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Princípios e Valorização do Judô na Vida Cotidiana de Mestres da Região de Mogi das Cruzes Gilmar Barbosa de Souza Dra. Katia Rubio

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Princípios e Valorização do Judô

na Vida Cotidiana de Mestres

da Região de Mogi das Cruzes

Gilmar Barbosa de SouzaDra. Katia Rubio

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Motivações

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Objetivo

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Método

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Entrevistados

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BRASIL E JAPÃO: Similaridades

Constituição populacional

Feudalismo Era Meiji Imigração

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O CAMINHO DO GUERREIRO Samurai Shogunato Jujutsu

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O CAMINHO DA SUAVIDADE O judô tem como marco a criação

da escola Kodokan em 1882, Idealizado por Jigoro Kano com a

intencionalidade educativa como referência,

Baseado em suas experiências, seguiu os métodos de treinamento mental e físico.

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Propostas Buscava o

desenvolvimento: Físico: o sucesso só

pode ser atingido com empenho,

Intelectual, Moral, Para o uso na vida

cotidiana,

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Valores com uma proposta que

invertia a ordem dos elementos constantes nos combates guerreiros

onde o processo se torna mais valoroso do que o resultado e,

o produto mais significativo é aquele que se colhe em conjunto.

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PrincípiosEstes sentidos são

expressos pelos princípios

seyrioku zenyo: melhor uso da energia e

jita kyoei: auxílio e prosperidade mútuos.

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Arte MarcialTreinamento físicoTreinamento intelectualEducação moralVida diária

Princípios

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Métodos de treinamento

Randori Mondo Kata Kogi

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Movimento Olímpico

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JUDÔ BRASILEIRO No Brasil o judô veio

trazido por imigrantes japoneses e foi difundido em diversos contextos, interesses e práticas,

entre elas a transmissão e preservação cultural e a relacionamento social.

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Origens: classificação Franchini e Dornelles (2006) descrevem que o desenvolvimento do

judô brasileiro pode ser entendido a partir de duas correntes de professores.

1. sem finalidade comercial, onde vizinhos praticavam, geralmente por curiosidade, sendo constantes os aspectos ritualísticos;

2. com finalidade comercial, tendo como principal referência a cidade de Manaus onde as apostas alcançavam altos valores, despertando o interesse dos “barões da borracha”.

Essa distinção é apenas didática, pois os grupos relatados conviveram em comunidade.

Porém, ao analisar mais profundamente, percebe-se que surgem também alguns grupos liderados por professores que poderiam pertencer a ambas as classificações, ou mesmo nenhuma delas. Fazendo-se necessária uma terceira categoria;

a daqueles que divulgavam o judô, mas pensaram em fazê-lo de forma auto-sustentável, com estrutura privada.

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Judô Brasileiro Mitsuyo Maeda -

1917 - (7º Dan, 1878-1941)

Tatsuo Okoshi – 1924 (xxxx) Katsutoshi Naito -

1929 - (7º Dan, 1895-1969)

Sobei Tani - 1931 - (6º Dan, 1908-1969)

Ryuzo Ogawa - 1934 - (8º Dan, 1883-1975)

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Judô no Brasil

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ORIGENS INSTITUCIONAIS As do judô local demonstram envolvimento com as

motivações e os procedimentos das entidades associativas; três temas são abordados por meio do entendimento associativo percebido no meio judoístico a partir das décadas de vinte: (1) o caráter associativo imigrante visualizado nas

entidades da época (como o beisebol em 1914; judô e kendo em 1933);

(2) as divisões ideológicas e políticas por meio do caráter associativo e suas conseqüências (Shindo Renmei, em 1945);

(3) a utilização da (re)união de grupos com interesse culturais e sociais envolvendo judô. Nessa seqüência, aparentemente a organização institucional do judô sofreu influências dos interesses dos grupos envolvidos.

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Judo em Mogi das Cruzes Katsutoshi Naito Tokuzo Terazaki Sojiro Higuchi Benishi Egoshi

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ENTREVISTAS Paschoal Naito, filho e

discípulo de Katsutoshi Naito

Sethiro Namie, discípulo de Shojiro Higuchi e companheiro de Benishi Egoshi

Roberto Moretti, discípulo de Tokuzo Terazaki

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Anotações O judô no Brasil foi difundido de forma sócio-

cultural, pois os eventos tanto tinham o interesse de difundir a tradicao japonesa como de rever e estabelecer novos vinculos com a comunidade.

O ensino da arte aprendida a tanto custo era tratado como um privilégio e a exigia confiança no aluno;

A divisão entre os imigrantes com seus interesses,

Continuidade ameaçada: Deshi

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ENTREVISTA Os dados apontam para presença dos princípios propostos,

destacando-se elementos cotidianos valorizados por eles, entre eles: as origens familiares; a iniciação desafiadora; o treinamento rigoroso; a crença no esforço; o orgulho constante; a imagem idolatrada dos mentores e; a marcialidade

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ENTREVISTAS - situações Os dias atuais, de pós-modernidade são

descritas como um caráter de mudança imposto pela sociedade; e são descritos como fatores que se envolvem com o

o processo de esportivização que a arte sofreu e;

as perseguições políticas e ideológicas.

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Após descrição das origens e das condições, cabem reflexões sobre o caminho percorrido além das conseqüências e perspectivas para as próximas gerações.

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A evolução do judô brasileiro acompanha o desenvolvimento da sociedade brasileira