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Íntegra da apresentação feita na SET Centro Oeste 2014 em Brasilia sobre Sistema Integrados Broadcast Broadband (IBB).
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Aguinaldo Boquimpani Consultor SET
AGENDA
1. O Passado e o Futuro
2. A TV em 2020
3. TV e Internet: Os Desafios
4. Padrão IBB
5. Sistemas IBB no Mundo
6. Exemplos de Serviços IBB
7. Conclusões
A TV em 2020 : Broadcast + Broadband + ...
Ainda estamos na pré-história da TV
humm... ok...., na era medieval...
É um desafio achar que é possível prever o futuro
...ainda mais quando ele parece anos a frente.
Mas prever o futuro não é impossível
A visão do futuro está logo adiante
http://www.techtimes.com/articles/9554/20140702/oculus-rift-development-kit-2-ships-out-this-july.htm
20 Anos de Inovação na TV
http://www.adweek.com/news/television/
infographic-evolution-tv-over-last-20-years-160676
Avanços na década desde 2000
A TV em 2020 – Quais avanços podemos esperar?
http://www.thinktv.com.au/content_common/pg-watch-2.seo
Australia - 2020 Vision Series "The New TV Landscape”, Episode 1: A Media Perspective
TV e Internet
O ano é 2020. Há quase 8 bilhões de pessoas no mundo. Mais de 1 bilhão de lares
acessam TV Digital. A estrada até 2020 verá a rede IP se tornar o meio de transmissão
dominante em escala global. A banda larga estará presente em velocidades cada vez mais
altas e o acesso mobile cada vez mais presente.
Como chegar nesse futuro construindo a nova TV a partir de hoje?
Como chegar ao futuro
Resolver: Divergências
Novas gerações – “early adopters”
As novas gerações lideram as mudanças: se engajam, formam grupos, compartilham conteúdo em qualquer lugar e hora, criam novos comportamentos. Essa transformação começou com as novas gerações e se espalha cada vez mais.
Absorver: Novos comportamentos
Indícios concretos – diariamente novos estudos comprovam mudanças
Entender: Novos tendências
http://www.emarketer.com/Article/Second-Screening-During-TV-TimeIts-Not-What-You-Think/1011256
Múltiplas Telas: Integração
A divisão atual entre as segundas telas e a “primeira tela” (a TV): no futuro, as telas móveis ou fixas serão todas conectadas, integradas...
Integrar: Mobilidade
… e talvez sejam feitas de grafeno, maleáveis e transparentes.
Como integrar a oferta on-demand com a TV linear? Seria necessário um ambiente que permita o trânsito fácil, fluido e transparente entre o conteúdo linear e o não linear, anytime e anywhere.
Integrar: Broadcast + Broadband
• Promover a integração de serviços acessados por broadband aos serviços de radiodifusão.
• Aumentar o potencial de oferta de serviços em relação aos serviços possíveis nos sistemas interativos atuais.
• Integrar o ambiente de múltiplas telas como origem ou destino de conteúdo, aumentando o engajamento do consumidor.
• Proteger a integridade, propriedade e acesso ao conteúdo de radiodifusão quando conteúdos de outras origens é habilitado ao usuário.
• Otimizar o uso da banda de radiodifusão na TV Digital e permitir a distribuição de conteúdo adicional por broadband.
GE SET IBB
Objetivos do Padrão IBB
• Integração de serviços e conteúdo de múltiplos formatos e de múltiplas origens que sejam complementares ou adicionais ao conteúdo do sinal de radiodifusão.
• Essa integração deve ser provida de maneira harmonizada por uma plataforma – o sistema IBB.
• Podem ser usados em qualquer padrão ou canal de distribuição de TV Digital – terrestre, cabo, satélite ou IPTV.
• Deve fazer uso de tecnologias padronizadas para unificar, sincronizar e integrar a distribuição de conteúdo digital para diferentes devices.
GE SET IBB
Sistemas IBB
Múltiplas opções de distribuição de conteúdo são disponíveis em um sistema IBB. Cada componente pode ser transmitido separadamente por diferentes canais ou combinando as transmissões usando Broadcast e Broadband ao mesmo tempo.
