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1 Sustentação oral Sustentação oral O Pleno do Supremo Tribunal Federal

TE Público - sustentação oral - Pontos Destacados

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Apontamentos sobre a atividade de sustentação oral.

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Page 1: TE Público - sustentação oral - Pontos Destacados

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Sustentação oralSustentação oral

O Pleno do Supremo Tribunal Federal

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Grupo 1 – Governador RJGrupo 1 – Governador RJ

• YASMIM VITAL RIBEIROYASMIM VITAL RIBEIRO

• LORENY SOFIATTI NUNESLORENY SOFIATTI NUNES

• JOANNA LAUFF BERNARDOJOANNA LAUFF BERNARDO

• PAULA BRUNOROPAULA BRUNORO

• VALÉRIA DIOGOVALÉRIA DIOGO

• MARIANA RIVEROMARIANA RIVERO

• LORRANA MOULIN ROSSILORRANA MOULIN ROSSI

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Grupo 2 – PGE-RJGrupo 2 – PGE-RJ

• CAIO AUGUSTO ARAÚJOCAIO AUGUSTO ARAÚJO

• CARLOS HUMBERTO CORRADINICARLOS HUMBERTO CORRADINI

• FERNANDO MÜLLERFERNANDO MÜLLER

• FILIPE S. ROCHAFILIPE S. ROCHA

• JOSÉ AUGUSTO CALMONJOSÉ AUGUSTO CALMON

• MARCOS RAFAEL ALTOÉMARCOS RAFAEL ALTOÉ

• RAFAEL PEZZIMRAFAEL PEZZIM

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44

Grupo 3 - AGUGrupo 3 - AGU

• RAFAEL GOMESRAFAEL GOMES

• BÁRBARA JARDELIBÁRBARA JARDELI

• MARIANA MIGNONIMARIANA MIGNONI

• DIANA BEZERRADIANA BEZERRA

• DANIEL CHIABAIDANIEL CHIABAI

• VINÍCIUS RODRIGUESVINÍCIUS RODRIGUES

• MARIO LUIZ M. DE MORAESMARIO LUIZ M. DE MORAES

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Grupo 4 - PGRGrupo 4 - PGR

• SILVIO ALEXANDRESILVIO ALEXANDRE

• FLAVIO LIMAFLAVIO LIMA

• JOSE ANTONIOJOSE ANTONIO

• JOÃO PAULOJOÃO PAULO

• EDVALDO PATÊZEDVALDO PATÊZ

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Grupo 5 – Procuradoria ALERJGrupo 5 – Procuradoria ALERJ

• LARA DO VALLELARA DO VALLE

• ADRIANO LEITEADRIANO LEITE

• DIEGO BRITTESDIEGO BRITTES

• FABIANO FRIZZERAFABIANO FRIZZERA

• GUILHERME SIMON LUBEGUILHERME SIMON LUBE

• HERCULES ARANDAHERCULES ARANDA

• JORGE ABIKAIR FILHOJORGE ABIKAIR FILHO

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Grupo 6 – Comitê OrganizadorGrupo 6 – Comitê Organizador

• DANIELLA BEDINDANIELLA BEDIN

• FLAVIA PASSAMANIFLAVIA PASSAMANI

• JAKELINE AVANCEJAKELINE AVANCE

• LIVIA BAPTISTALIVIA BAPTISTA

• MYLENA LOPESMYLENA LOPES

• VINICIUS MILDEBERGVINICIUS MILDEBERG

• YURI MOTAYURI MOTA

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Grupo 7 - RelatorGrupo 7 - Relator

• CINTIA APARECIDA DENADAI SCHUNKCINTIA APARECIDA DENADAI SCHUNK

• JAMILI ABIB LIMA SAADEJAMILI ABIB LIMA SAADE

• JULIANA BAZET BOMFIMJULIANA BAZET BOMFIM

• JULIANA HATEMJULIANA HATEM

• JULIANA MIAN CARLOS LIMAJULIANA MIAN CARLOS LIMA

• LETICIA PASOLINI GUIZZARDILETICIA PASOLINI GUIZZARDI

• ROBERTA FERNANDA FRISSOROBERTA FERNANDA FRISSO

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Pontos destacadosPontos destacados

