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UM CRIS PARA O BRASIL: O MAPA DA COMPETÊNCIA DO IBICT Luana Sales, Maria de Nazaré Freitas Pereira (1) , Clóvis Gorgônio, Paulo Egler, Luiz Fernando Sayão (1) Apresentadora

Um CRIS para o Brasil: o mapa da competência do IBICT

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Um CRIS para o Brasil: o mapa da competência do IBICT - Luana Sales, Maria de Nazaré Pereira, Clóvis Gorgônio, Paulo Egler, Luis Sayão

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UM CRIS PARA O BRASIL: O MAPA DA COMPETÊNCIA DO IBICT

Luana Sales, Maria de Nazaré Freitas Pereira(1), Clóvis Gorgônio, Paulo

Egler, Luiz Fernando Sayão(1) Apresentadora

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5ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, Coimbra,

outubro de 2014

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Contexto

• Trabalho de campo realizado no âmbito do Projeto Mapa da Competência / Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

• Objetivo - coletar, preservar e disseminar dados de projetos de pesquisa financiados pelas agências de fomento de C&T, em seus múltiplos aspectos: projetos, pesquisadores, instituições, etc.– competências se estabelecem via execução de projetos de

pesquisa, devidamente contextualizados – e elas podem ser mapeadas em áreas de especialidades, temas,

etc.

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Contexto

Embrião do Mapa da Competência CRIS/CERIF– Projeto BB.Bice / Comissão Europeia/ Instituto Brasileiro de

Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)– Instrumento de apoio à cooperação internacional que reforça

o papel do IBICT na Enterprise Europe Network (EEN)– Cadastros bilíngues, em português e inglês, de instituições de

pesquisa brasileiras e empresas que desenvolvem inovação

Disponível em: http://cint.ibict.br

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Contexto

Embrião do Mapa da Competência (cont.)–O cadastro do Projeto BB.Bice reúne um

conjunto de dados (projetos de pesquisa, áreas de competência institucional, etc.) que permitirão a uma instituição ou pesquisador no exterior conhecer o que o país desenvolve em ciência, tecnologia e inovação, possibilitando o contato com quem atua na área

Disponível em: http://cint.ibict.br

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Objetivo do Presente Trabalho

Expandir levantamento preliminar realizado nos sites das agências de financiamento de projetos de pesquisa no Brasil a respeito da presença de bancos de dados do tipo CRIS para registro de dados, além do controle administrativo

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CRIS

CRIS – Current Research Information System (Sistema de Informação de Pesquisa Corrente)• Representa o que o nome diz – pesquisa corrente,

pesquisa em processo, pesquisa em andamento• E são bastante antigos

– Medical Sciences Information Exchange (Estados Unidos, 1949)» Transferido para Smithsonian Science Information

Exchange (1946-1983) • Incorporado em 1981 ao National Technical

Information Service (NTIS)

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CRIS

1964 - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia– “Guia das Pesquisas e Levantamentos em

Processo no Brasil", incluindo pesquisas realizadas em 1962/63, contendo 808 pesquisas e registrando dados típicos de um sistema CRIS da atualidade: Pesquisador; Resumo do trabalho de pesquisa em realização; Auxílio recebido do CNPq; Publicações que divulgarão os Resultados Parciais obtidos na pesquisa

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CRIS

• Década de 1960 - Sistemas CRIS nas agências de financiamento de países membros da União Europeia

• Década de 1980 – Interoperabilidade de protótipo de sistemas CRIS das agências europeias

• CERIF (Common European Research Information Format - Formato Europeu Comum de Informação de Pesquisa) – recomendação da EU desde 2000– 2002 - Criação do euroCRIS – responsável pelo

desenvolvimento do CERIF

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CRIS/CERIF

• Introdução da norma CERIF desloca o conceito de CRIS para incluir os componentes da arquitetura de um sistema abrangente interoperável de informação em pesquisa – uma base de dados de CVs, por exemplo, pode ser

classificada como • CRIS/conforme as regras do formato CERIF ou • CRIS/em desacordo com as regras do formato CERIF

– (Pinto; Simões; Amaral, 2014)

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Metodologia

Seleção de Agências de Pesquisa (foco no financiamento de projetos)

• Federais• FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos• CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico

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Metodologia

Seleção de Agências de Pesquisa• Estaduais– Região Norte (6 agências)• FAPAC - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do

