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Terceiro Levantamento Safra 2011 Segunda Estimativa Maio/2011

Levantamento safra café Conab - maio 2011

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  • 1. Safra 2011 Safra 2010/2011 Segunda EstimativaTerceiro Levantamento Maio/2011 Janeiro/2011
  • 2. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento Secretaria de Produo e Agroenergia SPAE Departamento do Caf DCAF Companhia Nacional de Abastecimento CONAB Diretoria de Poltica Agrcola e Informaes DIPAI Superintendncia de Informaes do Agronegcio SUINF Superintendncia de Gesto da Oferta SUGOF Responsveis Tcnicos SILVIO ISOPO PORTO AIRTON CAMARGO PACHECO DA SILVA CARLOS ROBERTO BESTTTI Gerncia de Levantamento e Avaliao de Safra GEASA ELEDON PEREIRA DE OLIVEIRA FRANCISCO DAS CHAGAS COSTA JOS CAVALCANTE DE NEGREIROS JUAREZ BATISTA DE OLIVEIRA MARIA BEATRIZ ARAJO DE ALMEIDA ROBERTO ALVES DE ANDRADE Colaborao:Superintendncias de Minas Gerais, Esprito Santo, So Paulo, Paran, Bahia, Rondnia, Rio de Janeiro, Par e Mato Grosso. Projeto Visual Grfico THAS LORENZINI Ficha Catalogrfica: ADELINA MARIA RODRIGUES CRB 1/1739 633.61 C212 Acompanhamento da Safra Brasileira Caf Safra 2011 segunda estimativa, maio/2011 / Companhia Nacional de Abastecimento. - Braslia: Conab, 2011 1. Caf. 2. Safra. I. Companhia Nacional de Abastecimento. II. Ttulo.
  • 3. Safra 2010/2011Terceiro Levantamento Janeiro/2011
  • 4. SUMRIORESUMO EXECUTIVO ....................................................................................................51. INTRODUO.................................................................................................................62. PRODUO.....................................................................................................................73. REA CULTIVADA...........................................................................................................74. SITUAO CLIMTICA...................................................................................................85. AVALIAO POR ESTADO.............................................................................................8 5.1. Minas Gerais ..............................................................................................................8 5.2. Esprito Santo............................................................................................................12 5.3. So Paulo.................................................................................................................12 5.4. Paran......................................................................................................................17 5.5. Bahia........................................................................................................................17 5.6. Rondnia.................................................................................................................186. TABELAS E GRFICOS DOS RESULTADOS OBTIDOS NO LEVANTAMENTO...... 19
  • 5. RESUMO EXECUTIVO A segunda estimativa de produo de caf (arbica e conilon) para 2011, indicaque o Pas dever colher 43,54 milhes de sacas de 60 quilos do produto beneficiado,com reduo de 9,5%, quando comparada com a produo obtida na temporada anterior. A rea total estimada de 2.282,1 mil hectares, ou seja 0,31% inferior cultivadana safra passada. A produo de caf em 2011 representa o ano de baixa bienalidade. As condies climticas foi uma das variveis observadas que esto contribuindopara que esta safra seja a maior produo, quando considerados os anos de baixabienalidade, superando o volume obtido em 2009, quando a produo atingiu 39,47milhes de sacas. Importante comentar que em determinadas regies de Minas Gerais a adoo demedidas tcnicas tem influenciado a inverso da bienalidade, ou seja, a reduo daoscilao da produo de uma safra para outra. Pode-se destacar a adoo de formasistemtica de manejo diferenciado com diversos tipos de poda, novos tipos de manejo erenovao gradual das lavouras tem minimizado a sazonalidade das safras de caf. No Esprito Santo, o Programa de Renovao e Revigoramento do Cafproporciona um menor efeito da bienalidade, mesmo em ano de safra brasileira maisbaixa. O programa orienta a substituio de lavouras envelhecidas e depauperadas, porlavouras adensadas, com variedades com maior potencial produtivo, que associadas outras tecnologias, tm proporcionado a incremento de produtividade e produo muitoexpressivos. Em So Paulo pode-se destacar que os preos atuais podem contribuir nareverso da longa tendncia de reduo de rea cultivada no Estado e caso sejamintensificados os esforos desenvolvidos para a melhoria da qualidade da bebida, a regiono Sudoeste de Ourinhos/Avar, poder se firmar como um dos polos mais dinmicos dacafeicultura paulista. Na Bahia, as condies climticas e a entrada de novas lavouras do caf conilonaumentaram a safra do produto em relao ao perodo anterior de baixa bienalidade. Nos ltimos anos tem-se constatado aumento significativo da rea em formao noEstado do Paran. A justificativa se ampara no processo de podas com objetivo derenovar o potencial de produo, zerando assim a produo no ano seguinte e elevando,substancialmente, as produtividades posteriores, popularmente denominado de safra
  • 6. zero ou safra 100. Em Rondnia, os baixos ndices pluviomtricos e problemas estruturais (sistema decultivo, solo, custos crdito etc) refletiram na baixa produtividade e na qualidade do caftornando os produtores pouco competitivos em nvel nacional. As tabelas e grficos elaborados e disponveis no final do trabalho tem informaesda da estimativa de produo de caf para 2011.1 INTRODUO O levantamento da safra nacional de caf realizado pela Conab e pelas seguintesinstituies parceiras:- Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de So Paulo-SAA/CATI/IEA (SP);- Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistncia Tcnica e Extenso Rural Incaper (ES);- Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrcola S/A EBDA (BA);- Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paran - SEAB -Departamento de Economia Rural Deral (PR);- Associao de Assistncia Tcnica, Extenso Rural do Estado de Rondnia Emater(RO). Foram consultados tambm escritrios e tcnicos do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica IBGE, no somente para obter estatsticas dos demais Estadoscom menores propores de produo, como, principalmente, compatibilizar os nmerosglobais dos Estados de maior produo, com o objetivo de que os nmeros globais seaproximem ao mximo. O trabalho conjunto agrega e rene interesses mtuos, aproveitando oconhecimento local dos tcnicos dessas instituies, que ao longo dos anos realizam estaatividade de avaliao das safras cafeeiras com muita dedicao, aos quais, naoportunidade, a Conab registra os seus agradecimentos, cujo apoios tem sido decisivopara a qualidade e credibilidade das informaes divulgadas. As informaes disponibilizadas neste relatrio se referem aos trabalhos realizadosno perodo entre 03 e 29 de abril, quando foram visitados os municpios dos principaisEstados produtores (Minas Gerais, Esprito Santo, So Paulo, Bahia, Paran, Rondnia eRio de Janeiro), que correspondem a 98% da produo nacional. Foram realizadas entrevistas e aplicao de questionrios junto a informantespreviamente selecionados.
