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Indicadores de sustentabilidade, Indicadores de sustentabilidade, diversidade, diversidade, consórcios, consórcios, plantio direto sem uso de agrotóxicos plantio direto sem uso de agrotóxicos Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Venturi Marcelo Venturi 2009 2009

Plantio Direto e Indicadores

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método referenciado em NICHOLLS, Clara Inês; ALTIERI, Miguel A. Sistema agroecologico rápido de evaluación de calidad de suelo y salud de cultivos en el agroecosistema de café. Universidad de California, Berkeley. 2004.

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Indicadores de sustentabilidade, Indicadores de sustentabilidade, diversidade,diversidade,consórcios,consórcios,

plantio direto sem uso de agrotóxicosplantio direto sem uso de agrotóxicos

Universidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de Santa Catarina

Marcelo VenturiMarcelo Venturi20092009

O que é sustentabilidade?O que é sustentabilidade?

Requisitos?Requisitos?

Como chegar?Como chegar?

O que é diversidade?O que é diversidade?

E na agricultura? Deem exemplosE na agricultura? Deem exemplos

Diversificação de culturas (animais, vegetais, ciclo nutrientes, P)Diversificação de culturas (animais, vegetais, ciclo nutrientes, P)

De idéias, de técnicas De idéias, de técnicas

animais produto e trabalho, Energia Solar: eólica, térmica, água da chuvaanimais produto e trabalho, Energia Solar: eólica, térmica, água da chuva

Esgoto produzindo alimentos...Esgoto produzindo alimentos...

Fonte: Prof. Paulo Lovato

Fonte: Prof. Paulo Lovato

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

Gliciridia sepium

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

Acacia angustissima

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

Angico-vermelho, angico

Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan

Contribuição: MACHADODAROSA

PLANEJANDO O AMBIENTEPLANEJANDO O AMBIENTE

Onde estamos?Onde estamos?

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

E onde estamos neste ciclo???

Conhecimento do ambiente onde a propriedade está inserida.

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

SS

OO

AMBIENTE DA AMBIENTE DA PROPRIEDADEPROPRIEDADE

MACHADODAROSA CONFORTO ANIMAL, INSTALAÇÕES E MANEJO - DZR CCA UFSC

Diversificação de culturas comerciais:Diversificação de culturas comerciais:CONSÓRCIOSCONSÓRCIOS

Experimento com policultivosExperimento com policultivos

•Testar 4 policultivos X monocultivos:Testar 4 policultivos X monocultivos:•Rendimento das culturasRendimento das culturas•Produção de biomassaProdução de biomassa•Uso eficiente da terraUso eficiente da terra•Retorno monetárioRetorno monetário•Rendimento da mão-de-obra no controle de Rendimento da mão-de-obra no controle de espontâneasespontâneas

• Milho + Feijão + AbóboraMilho + Feijão + Abóbora• Milho + FeijãoMilho + Feijão• Milho + Soja + AbóboraMilho + Soja + Abóbora• Milho + SojaMilho + Soja• Cada um em monocultivo: milho, feijão, Cada um em monocultivo: milho, feijão,

soja, abóborasoja, abóbora

a

bc

b

bcbc

dd

c

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

Kg

/ha

MFA MF MAS MS M F S A

ABÓBORA

SOJA

FEIJÃO

MILHO

• Redimento das CulturasRedimento das Culturas

• Biomassa do MilhoBiomassa do Milho• Milho + Feijão + Abóbora = interação Milho + Feijão + Abóbora = interação

positiva.positiva.Milho + feijão ou Milho + soja = nem tantoMilho + feijão ou Milho + soja = nem tanto

a b

b

aaa

0

1 0 0 0

2 0 0 0

3 0 0 0

4 0 0 0

5 0 0 0

6 0 0 0

7 0 0 0

8 0 0 0

9 0 0 0

M i + F e + A b M i + F e M i + S o + A b M i + S o M i

t r a t a m e n t o s

Kg

/ha

S F A M S A M F M S M F A MC a p i n a 1

C a p i n a 2

d d

c b c b c b cb

a

c c

b b b b b

a

0 , 0 0

2 , 0 0

4 , 0 0

6 , 0 0

8 , 0 0

1 0 , 0 0

1 2 , 0 0

1 4 , 0 0

1 6 , 0 0

C a p i n a 1C a p i n a 2

• Rendimento em Dias/homemRendimento em Dias/homem

• Diferença no milho solteiro pela alta Diferença no milho solteiro pela alta densidade de plantasdensidade de plantas

