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Ivaporunduva Pedro Cubas São Pedro Sapatu Mandira André Lopes TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA

Circuito Quilombola

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Page 1: Circuito Quilombola

Ivaporunduva

Pedro,CubasSão,Pedro

Sapatu

Mandira

André,Lopes

TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA

Page 2: Circuito Quilombola

Informações:circuitoquilombola@quilombosdoribeira.org.brwww.circuitoquilombola.org.br

O Circuito Quilombola do Vale do Ribeira é um roteiro turístico que envolve 7 territórios quilombolas: André Lopes, Ivaporunduva, Mandira, Pedro Cubas, Pedro Cubas de Cima, São Pedro e Sapatu, em conjunto com a Associação de Monitores Ambientais de Eldorado (Amamel), filiadas às Redes de Turismo Rural na Agricultura Familiar (Redetraf) e à Rede Brasileira de Turismo Solidário e Comunitário (Rede Turisol).

Esta é uma oportunidade única de fazer turismo de base comunitária e ao mesmo tempo conhecer a cultura afrobrasileira, participando de seu cotidiano, observando seus conhecimentos tradicionais, visitando as belezas naturais e, principalmente, ouvindo as histórias de luta e resistência das comunidades, que contribuem até hoje para preservar as riquezas da sociobiodiversidade da região.

Page 3: Circuito Quilombola

Cananeia

RegistroEldorado

Jacupiranga Pariquera - Açu

0 10 20 km

BR116

São Paulo

Curitiba

Rio Ribeira de Iguape

SPPR

comunidade quilombola?O que é uma

A palavra quilombo é originária do idioma africano quimbundo e signi!ca: “sociedade formada por jovens guerreiros que pertenciam a grupos étnicos desenraizados de suas comunidades.”

Atualmente a de!nição mais comum de quilombo é: “comunidade negra rural habitada por descendentes de africanos escravizados, com laços de parentesco, que vivem da agricultura de subsistência, em terra doada, comprada ou secularmente ocupada por seus antepassados, os quais mantêm suas tradições culturais e as vivenciam no presente, como suas histórias e seu código de ética, que são transmitidos oralmente de geração a geração.”

Adaptado de Moura, Gloria. Quilombos contemporâneos no Brasil. In: Chaves, R.; Secco, C. & Macedo Tânia. Brasil/África: como se o mar fosse mentira. São Paulo : Ed. Unesp; Luanda, Angola : Chá de Caxinde, 2006.

Vale doRibeira

São Paulo

& Capital estadual

BR-116 (Régis Bittencourt)

Rodovias de acessoRio Ribeira

Massa d'água

Bacia Hidrográ!ca do Ribeira

Limite de Estado

Limites dos Quilombos

Onde estão osquilombos do Circuito

São Pedrop.2

Pedro Cubas*p.6

Sapatup.10

André Lopesp.14

Ivaporunduvap.18

Mandirap.22

1

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4

5

6

*Os quilombos de Pedro Cubas e Pedro Cubas de Cima são formados por famílias aparentadas e compartilham referências históricas e culturais. Embora formalmente sejam dois territórios, os moradores optaram por apresentar seus atrativos turísticos como se fossem uma única comunidade.

Page 4: Circuito Quilombola

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Cachoeira da Poça

Cachoeira do Laranjal

Cachoeira do Mato Limpo

Sede da Fazenda

Figueira

Casa de Pedra

Escaraçador de Moer Cana

Casa de Pedra

Estrada não pavimentadaTrilhasRios

Uso ComunitárioVilaCanavialSamambaialBambuzalBananalRoçaFloresta nativa

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Cachoeira

Escaraçador de moer cana

Casa de farinha

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Campo de futebol

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Estrada não pavimentadaTrilhasRios

Uso ComunitárioVilaCanavialSamambaialBambuzalBananalRoçaFloresta nativa

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Casa de farinha

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Vila de São Pedro

0 530 1.060m

Projeção UTM DATUM SAD 69Instituto Socioambiental, Julho de 2011

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Fonte: Uso do Solo: ISA

, 2007; Atrativos: ISA

, 2011; Hidrografi a, V

iário: IGC

, 2011;M

odelo digital de terreno: ISA, 2011 com

base em IG

C, 2011; Lim

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bo: ITESP, 1998.

Localização no Circuito

Atrativos culturais

1. Círculo CulturalApresentação da história e dos costumes da comunidade no centro comunitário.

2. Visita à comunidade9LVLWD�¢�FDVD�GH�WU£ł�FR�GH�IDULQKD�GH�PDQ�GLRFD��ORFDO�RQGH�VH�ID]�D�WUDGLFLRQDO�IDULQKD�de mandioca artesanal, além de beiju e FXVFX]��1R�HVFDUD©DGRU�GH�PRHU�FDQD��XP�WLSR�GH�PRHQGD�DQWLJD��SRGH�VH�WRPDU�FDOGR�GH�FDQD�QDWXUDO��9LVLWD�¢V�FDVDV�GRV�PRUDGRUHV�GD�FRPXQLGD�GH��IHLWDV�FRP�PDGHLUD��EDPEX��FLSµ��VDS«�H�EDUUR�

3. Apresentação cultural da Dança da Mão Esquerda e capoeira'DQ©D�WUDGLFLRQDO�TXH�HVW£�VHQGR�UHVJDWD�da na cultura local.