Invalidade da representação da ALERJ: Invalidade da representação da ALERJ: Procurador Geral não pode assinar em Procurador Geral não pode assinar em nome do legitimado. nome do legitimado. (ADI 1.814-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, decisão (ADI 1.814-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, decisão monocrática, julgamento em 13-11-01, DJ de 12-12-01)monocrática, julgamento em 13-11-01, DJ de 12-12-01)

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Liminar monocráticaLiminar monocrática

Presidente do STF deferindo liminar no recesso: Presidente do STF deferindo liminar no recesso: possibilidade.possibilidade.

RISTF: Art. 13. São atribuições do Presidente: (...) VIII – decidir, RISTF: Art. 13. São atribuições do Presidente: (...) VIII – decidir, nos períodos de recesso ou de férias, pedido de medida cautelar;nos períodos de recesso ou de férias, pedido de medida cautelar;

Lei 9.868/99: “Art. 10. Lei 9.868/99: “Art. 10. Salvo no período de recessoSalvo no período de recesso, a medida , a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos absoluta dos membros do Tribunalmembros do Tribunal, observado o disposto no art. , observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.”prazo de cinco dias.”

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Liminar monocráticaLiminar monocrática

ADPFADPFLei 9.882/99: Lei 9.882/99: Art. 5Art. 5oo O Supremo Tribunal Federal, por decisão da O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membrosmaioria absoluta de seus membros, poderá , poderá deferir pedido de deferir pedido de medida liminarmedida liminar na argüição de na argüição de descumprimento de preceito fundamental.descumprimento de preceito fundamental.

§ 1§ 1oo Em caso de extrema urgência ou perigo de Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de recesso, lesão grave, ou ainda, em período de recesso, poderá o relator conceder a liminarpoderá o relator conceder a liminar, , ad ad referendumreferendum do Tribunal Pleno. do Tribunal Pleno.

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Pontos destacadosPontos destacados

Desnecessidade de subscrição por advogado das Desnecessidade de subscrição por advogado das entidades dos incisos I a VIIentidades dos incisos I a VII (ADI 127-MC-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 20-11-89, DJ de (ADI 127-MC-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 20-11-89, DJ de 4-12-92). No mesmo sentido: ADI 120, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento 4-12-92). No mesmo sentido: ADI 120, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 20-3-96, DJ de 26-4-96)em 20-3-96, DJ de 26-4-96)

Precisam de advogado:Precisam de advogado:VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.nacional.

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Pontos destacadosPontos destacados

Desnecessidade de apontar Réu, por se Desnecessidade de apontar Réu, por se tratar de processo de caráter objetivo, em tratar de processo de caráter objetivo, em que não há lide (conflito de interesses) que não há lide (conflito de interesses)

(ADI 2.982-ED)(ADI 2.982-ED)

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Pontos destacadosPontos destacados

Súmula 5 do STFSúmula 5 do STF: “a sanção do projeto supre a : “a sanção do projeto supre a falta de iniciativa do poder executivo”.falta de iniciativa do poder executivo”.

CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - ARTIGO 3º, § 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE ARTIGO 3º, § 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 - EMENDA NOVEMBRO DE 1998 - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998. DE 1998. O sistema jurídico brasileiro não O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade contempla a figura da constitucionalidade supervenientesuperveniente. (RE 346.084, DJU 06.02.2006). (RE 346.084, DJU 06.02.2006)

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Pontos destacadosPontos destacados

PGE: PGE: falta de legitimidade para defender o ato falta de legitimidade para defender o ato impugnado.impugnado.

