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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANO XXXV - Nº 060 SEXTA-FEIRA, 3DE ABRIL DE 2009 - R$ 2,50 www.imprensaoficial.rj.gov.br Parte I Poder Executivo PORTAL DO CIDADÃO - GOVERNO DO ESTADO www.governo.rj.gov.br ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL Regis Fichtner SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA Joaquim Vieira Ferreira Levy SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, ENERGIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS Júlio César Carmo Bueno SECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS Luiz Fernando de Souza SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA José Mariano Beltrame SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA Cesar Rubens Monteiro de Carvalho SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL Sérgio Luiz Côrtes da Silveira SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Tereza Cristina Porto Xavier SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Alexandre Aguiar Cardoso SECRETARIA DE ESTADO DE HABITAÇÃO Leonardo Picciani SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES Júlio Luiz Baptista Lopes SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE Marilene de Oliveira Ramos Múrias dos Santos SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA E ABASTECIMENTO Christino Áureo da Silva SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA Ronald Abrahão Azaro SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA Adriana Scorzelli Rattes SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS Benedita Souza da Silva Sampaio SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO, ESPORTE E LAZER Marcia Beatriz Lins Izidoro PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Lucia Lea Guimarães Tavares GOVERNADOR Sérgio Cabral VICE-GOVERNADOR Luiz Fernando de Souza Esta Parte é editada eletronicamente desde 3 de março de 2008 D.O. AVISO: O Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro Parte I - Poder Executivo (com o Caderno de Notícias), Parte I (DPGE) — Defensoria Pública Geral do Estado, Parte I-A — Ministério Público, Parte I-B — Tribunal de Contas e Parte IV - Municipalidades circulam hoje em um só caderno SUMÁRIO Atos do Poder Legislativo ..................................................... 1 Atos do Poder Executivo ....................................................... 1 Gabinete do Governador ..................................................... 6 Governadoria do Estado .................................................... ... Gabinete do Vice-Governador............................................ ... ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado) Casa Civil ............................................................................. 6 Governo............................................................................... ... Planejamento e Gestão....................................................... 7 Fazenda.............................................................................. 10 Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços 14 Obras.................................................................................. 14 Segurança .......................................................................... 14 Administração Penitenciária .............................................. 15 Saúde e Defesa Civil ........................................................ 15 Educação............................................................................ 16 Ciência e Tecnologia ......................................................... 20 Habitação ............................................................................ ... Transportes ........................................................................ 20 Ambiente ............................................................................ 20 Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento ................ 21 Trabalho e Renda.............................................................. 21 Cultura ................................................................................ 21 Assistência Social e Direitos Humanos ............................ ... Turismo, Esporte e Lazer ................................................. 22 Procuradoria Geral do Estado ........................................... ... AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO .................. 25 REPARTIÇÕES FEDERAIS ..................................................... ... ATOS DO PODER LEGISLATIVO Ofício GG/PL Nº 79 Rio de Janeiro, 01 de abril de 2009 Senhor Presidente, Cumprimentando-o, acuso o recebimento em 13 de março de 2009, do Ofício nº 050-M, de 12 de março de 2009, referente ao Pro- jeto de Lei nº 1150, de 2007, de autoria do Senhor Deputado Gilberto Palmares, que “MODIFICA A LEI Nº 4573, DE 11 DE JULHO DE 2005”. Ao restituir a segunda via do Autógrafo, comunico a Vossa Excelência que vetei integralmente o referido projeto, consoante as razões em anexo. Colho o ensejo para renovar a Vossa Excelência protestos de elevada consideração e nímio apreço. SÉRGIO CABRAL Governador Excelentíssimo Senhor Deputado JORGE PICCIANI DD. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Ja- neiro RAZÕES DO VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI Nº 1150/07, DE AUTORIA DO SE- NHOR DEPUTADO GILBERTO PALMA- RES, QUE MODIFICA A LEI Nº 4573, DE 11 DE JULHO DE 2005. Não obstante o mérito do Projeto, não foi possível sancioná- lo pelas razões a seguir expostas. O Projeto de Lei tem o condão de alterar Lei n° 4573 de 11de julho 2007, que visa à isenção da taxa de renovação da Car- teira Nacional de Habilitação - CNH, que constitui instrumento de tra- balho dos motoristas profissionais. Considerando que a isenção consiste em exclusão de certos contribuintes da hipótese de incidência e em uma exceção à regra jurídica de tributação, a mesma somente pode ser estabelecida por lei, de acordo com o art. 97, VI do Código Tributário Nacional e com o art. 150, §6º da Constituição da República, em observância ao prin- cípio da legalidade. Na medida em que a instituição de uma isenção importa em redução da arrecadação tributária e, consequentemente, renúncia de receita, há que se respeitar os preceitos da Lei Complementar Fe- deral nº 101/2002 - Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Além do disso, não houve indicação da fonte de custeio e nem previsão de dotação orçamentária, o que desatende, às condi- ções previstas nos incisos I e II do art. 14 da Lei de Responsabi- lidade Fiscal - LC 101/2000. Salienta que a mencionada proposta arranha o princípio da isonomia, eis que a CNH é instrumento indispensável para todos os motoristas, dentre esses milhares que se utilizam de veículos parti- culares para alcançar seus postos de trabalho, diariamente. Impende consignar que o aludido projeto sofre de vício de inconstitucionalidade formal, eis que trata de lei de natureza tribu- tária, cuja iniciativa é exclusiva do Poder Executivo, conforme enten- dimento reiterado do TJRJ (Representação de Inconstitucionalidade nº 30/2008, julgada em 03/11/2008). Mais do que um vício de iniciativa, se a matéria dependes- se de processo legislativo, a situação que se apresenta configuraria violação ao Princípio da Separação dos Poderes, que é reconhecida pela jurisprudência de nossos Tribunais. Neste sentido, o julgado a seguir, corroborando este entendimento: (...) Norma eivada de inconstitucionalidade por violar os arts. 112, par. 1., II, "d" e 7. da Constituição do Estado do Rio de Janeiro: vício de iniciativa e ofensa ao princípio da separação de poderes. Re- presentação que se acolhe. Existem matérias que o procedimento legiferante está condicionado a pro- posta do Chefe do Executivo conforme dispõe o ar- tigo 112, par. 1., inciso II, letra "d" da Constituição Estadual que estabelece: "São de iniciativa privativa do Governador de Estado as leis que: disponham sobre: criação, estruturação e atribuições das Secre- tarias de Estado e órgãos do Poder Executivo". "In casu", ocorre não só o vício de iniciativa, mas também ofensa ao princípio da separação dos Poderes, insculpido no artigo 7. da Carta Magna Estadual que assim estabelece: "São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Le- gislativo, o Executivo e o Judiciário. (...). Não obe- decido os mandamentos constitucionais "suso" trans- critos, de se declarar a inconstitucionalidade da Lei 3.303/2001. (...) (TJ-RJ. processo n.º 2004.007.00102 - repres. por inconstitucionalidade des. j. c. murta ribeiro - julgamento: 22/08/2005 - ór- gão especial ) Neste panorama, a limitação das funções legislativa e admi- nistrativa exige obediência ao Princípio da Separação e Independên- cia dos Poderes, o que significa que não cabe ao Poder Legislativo, em substituição ao Poder Executivo, disciplinar situação concreta, as- sim como não admite que um poder exerça função que é própria dos outros. Do contrário, pode-se pôr em risco os pilares sobre os quais se baseia o Estado Democrático de Direito. O Princípio da Separação e Independência dos Poderes qua- lifica-se como um dos núcleos irreformáveis da ordem constitucional, conforme se extrai do art. 2° c/c o art. 60, § 4°, III, da Carta Fun- damental. Diante do que restou exposto, fui levado a apor veto total ao Projeto de Lei ora encaminhado à deliberação dessa Egrégia Casa Legislativa. SÉRGIO CABRAL Governador Id: 749448 ATOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO Nº 41.795 DE 02 DE ABRIL DE 2009 REVOGA OS DECRETOS QUE MENCIONA, QUE DECLARARAM DE UTILIDADE PÚBLI- CA, PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO, OS IMÓVEIS AQUI MENCIONADOS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o que consta no processo nº E-05/1594/1997, DECRETA: Art. 1º- Ficam REVOGADOS os seguintes Decretos: -Decreto nº 23.763, de 25 de novembro de 1997, que declarou de utilidade pública para fins de desapropriação área de terreno da Gle- ba “B”, desmembrada do lote rural 15, distando a referida área à es- querda 30,5 m da Avenida Joaquim da Costa Lima e à direita 54,5 m da Avenida Presidente Kennedy, medindo 32m de frente para a Es- trada Manoel de Sá, 32m de fundos, 46 m pelo lado esquerdo e 46m pelo lado direito, totalizado uma área de 1.472m2; -Decreto nº 24.203, de 07 de abril de 1998, que retificou o Decreto nº 23.763, de 25 de novembro de 1997; -Decreto nº 32.428, de 16 de dezembro de 2002, que declarou de utilidade pública para fins de desapropriação os lotes 07 e 08, quadra 28, com superfície total de 720,00m2, situados na Rua Berquió, no Bairro Jardim Xavantes, Município de Belford Roxo; -Decreto nº 36.247, de 20 de setembro de 2004, que declarou de utilidade pública para fins de desapropriação os lotes 09 e 10 da qua- dra 28, com superfície total de 720,00m2, situados na Rua Berquió, no Bairro Jardim Xavantes, Município de Belford Roxo Art. 2º - Fica desde já a Procuradoria Geral do Estado autorizada a manifestar a desistência das respectivas ações judiciais. Art. 3º- Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, re- vogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 02 de abril de 2009 SÉRGIO CABRAL Id: 749389 DECRETO Nº 41.796 DE 02 DE ABRIL DE 2009 DISPÕE SOBRE A NOMEAÇÃO DE MEM- BROS PARA COMPOR O CONSELHO FIS- CAL DE ENTIDADE E DÁ OUTRAS PROVI- DÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o que consta no processo nº E-12/60005/2009, DECRETA: Art. 1º- Ficam nomeados os membros do Conselho Fiscal da EM- PRESA ESTADUAL DE VIAÇÃO - SERVE - Em Liquidação, conside- rando extintos, por substituição, os mandatos dos atuais componen- tes, fixada a remuneração mensal dos membros efetivos em valor equivalente a 10% (dez por cento) da remuneração do Liquidante: Representantes da Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ: EDUARDO LURNEL GONÇALVES - Efetivo CLEVER MAIA LAMEIRA - Suplente Representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG: MÔNICA MARIA DE SOUSA -Efetivo ANA MARIA DA SILVA SÁ - Suplente Representantes da Secretaria de Estado da Casa Civil - CASACIVIL FRANCISO VANDERLEY LIMA - Efetivo VALDINÉIA DE OLIVEIRA MODESTO - Suplente. Art. 2º- Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 02 de abril de 2009 SÉRGIO CABRAL Id: 749451 DECRETO Nº 41.797 DE 02 DE ABRIL DE 2009 APROVA O REGIMENTO INTERNO DO CEN- TRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JA- NEIRO - PRODERJ. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o contido no processo ad- ministrativo nº E-12/660267/2009, DECRETA: Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno do Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro - PRO- DERJ, constante do Anexo. Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 02 de abril de 2009 SÉRGIO CABRAL ANEXO AO DECRETO Nº 41.797 PRODERJ CENTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REGIMENTO INTERNO TÍTULO I Da Natureza Jurídica, Finalidade e Sede CAPÍTULO I Da Natureza Jurídica Art. 1º - O Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro - PRODERJ, Autarquia vinculada à Secre- taria de Estado da Casa Civil, é resultante da transformação originada pelo Decreto n o 4.188, de 16 de junho de 1981, e ainda considerando as alterações promovidas pela Lei Estadual n o 4.480, de 28 de de- zembro de 2004, o qual é dotado de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa, técnica e financeira. CAPÍTULO II Da Finalidade Art. 2º- O PRODERJ tem por finalidade precípua prover, com segu- rança, os serviços de informática e de tecnologia da informação e co- municação aos órgãos da administração direta, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista criadas e/ou mantidas pelo Poder Público Estadual, compreendendo as seguintes atividades: I- atuar como Gestor da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Governo do Estado do Rio de Janeiro; II- propor ao Governo do Estado as diretrizes para o estabelecimento da Política de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e con- tribuir para o desenvolvimento e disseminação destas tecnologias; III- desenvolver projetos e sistemas informatizados, bem como prestar consultoria e assessoramento em tecnologia da informação e comu- nicação para os órgãos do Governo do Estado, visando aumentar a eficiência da administração pública estadual; IV- promover a integração das bases de dados de diferentes órgãos do governo estadual, de modo a fornecer informações estratégicas para subsidiar a Governadoria no planejamento de políticas públicas e para tomadas de decisão; V- planejar e coordenar a implantação de uma solução de rede mul- tiserviço no âmbito do governo estadual, que suporte tráfego integra- do de voz, dados e imagens, com capilaridade e capacidade adequa- das;