Conclusões deste experimentoConclusões deste experimento

• Os policultivos superaram os monocultivos Os policultivos superaram os monocultivos em todas as características observadas.em todas as características observadas.

• Os piores resultados foram do feijão e soja Os piores resultados foram do feijão e soja solteiros, seguidos da abóbora.solteiros, seguidos da abóbora.

• Permitiram desmistificar este preconceito Permitiram desmistificar este preconceito atual de que policultivos seriam piores.atual de que policultivos seriam piores.

• As empresas comerciais são orientadas As empresas comerciais são orientadas contra esta direção pois visam apenas a contra esta direção pois visam apenas a venda de insumos.venda de insumos.

AtividadeAtividade

• Em cada Grupo:Em cada Grupo:• Criar e definir atributos indicadores de Criar e definir atributos indicadores de

sustentabilidade na propriedade que estão sustentabilidade na propriedade que estão desenvolvendo projeto.desenvolvendo projeto.

• Como fariam para avaliar cada atributo?Como fariam para avaliar cada atributo?

Manejo (Agro)Ecológicodo Solo

Como fazer, afinal?

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

•Enfim: copiando a natureza e trabalhando com ela, e não contra ela!

Manejo (Agro)Ecológico do Solo

Como fazer, afinal?•- Com solo SEMPRE protegido: Plantio

direto sem herbicidasem curva de nível, com terraços, etc...

•- Pastoreio Racional Voisin•- Aumento da Biodiversidade cultivada e

criada: Consórcios (animais + vegetais), Corredores, Agroflorestas e Sistemas Agro-silvo-pastoris

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas

Sistemas de preparo do solo convencional

•Eliminação da cobertura do solo

•Desestabilização da estrutura

•Compactação

•Redução da matéria orgânica

•Agrotóxicos: plantas espontâneas, pragas e doenças

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas

Sistemas de preparo do solo convencional

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas

Sistemas de preparo do solo convencional

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas

Sistemas de preparo do solo convencional

Plantio DiretoPlantio Direto

• O que é?• Como fazer? Descrevam.• Quais vantagens?• E desvantagens?• Sem agrotóxicos? Como?

Sistema de Plantio Direto (SPD)Sistema de Plantio Direto (SPD)

•Semeadura com revolvimento do solo restrito (linha de plantio ou cova), coberto com palhada

•Brasil: década de 1970, controle químico das plantas espontâneas

•Conservar o solo e economizar combustíveis

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Benefícios do SPDBenefícios do SPD

•Redução na erosão

•Melhoria da estrutura do solo

•Aumento: fertilidade, retenção de água, matéria orgânica, população e atividade de microrganismos

•Redução: custos de produção (uso de máquinas), penosidade do trabalho

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RequisitosRequisitos

•Rotação de culturas

•Revolvimento do solo restrito à linha de plantio

•Resíduos vegetais (culturas específicas)

•Correção prévia de solos ácidos e nutrientes (*P)

•Correção de compactação, sulcos

•Cobertura do solo ⇑ 50 % (plantas de cobertura)

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas

Sistemas de plantio direto convencional

Soja RR (“planta invasora”)

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

Manejo (Agro)Ecológico do Solo

Plantio direto convencional:

Soja RR

Foto: Robinson Osipe

Soja RR (“planta invasora”)

Com Glifosato

Sem Glifosato

Figura: Teste de germinação no solo. À esquerda, plântulas de soja convencional de área dessecada em pré-colheita com glifosato; à direita, sem glifosato.Informações Agronômicas - Potafos Set. 2006

Soja RR (“planta invasora”)

Com Glifosato

Sem Glifosato

Figura: Teste de germinação em laboratório. À esquerda, plântulas desoja convencional oriundas de área experimental dessecada em pré-colheita com glifosato; à direita, sem glifosato.Informações Agronômicas - Potafos Set. 2006

Tá, Plantio Direto…Tá, Plantio Direto…

•Mas sem agrotóxico? E agora, como fazer?