Atribuição é da AGUAtribuição é da AGU““AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA DO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO. EXGESE DO PARAGRAFO 3 DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO. EXGESE DO PARAGRAFO 3 DO ARTIGO 103 DA CONSTITUIÇÃO. - COMPETE AO ADVOGADO-ARTIGO 103 DA CONSTITUIÇÃO. - COMPETE AO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, EM AÇÃO DIRETA DE GERAL DA UNIÃO, EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, A DEFESA DA NORMA LEGAL OU ATO INCONSTITUCIONALIDADE, A DEFESA DA NORMA LEGAL OU ATO NORMATIVO IMPUGNADO, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NORMATIVO IMPUGNADO, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA FEDERAL OU ESTADUAL.” NATUREZA FEDERAL OU ESTADUAL.” (Questão de Ordem na ADIn 97. (Questão de Ordem na ADIn 97. J. 22.11.89)J. 22.11.89)

AGU se vincula à defesa da constitucionalidade – AGU se vincula à defesa da constitucionalidade –

(ADIn 3522. J. 24.11.05)(ADIn 3522. J. 24.11.05)

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Pontos destacadosPontos destacados

Não é cabível falar em decadênciaNão é cabível falar em decadência

Súmula 360 do STFSúmula 360 do STF::- Não há prazo de decadência para a representação de - Não há prazo de decadência para a representação de inconstitucionalidade prevista no art. 8º, parágrafo único, da inconstitucionalidade prevista no art. 8º, parágrafo único, da Constituição Federal.Constituição Federal.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - INEXISTÊNCIA DE PRAZO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - INEXISTÊNCIA DE PRAZO DECADENCIAL – (...) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E PRAZO DECADENCIAL – (...) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E PRAZO DECADENCIAL: O ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade não DECADENCIAL: O ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade não esta sujeito a observância de qualquer prazo de natureza prescricional ou de esta sujeito a observância de qualquer prazo de natureza prescricional ou de caráter decadencial, eis que atos inconstitucionais jamais se convalidam pelo caráter decadencial, eis que atos inconstitucionais jamais se convalidam pelo mero decurso do tempo. Súmula 360. mero decurso do tempo. Súmula 360. (ADI 1.247-MC)(ADI 1.247-MC)

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Pontos destacadosPontos destacados

Cabimento de produção de provas.Cabimento de produção de provas.

Controle abstrato tem por objeto a Controle abstrato tem por objeto a verificação de normas perante a verificação de normas perante a Constituição.Constituição.

Tal controle gera necessidade de Tal controle gera necessidade de indagação acerca de fatos.indagação acerca de fatos.

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Produção de provasProdução de provas

Possibilidade de produção de provas em ADInPossibilidade de produção de provas em ADIn

Lei 9.868/99Lei 9.868/99: “Art. 9º (...)§ 1: “Art. 9º (...)§ 1oo Em caso de necessidade Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator autos, poderá o relator requisitar informações requisitar informações adicionaisadicionais, designar , designar perito ou comissão de peritosperito ou comissão de peritospara que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria”.com experiência e autoridade na matéria”.

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Ato anterior à ConstituiçãoAto anterior à ConstituiçãoCONSTITUIÇÃO. LEI ANTERIOR QUE A CONTRARIE. CONSTITUIÇÃO. LEI ANTERIOR QUE A CONTRARIE. REVOGAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE. REVOGAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE. IMPOSSIBILIDADE. 1. (...) O vício da inconstitucionalidade é IMPOSSIBILIDADE. 1. (...) O vício da inconstitucionalidade é congênito à lei e há de ser apurado em face da Constituição congênito à lei e há de ser apurado em face da Constituição vigente ao tempo de sua elaboração. vigente ao tempo de sua elaboração. Lei anterior não pode Lei anterior não pode ser inconstitucional em relação à Constituição ser inconstitucional em relação à Constituição supervenientesuperveniente; nem o legislador poderia infringir ; nem o legislador poderia infringir Constituição futura. A Constituição sobrevinda não torna Constituição futura. A Constituição sobrevinda não torna inconstitucionais leis anteriores com ela conflitantes: revoga-inconstitucionais leis anteriores com ela conflitantes: revoga-as. Pelo fato de ser superior, a Constituição não deixa de as. Pelo fato de ser superior, a Constituição não deixa de produzir efeitos revogatórios. Seria ilógico que a lei produzir efeitos revogatórios. Seria ilógico que a lei fundamental, por ser suprema, não revogasse, ao ser fundamental, por ser suprema, não revogasse, ao ser promulgada, leis ordinárias. A lei maior valeria menos que a promulgada, leis ordinárias. A lei maior valeria menos que a lei ordinária. (ADIn n. 2, Rel. Min. Paulo Brossard, j. em lei ordinária. (ADIn n. 2, Rel. Min. Paulo Brossard, j. em 06/02/1992, DJU 21/11/1997, pp. 60585)06/02/1992, DJU 21/11/1997, pp. 60585)

