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Caderno Mobiliario 2008

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cuaderno de tendencias del mueble, SENAI de Brasil 2008

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referências emmobiliário

2008

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNIArmando de Queiroz Monteiro – Presidente

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ACRE – FIEACJoão Francisco Salomão – Presidente

SENAI-AC DEPARTAMENTO REGIONAL DO ACREJosé Afonso Bastos Zaire – Diretor RegionalGeane Reis de Farias – Diretora de Educação e TecnologiaSolange Maria Chalub Bandeira Teixeira – Diretora da Unidade Corporativa de Gestão do Sistema

Centro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário Mustafá Zacour El-HindiMozani Mariano de Almeida – Diretor

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE ALAGOAS – FIEAJosé Carlos Lyra de Andrade – Presidente

SENAI-AL DEPARTAMENTO REGIONAL DE ALAGOASMarben Montenegro Loureiro – Diretor RegionalAlexandre de Caiado Castro Moraes – Diretor de Operações

Centro de Referência em Design e Inovação de Alagoas Méllia Nichole Dellabianca Araújo – Gestora

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEBJorge Lins Freire – Presidente

SENAI-BA DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIAGustavo Leal Sales Filho – Diretor Regional

SENAI DendezeirosCid Carvalho Vianna – Gerente da UnidadeDarlan Firmato Reis Nunes – Gerente da Área de Madeira e Mobiliário

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – FINDESLucas Izoton Vieira – Presidente

SENAI-ES DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTORobson Santos Cardoso – Diretor RegionalJoão Marcos Loureiro Del Puppo – Diretor GestorWilson Pereira Faé – Gerente de Operações e NegóciosFernando Lima Sanchotene – Gerente de Educação e Tecnologia

Centro de Educação Profissional Eurico de Aguiar SallesJairo Menezes de Oliveira – Gerente

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ – FIEPRodrigo Costa da Rocha Loures – Presidente

SENAI-PR DEPARTAMENTO REGIONAL DO PARANÁCarlos Sérgio Asinelli – Diretor RegionalLuiz Henrique Bucco – Diretor de OperaçõesAmilcar Badotti Garcia – Alianças Estratégicas e Projetos Especiais

Centro Tecnológico da Madeira e MobiliárioMárcia Donegá Ferreira Leandro – Gerente

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FIERGSPaulo Gilberto Fernandes Tigre – Presidente

SENAI-RS DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SULJosé Zortéa - Diretor RegionalPaulo Fernando Presser – Diretor de Educação e TecnologiaCarlos Artur Trein – Gerente de Negócios em Serviços Tecnológicos/UNET

Centro Tecnológico do Mobiliário SENAICesar Augusto Modena – Diretor

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA – FIESCAlcântaro Corrêa – Presidente

SENAI-SC DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINASérgio Roberto Arruda – Diretor RegionalAntônio José Carradore – Diretor de Educação e TecnologiaMarco Antônio Dociatti – Diretor de Desenvolvimento OrganizacionalRoberto de Medeiros Junior – Facilitador do Núcleo Tecnologia

Centro de Tecnologia do MobiliárioJosé Luiz de Oliveira – Diretor

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – FIESPPaulo Antonio Skaf – Presidente

SENAI-SP DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULOLuiz Carlos de Souza Vieira – Diretor RegionalRoberto Monteiro Spada – Diretor TécnicoÉrulos Ferrari Filho – Gerente de Tecnologia Industrial

Centro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do MobiliárioMário Eduardo Cazão – Diretor

Escola SENAI Luiz ScavoneAmélio Vieira Neto – Diretor

Escola SENAI Almirante TamandaréMurilo Strazzer – Diretor

SENAI-DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO NACIONALJosé Manuel de Aguiar Martins – Diretor GeralRegina de Fátima Torres – Diretora de Operações

PROGRAMA SENAI DE GESTÃO DA INOVAÇÃO E DO DESIGNOrlando Clapp – Gerente Executivo da Unidade de Tecnologia Industrial – UNITECSergio Luiz Souza Motta – Gerente da Unidade de Serviços Técnicos e Tecnológicos – UNITEC

SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESASPaulo Tarciso Okamoto – Diretor-PresidenteLuiz Carlos Barboza – Diretor Técnico Carlos Alberto dos Santos – Diretor Administrativo FinanceiroPaulo César Rezende Carvalho Alvim – Gerente de Inovação e Acesso à Tecnologia – UIAT

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Porto Alegre – 2007SENAI | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

referências emmobiliário

2008

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© 2007, SENAI. Departamento NacionalQualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

1ª edição: 4.000 exemplares

Publicação elaborada por técnicos dos Departamentos Regionais do SENAI Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo sob a coor-denação do Departamento Regional do SENAI-RS, através do Centro Tecnológico do Mobiliário SENAI/CETEMO, com apoio financeiro do SENAI Departamento Nacional - Projeto PJ-ME-0652 - Gestão Estratégica em Design II e SEBRAE Departamento Nacional.

Coordenação do Projeto Multiestadual Gestão Estratégica em DesignCarlos Artur Trein – SENAI-RS

Apoio Técnico ao Projeto Multiestadual Gestão Estratégica em DesignSandra Kaplan – SENAI-RSZeide Lúcia Gusmão – SENAI-DN

Coordenação do Projeto na área do MobiliárioCesar Augusto Modena – CETEMO - SENAI-RS

Coordenação Técnica do Projeto na área do MobiliárioRenato Bernardi – CETEMO - SENAI-RSTaiane Scotton – CETEMO - SENAI-RS

Autores por estadoAcre: Alessandro São Pedro GruppAlagoas: Méllia Nichole Dellabianca Araújo e Nayron Bulhões Barbosa Júnior Bahia: Darlan Firmato Reis NunesEspírito Santo: Cláudia Dias de Oliveira PinParaná: Anderson Alex Trierveiler e Márcia Luiza França da Silva BatistaRio Grande do Sul: Flávia Fontanive, Guilherme Fontanari, Taiane Scotton e Vera StefaniSanta Catarina: Malis Maria Liebl Keil São Paulo: Adriana de Souza Góes, Claudemir Aparecido Flores e Sandro Styvie Marques Leme

SENAI-AC DEPARTAMENTO REGIONAL DO ACRECentro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário Mustafá Zacour El-HindiFone: 68 3229 2937 E-mail: [email protected]

SENAI-AL DEPARTAMENTO REGIONAL DE ALAGOASCentro de Referência em Design e Inovação de AlagoasFone: 82 2121 3080 E-mail: [email protected]

SENAI-BA DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIASENAI DendezeirosFone: 71 3310 9985 E-mail: [email protected]

SENAI-ES DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTOCentro de Educação Profissional Eurico de Aguiar SallesFone: 27 3372 2816 E-mail: [email protected]

SENAI-PR DEPARTAMENTO REGIONAL DO PARANÁCentro Tecnológico da Madeira e Mobiliário SENAI/CETMAMFone: 43 3275 8800 E-mail: [email protected]

SENAI-RS DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SULCentro Tecnológico do Mobiliário SENAI/CETEMOFone: 54 3451 4166 E-mail: [email protected]

SENAI-SC DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINACentro de Tecnologia do Mobiliário SENAI/CTMFone: 47 3631 1600 E-mail: [email protected]

SENAI-SP DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULOCentro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do Mobiliário SENAI/CEMADFone: 17 3422 4551 E-mail: [email protected]

Escola SENAI Luiz ScavoneFone: 11 4538 2546 E-mail: [email protected]

Escola SENAI Almirante TamandaréFone: 11 4122 5877 E-mail: [email protected]

SENAI - Instituição mantida e administrada pela indústria

Pesquisa EuropaAdriana de Souza GóesClaudemir Aparecido FloresCláudia Dias de Oliveira PinGuilherme FontanariRenato BernardiSandro Styvie Marques LemeTaiane Scotton