Fenologia e arquitetura das plantas

Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 1. Sem pousio: Plantar culturas diversas

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

Tipos de sistemas radiculares

Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 1. Sem pousio:

Plantar culturas diversas nas entressafras

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

Tipos de sistemas radiculares

Que plantas daqui que tem estas características?Quais vocês usam?

Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 1. Sem pousio:

Plantar culturas diversas nas entressafras

Manejo (Agro)Ecológico do SoloManejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 2solo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 2. Após crescidas, solo coberto. Após crescidas, solo coberto

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

aveia+nabo+ervilhacaMarcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 3. Após crescidas, solo coberto: Rolar

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 3. Após crescidas, solo coberto: Rolar

Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 3. Após crescidas, solo coberto: Rolar

Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 4. Plantar, sem mexer no solo

Marcelo Venturi - [email protected] - http://agroecologia.ufsc.br

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Manejo (Agro)Ecológico do Solosolo protegido: Plantio direto sem herbicidas – 4. Plantar, sem mexer no solo

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Um agricultore sua obra

Roland RistowManejo de mucuna-preta/branca e de capim-doce (Brachiaria plantaginea), para produção de milho e de fumo(sem revolvimento = plantio direto e sem herbicidas)

ROLAND RISTOW: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL. JOSÉ CEZAR PEREIRA. PGA – UFSC.

Propriedade Ristow (Ibirama, SC): declividades de 32 a 42%Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Solo coberto por mucunaFonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

A máquina "maria louca", um rolo-disco automotrizAdaptação de Roland Ristow

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Capim doce (vigor e cobertura efetiva do solo)Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Fumo no primeiro plano (42% declividade), milho ao fundo (30% declividade)

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Milho em estádio de inicial de desenvolvimento

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Poros da macrofaunaFonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Avaliando a capacidadede infiltração

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

3,23,25,2-+150+506,42

3,93,36,7-88+506,61

%cmolc L-1mg kg-1SMPGleba

M.O.MgCaAlKPpH

Análise de solo do sistema de Roland Ristow

“Não uso calcário, só um pouco de adubo (de síntese química)no fumo. No milho e noutras culturas não uso nada. Pode plantar que sempre dá”

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Mão-de-obra necessária no sistema “RR” (Roland Ristow)

em comparação ao modelo convencional (principais culturas anuais)

Dimensão operacional

Milho Fumo0

50

100

150

200

250

MédiaSistema RRD

ias/

ha

1,8 X

1,7 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Dimensão ambiental

Densidade aparente do solo no sistema “RR” (Roland Ristow) em comparação ao modelo convencional

0,00

0,25

0,50

0,75

1,00

1,25

1,50

Média Sistema RRPropriedades

De

ns

idad

e (

g/c

m3

)1,3 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Biomassa microbiana no sistema “RR” (Roland Ristow)

em comparação ao modelo convencional

0

100

200

300

400

Média Sistema RR

Propriedades

mc

g C

/g s

olo

1,5 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Uso de agrotóxicos pelo modelo convencional e o sistema “RR” (Roland Ristow) (kg ou L/ha.SAU)

Média Sistema RR0

1

2

3

4

Propriedades

kg o

u L/

ha6 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Uso de fertilizantes de síntese química pelo modelo convencional e o sistema “RR” (Roland Ristow) (kg/ha.SAU)

Média Sistema RR0

50

100

150

200

250

Propriedades

kg o

u L

/ha

4 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Dimensão econômica

Margem Bruta da atividade fumo no sistema Ristow em comparação ao sistema convencional