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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ANO XXXV - Nº 060SEXTA-FEIRA,3DEABRILDE2009-R$2,50

www.imprensaoficial.rj.gov.br

Parte IPoder Executivo

PORTAL DO CIDADÃO - GOVERNO DO ESTADO

www.governo.rj.gov.br

ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILRegis Fichtner

SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNOWilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃOSérgio Ruy Barbosa Guerra Martins

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDAJoaquim Vieira Ferreira Levy

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTOECONÔMICO, ENERGIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS

Júlio César Carmo BuenoSECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS

Luiz Fernando de SouzaSECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA

José Mariano BeltrameSECRETARIA DE ESTADODE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

Cesar Rubens Monteiro de CarvalhoSECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL

Sérgio Luiz Côrtes da SilveiraSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Tereza Cristina Porto XavierSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Alexandre Aguiar CardosoSECRETARIA DE ESTADO DE HABITAÇÃO

Leonardo PiccianiSECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES

Júlio Luiz Baptista LopesSECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE

Marilene de Oliveira Ramos Múrias dos SantosSECRETARIA DE ESTADODE AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA E ABASTECIMENTO

Christino Áureo da SilvaSECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA

Ronald Abrahão AzaroSECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

Adriana Scorzelli RattesSECRETARIA DE ESTADODE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

Benedita Souza da Silva SampaioSECRETARIA DE ESTADODE TURISMO, ESPORTE E LAZER

Marcia Beatriz Lins IzidoroPROCURADORIA GERAL DO ESTADO

Lucia Lea Guimarães Tavares

GOVERNADORSérgio Cabral

VICE-GOVERNADORLuiz Fernando de Souza

Esta Parte é editada eletronicamente desde 3 de março de 2008

D.O. AVISO: O Diário Oficial do Estado do Rio de JaneiroParte I - Poder Executivo (com o Caderno de Notícias),Parte I (DPGE) — Defensoria Pública Geral do Estado,

Parte I-A — Ministério Público,Parte I-B — Tribunal de Contas e Parte IV - Municipalidades

circulam hoje em um só caderno

S U M Á R I OAtos do Poder Legislativo ..................................................... 1Atos do Poder Executivo ....................................................... 1

Gabinete do Governador..................................................... 6Governadoria do Estado .................................................... ...Gabinete do Vice-Governador............................................ ...

ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado)

Casa Civil............................................................................. 6Governo............................................................................... ...Planejamento e Gestão....................................................... 7Fazenda.............................................................................. 10Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços 14Obras.................................................................................. 14Segurança .......................................................................... 14Administração Penitenciária .............................................. 15Saúde e Defesa Civil ........................................................ 15Educação............................................................................ 16Ciência e Tecnologia ......................................................... 20Habitação ............................................................................ ...Transportes ........................................................................ 20Ambiente ............................................................................ 20Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento................ 21Trabalho e Renda.............................................................. 21Cultura ................................................................................ 21Assistência Social e Direitos Humanos ............................ ...Turismo, Esporte e Lazer ................................................. 22Procuradoria Geral do Estado ........................................... ...

AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO .................. 25

REPARTIÇÕES FEDERAIS ..................................................... ...

ATOS DO PODER LEGISLATIVOOfício GG/PL Nº 79 Rio de Janeiro, 01 de abril de 2009

Senhor Presidente,

Cumprimentando-o, acuso o recebimento em 13 de março de2009, do Ofício nº 050-M, de 12 de março de 2009, referente ao Pro-jeto de Lei nº 1150, de 2007, de autoria do Senhor Deputado GilbertoPalmares, que “MODIFICA A LEI Nº 4573, DE 11 DE JULHO DE2005”.

Ao restituir a segunda via do Autógrafo, comunico a VossaExcelência que vetei integralmente o referido projeto, consoante asrazões em anexo.

Colho o ensejo para renovar a Vossa Excelência protestosde elevada consideração e nímio apreço.

SÉRGIO CABRALGovernador

Excelentíssimo SenhorDeputado JORGE PICCIANIDD. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Ja-neiro

RAZÕES DO VETO TOTAL AO PROJETODE LEI Nº 1150/07, DE AUTORIA DO SE-NHOR DEPUTADO GILBERTO PALMA-RES, QUE MODIFICA A LEI Nº 4573, DE11 DE JULHO DE 2005.

Não obstante o mérito do Projeto, não foi possível sancioná-lo pelas razões a seguir expostas.

O Projeto de Lei tem o condão de alterar Lei n° 4573 de11de julho 2007, que visa à isenção da taxa de renovação da Car-teira Nacional de Habilitação - CNH, que constitui instrumento de tra-balho dos motoristas profissionais.

Considerando que a isenção consiste em exclusão de certoscontribuintes da hipótese de incidência e em uma exceção à regrajurídica de tributação, a mesma somente pode ser estabelecida porlei, de acordo com o art. 97, VI do Código Tributário Nacional e como art. 150, §6º da Constituição da República, em observância ao prin-cípio da legalidade.

Na medida em que a instituição de uma isenção importa emredução da arrecadação tributária e, consequentemente, renúncia dereceita, há que se respeitar os preceitos da Lei Complementar Fe-deral nº 101/2002 - Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

Além do disso, não houve indicação da fonte de custeio enem previsão de dotação orçamentária, o que desatende, às condi-ções previstas nos incisos I e II do art. 14 da Lei de Responsabi-lidade Fiscal - LC 101/2000.

Salienta que a mencionada proposta arranha o princípio daisonomia, eis que a CNH é instrumento indispensável para todos osmotoristas, dentre esses milhares que se utilizam de veículos parti-culares para alcançar seus postos de trabalho, diariamente.

Impende consignar que o aludido projeto sofre de vício deinconstitucionalidade formal, eis que trata de lei de natureza tribu-tária, cuja iniciativa é exclusiva do Poder Executivo, conforme enten-dimento reiterado do TJRJ (Representação de Inconstitucionalidade nº30/2008, julgada em 03/11/2008).

Mais do que um vício de iniciativa, se a matéria dependes-se de processo legislativo, a situação que se apresenta configurariaviolação ao Princípio da Separação dos Poderes, que é reconhecidapela jurisprudência de nossos Tribunais. Neste sentido, o julgado aseguir, corroborando este entendimento:

(...) Norma eivada de inconstitucionalidade por violaros arts. 112, par. 1., II, "d" e 7. da Constituição doEstado do Rio de Janeiro: vício de iniciativa eofensa ao princípio da separação de poderes. Re-presentação que se acolhe. Existem matérias que oprocedimento legiferante está condicionado a pro-posta do Chefe do Executivo conforme dispõe o ar-tigo 112, par. 1., inciso II, letra "d" da ConstituiçãoEstadual que estabelece: "São de iniciativa privativado Governador de Estado as leis que: disponhamsobre: criação, estruturação e atribuições das Secre-tarias de Estado e órgãos do Poder Executivo". "Incasu", ocorre não só o vício de iniciativa, mastambém ofensa ao princípio da separação dosPoderes, insculpido no artigo 7. da Carta MagnaEstadual que assim estabelece: "São Poderes doEstado, independentes e harmônicos entre si, o Le-gislativo, o Executivo e o Judiciário. (...). Não obe-decido os mandamentos constitucionais "suso" trans-critos, de se declarar a inconstitucionalidade da Lei3.303/2001. (...) (TJ-RJ. processo n.º2004.007.00102 - repres. por inconstitucionalidadedes. j. c. murta ribeiro - julgamento: 22/08/2005 - ór-gão especial )

Neste panorama, a limitação das funções legislativa e admi-nistrativa exige obediência ao Princípio da Separação e Independên-cia dos Poderes, o que significa que não cabe ao Poder Legislativo,em substituição ao Poder Executivo, disciplinar situação concreta, as-sim como não admite que um poder exerça função que é própria dosoutros. Do contrário, pode-se pôr em risco os pilares sobre os quaisse baseia o Estado Democrático de Direito.

O Princípio da Separação e Independência dos Poderes qua-lifica-se como um dos núcleos irreformáveis da ordem constitucional,conforme se extrai do art. 2° c/c o art. 60, § 4°, III, da Carta Fun-damental.

Diante do que restou exposto, fui levado a apor veto total aoProjeto de Lei ora encaminhado à deliberação dessa Egrégia CasaLegislativa.

SÉRGIO CABRALGovernador

Id: 749448

ATOS DO PODER EXECUTIVODECRETO Nº 41.795 DE 02 DE ABRIL DE 2009

REVOGA OS DECRETOS QUE MENCIONA,QUE DECLARARAM DE UTILIDADE PÚBLI-CA, PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO, OSIMÓVEIS AQUI MENCIONADOS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso desuas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o que constano processo nº E-05/1594/1997,

DECRETA:

Art. 1º- Ficam REVOGADOS os seguintes Decretos:

-Decreto nº 23.763, de 25 de novembro de 1997, que declarou deutilidade pública para fins de desapropriação área de terreno da Gle-

ba “B”, desmembrada do lote rural 15, distando a referida área à es-querda 30,5 m da Avenida Joaquim da Costa Lima e à direita 54,5 mda Avenida Presidente Kennedy, medindo 32m de frente para a Es-trada Manoel de Sá, 32m de fundos, 46 m pelo lado esquerdo e 46mpelo lado direito, totalizado uma área de 1.472m2;

-Decreto nº 24.203, de 07 de abril de 1998, que retificou o Decretonº 23.763, de 25 de novembro de 1997;

-Decreto nº 32.428, de 16 de dezembro de 2002, que declarou deutilidade pública para fins de desapropriação os lotes 07 e 08, quadra28, com superfície total de 720,00m2, situados na Rua Berquió, noBairro Jardim Xavantes, Município de Belford Roxo;

-Decreto nº 36.247, de 20 de setembro de 2004, que declarou deutilidade pública para fins de desapropriação os lotes 09 e 10 da qua-dra 28, com superfície total de 720,00m2, situados na Rua Berquió,no Bairro Jardim Xavantes, Município de Belford Roxo

Art. 2º - Fica desde já a Procuradoria Geral do Estado autorizada amanifestar a desistência das respectivas ações judiciais.

