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O processo de decisão
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Sistemas de apoio a Decisão
O processo de Decisão – Parte III
Prof. Daniel Carrara
Agenda
• Etapas do processo decisório.• Níveis de decisão e tipos de decisão.• O grau de certeza na decisão.• Estrutura para o desenvolvimento de um
SAD.• Componentes de um SAD.• Ambiente para desenvolvimento de um
SAD.• Estudo de caso
ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO
Etapas do Processo Decisório
• Mintzberg et al (1976) propõem um modelo genérico para explicar as etapaspercorridas pelos processos decisórios estratégicos: – identificação, – Desenvolvimento e – seleção
Etapas do Processo Decisório
• Identificação.• Essa etapa é dividida em duas fases:
– reconhecimento de uma oportunidade ou de um problema que dá início ao processo decisório;
– diagnóstico onde, se procura entender as relações de causa e efeito dessa oportunidade ou problema.
Etapas do Processo Decisório
• Desenvolvimento.• Nessa etapa as alternativas podem ser
desenvolvidas por meio de duas formas:– busca, quando são utilizadas soluções já
prontas e– Design, quando são utilizadas soluções
diferenciadas devido à falta de consenso.
Etapas do Processo Decisório
• Seleção.• A seleção é necessária quando existe
mais de uma alternativa a ser avaliada. Nesta etapa estão envolvidas quatro fases:– julgamento: a tomada dedecisão é individual;– negociação ou barganha: a seleção é feita
por um grupo de tomadores de decisão com objetivos conflitantes;
Etapas do Processo Decisório
• Seleção (cont.)
– análise: é feita uma avaliação dos fatos seguida por uma escolha feita por um julgamento ou negociação;
– Autorização: ocorre somente quando quem faz a escolha nãotem autoridade para executá-la.
Etapas do Processo Decisório
• Além das sete rotinas descritas acima, Mintzberg (1976), expõe três outros grupos de rotinas nas fases centrais do processo decisório:
• – Controle da Decisão,– Comunicação e – Política.
Controle da Decisão
• Responsável por orientar o processo de decisão em si.
Comunicação
• Representada pela entrada e saída de informações de relevância para manutenção do processo decisório. Subdivide-se em três outras: – exploração, que é a procura de informações;– investigação, representada por uma pesquisa mais
aprofundada e concentrada em canais de comunicação informais e verbais;
– disseminação, que estabelece uma relação entre o número de pessoas envolvidas na decisão e o tempo gasto para comunicar e disseminar os progressos obtidos;
Política• Considerada um elemento chave na decisão
estratégica. • Nesta rotina são identificados o grau de
influência dos indivíduos que buscam, através de suas atividades políticas, satisfazer suas necessidades pessoais e institucionais através das decisões tomadas na organização.
• Nessa rotina a influência é utilizada para possibilitar o engajamento das diversas forças existentes na implantação das decisões.
NÍVEIS DE DECISÃO E TIPOS DE DECISÃO
Níveis e Tipos de Decisão
Tipos de Decisão
Gerência Senior
Gerência de Nível Médio
Gerência Operacional / Equipes e
Funcionários
Exemplos de Decisão:
• Decidir a entrada e saída de mercados• Aprovar o orçamento de capital• Decidir metas de longo prazo
• Formular um plano de marketing• Desenvolver um orçamento departamental• Projetar um novo site corporativo
• Determinar a eligibilidade de horas extras• Repor Estoque• Conceder crédito a clientes• Determinar ofertas especiais pra clientes
Fonte: LAUDON (2007)
O GRAU DE CERTEZA NA DECISÃO
O grau de certeza na decisão
• Um problema pode ser definido como uma discrepância entre o que é (a realidade) e o que poderia ou deveria ser (planejado).Os problemas podem ser divididos em dois grupos:– problemas estruturados– problemas não estruturados
O grau de certeza na decisão
• Um problema estruturado pode ser perfeitamente definido pois as suas variáveis são conhecidas.
• Esse tipo de problema pode ser subdividido em três categorias:– Decisão sob certeza– Decisão sob risco– Decisão sob incerteza
Decisão sob certeza
• Onde as variáveis são conhecidas e a relação entre a ação e as consequências é determinística.
Decisão sob risco
• As variáveis são conhecidas e a relação entre a consequência e a ação é conhecida em termos probabilísticos.
Decisão sob incerteza
• As variáveis são conhecidas, mas as probabilidades para determinara consequência de uma ação são desconhecidas ou não podem ser determinadas com algum grau de certeza.
ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SAD
Sistemas de Apoio a Decisão
• Sistemas de Apoio a Decisão possuem total acesso à base de dados coorporativa, modelagem de problemas, simulações e possuem além de tudo, uma interface amigável.
• • São importantes para os executivos nas fases
de tomada de decisão, nas etapas de desenvolvimento, comparação e classificação de riscos, além de fornecer base para uma boa escolha de uma alternativa.
Estrutura para o desenvolvimento de um SAD
• Primeira parte: – níveis de tecnologia, – pessoal envolvido e – abordagem para desenvolvimento
• Segunda parte: – concepções das diferentes pessoas
envolvidas em todo o processo, como o ponto de vista do usuário, do projetista, etc.
Primeira Parte
Os níveis de tecnologia
SAD específico
Geradores de SAD
Ferramentas para SAD
Os níveis de Tecnologia
• SAD específico– são o mais alto nível, possuem interface amigável e
são fáceis de usar. – Utilizados pelo usuário final, realizam as tarefas
propostas e permitem que os responsáveis pela tomada de decisão gerenciem os problemas que surgirem em sua área.
