ApresentaçãO Asimmanejo

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tema -manejo floretal madeireiro palestrante - Fatima (Empresa Assimanejo)

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Aos 13 anos sabia medir árvores e identificá-las;

No início da década de 80 veio para o Norte

brasileiro;

Aos 17 montou sua primeira madeireira

com o marido e o sogro.  

“Sempre trabalhei muito e, se antes eu

derrubava tudo, é porque não conhecia

outro modo de extrair

madeira”.

“Até pouco tempo atrás, minha filha

tinha vergonha de falar sobre o meu trabalho. Na escola, ouvi dizer que eu era uma destruidora

da floresta”.

A maioria dos empresários do ramo era oriunda de outras

regiões do país. As serrarias avançavam em direção ao Acre à

medida que a floresta ia sendo destruída e

já não rendia lucro suficiente.

100% ilegal;

Explorava-se sem nenhum critério;Só se retirava madeira de lei;

O trator entrava na floresta destruindo tudo, sem trilha planejada;

Com uma licença de 60h se trabalhava em várias áreas e de vários tamanhos, inclusive de vizinhos;

Não havia controle de qualidade, nem mesmo de produtividade;

As ATPF’s eram adulteradas e rasuradas;

Os empresários do setor viviam com medo da fiscalização e das vistorias de pátio;

Pacto pelo meio ambiente;

Envolvimento do setor público e do privado;

Implantação do corte seletivo;

Em 2000, um grupo de cinco empresários do setor, encabeçados por Adelaide de Fátima começa a se mobilizar com intuito de trabalhar com manejo florestal sustentável;

A princípio, os empresários tentaram implantar a idéia dentro do Sindicato das Indústrias Madeireiras (Sindusmad). Entretanto, a idéia não foi bem aceita e o grupo continuou a procura de apoio;

Ao mesmo tempo, o governo do Estado busca agregar valor a floresta do Estado e convida os empresários para uma conversa, onde propõem uma parceria pela preservação;

“O governo nos ofereceu

assistência técnica e o

direito a exploração de

500 hectares de forma manejada,

em contra-partida tínhamos que disponibilizar

equipes para o trabalho e nos

comprometermos a trabalhar com o manejo florestal”

No princípio muitas. Era preciso quebrar paradigmas;

De 100 empresas restaram apenas 30;

Só três planos aprovados no ano seguinte;

Criação do PROMATEC;

A Associação é hoje um marco na história do setor madeireiro do Estado, sendo responsável pela mobilização do setor em prol do manejo e da certificação florestal;

Aliada as Organizações Não Governamentais, como a WWF e a UICN, a Associação tem suscitado o debate e promovido Fóruns participativos para o setor madeireiro;

Além disso, a Asimmanejo tem assento no Conselho Estadual de Meio Ambiente, no Conselho de Floresta, entre outros;

Em parceria com a WWF, a Asimmanejo ajudou a conceber o projeto SIM;

Participação no levantamento qualitativo e quantitativo dos resíduos sólidos no Estado;

Com recursos da Cooperação Alemã, a Asimmanejo realiza o Promanejo;

A Asimmanejo tem buscado aproximar o setor madeireiro da população acreana, por meio de ações de cunho social. A Associação promove a distribuição de madeira manejada para construção de casas para famílias em situação de risco, para construção de casas de leitura, conforme solicitação.

“A Asimmanejo funciona hoje como uma vitrine do setor madeireiro. Antes o setor estava desgastado junto à opinião pública e era visto como o principal destruidor do meio ambiente, hoje é vistos como parceiro na preservação ambiental”.

Adson Freitas – Engenheiro Florestal e Assessor da Asimmanejo

Mudanças significativas para os empresários e o setor;

Apoio do Banco da Amazônia;

Fim do medo;

Para garantir a continuidade da produção

 Onde fazê-lo

 Áreas de reserva legal ou

conversão;

Baixo impacto;

Regeneração;

Apoio na tomada de decisões técnicas e administrativas;

Certeza da quantidade e qualidade das espécies que a área possui;

Geração de lucro;

Preservação;

Certeza da possibilidade de continuidade da empresa;

Benefícios econômicos mediatos e imediatos;

Objetivos - extração e o desdobro de madeira, respeitando a natureza;

Fonte de matéria prima - projetos de manejo florestal próprios, com origem certificada e projetos de terceiros dos quais conduz, com equipe própria, a exploração florestal, garantindo a qualidade necessária e característica de seus trabalhos;

Preocupação – a empresa estabelece no seu recinto de trabalho, normas e procedimentos de gerenciamento ambiental que deverão ser seguidos por todos os que nela trabalha, procurando, neste sentido, adotar uma dinâmica de equilíbrio com a finalidade de desenvolver-se economicamente, social e ambientalmente.

Utilização do sistema policíclico, com base de planejamento em inventários 100% e uso de técnicas de extração de impacto reduzido.

O Plano de Manejo Florestal madeireiro, bem como o Plano Operativo Anual - POA adotam os resultados do sistema Celos;

Fixação do número de identificação de inventário das árvores abatidas nos respectivos tocos e fixação do número de controle que vier a ser determinado pela Contratante, em um dos topos (seção transversal) de cada tora;

Acompanhamento Técnico de profissional legalmente habilitado;

Atendimento aos procedimentos de controle do sistema de Cadeia de Custódia;

Preocupação com o trabalhador;

Em 2005, os proprietários da madeireira Nova Canaã receberam a certificação da primeira floresta privada do Estado.

2º lugar no prêmio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2005;

Em 2004, Adelaide ficou entre as 10 finalistas da nona edição do “Prêmio Claudia”, criado pela revista feminina de mesmo nome para promover o reconhecimento do trabalho de mulheres que fazem à diferença na vida dos brasileiros;

Recentemente, a empresa Nova Canaã foi tema de matéria publicada no NEW YORK TIMES, que abordava o sucesso de aliar negócios a preservação; 

“Vou continuar trabalhando para que o manejo no Acre continue sendo exemplo

para o Brasil e para que nossa floresta seja usada com sabedoria”.

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