4. Visita às roças da comunidade9LVLWD�¢V� UR©DV�GRV�PRUDGRUHV�GD�FRPXQL�dade para explicar o jeito da comunidade ID]HU��SODQWDU��FROKHU�H�SURFHVVDU�

São PedroComunidade localizada no município de

Eldorado, a aproximadamente 60 km do centro. O acesso se dá por travessia de

balsa, na altura do km 41 da SP-165. Para chegar ao agrupamento central, a chamada vila da comunidade, percorre-se 8 km em estrada de terra. A formação da comunidade está intimamente ligada com a da comunidade vizinha, Galvão, pois ambas têm parentesco com Bernardo Furquim, negro livre que chegou à região por volta da década de 30 do século XIX e ! cou conhecido por ter mais de 20 ! lhos e constituir várias famílias.

QUILOMBO

Calendário de festasFesta de São Pedro29 de junho

Atrativos naturais

1. Cachoeira da PoçaQueda de aproximadamente 12 metros GH�DOWXUD�� FRP�SR©R�SDUD�EDQKR�H�SLVFL�QDV�QDWXUDLV��/RFDOL]DGD�D���TXLO¶PHWURV�da sede da comunidade, por uma trilha ¯QJUHPH�GH�����PHWURV��GH�GLł�FXOGDGH�P«GLD��FRP�bastante vegetação primária de Mata Atlântica.

2. Cachoeira do LaranjalQueda de aproximadamente 20 metros de altura, FRP�SR©R�SDUD�EDQKR�H�SLVFLQDV�QDWXUDLV��/RFDOL]D�GD�D���TXLO¶PHWURV�GD�VHGH�GD�FRPXQLGD�GH��SRU�XPD� WULOKD�GH�GLł�FXOGDGH�P«GLD�e com bastante vegetação primária de Mata Atlântica.

3. Cachoeira do Mato LimpoQueda livre de aproximadamente 20 metros, com SR©R�SDUD�EDQKR�H�SLVFLQDV�QDWXUDLV��/RFDOL]DGD�D���TXLO¶PHWURV�GD� VHGH�GD� FRPXQLGDGH��SRU�XPD�WULOKD�VHP�GLł�FXOGDGH�GH�DFHV�so, com bastante vegetação primária de Mata Atlântica.

Duração1h30

Duração4h

Duração1h

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Duração2h30

Duração3h

Duração3h

Page 5: Circuito Quilombola

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Festa de São Pedro

Vista do centro da comunidade

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8.

Estrada não pavimentadaEstrada pavimentadaTrilhasRios

Massa d'águaCultivo de mandiocaBambuzalBananalCanavialUso comunitárioRoçaVilaFloresta nativaLimite dos Quilombos de PedroCubas e Pedro Cubas de Cima

Casa do artesão

Sistema agroflorestal

Casa de farinha

Igreja

Barracão

Galpão da associação

Ponte

CapovaCasasSede de fazenda

Vila de Pedro Cubas

Localização no Circuito

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Cachoeira do Penteado

Trilha das Capovas

Sistema Agroflorestal

Casa do ArtesãoCasa de Farinha

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basQuilombo Pedro Cubas de Cima

Quilombo Pedro Cubas

´Projeção UTM DATUM SAD 69

Instituto Socioambiental, Julho de 2011

0 730 1.460m

5. Visita ao sistema agroflorestal$JURŃ�RUHVWD� FRPXQLW£ULD�XWLOL]DGD�SDUD� UH�Ń�RUHVWDPHQWR�

6. Dança do Trabalhador e Capoeira'DQ©D�TXH�UHSUHVHQWD�R�VRIULPHQWR�GRV�WUD�EDOKDGRUHV�UXUDLV�H�DSUHVHQWD©¥R�GH�FDSR�HLUD��V¯PEROR�GD�FXOWXUD�DIUREUDVLOHLUD�

7. Festa de Santa Catarina)HVWD�GD�SDGURHLUD�GD�FRPXQLGDGH�TXH�UH�úne pessoas vindas de toda a região. Há ELQJR�� OHLO¥R�� DUWHVDQDWR� H� IRUUµ�� DO«P� GR�WUDGLFLRQDO�IUDQJR�DVVDGR�QR�IRUQR�GH�EDUUR��

8. Bandeira do Divino Espírito Santo 5RGD�GH�FRQYHUVD�VREUH�D�%DQGHLUD�GR�(VS¯�rito Santo, carregada em procissão enquanto VH�HQWRDP�F¤QWLFRV�H�V¥R�IHLWDV�DUUHFDGD©·HV�SDUD�D�IHVWD�GD�SDGURHLUD�

Atrativos naturais

1. Cachoeira do Penteado$FHVVR�SRU�WULOKD�GH�P«GLD�GLł�FXOGDGH��+£�SLVFLQDV�QDWXUDLV�SDUD�EDQKR�H�FRQWHPSOD�©¥R�GD�IDXQD�H�Ń�RUD�GD�0DWD�$WO¤QWLFD��

2. Visita ao Rio Pedro Cubas8P�PRPHQWR�GH�OD]HU�QR�SULQFLSDO�rio da comunidade.

3. Trilha para as capovas(roças da comunidade)7ULOKD�I£FLO��¢V�PDUJHQV�GR�5LR�,YDSRUXQGX�vinha, que liga as capovas antigas e atuais.

Pedro Cubas*QUILOMBO

A ocupação das terras banhadas pelo Rio Pedro Cubas teve início com escravos fugidos de áreas de mineração de ouro no século XVIII.

