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Plano De AvaliaçãO DomíNio C

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Page 1: Plano De AvaliaçãO DomíNio C

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CATARINA Eudora Maria Pereira

PLANO DE AVALIAÇÃO - Domínio/Subdomínio a avaliar: C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular

INDICADORES C.1.2 Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na escola/agrupamento

Pontos Fortes - A BE trabalha em parceria com a Biblioteca Municipal de Caldas da Rainha em actividades de dinamização da leitura - A BE mantém uma parceria com a Livraria Martins Fontes (Caldas da Rainha), na vinda de escritores à escola, nas feiras do livro e “montra de novidades” usufruindo de uma percentagem de 10% sobre todas as vendas Colaboração das Juntas de Freguesia de Santa Catarina, Carvalhal Benfeito e Alvorninha - A BE participa/colabora activamente nas actividades culturais da escola/agrupamento - O programa de actividades da BE é integrado no Plano Anual da escola/agrupamento - A BE trabalha em estreita colaboração com a Coordenadora do PNL na aquisição de livros, divulgação e implementação de projectos e nas actividades de animação da leitura ao longo do ano lectivo, com especial ênfase para a Semana da Leitura

Pontos Fracos - A promoção da BE e a divulgação da sua programação cultural é feita apenas na escola e através da página da BE na plataforma Moodle - Os pais/encarregados de educação só se envolvem nas actividades/projectos da escola em situações pontuais como é exemplo a Semana da Leitura e em número reduzido - Na sua maioria, os docentes e os alunos não aderem por iniciativa própria às propostas de actividades da BE

Factores críticos de sucesso Os alunos encontram na BE um conjunto de propostas de actividades visando a utilização criativa dos seus tempos livres, que lhes permitem desenvolver a sensibilidade estética e o gosto e interesse pela artes, ciências e humanidades Os alunos usufruem de um programa de animação cultural, regular e consistente, traduzido num conjunto de iniciativas, de que são exemplo: exposições, espectáculos de música e de teatro, palestras/colóquios, debates, sessões de poesia/contos, teatro, concursos, jogos, celebração de efemérides, outros

Evidências a recolher/ Instrumentos a

utilizar

- Plano Anual de Actividades da BE - Grelha de avaliação do Plano Anual de Actividades da escola/agrupamento das actividades dinamizadas na BE por período - Aplicação do questionário aos alunos QA3 - Registos de reuniões/encontros com a equipa sobre a preparação, o desenvolvimento e a avaliação das actividades realizadas - Actas do Conselho Pedagógico - Registo fotográfico/vídeo de todas as actividades dinamizadas pela BE (exposições, comemoração de efemérides, encontros com escritores/ilustradores, sessões de leitura, concursos, jogos, participação/colaboração em actividades de carácter cultural da escola/agrupamento entre outros) - Página da BE na plataforma Moodle (avaliação estatística de utilização pelos alunos) - Utilizar diversos meios de comunicação e divulgação do programa de animação cultural da BE à comunidade local (através do Director de turma para os pais/encarregados de educação, cartazes, imprensa local, página Web da escola/agrupamento, página da BE na plataforma Moodle, outros)

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PLANO DE AVALIAÇÃO - Domínio/Subdomínio a avaliar: C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular

INDICADORES C.1.2 Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na escola/agrupamento

Limitações Colaboração dos docentes, pais/encarregados de educação e alunos

Levantamento de necessidades - Verbas para cobrir despesas relacionadas com a dinamização de actividades

Intervenientes/amostras a utilizar - Equipa da BE/colaboradores internos e externos - Director - Docentes - Pessoal não docente - Coordenadora do PNL - Pais/Encarregados de educação - Alunos (o inquérito será aplicado a 10% do número de alunos em cada nível de escolaridade, de modo a obter uma amostra representativa)

Acções para melhoria a empreender - Melhorar os mecanismos de promoção de marketing da BE, divulgando junto da comunidade local - Promover acções de voluntariado para pais/encarregados de educação e alunos (convites para os pais/encarregados de educação virem à BE ler ou contar uma história; criar uma comunidade de Leitores)