Impressão GráficaPropress Editora e Gráfica

Revisão Gramatical e LinguísticaPedro Ernesto Gasperin

TraduçãoInterlínguas – Instituto Integrado de Línguas

Projeto GráficoAmbiência Market DesignStampa DesignStefani Design

Locução do Cd-RomMarcia Kaspary

S491r SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional. Referências em mobiliário 2008. Porto Alegre: SENAI-RS, 2007. 48 p. il. (Coleção Tendências em Design)

ISBN

1. Indústria do Mobiliário 2. Design I. Título II. Série CDU 684.4:7.05

Bibliotecária Responsável: Leandra Valenti CRB – 10/860

Contatos para informações:

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Tendência ou referência? 08Introdução 10

Momento luxo 12Simbiose 20

Buscas e origens 28Tempo espaço 36

Fontes de informação 44

Sumário

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r e f e r ênc i a st e ndênc i a s

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Vivemos um tempo de sobreposição de estímulos. Um bombardeio de informações visuais, sonoras, olfativas e táteis invadem os nossos sentidos, fazendo-nos vivenciar o conceito de saturação, conjugado nos mais variados tempos. A sensação de que nada mais é novidade toma conta de nós. Essa avalanche de informações, associada à velocidade com que novas idéias chegam até nós, torna-nos mais exigentes, querendo sempre mais.

E, quando falamos em tendências, é através dessa lente que olhamos para o mundo, com a expectativa de que, a qualquer momento, alguém colocará à nossa frente algo extraordinariamente novo, tanto quanto foi a invenção da roda em seu contexto, séculos atrás.

Foi a partir desse foco que, ao conceituarmos este caderno, pensamos na construção de uma ferramenta de “referências”, e não de “tendências”, um retrato de universos em constante transformação, inacabado e, portanto, repleto de inúmeras possibilidades. A proposta é motivar “insights”, para que novas idéias surjam. É treinar a percepção para a leitura das sutilezas, e não do escancarado, e assim poder traduzir manifestações e sentimentos que se instalam na coletividade humana.

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Leituras e olhares sobre determinado tema, época ou

segmento passam, obrigatoriamente, pelo olhar do que move

todas as transformações que aconteceram e que ainda estão por

vir: a vida.

É através dessa essência que caminhos vão se desenhando.

Um traçado que acontece paralelo aos desejos, necessidades,

pensamentos daquele que, nessa história toda, é o agente do pulsar

mutante.

O comportamento do ser humano é o que determina os

novos ou “velhos” jeitos de ser, de viver, vestir, comer, morar...

A interação do que “passa por dentro”, com os fatores de

cada tempo, região, cultura, é resultante dos cenários físicos e

emocionais que vão sendo criados e materializados.

Isto nos leva a considerar como fonte primeira deste

ensaio o ser humano. Pessoas são muito mais do que

simples usuários. Elas têm esperanças, medos, sonhos,

aspirações, preferências e personalidade. A escolha dos

produtos é influenciada por esses fatores. As pessoas

traduzem suas vidas em verbos e não numa lista

de cômodos. Mais do que peças de mobiliário, o ser

humano busca “sentir-se bem no seu pedaço”. Busca

a composição de espaços que aconchegam, revigoram e

reconfortam, porque abrigam valores importantes para seus

ocupantes. É como se cada ambiente possuísse uma alma.

introdução

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Page 13: Caderno Mobiliario 2008

As sensações experimentadas, o prazer

ou desprazer que este ou aquele objeto

proporcionam, são aspectos cada vez mais

considerados. A cozinha e o banheiro são

ambientes que retratam isso perfeitamente, afinal

mudaram de status nos últimos tempos, graças a

uma valorização dos sentidos.

O prazer das pessoas está hoje em viver bem e

buscar a convivência não só com outras pessoas, mas

também interagir através dos objetos que compõem a

sua casa, evidenciando assim seu próprio estilo de vida.

Os produtos tendem a se humanizar no melhor sentido da palavra, a

serem mais inteligentes, a serem “segundas peles”. Após a expansão

das cópias, das massificações imediatistas e da funcionalidade

apenas melhorada, os produtos serão criados mais próximos da

figura humana e do respeito ao consumidor.