  • 7. As boas condies climticas, a melhoria no manejo, as alteraes no processo depoda e renovao do caf, favoreceram o desenvolvimento da cultura e, considerando osanos de baixa bienalidade, como o caso desta safra, o volume estimado pode serconsiderado o maior desde o incio do levantamento pela Conab.2 - PRODUO A primeira estimativa de produo de caf (arbica e conilon) para a safra 2011,indica que o Pas dever colher 43,54 milhes de sacas de 60 quilos do produtobeneficiado. O resultado representa uma reduo de 9,5%, quando comparada com a produoobtida na temporada anterior. Essa reduo se deve ao ano de baixa bienalidade. A maior reduo se dar na produo de caf arbica, com queda de 12,6%(reduo de 4,64 milhes de sacas). Para a produo do robusta (conilon), a previsoaponta crescimento de 0,8%, correspondendo a 90,7 mil sacas. A produo do caf arbica representa 73,9% (32,18 milhes de sacas) daproduo do Pas, e tem como maior produtor o Estado de Minas Gerais, com 67,9%(21,85 milhes de sacas) de caf beneficiado. O robusta participa da produo nacional com 26,1% de caf beneficiado. OEstado do Esprito Santo se destaca como o maior produtor dessa espcie, com 71,2%(8,1 milhes de sacas) de caf beneficiado.3 - REA CULTIVADA A rea total estimada de 2.282,1 mil hectares, ou seja, 0,31% inferior a cultivadana safra passada. A rea em produo totalizada em 2.057,8 mil hectares, inferior em 0,9% safra2010, enquanto que a rea de caf em formao, ou seja, aquela que ainda no entrou noprocesso produtivo, apresenta crescimento de 6,0% em comparao com a safrapassada.4. CONDIES CLIMTICAS Em janeiro e fevereiro choveu pouco no nordeste de Minas Gerais, no centro-sul esul da Bahia e em todo o Esprito Santo, o que diminuiu a umidade disponvel para agranao dos frutos nas reas sem irrigao. Em maro, as chuvas voltaram a ocorrernessas regies, mas de forma menos intensa na Bahia.
  • 8. Durante esse perodo (janeiro a maro), as chuvas foram suficientes nas demaisregies produtoras do pas, tanto para a granao dos frutos quanto para o crescimentodas lavouras. Mas causaram prejuzos por granizo em algumas reas do sul de Minas.Em abril, a diminuio natural no ndice de chuvas favoreceu a maturao e o incio dacolheita em praticamente todas as regies, com exceo do sul da Bahia, onde asprecipitaes foram mais intensas. As chuvas ocorreram prximas da mdia em MinasGerais, So Paulo e Paran, e acima no Esprito Santo e no Sul da Bahia. A previso climtica para o prximo trimestre indica uma maior probabilidade daschuvas ocorrerem dentro da mdia nos estados do Sudeste, no Cerrado e PlanaltoBaiano e em Rondnia, o que significa uma diminuio gradativa no ndice de chuvas. Dessa forma, assim como no Paran, a maturao e a colheita dos frutos serfavorecida. No entanto, o desenvolvimento das frutas tardias estar sujeito aos estresseshdricos do perodo de seca, cuja durao ainda imprevisvel. J no Atlntico Baiano a previso das chuvas ocorrerem acima da mdia, o quepoder atrapalhar a colheita e a secagem dos gros.5- AVALIAO POR ESTADO5.1- MINAS GERAIS Condies climticas favorveis a partir de meados do ms de outubro de 2010 perodo ps florada, aliado ao incremento dos tratos culturais, alm de promover ovingamento das flores e frutos, propiciaram o bom desenvolvimento vegetativo e produtivodos cafezais. O veranico de aproximadamente trinta dias ocorrido em todo o Estado durante osmeses de janeiro e fevereiro, no afetou de forma significativa as lavouras, por no tercoincidido com o perodo crtico de granao dos frutos. Entretanto, nas regies maisbaixas e quentes, existem registros isolados de danos em lavouras recm plantadas ounaquelas mal nutridas. De maneira geral, as lavouras se encontram bem vestidas, aparentando bomaspecto vegetativo, sanitrio e nutricional. Em que pese ser ano de baixa produtividade,as lavouras apresentam boa carga produtiva, com bom desenvolvimento dos frutos ematurao uniforme, sinalizando expectativas favorveis para a produtividade e qualidadeda bebida na safra a ser colhida. Tal condio reflete o regime favorvel de chuvas apartir do ms de outubro e a retomada dos tratos culturais das lavouras, incentivados pelarecuperao dos preos de comercializao do caf. A grande maioria dos produtores
  • 9. realizaram as trs adubaes recomendadas e os controles fitossanitrios previstos. Noh relatos de pragas ou doenas fora da normalidade.ESTIMATIVA DE PRODUO SAFRA 2011 MINAS GERAIS A produo de Minas Gerais est estimada em 22.124.041 sacas de caf na safra2011, com variao percentual de 3,35%. A produtividade mdia do Estado atingiu 22,18sacas de caf por hectare. Em comparao com a safra anterior, a estimativa sinalizauma reduo da produo cafeeira em 12,05%. Este decrscimo se deve basicamente bienalidade negativa da cultura, em que pese a tendncia de inverso da bienalidadefisiolgica dos cafezais nas regies da Zona da Mata, Jequitinhonha, Norte de Minas,Centro Sul e Serra da Mantiqueira, refletindo a frustrao da produo na safra 2010, emrazo das adversidades climticas ocorridas ao longo da fase produtiva das lavouras,bem como as condies climticas favorveis cafeicultura a partir do ms de outubro de2010.PRODUO DE CAF NAS REGIES PRODUTORAS DO ESTADO DE MINASGERAIS Tradicionalmente a CONAB divulga o resultado da safra de caf em Minas Geraispara trs regies distintas, denominadas Sul de Minas, Cerrado e Zona da Mata comoindicativo de tendncia para a produo do Estado, com vistas sua utilizao emanlises conjunturais e planejamentos estratgicos por parte da cadeia produtiva do caf.Entretanto, para a segunda previso da safra mineira de caf em 2011, alm daestimativa de produo das regies da Zona da Mata e Cerrado, tornou-se necessria asubdiviso da regio Sul de Minas em trs sub-regies de produo, visando abordar