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PLANO DE AVALIAÇÃO - Domínio/Subdomínio a avaliar: C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular

INDICADORES C.1.3 Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos

Pontos Fortes - A BE dispõe de um horário alargado, assegurando a abertura à hora do almoço e cobrindo todos os tempos de permanência dos alunos na escola - O horário da BE é assegurado pela assistente operacional, professora bibliotecária, elementos da equipa e colaboradores - A BE usufrui neste ano lectivo, de uma equipa/colaboradores constituída por docentes de vários níveis de ensino: Equipa - uma Educadora, uma professora do 1.º ciclo, duas professoras de Língua Portuguesa do 3.º ciclo sendo uma delas coordenadora do PNL, uma professora de História do 3.º ciclo; Colaboradores – um professor de Língua estrangeira do 3.º ciclo, uma professora de EMRC com competências na área TIC, uma professora de Ciências da Natureza do 2.º ciclo - Os alunos adquirem hábitos de utilização da BE decorrente da formação de utilizadores (1.º ano e 5.º ano) - Todos os alunos, individualmente ou em pequenos grupos, usufruem livremente do espaço da BE, num clima de respeito e descontracção - A BE dispõe de condições adequadas para trabalho em grupo e individual, de uma zona infantil e de uma zona de leitura informal - A BE dispõe de uma boa colecção na área da literatura infantil/juvenil - O catálogo da BE está totalmente informatizado e inclui recurso online (acessível a pesquisa online através do sítio da RBE), disponível na página da BE na plataforma Moodle - A BE disponibiliza 10 computadores do PTE para utilização dos alunos - A BE disponibiliza livremente a sua página na plataforma Moodle - Os alunos utilizam os computadores da BE para acederem à plataforma Moodle da escola usufruindo do seu carácter didáctico e lúdico, para realizarem trabalhos individuais ou em grupo e para pesquisarem - A BE incentiva a aquisição de hábitos de leitura livre e o empréstimo domiciliário aos alunos - A BE promove a itinerância de fundo documental entre as bibliotecas escolares do Agrupamento através do projecto “CIRCULENDO” - A BE dispõe de um Centro de Recursos para os alunos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo no Centro Educativo

Pontos Fracos - A BE dispõe de uma fraca colecção ao nível dos jogos educativos, música e filmes de ficção - Falta de recursos humanos que assegurem o completo funcionamento do Centro de Recursos no Centro Educativo - A BE não dispõe de equipamento áudio para os alunos - A Rede do PTE ainda não se encontra activa, funcionando ainda a rede antiga com algumas limitações (falhas no acesso à Internet)

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PLANO DE AVALIAÇÃO - Domínio/Subdomínio a avaliar: C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular

INDICADORES C.1.3 Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos

Factores críticos de sucesso Os alunos beneficiam de acesso livre e permanente à BE Os alunos adquirem hábitos de utilização livre da BE, cultivando um clima de liberdade, respeito e descontracção Os alunos dispõem de condições favoráveis à utilização individual e em pequenos grupos Os alunos desfrutam de uma boa colecção na área da literatura infantil/juvenil, dos jogos educativos, da música e dos filmes de ficção

Evidências a recolher/Instrumentos a

utilizar

- Horário da BE (divulgação junto da comunidade escolar e nos espaços próprios - Registos de entrada autónoma e voluntária dos alunos na BE e análise estatística dos mesmos por período e divulgação à comunidade - Registos de utilização autónoma e voluntária dos computadores, pelos alunos e análise estatística dos mesmos por período e divulgação à comunidade - Requisição domiciliária e levantamento estatístico mensal por aluno, turma, ano de escolaridade, livro mais lido, (aluno+, turma+, Livro+) - Aplicação da grelha de observação de utilização da biblioteca em contexto livre (O5) - Utilização e rentabilização do Centro de Recursos no Centro Educativo à hora do almoço dinamizando actividades diversificadas (leitura informal, utilizar jogos educativos, visionamento de filmes, ouvir e contar histórias)