Art. 3º- Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, re-vogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 02 de abril de 2009

SÉRGIO CABRAL

Id: 749389

DECRETO Nº 41.796 DE 02 DE ABRIL DE 2009

DISPÕE SOBRE A NOMEAÇÃO DE MEM-BROS PARA COMPOR O CONSELHO FIS-CAL DE ENTIDADE E DÁ OUTRAS PROVI-DÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso desuas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o queconsta no processo nº E-12/60005/2009,

DECRETA:

Art. 1º- Ficam nomeados os membros do Conselho Fiscal da EM-PRESA ESTADUAL DE VIAÇÃO - SERVE - Em Liquidação, conside-rando extintos, por substituição, os mandatos dos atuais componen-tes, fixada a remuneração mensal dos membros efetivos em valorequivalente a 10% (dez por cento) da remuneração do Liquidante:

Representantes da Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ:EDUARDO LURNEL GONÇALVES - EfetivoCLEVER MAIA LAMEIRA - Suplente

Representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão -SEPLAG:MÔNICA MARIA DE SOUSA -EfetivoANA MARIA DA SILVA SÁ - Suplente

Representantes da Secretaria de Estado da Casa Civil - CASACIVILFRANCISO VANDERLEY LIMA - EfetivoVALDINÉIA DE OLIVEIRA MODESTO - Suplente.

Art. 2º- Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 02 de abril de 2009

SÉRGIO CABRAL

Id: 749451

DECRETO Nº 41.797 DE 02 DE ABRIL DE 2009

APROVA O REGIMENTO INTERNO DO CEN-TRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO ECOMUNICAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JA-NEIRO - PRODERJ.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso desuas atribuições legais, e tendo em vista o contido no processo ad-ministrativo nº E-12/660267/2009,

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno do Centro de Tecnologiade Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro - PRO-DERJ, constante do Anexo.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 02 de abril de 2009

SÉRGIO CABRAL

ANEXO AO DECRETO Nº 41.797

PRODERJCENTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO IDa Natureza Jurídica, Finalidade e Sede

CAPÍTULO IDa Natureza Jurídica

Art. 1º - O Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação doEstado do Rio de Janeiro - PRODERJ, Autarquia vinculada à Secre-taria de Estado da Casa Civil, é resultante da transformação originadapelo Decreto no 4.188, de 16 de junho de 1981, e ainda considerandoas alterações promovidas pela Lei Estadual no 4.480, de 28 de de-zembro de 2004, o qual é dotado de personalidade jurídica de direitopúblico, autonomia administrativa, técnica e financeira.

CAPÍTULO IIDa Finalidade

Art. 2º- O PRODERJ tem por finalidade precípua prover, com segu-rança, os serviços de informática e de tecnologia da informação e co-municação aos órgãos da administração direta, autarquias, fundações,empresas públicas e sociedades de economia mista criadas e/oumantidas pelo Poder Público Estadual, compreendendo as seguintesatividades:

I- atuar como Gestor da Tecnologia da Informação e Comunicação(TIC) do Governo do Estado do Rio de Janeiro;

II- propor ao Governo do Estado as diretrizes para o estabelecimentoda Política de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e con-tribuir para o desenvolvimento e disseminação destas tecnologias;

III- desenvolver projetos e sistemas informatizados, bem como prestarconsultoria e assessoramento em tecnologia da informação e comu-nicação para os órgãos do Governo do Estado, visando aumentar aeficiência da administração pública estadual;

IV- promover a integração das bases de dados de diferentes órgãosdo governo estadual, de modo a fornecer informações estratégicaspara subsidiar a Governadoria no planejamento de políticas públicas epara tomadas de decisão;

V - planejar e coordenar a implantação de uma solução de rede mul-tiserviço no âmbito do governo estadual, que suporte tráfego integra-do de voz, dados e imagens, com capilaridade e capacidade adequa-das;

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2 Ano XXXV - No- 060 - Parte IRio de Janeiro, sexta-feira - 3 de abril de 2009 PODER EXECUTIVO

DIÁRIO OFICIALdo Estado do Rio de Janeiro D.O.

VI - administrar, manter e operar a infra-estrutura de comunicação dedados do Governo do Estado, representada pela Infovia.RJ;

VII - administrar, manter e operar a autoridade certificadora do Go-verno do Estado do Rio de Janeiro, promovendo a adoção de cer-tificados digitais pelos órgãos da administração direta e indireta;

VIII - gerenciar o programa de Governo Eletrônico do Estado do Riode Janeiro, coordenando a implementação e a disponibilização de no-vos serviços eletrônicos à população;

IX - prover serviços de Internet aos órgãos da administração estadual,tais como correio eletrônico, consultoria, desenvolvimento e hospeda-gem de páginas, portais, intranets e extranets;

X - facilitar as ações que agilizem o processo de Inclusão Digital dapopulação fluminense, provendo a infra-estrutura necessária para aimplantação de espaços para acesso à Internet e ensino de informá-tica básica;

XI - executar as atividades de pesquisa, análise, teste e homologaçãode novas tecnologias da informação e comunicação, propondo solu-ções inovadoras para modernizar a gestão pública estadual;

XII - exercer a coordenação executiva do Conselho Estadual de Tec-nologia da Informação - CONSETI.

CAPÍTULO IIIDa Sede

Art. 3º - O PRODERJ, com sede e foro na Capital do Estado, goza,em toda sua plenitude, inclusive no que se refere a seus bens, ser-viços e ações, das regalias, privilégios e imunidades do Estado.

TÍTULO IIDa Administração e da Estrutura Básica

CAPÍTULO IDa Administração

Art. 4º - O PRODERJ é dirigido por 1 (um) Presidente e auxiliado por1 (um) Vice-Presidente e 5 (cinco) Diretores, todos nomeados atravésde cargo em comissão, pelo Governador do Estado, por indicação doSecretário de Estado da Casa Civil.

§ 1º - O Presidente será substituído, em suas ausências, afastamen-tos e impedimentos, pelo Vice- Presidente.

§ 2º - Os Diretores indicarão os seus substitutos eventuais, que serãodesignados pelo Presidente.

§ 3º - Os Diretores serão auxiliados por Gerentes e por Assistentes,a eles subordinados funcionalmente, por designação do Presidente.

§ 4º - Os Gerentes indicarão os seus substitutos eventuais, que serãodesignados pelo Presidente.

CAPÍTULO IIDa Estrutura Básica

Art. 5º - A estrutura básica do PRODERJ compreende:

I- SETORES ORGANIZACIONAIS DE DIREÇÃO SUPERIOR:

1. Presidência;

2. Vice-Presidência.

II- SETORES ORGANIZACIONAIS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSO-RAMENTO DIRETO À PRESIDÊNCIA:

1. Secretaria Executiva;

2. Assessoria de Planejamento;

3. Assessoria Jurídica;

4. Auditoria;

5. Assessoria de Comunicação;

6. Assessoria de Segurança da Informação;

7. Assessoria de Eventos;

8. Comissão de Licitação.

III- SETOR ORGANIZACIONAL DE APOIO ADMINISTRATIVO E FI-NANCEIRO:

1. Diretoria de Administração e Finanças.

IV - SETORES ORGANIZACIONAIS DE APOIO TÉCNICO:

1. Diretorias Técnicas:

1.1. Diretoria Executiva;

1.2. Diretoria de infra-estrutura Tecnológica;

1.3. Diretoria de Suporte e Tecnologia;

1.4. Diretoria de Sistemas de Informação.

V - SETORES ORGANIZACIONAIS DE APOIO GERENCIAL:

Gerências Estratégicas:

1.1. Gerência de Escritório de Projetos;

1.2. Gerência de Informações Estratégicas;

1.3. Gerência de Rede e Telecomunicações;

1.4. Gerência de Tratamento da Informação;

1.5. Gerência de Segurança da Informação e Infra-estrutura Tecnoló-gica;

1.6. Gerência de Software Livre;

1.7. Gerência de Engenharia e Infra-estrutura;

1.8. Gerência de Suporte Técnico;

1.9. Gerência de Grande Porte;

1.10. Gerência de Operação;

1.11. Gerência de Produção;

1.12. Gerência de Inclusão Digital;

1.13. Gerência de Análise de Negócios;

1.14. Gerência de Fábrica de Software;

1.15. Gerência de Suporte a Sistemas Corporativos;

1.16. Gerência de Suporte a Sistemas Específicos.

Gerências Meio:

2.1. Gerência de Orçamento e Finanças;

2.2. Gerência de Recursos Humanos;

2.3. Gerência de Desenvolvimento de Pessoal e Treinamento;

2.4. Gerência Administrativa;

2.5. Gerência de Gestão de Contratos.

3- Gerências de Projeto.

TÍTULO IIIDa Competência

CAPÍTULO IDa Presidência

Art. 6º - Compete à Presidência:

I - estabelecer e dirigir as políticas, diretrizes e atividades básicas doPRODERJ;

II - fazer cumprir as normas legais e regimentais inerentes ao PRO-DERJ;

III - promover o entrosamento do PRODERJ com os demais órgãos eentidades da Administração estadual e órgãos federais de informáti-ca;

IV - expedir normas complementares ao presente regimento, sob aforma de Portaria;

V - designar, através de Portaria, os Gerentes nomeados em comis-são pelo Governador do Estado ou por outra autoridade delegatória,para dirigir, controlar e supervisionar os setores organizacionais deapoio gerencial enumerados no art. 5º, inciso V, deste Regimento In-terno;

VI - designar, através de Portaria, os Gerentes nomeados pelo Go-vernador do Estado ou por outra autoridade delegatória, para coor-denar os projetos finitos que vierem a ser criados;

VII - representar o PRODERJ judicial ou extrajudicialmente.

Art. 7º - Compete à Vice-Presidência:

I - supervisionar e controlar a execução das políticas, diretrizes e ati-vidades básicas do PRODERJ;

II - superintender o cumprimento das normas legais e regimentais ine-rentes ao PRODERJ;

III - planejar, orientar, coordenar e controlar, por designação do Pre-sidente, as atividades de qualquer setor organizacional de apoio téc-nico ou de apoio gerencial.

CAPÍTULO IIDa Secretaria Executiva

Art. 8º - Compete à Secretaria Executiva:

I - administrar a movimentação de processos e demais documentosvoltados à Presidência e Vice-presidência;

II - preparar os despachos nos processos e demais documentos daPresidência e Vice-presidência;

III - executar as atividades de suporte administrativo da Presidência eVice-Presidência;

IV - executar as atividades de pré-seleção de publicações de interes-se da Presidência e Vice-presidência;

V - manter atualizada a estrutura do governo e os serviços disponí-veis para o cidadão no site do governo;

VI - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação adequada dos serviços.

CAPÍTULO III

Da Assessoria de Planejamento

Art. 9º - Compete à Assessoria de Planejamento:

I - coordenar tecnicamente o processo de elaboração do Plano Di-retor do PRODERJ, segundo as diretrizes estabelecidas pela Presi-dência e em consonância com as metas básicas do Governo Esta-dual;

II - acompanhar e avaliar a execução dos planos, programas e pro-jetos do Plano Diretor, em articulação com as Diretorias do PRO-DERJ;

III - analisar a efetividade das ações realizadas em função do tempodecorrido e dos recursos alocados;

IV - promover e coordenar levantamentos e estudos, em articulaçãocom as Diretorias, visando fornecer subsídios para a definição daspolíticas do PRODERJ;

V - preparar estudos, planos ou outros trabalhos solicitados pelo Pre-sidente e Vice-Presidente;

VI - elaborar relatórios, gerais ou parciais, sobre as atividades doPRODERJ;

VII - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação adequada dos serviços.

CAPÍTULO IV

Da Assessoria Jurídica

Art. 10 - Compete à Assessoria Jurídica:

I - exercer toda a atividade jurídica, não contenciosa, de interesse ad-ministrativo do PRODERJ;

II - proceder à análise jurídica e responder a consultas sobre matériaadministrativa solicitadas pela Presidência e demais Diretorias doPRODERJ;

III - redigir e elaborar pareceres, atos, contratos, ajustes, convênios,acordos e quaisquer documentos de caráter jurídico-legal, consoantea legislação em vigor e, no que couber, as minutas-padrão estabe-lecidas pela Procuradoria Geral do Estado;

IV - analisar os atos normativos internos elaborados pelos setores or-ganizacionais próprios, compatibilizando-os com a legislação pertinen-te;

V - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação jurídica adequada dos servi-ços.

