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Universidade Portucalense Infante D. Henrique Departamento de Inovação Ciência e Tecnologia Ano Lectivo de 2012/2013 Docente: Armando Jorge Unidade Curricular: Sistemas Integrados Porto, Fevereiro de 2013 10365 Elísio Gomes 35048 Samuel Oliveira

Sistemas integrados

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Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Departamento de Inovação Ciência e Tecnologia

Ano Lectivo de 2012/2013

Docente: Armando Jorge

Unidade Curricular: Sistemas Integrados

Porto, Fevereiro de 2013

10365 Elísio Gomes 35048 Samuel Oliveira

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Resumo

Nos dias de hoje a tomada de decições estratégicas é cada vez mais prepunderante. Para a tomada de decisoes solidas, a monitorização de actividades e procesos e a capacidade preditiva são necessidades que tomam uma importancia relevante na gestão das organizações.

As organizações analisam eventos e tomam decisões com base no que aconteceu no passado, no que está acontecendo agora e na probabilidade do que irá acontecer no futuro.

Para tal, varias metodologias e ferramentas de analise e suporte a tomada de decição estão aos dispor das organizações por forma a integrar e recolher informação das más variadas plataformas damdo uma visão transversal da organização.

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Índice

INTRODUÇÃO  ........................................................................................................................  6  

OBJECTIVO  ...................................................................................................................................  6  

ENQUADRAMENTO  ........................................................................................................................  6  

PROBLEMA  ESTUDADO  ...................................................................................................................  6  

METODOLOGIA  .............................................................................................................................  6  

ERP  ........................................................................................................................................  8  

BUSINESS  INTELLIGENCE  ........................................................................................................  9  

BAM  ....................................................................................................................................  11  

BAM  VS  BI  ...........................................................................................................................  12  

BPM  ....................................................................................................................................  13  

CONCLUSÃO  ........................................................................................................................  19  

BIBLIOGRAFIA  ......................................................................................................................  20  

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Índice de Figuras

Figura  2  -­‐  Dashboard   _________________________________________________________________  10  Figura  3  -­‐  Oracle  BAM  _________________________________________________________________  11  Figura  4  -­‐  BAM  vs  BI  __________________________________________________________________  12  Figura  5  –  Sistema  de  Informação  _______________________________________________________  16  Figura  6  -­‐  Arquitectura  SOA  ____________________________________________________________  17  Figura  7  –  Integração  de  Sistemas  _______________________________________________________  17  Figura  8  –  Aplicações   _________________________________________________________________  18  

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Índice de Tabelas

Tabela  1  -­‐  OLPT  vs  OLAP  _______________________________________________________________  10  Tabela  2  -­‐  BAM  vs  BI  __________________________________________________________________  12  

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Acrónimos e Definições

BPM – Business Process Management

BAM – Business Activity Monitoring

BI – Business Intelligence

BPMS – Business Process Management Suite

ERP – Enterprise Resource Planning

SOA – Service-oriented architecture

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Introdução

Objectivo O presente trabalho, elaborado no âmbito da unidade curricular de Sistemas Integrados

do Short Master em Business Intelligence da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, visa expor os conteudos abordados ao longo das aulas.

Enquadramento Qualquer organização, de maior ou menor dimensão, constitui um sistema vivo, no qual coexistem e interagem entidades e funções básicas. Cada uma destas funções implicam vários processos de negócio que visam um determinado resultado. Contudo, uma organização não vive somente de processos de negocio, as Pessoas e a Tecnologia desempenham um papel fundamental pelo que o correcto alinhamento destes três vectores é fundamental para o sucesso de qualquer organização. O avanço exponencial da tecnologia colocou ao dispor de qualquer organização de um vasto leque de aplicações informáticas vocacionadas para distintas áreas de negocio, por exemplo: ERP, CRM, ... o que nos pode levar a repetição de tarefas, desmotivação e queda de produtividade. O alinhamento dos processos de negocio em relação a toda a estrutura organizacional é vital, pois somente desta forma será possível atingir os objectivos transversais a qualquer organização – eficácia e eficiência na utilização dos seus recursos e aumento de valor.