Média Sistema RR0

500

1000

1500

2000

2500

3000

R$/

ha

5 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

Margem Bruta da atividade milho no sistema Ristow em comparação ao sistema convencional

Média Sistema RR0

50

100

150

200

250

300

350R

$/ha

2,8 X

Fonte: José César Pereira. - http://agroecologia.ufsc.br

08/31/09

Projeto de teste e difusão Projeto de teste e difusão de sistemas de melhoramento de solode sistemas de melhoramento de solopara agricultores de Santa Catarinapara agricultores de Santa Catarina

• Plantio direto sem agrotóxicos

• 70 famílias envolvidas + 3 estações experimentais

• Área: 800 m2 cada família

• Policultivos de inverno: Centeio, Nabo e Ervilhaca (2007) + Tremoço e Aveia (2008)

• Verão: mono e policultivos

http://www.agroecologia.ufsc.br/

Croqui das culturas de cobertura de invernoCroqui das culturas de cobertura de inverno

Croqui das culturas de verão para AgricultoresCroqui das culturas de verão para Agricultores

40 m10 m

20

mMistura A Mistura B Mistura C Mistura D

Mistura A20 m

Inverno

Projeto de teste e difusão Projeto de teste e difusão de sistemas de melhoramento de solo de sistemas de melhoramento de solo

para agricultores de Santa Catarinapara agricultores de Santa Catarina

Projeto de teste e difusão Projeto de teste e difusão de sistemas de melhoramento de solo de sistemas de melhoramento de solo

para agricultores de Santa Catarinapara agricultores de Santa Catarina

Etapas desenvolvidas:● Implantação do projeto com Epagri e famílias● Plantio direto sem agrotóxicos● Capacitação dos agricultores e levantamento

dos seus indicadores

Por quê promover diversidade?Por quê promover diversidade?

Qualquer elemento que vocês coloquem em Qualquer elemento que vocês coloquem em seus projetos devem ter funções clarasseus projetos devem ter funções claras

• NaboNabo

• Ervilhaca Ervilhaca (leguminosas)(leguminosas)

• Centeio Centeio (gramíneas, (gramíneas, capins)capins)

• Raíz pivotante: descompacta, Raíz pivotante: descompacta, busca nutrientesbusca nutrientes

• Folhas largas: sombrasFolhas largas: sombras• Ácido glutâmico (crucíferas), Ácido glutâmico (crucíferas),

enxofre: resgata nutrientesenxofre: resgata nutrientes• Flores: atrai insetos/controle Flores: atrai insetos/controle

inimigosinimigos• Adubação: Nitrogênio, Matéria Adubação: Nitrogênio, Matéria

orgânicaorgânica• Palhada: cobertura, proteção do Palhada: cobertura, proteção do

solosolo

• Quais outras plantas cumprem Quais outras plantas cumprem estas funções?? Que outras estas funções?? Que outras funções podem ter?funções podem ter?

Funções da diversidade no PDFunções da diversidade no PD

Epagri – Ituporanga : Plantio Direto de tomate

Epagri – Ituporanga : Plantio Direto de tomate

Uso de indicadores com AgricultoresUso de indicadores com Agricultores

• Agricultores capacitados:Agricultores capacitados:• Indicadores de qualidade do soloIndicadores de qualidade do solo• De qualidade das plantasDe qualidade das plantas• Outros que considerassem de Outros que considerassem de

interesse para cada região ou interesse para cada região ou propriedade <<<< !propriedade <<<< !

Trocas de conhecimentosTrocas de conhecimentos

Horizontalização do conhecimentoHorizontalização do conhecimento

O que são indicadores?O que são indicadores? São características que indicam a qualidade do São características que indicam a qualidade do

solo.solo. Dêem exemplos.Dêem exemplos. Agora podemos dar notas para os indicadores.Agora podemos dar notas para os indicadores.

Os resultados podem ser comparados entre Os resultados podem ser comparados entre diferentes propriedades e ao longo dos anos.diferentes propriedades e ao longo dos anos.