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ImpedimentoImpedimento

Ministro novo não pode participar do Ministro novo não pode participar do julgamento, pois oficiou nos autos como julgamento, pois oficiou nos autos como AGU. (ADIn 4, Rcl 1996/RS)AGU. (ADIn 4, Rcl 1996/RS)

Min. Sepúlveda Pertence, Ex-PGR. Min. Gilmar Mendes, Ex-AGU

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Pontos destacadosPontos destacados

É possível a É possível a fungibilidade de fungibilidade de ações de controle ações de controle concentrado?concentrado?

Precedente Precedente análogo: análogo: MI 395/PRMI 395/PR O MANDADO DE INJUNÇÃO

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Fungibilidade de ações de controle Fungibilidade de ações de controle concentrado?concentrado?

É possível a fungibilidade de ações de controle É possível a fungibilidade de ações de controle concentrado?concentrado?

MANDADO DE INJUNÇÃO. – (...) Não existe em nosso sistema MANDADO DE INJUNÇÃO. – (...) Não existe em nosso sistema jurídico o instituto da fungibilidade de ações, a permitir que o juiz, jurídico o instituto da fungibilidade de ações, a permitir que o juiz, de ofício ou a pedido resultante de dúvida do autor, tenha uma de ofício ou a pedido resultante de dúvida do autor, tenha uma ação (a própria) por outra (a imprópria), ação (a própria) por outra (a imprópria), se o erro for se o erro for escusávelescusável. (...) Impossibilidade jurídica do pedido de conversão . (...) Impossibilidade jurídica do pedido de conversão do mandado de injunção em ação direta de inconstitucionalidade do mandado de injunção em ação direta de inconstitucionalidade por omissão. (STF, MI-QO 395 / PR – Rel. Min. MOREIRA ALVES. J. por omissão. (STF, MI-QO 395 / PR – Rel. Min. MOREIRA ALVES. J. 27/05/1992. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publ. DJ 11-09-1992 27/05/1992. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publ. DJ 11-09-1992 PP-14712) PP-14712)

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Fungibilidade de ações de controle Fungibilidade de ações de controle concentrado?concentrado?

QUESTÃO DE ORDEM EM ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO QUESTÃO DE ORDEM EM ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL.DE PRECEITO FUNDAMENTAL. (...). 1. (...). 1. O ato normativo O ato normativo impugnado é passível de controle concentrado de impugnado é passível de controle concentrado de constitucionalidade pela via da ação diretaconstitucionalidade pela via da ação direta. Precedente: ADI . Precedente: ADI 349, rel. Min. Marco Aurélio. Incidência, no caso, do disposto no art. 349, rel. Min. Marco Aurélio. Incidência, no caso, do disposto no art. 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99; 2. 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99; 2. Questão de ordem resolvida Questão de ordem resolvida com o aproveitamento do feito como ação direta de com o aproveitamento do feito como ação direta de inconstitucionalidade, ante a perfeita satisfação dos inconstitucionalidade, ante a perfeita satisfação dos requisitos exigidos à sua propositura (legitimidade requisitos exigidos à sua propositura (legitimidade ativa, objeto, fundamentação e pedido),ativa, objeto, fundamentação e pedido), bem como a bem como a relevância da situação trazida aos autos, relativa a conflito entre relevância da situação trazida aos autos, relativa a conflito entre dois Estados da Federação. dois Estados da Federação. (STF, ADPF-QO 72 / PA, Rel. (STF, ADPF-QO 72 / PA, Rel. Min. ELLEN Min. ELLEN GRACIE, j. em 01/06/2005, DJ 02/12/2005, p. 00002)GRACIE, j. em 01/06/2005, DJ 02/12/2005, p. 00002)

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Fungibilidade de ações de controle Fungibilidade de ações de controle concentrado?concentrado?