E para os que, ainda assim, são aficcionados em tendências, a

mais forte de todas é a que se evidencia entre os fabricantes de móveis

das maiores marcas do planeta: a proposta de fazer móveis focados no

estilo de vida dos consumidores, na forma como cada um deles poderá

usar o móvel e enquadrá-lo em seu modo de viver o dia-a-dia. Ao que tudo

indica, estamos entrando num tempo em que não teremos mais estilos de

mobiliário, mas, sim, estilos de vida.

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A última década presenciou forte corrente minimalista no design. A frase “less is more” virou hino entre designers, estilistas e todos os que se ligam à estética. Passado o período de busca pelas formas puras e livres de excesso, os contextos mudam, e o mundo já não é mais o mesmo: a frase, agora, é “less is bore”!A humanidade encontra-se então fascinada pelo “máximo” da riqueza e do luxo. Excessos, brilhos, sobreposições, a proposta é diferenciar-se exibindo produtos de alto prestígio, ostentando uma imagem.

U X OL

m o m e n t o

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Nos últimos anos, percebe-se que a concepção de luxo se transformou novamente. O luxo atual sai do “luxo prestígio”, focado nos objetos. Produtos suprem necessidades, e experiências suprem desejos. Não estamos mais competindo por produtos e sim por sensações – atributos emocionais de competitividade. Não estamos mais discutindo o diferencial de produto que passa pelo técnico e pela qualidade, mas o diferencial da emoção. Ao ser associado à experiência, o luxo ganha outros sentidos e reúne características até então fora das tradicionais proposições, tais como: valorização de uma consciência e atitude ecológicas, utilização do tempo escasso, tranqüilidade, segurança, conforto, qualidade de vida, respeito à diversidade cultural, compromisso social. Porém tanto as tradicionais como as novas características do luxo são escassas e raras.

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O luxo se adapta e se reordena a uma nova cultura. Valores como individualização, glória pelo presente, pela felicidade e pelos prazeres são uma realidade. O gosto pelo luxo não é caracterizado apenas pelo fato de o usuário ser reconhecido como pertencente a uma classe social superior mas é também um desejo de se auto-admirar, um lado narcisista.

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O conceito “luxo” foi relativizado. Hoje cada indivíduo o vê a seu modo. Para um sobrecarregado presidente de empresa, luxo é tempo. Para um agricultor é

a sociabilidade, que pode traduzir-se numa boa refeição em companhia dos amigos.Portanto o luxo continua sendo uma raridade, mas percebe-se que o que é raro hoje pode

não ser exatamente o que era no passado. Diversos especialistas da área são unânimes em mencionar o tempo como o bem mais escasso da atualidade, seguido da autonomia, da segurança,

do silêncio, da beleza e do espaço. Sendo assim, os artigos de luxo possuem diversos níveis de valores e significados, alguns universais e inerentes, que variam de acordo com o tempo e a sociedade, já que todos

os significados de um objeto resultam da intencionalidade humana.

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O novo luxo envolve mais que o valor econômico e monetário intrínseco no material. Envolve estética e conceito, vinculados à simbologia e à linguagem do seu criador. É aí que entra o design.

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No luxo, a tecnologia em

pregada não é aquela de ponta, recém chegada dos laboratórios de pesquisa, que ninguém conhece e que logo passa a ser

desejada. Falamos da tecnologia que já conhecemos e desejamos, traduzida num valor agregado ou diferenciado.

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Page 20: Caderno Mobiliario 2008

Pode-se observar um “momento

luxo” nos mais variados públicos.

Esse, aliás, é um dos grandes

paradoxos que envolvem o luxo atual.

Estando o luxo não mais focado no

produto e sim nas sensações, “viver o

luxo” já não se restringe apenas aos

milionários, mas estende-se a outras

classes sociais. Mesmo com

diferenças gritantes, pode-

se concluir que, por muitas

vezes, públicos distintos

buscam, no seu “momento

luxo”, a mesma significância.