CAPÍTULO VDa Auditoria

Art. 11- Compete à Auditoria:

I - examinar os atos praticados pelos responsáveis pela realização dareceita e da despesa, bem como os atos de que resultem direitos eobrigações do PRODERJ;

II - verificar a fidedignidade, a exatidão e a observância de critériosconsistentes e uniformes dos registros contábeis, nos aspectos orça-mentários, financeiros e patrimoniais, bem como das demonstrações,balancetes, balanços e relatórios do PRODERJ;

III - auxiliar a Presidência na formulação de políticas e procedimentosde controles internos contábeis e financeiros do PRODERJ;

IV - auditar a eficiência e a eficácia dos controles internos e as nor-mas de procedimentos elaboradas pelo PRODERJ, bem como a ob-servância dos atos normativos internos e institucionais aplicáveis àsatividades da Autarquia;

V - colaborar com os trabalhos de auditoria externa, da Auditoria Ge-ral do Estado e do Tribunal de Contas;

VI - certificar as prestações de contas e as tomadas de contas;

VII - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação adequada dos serviços.

CAPÍTULO VIDa Assessoria de Comunicação

Art. 12- Compete à Assessoria de Comunicação:

I - promover a comunicação, em parceria com a Subsecretaria de Co-municação Social, visando divulgar e esclarecer o público em geral eos órgãos governamentais sobre as atividades do PRODERJ;

II - veicular internamente informações que contribuam para atualizar eesclarecer o servidor do PRODERJ;

III - planejar, coordenar e executar as atividades referentes à estra-tégia de comunicação do PRODERJ, visando o aprimoramento e adivulgação da imagem da Autarquia, em especial junto aos veículosde comunicação;

IV - apoiar as ações de eventos promovidas por setores organizacio-nais do PRODERJ, mediante aprovação da Presidência da Autarquia;

V - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ para divulgar as ações da instituição, tanto no âmbito interno,como externo.

CAPÍTULO VIIDa Assessoria de Segurança da Informação

Art. 13 - Compete à Assessoria de Segurança da Informação:

I - propor as diretrizes da política de segurança da informação doPRODERJ;

II - planejar, elaborar, documentar e implementar, juntamente com asGerências afins, as políticas de segurança da informação do PRO-DERJ e da Infovia.RJ;

III - planejar, implantar, dar suporte e normatizar a utilização da au-toridade certificadora do PRODERJ para a emissão de certificados di-gitais para as secretarias e órgãos do Governo do Estado;

IV - propor, participar da confecção e aprovar as normas e procedi-mentos de segurança da informação elaborados pelas diversas Ge-rências do PRODERJ;

V - elaborar estudos e propostas, planejar, desenvolver e implantarsoluções de segurança da informação para o PRODERJ e seus clien-tes;

VI - definir, aprovar e coordenar as principais ações relativas à se-gurança da informação do PRODERJ e da Infovia.RJ, no que se re-fere à parte administrada pelo PRODERJ, bem como acompanhar osprojetos estratégicos nesta área de atuação;

VII - elaborar e implementar, juntamente com as áreas afins, a po-lítica de segurança física e operacional, definindo as normas de aces-so às dependências dos Centros de Operação de Rede e do Ambien-te de Grande Porte;

VIII - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades relativasaos sistemas de segurança da informação, tanto física como lógica,dos dados de interesse do Governo do Estado;

IX - executar as atividades de auditoria de segurança da informação,emitindo relatórios de avaliação do nível de segurança e propondo asmedidas e contra-medidas necessárias;

X - coordenar as atividades de análise de riscos nos processos crí-ticos do PRODERJ e da Infovia.RJ, no que se refere à parte admi-nistrada pelo PRODERJ;

XI - coordenar o tratamento de incidentes de segurança, orientando aanálise de vulnerabilidades e emitindo pareceres técnicos;

XII - interagir com a Assessoria Jurídica do PRODERJ a fim de man-ter a conformidade com a legislação vigente;

XIII - coordenar, em conjunto com a Gerência de Segurança da In-formação e Infra-estrutura Tecnológica, as atividades de pesquisa,análise, avaliação, teste e homologação de novas tecnologias de se-gurança da informação, visando sua utilização no PRODERJ e na In-fovia.RJ;

XIV - disseminar a cultura de segurança da informação através darealização de seminários, cursos e palestras;

XV - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação adequada dos serviços.

CAPÍTULO VIIIDa Assessoria de Eventos

Art. 14- Compete à Assessoria de Eventos:

I - planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades neces-sárias para prover a infra-estrutura de informática e de telecomunica-ções, de modo a viabilizar a realização de eventos especiais do PRO-

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DIÁRIO OFICIALdo Estado do Rio de JaneiroD.O.

DERJ, tais como palestras, reuniões, participação em projetos sociais,apresentações para demonstração de produtos, estandes em feiras,congressos e exposições;

II - instalar, supervisionar e administrar os terminais de auto-atendi-mento (totens);

III - executar as atividades de análise, avaliação e práticas de novastecnologias voltadas para terminais de auto-atendimento (totens) e pa-ra a realização de eventos;

IV - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação adequada dos serviços.

CAPÍTULO IXDa Comissão de Licitação

Art. 15- Compete à Comissão de Licitação:

I - promover a licitação para alienações e aquisições de bens ma-teriais e serviços para o PRODERJ, incluindo os registros de preçosna área de tecnologia da informação e comunicação demandados pe-lo Governo do Estado;

II - emitir pareceres quanto à dispensa de licitação, ao cadastramentoda documentação de fornecedores e a todos outros aspectos legaisinerentes, sem prejuízo das competências da Assessoria Jurídica;

III - interagir com todos os demais setores organizacionais do PRO-DERJ, promovendo uma coordenação adequada dos serviços.

CAPÍTULO XDa Diretoria de Administração e Finanças

Art. 16- Compete à Diretoria de Administração e Finanças:

I - planejar, coordenar e controlar as atividades gerais de apoio ad-ministrativo que envolvam administração de pessoal, de material, dopatrimônio, da documentação, dos contratos e dos serviços gerais;

II - planejar, coordenar e controlar a administração dos recursos or-çamentários e financeiros do PRODERJ, envolvendo atividades de ad-ministração financeira, de contabilidade, de tesouraria e de revisão etomada de contas;

III - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades de desen-volvimento de recursos humanos, visando o aprimoramento dos ser-vidores do PRODERJ;

IV - planejar e elaborar as diretrizes gerais dos conteúdos normativosda Autarquia pertinentes à sua área de atuação;

V - aprovar as normas setoriais inerentes às gerências subordinadas,bem como supervisionar a implantação e o cumprimento das mes-mas;

VI - promover reuniões com as gerências que lhe forem subordinadasfuncionalmente, com o objetivo de manter a coordenação adequadados serviços.

CAPÍTULO XIDas Diretorias Técnicas

Art. 17- Compete à Diretoria Executiva:

I - assessorar e assistir ao Presidente, dando suporte aos projetos daárea técnica;

II - planejar, orientar, coordenar e acompanhar a execução dos pro-jetos estratégicos do PRODERJ;

III - planejar, orientar, coordenar e acompanhar a implementação daspolíticas de segurança da informação;

IV - buscar a integração dos sistemas de informação e adquirir vi-sibilidade das bases de dados corporativas, de forma a evitar dupli-cidade de esforços;

V - participar às demais Diretorias Técnicas e à de Administração eFinanças os requisitos inerentes aos novos projetos de tecnologia dainformação e comunicação a serem desenvolvidos pelo PRODERJ;

VI - identificar a necessidade de capacitação de pessoal adequado,dos quadros do PRODERJ, para utilização de novas tecnologias esistemas relacionados com suas atividades e de interesse do Estado,bem como quando provenientes da terceirização de serviços;

VII - planejar e elaborar as diretrizes gerais dos conteúdos normativosda Autarquia, estabelecendo normas e padrões técnicos específicossobre informática e tecnologia da informação e comunicação, perti-nentes à sua área de atuação;

VIII - aprovar as normas setoriais inerentes às gerências subordina-das, bem como supervisionar a implantação e o cumprimento dasmesmas;

IX - prover à Diretoria de Suporte e Tecnologia todas as informaçõesrelativas a aquisições e movimentações de equipamentos de informá-tica e de softwares no PRODERJ, visando a manutenção sempreatualizada dos respectivos cadastros;

X - promover reuniões com as gerências subordinadas funcionalmen-te, com o objetivo de manter a coordenação adequada dos serviços;

XI - participar de eventos, feiras e congressos, visando atualização deconhecimento, disseminação de cultura e contato com novas tecno-logias.

Art. 18- Compete à Diretoria de Infra-estrutura Tecnológica:

I - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades inerentes àprestação de serviços de infra-estrutura ao PRODERJ e a seus clien-tes;

II - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades de bancosde dados corporativos do Governo do Estado;

III - pesquisar e manter conhecimentos para o desenvolvimento datecnologia da informação e da comunicação, no que se refere à infra-estrutura, de forma a otimizar os sistemas de informação na admi-nistração pública do Estado;

IV - planejar, coordenar e controlar as atividades de operação, ad-ministração, monitoramento e análise de desempenho das redes decomunicação de dados e equipamentos, incluindo os aspectos de se-gurança da informação, visando a melhoria contínua;

V - elaborar planos de contingência e manter recursos estratégicospara a execução das atividades de tecnologia da informação e co-municação com a finalidade de evitar a descontinuidade nos serviçosessenciais para o Estado;

VI - participar das definições de soluções tecnológicas de novos pro-jetos de servidores, periféricos, storage, fitotecas, sistemas operacio-nais e da expansão de produtos nas diversas plataformas, com ex-ceção da plataforma de grande porte;

VII - participar às demais Diretorias Técnicas e à de Administração eFinanças os requisitos inerentes aos novos projetos de tecnologia dainformação e comunicação a serem desenvolvidos pelo PRODERJ;

VIII - identificar a necessidade de capacitação de pessoal adequado,dos quadros do PRODERJ, para utilização de novas tecnologias esistemas relacionados com suas atividades e de interesse do Estado,bem como quando provenientes da terceirização de serviços;

IX - planejar e elaborar as diretrizes gerais dos conteúdos normativosda Autarquia, estabelecendo normas e padrões técnicos específicossobre informática e tecnologia da informação e comunicação, perti-nentes à sua área de atuação;

X - aprovar as normas setoriais inerentes às gerências subordinadas,bem como supervisionar a implantação e o cumprimento das mes-mas;

XI - prover à Diretoria de Suporte e Tecnologia todas as informaçõesrelativas a aquisições e movimentações de equipamentos de informá-tica e de softwares no PRODERJ, visando a manutenção sempreatualizada dos respectivos cadastros;

XII - promover reuniões com as gerências subordinadas funcionalmen-te, com o objetivo de manter a coordenação adequada dos serviços;

XIII - participar de eventos, feiras e congressos, visando atualizaçãode conhecimento, disseminação de cultura e contato com novas tec-nologias.