GE SET IBB
Distribuição do conteúdo IBB
Home Area
Network
Internet
DTV Service Provider
(aka Broadcaster)
DTV Service DTV Service Decoder
IBB Application Control Framework
IBB DTV Receiver DTV Broadcast Signal
Broadcaster’s Server
Manufacturer’s Servers
DTV Service Components (Video, Audio,
Closed Caption, etc.)
IBB Application Components (Control,
Source, Meta-data, Resources and Settings)
Servers from providers of IBB DTV
Services (3rd party partners)
Modelo IBB definido nos padrões da ITU
Fonte: ITU-T J.206
O padrão IBB na ITU evoluiu a partir das Recomendações ITU anteriores (J.200, J.201 e J.202) que formam a base dos padrões de TV interativa MHP (Europeu), MHEG (Britânico), BMP (Japonês) e Ginga (Brasileiro).
Entretanto o padrão IBB não seguiu o mesmo caminho dos sistemas híbridos europeus (HbbTV e YouView) que focaram em apresentar a TV interativa ou como uma nova proposta para acesso a serviços na Internet (o que já era suportado pelos padrões antigos) ou apenas como uma oferta integrada de TV linear com um serviço não-linear (VOD).
O padrão IBB pressupõe uma integração de novos serviços e uma proposta de uso de dispositivos como tablets e smartphones (múltiplas telas). O ponto fundamental é que a plataforma IBB se encarrega de integrar e sincronizar os serviços de maneira transparente, independente de sua origem ou destino (broadcast, broadband ou devices).
Padrões IBB na ITU
GE SET IBB
GE SET IBB
• A Recomendação ITU-R BT.2037 é o padrão que define os requerimentos e definições básicas sobre sistemas IBB.
• A Recomendação ITU-T J.205 define os requisitos para um ambiente que dá suporte a um sistema IBB. A Recomendação ITU-R BT.2053 tem o mesmo objetivo e usa a J.205 como base.
• A Recomendação ITU-T J.206 define a arquitetura para a implementação da plataforma para suportar todos os requisitos de um sistema IBB.
As Recomendações ITU-T J.205, J.206, e ITU-R BT.2037 e BT.2053 definem a base para implementação de um sistema IBB com base em modelos existentes atualmente.
Padrões IBB na ITU
Japão
UE
Reino
Unido
Brasil
EUA
• Origem: Consórcio HbbTV
www.hbbtv.org
• Fundadores:
• ANT, APS, Canal+, EBU, France Télévisions, IRT,
OpenTV, Philips, Sony, Samsung, Television Francaise 1
• Principal objetivo:
• Desenvolvimento da especificação de um padrão para sistemas híbridos para a Europa denominado “Hybrid
broadcast broadband TV(HbbTV)“ baseado em:
Tecnologia comum a todos os devices “híbridos“ – Internet Browser + HTML
Broadcast-broadband “crosslinking options“
• Publicado pela 1a. Vez como padrão ETSI TS 102 796 em Junho 2010
Sistemas IBB na Europa – HbbTV
Aplicações HbbTV
Aplicações HbbTV
Freetime – em Smart TVs
UK - Freetime
http://www.v-net.tv/panasonic-uses-freetime-as-its-uex-of-choice-even-on-freeview-tvs
Freetime – em Smart TVs
UK - Freetime
http://www.v-net.tv/panasonic-uses-freetime-as-its-uex-of-choice-even-on-freeview-tvs
“In a fascinating development, Panasonic in the UK has decided to use the Freetime software platform and user interface from Freesat as the default user experience for its 2014 VIERA smart TVs in the UK, even when those TVs do not have a satellite tuner and are instead receiving DTT signals from the Freeview multiplexes. Freetime is the hybrid broadcast broadband (HBB) platform that represents the next generation of Freesat, combining satellite free-to-air broadcast channels with OTT catch-up services from broadcasters, merged together in a user interface that includes a backwards-facing EPG. Until now it was only available on retail satellite STBs/DVRs so at one level the Panasonic deal is important simply because it will make the Freetime experience available with an integrated (and connected) digital TV with a satellite tuner. But the fact that Freetime is the user experience Panasonic will give its television buyers when they have a Freeview DTT integrated TV (with smart TV functionality) is much more interesting. The CE giant has effectively chosen Freetime as its default user experience for the new connected sets.”