osdiversos comportamentos produtivos das lavouras, como segue:Sul de Minas - Regio da Serra da Mantiqueira A cultura do caf no Sul de Minas Gerais, mais precisamente na regio da Serra daMantiqueira e imediaes, encontra-se em incio de maturao. As condies climticasna regio tm sido consideradas bastantes favorveis para a granao, o que temresultado em frutos bastante grados. Espera-se que nesta safra haja um maiorrendimento no momento do beneficiamento, estimando-se algo em torno de 450 litrospara se fazer um saco beneficiado. Outro fato importante a maturao mais uniformedos frutos que certamente proporcionar uma bebida de melhor qualidade em relao safra passada. Estes fatores positivos aliados aos bons preos que vm sendo pagospelo produto, tm servido de estmulo aos cafeicultores, levando-os a uma maiordedicao s suas lavouras. Isto pode ser comprovado por uma grande melhora nos
  • 10. tratos culturais, inclusive nas adubaes, tanto de cobertura como foliar, tratamentosfitossanitrios e uma busca constante por informaes tcnicas. De forma sistemtica temsido realizado um manejo diferenciado com diversos tipos de podas fazendo com que aproduo no oscile muito de uma safra para outra. Este conjunto de fatores concorreu,na presente safra, para a inverso da bienalidade na regio. Os levantamentos de campoconfirmam as previses iniciais de crescimento na produo de 9,42% quando comparadacom a safra colhida em 2010.Sul de Minas - Regio do Centro Sul Considerando os municpios que compem a base amostral da Regio Centro Sul,estima-se uma produo de 1,3 milho de sacos de 60kg de caf, que aponta para umadiferena a maior de 1,69% quando comparada com a produo da safra anterior.Embora teoricamente a maior parte dos municpios estaria numa safra baixa, as boascondies climticas verificadas na atual safra, contriburam para minimizar ou mesmoinverter os efeitos da bienalidade na produo cafeeira, alm do mais, devemosconsiderar que a safra anterior foi prejudicada por irregularidades climticas queprovocaram multiplicidade de floradas com pouco pegamento e maior desuniformidade namaturao dos frutos, impactando negativamente na qualidade dos frutos produzidos.Com relao qualidade do caf a ser colhido nesta safra, existe boa expectativa porparte de produtores e tcnicos, considerando o bom desenvolvimento dos frutos e menordesuniformidade de maturao. O caf est bem granado, gerando expectativa de bomrendimento no seu beneficiamento, potencializando a produtividade das lavouras eprovocando aumento mdio da peneira.Sul de Minas - Regio do Sul e Sudoeste Limitada ao Norte pelo Rio Grande, abrangendo a regio de Pouso Alegre eestendendo-se at o Sudoeste, regio dos municpios de Capetinga e Ibiraci. No que pesea adoo ainda que tmida de manejo diferenciado, a variao da bienalidade tem sidomais expressiva. Na base amostral de avaliao da safra, para esta sub-regio, sopesquisados municpios que totalizam 174.160 ha de rea em produo, ou seja, 34,48%da rea em produo das regies do Sul e Centro Oeste de Minas. Os levantamentosapontam para um decrscimo na produo de 19,06% quando comparada safra colhidaem 2010. Neste segundo levantamento, espera-se um rendimento mdio de 20,29sacas/ha, contra 19,78 sacas/ha do primeiro levantamento. Tal incremento deve-se asmelhores condies climticas. Produo estimada para a safra de caf 2011 nosmunicpios visitados da regio sul e sudeste de 4,92 milhes de sacas, incremento de
  • 11. 1,1% em relao ao levantamento anterior. De maneira geral as condies climticas foram consideradas favorveis cafeicultura da regio, no obstante a ocorrncia de chuvas de granizo que afetoudiversos produtores na regio de confluncia dos municpios de Nova Resende, Carmo doRio Claro, Conceio da Aparecida, Alpinpolis e Bom Jesus da Penha, causandoseveros danos a suas lavouras.Cerrado Mineiro A reduo de 23,1% na produo de caf para a safra 2010/2011, na regio docerrado mineiro, se deve basicamente bienalidade da cultura, considerando a elevadaprodutividade alcanada na safra anterior, particularmente na regio de Patrocnio e Serrado Salitre, onde predominam lavouras de sequeiro. Para as lavouras situadas emmunicpios onde predominam reas irrigadas o efeito da bienalidade foi menosacentuado. Outro fator que tem concorrido para reduzir a diferena da produo de cafentre um ano de safra alta e outro de safra baixa na regio do cerrado mineiro, oconstante aperfeioamento tecnlogico dos produtores, que resulta em crescentes nveisde produtividade. Renovao das lavouras, melhoria dos tratos culturais, controle eficientede pragas e doenas, utilizao de diferentes tipos de podas, principalmenteesqueletamentos, que permitem um melhor planejamento da colheita e dos recursosfinanceiros a serem empregados, so exemplos de procedimentos que tem contribudopara os bons resultados alcanados.Zona da Mata, Leste, Mucuri, Jequitinhonha e Norte de Minas Os levantamentos de campo apontam para uma produo de 2,44 milhes desacas de caf nos municpios visitados, aumento de 6,16%, ou 141.575 sacas, quandocomparada com a safra anterior, invertendo a tendncia da baixa da produo esperadapara a atual safra. Tal expectativa de incremento da produo deve-se s condiesclimticas favorveis a partir do ms de outubro, s duas boas floradas ocorridas emgrande parte das lavouras da regio, e retomada dos tratos culturais incentivados pelarecuperao dos preos do caf. A colheita teve incio na ltima semana do ms de abrilde forma ainda tmida, devendo se intensificar ao longo do ms de maio. Os consultorestcnicos alertam para o alto percentual de gros verdes colhidos nesta fase, queconcorrero para a perda da quantidade e da qualidade da bebida do caf colhido.5.2 - ESPRITO SANTO Nesse segundo levantamento, a previso para a safra 2011 no Estado, indica