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Além dessa mudança conceitual,

outro fator altamente influente na

formação da nova cultura do luxo é o culto

de massa das marcas, a difusão das cópias, a

expansão da falsificação. A visibilidade social

do luxo cresceu fortemente. Em primeiro

lugar, pelo efeito “mecânico” do aumento

do número de marcas de luxo presentes no

mercado e, mais amplamente, da midiatização

das marcas de luxo. Duas tendências coabitam:

uma banaliza o acesso ao luxo e o desmistifica;

a outra reproduz o poder de sonho e de atração

pelas políticas de alto valor agregado através

da imagem. O luxo estilhaçou-se. Não há mais

um luxo, mas “luxos” em vários graus, para

públicos diversos.

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Ah! Este mundo de mil jeitos! A permissão para a convivência do moderno e do tradicional, da tranqüilidade e da agitação, do global e do local. Uma diversidade de cenários e gentes.

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A identidade só existe quando

comparada com outra, e é nessa comparação que as culturas se consolidam

e se fundem com o cruzamento de cores, traços, sentimentos. O processo de apropriação

de referências externas é bastante comum. O equilíbrio desse processo está na perfeita dosagem entre a linguagem local, a linguagem pessoal e as referências externas. Isso se dá nas mais variadas

áreas de expressão cultural, e a universalidade tem como pré-requisito essa simbiose

para facilitar a sua absorção por outras culturas.

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Longe de ser uma forma parasitária de coexistir, o processo de simbiose cultural nos leva ao entrelaçamento do tecnológico e do artesanal, evidenciando uma sociedade globalizada, mas também uma sociedade com essências profundamente humanas. O fascinante está justamente na ambientação harmônica desses grandes contrastes, gerando cenários que transitam pela sustentabilidade, pela busca da paz, de formas e produtos orgânicos, do natural, da longevidade com qualidade de vida.

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Imagens e elementos ligados à natureza são quase que uma busca para a vida e sinônimos de bem-estar do homem contemporâneo. A virtualidade dos sentidos humanos é cada vez mais desenvolvida graças à Internet, aos jogos virtuais, ao cinema e à tv. A imagem da praia paradisíaca é sonho de consumo, assim como o novo modelo do iPod. As imagens relacionadas a lugares e fragmentos da natureza trazem o homem para perto do sonho, da liberdade de sentidos. Elementos, estampas e materiais com ares naturais, que evocam sensações relacionadas à vida, suprem a carência de proximidade com a mãe terra.

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O brilho e as tonalidades dos vidros coloridos, em tons muito próximos aos naturais, remetem-nos a essa ligação, mesmo que artificial, com a ambiência. As madeiras e as fibras já cumprem esse papel há muito tempo, mas agora tendem a ser complementadas com sutilezas e aplicações de materiais e elementos que evocam essas sensações de maior proximidade com o natural.

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O artesanato também é supervalorizado, justamente por estar na contramão das tecnologias verticais. O mobiliário pode ser básico, com linhas contemporâneas, mas com discretos detalhes ou exuberantes efeitos de aplicações artesanais.

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Enfim, o convívio com as diferenças, que podem ser diversas, expressam, em simbiose,

referências, emoções, ideologias, comportamentos,

sejam eles pessoais ou universais.

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Por mais moderna, mais contemporânea, mais chique ou “kitsch” que seja a nossa casa, sempre acabamos por colocar em nossos espaços de

viver algo que nos remete às nossas lembranças, à nossa infância, às nossas raízes. Pode ser um determinado objeto, um certo odor, uma textura ou uma estampa que nos transportam a um tempo em que éramos felizes e não sabíamos, em que nos sentíamos seguros, sem precisar de esquemas especiais de segurança.

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A força desses elementos está justamente na sensação

emocional que provoca em seus donos. Plenos de sentimentos são geralmente entronados nos ambientes,

tornando-se alvo de olhares. Contadores

de histórias, esses objetos traduzem gerações, relatam costumes

de épocas, remetem-nos à tribo a que este morador pertence.