Problema Estudado Integração das diferentes plataformas que dão suporte operacional ás organizações de

forma a obter uma visão transversal da realidade, monitorizando as actividas e agrupando tarefas em processos únicos.

Metodologia A elaboração deste trabalho teve como base definição de palavras-chave, pesquisas na

web, seminários e apontamentos da unidade curricular. Foram seleccionados diversos locais de pesquisa, sendo seleccionadas páginas web focadas nos conceitos abordados na disciplina de Sistemas Integrados, motores de pesquisa específicos e documentação da disciplina. Os

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campos usados na pesquisa foram as palavras-chave e conceitos relacionados com as ferramentas e tecnologias apresentadas nos seminários. A bibliografia recolhida foi analisada para a obtenção dos conceitos que irão seguir a linha de pensamento definido para o relatório com a descrição dos conceitos e relacionamento dos mesmos.

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ERP

Os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP), são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização num único sistema. Esta Integração pode ser vista sob o ponto de vista funcional (finanças, contabilidade, ...) e sob a perspectiva sistémica (sistema de processamento de transacções, apoio a decisão). Em termos gerais são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamento de uma organização, possibilitando a automatização e armazenamento de todas a informação relativa ao negocio. A nomenclatura ERP ganha maior enfâse na década de 90, entre outras rezões pela evolução das redes de comunicação e disseminação da arquitectura cliente / servidor, usando microcomputadores ligados a servidores a preços bastante mais apelativos que os implicados no uso do mainframe.

Um ERP pode ser visto como uma grande base de dados, transversal a toda a organização, onde a informação é partilhada e transformada pelos diferentes processos de negócio.

A implementação de um ERP numa organização pode trazer várias vantagens, tais como:

• Eliminação  de  interfaces  manuais;  • Optimização  dos  fluxo  de  informação;  • Eliminação  de  redundância  de  actividades;  

Contudo, a utilização de um ERP, por si só, não vai tornar a empresa verdadeiramente integrada, a visão processual é fundamental e a integração das diferentes plataformas é fundamental.

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Business Intelligence

Business Intelligence (BI) refere-se ao processo de recolha, transformação, analise e partilha e monitorização de informação de suporte á gestão. O conceito de BI surgiu na década de 80 descrevendo a habilidades das corporações para aceder e explorar informação, analisando-a desenvolvendo percepções a seu respeito apoiando a tomada de decisão. Num sistema tradicional de BI, as fontes de dados são, regra geral, de origem interna, com por exemplo: ERP, CRM, etc. Cada origem de dados contribui com a sua quota parte para a correcta tomada de decisões, tendo por base os objectivos organizacionais da organização. Portanto, podemos concluir que os sistemas de BI combinam o processo de recolha de dados e seu armazenamento, explorando a gestão do conhecimento de negocio através de diversas técnicas de análise que permitem a extracção de informação útil. Num sistema tradicional de BI os dados são armazenados em Data Warehouse (DW) e ou Data Mart (DM), em estruturas desnormalizadas que facilitam a exploração, agrupação de dados, cálculos, etc. Online Analytical Processing (OLAP) é uma técnica utilizada que facilita a consulta dinâmica e em tempo real da informação armazenada num Data Warehouse ou DataMart. As ferramentas OLAP permitem a análise da informação a partir de diferentes perspectivas, através de estruturas hierárquicas e multidimensionais designadas por cubos. Uma das grandes vantagens desta técnica á a forma como é possível navegar pela informação drill down e rol up. Na representação de um cubo os dados são analisados numa perspectiva de multidimensional através das dimensões, por exemplo: Cliente, Data, Zona, etc. Cada dimensão representa um critério segundo o qual se pretende fazer a análise e pode estar organizada em hierarquias, como por exemplo: Zona, Cidade, etc.

Figura 1 - Modelo BI

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No seguinte quadro podemos analisar as principais diferenças entre OLTP e OLAP.