Art. 19- Compete à Diretoria de Suporte e Tecnologia:

I - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades inerentes àprestação de serviços de suporte técnico ao PRODERJ e a seusclientes;

II - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades inerentes àprestação de serviços de engenharia, voltados à infra-estrutura detecnologia da informação e comunicação, ao PRODERJ e a seusclientes;

III - planejar, coordenar e controlar as atividades de operação, admi-nistração, monitoramento e análise de desempenho do ambiente degrande porte, visando a melhoria contínua;

IV - elaborar planos de contingência e manter recursos estratégicospara a execução das atividades de tecnologia da informação e co-municação com a finalidade de evitar a descontinuidade nos serviçosessenciais para o Estado;

V - pesquisar e manter conhecimentos para o desenvolvimento datecnologia da informação e da comunicação, no que se refere à suaárea de atuação, de forma a otimizar os sistemas de informação naadministração pública do Estado;

VI - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades inerentesao Programa de Inclusão Digital desenvolvidas pelo PRODERJ;

VII - participar às demais Diretorias Técnicas e à de Administração eFinanças os requisitos inerentes aos novos projetos de tecnologia dainformação e comunicação a serem desenvolvidos pelo PRODERJ;

VIII - identificar a necessidade de capacitação de pessoal adequado,dos quadros do PRODERJ, para utilização de novas tecnologias esistemas relacionados com suas atividades e de interesse do Estado,bem como quando provenientes da terceirização de serviços;

IX - planejar e elaborar as diretrizes gerais dos conteúdos normativosda Autarquia, estabelecendo normas e padrões técnicos específicossobre informática e tecnologia da informação e comunicação, perti-nentes à sua área de atuação;

X - aprovar as normas setoriais inerentes às gerências subordinadas,bem como supervisionar a implantação e o cumprimento das mes-mas;

XI - prover à Gerência de Suporte Técnico todas as informações re-lativas a aquisições e movimentações de equipamentos de informáticae de softwares no PRODERJ, visando a manutenção sempre atua-lizada dos respectivos cadastros;

XII - promover reuniões com as gerências subordinadas funcionalmen-te, com o objetivo de manter a coordenação adequada dos serviços;

XIII - participar de eventos, feiras e congressos, visando atualizaçãode conhecimento, disseminação de cultura e contato com novas tec-nologias.

Art. 20- Compete à Diretoria de Sistemas de Informação:

I - definir prioridades e alinhar os projetos a serem desenvolvidos pe-lo PRODERJ às estratégias da Autarquia;

II - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades de desen-volvimento, manutenção e implantação de sistemas, corporativos ouespecíficos, de interesse do Governo do Estado;

III - auditar os sistemas de informação desenvolvidos no PRODERJ;

IV - pesquisar e manter conhecimentos para o desenvolvimento datecnologia da informação e da informática, de forma a otimizar os sis-temas de informação na administração pública do Estado, utilizandoconceitos de gerenciamento de projetos e buscando adotar as melho-res práticas de desenvolvimento de sistemas;

V - prover suporte às gerências subordinadas em questões relacio-nadas à metodologia, padronização de documentação e ferramentas aserem utilizadas, promovendo uma melhoria contínua nos processosinerentes à sua área de atuação;

VI - participar às demais Diretorias Técnicas e à de Administração eFinanças os requisitos inerentes aos novos projetos de tecnologia dainformação e comunicação a serem desenvolvidos pelo PRODERJ;

VII - identificar a necessidade de capacitação de pessoal adequado,dos quadros do PRODERJ, para utilização de novas tecnologias esistemas relacionados com suas atividades e de interesse do Estado,bem como quando provenientes da terceirização de serviços;

VIII - planejar e elaborar as diretrizes gerais dos conteúdos norma-tivos da Autarquia, estabelecendo normas e padrões técnicos espe-cíficos sobre informática e tecnologia da informação e comunicação,pertinentes à sua área de atuação;

IX - aprovar as normas setoriais inerentes às gerências subordinadas,bem como supervisionar a implantação e o cumprimento das mes-mas;X - prover à Diretoria de Suporte e Tecnologia todas as informaçõesnecessárias para manutenção sempre atualizada dos cadastros deequipamentos de informática e de softwares do PRODERJ;

XI - promover reuniões com as gerências subordinadas funcionalmen-te, com o objetivo de manter a coordenação adequada dos serviços,bem como apoiar o planejamento e o controle dos projetos das re-feridas gerências;

XII - participar de eventos, feiras e congressos, visando atualizaçãode conhecimento, disseminação de cultura e contato com novas tec-nologias.

CAPÍTULO XIIDas Gerências

Art. 21- Compete à Gerência de Escritório de Projetos:

I - gerenciar e supervisionar a execução dos projetos estratégicos doPRODERJ;

II - utilizar uma metodologia de gerenciamento de projetos, alinhadacom a adotada pelo Governo do Estado;

III - definir e manter ferramentas de gerenciamento de projetos a se-rem utilizadas, disponibilizando informações sobre os mesmos para asáreas envolvidas;

IV - divulgar as práticas de gerenciamento de projetos, prestar con-sultoria, orientação e assistência aos gerentes de projetos e suasequipes;

V - apoiar os gerentes de projetos na elaboração do plano do projeto,estabelecimento de prazos e metas;

VI - monitorar e avaliar a execução físico-financeira dos projetos eacompanhar seus cronogramas;

VII - identificar desvios e entraves à execução dos projetos e propormedidas para seu ajustamento ou reformulação;

VIII - manter o histórico dos projetos;

IX - realizar comparações de desempenho entre projetos;

X - efetuar levantamento e avaliação do nível de maturidade em ge-renciamento de projetos no PRODERJ.

Art. 22- Compete à Gerência de Informações Estratégicas:I - planejar, coordenar e controlar a execução das atividades ineren-tes à administração de dados no PRODERJ;

II - administrar e manter atualizado o catálogo de dados do PRO-DERJ;

III - propor a integração das bases de dados do Governo do Estado;

IV - promover o mapeamento das bases de dados do Governo doEstado;

V - planejar, definir e controlar as atividades de criação e manutençãode bases de dados consolidadas por tema;

VI - definir, planejar e implantar a utilização de ferramentas de inte-ligência de negócios;

VII - planejar e administrar os serviços de mineração de dados;

VIII - conceber e desenvolver soluções que viabilizem a extração deinformações gerenciais e de interesse do Governo do Estado das ba-ses de dados corporativas;

IX - administrar o portal de informações estratégicas do Governo doEstado.

Art. 23- Compete à Gerência de Rede e Telecomunicações:

I- planejar e coordenar a implantação de uma solução de rede mul-tiserviço que suporte tráfego integrado de voz, dados e imagens, paraas diversas demandas de comunicações no âmbito do governo es-tadual, com capilaridade e capacidade adequadas, para evitar a du-plicação de esforços na criação de sub-redes paralelas distintas;

II- coordenar as atividades de pesquisa, análise, avaliação, teste ehomologação de novas tecnologias de rede e de telecomunicações,visando sua utilização na rede local do PRODERJ e na Infovia.RJ;

III- planejar e elaborar as diretrizes básicas para implementação dainfra-estrutura de telecomunicações e de redes lógicas no âmbito daInfovia.RJ;

IV- definir, planejar, implantar e auditar as normas de utilização da In-fovia.RJ;

V- definir, planejar e auditar a infra-estrutura de telecomunicações doPRODERJ e da Infovia.RJ, englobando equipamentos, meios detransmissão e protocolos de comunicação, incluindo a interação comos serviços prestados pelas operadoras de telecomunicação;

VI- definir, documentar e implantar os procedimentos para operação,administração e monitoramento da Infovia.RJ, no que se refere à par-te administrada pelo PRODERJ;

VII - executar as atividades de planejamento de capacidade e análisede desempenho da Infovia.RJ, propondo soluções para melhoriaquando necessário;

VIII - prestar consultoria aos clientes do PRODERJ e certificar pro-jetos de redes lógicas no ambiente da Infovia.RJ;

IX- participar das definições de novos projetos ou soluções tecnoló-gicas de informação e comunicação oferecidas pelo PRODERJ, ga-rantindo que os requisitos técnicos sejam implementados;

X - executar as atividades inerentes à administração e manutençãodo domínio RJ.GOV.BR e administrar a distribuição de endereços IP;

XI - definir, normatizar, documentar e implantar, no que tange à infra-estrutura, os procedimentos e as soluções para prestação de serviçosde Internet;

XII- executar as atividades de operação e monitoramento contínuo(24x7) dos servidores em produção no Centro de Operações de Re-de, da infra-estrutura de rede, comunicação de dados e da segurançada informação da Infovia.RJ, no que se refere à parte administradapelo PRODERJ, englobando serviços, equipamentos, meios de trans-missão, protocolos de comunicação e aspectos de contingência;

XIII- executar as atividades inerentes à instalação e configuração dosequipamentos de rede e de segurança do PRODERJ e da Infovia.RJ,no que se refere aos backbones das unidades do PRODERJ e doPalácio Guanabara, seguindo procedimentos definidos pelas áreasresponsáveis;

XIV - executar as rotinas de geração de cópias de segurança e derecuperação de dados armazenados nos servidores em produção noCentro de Operações de Rede, bem como administrar e zelar pelaguarda das referidas cópias de segurança;

XV- administrar e manter os serviços de Internet prestados pelo PRO-DERJ, seguindo os procedimentos definidos pelas áreas responsá-veis;

XVI- administrar e manter o sistema de controle do inventário das li-nhas de comunicação de dados da Infovia.RJ, no que se refere àparte administrada pelo PRODERJ;

XVII- executar as atividades inerentes à operação do controle deacesso físico às instalações do Centro de Operações de Rede;

XVIII- executar as atividades inerentes à operação da autoridade cer-tificadora do Estado, seguindo os procedimentos operacionais defini-dos pela área responsável;

XIX- prover suporte para correção de falhas, analisando, documentan-do, emitindo pareceres e propondo soluções para os problemas derede ocorridos no âmbito da Infovia.RJ, no que se refere à parte ad-ministrada pelo PRODERJ;

XX - prover suporte de 1° nível ao ambiente de correio eletrônico uti-lizado no PRODERJ, Secretarias e Órgãos do Governo do Estado;

XXI - executar as atividades de administração dos ativos tecnológicossob sua responsabilidade.

Art. 24- Compete à Gerência de Tratamento da Informação:

I - coordenar as atividades de pesquisa, análise, avaliação, teste ehomologação de novas tecnologias orientadas para o tratamento dainformação, com ênfase em bancos de dados, visando a sua utiliza-ção no PRODERJ;

II - definir, planejar, documentar e administrar as atividades de desen-volvimento, implantação e manutenção das tecnologias orientadas pa-ra o tratamento da informação, com ênfase em bancos de dados,aplicadas ao PRODERJ;

III - coordenar a elaboração, o desenvolvimento e a implantação derotinas especiais para permitir a interoperabilidade de bancos de da-dos em plataformas heterogêneas;

IV- efetuar o planejamento de capacidade dos bancos de dados cor-porativos sob a responsabilidade do PRODERJ;

V- executar as atividades de análise de desempenho dos bancos dedados corporativos sob a responsabilidade do PRODERJ, implemen-tando melhorias quando necessário;

VI- definir, documentar e implantar a política de cópias de segurançae de recuperação dos bancos de dados corporativos sob a respon-sabilidade do PRODERJ;

VII-definir, documentar e implantar os procedimentos para operação eprodução dos bancos de dados corporativos sob a responsabilidadedo PRODERJ;

VIII- executar as atividades inerentes à manutenção do cadastro cen-tralizado de chaves de acesso dos usuários ao ambiente PRODERJ;IX- executar as atividades de administração dos ativos tecnológicossob sua responsabilidade.

Art. 25- Gerência de Segurança da Informação e Infra-estrutura Tec-nológica:

I- pesquisar, testar, instalar e dar suporte aos dispositivos de segu-rança da informação no PRODERJ, abrangendo programas e equipa-mentos, em estreita colaboração com a Assessoria de Segurança daInformação;

II- definir, documentar e implantar os procedimentos para operação,monitoração e administração da segurança da informação no PRO-DERJ, em estreita colaboração com a Assessoria de Segurança daInformação;

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4 Ano XXXV - No- 060 - Parte IRio de Janeiro, sexta-feira - 3 de abril de 2009 PODER EXECUTIVO

DIÁRIO OFICIALdo Estado do Rio de Janeiro D.O.