Limitações - Falta de verbas para equilíbrio da colecção - Falta de recursos humanos que assegurem o Centro de Recursos no Centro Educativo à hora do almoço

Levantamento de necessidades - Recursos humanos necessários para assegurar o funcionamento do Centro de Recursos no Centro Educativo - Reforço de verbas para aquisição de equipamento áudio, jogos educativos, CDs áudio, filmes de ficção…

Intervenientes/amostras a utilizar Alunos – Aplicação da grelha de observação (O5), mensalmente, por aluno e em grupo de alunos de forma diferenciada, no 2.º e 3.º período, de modo a obter um quadro mais representativo

Acções para melhoria a empreender - Valorizar os espaços/tempos de leitura informal tornando-o mais apelativo e cativando os alunos através de uma política de marketing - Promover acções para angariação de verbas que permitam um maior equilíbrio da colecção das áreas em deficit (equipamento áudio, jogos educativos, CD’s de música e filmes de ficção)

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CALENDARIZAÇÃO/Fases do Processo

Novembro de 2009

Seleccionar o domínio a avaliar juntamente com o órgão de gestão

Dezembro de 2009 Proceder à selecção e adaptação dos instrumentos à biblioteca e às necessidades da escola, a utilizar na recolha de evidências, definição da amostra

Janeiro de 2010 Dar a conhecer ao Conselho Pedagógico (P.Point construído) o modelo de auto-avaliação e domínio a ser avaliado no presente ano lectivo

Fevereiro /Março de 2010 Primeira fase Recolha de evidências Aplicação do questionário aos alunos (QA3) Aplicação da grelha de observação (O5)

Abril de 2010 Tratamento e análise dos dados obtidos no segundo período

Abril/Maio de 2010 Segunda fase Recolha de evidências Aplicação do questionário aos alunos (QA3) Aplicação da grelha de observação (O5)

Junho de 2010 Tratamento e análise dos dados recolhidos Reflexão sobre os resultados obtidos na 1.ª e 2ª fase, conclusões Registo no quadro ‐ síntese Decisão sobre o nível de desempenho da BE

Julho de 2010 Elaboração do relatório de auto ‐ avaliação Comunicação dos resultados à Direcção da escola/agrupamento, Conselho Pedagógico, Conselho Geral, estendendo-se a toda a comunidade Definição de acções de melhoria a implementar no ano seguinte Divulgação dos resultados à comunidade educativa

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Relatório Final de auto-avaliação

De acordo com o previsto no modelo de auto-avaliação, o relatório final de avaliação dará uma visão global do funcionamento da BE e será discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, tal como o Plano de melhoria que vier a ser delineado que se assumir-se-á como instrumento de sistematização e de difusão de resultados, a ser apresentado junto dos órgãos de gestão e de decisão pedagógica. A avaliação da BE deverá ainda estabelecer ligações com a avaliação da escola. Do relatório de avaliação da BE deverá transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola permitindo à avaliação externa da escola pela Inspecção, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola. A comunicação dos resultados da avaliação deverá fazer uso dos diferentes canais de comunicação da BE com o exterior

Impacto esperado

Espera-se que a avaliação da BE conduza à reflexão e à mudança de práticas, que envolva efectivamente toda a escola e proporcione um melhor conhecimento da BE, que as acções de melhoria a implementar constituam um compromisso da escola e que a cooperação e articulação curricular se assuma, e tenha reflexos nos resultados escolares dos alunos.

Conclusão

A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e originar mudanças concretas na prática. A auto-avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de desenvolvimento, ao possibilitar a identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que esta se insere. Esse plano deve instituir-se como um compromisso da escola, na sua globalidade, já que um melhor desempenho da biblioteca irá beneficiar o trabalho de todos, docentes e alunos.

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Bibliografia

Modelo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares, RBE, 2009

Guia da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)