Plau Workshop Tipos da Copa (World Cup Type)

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Slides em português do workshop de type design da Plau - Tipos da Copa. Dois dias intensos de desenho de tipos partindo de uma pesquisa sobre a cultura de cada país.

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110:15 - 10:30

PRELEÇÃO

311:30 - 12:30

TIPOS DA COPASORTEIO & PESQUISA

210:30 - 11:30

FUNDAMENTOS

414:00 - 14:30

O JOGO DAS MARCASEDMOUR SAIANI 514:30-18:00

WORKSHOPDIA 1

110:15 - 10:30

EDITORES

312:30 - 14:00

DIGITALIZAÇÃO

210:30 - 12:30

EXEMPLOS

414:00 - 17:00

… 514:30-18:00

APRESENTAÇÃOFINAL E TROCADIA 2

PRELEÇÃOSeleção Tipos da CopaO WorkshopSobre a Plau

PRELEÇÃOSeleção Tipos da CopaO WorkshopSobre a Plau

Objetivos do WorkshopRelembrar e reforçar os fundamentos de desenho de tipo.

Treinar o olho para boas proporções tipográficas.

Aprender a desenhar letras digitais na prática.

O projetoUma famosa marca de produtos esportivos selecionou 20 designers para criar a tipografia dos uniformes das seleções classificadas para a Copa do Mundo de 2014. Os critérios pelos quais o seu trabalho vai ser avaliado pelo dsfvavefefs Diretor Supra-Intergalático de Fomento à Vendas da Área de Vestuário Esportivo Futebolístico Especificamente Falando de Selecionados (vulgo diretor de marketing - futebol) são as seguintes:

Critérios de Avaliação

1. Legibilidade: O nome do jogador deve ser lido pelo juiz a uma distância de pelo menos 15 metros.

2. Relevância: As letras criadas devem respeitar a cultura e características de cada país.

3. Criatividade: As letras devem chamar atenção e despertar o desejo nos torcedores.

PRELEÇÃOSeleção Tipos da CopaO WorkshopSobre a Plau

Em qualquer terreno, em qualquer esqui-na, em qualquer rua sem movimento. Na areia da praia, na terra, no cimento, no asfalto ou na grama, verde ou careca. No Brasil todo espaço é usado como palco para uma boa pelada. A bola pode ser de plástico, de couro ou até de meia... O que importa é o prazer da “brincadeira”. E en-tre passes, chutes e gols, o apelido de país do futebol soa natural para cada visitante. O fruto dessa paixão é quase que óbvio: craques e mais craques numa renovação constante que empolga os amantes do fu-tebol em todo o mundo e faz do Brasil a nação com maior número de títulos mun-diais, além de dona de um estilo único.

Mas já pensou se no lugar das bolas de meia nossos meninos descalços estivem com faixas de atadura nas mãos? Ou que ao invés de surradas chuteiras cal-çassem luvas desbotadas. Difícil imagi-nar? Para facilitar, que tal trocar as bali-zas de bambu nas pracinhas do interior do país por ringues? No lugar de driblar o adversário, trocar passes e estufar a rede, nossos moleques estariam trocan-do golpes, prensando o oponente nas cordas até conseguir levá-lo à lona. Sim, aí poderíamos ser o país do boxe.

Esta é a fórmula de sucesso do es-porte em Cuba, maior potência do boxe amador mundial, dona de cinco

COMO O MODELO

CUBANO ESTÁ

AJUDANDO A FAZER

DO BRASIL UMA

POTÊNCIA OLÍMPICA

DOS RINGUES

POR ANDRÉ MANSUR FOTOS SÉRGIO CARVALHO

LONAS DE VÁRZEA LEMBRAM AS PELADAS BRASILEIRAS

CONHECER

OUTUBRO • DEZEMBRO 2005 ARENA 17

crustáceo carioca, suíngue, sangue bom

propulsão. Quando se enterra (nunca de frente, mas com a parte de trás), o tatuí usa suas muitas patas para se afundar até 4 cm. A grande habilidade escavadora, po-rém, está no final do abdômen onde ficam o telso e os urópodos. Como se fossem pás, eles cavam e im-pulsionam o tatuí para baixo, que some na areia em poucos segundos ao menor sinal de perigo. Em fuga, pode se enterrar até 50 cm.