III - monitorar e auditar os processos e procedimentos no PRODERJcom o objetivo de corrigir desvios e operações fora do padrão no quese refere à segurança da informação, em estreita colaboração com aAssessoria de Segurança da Informação;

IV - prover suporte de 2o nível, analisando, emitindo pareceres e pro-pondo soluções para os incidentes de segurança ocorridos no PRO-DERJ e no âmbito da Infovia.RJ, no que se refere à parte adminis-trada pelo PRODERJ;

V- prestar suporte às demais áreas do PRODERJ nas atividades deanálise de risco;

VI- elaborar relatórios sobre avaliação do nível de segurança dasáreas de risco e dos ativos que compõem os processos informatiza-dos do PRODERJ, abrangendo programas e equipamentos;

VII- participar ativamente das definições de novos projetos ou solu-ções tecnológicas oferecidas pelo PRODERJ, garantindo que os re-quisitos de segurança sejam implementados;

VIII - certificar os projetos de segurança de redes e sistemas elabo-rados por terceiros, no que tange à segurança da informação, emparceria com as áreas afins e, em especial, com a Assessoria de Se-gurança da Informação;

IX - prestar consultoria sobre segurança da informação às demaisáreas do PRODERJ e a seus clientes, em estreita colaboração com aAssessoria de Segurança da Informação;

X - coordenar as atividades de pesquisa, análise, avaliação, teste ehomologação de novas tecnologias de arquitetura e sistemas opera-cionais para servidores;

XI - definir, planejar e implantar soluções de arquitetura para servi-dores, incluindo sistemas operacionais, periféricos, storage e fitotecasnas diversas plataformas, com exceção da plataforma de grande por-te;

XII - acompanhar as implementações e implantações de servidores,incluindo sistemas operacionais, periféricos, storage e fitotecas, nasdiversas plataformas, com exceção da plataforma de grande porte,com a finalidade de garantir a compatibilidade entre a definição, do-cumentação e execução;

XIII- documentar todos os procedimentos de implantação de soluçõesde arquitetura e de demais produtos inerentes à sua área de atua-ção;

XIV- definir e documentar os procedimentos para operação, produçãoe administração do uso dos servidores, incluindo softwares básicos,periféricos, storage e fitotecas nas diversas plataformas, com exceçãoda plataforma de grande porte;

XV- definir, documentar e implantar os procedimentos para geração earmazenamento de cópias de segurança e para recuperação dos da-dos em todas as plataformas, com exceção da plataforma de grandeporte;XVI- executar as atividades de suporte técnico e análise de desem-penho de serviços web e sistemas operacionais de servidores em to-das as plataformas, com exceção da plataforma de grande porte, pro-pondo soluções para melhorias e evoluções tecnológicas;

XVII - prover suporte técnico de 2o nível às gerências do PRODERJno que se refere a servidores, incluindo softwares básicos, periféricos,storage e fitotecas, com exceção da plataforma de grande porte;

XVIII - executar as atividades de administração e planejamento da ca-pacidade dos ativos tecnológicos sob sua responsabilidade.

Art. 26- Compete à Gerência de Software Livre:

I - coordenar as atividades de pesquisa, análise, avaliação, teste ehomologação de tecnologias que tenham como base o software livre,com o envolvimento das áreas afins;

II - elaborar projetos de migração para o software livre no PRODERJe clientes;

III - avaliar os projetos do PRODERJ para verificar a viabilidade deuso de software livre, apoiando-os quando for o caso;

IV - prover suporte de 2º nível nos projetos em software livre implan-tados no PRODERJ;

V - manter o repositório de pacotes e dar suporte à distribuição dasolução de automação de escritório em software livre adotada noPRODERJ e órgãos do Governo do Estado;

VI - promover e motivar o uso de software livre no âmbito do PRO-DERJ e do Governo do Estado, através de treinamentos, fóruns, con-gressos e outros eventos que contribuam para a disseminação da cul-tura de software livre;

VII-- prover suporte de 2° e 3° níveis ao ambiente de correio eletrô-nico em software livre utilizado no PRODERJ, Secretarias e Órgãosdo Governo do Estado;

VIII- executar as atividades de administração dos ativos tecnológicossob sua responsabilidade.

Art. 27- Compete à Gerência de Engenharia e Infra-estrutura:

I- elaborar projetos de ambientação e infra-estrutura física para am-bientes informatizados para o PRODERJ e seus clientes;

II- projetar e especificar a infra-estrutura elétrica e lógica de sistemasde fornecimento ininterrupto de energia e de refrigeração para oPRODERJ e seus clientes;

III - executar levantamentos de área e vistorias técnicas, bem comoemitir laudos técnicos e pareceres para o PRODERJ e seus clientes;

IV- projetar, especificar e instalar a infra-estrutura elétrica e lógica darede do PRODERJ e seus clientes;

V- administrar e efetuar a manutenção da infra-estrutura elétrica e ló-gica da rede do PRODERJ;

VI- prestar consultorias relacionadas à infra-estrutura de instalaçõesde informática, ambientais e de refrigeração, assim como a projetosfísicos de rede;

VII - instalar e controlar os serviços de telefonia do PRODERJ;

VIII- supervisionar, acompanhar e homologar a execução de serviçosrelativos à infra-estrutura de instalações elétricas, lógicas, ambientaise de sistemas eletro-eletrônicos e mecânicos relacionados à infra-es-trutura de redes de informática para o PRODERJ e seus clientes;

IX- elaborar, supervisionar, executar e acompanhar projetos de cabea-mento estruturado de redes locais para o PRODERJ e seus clientes;

X- instalar, certificar e manter redes de cabeamento estruturado e re-des elétricas relacionadas à instalação de equipamentos de informá-tica;

XI- coordenar, supervisionar e acompanhar a operação e manutençãode sistemas eletro-eletrônicos e mecânicos, de sistemas de forneci-mento ininterrupto de energia condicionada, de sistemas de refrige-ração central e de subestações, no que se refere a disjuntores dealta tensão, transformadores e painéis elétricos de média e baixa ten-são do PRODERJ.

Art. 28- Compete à Gerência de Suporte Técnico:

I - coordenar as atividades de teste, análise e avaliação de novastecnologias de equipamentos, programas e softwares básicos para arede local do PRODERJ, em conjunto com as outras áreas envolvi-das;

II - executar as atividades inerentes à instalação, manutenção, admi-nistração e suporte das estações, programas e softwares básicos quecompõem a rede local do PRODERJ, do Palácio Guanabara e do Pa-lácio Laranjeiras, em conjunto com as outras áreas envolvidas;

III - executar as atividades inerentes à instalação e configuração pri-márias do sistema operacional dos servidores do PRODERJ, do Pa-lácio Guanabara e do Palácio Laranjeiras;

IV - definir procedimentos para instalação de equipamentos de infor-mática, programas e softwares básicos voltados para estações de mi-crocomputadores do PRODERJ, do Palácio Guanabara e do PalácioLaranjeiras;

V - administrar e manter o sistema de controle de equipamentos deinformática e de softwares do PRODERJ;

VI - administrar os laboratórios de teste e homologação de produtos esoluções do PRODERJ;

VII - prestar consultoria e suporte técnico aos clientes do PRODERJno que se refere a equipamentos de informática, programas e softwa-res básicos voltados para estações de microcomputadores.

Art. 29- Compete à Gerência de Grande Porte:

I - coordenar as atividades de pesquisa, análise, avaliação, teste ehomologação de novas tecnologias de arquitetura e sistemas opera-cionais na plataforma de grande porte;

II - definir, planejar e implantar soluções de arquitetura para perifé-ricos, storage, fitotecas, sistemas operacionais e softwares básicos naplataforma de grande porte;

III - acompanhar as implementações e implantações de periféricos,storage, fitotecas, sistemas operacionais e softwares básicos na pla-taforma de grande porte, com a finalidade de garantir a compatibi-lidade entre a definição, documentação e execução;

IV - documentar todos os procedimentos de implantação de soluçõesde arquitetura e de demais produtos inerentes à sua área de atua-ção;

V - definir e documentar os procedimentos para operação, produção eadministração do uso dos periféricos, storage, fitotecas, sistemas ope-racionais e softwares básicos na plataforma de grande porte;

VI - definir, documentar e implantar os procedimentos para geração earmazenamento de cópias de segurança e para recuperação dos da-dos na plataforma de grande porte, incluindo os aspectos de contin-gência;

VII - executar as atividades de análise de desempenho das aplica-ções e serviços na plataforma de grande porte, propondo soluçõespara melhorias e evoluções tecnológicas;

VIII - prover suporte técnico de 3o nível às gerências do PRODERJno que se refere a periféricos, storage, fitotecas, sistemas operacio-nais e softwares básicos na plataforma de grande porte;

IX - participar das definições de soluções tecnológicas de novos pro-jetos de periféricos, storage, fitotecas, sistemas operacionais e da ex-pansão de produtos na plataforma de grande porte.

Art. 30- Compete à Gerência de Operação:

I - executar as atividades de operação, administração e monitoramen-to contínuo (24x7) dos equipamentos e sistemas em produção no am-biente de grande porte;

II- implantar os procedimentos definidos pelas áreas responsáveis, re-lativos à operação, administração e monitoramento dos equipamentose sistemas no ambiente de grande porte, incluindo os aspectos decontingência;

III- executar as rotinas de geração de cópias de segurança e de re-cuperação de dados dos servidores do ambiente de grande porte,bem como administrar e zelar pela guarda das referidas cópias desegurança;IV - executar as atividades inerentes à operação do controle de aces-so físico às dependências do ambiente de grande porte;

V - atuar como suporte de 1o e 2o níveis para correção de falhasnos equipamentos e sistemas em produção no ambiente de grandeporte;

VI - documentar as falhas e informar o andamento e a solução im-plementada;

VII - acionar o suporte de 3o nível para os problemas não solucio-nados.

Art. 31- Compete à Gerência de Produção:

I - proceder à avaliação e aceitação dos novos sistemas que venhama ser postos em produção no ambiente de grande porte, em confor-midade com as normas e padrões estabelecidos;

II - executar as atividades de preparo do processamento, utilizandotodas as tecnologias disponíveis, para os sistemas sob sua respon-sabilidade;

III - executar as atividades de pós-processamento e de controle dequalidade dos sistemas em produção no ambiente de grande porte;

IV - realizar as atividades de recepção, transcrição e controle das in-formações para processamento, bem como de expedição dos produ-tos gerados para os usuários internos e externos;

V - prestar atendimento e suporte aos usuários de entrada de dadosno ambiente de grande porte;

VI - planejar e controlar a execução dos serviços de produção no am-biente de grande porte, buscando utilizar ferramentas automatizadaspara suportar esta atividade.

Art. 32- Compete à Gerência de Inclusão Digital:

I - planejar, coordenar e executar as ações de inclusão digital doPRODERJ;

II - planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades neces-sárias para prover a infra-estrutura de informática para a implantaçãoe manutenção dos laboratórios dos projetos de inclusão digital doPRODERJ;

III - executar as atividades inerentes à configuração, instalação, ma-nutenção e administração dos equipamentos dos laboratórios dos pro-jetos de inclusão digital do PRODERJ;

IV - atuar como suporte técnico nos laboratórios dos projetos de in-clusão digital do PRODERJ, acionando outras gerências quando ne-cessário;

V - elaborar o plano pedagógico, os planos de trabalho e as normasde utilização dos laboratórios dos projetos de inclusão digital do PRO-DERJ;VI - coordenar, supervisionar e administrar o funcionamento dos la-boratórios dos projetos de inclusão digital do PRODERJ;

VII - planejar, coordenar e executar o treinamento do pessoal deapoio dos projetos de inclusão digital do PRODERJ;

VIII - planejar, coordenar e executar as atividades de confecção dosmanuais do sistema de gestão, manual do usuário, formulários deapoio e certificados relativos à utilização dos laboratórios dos projetosde inclusão digital do PRODERJ;

IX - elaborar e manter atualizadas estatísticas e relatórios referentesà utilização dos laboratórios dos projetos de inclusão digital do PRO-DERJ;

X - coordenar as atividades de teste, análise e avaliação de novastecnologias de equipamentos, programas e softwares para utilizaçãonos laboratórios dos projetos de inclusão digital do PRODERJ.

