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.1.
RESPOSTA - E
.• Quanto à penhora, • a) o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é
impenhorável, abrangendo inclusive os veículos de transporte, obras de arte e adornos suntuosos que guarnecerem a residência.
• b) esta realizar-se-á em dias úteis, domingos ou feriados, das 6 às 20 horas.
• c) na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de vários imóveis utilizados como residência, a impenhorabilidade recairá sobre o imóvel registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis.
• d) quando a residência familiar constituir-se em imóvel rural, a impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia, com os respectivos bens móveis.
• e) se o devedor fechar as portas da casa, a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça dará uma ordem de arrombamento.
.• # Gabarito: Letra "d"•
Art. 4º, Lei 8.009/90[...]§ 2º Quando a residência familiar constituir-se em IMÓVEL RURAL, a impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia,com os respectivos bens móveis, e, nos casos do art. 5º, inciso XXVI, da Constituição, à área limitada como pequena propriedade rural.
•# Demais alternativas:
• Alternativa "a":• Art. 2º, Lei 8.009/90. Excluem-se da impenhorabilidade os veículos de transporte, obras de arte e adornos
suntuosos.
• Alternativa "b":• Art. 770, CLT. Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-
ão nos dias úteis das 6 às 20 horas.• Parágrafo único - A PENHORA poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz
ou presidente.
• Alternativa "c":• Art. 5º, Lei 8.009.• [...]• Parágrafo único. Na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de VÁRIOS IMÓVEIS UTILIZADOS COMO
RESIDÊNCIA, a impenhorabilidade recairá sobre o de MENOR valor, SALVO se outro tiver sido registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis e na forma do art. 70 do Código Civil.
• Alternativa "e":• Art. 660, CPC. Se o devedor fechar as portas da casa, a fim de obstar a penhora dos bens, o oficial de justiça
comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ORDEM DE ARROMBAMENTO.
.• Considere as seguintes assertivas a respeito da praça, leilão e da
arrematação:
I. Concluída a avaliação, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de quinze dias.
II. O sinal para garantir o lance é de 50% sobre o seu valor.
III. O arrematante terá cinco dias para pagar o preço da arrematação, prazo este contado do dia da praça.
IV. Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar no pra- zo legal o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal que foi dado, voltando à praça os bens executados.
• De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho está correto o que se afirma APENAS em:
• a) I e IV.
• b) II.
• c) I e III.
• d) II e IV.
• e) IV.
• Interessante regra mnemônica: regra dos 20 na temática da execução trabalhista:
• Garantia do lance: 20%do valor da coisa arrematada (art. 888, §2º, CLT)
• Edital: prazo de 20 dias(art. 888, caput, CLT)• Pagamento: VINTE e quatro (24) horas
(art.888, §4º)
• Art. 888, CLT. Concluída a avaliação, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação que será anunciada por edital afixada na sede do Juízo ou Tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de 20 (vinte) dias.
• § 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exequente preferência para a adjudicação.
• § 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.
• § 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exeqüente a adjudicação dos bens penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo juiz ou presidente.
• § 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º deste artigo, voltando à praça os bens executados.
• Resposta: D• I - Errada (art. 888, caput): Concluída a avaliação, dentro de 10 dias contados da
nomeação do avaliador, segue-se para a arrematação, que será anunciada por edital, afixado na sede do juízo ou Tribunal e publicado no jornal local, se houver, com antecedência de 20 dias.
• II - Errada (§2º) - o arrematante deve garantir o lance com um sinal de 20% sobre o valor do bem arrematado
• III - Errada (§4º) - dentro de 24 horas, o valor da arrematação deverá ser pago pelo arrematante ou seu fiador, sob pena de perder o sinal de 20% em favor da execução.
• IV - Correta - (§4º).• Resumindo: nomeação do avaliador ----> dentro de 10 dias ----> segue para
arrematação ----> anunciada por edital com antecedência de 20 dias ----> arrematante dá sinal de 20% ----> paga o resto dentro de 24 horas
.• Em determinada reclamação trabalhista foi determinada a penhora
on line de ativos financeiros do executado. No tocante aos bens impenhoráveis, a quantia depositada em caderneta de poupança é:
• a) penhorável, tendo em vista a natureza alimentar do crédito trabalhista.
• b) impenhorável, até o limite de 40 salários mínimos.