Acre, 2012• FAPEAM - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado

do Amazonas, 2002• FAPEAP - Fundação de Amparo a Pesquisa do Amapá,

2009

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Metodologia

–Região Norte (cont.)• Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das

Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia, 2011• Instituto de Amparo a Ciência, Tecnologia e

Inovação do Estado de Roraima, 2011• FAPT - Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Tocantins, 2011• FAPESPA - Fundação Amazônia Paraense de

Amparo à Pesquisa, 2007

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Metodologia• Região Nordeste (9 agências)– FAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de

Alagoas, 1990– FAPESB - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da

Bahia, 2001– FUNCAP - Fundação Cearense de Apoio ao

Desenvolvimento Científico e Tecnológico, 1990– FAPEMA - Fundação de Amparo à Pesquisa e ao

Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão, 2003

– FAPESQ - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba, 1992

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Metodologia• Região Nordeste (cont.)– FACEPE - Fundação de Amparo à Ciência e

Tecnologia do Estado de Pernambuco, 1989– FAPEPI - Fundação de Amparo a Pesquisa do

Estado do Piauí, 1993– FAPERN - Fundação de Apoio à Pesquisa do

Estado do Rio Grande do Norte, 2003– FAPITEC/SE - Fundação de Apoio à Pesquisa e a

Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe, 1999

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Metodologia

• Região Centro-Oeste (4 agências)– FAPDF - Fundação de Apoio à Pesquisa do DF, 1992– FAPEG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado

de Goiás, 2005– FUNDECT - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento

do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul, 1998

– FAPEMAT - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso, 1994

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Metodologia

• Região Sudeste (4 agências)– FAPES - Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação

do Espírito Santo, 2004– FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Minas Gerais, 1985– FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à

Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, 1980– FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado

de São Paulo, 1960

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Metodologia

• Região Sul (3 agências)– Fundação Araucária - Apoio ao Desenvolvimento

Científico e Tecnológico do Paraná, 1998– FAPESC - Fundação de Amparo à Pesquisa e

Inovação do Estado de Santa Catarina, 1990– FAPERGS - Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado do Rio Grande do Sul, 1965

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Metodologia

Primeira Etapa - Levantamento de dados nos web sites das agências– Nome / Vinculação / Data criação / Objetivos– Qual é a abordagem de atuação da agência

quanto ao financiamento da pesquisa? – Quantos projetos foram financiados até hoje?– Recursos aplicados até hoje

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Metodologia

Primeira Etapa (cont.)– Notícias sobre e-ciência, big data, dados de

pesquisa, repositórios de publicações científicas, avaliação/ indicadores de projetos, etc.?

– Realizações em seminários internacionais/nacionais sobre o tema ciência aberta, acesso aberto, dados científicos, etc.

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Metodologia

• Informações sobre os projetos–Lista em site na web–Base de dados•Acesso aberto ou fechado? Se

fechado, a quem se dirigir para solicitar acesso?

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Metodologia

• Acesso às informações sobre projetos–Entidade projeto • Título; Resumo; Data inicial e final; Valor

do financiamento; Número do projeto• Entidade pessoa–Pesquisadores envolvidos no projeto

• Entidade organização–Organizações envolvidas no projeto

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Metodologia

• Palavras-chave/indexação•Mecanismo de busca: quais são as

opções?• Redes de repositórios– Há repositórios de publicações científicas

decorrentes dos Resultados Parciais dos projetos linkados/agregados ao site/base?

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Resultados Parciais – Agências Federais

Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP / Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, 1967

Objetivo: "Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.“

Disponível em http://www.finep.gov.br

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Resultados Parciais – Agências Federais

FINEP (cont.)– Há um banco de dados com acesso aberto, com

dados administrativos sobre os projetos apoiados– Há um módulo sobre o Proponente, o Executor, os

Co-Executores e os Intervenientes– Não há redes de repositórios

Disponível em: http://www.finep.gov.br/transparencia/projetos_aprovados.asp

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Resultados Parciais – Agências Federais

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq / Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, 1951

Objetivo: “Fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.“

Disponível em: http://lattes.cnpq.br

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Resultados Parciais – Agências Federais

CNPq (cont.)• Plataforma Lattes– Integração de bases de dados de Currículos, de Grupos

de pesquisa e de Instituições em um único Sistema de Informações.

– “Sua dimensão atual se estende não só às ações de planejamento, gestão e operacionalização do fomento do CNPq, mas também de outras agências de fomento federais e estaduais, das fundações estaduais de apoio à ciência e tecnologia, das instituições de ensino superior e dos institutos de pesquisa.”