No século XIX, todo o Vale do Ribeira sofreu pressões de grileiros de terras e latifundiários, incluindo a área das comunidades de Pedro Cubas. As famílias que conseguiram ! car, trabalhavam nessas fazendas e praticavam a agricultura de pousio. Em meados de 1990, familiares que haviam saído da localidade, começaram a regressar a Pedro Cubas.

Festa de Santa Catarina1o sábado após 25 de novembro

Calendário de festas

Atrativo gastronômico

1. Café, almoço e jantar no barracão de palha&RPLGD�W¯SLFD�TXLORPEROD��DUUR]�SLODGR��FRUX�MD��IUDQJR�FDLSLUD��VXFR�GH�PDQD��ELMX��FXVFX]�GRFH� H� VDOJDGR�� &DI«V� FRP� Y£ULRV� WLSRV� GH�cará, inhame, taioba, mandioca, batata doce.

Atrativos culturais

1. Círculo de Cultura+LVWµULD�GD�FRPXQLGDGH�FRQWDGD�SHORV�PR�QLWRUHV� H� PRUDGRUHV� PDLV� DQWLJRV�� 8P� UH�WUDWR�GD�YLGD�FRWLGLDQD�FRP�KLVWµULDV�GDV�IHVWDV�ORFDLV�e do Caminho do Tropeiro – antiga rota de comércio RQGH�WURSHLURV�SDUDYDP�SDUD�UH]DU�H�DJUDGHFHU�RX�GHV�cansar para continuar sua viagem.

2. Casa do artesão/RFDO�RQGH�RV�DUWHV¥RV�GD�FRPXQLGDGH�H[�S·HP�H�FRPHUFLDOL]DP�VHXV�WUDEDOKRV�

3. Visitas à roça de mandiocae ao Tráfico da farinha3ODQWLR��W«FQLFDV�GH�FXOWLYR�H�FROHWD�GD�PDQ�GLRFD�FRP�YLVLWD�DR�OXJDU�RQGH�VH�SURGX]�D�IDULQKD�GH�PDQGLRFD�H�VHXV�GHULYDGRV�

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Duração3h

*Ver observação na primeira página.

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Barracão de festa

Cachoeira do Penteado

Casa do artesão

Page 8: Circuito Quilombola

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Localização no Circuito

Rio Ribeira de IguapeÙ"$}ÝÝ

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Cachoeira do Meu Deus

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Núcleo Cordas

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Rio Ribeira de Iguape

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Estrada pavimentadaEstrada não pavimentadaTrilhasHidrogra!aMassa d'águaRoçaUso comunitárioBambuzalBananalFloresta nativa

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Casa de artesanato

Casa de farinha

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Campo de futebol

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Posto de Saúde

Estrada pavimentadaEstrada não pavimentadaTrilhasHidrogra!aMassa d'águaRoçaUso comunitárioBambuzalBananalFloresta nativa

Limite do quilombo

0 490 980m

´Projeção UTM DATUM SAD 69

Instituto Socioambiental, Julho de 2011

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SapatuQUILOMBO

A comunidade de Sapatu é subdividida em três localidades: Indaiatuba, Sapatu e Cordas, todas ligadas tanto pelas redes de parentesco

e organização internas quanto pelas relações de uso e ocupação das terras. A comunidade foi formada por negros que fugiram do recrutamento forçado para combater na Guerra do Paraguai, por volta de 1870, e também por famílias que se estabeleceram na área vindas de outras comunidades da região em busca de terras para uso e moradia. É o caso de Julio Furquim, um dos netos de Bernardo Furquim, que veio da comunidade de São Pedro e ! xou-se em Sapatu, em terras que adquiriu de um negro comerciante de Barra de São Pedro.

Calendário de festasFesta de Santa Luzia 12 de novembro

Festa de N. Sra. Aparecida 12 de outubro

Atrativo Gastronômico

1. Comidas típicas e café da roça&XVFX]�GH�DUUR]��ELMX��WDSLRFD��LQKDPH�FR]L�GR��IUDQJR�FDLSLUD�FRP�PDQGLRFD��DUUR]�FDL�SLUD�SLODGR�� IHLM¥R�GD� UR©D�� FRXYH�� FKXFKX��EDWDWD��DEµERUD��EDQDQD��FDU£��PLOKR�FR]LGR�H�SHSLQR�(legumes e verduras orgânicos da época).

Atrativos Culturais

1. Centro de artesanato1R�FHQWUR��RV�DUWHV¥RV�SURGX]HP�H�YHQGHP�SURGXWRV�IHLWRV�FRP�ł�EUD�GD�EDQDQHLUD��DO�PRIDGDV�� EROVDV�� FLQWRV�� FDUWHLUDV�� MRJRV�americanos, brincos etc.), brincos de capiá, entalhes em madeira (monjolo e escaçador), mundéu, laço e arapuca (instrumentos de caça) e cestaria de cipó timbopeva.

2. Tráfico de farinha 9LVLWD�¢� UR©D�GH�PDQGLRFD�H�¢� FDVD�GH� ID�ULQKD� GD� FRPXQLGDGH�� RQGH� SRGH�VHU� YHU�WRGR�R�SURFHVVR�GH�EHQHł�FLDPHQWR�GD�IDUL�nha de mandioca e seus derivados, desde da colheita dos produtos na roça (a visita deve ser agendada).

3. Prosa na Figueira1D�HQWUDGD�GD�FRPXQLGDGH��DR�S«�GD�ł�JXHLUD�TXH�ł�FD�QD�HVWUDGD��SRGH�VH�RXYLU�D�KLVWµULD�dos antigos e as lutas atuais da comunidade.