Art. 33- Compete à Gerência de Análise de Negócios:

I - identificar as demandas e necessidades dos clientes do PRODERJno que se refere a soluções de tecnologia da informação e comu-nicação;

II - elaborar o orçamento dos novos projetos a serem desenvolvidospelo PRODERJ;

III - planejar e especificar os novos sistemas de informação a seremdesenvolvidos pelo PRODERJ;

IV - executar as atividades de elaboração dos novos projetos de tec-nologia da informação e comunicação a serem desenvolvidos peloPRODERJ;

V - acompanhar as atividades de desenvolvimento dos novos siste-mas de informação;

VI - buscar a integração entre os sistemas de informação adminis-trados pelo PRODERJ;

VII - executar as atividades de implantação dos novos sistemas deinformação desenvolvidos pelo PRODERJ;

VIII - elaborar, administrar e manter atualizados os manuais de sis-tema e de usuários;

IX - prover treinamento do usuário no que se refere à operação dosnovos sistemas de informação desenvolvidos pelo PRODERJ;

X - prestar consultoria aos clientes do PRODERJ no que se refere aoplanejamento de suas ações voltadas para tecnologia da informação ecomunicação;

XI - utilizar a metodologia de desenvolvimento de sistemas de infor-mação adotada pelo PRODERJ;

XII - pesquisar e avaliar novas tecnologias e metodologias de desen-volvimento de sistemas de informação.

Art. 34- Compete à Gerência de Fábrica de Software:

I - planejar e executar as atividades de análise, programação e testedos novos sistemas de informação desenvolvidos pelo PRODERJ, in-cluindo, eventualmente, a utilização de recursos de fábricas desoftware externas;

II - participar da implantação dos novos sistemas de informação de-senvolvidos pelo PRODERJ;

III - complementar a documentação dos novos sistemas de informa-ção desenvolvidos pelo PRODERJ;

IV - executar as atividades referentes à modelagem física dos bancosde dados dos novos sistemas de informação desenvolvidos peloPRODERJ;

V - executar as atividades referentes à administração e manutençãoda biblioteca de componentes de software do PRODERJ;

VI - pesquisar e avaliar novas tecnologias de desenvolvimento de sis-temas de informação.

Art. 35- Compete às Gerências de Suporte aos Sistemas Corporati-vos e de Suporte aos Sistemas Específicos:

I - planejar e executar as atividades de análise e programação de no-vas funcionalidades, otimização e manutenção dos sistemas de infor-mação desenvolvidos pelo PRODERJ;

II - elaborar o orçamento das manutenções evolutivas dos sistemasde informação a serem desenvolvidas pelo PRODERJ;

III - executar as atividades de teste e implantação das novas funcio-nalidades, otimizações e manutenções realizadas;

IV - prover treinamento do usuário no que se refere à operação dossistemas de informação sob responsabilidade destas Gerências, res-pectivamente;

V - manter atualizados os manuais de sistema e de usuários refe-rentes aos sistemas de informação sob responsabilidade destas Ge-rências, respectivamente;

VI - pesquisar e avaliar novas tecnologias de desenvolvimento de sis-temas de informação, propondo a evolução tecnológica dos sistemasde informação sob responsabilidade destas gerências, respectivamen-te;

VII - realizar pesquisa de satisfação dos clientes com os serviçosprestados pelo PRODERJ.

Art. 36- Compete à Gerência de Orçamento e Finanças:

I - coordenar e executar as atividades relativas à contabilidade orça-mentária, financeira e patrimonial;

II - elaborar a análise dos processos de despesas com vistas à li-quidação das despesas e da prestação e tomada de contas dos or-denadores de despesa;

III - emitir empenhos, relatórios, balancetes, demonstrativos financei-ros e contábeis e suas respectivas análises;

IV - coordenar, controlar e executar a escrituração dos livros fiscais;

V - coordenar, controlar e executar as atividades relativas à progra-mação financeira e de pagamentos;

VI - elaborar os boletins de tesouraria, conciliações bancárias e de-mais relatórios financeiros;

VII - elaborar a proposta orçamentária, em articulação com os demaissetores organizacionais da Autarquia e em consonância com os pro-gramas de trabalho estabelecidos;

VIII - acompanhar e controlar a execução do orçamento, da liberaçãodas cotas orçamentárias e financeiras, créditos suplementares e blo-queios orçamentários.

Art. 37 - Compete à Gerência de Recursos Humanos:

I - coordenar as atividades administrativas de controle de pessoal noPRODERJ;

II - organizar e supervisionar as atividades ligadas a cargos e salá-rios, política de pessoal e de benefícios oferecidos pela Autarquia aosfuncionários;

III - administrar os assentamentos funcionais de cada servidor doPRODERJ;

IV - executar, acompanhar e controlar as atividades referentes à mo-vimentação de pessoal;

V - executar as atividades referentes ao preparo da folha de paga-mento dos funcionários do PRODERJ;

VI - proporcionar, quando possível, assistência médica e psicossocial.

Art. 38 - Compete à Gerência de Desenvolvimento de Pessoal e Trei-namento:

I - efetuar levantamento de necessidades de treinamento e proporprogramas de capacitação e atualização, de forma a manter o quadrode funcionários do PRODERJ permanentemente qualificado face asconstantes inovações na área de tecnologia da informação e comu-nicação;

II - planejar, coordenar e implantar programas de treinamento e de-senvolvimento de pessoal, visando assegurar o constante crescimentoe aprimoramento do desempenho dos recursos humanos;

III - acompanhar os resultados obtidos com os treinamentos realiza-dos através do monitoramento dos índices de desempenho e produ-tividade dos recursos humanos;

IV - propor e coordenar a execução de programas de desenvolvimen-to gerencial;

V - coordenar e administrar a aplicação de programas de estágio eavaliação funcional e de desempenho;

VI - desenvolver ações que busquem permanentemente a melhoria doclima organizacional da Autarquia;

VII - elaborar e implementar o programa de integração de novos fun-cionários;

VIII - administrar os recursos de infra-estrutura educacional, como au-ditório, laboratório e biblioteca, dentre outros.

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5Ano XXXV - No- 060 - Parte IRio de Janeiro, sexta-feira - 3 de abril de 2009PODER EXECUTIVO

DIÁRIO OFICIALdo Estado do Rio de JaneiroD.O.

Art. 39 - Compete à Gerência Administrativa:

I - coordenar, supervisionar e executar as atividades referentes aocontrole e à gestão dos bens patrimoniais do PRODERJ;

II - coordenar, supervisionar e executar as atividades inerentes aosserviços de protocolo geral de documentos e processos, bem como ocontrole e guarda do arquivo inativo;

III - coordenar, supervisionar e executar as atividades de recebimento,guarda e distribuição de materiais de consumo, bem como administraro controle de estoques do almoxarifado;

IV - coordenar, supervisionar e controlar a execução dos serviços deconservação, limpeza e higienização das instalações físicas do PRO-DERJ, bem como promover as alterações da infra-estrutura física;

V - administrar e manter as condições de segurança física e patri-monial do PRODERJ, inclusive no que se refere ao controle de aces-so às instalações, em articulação com a administração central doCentro Administrativo do Estado do Rio de Janeiro - CAERJ;

VI - coordenar, supervisionar e controlar a execução dos serviços decopa, vigilância, recepção e transporte;

VII - coordenar, supervisionar e executar os serviços de reprografia;

VIII - administrar e controlar os serviços terceirizados, inerentes à suaárea de atuação;

IX - administrar e controlar os serviços de telefonia fixa e móvel;

X - efetuar pesquisa de preços para aquisição de materiais e serviçospara reposição de estoque e atividades rotineiras do PRODERJ,quando abaixo do limite de licitação previsto em lei;

XI - administrar, controlar e manter adequadamente o uso das via-turas alocadas ao PRODERJ, inclusive através de contratos de pres-tação de serviços.

Art. 40 - Compete à Gerência de Gestão de Contratos:

I - elaborar, administrar, controlar e manter registro dos instrumentoscontratuais, tanto com os clientes, relativos aos serviços prestadospelo PRODERJ, quanto com os prestadores de serviços e fornece-dores de materiais;

II - promover e manter negociações comerciais com os clientes, pres-tadores de serviços e fornecedores do PRODERJ;

III - orçar financeiramente projetos, sistemas e serviços prestados pe-lo PRODERJ e emitir propostas com o objetivo de permitir a sua pos-terior execução;

IV - faturar e acompanhar junto aos clientes a cobrança dos serviçosprestados pelo PRODERJ;

V - manter cadastro atualizado das faturas emitidas por serviços pres-tados pelo PRODERJ para acompanhamento, cobrança e baixa de fa-turas pagas;

VI - organizar e manter atualizado o cadastro de faturas pagas a ter-ceiros, com os respectivos atestados de serviços executados;

VII - efetuar pesquisas e análises com o objetivo de estabelecer pre-ços para os produtos e serviços executados pelo PRODERJ;

VIII - manter atualizados os cadastros de clientes, prestadores de ser-viços e fornecedores do PRODERJ;

IX - proceder à publicação, em tempo hábil, dos extratos dos instru-mentos contratuais firmados pelo PRODERJ com seus clientes, pres-tadores de serviços e fornecedores de materiais;

X - promover o acompanhamento do saldo orçamentário e controlar aemissão de notas de empenho relativas aos contratos com prestado-res de serviços e fornecedores de materiais;

XI - controlar e acompanhar a execução física e financeira dos con-tratos de fornecimento de bens e serviços, bem como a publicaçãodos respectivos atos de autorização de despesa;

XII - acionar a renovação dos contratos e respectivos aditamentos emfunção das necessidades de bens e serviços;

XIII - elaborar a previsão da receita orçamentária para cada exercíciofiscal, relativa aos serviços prestados pelo PRODERJ.

Art. 41 - Compete às Gerências de Projeto:

I - elaborar, coordenar e executar os projetos para desenvolvimentode atividades específicas relacionadas às necessidades pontuais e deinteresse do PRODERJ para cumprimento de sua finalidade.

Parágrafo Único - Estas gerências serão formalizadas através dePortaria do Presidente do PRODERJ, especificando os objetivos, ati-vidades básicas, prazo de duração e o responsável pelo projeto.

TÍTULO IVDas Atribuições

CAPÍTULO IDo Presidente

Art. 42 - Incumbe ao Presidente:

I - praticar todos os atos de gestão necessários ao desempenho docargo;

II - baixar normas reguladoras das atividades administrativas do PRO-DERJ;

III - orientar a atividade administrativa geral do PRODERJ;

IV - constituir comissões e grupos de trabalho;

V - celebrar e rescindir acordos, convênios e contratos necessários àsatividades meio e fim do PRODERJ;

VI - propor alterações da estrutura básica e modificações dos Qua-dros e Tabelas de Pessoal do PRODERJ, bem como a realização deconcurso para admissão de servidores;

VII - propor alteração no Plano de Cargos, Vencimentos e de Saláriosdo PRODERJ, de acordo com as possibilidades financeiras da Autar-quia, observada a legislação vigente;

VIII - aprovar a lotação numérica das unidades estruturais;

IX - propor ao Secretário de Estado da Casa Civil a nomeação, exo-neração, designação e dispensa dos titulares de cargos de provimen-to em comissão dos Quadros e Tabelas de Pessoal da Autarquia;

X - propor gratificação aos servidores do PRODERJ, nos termos dalegislação vigente;

XI - propor remuneração e fixar proventos;

XII - propor instauração de sindicância administrativa e aplicar pena-lidades;

XIII - autorizar o afastamento de servidores para desempenho em ou-tros órgãos ou entidades da Administração Pública, bem como paramissões oficiais ou para estudos, participação em congressos, con-claves, conferências ou reuniões, ressalvados os casos que depen-dam de autorização do Governador do Estado;

XIV - aprovar, no âmbito do PRODERJ, o orçamento - programa esubmetê-lo ao Secretário de Estado da Casa Civil, ao qual o PRO-DERJ está vinculado;

XV - autorizar licitações, ordenar despesas e autorizar pagamentos;

XVI - decidir, em grau de recurso, nos processos referentes a direitose vantagens dos servidores da Autarquia;

XVII - avocar o exame e a solução de qualquer assunto sem prejuízoda competência originária ou delegada;

XVIII - autorizar a expedição de certidões;

XIX - abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, em conjunto como Diretor de Administração e Finanças;

XX - aprovar, no âmbito do PRODERJ, o balanço geral, os balance-tes, os processos de tomadas de contas e demais demonstrativos aserem submetidos aos órgãos fiscalizadores e às autoridades supe-riores;

XXI - representar o PRODERJ em juízo, ou fora dele, podendo no-mear procuradores;

XXII - delegar competência;

XXIII - baixar os atos complementares necessários ao funcionamentodo Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado doRio de Janeiro.