  • 12. uma produo de 11,02 milhes de sacas. Desse quantitativo, 73,4% ou 8,09 milhes desacas so da espcie conilon e 26,6% ou 2,93 milhes de sacas so da espcie arbica.Esse resultado 8,6% superior produo obtida em 2010. A pesquisa indica uma produtividade mdia de 28,87 sacas por hectare para o cafconilon e 16,70 para o arbica, resultando em uma produtividade estadual, ponderando asduas espcies, conilon e arbica, em 24,18 quilos por hectare. A primeira estimativa para esta safra realizada entre novembro e dezembro de2010, indicava uma produo entre 10,2 e 10,8 milhes de sacas. Na oportunidade, ascondies pluviomtricas depois de um perodo de baixas precipitaes ocorridas nosprimeiros meses de ano, seguidas de chuvas intensas, se apresentavam bastantefavorvel s lavouras, permitindo bom enfolhamento, alto vigor vegetativo e carga elevadade frutos em formao. A elevao da produo para 11,02 milhes de sacas nesta segunda estimativa sedeve continuidade das boas condies climticas e a melhoria dos preos, sobretudodos cafs de qualidades superiores, que incentivaram os cafeicultores a conduzirem aslavouras de formas mais adequadas.5.3 - SO PAULO Em abril de 2011, no Estado de So Paulo, ocorreram os trabalhos delevantamento da segunda estimativa de safra de caf 2011/12. Foram visitadas 619unidades de produo agrcola (cafeeiras) nos oito cintures identificados na populao.A produo paulista de caf arbica foi estimada neste levantamento em 3.475.073 sacasde caf beneficiado, montante muito similar as 3.423.895 sacas contabilizadas emprimeira estimativa produzida em janeiro desse ano. A perfeita convergncia dasestimativas denota a alta qualidade o esforo empreendido pela equipe de coordenao epelos tcnicos responsveis. O resultado confirma, mais uma vez, a tipicidade do ciclo bienal da lavoura cafeeiraao exibir 25,45% de diminuio na quantidade produzida frente ao ciclo anterior. A rea total de lavouras de caf no territrio paulista foi estimada em 181.987hectares. Subtraindo-se os 13.704 hectares de reas em formao, portanto, semproduo, a rea em produo, no ciclo 2011/12, atinge os 168.283 hectares.Considerando apenas a rea em produo, a produtividade estimada das lavouraspaulistas poder alcanar a mdia de 20,65 sc/ha. Na safra anterior, 2010/11, a estimativade produtividade mdia das lavouras superou os 26,51sc/ha, evidenciando que a corrente
  • 13. safra efetivamente caracterizada como ciclo de baixa. Frente estimativa de janeiro o incremento apenas marginal da rea em produoassociado ao importante aumento na rea em formao, contribuiu para que o parquecafeeiro paulista exiba trajetria de expanso significativa no nmero estimado de covas.No atual levantamento, foram contabilizados 513,03 milhes de covas, com expanso de4,36% frente as 490,64 milhes de estimadas na campanha anterior. A tendncia derevigoramento do parque produtivo paulista j havia sido salientada e os nmeros atuaisconfirmam tal hiptese. Ademais, enquanto a densidade de cultivo da rea em produo de 2.774 plantas por hectare, nas lavouras em formao esse indicador atinge as 3.373pl/ha evidenciando incremento mdio de 600 pl/ha. Portanto, a expanso da cafeiculturapaulista ocorre sob a diretriz de aumento marginal da rea associado forte introduo detecnologia no parque j instalado, reproduzindo, aparentemente, aquilo que observa paraos mais importantes cultivos do pas. A acentuada estiagem ocorrida em 2010, em especial, motivou muitos cafeicultoresa podarem suas lavouras e/ou talhes no atual ciclo. Nessa campanha, particularmente,foram estimadas 427 unidades de produo agropecuria, representando 5.807 hectaresde lavouras, sob manejo de safra zero. O reflexo desse processo de intensificao da rea produtiva combinado com apequena expanso em rea e modernas tecnologias de manejo (podas) conduziro nosprximos ciclos, inapelavelmente, ao aumento da produo e produtividade no Estado, oque altamente desejvel no contexto de acentuadssima escassez global do produto. Em abril de 2011, o estoque de caf depositado nas propriedades, cooperativas earmazns contabilizava apenas 369 mil sacas. No primeiro quadrimestre do ano, omovimento do comercial foi muito intenso uma vez que em janeiro estavam em estoque1,7 milho de sacas (comercializao de 1,33 milho de sacas no perodo). Esseacentuado ritmo de transaes combinado com as elevadas cotaes praticadas naspraas de comercializao indica que os cafeicultores paulistas esto em processo derecomposio da renda e potencialmente aptos a investir nas lavouras. Os indicadores de baixos estoques conjugado com o ciclo de baixa, caso sereproduzam nacionalmente, podem levar o mercado a acentuado estresse empurrandomais para o alto as j elevadssimas cotaes do produto.REGIES PRODUTORASAlta Mogiana de Franca
  • 14. Na safra 2011/12, estima-se colher no principal cinturo paulista a quantidade de1.058.801 sacas de caf beneficiado. Frente safra anterior em que se obteve 1.668.249sacas, constata-se diminuio na oferta regional de mais de 600 mil sacas no correnteciclo. A rea total sob lavouras de caf saltou dos 51,5 mil hectares contabilizados emjaneiro, para os 55,9 no atual. Sob maior rea e com produo significativamente menor,o resultado no pode ser outro, seno o de queda da produtividade estimada que atingiuapenas as 20,9 sc/ha, contra as mais de 32 sc/ha do ciclo anterior. Aproximadamente, 38% das reas em formao no Estado, encontram-se nocinturo francano. A densidade de cultivo mdia estimada para as reas emformao foi de 3.990 pl/ha, ou seja, 600 pl/ha acima da mdia do Estado das reascongneres e 1.200 pl/ha alm da mdia das rea total em produo paulistas. Assim,est-se diante de plantios adensados com tecnologia de ponta sendo empregada. O padro empresarial