OLPT OLAP

Orientado a processos de suporte à transação Orientado a processos de suporte à decisão

Perspectiva operacional Perspectiva de gestão

Informação detalhada • Informação sumarizada

Dados correntes Dados correntes, históricos e projecções

Operação frequente: actualização (Insert / Update / Delete)

Operação frequente: análise complexa (selecção)

Operações repetitivas (pequeno volume de dados em cada operação)

Processamento massivo (maior volume de dados em cada operação + recursos)

Métrica: Transacção Métrica: Query

Desenho da base orientado à aplicação (minimizando redundância)

Desenho da base orientado ao assunto

Tamanho da base: MB a GB Tamanho da base: GB a TB Tabela 1 - OLPT vs OLAP

Regra geral, a infirmação é disponibilizada através de dashboard, que podem ser explorados pelos utilizadores. A figura seguinte, apresenta um exemplo de um dashboard.

Figura 2 - Dashboard

Contudo os sistemas de BI baseiam-se em informação que tem que ser previamente carregada, fica a pergunta:

- O  que  está  a  acontecer  agora?  

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BAM

Business Activity Monitoring (BAM), permite conhecer, em tempo real, a situação da organização, o estado dos indicadores de performance, actividades criticas do negócio, detectar execuções, gerar alertas e tomar medidas correctivas e de melhoria de produtividade.

As fontes de informação são principalmente: • Eventos  de  processos  gerados  pelas  aplicações  de  negócio;  • Regras  de  negócio.  

Destinatários: - Responsáveis  pelas  operações  do  negócio.  As soluções BAM permitem, em tempo real, identificar a existência de problemas com

base na analise do comportamento dos serviços face ao expectável.

Figura 3 - Oracle BAM

O conceito de BAM vai permitir seleccionar a informação representativa da actividade da organização de forma a compreender situações e suportar decisões, controlando a eficiência das operações e medindo a qualidade do serviço. Permitirá ainda monitorizar, em tempo real, as actividades de negocio e aumentar o controlo através de meios de tracking das actividades, visualizando em tempo real o estado dos indicadores e emitir alertas.

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BAM VS BI

Embora ambos tenham como fonte de dados os sistemas operacionais estes são distintos.

A tabela seguinte ilustra as diferenças entre eles.

= ≠ Recolha  de  informação  dos  sistemas  

operacionais   Analise   Aspectos  chave  do  panorama  geral  

(BI)   Actividades  operacionais  (BAM)   Destinatários   Analistas  de  negocio  e  gestão  de  topo  

(BI)   Operacionais  e  suporte  técnico  (BAM)   Quando   Batch  (BI)   Real-­‐time  (BAM)  

Tabela 2 - BAM vs BI

Figura 4 - BAM vs BI

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BPM

O Business Process Management (BPM) permite que as organizações obtenham vantagens competitivas através da optimização dos seus processos. A intensificação da procura de BPM pelas organizações obriga a que as tecnologias associadas a esta prática estejam a sofrer constantes evoluções de forma a corresponder às necessidades de quem implementa soluções BPM.

A finalidade de um sistema BPM é decompor a actividade global de uma organização num conjunto de processos que podem ser analisados com detalhe e cujas acções repetidas podem ser automatizadas. Citado por Ricardo J.M. (2012), o BPM inclui métodos, técnicas e ferramentas para apoiar a concepção, a criação, gestão e análise de processos operacionais. Um processo de negócio é um conjunto de actividades inter-relacionadas que são executadas por um, ou vários, departamentos da organização para alcançar um objectivo operacional ou de negócio em comum.

Actualmente o BPM constitui o mais moderno e ambicioso esforço de técnica de software empresarial para abordar a automatização e optimização do funcionamento das empresas e organizações de toda a natureza ou áreas de negócio permitindo uma perspectiva holística da organização, facilitando o crescimento da sensibilização na orientação a processos.