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Resultados Parciais – Agências Federais

CNPq (cont.)– Bases de dados integradas • Currículo Lattes – implantado em diversos países

(Portugal, Moçambique, etc)• Diretório de Grupos de Pesquisa• Plataforma Carlos Chagas – registra os projetos

financiados • Diretório de Instituições

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Resultados Parciais – Agências Federais

CNPq (cont.)• Plataforma Carlos Chagas, 2007– Reúne “os dados sobre bolsas, auxílios, encaminhamento de

projetos e pedidos de bolsas, andamento dos processos, emissão de pareceres, assinaturas de termos de concessão, relatórios técnicos e de prestação de contas, entre outras facilidades, para pesquisadores brasileiros e estrangeiros [...]”.

– O foco é nas “informações operacionais”. Com isso, se parece muito com o SisFap, utilizado por algumas Fundações de Apoio à Pesquisa estaduais.

• Disponível em http://carloschagas.cnpq.br

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Resultados Parciais – Agências Federais

CNPq (cont.)• Diretório de Instituições, 2005 (?)– “[...] registra instituições nas quais os estudantes e

pesquisadores apoiados pelo CNPq desenvolvem suas atividades; instituições onde os grupos de pesquisa estão abrigados, usuárias de serviços prestados pela Agência [...]”.

– Há acesso aberto às informações sobre as Instituições pelo nome, sigla ou CNPJ.

Disponível em http://di.cnpq.br/di

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Rede SigFap - Sistema de Informação e Gestão de Projetos para FAPs, 2002

• Baseado na Web, auxilia o planejamento, gestão, avaliação e acompanhamento de projetos científicos e de inovação, em particular os processos administrativos, controle de gastos e recursos materiais.

• Há indicação de registro da produção científica apenas em termos quantitativos.

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Rede SigFap (cont.)• O SigFap tem área restrita ao pesquisador

(coordenadores, membros de projetos e candidatos a bolsas) e área administrativa, com três grupos de usuários: pesquisadores, consultores ad-hoc e administradores.

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Rede SigFap (cont.)• Pelo menos dez FAPs indicam utilizar o SigFap:

– Acre– Alagoas– Amazonas– Distrito Federal– Mato Grosso do Sul– Pará– Paraná– Piauí– Rio Grande do Sul – Sergipe

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Rede SigFap (cont.)• Mesmo com o SigFap as FAPs mantém a

possibilidade de download, preenchimento e envio de relatórios em arquivos Word ou PDF.

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Sistema de Indicadores das FAPs – SIFAPs, 2006• Disponível através do site do CONFAP – Conselho

Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa

• Registra recursos orçamentários, previsão e execução do orçamento, recursos captados e executados e despesas em CT&I pelas FAPs

Disponível em http://confap.org.br/news/sifap/

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Sistema de Indicadores das FAPs (cont.)– Não inclui todas as 27 FAPs estaduais.– Muitas das incluídas não têm todos os tipos de dados para todos

os anos. – Os dados são enviados anualmente pelas FAPs através de

relatórios, que “que, após analisados, geram as variáveis e os indicadores do SIFAPs”,

• isto é, – Não há indicação de um sistema de registro padronizado dos

dados informados pelas FAPs.

Disponível em http://confap.org.br/news/sifap/

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 1960

• Sistema SAGe (por meio eletrônico) – ocorre a "Submissão de propostas e

acompanhamento de processos"• Sistema Agilis – os pesquisadores cadastrados têm acesso a diversos

serviços e informações relativos aos seus processos

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (cont.)– Publicações científicas resultantes de Projetos de

Pesquisa• A alimentação desta base não vem de cadastramento pelos

pesquisadores• "As referências de artigos científicos incluídas nesta página

são oriundas de bolsas e auxílios à pesquisa apoiados pela FAPESP, e obtidas de periódicos indexados nas bases de dados Web of Science e SciELO”.

Disponível em http://www.bv.fapesp.br/pt/

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (cont.)

• “A coleta dessas referências é automática e realizada semanalmente, através de busca da informação sobre o financiamento da FAPESP e o número do processo FAPESP correspondente, mencionados nos artigos pelos seus autores”.

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (cont.)