4. Nhá Maruca$SUHVHQWD©¥R� GH� GDQ©DV� H� P¼VLFDV� WUDGL�FLRQDLV�IHLWD�SRU�VHLV�SDUHV�GD�FRPXQLGDGH�

Atrativos Naturais

1. Trilha Vale das Ostras7ULOKD�GH�P«GLD�GLł�FXOGDGH�TXH�SDVVD�SRU�várias piscinas naturais. Há trechos que necessitam do auxílio de cordas. Ao todo, são 15 cachoeiras com maravilhosas quedas d’água, dentre elas a Queda do Meu Deus (leia abaixo).

2. Queda do Meu DeusA maior das quedas d’água da Trilha do 9DOH�GDV�2VWUDV��FRP����PHWURV�GH�TXHGD�OLYUH��)RL�HOHLWD�D�FDFKRHLUD�PDLV�EHOD�GR�(V�tado de São Paulo.

3. Cachoeira Sapatu7ULOKD� GH� P«GLD� GLł�FXOGDGH�� FRP� TXHGD�G÷£JXD�GH���PHWURV� H�SLVFLQD�QDWXUDO� SUµ�pria para banho.

Duração4h

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Duração1h30 Duração

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Duração1h

Page 9: Circuito Quilombola

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Cachoeira do Meu Deus

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Artesanato

Cachoeira do Sapatu

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Cachoeira do Arivá

Cachoeira da Boa Vista

Cachoeira da Pedra Branca

Poço da Paca

Sede do Núcleo Caverna do Diabo

Trilha da Cachoeira da Boa Vista

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Rio Ribeira de Iguape

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0 500 1.000m

Projeção UTM DATUM SAD 69Instituto Socioambiental, Julho de 2011

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Vila de André Lopes

Localização no Circuito

Fonte: Uso do Solo: ISA

, 2007; Atrativos: ISA

, 2011; Hidrografia, V

iário: IGC

, 2011; M

odelo digital de terreno: ISA, 2011 com

base em IG

C, 2011; Lim

ite Quilom

bo: ITESP, 2001.

A ocupação de André Lopes se deu a partir da expansão territorial de grupos negros estabelecidos nos arredores de

Ivaporunduva, São Pedro (antiga Lavrinha) e Nhunguara e de deserções do Exército por ocasião da Guerra do Paraguai. A história do quilombo está entrelaçada à da comunidade de Nhunguara, em função das estreitas relações sociais e de parentesco mantidas entre os dois núcleos. Os troncos familiares Vieira, Dias e Maia estão relacionados à formação do Bairro André Lopes. A partir de 1830, os Vieira iniciaram a ocupação dos sertões de Nhunguara e dispersaram-se também para as terras de André Lopes. No !m do século XIX, a localidade da “gruta” da Tapagem, atualmente chamada de Caverna do Diabo, já era habitada. Segundo levantamentos históricos, um dos Vieira teria descoberto a caverna, que serviu como esconderijo para alguns negros durante a Guerra do Paraguai.

André LopesQUILOMBO

Atrativos Gastronômicos

1. Café da roça1D�VHGH�GD�DVVRFLD©¥R��FDI«�WUDGLFLRQDO�TXL�lombola com produtos cultivados na roça �FDI«�GH�JDUDSD��FXVFX]�GH�DUUR]��WDLRED��ELMX�GH�DPHQGRLP��FDU£��PDQGLRFD�FR]LGD�H�EDWDWD�GRFH��

2. Almoço tradicional$OPR©R�FRP�SURGXWRV�GD�UR©D��DUUR]�SLODGR��IHLM¥R��PDQGLRFD�IULWD��IDULQKD�GH�PDQGLRFD��VXFR�QDWXUDO�GH�IUXWDV�GD�«SRFD��DOIDFH��FKX�FKX�H�GRFH�GH�DEµERUD�RX�EDQDQD��2S©·HV�GH�FDUQHV��IUDQJR� FDLSLUD�� SRUFR�QD� ODWD�� IHLMRDGD�� YDFD�DWRODGD�ou quibebe – abóbora com carne seca.

Atrativos Naturais

1. Cachoeira do Arivá7ULOKD� GH� P«GLD� GLłFXOGDGH� FRP� ���� NP��partindo do centro da vila. Queda d’água GH����PHWURV� FRP�SLVFLQD� QDWXUDO�� DSURSULDGD� SDUD�EDQKR��/LQGR�OXJDU�SDUD�IRWRJUDIDU�H�RXYLU�DV�KLVWµULDV�das trilhas dos antigos e do uso tradicional das roças.

2. Visita ao Rio Ribeira de IguapeVisita a um bonito trecho do Rio Ribeira que também é um ponto histórico importante para a comunidade.

3. Poço da Poça7ULOKD�GH�I£FLO�DFHVVR�FRP�����PHWURV�D�SDU�tir do centro da vila. Piscina natural com cer�FD�GH����PHWURV�GH�GL¤PHWUR����PHWURV�GH�SURIXQGLGDGH�H�XPD�TXHGD�G÷£JXD�GH���PHWURV��/XJDU�DSURSULDGR�SDUD�EDQKR�H�PXLWR�ERQLWR�SDUD�IRWRJUDIDU�

4. Cachoeira da Boa Vista7ULOKD�GH�I£FLO�DFHVVR�GH���NP�D�SDUWLU�GR�FHQWUR�GD�FR�PXQLGDGH��3LVFLQD�QDWXUDO�FRP����PHWURV�GH�GL¤PH�WUR������PHWUR�GH�SURIXQGLGDGH�H�XPD�TXH�da d’água de 50 metros. Lugar apropriado SDUD�EDQKR�H�PXLWR�ERQLWR�SDUD�IRWRJUDIDU�

Atrativos Culturais

1. Círculo de CulturaConversa sobre a história, as demandas, RV�FRQŃLWRV�H�D�YLY¬QFLD�GD�FRPXQLGDGH�

2. Tutuca no pilão��XPD�SU£WLFD�WUDGLFLRQDO�GH�EHQHłFLDPHQ�WR�GH�SURGXWRV�GD� UR©D�� DUUR]�� DPHQGRLP��FXVFX]��FDI«��PLOKR��FDU£�H�RXWURV�

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Cachoeira do Arivá

Cachoeira da PoçaCachoeira Boa Vista

Sementes de arroz tradicional

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Localização no Circuito

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Barracão de ervas medicinais

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998.

Casa de farinha

Cemitério

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Pousada

Barracão de ervas medicinais

Cachoeira

Campo de futebol

Casa do artesanato

Escola

Posto de saúde

Quadra poliesportiva

Casas

Rios

TrilhasVila

Uso comunitárioRoça

Bananal convencionalBananal orgânicoMassa d'água

Floresta nativa

Limite do quilombo

Estrada pavimentada

0 490 980m

´Projeção UTM DATUM SAD 69

Instituto Socioambiental, Julho de 2011

Vila de Ivaporunduva

IvaporunduvaQUILOMBO

É a comunidade quilombola mais antiga do Vale do Ribeira, anterior até mesmo à fundação do município de Eldorado. Ivaporunduva

surgiu no século XVII pela ocupação de mineradores e seus negros escravizados. Com o declínio da extração do ouro na região, em meados do século XVIII, os escravos foram sendo gradativamente abandonados. A população negra que resolveu ! car ali estabelecida foi ampliando seu domínio sobre as terras e Ivaporunduva transformou-se num lugar onde negros livres, libertos e também fugidos estabeleceram suas residências e áreas de cultivo. A formação do povoamento ocorreu antes de 1888, data da abolição da escravidão no Brasil.

Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos2o final de semana de outubro

Calendário de festas

Atrativo Gastronômico

1. Almoço tradicional)UDQJR�FDLSLUD��DUUR]�SLODGR�RUJ¤QLFR��IHLM¥R�SURGX]LGR�QDV�FRPXQLGDGHV�� IDURID��EDQD�QD�IULWD��PDQGLRFD�IULWD��OHJXPHV�GD�«SRFD��DOIDFH�� SDOPLWR� SXSXQKD�� VXFR� QDWXUDO� GH� IUXWDV� GD�época, doces caseiros.

Atrativos Culturais

1. Festa Nossa Senhora doRosário dos Homens PretosFesta de dois dias que tem início com a procissão em homenagem à padroeira da FRPXQLGDGH��1RVVD�6HQKRUD�GR�5RV£ULR�GRV�+RPHQV�3UHWRV��/RJR�DSµV��«�FHOHEUDGD�D�PLVVD�DIUR��TXH�VLP�EROL]D�D�OXWD�H�VREUHYLY¬QFLD�GD�FRPXQLGDGH��H�RQGH�«�IHLWD�D�SDUWLOKD�GH�SUDWRV�W¯SLFRV��(P�VHJXLGD��WHP�LQ¯FLR�D�TXHUPHVVH�H�«�VHUYLGR�R�WUDGLFLRQDO�IUDQJR�DVVDGR�

2. Conversa sobre história da comunidadePalestra com lideranças da comunidade VREUH� FRPR� R� TXLORPER� VXUJLX�� FRPR� UH�sistiu e como vive até hoje seguindo suas WUDGL©·HV�H�FXOWXUD�

3. Tráfico de Farinha3URFHVVR�GH�EHQHł�FLDPHQWR�GH� IDULQKD�GH�mandioca, biju e seus derivados desde a colheita dos produtos na roça (é necessário agendar a visita).

4. Plantas e ervas medicinais7ULOKD�TXH�FRQGX]�D�£UHDV�GH�SODQWDV�H�HUYDV�PHGLFLQDLV�QDWLYDV�GD�0DWD�$WO¤QWLFD�XWLOL]D�das com o conhecimento da comunidade.

5. Oficina de confecção de artesanatoOs trabalhos mostram desde a extração da SDOKD�GD�EDQDQHLUD�DW«�D�FRQIHF©¥R�GH�SUR�GXWRV�FRPR�EROVDV��WDSHWHV�H�DOPRIDGDV�

6. Patrimônio Histórico9LVLWD�SHOD�YLOD�GD�FRPXQLGDGH��$�,JUHMD�GH�1��Sra. do Rosário dos Homens Pretos começou D�VHU�FRQVWUX¯GD�HP������H�R�FHPLW«ULR�GH�estrutura de taipas tem cerca de 200 anos.