A comparação serve apenas para termos uma A comparação serve apenas para termos uma noção do que precisa melhorar.noção do que precisa melhorar.

indicadores precisam ser:indicadores precisam ser: de fácil coleta dos dados;de fácil coleta dos dados; dados sejam confiáveis; dados sejam confiáveis; de baixo custo ede baixo custo e capazes de integrar propriedades físicas, capazes de integrar propriedades físicas,

químicas e biológicas do solo. químicas e biológicas do solo.

O próprio agricultor analisa o O próprio agricultor analisa o desenvolvimento de seu sistema, percebe desenvolvimento de seu sistema, percebe como vai a saúde de seu solo e escolhe como vai a saúde de seu solo e escolhe qual prática cultural que o melhore.qual prática cultural que o melhore.

Escolha dos indicadoresEscolha dos indicadores Discussão com interessados sobre quais Discussão com interessados sobre quais

parâmetros são importantes/interessantes para parâmetros são importantes/interessantes para avaliação.avaliação.

NotasNotas

No campo, deve haver discussão sobre o No campo, deve haver discussão sobre o valor do indicador;valor do indicador;

o que é o bom, ruim, aceitável...o que é o bom, ruim, aceitável... Atribuição da nota.Atribuição da nota.

Construção coletiva dos Gráficos para Construção coletiva dos Gráficos para registrosregistros

Após a prática Após a prática criamos criamos

coletivamente os coletivamente os gráficos com as gráficos com as notas atribuidas notas atribuidas

por cada agricultor por cada agricultor para os para os

indicadores indicadores levantados.levantados.

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

10

5

01 - Aparência

02 – Crescimento do cafeeiro

04 – Incidência de doenças

05 – Competição com plantasespontâneas

06 – Rendimento atual epotencial

07 - Diversidade vegetal

08 – Diversidade circundante

09 - Sistema de manejo

10- Produção de biomassa

atividade erosao

diversidade de

espontaneas

espessura

degradação insetos beneficos

insetos maleficos

relevo

produtividad

materia

Mão-de-10

5

0

Retornando do campo:Retornando do campo:

Observar as relações entre diferentes Observar as relações entre diferentes indicadores;indicadores;

Pontos fortes de cada sistema;Pontos fortes de cada sistema;

Alguns ResultadosAlguns Resultados

Ocorrência de Ocorrência de

Plantas Plantas

espontâneasespontâneas

Cobertura e espessura de palhada

Cobertura de plantas espontâneas

Estrutura do solo

Matéria orgânica

Atividade biológica

Umidade

Resistência à penetração

Atividade microbiológica

0.0

5.0

10.0

Extremo Oeste Oeste Planalto Vale Norte Sul

Palhada - NotasPalhada - Notas

Extremo Oeste Oeste Planalto Norte e Vale Sul

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

Evolução das Notas para Palhada, por região de SC

NOTA anterior à implantação3a Nota parcela 13a Nota parcela 23a Nota parcela 33a Nota parcela 44a Nota Monocultivo 14a Nota Consórcio14a Nota M24a Nota C24a Nota M34a Nota C34a Nota M44a Nota C4Nota Colheita Monocultivo 1Nota Colheita Consórcio 1Nota Colheita M2Nota Colheita C2Nota Colheita M3Nota Colheita C3Nota Colheita M4Nota Colheita C4

Regiões de Santa Catarina

Not

as

Palhada em centímetrosPalhada em centímetros

Extremo Oeste Oeste Planalto Norte e Vale Sul

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

9.00

10.00

Espessura média de Palhada

Espessura antes da implantação3a Medida parcela 13a Medida parcela 23a Medida parcela 33a Medida parcela 44a Medida Monocultivo 14a Medida Consórcio 14a Medida M24a Medida C24a Medida M34a Medida C34a Medida M44a Medida C4Colheita Monocultivo 1Colheita Consórcio 1Colheita M2Colheita C2Colheita M3Colheita C3Colheita M4Colheita C4