• c) impenhorável, independente do valor depositado.
• d) impenhorável, até no máximo 30 salários mínimos.
• e) impenhorável, até no máximo 20 salários mínimos.
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• Art. 649, CPC - São absolutamente impenhoráveis:
• X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança.
.• Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:• I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à
execução;• II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a
residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
• III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
• IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3o deste artigo;
• V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão;
• VI - o seguro de vida; • VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas
forem penhoradas;
.• VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família;• IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação
compulsória em educação, saúde ou assistência social; • X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em
caderneta de poupança. • XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos, nos termos da lei, por
partido político. • § 1o A impenhorabilidade não é oponível à cobrança do crédito concedido para a
aquisição do próprio bem. • § 2o O disposto no inciso IV do caput deste artigo não se aplica no caso de
penhora para pagamento de prestação alimentícia. • § 3o (VETADO)• Art. 650. Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e rendimentos
dos bens inalienáveis, salvo se destinados à satisfação de prestação alimentícia.• Parágrafo único. (VETADO) • Art. 651. Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo
tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios.
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• Maria, Oficial de Justiça Avaliadora, para cumprimento de mandado de penhora e avaliação no importe de R$ 50.000,00 dirigiu-se ao local onde está situada a empresa executada, encontrando vários bens. Analisando-os abaixo, Maria deverá lavrar o Auto de Penhora e Avaliação, preferencialmente,
• a) de uma televisão e um freezer. • b) de um automóvel. • c) do imóvel onde reside o sócio e sua família. • d) do percentual de faturamento da empresa
executada. • e) de barras de ouro.
.• ALTERNATIVA CORRETA "B"• Art. 655 CPC. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:• I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição
financeira; • II - veículos de via terrestre;• III - bens móveis em geral;• IV - bens imóveis; • V - navios e aeronaves; • VI - ações e quotas de sociedades empresárias;• VII - percentual do faturamento de empresa devedora; • VIII - pedras e metais preciosos; • IX - títulos da dívida pública da União, Estados e Distrito Federal com cotação
em mercado; • X - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; • XI - outros direitos.
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• ALTERNATIVA "C"• LEI 8.009/1990.• Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou
da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
.• No tocante à hasta pública, é INCORRETO afirmar: • a) Se a praça ou o leilão for de diversos bens, terá preferência o lançador que
propuser arrematá-los englobadamente, oferecendo para os que não tiverem licitante preço igual ao da avaliação e para os demais o de maior lanço.
• b) Será fonte subsidiária para dirimir quaisquer questões oriundas do processo de execução e da hasta pública, a Lei de Execuções Fiscais, precedendo, inclusive, ao quanto dispõe o Código de Processo Civil.
• c) A arrematação far-se-á em dia, hora e local anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exequente preferência para a adjudicação.
• d) A arrematação far-se-á em dia, hora e local anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exequente preferência para a remição.
• e) O arrematante do bem deverá garantir o lance com sinal correspondente a vinte por cento do seu valor, pagando o restante em vinte e quatro horas, sob pena de perder o sinal pago em benefício da execução.
.• A) CORRETO: Art. 691, CPC: Se a praça ou o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, será preferido aquele que se propuser a arrematá-los englobadamente, oferecendo para os que não tiverem licitante preço igual ao da avaliação e para os demais o de maior lanço.
• B) CORRETO: Art. 889, CLT - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
• C) CORRETO: Art. 888, § 1º, CLT: A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exeqüente preferência para a adjudicação.
• D) INCORRETO: Art. 651. Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios.
• E) CORRETO: Art. 888, CLT:§ 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.
• § 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º dêste artigo, voltando à praça os bens executados.
.• A respeito da execução trabalhista, é correto afirmar que • a) o sócio que deixar a empresa que está sendo executada por dívida trabalhista pode vir a
responder com seus bens pessoais até três anos após sua saída e desde que devidamente averbada a modificação do contrato nos órgãos competentes.
• b) as multas inscritas em dívida atíva da União, provenientes dos autos de infração lavrados por auditores-fiscais do trabalho, os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados entre as partes, na presença de um representante do sindicato e de duas testemunhas, são considerados títulos executivos extrajudiciais trabalhistas.
• c) em face do direito fundamental de propriedade, previsto pela Constituição Federal, não se admite penhora sobre o faturamento da empresa, sob pena de ferir o direito de livre exercício empresarial.
