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WEB + LOG + BOOK + PRINT = BLOOK / CULTURAS DE CONVERGêNCIA NOS MEDIA // 3º CICLO EM INFORMAçãO E COMUNICAçãO EM PLATAFORMAS DIGITAIS

Slides Apresentação CCM_BLOOKS

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web + log + book + print = BLOOK/ Culturas de ConvergênCia nos Media

// 3º CiClo eM inforMação e CoMuniCação

eM PlataforMas digitais

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“o terceiro momento

[da história da internet]

é precisamente o advento dos blogues”Mosaic Yahoo

segundo derrick de Kerckhove

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rebecca Blood (2002) começa por defini-los assim:

“a weblog is a coffeehouse conversation in text, with references as required.”

“a webpage with new entries placed at the top, updated frequently – sometimes several times a day”

divide-os depois em 3 categorias:_Blogs_Notebooks_Filters

1. definição

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“Ponto de encontro entre redes sociais e tecnológicas, a blogosfera é uma rede de interacções intelectuais directas e navegáveis, resultado da contribuição gratuita, aberta e verificável das consciências e das opiniões de muitas pessoas sobre assuntos de interesse geral e em tempo quase real.(...) tal como a inteligência, desenvolvem-se e crescem com o uso. os blogues são um espaço de reflexão compartilhada.”(Kerkchove, 2004)

“é impossível definir os blogues através do seu conteúdo. (...) porque nunca existe uma coerência geral”(granieri, 2006, p.33)

1. 1 definição de Blogue

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expressão de Jeff Jarvis, utilizada neste contexto pela 1ª vez em 2002

trata-se de livros que partem do conteúdo de blogues.

Já motivam prémios como os Blooker Prize criados pela empresa de Print on demand lulu.com em 2006

1. 2 definição de BLOOK

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2 reMediação

observar a operação de “translacção-tradução-conversão” (allegre cit. Por furtado, 2007, p. 80) mas no sentido inverso ao que estamos habituados a observar dentro do novo paradigma tecnológico.

“os novos medias digitais não são agentes externos que vêem causar uma ruptura numa cultura inocente. emergem do interior de contextos culturais e re-moldam outros media que estão inseridos no mesmo ou em similares contextos” (Bolter, grusin, 2002, p.16)

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2.1 PÚBliCo

Participantes (dos blogues)

leitores (dos livros)

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2.2 ProtoColos

“os protocolos expresam uma enorme variedade de relações sociais, económicas e materiais” (gitelman cit. por Jenkins, 2006, p. 14)

“a convergência implica uma mudança na forma como os media são produzido e uma mudança na forma como os media são consumidos” (Jenkins, 2006, p. 16)

“… as delimitações pragmáticas do texto, o seu paratexto, desaparecem ou modificam-se de tal maneira que há que criar novas competências de leitura e também novos protocolos.” (Maria augusta Babo)

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2.3 Contextos

“uma das mais-valias do weblog é a capacidade de contextualizar informação através da justaposição por complementaridade ou por oposição de documentos e informação”(Blood, 2002, p. 13)

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2.4 dinâMiCas editoriais

dos circuitos tradicionais mas também das iniciativas de autor, pois com a tecnologia desktop publishing, acessível, o enquadramento social favorável e um sistema de publicação que o viabiliza (Print-on-demand), qualquer pessoa pode publicar o seu livro e, portanto, o seu blook. a “arte negra” deixou de ser um exclusivo dos tipógrafos e designers.

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“Publicar algo que já foi publicado pode parecer um exercício redundante mas, enquanto designer e crítico de design, acredito que uma diferença de formato é mais do que uma mudança cosmética. embora um blogue permita a publicação e armazenamento expedito de textos, impede por vezes que se tenha uma visão de conjunto sobre certos temas e tendências que acabam por emergir ao longo do tempo e que só uma publicação como esta [livro] pode revelar” (Mário Moura, 2008)

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3 entender o fenÓMeno o que motiva a passagem do blogue ao blook?

Porque o livro é um símbolo?

o que o blogger procura é a sedimentação dos conteúdos originais?

Porque se procura criar um novo texto a partir dos fragmentos dispersos dos posts originais? algo onde o texto se estabiliza? e os comentários?

Porque se pretende rentabilizar o blogue?

Porque se pretende alcançar outro tipo de públicos?

Porque se pretende consolidar uma reputação?

...

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BiBliografia

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Porto. 2009. Ana Catarina Silva