CAPÍTULO IIDo Vice-Presidente

Art. 43 - Incumbe ao Vice-Presidente:

I - praticar todos os atos de gestão necessários ao desempenho daPresidência nas ausências e impedimentos do Presidente;

II - executar as tarefas de sua competência estabelecidas no art. 7o

deste Regimento Interno.

CAPÍTULO IIIDo Secretário Executivo

Art. 44- Incumbe ao Secretário Executivo:

I - executar as tarefas de sua competência estabelecidas no art. 8o

deste Regimento Interno;

II - planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar as atividades daSecretaria da Presidência, de modo que se cumpram suas finalida-des.

CAPÍTULO IVDos Assessores-Chefe

Art. 45 - Incumbe aos Assessores-Chefe:

I - executar as tarefas da competência de suas áreas de atuação,estabelecidas respectivamente nos art. 9o, 10o, 12o e 13o deste Re-gimento Interno;

II - no caso do Assessor-Chefe da Assessoria Jurídica, aprovar ospareceres elaborados por sua Assessoria e interagir junto à Procu-radoria Geral do Estado, buscando orientações e troca de informa-ções quanto à legislação vigente.

CAPÍTULO VDo Assessor da Auditoria

Art. 46- Incumbe ao Assessor da Auditoria:

I - assessorar o Presidente na formulação de políticas e procedimen-tos de controles internos contábeis, financeiros e administrativos doPRODERJ;

II - aprovar os pareceres de auditoria nos processos e nas consultasencaminhados à Auditoria pelo Presidente;

III - emitir parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis re-ferentes aos processos de prestação de contas;

IV - representar o PRODERJ junto à Auditoria Geral do Estado.

CAPÍTULO VIDos Diretores de Diretoria

Art. 47- Incumbe aos Diretores de Diretoria:

I - executar as tarefas da competência de suas áreas de atuação,estabelecidas respectivamente nos art. 16o, 17o, 18o, 19o e 20o desteRegimento Interno.

CAPÍTULO VIIDos Assessores

Art. 48- Incumbe aos Assessores:

I - assessorar, em caráter geral, o dirigente ao qual esteja diretamen-te subordinado;

II - estudar e interpretar normas administrativas gerais e especiais;

III - examinar, estudar e preparar o expediente submetido ou enca-minhado ao dirigente ao qual esteja diretamente subordinado;

IV - rever processos e elaborar relatórios;

V - exercer outras atribuições que lhes forem incumbidas, dentro dasáreas de suas respectivas especializações.

CAPÍTULO VIIIDos Assistentes

Art. 49 - Incumbe aos Assistentes:

I - assistir ao dirigente, ao qual esteja diretamente subordinado;

II - informar e encaminhar processos;

III - preparar despachos do dirigente ao qual esteja diretamente su-bordinado;

IV - exercer outras atribuições correlatas.

CAPÍTULO IXDos Gerentes

Art. 50- Incumbe aos Gerentes:

I - dirigir, orientar, acompanhar e controlar a execução das tarefas dacompetência de suas respectivas áreas de atuação;

II - desempenhar as tarefas atribuídas pela direção do setor organi-zacional ao qual estiver subordinado funcionalmente;

III - apresentar ao superior imediato relatório dos trabalhos realizadospela Gerência;

IV - propor medidas que visem o aprimoramento dos trabalhos rea-lizados pela Gerência;

V - propor a normatização dos procedimentos internos inerentes àsua área de atuação, com base nas diretrizes gerais estabelecidaspela Diretoria;

VI - interagir com as demais gerências, promovendo uma coordena-ção adequada dos serviços;

VII - atender adequadamente aos padrões de qualidade dos produtose serviços;

VIII - administrar os recursos humanos, materiais e tecnológicos quelhe forem alocados.

Parágrafo Único- Incumbe aos gerentes de projeto as atribuiçõeselencadas nos incisos I ao VIII do artigo acima.

CAPÍTULO XDos Secretários

Art. 51- Incumbe aos Secretários:

I - organizar agenda de trabalhos;

II - receber e distribuir correspondências;

III - manter contatos telefônicos;

IV - recepcionar pessoas;

V - executar serviços de apoio administrativo;

VI - encaminhar expediente despachado pelo dirigente ao qual estejasubordinado.

TÍTULO VDo Patrimônio e da Autonomia Financeira

CAPÍTULO IDo Patrimônio

Art. 52- O patrimônio do PRODERJ compreende bens móveis e imó-veis, inclusive instalações, equipamentos e direitos que, na forma do

art. 3o do Decreto no 4.188, de 16/06/81, mantida pela Lei Estadual no

4.480 de 28 de dezembro de 2004, lhes foram transferidos, bem co-mo os que, a partir daquela data, foram ou vierem a ser adquiridos.

CAPÍTULO IIDa Autonomia Financeira

Art. 53- A autonomia financeira do PRODERJ, na forma do dispostono art. 4o do Decreto no 4.188, de 16/06/81, mantida pela Lei Esta-dual no 4.480, de 28 de dezembro de 2004, será assegurada pelasseguintes fontes:

I - dotações orçamentárias;

II - doações e contribuições de quaisquer naturezas;

III - rendas resultantes de prestação de quaisquer serviços de suacompetência;

IV - produto das operações de crédito que realize;

V - recursos de outras fontes eventuais;

VI - valores resultantes de convênios com entidades de direito públicoe privado, nacionais ou estrangeiros.

TÏTULO VIDos Orçamentos, da Programação Financeira e dos Balanços

Art. 54- Os orçamentos, a programação financeira e os balanços doPRODERJ, respeitadas as suas peculiaridades, obedecerão aos pa-drões e normas instituídas por legislação própria, especialmente o Có-digo de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Estadodo Rio de Janeiro e seus regulamentos.

TÍTULO VIIDo Pessoal

Art. 55- O Plano de Cargos e Vencimentos do Pessoal efetivo doPRODERJ é o aprovado pela Lei no 3834, de 13/05/2002, e qualqueralteração necessária será submetida à apreciação da Secretaria deEstado da Casa Civil, para aprovação do Excelentíssimo Senhor Go-vernador do Estado, e a conseqüente formalização legal posterior.

TÍTULO VIIIDas Disposições Gerais e Transitórias

Art. 56- Aplica-se ao PRODERJ o disposto na Lei no 287, de04/12/79, regulamentada pelo Decreto no 3.149, de 28/04/80, e de-mais legislações aplicáveis.

Id: 749461

DECRETO Nº 41.798 DE 02 DE ABRIL DE 2009

CRIA O CONSELHO DOS DIREITOS DAPOPULAÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BIS-SEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAISDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso desuas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista as Reso-luções da I Conferência Estadual de Políticas Públicas para GLBT doRio de Janeiro, conforme Decreto nº 41.196, de 28 de fevereiro de2008, e da Câmara Técnica para Elaboração do Programa Rio SemHomofobia, na forma do Decreto nº 40.822, de 26 de junho de 2007,e o constante do Processo nº E- 23/1344/2008,

D E C R E T A:

Art. 1º - Fica criado o CONSELHO DOS DIREITOS DA POPULA-ÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSE-XUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CONSELHO LGBT -RJ), no âmbito do Poder Executivo Estadual, vinculado à Secretariade Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Ja-neiro, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Co-letivos e Difusos, de caráter deliberativo, com a finalidade de elaborar,acompanhar, monitorar, fiscalizar e avaliar a execução de políticas pú-blicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)destinadas a assegurar a essa população o pleno exercício de suacidadania.

Art. 2º - O CONSELHO DOS DIREITOS DA POPULAÇÃO DE LÉS-BICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS DO ES-TADO DO RIO DE JANEIRO (CONSELHO LGBT - RIO), terá as se-guintes competências:

I - desenvolver ação integrada e articulada com o conjunto de Se-cretariais e demais órgãos públicos, visando a implementação de po-líticas públicas comprometidas com a superação das discriminações edesigualdades, devido à orientação sexual e à identidade de gênero;

II - articular e definir políticas públicas de promoção da igualdade deoportunidades e de direitos para a população LGBT;

III - prestar assessoria ao Poder Executivo, emitindo pareceres, acom-panhando, monitorando, fiscalizando e avaliando a elaboração e exe-cução de programas de governo no âmbito estadual, bem como opi-nar sobre as questões referentes à cidadania da população LGBT;

IV - estimular, apoiar e desenvolver o estudo e o debate das con-dições em que vive a população LGBT urbana e rural, propondo po-líticas públicas, objetivando eliminar todas as formas identificáveis dediscriminação;

V - propor e estimular políticas transversais de inserção educacional ecultural, com o objetivo de preservar e divulgar o Patrimônio Históricoe Cultural da População LGBT;

VI - fiscalizar e exigir o cumprimento da legislação em vigor no quefor pertinente aos direitos assegurados à população LGBT;

VII - propor e adotar medidas normativas para modificar ou derrogarleis, regulamentos, usos e práticas que constituam discriminaçõescontra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;

VIII - propor e adotar providência legislativa que vise eliminar a dis-criminação por orientação sexual e identidade de gênero, encami-nhando-a ao poder público competente;

IX - propor e adotar intercâmbio e convênios ou outras formas deparceria com organismos nacionais e internacionais, públicos ou pri-vados, com a finalidade de viabilizar ou ampliar as ações e metasestabelecidas pelo CONSELHO LGBT - RJ;

X - manter canais permanentes de diálogo e de articulação com omovimento LGBT - a serem definidos pelo seu Regimento Interno -em suas várias expressões, apoiando suas atividades, sem interferirem seu conteúdo e orientação própria;

XI - receber, examinar e efetuar denúncias que envolvam fatos e epi-sódios discriminatórios contra lésbias, gays, bissexuais, travestis etransexuais, encaminhando-as aos órgãos competentes para as pro-vidências cabíveis além de acompanhar e monitorar os procedimentospertinentes.

Art. 3º - A estrutura do CONSELHO DOS DIREITOS DA POPULA-ÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSE-XUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CONSELHO LGBT - RJ),compor-se-á dos meios necessários para o exercício de suas atribui-ções e será definida por Resolução da Secretaria de Estado de As-sistência Social e Direitos Humanos e regulamentada pelo RegimentoInterno do CONSELHO LGBT - RJ.

Art. 4º - O CONSELHO LGBT - RJ será composto por 40 (quarenta)integrantes, sendo 60% da sociedade civil e 40% do poder públicocom mandato de 02 (dois) anos, com a possibilidade de reconduçãopor mais 02 (dois) anos, sendo:

I - Secretaria de Estado da Casa Civil - CASA CIVIL (01 represen-tante);

II - Secretaria de Estado de Governo - SEGOV (01 representante);

III - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG (01representante);