Regiões de Santa Catarina

Esp

ess

ura

em

Ce

ntí

me

tro

s

Cobertura por plantas espontâneasCobertura por plantas espontâneas

Extremo Oeste Oeste Planalto Norte e Vale Sul Médias

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

Evolução das % e Notas (1 a 10) da cobertura por plantas espontâneas

Presença de Espontâneas Antes2a Etapa parcela 12a Etapa parcela 22a Etapa parcela 32a Etapa parcela 4Na Rolagem parcela 1Na Rolagem parcela 2Na Rolagem parcela 3Na Rolagem parcela 44a Etapa Monocultivo 14a Etapa Consórcio 14a Etapa M24a Etapa C24a Etapa M34a Etapa C34a Etapa M44a Etapa C4Na colheita Monocultivo 1Na colheita Consórcio 1Na colheita M2Na colheita C2Na colheita M3Na colheita C3Na colheita M4Na colheita C4

Regiões de Santa Catarina

No

tas

atr

ibu

ída

s p

elo

s a

gric

ulto

res

Produtividade Produtividade (apenas 5 Agricultores)(apenas 5 Agricultores)

Latossolo Nitossolo Cambissolo

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

64

30

65

40

58

.82.6

36

30

62

27

49

.82.6

45

30

47

22

48

.82.6

46

30

40

25

44

.82.6

Produtividade por Tipo de Solo

M1C1aC1bM2C2aC2bM3C3aC3bM4C4aC4b

Tipo de Solo

Kg

/ 10

0m2

Monocultivo = Milho / Consórcio a = Milho, b = FeijãoMonocultivo = Milho / Consórcio a = Milho, b = Feijão

ProdutividadeProdutividade

Chapecó 1Chapecó 2

Chapecó 3Chapecó 4

ZorteaMÉDIA Experimentos

Média s/ ZortéaMédia Chapecó 2007/2008

Média SC 2007/2008

0.00

20.00

40.00

60.00

80.00

100.00

120.00

88

104

26

39

30

39

64

35

60

51

86

3129

41 41

1

5

1 1 1

43

99

25

2930 30

36

26

72

2728 27 27

1

5

1 1 1

63

75

19

2730 30

45

28

75

21

15

25 25

1

5

1 1 1

71

60

20 21

30 30

40

30

68

19 20

25 25

1

5

1 1 1

Produtividade das Culturas x Médias da região e do Estado de Santa Catarina

M1C1aC1bM2C2aC2bM3C3aC3bM4C4aC4b

Agricultor de cada cidade / Médiasdos experimentos / Média Safras 2007-2008 Chapecó e Estado de Santa Catarina

Kg

/ 1

00

m2

ProdutividadeProdutividade

Plantio Direto 10 Anos Nunca Havia Feito PD

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

67

39

86

31

5.1

.5

65

29

72

27

5.1

.5

52

27

75

21

5.1

.5

45

21

68

20

5.1

.5

Produtividade por tempo de uso de planto diretoM1C1aC1bM2C2aC2bM3C3aC3bM4C4aC4b

Esperiência com Plantio direto

Kg

/ 1

00

m2

Objetivos alcançadosObjetivos alcançados

Foi percebida uma diferença entre agricultores das diferentes regiões e Foi percebida uma diferença entre agricultores das diferentes regiões e com diferentes experiências e usos do solo.com diferentes experiências e usos do solo.Observaram (e registraram nas avaliações) relações ecológicas e Observaram (e registraram nas avaliações) relações ecológicas e edáficas interessantes.edáficas interessantes.Muitos agricultores aprenderam a observar e tirar suas próprias Muitos agricultores aprenderam a observar e tirar suas próprias conclusões com menor dependência técnica, resultando em grupos conclusões com menor dependência técnica, resultando em grupos organizados de agricultores em algumas regiões.organizados de agricultores em algumas regiões.Solos com maior tempo de plantio direto as culturas sofreram menos Solos com maior tempo de plantio direto as culturas sofreram menos com a seca.com a seca.

Obrigado!Obrigado!