Emer

ita

bras

ilien

sis

desc

rito

com

con

sult

oria

de

Tere

za C

rist

ina

G. d

a Si

lva,

bió

loga

do

Labo

rató

rio

de C

arci

nolo

gia

da U

FRJ

O tatuí é o organismo mais popular entre os banhistas

brasileiros. Difícil encontrar um habitante da costa do

Sul e Sudeste, onde vive a espécie emerita brasiliensis,

ou do Nordeste, em que ocorre a emerita portoricensis,

que não tenha o crustáceo nervosinho nas suas memó-

rias de infância. Apesar de abundante no nosso litoral,

os tatuís estão diminuindo em número nas praias urba-

nas com grande concentração de banhistas. “Os motivos

podem ser diversos, desde poluição até pisoteio”, diz

a bióloga Valéria Veloso, especialista em ecologia de

praia da Uni-Rio. “Mas não há extinção, temos indícios

de contínua reprodução da espécie.” O Laboratório de

Ecologia Bêntica da Uni-Rio agora pesquisa se as ativi-

dades humanas têm a ver com a queda na população dos

pequenos crustáceos, que surgiram no planeta cerca de

11, 5 mil anos atrás. Existem também outras espécies de

tatuí nos dois lados da América e na África.

texto nelson feitosa

fotos ricardo siqueira

telso

urópodo

qu

art

a p

ata

terc

eir

a p

ata

quinta pata (sob a carapaça)

visão. De todos os decápodas (a ordem que incluem também cama-rões, caranguejos e lagostas), o tatuí é o que enxerga menos. Vê apenas movimento e luminosidade. Os olhos projetados, típicos dos crustá-ceos, ficam no final de pedúnculos que saem do cefalotórax (a cabeça e o corpo fundidos numa coisa só).

filtração. O tatuí se alimenta enterrado, mas os olhos e as quatro antenas ficam erguidas para fora da areia. São armadilhas físicas e hidráulicas que movimentam a água, criam sifões e filtram a corrente da onda no momento do recuo. Centenas de cerdas articu-ladas, que são franjas presas aos flagelos das antenas, aprisionam como redes de pesca algas e ani-mais microscópicos na água. Após a captura, uma antena de cada vez vai à boca.

resistência. A carapaça endure-cida por sais de cálcio faz do tatuí um Land Rover da arrebentação. O reforço extra permite a sobrevivên-cia num ambiente inóspito, com incessante impacto de ondas, além de diminuir a desidratação duran-te a exposição ao ar. O tatuí respira o oxigênio dissolvido na água, como os peixes, mas a proteção da couraça mantém as brânquias mo-lhadas. Enquanto houver umidade, ele respira fora d´água.

mobilidade. Decápoda quer dizer dez patas: cinco apêndices locomo-tores posicionados em cada lado do corpo. Oito deles escavadores e dois limpadores. O primeiro par é maior e usado para movimenta-ção. O último, atrofiado, fica dobra-do por baixo da carapaça. Como se fossem pára-brisas de carro, as quintas patas retiram constante-mente os grãos de areia presos às brânquias.

defesa. A proteção da prole foi uma grande vantagem evolutiva, que ajudou o tatuí a sobreviver como espécie. A fêmea, que cresce até 25 mm (dez a mais que o macho), carrega seus ovos no abdômen por cerca de duas semanas até o mo-mento da eclosão. Só então os tatuís em estágio de larvas, aproximada-mente 300 indivíduos por ninhada, deixam a proteção materna para enfrentar sozinhos os perigos do mar. Duas semanas mais tarde, já com o desenvolvimento concluído, retornam às praias para novamente povoá-las. Cada tatuí pode viver cerca de dois anos.

primeira pata

cerdas articuladas

olhos

carapaça

segundas antenas

segu

nda

pa

ta

primeiras antenas

rev | 18–19 | terra

seu

pass

apor

te p

ro m

und

o O

skle

n

8

TIPOGRAFIAFontesFontes CustomLetteringWorkshops

BRANDINGDesign estratégicoIdentidade VisualNomenclaturaEmbalagemSinalização

DIGITALE-commerceSites

Minha primeira tentativa de type em 2003 😂

Motiva Sans14 font, all surface sans-serif.