Gestão de processos de negócios integra um conjunto de tecnologias capazes de traduzir os processos de negócio, regras e práticas em actividades apoiadas por processos automáticos, abandonando as tarefas de coordenação de rotina dos seres humanos e capacitar operações complexas com informação estratégica e táctica oportuna. Dois outros objectivos, muitas vezes associados BPM incluem o aumento do nível de automação e facilitando mudanças estruturais nas organizações através de um melhor isolamento de funções, tais como coordenação, gestão de dados, de recursos, mensagens e decomposição de serviço. Antunes (2011).

A ferramenta BizAgi apresenta-se como sendo uma ferramenta em evolução nesta matéria. Permite a criação e execução flexível de processos com a facilidade de os mais comuns e recorrentes requisitos estarem já pré-desenvolvidos, melhorando a automação de processos.

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BPMS

Com o planeamento estratégico dos sistemas de informação e orientações para implementações da estratégia e melhoria contínua orientados a processos, o MLearn funciona como referencial para a implementação de uma BPMS, onde as Tecnologias de Informação e os processos organizacionais tal como os recursos humanos possuem uma configuração única e que suporta os objectivos da organização a curto prazo mas principalmente a médio e longo prazo. Ao longo do tempo reflectiu-se sobre algumas problemáticas na orientação a processos, compreendendo-se as vantagens de um projecto BPM com a noção de que a utilização da tecnologia tem que ser analisada do ponto de vista do negócio e não somente do ponto de vista tecnológico, pois a melhoria organizacional ocorre quando existe um impacto positivo das TI na estratégia da organização e na melhoria contínua da mesma. A utilização da tecnologia BizAgi na construção da BPMS, permite uma maior utilização e aproveitamento das Tecnologias de Informação com plena consciência do contexto organizacional, humano e social, tendo em conta a implementação de uma metodologia (MLearn) - (Estratégia de negócio, Estratégia de TI/SI, Arquitectura de processos, Arquitectura de TI/SI).

A importância do Planeamento Estratégico dos Sistemas de Informação para a orientação aos processos é fundamental para uma boa implementação da BPMS e consequente aproveitamento das TI nas organizações Controlo e Monitorização.

A modelação estratégica do negócio não pode estar separada da implementação a nível tecnológico numa BPMS, porque caso contrário não existiria contribuição para a melhoria organizacional e não existiria gestão por processos nem melhoria contínua. Tendo em conta que a modelação estratégica e dos processos não é intuitiva ao ponto de ser logicamente implementada com tecnológica, o perfil de competências para um profissional de tecnologias e sistemas de informação que tem por missão implementar soluções de negócio orientadas a processos que melhorem as organizações e que as estratégias de negócio sejam implementadas com sucesso e por consequência as organizações sejam sustentáveis e criem valor.

Possivelmente o caminho que será seguido irá ser a aproximação da modelação estratégica a nível de processos à implementação tecnológica de uma BPMS, o que seria uma mais-valia para as organizações e para a gestão das mesmas. As complexidades e as especificidades

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quando se fala em negócio e em tecnologia são enormes o que poderá dificultar essa aproximação. Tendo em conta ao conhecimento adquirido, para que as organizações consigam ter bons sistemas de informação é necessário que os gestores das organizações tenham em consideração três pilares muito importantes: Tecnologia, Processos e Pessoas. As TI nas organizações não são o foco principal mas sim o seu suporte ao negócio é que poderá trazer mais-valias para a organização, sobretudo para os seus stakeholders. A adopção, utilização e aproveitamento das TI nas organizações passa por conseguir a melhor configuração onde os recursos tecnológicos, humanos e processos organizacionais suportem a estratégia de negócio implementada pela organização. A visão integrada da organização é uma plataforma poderosa para vários tipos de mudança. As ferramentas de modelação definem estruturas de comunicação fundamentais no suporte à viabilidade e fornece um modelo valioso tanto para a concepção organizacional e estrutural mas também para mapear a arquitectura estratégica das TI.

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Soluções e tecnologias de integração

Os sistemas de informação são compostos por Pessoas, Processos e Tecnologia. E para que se alcance a excelência, este três vectores têm que estar perfeitamente alinhados.