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Por sua significância, a estas peças é conferida uma maior liberdade de interação com estilos e funções. O interessante nesse resgate de objetos e mobiliários de nossas vidas está exatamente na liberdade de curti-los e vivê-los como os sentimos, independente de convenções decorativas ou ditaduras de modismos. É algo nosso, de nossa vida, algo que passa pelo nosso coração.

Composições de espaços contemplando essas referências pessoais abrem caminho para a utilização do artesanato, de obras de arte, de peças étnicas, de móveis garimpados em antiquários.

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O artesanato está presente em todos os países do mundo: lojas de design, exposições em museus, livros editados, consagrações de artesãos como genuínos artistas. Em todo lugar se percebe a presença e a valorização cada

vez maior do trabalho realizado pela mão humana. Essa corrente é

uma explícita reação à globalização. A volta às raízes, o resgate das tradições

culturais e a valorização dos objetos ingênuos produzidos pelo povo ajudam a compreender melhor o funcionamento da sociedade.

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O regional étnico valoriza as raízes humanas. Sua inspiração vem das culturas distantes ou primitivas, que podem ter toques indianos, buscar objetos da estética africana ou passar pela enigmática Amazônia. O clima de mistério e os ambientes, verdadeiros garimpos culturais, transmitem muita personalidade e valorizam a diferença entre pensamentos, costumes, raças e crenças.

A valorização da mistura e do reaproveitamento de móveis de família também está presente nesses cenários. O culto ao objeto antigo é um culto à origem. Assim, o homem se insere no objeto e nele, geneticamente, toda a sua ancestralidade.

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Hoje, os planos de expressão do homem, do seu grupo, da sua coletividade resultam na volta a formas orgânicas, evidenciando o tato, a releitura de conceitos e estilos, como a reedição do estilo barroco, um olhar para o passado, que traz de volta o crochê. São todos movimentos que, num mundo cada vez mais globalizado, interativo, “on line”, dão destaque aos valores pessoais, individuais e perseguem, ao mesmo tempo, um verdadeiro ideal de singularidade. Podem-se unir os conceitos de singular, peculiar, próprio, com o de identidade.

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A volta às origens, ou retorno à essência, será sempre uma busca constante, pois a cultura é dinâmica e ela não existe em situações abstratas, mas em um sujeito ativo: o ser humano.

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O momento determina o espaço ocupado por alguém em um determinado intervalo de tempo.

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Quando Einsten nos trouxe o conceito de tetradimensionalidade - largura, comprimento, profundidade e tempo - a humanidade não tinha noção das proporções que essa fórmula poderia assumir. Extremamente lógica e racional, ela permeia o mais profundo da nossa essência como seres humanos, transitando por um universo totalmente emocional. Momentos não existem sem espaço e sem intervalo de tempo, mas, sobretudo, não existem sem presença. Como teremos instantes de vida sem estarmos verdadeiramente vivenciando estes instantes?

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Estamos no mundo da velocidade. É ela o novo paradigma, o padrão de comportamento adotado por quem deseja ter sucesso, estar integrado, fazer parte do sistema. A vida moderna nos faz exigências paradoxais. Obriga-nos a estarmos ligados a todos os assuntos ao mesmo tempo. Antenados. Plugados. Conectados. Devemos ser multimídias: fazer várias coisas, ter diversas habilidades, usar o maior número de canais de comunicação possíveis, mudar de atividade continuamente. Somos vítimas da “tecnoestresse”, vivendo uma intensa fase de compressão tempo|espaço.

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Trata-se de novos hábitos que mudaram as relações humanas e o comportamento de consumo da sociedade como um todo. A aceleração da produção foi alcançada por mudanças organizacionais, tais como subcontratação, transferência de sede, etc. Mudanças, como o sistema de entrega “just-in-time”, que reduz os estoques, associado à produção em pequenos lotes, diminuíram os tempos de giro. Conseqüências importantes surgem com essa aceleração generalizada: o aumento da volatilidade e efemeridade de modas, de produtos e técnicas de produção, assim como de idéias, ideologias e valores. Passamos a dar ênfase às virtudes da instantaneidade e da descartabilidade, a ter uma vida permeada por grandes avanços tecnológicos, que exige respostas cada vez mais rápidas e utiliza uma linguagem que precisa ser decodificada.