Antes

Depois

TYPE DESIGNFundamentosPlanejamentoMétodos de desenho

2Formas com a mesma altura absoluta…

2…precisam ser ajustadas para parecerem ter a mesma altura.

HOAHOAHOA

2O mesmo acontece com as letras.

2Centro geométrico a vs. centro visual b.

A B

A B

Hastes horizontais parecem maiores que verticais. Qual das 2 parece melhor?

A B

B está compensada visualmente.

A B

Qual dos “io” está melhor balanceado

Aumente a espessura das curvas para ficarem visualmente iguais às retas.

A minúsculo – construção geométrica e construção visual.

Todos os detalhes e ajustes que melhoram a legibilidade da letra.

Letras mais pesadas parecem menores. Para compensar, aumente a altura de x.

finessefinesse

Quanto mais pesada a letra, menores ficam os olhos, por isso…

finesse

…o espaçamento também deve ser mais justo. Sempre uma questão de equilíbrio.

finesse

Forma?

A contra-forma é tão importante quanto a forma. Vale para logos, lettering e fontes.

Curva geométrica vs. ótica

Sem medo do Beziér!

TYPE DESIGNFundamentosPlanejamentoMétodos de desenho

Decisões iniciais

Aplicação Final/Limitações

Personalidade/Estilo

Planejamento familiar: pesos, estilos.

Proporções

Legibilidade

Aplicação final

Wayfinding Sans: Ralf HerrmannBell Centennial: Mathew Carter

Verdana: Mathew Carter Akceler Alt: Andrej Dieneš

Personalidade + Planejamento

Guanabara Sans ‘13

Fonte única, display. Lettering

Super família, múltiplos pesos e estilos

H VH V

Contraste e estilo

Ax Ax Ax

Altura de x

Guanabara Sans | Mrs. Eaves | Maple Black

Ax Peles sernatur ad endis endae omnisti onemquatur? Atiatiis quodit, si sum re nus evel et quo temporeri dolessinvel molut exera aut minus ulpa alitat. Voluptae senis ut laborem perumquibus. Ax Peles sernatur ad endis endae omnisti

Ax Peles sernatur ad endis endae omnisti onemquatur?Atiatiis quodit, si sum re nus evel et quo temporeri dolessinvel molut exeraTur aut minus ulpa alitat.Voluptae senis ut laborem perumquibus.  Ax Peles sernatur ad endis endae omnisti onemquatur?Atiatiis quodit, si sum re nus

Ax Peles sernatur ad endis endae omnisti onemquatur? Atiatiis quodit, si sum re nus evel et quo temporeri dolessinvel molut exeraTur aut minus ulpa alitat. Voluptae senis ut laborem perumquibus.Obit omnis non con

Altura de x vai afetar quantas palavras cabem por linha. Fontes condensadas/expandidas também.

Guanabara Sans | Mrs. Eaves | Maple Black | 24/30pt

A proporção da fonte acima não é equilibrada como a da Myriad. Estude as fontes clássicas para treinar o olho.

HamburgefonsHamburgefons

Abaixo: Myriad, por Robert Slimbach/Carol Twombly

Origem Caligráfica da fonte

Garamond

Didot

Scala Sans

Helvetica

eaea ea

ea

Niels Shoe Meulman Tony DiSpigna

Origem caligráfica em lettering

milliliter milliliter

milliliter milliliter

Guanabara Sans

Helvetica

Legibilidade

LINDO…

MAS POR ONDE COMEÇAR?