• d) se tratando de execução por carta precatória, os embargos de terceiro devem ser oferecidos perante o juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou alienação dos bens, praticados pelo juízo deprecado, em que a competência será deste último.
• e) sendo insuficiente o patrimônio da pessoa jurídica para saldar o débito trabalhista, respondem pela execução os bens pessoais do sócio-gerente, desde que tenha participado como pessoa física no polo passivo da reclamação trabalhista na fase cognitiva.
.• Incluindo as alternativas e colocando os erros logo após para facilitar o entendimento:
a) o sócio que deixar a empresa que está sendo executada por dívida trabalhista pode vir a responder com seus bens pessoais até três anos após sua saída e desde que devidamente averbada a modificação do contrato nos órgãos competentes.
• Errada. É até 02 anos após sua saída. Art. 1032 do Cód. Empresarial
b) as multas inscritas em dívida atíva da União, provenientes dos autos de infração lavrados por auditores-fiscais do trabalho, os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados entre as partes, na presença de um representante do sindicato e de duas testemunhas, são considerados títulos executivos extrajudiciais trabalhistas.
• Errada. São as homologações realizadas perante a CCP. (Art. 876 da CLT)
c) em face do direito fundamental de propriedade, previsto pela Constituição Federal, não se admite penhora sobre o faturamento da empresa, sob pena de ferir o direito de livre exercício empresarial.
• Errada. Sim, é admitido, porém observando-se o princípio da execução menos gravosa!
d) se tratando de execução por carta precatória, os embargos de terceiro devem ser oferecidos perante o juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou alienação dos bens, praticados pelo juízo deprecado, em que a competência será deste último. Correta. Sum. 419 TST
• e) sendo insuficiente o patrimônio da pessoa jurídica para saldar o débito trabalhista, respondem pela execução os bens pessoais do sócio-gerente, desde que tenha participado como pessoa física no polo passivo da reclamação trabalhista na fase cognitiva.
• Errada. Os bens somente respondem caso haja a desconsideração da personalidade jurídica da empresa para firmar os sócios no pólo passivo e, se ocorrer, poderá ser executado o bem mesmo que o sócio não tenha figurado na cognição (art. 592 e 596 do CPC)
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• André, executado em reclamação trabalhista, teve em 30/07/2010 seu automóvel da marca Porche penhorado, por meio de carta precatória executória. Depois da devolução da carta precatória, André interpôs embargos à execução, na data de 04/08/2010, perante o juízo deprecante, alegando erro grosseiro na avaliação do bem. Tal erro de avaliação constou do mandado de penhora que fixou o valor do veículo em R$ 13.000,00, valor este muito abaixo do praticado no mercado. Por este motivo, André requereu a reavaliação do bem, sob pena de nulidade da penhora.
Nesse caso, o juiz deprecante. • a) não deve conhecer dos embargos e extinguir o processo sem julgamento do mérito, haja
vista que o executado além de não pagar o débito, impugnou o bem penhorado e deixou de indicar outros bens para substituição da penhora, demonstrando ligitância de má-fé
• b) não deve conhecer dos embargos e extinguir o processo sem julgamento do mérito, haja vista sua intempestividade.
• c) deve realizar o julgamento antecipado da lide e acolher os embargos, haja vista o notório erro de avaliação
• d) deve determinar a realização de perícia, a fim de aferir o correto valor de mercado do bem.
• e) deve remeter os autos ao juiz deprecado, uma vez que o ato de avaliação foi por ele praticado, sendo sua a competência para decidir.
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• Súmula nº 419 do TST: Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou alienação dos bens, praticados pelo juízo deprecado, em que a competência será deste último.
• art. 20, da Lei 6.830/80: Na execução por carta, os embargos do executado serão oferecidos no Juízo deprecado, que os remeterá ao Juízo deprecante, para instrução e julgamento.
• Parágrafo Único - Quando os embargos tiverem por objeto vícios ou irregularidades de atos do próprio Juízo deprecado, caber-lhe -á unicamente o julgamento dessa matéria.
• Art. 747, do CPC: Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente vícios ou defeitos da penhora, avaliação ou alienação dos bens.
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• Conforme as regras estabelecidas para a execução no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar:
• a) A lei de execução fiscal será fonte subsidiária do processo trabalhista, preferindo às normas processuais civis.