– Generalizando, é um aplicativo, mas não um aplicativo comum que só processa os dados, e sim um software/hardware que lida com uma quantia significativa de problemas e afins.
Os níveis de Tecnologia
• Geradores de SAD– Programas que permitem a construção de
aplicativos para suporte à tomada de decisões, isto é, são um conjunto de recursos num pacote de hardware ou software que ajudam na criação de um SAD específico em um período curto de tempo.
– Essa evolução crescente dos Geradores surgiu a partir do uso de linguagens de uso específico com a constante exibição de relatórios e gráficos.
Os níveis de Tecnologia
• Ferramentas para SAD– Linguagens ou softwares básicos utilizados
pelos programadores de SADs. – São elementos de software ou hardware que
ajudam, através de rotinas prontas, na criação de um sistema mais flexível, isto é, são add-ons para os sistemas já existentes no mercado de apoio à decisões
Pessoal Envolvido
•Gerente
•Intermediário
Específico•Pro
jetista
•Suporte
Gerador
•Criador
Ferramentas
Estrutura para o desenvolvimento de um SAD
• Segunda Parte:– O ponto de vista de cada pessoa envolvida
no processo, ou seja, o que cada pessoa necessita de um SAD.
Ponto de Vista do Usuário
• O interesse do usuário recai nos recursos que o SAD poderá lhe oferecer e não existe nenhum SAD específico que satisfaça a todas as exigências, mas que eles pelo menos possuem algumas delas, isto terá que ocorrer:– um SAD deve servir de apoio ao processo
decisório, pois os gerentes precisam de um maior apoio para determinados tipos de problemas
Ponto de Vista do Usuário
– um SAD deve englobar todos os níveis do processo decisório de um gerente
– um SAD deve apoiar tanto decisões individuais como em grupos
– todas as fases de um processo decisório devem ser auxiliadas por um SAD, sendo que estas fases podem ser a de inteligência, de elaboração e de escolha
Ponto de Vista do Usuário– um SAD deve dar apoio a diversos processos
• não existe um modelo único ou mesmo próprio de se construir um modelo para o SAD, onde todos os restantes deverão segui-los
• os problemas podem ser muito individuais exigindo outras perspectivas (visões) por parte do tomador de decisões
– um SAD deve ser fácil de se usar, pois pelo contrário, o sistema pode ser facilmente enganado pelo usuário e uma vez que o sistema necessita das informações deste, o SAD certamente gerará relatórios, gráficos em cima do que o usuário esta lhe fornecendo, como neste exemplo, falsos
Ponto de Vista do Projetista
• Interesse voltado para a utilização de ferramentas e geradores para dar apoio a processos decisórios.
• O projetista deve ter uma visão minuciosa dos principais componentes que compõem a “caixa preta” que irá se comunicar com o usuário.
• Caixa preta = "Arquitetura de um SAD”
Ponto de vista do criador
• Ferramentas de desenvolvimento para criação de SADs específicos e de geradores de SADs.
• Modelo conceitual• Três áreas a se preocupar:
– gerenciamento de diálogo (IHC)– gerenciamento de dados – gerenciamento de modelos
ARQUITETURA DE UM SADComponentes de um SAD
Arquitetura de um SAD
• Componentes de um SAD:– uma interface, – um SGBD e – um SGBM.
• SGBD: Sistema Gerenciador de Banco de Dados
• SGBM: Sistema Gerenciador de Banco de Modelos
Modelo conceitual de um SAD
AMBIENTE PARA DESENVOLVIMENTO DE UM SAD
Ambiente para desenvolvimento de um SAD
• Empresas defendem seu território• Imenso aparato de soluções• Soluções devem ser rápidas e fáceis• O sistema tem que ir se modificando de
acordo com as necessidades dos usuários.
• Os SADs a longo prazo podem ser chamados de sistemas adaptativos.
Ambiente para desenvolvimento de um SAD
• Em curto prazo, o sistema permite a busca de respostas;
• em médio prazo, o sistema aprende e modifica seus recursos e em longo prazo, o sistema evoluiu e aceita comportamentos bastante diferentes.
• O ambiente para suportar o SAD deve contar com três coisas: suporte do pessoal de informática, sistemas de informação eficientes e integração da rede com estes.
Suporte do pessoal de informática
• Empresas de pequeno e médio porte– (Terceiros) para funções do tipo: promove uso do
SAD, desenvolver um SAD para usuários finais, realizar programas de treinamento, oferecer serviços de consultoria, entre outros afazeres.
• Empresa de grande porte: – analistas de sistemas, técnicos de sistemas entre
outros deste tipo para atender a grande maioria dos usuários.
Sistemas de informação eficientes
• Devem ser colocados sistemas eficientes para a análise dos dados, contando com fatores do tipo: confiabilidade, padronização, compatibilidade, flexibilidade, portabilidade, etc.
Integração dos sistemas de informação por uma rede
• Informações espalhadas X informação concentrada
• Acesso remoto• Informação concentrada X Informação
distribuída• Nível estratégico da informação.
ESTUDO DE CASO
Referências
• LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2007.
• JUSTA, Maria Grazia Egidia Gorla. Alguns Ousam Chamá-lo de Racional: Um Processo Decisório na Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 2011.
• BRUSCHI, Adriano Gheller. Construindo Sistemas de Apoio à Decisão. Disponível em: <http://www.fabriciobreve.com/trabalhos/sad.php>. Acesso em: 15.08.2013.