Atrativos Naturais

1. Trilha do ouroTrilha de nível médio que atravessa o Rio Boco e córrego de Rodrigues, dando acesso à capova de um morador antigo, onde era UHDOL]DGR�R�JDULPSR�GH�RXUR�QD�«SRFD�GD�HVFUDYLG¥R�

2. Visita ao bananal orgânico1RV�EDQDQDLV�GD�FRPXQLGDGH��V¥R�PRVWUD�das técnicas agroecológicas de recuperação GH�£UHDV�GHJUDGDGDV�H�R�URG¯]LR�GH�FRLYDUD�

Duração5h

Duração1h30

Duração2 dias

Duração1h

Duração8h

Duração3h

Duração1h30

Duração1h30

Duração1h30

Page 13: Circuito Quilombola

20 21

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Vista da comunidade a partir do Rio Ribeira de Iguape

Festa de N. Sra. dos Homens Pretos

Igreja de Ivaporunduva no centro da comunidade

Casa de artesanato

Page 14: Circuito Quilombola

22 23

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Casa de Pedra

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0 350 700m

Projeção UTM DATUM SAD 69Instituto Socioambiental, Julho de 2011

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Vila de Mandira

Casa de costura

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TrilhasVilaUso comunitárioRoçaBananalRestingaResex MandiraMangue

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TrilhasVilaUso comunitárioRoçaBananalRestingaResex MandiraMangue

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Limite do quilombo

Estrada não pavimentada

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MandiraA formação da comunidade se deu no século

XIX, em 1868, quando o patriarca da família, Francisco Mandira, recebeu cerca de 2.880

hectares, em doação de sua meia irmã Celestina Benícia de Andrade. O patriarca era ! lho de uma escrava com o fazendeiro Antônio Florêncio de Andrade, dono da fazenda que existia no local onde hoje está a comunidade. Ainda hoje, é possível ver, em pé, as grossas paredes de pedra de um provável armazém da antiga fazenda, que foi construído pelos escravos que ali viveram. A fonte de renda mais presente e também a mais importante no orçamento das famílias de Mandira está relacionada à comercialização de ostras.

QUILOMBO

Calendário de festasFesta de Santo Antônio12 e 13 de junho

Festa da Ostra20 de novembro

Atrativo Gastronômico

1. Festa da Ostra6¥R� WU¬V� GLDV� GH� IHVWD� D� SDUWLU� GR� 'LD� GD�&RQVFL¬QFLD�1HJUD��1R�FDUG£SLR��PXLWRV�SUD�WRV�D�EDVH�GH�RVWUD�H�RXWUDV�RS©·HV�GH�IUXWRV�do mar. Música ao vivo, gincana e corrida com remo.

Atrativos Culturais

1. Círculo de Cultura 5RGD�GH�FRQYHUVD�VREUH�D�KLVWµULD�H�DV�WUD�GL©·HV�GD�FRPXQLGDGH�GH�0DQGLUD�

2. Casa de Pedra$� FDVD� IRL� FRQVWUX¯GD�SRU� YROWD�GR�DQR�GH�������FRP�PDWHULDO�GH�VDPEDTXL��FDVFD�GH�PDULVFR��RVWUD��Y¶QJROH��DUHLD��EDUUR�H�µOHR�de baleia), na ilha do Bom Abrigo.

4. Igreja e Festa de Santo Antônio2V�PDLV�YHOKRV�GL]HP�TXH�R�RUDWµULR�GD�,JUH�ja tem cerca de 250 anos. É também o local RQGH�VH�ID]�R�WHU©R�FDQWDGR�QR�SULPHLUR�GLD�GD�)HVWD�GH�6WR��$QW¶QLR��TXDQGR�K£�TXHUPHVVH��ELQJR�HVSHFLDO��IHVWLYDO�H�EDLOH��1R�VHJXQGR�GLD��K£�SURFLVV¥R��missa, almoço comunitário e gincanas.

3. Grupo de mulheres artesãs *DOS¥R�GH�FRUWH�H�FRVWXUD�RQGH�VH�SURGX�]HP�EROVDV��FDPLVHWDV��FHVWRV�GH�FLSµ��PL�niaturas, chaveiros, bonecas de pano etc.

Atrativos naturais

1. Cachoeira do Mandira6¥R���NP�GH�¶QLEXV�H���NP�GH�WULOKD�GH�Q¯YHO�médio. Bonito local, com queda d’água e 2 SLVFLQDV�QDWXUDLV�GH���P�GH�SURIXQGLGDGH�

2. Visita ao Viveiro de Ostras2�YLYHLUR�ł�FD�GHQWUR�GD�5HVHUYD�([WUDWLYLVWD�GR�0DQGLUD��5HVH[�GH�0DQGLUD���£UHD�YL]LQKD�DR�TXLORPER��6¥R�����NP�GH�HVWUDGD������P�de trilha de nível médio e mais 10 minutos de barco. /£��SRGH�VH�ID]HU�GHJXVWD©¥R�GH�RVWUD�in natura.

3. Trilha Sambaqui6¥R���NP�GH�HVWUDGD�H���NP�GH�WULOKD�GH�Q¯YHO�P«GLR��$� WULOKD� IRL�PXLWR�XVDGD�SHORV�PDLV�YHOKRV�H�QHOD�K£�XPD�ł�JXHLUD�FHQWHQ£ULD�

4. Caminho do Pecê & Cavalo6¥R����NP�GH�HVWUDGD�H���NP�GH�WULOKD�GH�Q¯�YHO�P«GLR��9LVLWD�DR�PDQJXH�RQGH�VH�HQFRQ�tram ostras, caranguejos e outras espécies. O caminho era muito usado para pesca.

5. Porto de Fora(UD� R� SRUWR� GH� HQWUDGD� H� VD¯GD� GD� FRPX�QLGDGH��&RQWD�VH�TXH�QHVVH�FDPLQKR�WDP�bém se encontrava sambaqui.

6. Porto de Abrão8PD�WULOKD�FRQGX]�DR�SRUWR�RQGH�WRGRV�RV�dias a comunidade segue para a retirada das ostras no viveiro de engorda.

