internacionais (22%) einstituições privadas (20%);

• Baixa porcentagem (13,75%) deempresas ou instituições que sebeneficiam de algum incentivo fiscalou financeiro;

• Dependência do Brasil emtecnologias sustentáveis estrangeirase a falta de inovação tecnológica nopaís, bem como a falta deCooperação de Pesquisa eDesenvolvimento (P&D) entre asempresas do mesmo setor e comoutras Instituições nacionais ouinternacionais;

• Perfil majoritariamente local dessemercado;

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Debilidades: • Carência de profissionais

especializados

• Falta de acesso e investimento em tecnologia (P&D e I)

• Falta de disponibilidade de informações em relação a análise de ciclo de vida (ACV), inventários de emissões, eficiência energética, geração de resíduos.

• Dificuldades em caracterizar o setor de BSA e definir prioridades

• Desconhecimento do setor industrial quanto as oportunidades de projetos ambientais

• Inexistência de uma política de incentivos econômicos para produção sustentável

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2. Debilidades:• 39% das empresas possuem algum tipo

de certificação de qualidade e 61,5% delasnão possui nenhum tipo de certificação;

• Falta de harmonização e simplificação doconjunto de normas afins e dos marcosregulatórios;

• Não há fiscalização efetiva e transparentepara quem não cumpre as normas legaisambientais;

• Não há priorização do setor desaneamento e gestão de resíduos sólidosno país;

• As empresas não associam o mercado noqual atuam como “negócio ambiental”;

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. Debilidades:• Não existe classificação econômica

de atividade empresarial adequadapara identificar as empresas do setor.O código CNAE, que deveria cumpriresta função, hoje se encontradefasado para classificar asempresas BSA (dificultando aelaboração de estudos e a ulteriorformulação de políticas públicasespecíficas);

• A maioria das empresas ofertantesde BSA não está organizada emformas de associações, sindicatos,fóruns ou redes.

• Falta de organização na condução depolíticas públicas e empresariaisespecíficas para o setor de BSA.Apenas 14% pertencem a algumgrupo empresarial;

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Estratégia e Objetivos

Principal Desafio:

• Incorporação da sustentabilidade na estratégia das empresas e desenvolvimento do setor de BSA.

Objetivos:

• Melhoria do desempenho ambiental dos setores produtivos

• Consolidação do setor de BSA (Empresas constituídas, exportação, representatividade empresarial, Investimento em PD&I)‏

Tipo de Estratégia:

• Conquista de Mercados

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1. Inserção da agenda da produção sustentável naestratégia das empresas.

2. Estruturação e consolidação do setor industrial de BSA.3. Estímulo a pesquisa e desenvolvimento tecnológico e

inovação do setor;4. Criação de estímulos fiscais e financeiros específicos

para o mercado;5. Proposta de expansão e fortalecimento das empresas

nacionais no cenário internacional.

Desafios da Macrometa Produção Sustentável

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Metas 2014

- Crescimento anual do mercado de bens e serviços ambientais de 5% a.a.

- Aumento da participação no mercado de bens e serviços ambientais brasileiro de 1,6 para 2,5 % do mercado mundial

- 27 setores da indústria da PDP contendo ações relativas a sustentabilidade.

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1. Inserção da agenda da produção sustentável na estratégia das empresas. - Integrar a agenda da produção sustentável às agendas setoriais da PDP; - Fomentar a adoção de soluções inovadoras para a relação empresa-meio

ambiente; - Estimular a produção de informações em relação a análise de ciclo de vida

(ACV), inventários de emissões, eficiência energética, geração de resíduos.

2. Organização e estruturação do setor de BSA.- Apoiar a certificação voltada para produção sustentável no âmbito do SBAC;

- Desenvolver profissionais para atender demandas ambientais (qualitativa equantitativamente).‏- Realizar mapeamento das necessidades tecnológicas em termos de BSA.- Promover a divulgação das oportunidades de projetos sustentáveis;- Adequar/aprimorar o marco regulatório para induzir a produção sustentável e omercado de BSA.- Promover a associação das empresas de BSA e a criação de um Fórum.- Desenvolver a indústria de bens e serviços ambientais para saneamento,tratamento de efluentes, redução de emissões, resíduos sólidos, energiasrenováveis e eficiência energética adotadas por terceiros países.‏

Desafios / Ações

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Desafios / Ações

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3. Estimular a criação de linhas de financiamento para apesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor;

4. Criação de estímulos fiscais e financeiros específicospara o mercado;

- Utilizar o poder de compra do estado para induzir adoçãode ações sustentáveis nos setores da PDP;

- Utilizar o poder de compra do estado para induzir aindustria nacional de BSA.

5. Propor ações que estimulem a expansão e participaçãodas empresas nacionais no mercado externo;- Criar um sistema de monitoramento de exigências

técnicas de caráter ambiental adotadas por terceirospaíses.‏

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CONTATOS:

Departamento de Economia do Meio Ambiente/MMA

Tel: (61) 2028-1412

E.mail: [email protected]

Diretor: Volney Zanardi Jr

Shigeo Shiki Gerente DEMA

Tel: 2028-1893

[email protected]

Prof. Tit. Inst. Economia/UFU [email protected]