Requisitos da ADPFRequisitos da ADPF

- Legitimidade- Legitimidade

- Subsidiariedade- Subsidiariedade

- Violação a preceito fundamental- Violação a preceito fundamental

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LegitimidadeLegitimidade

LEI 9.868/99LEI 9.868/99

Art. 2Art. 2oo Podem propor a Podem propor a ação direta de ação direta de inconstitucionalidade:inconstitucionalidade:

(...)(...)

V - o Governador de V - o Governador de Estado ou o Estado ou o Governador do Distrito Governador do Distrito FederalFederal

LEI 9.882/99LEI 9.882/99Art. 2Art. 2oo Podem propor Podem propor argüição de argüição de descumprimento de descumprimento de preceito fundamental:preceito fundamental:

I - os legitimados I - os legitimados para a ação direta de para a ação direta de inconstitucionalidade;inconstitucionalidade;

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SubsidiariedadeSubsidiariedade

LEI 9.882/99LEI 9.882/99

Art. 4Art. 4oo (...) § 1 (...) § 1oo Não será admitida argüição de Não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental quando descumprimento de preceito fundamental quando houver houver qualquer outro meio eficaz de sanar a qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.lesividade.

Caráter objetivo da subsidiariedadeCaráter objetivo da subsidiariedade

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Violação a Preceito FundamentalViolação a Preceito Fundamental

Preceitos FundamentaisPreceitos Fundamentais- Princípios Fundamentais (arts. 1º a 4º)- Princípios Fundamentais (arts. 1º a 4º)

- Direitos e garantias Fundamentais (art. 5º)- Direitos e garantias Fundamentais (art. 5º)

- - Cláusulas Pétreas (art. 60, § 4º)Cláusulas Pétreas (art. 60, § 4º)

- Princípios Constitucionais “sensíveis” (art. 34)- Princípios Constitucionais “sensíveis” (art. 34)

ADPF 4: Dignidade da Pessoa HumanaADPF 4: Dignidade da Pessoa Humana

ADPF 33 e 47: Pacto FederativoADPF 33 e 47: Pacto Federativo

ADPF 54: Direito à vidaADPF 54: Direito à vidaADPF 130: Liberdade de expressãoADPF 130: Liberdade de expressão

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Violação a Preceito FundamentalViolação a Preceito Fundamental

Preceitos Fundamentais possivelmente Preceitos Fundamentais possivelmente violados, no caso:violados, no caso:

- Segurança (art. 5º)- Segurança (art. 5º)

- Ordem Pública (art. 34, III)- Ordem Pública (art. 34, III)

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Lei anterior à Constituição, inconstitucionalidade Lei anterior à Constituição, inconstitucionalidade originária e não recepçãooriginária e não recepção

““ (...) 10. Revogação da lei ou ato normativo não impede o (...) 10. Revogação da lei ou ato normativo não impede o exame da matéria em sede de ADPF, porque exame da matéria em sede de ADPF, porque o que se o que se postula nessa ação é a declaração de ilegitimidade ou postula nessa ação é a declaração de ilegitimidade ou de não-recepção da norma pela ordem constitucional de não-recepção da norma pela ordem constitucional supervenientesuperveniente. 11. . 11. Eventual cogitação sobre a Eventual cogitação sobre a inconstitucionalidade da norma impugnada em face da inconstitucionalidade da norma impugnada em face da Constituição anterior, sob cujo império ela foi editada, Constituição anterior, sob cujo império ela foi editada, não constitui óbice ao conhecimento da argüição de não constitui óbice ao conhecimento da argüição de descumprimento de preceito fundamentaldescumprimento de preceito fundamental, uma vez que , uma vez que nessa ação o que se persegue é a verificação da nessa ação o que se persegue é a verificação da compatibilidade, ou não, da norma pré-constitucional com a compatibilidade, ou não, da norma pré-constitucional com a ordem constitucional superveniente.” (STF, ADPF 33/ PA, Rel. ordem constitucional superveniente.” (STF, ADPF 33/ PA, Rel. Min. GILMAR MENDES, j. em 07/12/2005, DJU 27/10/2006, Min. GILMAR MENDES, j. em 07/12/2005, DJU 27/10/2006, pp. 00031)pp. 00031)