com que as lavouras so habitualmente conduzidas nessaregio permite prever que a concentrao regional da oferta tende a se ampliar com maiorquantidade procedente desse plo produtor.Montanhas da Mantiqueira de So Joo da Boa Vista e Mogi Mirim A produo esperada para a safra 2011/12 na regio da mantiqueira de So Jooda Boa Vista foi estimada em 1.009.398 sacas beneficiadas. A menor severidade daestiagem ocorrida em 2010 nesse cinturo possibilita, nessa safra, uma produo muitosimilar aquela observada na maior regio produtora do Estado. As lavouras de caf recobrem rea de 44.273 hectares, sendo que aquelas emcondio economicamente produtiva somam 42.250ha. Trata-se do segundo maisimportante cinturo cafeeiro do Estado e a produo somente conseguiu superar os 1milho de sacas, em decorrncia da elevada produtividade prxima das 24 sc/ha. Nesse cinturo so encontrados talhes com cafezais de elevada idade edemandando tecnologias de manejo que os revigore. Por essa razo nesse cinturo quese situam 2.573 ha de cafezais sob safra zero dos 5.807 ha nesse manejo no Estado. Talprocedimento agronmico prepara essas lavouras uma maior produtividade que deve seramparada por outros investimentos (adubao, calagem, tratos fitossanitrios) que asatuais boas cotaes permitem ao cafeicultor realizar. No cinturo bragantino temos uma realidade em muito similar a observada da outrametade da Mantiqueira Paulista com cafezais j antigos e em largos espaamentos. Comrea estimada em 7.727 ha de cafezais, dos quais 7.095 ha em produo, esse cinturo
  • 15. dever ofertar 106.238 sacas de caf beneficiado. O diagnstico dessa regio revela queexiste potencial para um salto na produo, desde que seja empregada a tecnologiaagronmica disponvel, visando incrementar a baixa produtividade observada de15 sc/ha. Sinal dessa intensificao j pode ser observado pela densidade de cultivo dasreas em formao que contm 3.000 pl/ha enquanto nas reas em produo essadensidade no alcana as 2.200 pl/ha.Sudoeste Paulista de Ourinhos e Avar O cinturo cafeeiro de Ourinhos e Avar recobre rea de 18.203 ha com cafezais,dos quais 16.432 ha em produo. A colheita estimada para esse cinturo poderalcanar os 337.476 sacas de caf beneficiado com produtividade mdia de 20,53 sc/ha. A baixa produtividade comumente verificada nesse cinturo parcialmentecompensada com o esforo dos cafeicultores em obter padres elevados de qualidadepara a bebida. O descascamento de caf cereja tecnologia bastante empregada e aregio consegue colocar em destaque nacional e internacional a excelncia da bebidaobtida pelos cafeicultores desse cinturo (o prmio illy de qualidade para espresso em2011 foi conquistado por cafeicultor de Tejup, municpio pertencente da EDR deOurinhos). Os 1.032 ha sob manejo de podas (safra zero) indicativo de que existe empenhodos cafeicultores em promover salto da produtividade e, consequentemente, da produoobtida. Ademais, os talhes em formao j se aproximam das 3.000 pl/ha com aumentosubstancial na densidade mdia de plantas frente as reas atualmente em produo.Espigo de Gara/Marlia O espigo cafeeiro de Gara/Marlia recobre rea de 26.985 ha com cafezais, dosquais 26.046 ha em produo. A colheita estimada para essa regio poder alcanar os442.612 sacas de caf beneficiado, com produtividade mdia de 18,15 sc/ha. O rigor da estiagem ocorrida no segundo semestre do ano anterior abaixou aprodutividade dessa regio, que somente no foi maior devido extensa rea de cafezaissob irrigao nesse espigo.Alta Paulista de Dracena Na Alta Paulista de Dracena os cafezais recobrem rea de 7.920 ha com cafezais,dos quais 7.063 ha em produo. A colheita estimada para essa regio poder alcanar
  • 16. os 151.545 sacas de caf beneficiado, com produtividade mdia de 21,5 sc/h. Nesse cinturo a alternativa de cultivo do robusta comea a atrair os cafeicultores ecom algum apoio governamental em crdito e treinamento, poder resultar emdiversificao da cafeicultura paulista, com o revigoramento desse cinturoespecializando na espcie mais apropriada para suas condies edafoclimticas.Central Paulista e Campineira A regio denominada Central Paulista e Campineira a mancha cafeeira recobrerea de 11.889 ha com cafezais, dos quais 10.192 ha em produo. A colheita estimadapara essa regio poder alcanar os 217.446 sacas de caf beneficiado, comprodutividade mdia de 21,3 sc/ha. Essa regio produtora foi fragmentada pela penetrao da cana de acar,restando lavouras isoladas e desprovidas de servios de apoio lavoura. Com asformidveis cotaes alcanadas ao longo dos ltimos doze meses exercer enormeinfluncia sobre as decises de cultivo dos agricultores, sendo a cafeicultura uma daspossibilidades mais atraentes. Os agentes pblicos devemmonitorar tais intenes de plantio visando orientar agronomicamente tais iniciativas.Demais Regies As demais regies paulistas renem rea em caf de 9.124 ha com cafezais, dosquais 8.494 ha em produo. A colheita estimada para essas outras reas poderalcanar os 121.557 sacas de caf beneficiado, com produtividade mdia de 14,3 sc/ha. Nessas demais regies encontram-se aquelas lavouras com mais baixa tecnologiaempregada. Todavia, identificar tais lavouras e promover planejadamente seurevigoramento, poderia propiciar elevada produo com gerao de renda e bem estarsocial, refletindo-se em melhor desenvolvimento agrcola.5.4 PARAN Os dados de campo levantados pelos Ncleos Regionais da SEAB das regiescafeeiras, apontam nmeros de rea e produo total nos mesmos nveis do observadono levantamento realizado em dezembro ltimo. Portanto a atual previso de produo de 1,71 milho de sacas representa reduode 25,4% em relao safra passada, percentual normal se considerado a caractersticada bienalidade da produo cafeeira, onde em 2010 a produo foi de 2,28 milhes desacas.