O padrão Hybridcast, desenvolvido pela NHK e lançado em Setembro/2013 no Japão é um sistema que integra conteúdo broadcast com broadband e interatividade.
Hybridcast = Plataforma
Broadcaster + Serviços
- Broadcaster envia
informações e oferece
serviços através de um
conjunto de servidores na
Web.
Sistemas IBB no Japão – Hybridcast
A versão 1.0 do Hybridcast foi padronizada pelo Open IPTV Forum Japan e é aderente aos padrões IBB da
ITU. O Hybridcast permite uma variedade de serviços por combinação de transmissão de banda larga e
radiodifusão.
Sistema Hybridcast
Exemplo do menu
principal de um
receptor Hybridcast
Sistemas IBB: Hybridcast
O modelo do sistema Hybridcast considera os cenários principais dos Padrões
ITU-T J.205 e J.206, que definem os componentes de um sistema IBB.
Modelo do Sistema Hybridcast
Hybridcast
- Os serviços e
servidores Web ficam a
cargo de um Provedor
de Serviços (papel que
pode ser feito pelo
próprio Broadcaster).
Sistemas IBB: Modelo Hybridcast
Broadcast Network
MPEG-2 TS
Broadcast Application
Broadcast Network
MPEG-2 TS
Broadcast Application
Broadband Network
IP
Broadband Application
Broadcast Network
ATSC 3.0 (Hybrid / Integrated) Application
Broadband Network
IP
ATSC 1.0 ATSC 2.0 (2016) ATSC 3.0 (2020)
EUA – Evolução ATSC 2.0 -> ATSC 3.0
Exemplos de serviços Hybridcast - Portal VOD
Exemplos: Serviços IBB
Exemplos de serviços Hybridcast - Integração com 2ª. Tela – Programa de Entrevistas.
Exemplos: Serviços IBB
Exemplos de serviços Hybridcast - Integração com 2ª. Tela – Documentário.
Exemplos: Serviços IBB
Exemplos de serviços Hybridcast - Integração com 2ª. Tela – Esportes.
Exemplos: Serviços IBB
A versão 2.0 do Hybridcast inclui uma grande integração e sincronização com cenários de múltiplas telas.
Exemplos – Serviços IBB: Hybridcast 2.0
A versão do Ginga usada pela EBC no Projeto Brasil 4D é um exemplo de extensão do Ginga
aderente ao Padrão IBB da ITU.
Sistemas IBB – Ginga IBB
http://www.ebc.com.br/brasil-4d/2014/02/o-que-e-o-projeto-brasil-4d
Entre os principais desafios a serem enfrentados na evolução da TV estão o entendimento da envergadura das mudanças atuais e dos novos hábitos e o uso de diferentes tecnologias como as múltiplas telas, redes sociais e integração entre broadcast e broadband.
O padrão IBB define uma plataforma que pode integrar serviços de radiodifusão com uma variedade de serviços de distribuição de conteúdo e interatividade via broadband.
Os principais sistemas de TV Digital no mundo estão propondo evoluções já considerando a adoção de sistemas IBB.
O novo padrão japonês Hybridcast suporta os principais cenários do padrão IBB e está sendo implantado por todos os principais radiodifusores japoneses.
No Brasil, o Ginga-IBB é uma proposta de plataforma que estende e evolui o Ginga implementando todos os principais cenários requeridos pelo padrão IBB da UIT para suportar cenários que levem a TV a uma completa integração com a Internet.
Conclusões
Obrigado !
SET - Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão
Grupo de Estudos SET IBB
Grupo de Estudos SET IBB [email protected]
TV 2020 – O Futuro da TV Conectada