• Repositórios– SciELO Brasil– Repositório da Produção Científica do CRUESP (Conselho de

Reitores das Universidades Estaduais Paulistas)• repositórios institucionais das três universidades estaduais paulistas

– USP– UNESP– UNICAMP

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Resultados Parciais – Agências Estaduais

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (cont.)– Programa FAPESP de Pesquisa em eScience

Programa de pesquisa que busca integrar modelagem computacional e infraestrutura de dados e pesquisas em diversas áreas do conhecimento

– Matérias sobre big data, repositórios, "Ciência transparente", acesso aberto, etc, publicados na revista da FAPESP

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Considerações Finais

• Tarefa de implantação do Mapa é um desafio• Comunidade euroCris como apoio e guia• Lições aprendidas (ALROE, 2008)– Requisito técnico (modelo de dados) não pode ser

tomado como dado– Identificar os atores– Identificar seus processos de negócios – Agir como os japoneses• Maior tempo no planejamento e menos na execução

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Próximos Passos

Segunda etapa: entrevista por telefone/e-mail com os responsáveis pelas agências, conforme contato indicado nos sites

Roteiro Entrevista Agências de Financiamento de PesquisaPreâmbulo

O movimento conhecido como ciência aberta preconiza a ampla abertura dos Resultados Parciais da pesquisa científica, como as publicações dela decorrentes e os dados em que se baseiam. Esse movimento está em franca expansão e o Brasil é um dos países onde ele se encontra bastante disseminado.

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Próximos Passos

Segunda etapa (cont.) Preâmbulo

O Mapa da Competência é um projeto em desenvolvimento no Brasil a respeito das condições/interesse das agências de financiamento para a futura constituição de um sistema de informação para registro das informações referentes ao financiamento de projetos de pesquisa que inclua outros componentes que não apenas os registros administrativos. O projeto é de interesse do IBICT. Os Resultados Parciais desse levantamento preliminar sobre os registros das agências de financiamento foram apresentados em uma reunião em Coimbra - 5ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, outubro de 2014.

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Próximos Passos

Caso 1• Entrevistador: Levantamento realizado no site das

agências de financiamento indica que sua agência ainda não registra, em sistemas de informação, bancos de dados ou em listas em seu site na web, as informações referentes aos projetos por ela financiados. É isso mesmo?

Caso 2• Entrevistador: Levantamento realizado no site das

agências de financiamento indica que sua agência registra, em bancos de dados as informações administrativas referentes aos projetos por ela financiados. É isso mesmo?

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Próximos Passos

Você sabe se:1. Sua agência começa a discutir o tema da ciência aberta e

ensaia os primeiros passos para a definição de alguma política formal para coleta, armazenamento e preservação/curadoria dos dados e informações gerados pelas pesquisas financiadas?

Você considera que:2. A gestão dos Resultados Parciais (publicações + dados)

gerados pelas pesquisas financiadas pelas agências é um dever das agências? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez– Caso queira, sinta-se à vontade para comentar sua resposta.

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Próximos Passos

3. Dados e informações gerados pelas pesquisas podem ser reusados para novas pesquisas, otimizando o uso dos os recursos utilizados em financiamentos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez. – Caso queira, sinta-se à vontade para comentar sua resposta.

4. É importante a existência de um sistema nacional que integre as informações sobre as pesquisas correntes financiadas por todas as agências de fomento? ( ) muito importante ( ) importante ( ) sem importância– Caso queira, sinta-se à vontade para comentar sua resposta.

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Próximos Passos

Caso 3: Levantamento realizado no site das agências de financiamento indica que sua agência registra em bancos de dados informações decorrentes de financiamento de projetos de pesquisa de um tema particular, no caso o de mudanças climáticas. É isso mesmo?

Você sabe se:1. O sistema interopera com o de alguma outra agência? Se

sim, aponte qual o nível de interoperabilidade: ( ) recebe dados ( ) envia dados ( ) apenas consulta dados ( ) compartilha infraestrutura.

Obs: aplicar perguntas 2 a 4 dos casos anteriores.

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Referências BibliográficasALROE, Bo. A holistic approach to building a CRIS. In: CRIS 2008: Get the Good CRIS Going - Ensuring Quality of

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Referências BibliográficasJEFFERY, Keith G.; ASSERSON, Anne; LUZI, Daniela. State of the Art and Roadmap for Current Research

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PINTO, Carlos Sousa; SIMÕES; Cláudia; AMARAL; Luis. CERIF–Is the standard helping to improve CRIS?. Procedia Computer Science, 33: 80-85 (2014). CRIS2014: 12th International Conference on Current Research Information Systems (Rome, May 13-15, 2014). Disponível em: < http://dspacecris.eurocris.org/bitstream/11366/216/3/26_Pinto%20Sousa%2c%20Sim%C3%B5es%2c%20Amaral_fin.pdf>

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