• b) No caso de acordo em fase de execução, a decisão será irrecorrível, tendo em vista a autonomia das partes para transigir.
• c) Nas prestações sucessivas por tempo determinado, a execução pelo não pagamento de uma prestação compreenderá as que lhe sucederem.
• d) A penhora em estabelecimento é prevista nos artigos 677 e 678 do CPC e pode ser aplicada ao processo do trabalho, por ser menos gravosa ao executado, uma vez que permite a manutenção da atividade empresarial enquanto quita a dívida trabalhista.
• e) O juiz poderá dar andamento à execução, tendo em vista o caráter alimentar do crédito trabalhista.
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• Letra “A”: CORRETA, pois no processo de execução, se houver lacuna na CLT, serão buscadas as normas da lei de execução fiscal (6830/80). Havendo lacuna ainda, vamos para o CPC. Art. 889, CLT - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal”.
• Letra “B”: A União pode recorrer da decisão que homologou o acordo, razão pela qual não seria irrecorrível a decisão.
• Letra “C”: CORRETA, pois está de acordo com a redação do art. 891 da CLT.
• Letra “D”: CORRETA, pois a penhora do estabelecimento é admitida pela doutrina. Inteligência da OJ nº 93 da SDI-2 do TST.
• Letra “E”: CORRETA, pois o art. 878 da CLT diz que o Juiz pode iniciar a execução de ofício, ou seja, sem requerimento, o que quer dizer que pode dar andamento ao feito também, por lógica.
.• Considere a seguinte situação hipotética: Márcio reside em Maceió e está
sendo executado em reclamação trabalhista proposta pela sua ex-empregada doméstica, reclamação esta já em fase de execução. Márcio não possui dinheiro depositado em conta corrente, poupança ou aplicação bancária, mas possui os seguintes bens: um trator; um apartamento situado em Salvador; pedras preciosas; um seguro de vida e quotas de sociedade empresarial. Neste caso, considerando que Márcio não indicou bens à penhora, o oficial de justiça deverá penhorar, preferencialmente,
• a) o apartamento.
• b) o trator.
• c) as pedras preciosas.
• d) o seguro de vida.
• e) as quotas de sociedade empresarial.
•DICA BEM BACANA: FATURE PRECIOSOS TÍTULOS.
DI - Dinheiro - ICA - carro - (veículo de via terrestre) - IIBEM - móvel/ imóvel - IVBACANA - BAC - barcos (navios) - V - AN -a(aero)n(naves) - V - A - ações e quotas de sociedades empresárias - VIFATURE - faturamento de empresa devedora - VIIPRECIOSOS - pedras e metais preciosos - VIIITÍTULOS - títulos e valores mobiliários com cotação de mercado.
• Foco e fé.
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• Gabarito B - segue a ordem do CPC (aplicação subsidiária). Art. 655. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
• I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; Não tem dinheiro.
• II - veículos de via terrestre; Trator.• III - bens móveis em geral; • IV - bens imóveis; Apartamento situado em Salvador; • V - navios e aeronaves; • VI - ações e quotas de sociedades empresárias; Quotas de sociedade
empresarial.• VII - percentual do faturamento de empresa devedora; • VIII - pedras e metais preciosos; Pedras preciosas.• IX - títulos da dívida pública da União, Estados e Distrito Federal com cotação
em mercado;• X - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; • XI - outros direitos. Seguro de vida.
.• Com relação aos atos processuais, a penhora ; • a) pode realizar-se em domingos ou feriados, independentemente de
autorização judicial, em razão da necessidade da constrição legal.
• b) deve realizar-se das 6 às 20 horas nos dias úteis bem como aos sábados, vedada, em qualquer hipótese, a realização em domingos ou feriados.
• c) deve realizar-se das 6 às 20 horas nos dias úteis, vedada, em qualquer hipótese, a realização em domingos ou feriados.
• d) pode realizar-se em domingos ou feriados, mediante autorização expressa do juiz.
• e) deve realizar-se das 11:30 às 18 horas nos dias úteis, vedada, em qualquer hipótese, a realização em domingos ou feriados.
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• Artigo 770, CLT.
• Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 às 20 horas.
• §ú. A penhora poderá realizar-se em domingos ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.