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A velocidade, a simultaneidade, a informação e a universalidade estão presentes nas composições dos ambientes que devem agora abrigar essas novas senhas. Os espaços, além de integrados, tendem a se organizar funcionalmente de forma interligada ao lazer e às inovações eletrônicas e tecnológicas. Existe a necessidade de ampliar a qualidade e o tempo dos momentos em que as pessoas vivenciam suas casas. A sala de estar transforma-se em um espaço multimídia, que por sua vez se integra a outras necessidades humanas, como a alimentação. As atividades de trabalho e estudo também poderão acontecer nesse mesmo cenário. Movimento e flexibilidade também são evidências nos elementos que compõem os ambientes. Eletrodomésticos e mobiliário ganham rodízios, podendo estar ainda mais próximos do usuário. Alturas e tamanhos também devem permitir ajustes, num universo em que perenidade é um conceito não conhecido. Produtos menores, que vão se somando e criando um sistema, fazem parte da nova concepção.

Novas tecnologias mudaram a forma

de comunicação e impactaram novos

comportamentos. Temos, hoje, gerações diferentes

dando respostas distintas a essa nova relação

tempo | espaço. As pessoas da Segunda Onda

estão incomodadas e desorientadas pela forma

e quantidade de informação que chega até elas.

Este público sente-se cada vez mais exposto a

breves e modulares “blips” de informação, quando

na verdade ainda esperariam receber idéias

organizadas e sintetizadas. Assaltadas pelo que elas

consideram tumulto da cultura “blip”, sentem-se

incomodadas com os meios de comunicação. A

geração da Terceira Onda, ao contrário, está mais

à vontade no meio desse bombardeio

de “blips”. Em vez de receberem um

modelo mental de realidade, são

impelidos a inventá-lo e continuamente

reinventá-lo. Da mesma forma que coloca um

grande fardo sobre as pessoas, esse processo

também conduz a uma maior individualidade,

à desmassificação da personalidade. Universos

mais democráticos, forças compartilhadas,

inclusão sempre, modelos sem manual

e, principalmente, vontade de adaptação

regem as senhas que serão pedidas

para estas novas oportunidades de

migração e emigração da comunicação

direcionada aos nômades de hoje: os

comunicativos em tempo integral.

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Page 44: Caderno Mobiliario 2008

A velocidade, a simultaneidade, a informação e a universalidade estão presentes nas composições dos ambientes que devem agora abrigar essas novas senhas. Os espaços, além de integrados, tendem a se organizar funcionalmente de forma interligada ao lazer e às inovações eletrônicas e tecnológicas. Existe a necessidade de ampliar a qualidade e o tempo dos momentos em que as pessoas vivenciam suas casas. A sala de estar transforma-se em um espaço multimídia,

que por sua vez se integra a outras necessidades humanas, como a alimentação. As atividades de trabalho

e estudo também poderão acontecer nesse mesmo cenário. Movimento e flexibilidade também são evidências nos

elementos que compõem os ambientes. Eletrodomésticos e mobiliário ganham rodízios, podendo estar ainda

mais próximos do usuário. Alturas e tamanhos também devem permitir ajustes, num universo em que perenidade é um conceito não conhecido. Produtos menores, que vão se somando e criando um sistema, fazem parte da nova concepção.

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Page 45: Caderno Mobiliario 2008

Ao que tudo indica, a tecnologia tem tudo para colocar ao nosso

alcance ambientes e produtos inteligentes, otimizando

funcionalidade e praticidade.

Existe, porém, algo que independe do avanço da tecnologia: a capacidade de o ser humano perceber e escolher como viver o seu tempo. A capacidade de lembrar que existe Chronos, o deus do tempo medido, do relógio, do cronômetro, do calendário. Mas também existe o deus Kairos, que governa o tempo aproveitado, saboreado, o tempo realmente vivido.

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fontes de informação

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