  • 17. Em funo da expressiva recuperao dos preos recebidos pelos produtores nosltimos meses e das boas condies climticas ocorridas durante o ciclo de frutificao daproduo que potencializa a obteno de melhor qualidade dos frutos, os produtores semostram otimistas quanto obteno de renda financeira para a safra. A colheita est iniciando nas regies de clima mais quente e dever se intensificara partir da segunda quinzena de maio nas demais regies. Devido ao expressivodiferencial de preos recebidos em funo da bebida e n de defeitos, h preocupao emse obter maior percentual da produo de melhor qualidade, porm existe a preocupaoquanto a disponibilidade e o custo da mo de obra, fator decisivo para alcanar esteobjetivo.5.5 - BAHIA Confirmando os dados de crescimento apresentados na primeira previsodivulgada no ms de janeiro, a produo da safra cafeeira no Estado da Bahia em 2011, superior em 8,0% obtida na safra 2010, passando de 2.292,7 mil sacas, para 2.475,7 milsacas. As regies do Cerrado e Planalto, produtoras da espcie arbica, mesmo em anode baixa bienalidade apresentam crescimento de 1,9%, correspondendo a 1,75 milho desacas. As lavouras nestas regies, sobretudo, na do Planalto, nos meses de janeiro efevereiro foram prejudicadas por baixos ndices pluviomtricos, porm aps este perodoas chuvas se normalizaram e esto proporcionando condies bastante favorveis aodesenvolvimento dos cafezais e dos gros. A espcie Conilon cultivada exclusivamente na regio Atlntico, apresenta umexpressivo aumento de 28,5% na produo, passando de 564,8 mil sacas colhidas em2010, para 726,0 mil sacas em 2011. A entrada de novas lavouras na regio, influenciadapelos bons preos praticados, alm da ocorrncia de boas floradas, justificam talincremento. Em sntese, considerando as observaes acima, a primeira estimativa daproduo cafeeira no Estado para a safra 2011, mesmo em ano de bienalidade negativa,aponta crescimento.5.6 RONDNIA A safra de caf no Estado de Rondnia estimada em 1.624,5 mil sacas 31,4%inferior ao volume de 2.369,0 mil sacas colhidas na safra 2010. O Estado produzexclusivamente a espcie conilon.
  • 18. Esta reduo se deve aos baixos ndices pluviomtricos, notadamente no ms deagosto/10, situao que provocou o abortamento das floradas, alm do menorinvestimento em tratos culturais. O Estado de Rondnia o quinto maior produtor de caf do Pas e o segundoprodutor da espcie robusta. A produtividade mdia do Estado uma das menores doPas. Tradicionalmente a produtividade dos cafezais no Estado de Rondnia baixa(15,30 sacas por hectare nesta nova safra e 10,02 sacas por hectares na safra anterior),devido a fatores como sistema de cultivo pouco racional, prticas inadequadas, elevadoscustos de insumos e da mo-de-obra, baixa fertilidade dos solos, indisponibilidade decrdito, veranicos, cafezais decadentes, entre outros. Tais fatores, aliados baixaqualidade do produto (muitos defeitos) tm feito com que os cafeicultores do Estadosejam pouco competitivos em relao aos produtores de outros Estados. A colheita no Estado teve incio no ms de maro com 1,9%. O perodo de maiorconcentrao ocorre nos meses de abril, maio e junho, com 28,0%, 41,4% e 21,3%respectivamente, meses em que ocorre os menores ndices de precipitao pluviomtricano Estado.
  • 19. 6 TABELAS E GRFICOS DOS RESULTADOS OBTIDOS NO LEVANTAMENTO TABELA - 1 CAF - BENEFICIADO SAFRA 2011 QUARTO LEVANTAMENTO PARQUE CAFEEIRO PRODUO PRODUTIVIDADE UNIDADE DA FEDERAO EM FORMAO EM PRODUO (Mil sacas beneficiadas) REGIO REA CAFEEIROS REA CAFEEIROS (Sacas /ha) Arbica Conilon TOTAL (ha) (Mil covas) (ha) (Mil covas)Minas Gerais 141.152 506.543 997.498 3.074.021 21.848,0 276,0 22.124,0 22,18 Sul e Centro-Oeste 79.241 277.345 502.628 1.507.884 10.492,0 10.492,0 20,87 Cerrado - Tringulo, Alto Paranaiba e Noroeste 25.018 100.072 163.053 570.686 4.345,0 4.345,0 26,65 Zona da Mata - Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e Norte 36.893 129.126 331.817 995.451 7.011,0 276,0 7.287,0 21,96Esprito Santo 34.737 118.775 455.775 1.147.399 2.932,0 8.090,0 11.022,0 24,18So Paulo 13.704 46.226 168.283 466.807 3.475,1 - 3.475,1 20,65Paran 13.983 68.800 75.497 271.100 1.705,0 - 1.705,0 22,58Bahia 8.806 31.786 139.883 322.208 1.749,7 726,0 2.475,7 17,70 - Cerrado 2.641 14.261 12.606 