Duração3 dias

Duração1h30

Duração1h30

Duração30min

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Duração1h30

Duração2h30

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Duração4h30

Duração2h

Duração1h30

Page 15: Circuito Quilombola

24 25

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Viveiro de Ostras

Casa de PedraCachoeira do MandiraManguezal

Page 16: Circuito Quilombola

26 27

Caverna da Ressurgência

Caverna do Diabo

Mirante do Governador

QuilomboSapatu

Quilombo André Lopes

Parque Estadual Caverna do Diabo

Cachoeira do Araçá

Sede do Núcleo Caverna do Diabo

CA

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Sede do núcleo

Localização no Circuito

Mirante do Governador

Cachoeira do Araçá

Caverna da Ressurgência

Outras Cavernas

Outras CachoeirasCasasRios

Trilhas

Estrada Não PavimentadaEstrada Pavimentada

Uso comunitárioRoça

Bananal Floresta nativa

Limite Território Quilombola

Limite Parque Estadual Caverna do Diabo

Projeção UTM DATUM SAD 69Instituto Socioambiental, Julho de 2011

0 330 660m

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1.

Caverna do Diabo

Caverna do DiaboAs comunidades de Sapatu, André Lopes

e Ivaporunduva, além de seus próprios atrativos, contam ainda com os atrativos de

seu vizinho, o Parque Estadual da Caverna do Diabo – destino de quase todo turista que passa pelo Vale do Ribeira. Os grandes salões da caverna preservam estalactides, estalagmites e desenhos que se formam naturalmente nas rochas.

Hoje, a Associação de Monitores Ambientais do Município de Eldorado (Amamel), fundada em agosto de 1999, coordena a visitação dos atrativos do Parque com a ajuda de 22 monitores ambientais quilombolas.

ATRATIVOS NO PARQUE ESTADUAL DA

Atrativos naturais

1. Caverna do DiaboA Caverna do Diabo é reconhecidamente uma das PDLV�EHODV�GR�SD¯V��8PD�JDOHULD�GH�ULR�GH�PDLV�GH���NP�GH�H[WHQV¥R�H�D�SUHVHQ©D�GH�JUDQGHV�VDO·HV�FRP�HVSHOHRWHPDV �LPHQVRV�H�RXWURV�EDVWDQWH�IU£JHLV�ID�]HP�GD�&DYHUQD�GR�'LDER�XP�YHUGDGHLUR�SDWULP¶QLR�DPELHQWDO�� FRP�HYLG¬QFLDV�GH�SURFHVVRV�JHROµJLFRV�de grande magnitude que atuaram na região, a exem�SOR�GD�VREUHSRVL©¥R�GH�HVSHOHRWHPDV�IRUPDGRV�HP�GLIHUHQWHV�SHU¯RGRV��&RQVXOWH�QD�S£JLQD����LQIRUPD�©·HV�VREUH�D�YLVLWD�¢�&DYHUQD�

2. Cachoeira do Araçá$� WULOKD� GH� ����P� HP� IRUPD� GH� IHUUDGXUD�está próxima à Caverna do Diabo. Começa DR� ODGR�GH�XPD� IURQGRVD�łJXHLUD� H� VHJXH�DW«� DV� WU¬V� TXHGDV� GD� &DFKRHLUD� GR� $UD©£�� RQGH� K£�piscina natural para banho. O araçá, que deu origem ao nome da trilha, é um tipo de goiaba pequena, atu�almente rara na Mata Atlântica.

3. Trilha Mirante do Governador$�WULOKD�GH���NP�GH�H[WHQV¥R�WHP�LQ¯FLR�QR�DFHVVR�¢�&DYHUQD�GR�'LDER��2�SHUFXUVR�FUX]D�£UHDV�GH�ŃRUHVWD�H�UHVWLQJD�H�WHUPLQD�QR�0L�UDQWH��D�FHUFD�GH�����P�DFLPD�GR�Q¯YHO�GR�PDU��(P�GLDV�FODURV��SRGH�VH�YHU�JUDQGH�SDUWH�GR�9DOH�GR�5LEHLUD�

4. Trilha Mirante do AngicoA trilha de 600 m tem início no acesso à Ca�YHUQD�GR�'LDER��(P�GLDV�FODURV��SRGH�VH�YHU�grande parte do Vale do Ribeira.

5. Trilha Ressurgência7ULOKD�GH�����NP�GH�H[WHQV¥R�ORFDOL]DGD�HP�uma área de mata preservada. O caminho passa por cima da caverna e por uma área de UR©D��DW«�FKHJDU�¢�UHVVXJ¬QFLD��QRPH�GD�VD¯GD�GR�5LEHL�rão das Ostras, que atravessa toda a Caverna do Diabo).

Duração40 min

Duração1h

Duração2h30

Duração2h30

*Espeleotema (do grego, “depósito de caverna”) ou concreção é o nome genérico de todas as formações rochosas que ocorrem tipicamente no interior de cavernas como resultado da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água. Origem: Wikipédia (http://pt.wikipedia.org).

Cachoeira do Araçá

Page 17: Circuito Quilombola

28

INFORMAÇÕES ÚTEISContato e [email protected]

5HVHUYDU�FRP����GLDV�GH�DQWHFHG¬QFLD�&DSDFLGDGH��P¯QLPD�GH����H�P£[LPD�GH����SHVVRDV�

Caverna do DiaboHorário: DEHUWD�GH�WHU©D�D�GRPLQJR�GDV��K�¢V���K��Grupos:�P£[LPR�GH����SHVVRDV��FRP�LQWHUYDOR� de 20 minutos entre os grupos.Ingresso: R$15 por pessoa.