Figura 5 – Sistema de Informação

A integração destas três áreas apresenta enumeras vantagens, tais como:

• Centralização da informação; • Controlo e consistência dos dados; • Facilidade na implementação de projectos; • Departamentos integrados; • ...

Para fazer face a estas novas necessidades, surgem conceitos tais como Service Oriented Architecture, Business Process Management, Enterprise Architecture, Enterprise Application Integration.

Do ponto de vista da integração de aplicações e serviços a palavra de ordem é SOA – Service Oriented Architecture, que possibilita a segregação dos vários elementos de software, estruturais, funcionais e operacionais que suportam a actividade da empresa mas ao mesmo

Pessoas  

Processos  

Tecnologia  

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tempo disponibiliza uma camada capaz de interacturar com cada um destes elementos dando uma visão de geral de processos e integração.

•  

Figura 6 - Arquitectura SOA

A integração das ferramentas utilizadas nas organizações define-se como sendo a melhor solução para a gestão de topo e operacional. O bom funcionamento da integração entre elas responde às necessidades do gestor para o controlo global de todas as acções e processos existentes na empresa ou organização.

Figura 7 – Integração de Sistemas

SOA  

ERP   CRM   SCM  

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A Figura 7 – Integração de Sistemas, mostra a forma de relacionamento das tecnologias BAM, BPM, BI e BPMS com o objectivo fundamental de melhorar os processos organizacionais. O desenho do modelo de processos de negócio tendo em conta à tecnologia BPM, define a estrutura das actividades, processos e tarefas que terão impacto no funcionamento da organização. Seguindo a estrutura definida, o BPMS incide numa análise do que se pretende implementar, com a finalidade principal de levantar as necessidades e complexidades dos processos a implementar. Após análise, são criados os processos de negócio ao nível tecnológico com a ferramenta BIzAgi, relacionando as várias fontes de dados ou sistemas de gestão. A Figura 8 – Aplicações, mostra a relação que existe entre o ERP PHC com a ferramenta BizAgi permitindo a leitura e escrita na fonte de dados. A possibilidade de desenvolver a interoperabilidade de várias fontes de dados com uma plataforma como o BizAgi, baixa a complexidade de percepção e utilização do sistema de gestão para o utilizador. Na perspectiva do gestor de topo, a integração das diferentes tecnologias optimiza a capacidade de gestão de processos, possibilitando o controlo das actividades através de indicadores disponibilizados pelas ferramentas de BI e tecnologia BAM. Na Figura 6 está representada a relação entre BAM e BPMS no sentido de monitorizar as actividades que suportam os processos de negócio. Seguindo esta ideia, pode-se dizer que a ferramenta BizAgi disponibiliza recursos capazes de gerir, monitorizar e criar indicadores sobre os processos e actividades de negócio.

Figura 8 – Aplicações

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Conclusão

Concluímos que, com este tipo de arquitectura (SOA), abrem-se novas janelas de oportunidade para a integração e automatização de processos, permitindo a sua optimização respondendo ás necessidades de negócios e requisitos. Processos repetidos ao longo e “ninhos” de informação são um desperdício de tempo e energia e fonte de ruído, que perturbam a tomada de decisões acertadas em tempo oportuno. Este tipo de entraves deve ser eliminado das Organizações, recorrendo por exemplo ao exposto ao longo deste trabalho.

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Bibliografia

Machado, Ricardo J., Santos, Maribel Y. (2012). From Business Process Modeling to Data Model: A systematic approach. 2012 Eighth International Conference on the Quality of Information and Communications Technology.

Pedro Antunes (2011). BPM and Exception Handling: Focus on Organizational Resilience. IEEE TRANSACTIONS ON SYSTEMS, MAN, AND CYBERNETICS

http://pt.wikipedia.org/wiki/Processos_de_neg%C3%B3cio

http://pt.wikipedia.org/wiki/Business_Process_Management_Suite

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_integrado_de_gest%C3%A3o_empresarial

http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_empresarial

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