69.330 483,8 483,8 38,38 - Planalto 3.019 10.341 102.338 199.559 1.265,9 1.265,9 12,37 - Atlntico 3.146 7.184 24.939 53.319 - 726,0 726,0 29,11Rondnia 6.955 11.205 154.879 252.208 - 1.624,5 1.624,5 10,49Mato Grosso 4.227 9.807 18.143 40.459 13,4 153,5 166,9 9,20Par - - 10.533 23.489 - 175,9 175,9 16,70Rio de Janeiro - - 12.807 26.818 257,3 13,5 270,8 21,14Outros 797 2.790 24.477 60.371 201,3 302,0 503,3 20,56BRASIL 224.361 795.932 2.057.775 5.684.880 32.181,8 11.361,4 43.543,2 21,16CONVNIO : MAPA - SPAE / CONAB Maio/ 2011 TABELA - 2 CAF - BENEFICIADO SAFRA 2010 PRODUO FINAL PARQUE CAFEEIRO PRODUO PRODUTIVIDADE UNIDADE DA FEDERAO EM FORMAO EM PRODUO ( Mil sacas beneficiadas) (Sacas /ha) REGIO REA CAFEEIROS REA CAFEEIROS Arbica Robusta TOTAL (ha) (Mil covas) (ha) (Mil covas)Minas Gerais 131.499 470.240 1.006.719 3.101.265 24.903,0 252,0 25.155,0 24,99 Sul e Centro-Oeste 72.202 252.708 509.687 1.529.061 12.616,0 12.616,0 24,75 Cerrado - Tringulo, Alto Paranaiba e Noroeste 19.988 79.953 162.217 567.759 5.652,0 5.652,0 34,84 Zona da Mata - Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e Norte 39.309 137.579 334.815 1.004.445 6.635,0 252,0 6.887,0 20,57Esprito Santo 35.317 117.770 460.193 1.104.557 2.792,0 7.355,0 10.147,0 22,05So Paulo 8.634 31.565 167.147 459.082 4.662,0 - 4.662,0 27,89Paran 11.376 56.890 81.874 289.640 2.284,0 - 2.284,0 27,90Bahia 10.464 38.220 139.550 320.188 1.727,9 564,8 2.292,7 16,43 - Cerrado 3.041 16.421 12.273 67.499 485,5 485,5 39,56 - Planalto 4.246 14.542 103.344 201.521 1.242,4 1.242,4 12,02 - Atlntico 3.177 7.257 23.933 51.168 - 564,8 564,8 23,60Rondnia 6.955 11.295 154.879 255.705 - 2.369,0 2.369,0 15,30Mato Grosso 6.307 14.638 15.186 33.865 16,3 186,8 203,1 13,37Par 150 335 13.500 30.105 - 228,6 228,6 16,93Rio de Janeiro 150 405 13.100 27.437 237,6 12,5 250,1 19,09Outros 1.716 6.008 24.477 60.371 201,3 302,0 503,3 20,56BRASIL 212.568 747.366 2.076.625 5.682.215 36.824,1 11.270,7 48.094,8 23,16CONVNIO : MAPA - SPAE / CONAB Maio/ 2011
  • 20. TABELA - 3 CAF - BENEFICIADO COMPARATIVO DE PRODUO PRODUO (Mil sacas beneficiadas) UNIDADE DA FEDERAO ARBICA Variao CONILON Variao TOTAL Variao REGIO SAFRA 2010 SAFRA 2011 % SAFRA 2010 SAFRA 2011 % SAFRA 2010 SAFRA 2011 %Minas Gerais 24.903,0 21.848,0 (12,3) 252,0 276,0 9,5 25.155,0 22.124,0 (12,0) Sul e Centro-Oeste 12.616,0 10.492,0 (16,8) - - - 12.616,0 10.492,0 (16,8) Cerrado - Tringulo, Alto Paranaiba e 5.652,0 4.345,0 (23,1) - - - 5.652,0 4.345,0 (23,1) Noroeste Zona da Mata - Jequitinhonha, Mucuri, 6.635,0 7.011,0 5,7 252,0 276,0 6.887,0 7.287,0 5,8 Rio Doce, Central e NorteEsprito Santo 2.792,0 2.932,0 5,0 7.355,0 8.090,0 10,0 10.147,0 11.022,0 8,6So Paulo 4.662,0 3.475,1 (25,5) - - - 4.662,0 3.475,1 (25,5)Paran 2.284,0 1.705,0 (25,4) - - - 2.284,0 1.705,0 (25,4)Bahia 1.727,9 1.749,7 1,3 564,8 726,0 28,5 2.292,7 2.475,7 8,0 - Cerrado 485,5 483,8 (0,4) - - - 485,5 483,8 (0,4) - Planalto 1.242,4 1.265,9 1,9 - - - 1.242,4 1.265,9 1,9 - Atlntico - - - 564,8 726,0 28,5 564,8 726,0 28,5Rondnia - - - 2.369,0 1.624,5 (31,4) 2.369,0 1.624,5 (31,4)Mato Grosso 16,3 13,4 (17,8) 186,8 153,5 (17,8) 203,1 166,9 (17,8)Par - - - 228,6 175,9 (23,1) 228,6 175,9 (23,1)Rio de Janeiro 237,6 257,3 8,3 12,5 13,5 8,0 250,1 270,8 8,3Outros 201,3 201,3 - 302,0 302,0 - 503,3 503,3 -BRASIL 36.824,1 32.181,8 (12,6) 11.270,7 11.361,4 0,8 48.094,8 43.543,2 (9,5)CONVNIO : MAPA - SPAE / CONAB Maio/ 2011 TABELA - 4 CAF - BENEFICIADO - ARBICA SAFRA 2011 QUARTO LEVANTAMENTO PARQUE CAFEEIRO PRODUO PRODUTIVIDADE UNIDADE DA FEDERAO EM FORMAO EM PRODUO REGIO REA CAFEEIROS REA CAFEEIROS (Mil sacas ) (Sacas /ha) (ha) (Mil covas) (ha) (Mil covas)Minas Gerais 139.891 502.129 982.320 3.028.487 21.848,0 22,24 Sul e Centro-Oeste 79.241 277.345 502.628 1.507.884 10.492,0 20,87 Cerrado - Tringulo, Alto Paranaiba 25.018 100.072 163.053 570.686 4.345,0 26,65 e Noroeste Zona da Mata - Jequitinhonha, 35.632 124.712 316.639 949.917 7.287,0 23,01 Mucuri, Rio Doce, Central e NorteEsprito Santo 14.792 61.463 175.523 536.990 2.932,0 16,70So Paulo 13.704 46.226 168.283 466.807 3.475,1 20,65Paran 13.983 68.800 75.497 271.100 1.705,0 22,58Bahia 5.660 24.602 114.944 268.889 1.750 15,22 - Cerrado 2.641 14.261 12.606 69.330 483,8 38,38 - Planalto 3.019 10.341 102.338 199.559 1.265,9 12,37 - Atlntico - - - - - 0,00Rondnia - - - - - 0,00Mato Grosso 338 784 1.451 3.237 13,4 9,24Rio de Janeiro - - 12.167 25.478 258,1 21,21Outros 319 1.117 9.790 24.142 201,3 20,56BRASIL 188.687 705.121 1.550.508 4.648.619 32.181,8 20,76CONVNIO : MAPA - SPAE / CONAB Maio/ 2011