É fundamental a utilização de calçados fechados.

CUIDADOSEsperamos que nenhum incidente ocorra em nossa viagem, entretanto alguns cuidados são importantes:

Vacina contra febre amarela: são raros os casos registrados no Vale do Ribeira, logo, não é obrigatório estar vacinado para participar da viagem.

Desconfortos digestivos: há dois problemas comuns em via�JHQV�GHVVD�QDWXUH]D��HQMRRV��HP�IXQ©¥R�GR�PRYLPHQWR�GR�WUDQVSRUWH�� H� GHVDUUDQMRV� JDVWURLQWHVWLQDLV�� HP� IXQ©¥R� GDV�mudanças de hábitos alimentares. Preventivamente, leve al�guns dos principais medicamentos livres de prescrição médi�FD��6XJHULPRV�FRQVXOWDU�VHX�P«GLFR�SDUD�FDVRV�HVSHF¯łFRV�

Situações de emergência: leve consigo todos os documen�WRV�SHVVRDLV�H�GR�VHX�FRQY¬QLR�P«GLFR��1R�TXH�VH�UHIHUH�¢� RUJDQL]D©¥R� GD� YLDJHP�� WHPRV�PDSHDGRV� RV� SULQFLSDLV�hospitais ao longo do percurso.

Vista do Vale do Ribeira

O que levarO Vale do Ribeira apresenta clima subtropical extremamen�WH� DJUDG£YHO�� 1R� HQWDQWR�� DV� WHPSHUDWXUDV� SRGHP�RVFLODU�GH����D����JUDXV�QR�PHVPR�GLD�HP�GHWHUPLQDGD�«SRFDV�do ano. Leve roupas leves para o dia e agasalhos para a noite. Esteja prevenido para o caso de chover: leve capa e VDSDWRV�TXH�VH�PDQWHQKDP�FRQIRUW£YHLV�QHVWDV�FRQGL©·HV��Os mosquitos podem incomodar, portanto, leve repelente!

Formas de pagamentoSugerimos levar dinheiro em espécie para as despesas. A UHJL¥R�SRVVXL� FRPXQLGDGHV�TXH�SURGX]HP�DUWHVDQDWR� FRP�PDGHLUD�� VHPHQWHV� H� łEUDV� GH� EDQDQHLUD�� VHQGR� XP� ERP�PRPHQWR� SDUD� DGTXLULU� DOJXPDV� OHPEUDQ©DV�� GHFRUD©·HV��presentes...

Hospedagem'DGR�R�FDU£WHU�UHJLRQDO�GRV�URWHLURV��D�KRVSHGDJHP�«�IHLWD�nas casas dos moradores e em pousadas de categoria sim�SOHV��(VWHMD�DEHUWR�D�YLYHQFLDU�QRYDV�H[SHUL¬QFLDV�

Alimentação2�FDI«�GD�PDQK¥��DOPR©R�H�MDQWDU�VHU¥R�UHDOL]DGRV�QRV�ORFDLV�YLVLWDGRV��$SHVDU�GD�DOLPHQWD©¥R�YDULDU�FRQIRUPH�D�FRPXQL�dade visitada, o básico será a tradicional comida caseira com DOJXQV� SUDWRV� IHLWRV� FRP� LQJUHGLHQWHV� ORFDLV�� &DVR� SRVVXD�DOJXPD� UHVWUL©¥R�QHVWH� VHQWLGR�� LQIRUPH�DRV�RUJDQL]DGRUHV�SDUD�TXH�SRVVDP�UHDOL]DU�XP�SODQHMDPHQWR�SU«YLR���

Registro de imagens5HHGXFDU�VHX�ROKDU��DVVLP�FRPR�R�DWR�GH�IRWRJUDIDU��(VWD�mos visitando pessoas em suas casas. É importante consi�GHUDU�D� IRWRJUDłD�FRPR�XP�DWR�GH� WURFD�H� UHVSHLWR�H�Q¥R�FRPR�XPD�UHOD©¥R�VXMHLWR�REMHWR�

Page 18: Circuito Quilombola

Ministério doTurismo

Secretaria Nacional dePolíticas de Turismo

Ministério doDesenvolvimento Agrário

Secretaria daAgricultura Familiar

REALIZAÇÃO

APOIO

EQUIPE DE ARTICULAÇÃO E ASSESSORIA ÀS COMUNIDADES NEGRAS E QUILOMBOLAS DO VALE DO RIBEIRA (EAACONE)

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES QUILOMBOLAS DO VALE DO RIBEIRA (FAQUIVAR)

ASSOCIAÇÃO DA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO DA RESERVA EXTRATIVISTA DO MANDIRA – REMA; ASSOCIA-ÇÃO DE MONITORES AMBIENTAIS DE ELDORADO (AMAMEL); ASSOCIAÇÃO DO QUILOMBO DE IVAPORUNDUVA; ASSOCIAÇÃO REMANESCENTE DE QUILOMBO DO BAIRRO ANDRÉ LOPES; AS-SOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DE QUILOMBO DO BAIRRO PEDRO CUBAS; ASSOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DE QUI-LOMBO DO BAIRRO PEDRO CUBAS DE CIMA; ASSOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DE QUILOMBO DO SÃO PEDRO; ASSOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DE QUILOMBO DO BAIRRO DE SAPATU.

Março de 2012. Fotos: acervo do Instituto Socioam

biental (ISA) e Felipe Leal.