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• Hortência é Analista Oficial de Justiça Avaliador Federal do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Em determinado processo, já em fase de penhora de bens, a empresa devedora não efetuou o pagamento da dívida de R$ 40.000,00, bem como não nomeou bens à penhora. Hortência, ao diligenciar na filial da empresa reclamada, “Fazenda Águas Claras Ltda.”, se depara com os seguintes bens: dois terrenos conjugados; 100 cabeças de gados; uma caminhonete; barras de ouro e maquinários para produção de café. Neste caso, em regra, preferencialmente, Hortência deverá penhorar
•a) um dos terrenos.
• b) a caminhonete. • c) as cabeças de gado. • d) as barras de ouro • e) os maquinários.
.CLT Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
.
• Maria arrematou um terreno em leilão judicial pelo valor de R$ 70.000,00. Maria depositou o sinal correto, mas após 2 dias da arrematação ela ainda não havia pago o preço da arrematação. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Maria
a) perderá o sinal em benefício da execução. • b) ainda está no prazo legal para depositar o preço da arrematação
que é de cinco dias. • c) ainda está no prazo legal para depositar o preço da arrematação
que é de três dias. • d) terá direito a devolução do sinal, mas não poderá mais
arrematar o mesmo bem em outro leilão. • e) terá direito a devolução do sinal, mas pagará multa
administrativa no valor de um terço do valor dado a título de sinal.
.
• 10 DIAS PARA AVALIAR O BEM.• 20 DIAS, NO MÍNIMO, PARA OCORRER A
ARREMATAÇÃO.• 20% PARA GARANTIR A ARREMATAÇÃO.• 24 HRS PRA PAGAR O RESTANTE DO VALOR.
.
• Em determinado leilão judicial Laura arrematou uma casa no valor de R$ 500.000,00. Neste caso, o valor que Laura deve depositar a título de sinal para garantia do lance e o prazo para completar o preço total da arrematação são, respectivamente:
• a) R$ 200.000,00 e 48 horas.
• b) R$ 100.000,00 e 48 horas.
• c) R$ 200.000,00 e 15 dias.
• d) R$ 50.000,00 e 10 dias.
• e) R$ 100.000,00 e 24 horas
.• Gabarito E
• CLT• Art. 888. Concluída a avaliação, dentro de 10 (dez) dias, contados da data da
nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação que será anunciada por edital afixada na sede do Juízo ou Tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de 20 (vinte) dias.
• § 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exequente preferência para a adjudicação.
• § 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.
• § 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exequente a adjudicação dos bens penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo juiz ou presidente.
• § 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º deste artigo, voltando à praça os bens executados.
.
• Sobre o bem de família, é correto afirmar que
a) para os efeitos da impenhorabilidade considera-se residência o imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar para veraneio.
• b) quando a residência familiar constituir-se em imóvel rural, a impenhorabilidade abrangerá toda a propriedade na qual a residência está localizada.
• c) a impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assenta a construção, excluídas as plantações e as benfeitorias.
• d) todos os bens móveis que guarnecem a residência são impenhoráveis.
• e) a impenhorabilidade é oponível no processo trabalhista, salvo se movido em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias.
.• A) Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é
impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
• A lei não fala em hipótese de casa de veraneio.• B) Art. 4º § 2º Quando a residência familiar constituir-se em imóvel rural, a
impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia, com os respectivos bens móveis, e, nos casos do art. 5º, inciso XXVI, da Constituição, à área limitada como pequena propriedade rural.
• C) e D) Art. 1º Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos,inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados.
• E) Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal,previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
• I - em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;
• Fonte: L.8009/90.
.
• NÃO se caracterizam como bens absolutamente impenhoráveis:
a) os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado.
• b) os seguros de vida. • c) os salários. • d) os vestuários, bem como os pertences de uso
pessoal do executado, mesmo que de elevado valor. • e) as pequenas propriedades rurais, assim definidas
em lei, desde que trabalhadas pela família.
.
LETRA D• A) os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado.
(CORRETO)• Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:• II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os
de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
• (B) os seguros de vida. (CORRETO)• Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:• VI - o seguro de vida;• (C) os salários. (CORRETO) • Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:• IV - os vencimentos, subsídios,soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria,
pensões, pecúlios emontepios;[...]• (D) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, mesmo que de elevado
valor. (INCORRETO)• Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:• III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;• (E) as pequenas propriedades rurais, assim definidas em lei, desde que trabalhadas pela família.
(CORRETO)• Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:• VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
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