  • 21. TABELA - 5 CAF - BENEFICIADO - CONILON SAFRA 2011 QUARTO LEVANTAMENTO PARQUE CAFEEIRO PRODUO UNIDADE DA FEDERAO EM FORMAO EM PRODUO PRODUTIVIDADE REGIO REA CAFEEIROS REA CAFEEIROS (Mil sacas) (ha) (Mil covas) (ha) (Mil covas)Minas Gerais 1.261 4.414 15.178 45.534 276,0 18,18 Zona da Mata - Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Central e Norte 1.261 4.414 15.178 45.534 276,0 18,18Esprito Santo 19.945 57.312 280.252 610.409 8.090,0 28,87Bahia 3.146 7.184 24.939 53.319 726,0 29,11 - Atlntico 3.146 7.184 24.939 53.319 726,0 29,11Rondnia 6.955 11.205 154.783 256.321 1.624,5 10,50Mato Grosso 3.889 9.022 16.692 37.222 153,5 9,20Par - - 10.533 23.489 175,9 16,70Rio de Janeiro - - 640 1.340 12,7 19,84Outros 478 1.673 14.687 36.218 302,0 20,56BRASIL 35.674 90.810 517.704 1.063.852 11.360,6 21,94CONVNIO : MAPA - SPAE / CONAB Maio/ 2011 TABELA - 6 CAF COMPARATIVO - PARQUE CAFEEIRO EM PRODUO PARQUE CAFEEIRO UNIDADE DA FEDERAO SAFRA 2010 SAFRA 2011 VARIAO REGIO rea Cafeeiros rea Cafeeiros % (1) (2) (3) (4) ( ha ) (Mil covas) ( ha ) (Mil covas) (3)/(1) (4)/(2)Minas Gerais 1.006.719 3.101.265 997.498 3.074.021 (0,9) (0,9) Sul e Centro-Oeste 509.687 1.529.061 502.628 1.507.884 (1,4) (1,4) Cerrado - Tringulo, Alto Paranaiba e 162.217 567.759 163.053 570.686 0,5 0,5 Noroeste Zona da Mata - Jequitinhonha, 334.815 1.004.445 331.817 995.451 (0,9) (0,9) Mucuri, Rio Doce, Central e NorteEsprito Santo 460.193 1.104.557 455.775 1.147.399 (1,0) 3,9So Paulo 167.147 459.082 168.283 466.807 0,7 1,7Paran 81.874 289.640 75.497 271.100 (7,8) (6,4)Bahia 139.550 320.188 139.883 322.208 0,2 0,6 - Cerrado 12.273 67.499 12.606 69.330 2,7 2,7 - Planalto 103.344 201.521 102.338 199.559 (1,0) (1,0) - Atlntico 23.933 51.168 24.939 53.319 4,2 4,2Rondnia 154.879 255.705 154.879 252.208 - (1,4)Mato Grosso 15.186 33.865 18.143 40.459 19,5 19,5Par 13.500 30.105 10.533 23.489 (22,0) (22,0)Rio de Janeiro 13.100 27.437 12.807 26.818 (2,2) (2,3)Outros 24.477 60.371 24.477 60.371 - -BRASIL 2.076.625 5.682.215 2.057.775 5.684.880 (0,9) 0,0CONVNIO : MAPA - SPAE / CONAB Maio/ 2011
  • 22. TABELA - 7 CAF - BENEFICIADO SAFRA 2011 ESTIMATIVA MENSAL DE COLHEITA ( Em Percentual e Mil sacas ) MARO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO U.F PRODUO % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd MG 22.124,0 - - 0,5 110,6 15,0 3.318,6 30,0 6.637,2 30,0 6.637,2 20,0 4.424,8 4,0 885,0 0,5 110,6 ES (*) 11.022,0 - - 6,2 683,4 45,7 5.037,1 32,0 3.527,0 9,2 1.014,0 4,4 485,0 1,6 176,4 0,9 99,2 SP 3.475,1 - 0,2 7,0 10,7 371,8 26,7 927,9 32,8 1.139,8 22,8 792,3 6,2 215,5 0,6 20,9 PR 1.705,0 - 1,0 17,1 3,0 51,2 10,0 170,5 24,0 409,2 31,0 528,6 25,0 426,3 6,0 102,3 BA 2.475,7 - - - 10,0 247,6 25,0 618,9 30,0 742,7 20,0 495,1 10,0 247,6 5,0 123,8 RO 1.624,5 1,9 30,9 28,0 454,9 41,4 672,5 21,3 346,0 7,3 118,6 0,1 1,6 - - MT 166,9 - 20,0 33,4 45,0 75,1 20,0 33,4 10,0 16,7 5,0 8,3 - - PA 175,9 - 23,0 40,5 42,0 73,9 35,0 61,6 - - - - RJ 270,8 - 20,0 54,2 50,0 135,4 20,0 54,2 10,0 27,1 - - -OUTROS 503,3 - 10,0 50,3 20,0 100,7 35,0 176,2 30,0 151,0 5,0 25,2 - - -BRASIL 43.543,2 0,1 30,9 3,3 1.451,2 23,2 10.083,8 28,8 12.552,8 23,6 10.256,3 15,5 6.760,9 4,5 1.950,6 1,0 456,8CONVNIO : MINISTRIO da AGRICULTURA - SPAE / CONAB Dezembro/2010(*) 0,5% em Outubro, 0,3% em Novembro e 0,1 em Dezembro. 30,00% 27,06% 25,18% 25,00% 20,00% 18,13% 18,28% 15,00% 10,00% 5,46% 5,67% 5,00% 0,06% 0,16% 0,00% MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
  • 23. GRFICO - 1 PRODUO DE CAF - SAFRA 2011 PARTICIPAO PERCENTUAL POR U.F PA RJ MT 0,4% 0,6% RO 0,4% 3,7% Outros BA 1,2% 5,7% PR 3,9% SP 8,0% MG 50,8% ES 25,3% GRFICO - 2 CAF - BENEFICIADO EVOLUO DA PRODUO BRASILEIRA 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 Milhes sacas 60Kg 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 2008 2009 2010 2011 PROD. 30,90 33,10 31,30 48,48 28,82 39,27 32,94 42,51 36,07 45,99 39,47 48,09 43,54FONTE: CONABELAB: CONAB/DIPAI