TYPE DESIGNFundamentosPlanejamentoMétodos de desenho

Rabiscar e tomar decisões cedo.

Plan

ejam

ento

2

Plan

ejam

ento

4

Plan

ejam

ento

4

HamburgefonsAdhesiontext

Primeiras palavras

Vão dar a personalidade e característica dos glifos restantes da fonte.

Plan

ejam

ento

4

Pontos nos extremos

Plan

ejam

ento

4

Plan

ejam

ento

4Para traçar uma curva é preciso equilibrar dois handles.

HO no

Comece por uma letra reta e uma curva

Muitas letras são planejadas a partir desse grupo básico.

HOHOHOhohoho

Começar o espacejamento

Para decidir o espaçejamento entre as letras, comece pelas duplas HO maiúscula e minúscula. Assim você já tem muitos

espaçamentos resolvidos (lados circulares e retos).

HDFELOQCD

MN WYX ZS

Grupos de letra (construção)

oec pdbq fjg nmu il kzs vwyz

Grupos de letra (construção)

ABC0123

Numerais são geralmente um pouco mais baixos que a altura da maiúscula.

Minion Pro

0123456789001234567890

01234567890

Numerais

Ctrl C | Ctrl V?

Quase isso…

A maravilha da interpolação (InterpolêIchon)

Light BlackBook

Qual altura da haste é melhor?

TYPE DESIGNFundamentosPlanejamentoMétodos de desenho

MÓDULOS

Wim Crouwel

Wim Crouwel

Fontstruct www.fontstruct.com

Wim Crouwel

SCAN

Scan

Vetorizando

Refinando a vetorização

Clube de roupas infantisbabycub

Resultado Final

ESQUELETO

Width tool (Illustrator – Shift + W)

Width Tool

Width Tool

Width Tool

Esqueleto – início de um S no illustrator. Muitos refinamentos necessários depois desse primeiro passo, mas é um começo!

DIRETO 😈

Plan

ejam

ento

4

EXEMPLOS

Hoefler & Frere Jones

House Industries

Adrian Frutiger

Doyald Young

Herb Lubalin

Alex Trochut

Louise Fili

Para aprender mais

Briem.net: http://briem.net

Hoefler Type Foundry: http://www.typography.com/

Letritas: http://letritas.blogspot.com

Type Drawers: http://typedrawers.com

Typophile: http://typophile.com

Typotheque: https://www.typotheque.com/articles

Unos Tipos Duros: http://www.unostiposduros.com/

Type Workshop (Underware): http://www.typeworkshop.com/

Livros

Logo, Font & Lettering Bible. http://goo.gl/4djGZt

The stroke, Theory of Writing. http://goo.gl/Xr9rR

Counterpunch. http://goo.gl/hcQVDo

Letterletter. http://goo.gl/PcGyjF

Designing Type. http://goo.gl/HZ7TL

Scripts: Elegant Lettering from Design’s Golden Age. http://goo.gl/qCqyb

Elementos do estilo tipográfico. http://goo.gl/sAAxZ

Stop Stealing Sheep. http://goo.gl/8YKUK1

Metro Letters. http://goo.gl/5CWs5e

Editores de fontewww.glyphsapp.com

http://plau.co/type/plau-type-workshop.glyphsLicense » Save As » Clique no arquivo

http://robofont.com

http://www.fontlab.com/font-editor/fontlab-studio/

SORTEIO

Obrigado! email contato@plau.co link plau.co behance behance.net/plau twitter PlauStudio facebook facebook.com/plaudesignAgrAdecimentos: Vanessa Padua, Cida, Eddy e Martha, Gu, Nina, Família Padua, Lucas Campoi, Lucas Anelli, Mark Mullin, Eduardo Varela, Lucas Azevedo, Daniel Campos, Matheus Fragoso e mais um monte de gente que me inspirou e ensinou tanta coisa!

Fontes: Guanabara Sans, SS Social, Futura, Myriad, Minion Pro, Motiva Sans, Bordonia, Primot.