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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Mapa Provisório DSEI Kaiapó do Pará dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil no DSEI e dos Itinerários de
Produção de Saúde nas Áreas Indígenas.
João Paulo Ferreira Apoiador SESAI
Etapa 1 da Cartografia: Segundo e Terceiro Movimento: Registro de Mapa Provisório:
1. Introdução:O Projeto de Apoio Integrado aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas está inserido no Plano
Estratégico de Reestruturação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI-SUS)visa prevenir
óbitos maternos e infantis e fortalecer as ações de atenção básica nos Distritos Sanitários Especiais
Indígenas – DSEI, assim como, a integração das ações do SASIS-SUS às demais instâncias e serviços do
SUS. O público-alvo das ações está focado, principalmente, em crianças menores de 7 anos e mulheres de
10 a 49 anos de idade.
Nesse contexto, o presente documento tem como objetivo formalizar a construção de um Mapa
Provisório definindo os interlocutores/informantes privilegiados como também registrando as ações
desenvolvidas pelo apoiador da saúde indígena para que possa, ao mesmo tempo, compor os diversos
diagnósticos sobre a situação de saúde, demografia, situação sócio-econômica, singularidades culturais e
situação dos serviços de saúde do DSEI e compor subsídios para a definição de linhas de ação para um
Plano de Redução de Mortalidade Materna e Infantil.
Destacamos como foco inicial prioritário a qualificação da informação de óbito no DSEI, em
especial, da mortalidade materna e infantil, mas também a identificação de outras causas relevantes de
mortalidade nas populações indígenas em cada DSEI.
Todas as informações contidas neste relato foram discutidas com os RTs das áreas temáticas Saúde
da Mulher, Saúde da Criança, Vigilância do Óbito e Epidemiologia, chefe do DIASI, presidente do
CONDISI e Coordenador Distrital. Utilizaram-se como referência os óbitos dos anos de 2012 e 2013
fornecidos pelo setor de epidemiologia do DSEI Kaiapó do Pará, que constam na base de dados do
Sistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena (SIASI).
2. Caracterização do DSEI / Kaiapó-PA: Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) são conceituados pela Política Nacional de Saúde
Indígena como um modelo de organização de serviços – orientado para um espaço etno-cultural
dinâmico, geográfico, populacional e administrativo bem delimitado que contempla um conjunto de
atividades técnicas, visando medidas racionalizadas e qualificadas de atenção à saúde, promovendo a
reordenação da rede de saúde e das práticas sanitárias e desenvolvendo atividades administrativo-
gerenciais necessárias à prestação da assistência, com controle social.
O Distrito Sanitário Especial Indígena Kaiapó do Pará - DSEI/KAIAPÓ-PA como unidade gestora,
descentralizada ligada à Secretaria Especial de Saúde Indígena e ao Ministério da Saúde, concentra a 31ª
maior população indígena do país, conforme dados do Sistema de Informação de Atenção à Saúde
Indígena - SIASI, está localizado na região sul do Pará, fazendo divisa com o Mato Grosso e com o
Tocantins possuindo um território de atuação de 3.005.000 Hectares. Neste distrito, a população é de
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
4.879 índios divididas em cerca de 1.578 famílias, distribuídos em 50 aldeias localizadas em terras
indígenas de 5 municípios do estado do Pará sendo: Bannach, Cumaru do Norte, Pau D’arco, Ourilândia
do Norte e São Felix do Xingú, com 01 Etnia: Kayapó. O acesso às comunidades indígenas desse distrito
é realizado pelas vias fluvial, terrestre e aérea.
Contudo as ações do DSEI é caracterizada pela Atenção Básica por meio de um conjunto de
ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção
da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e
autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades das comunidades
Indígenas.
Tabela 1
Município Sede do DSEI Redenção – PA
Nº de Municípios 15 (Quinze)
Nº de municípios que possuem população
indígena
05 (Cinco)
População Indígena 4.879(Quatro mil oitocentos e setenta e nove)
pessoas.
Etnia Kayapó
Nº de Polos-base 04 (Quatro)
Nº de Posto de Saúde 13 (Treze)
Nº de CASAI 05 (Cinco)
Nº de Aldeias 50 (Cinquenta)
Meio de Transportes Aéreo, terrestre e fluvial.
Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS
2.1 Caracterização dos polos Base:
Tabela 2
POPULAÇÃO INDÍGENA POR POLO BASE
POLO BASE Nº de Aldeias População Distância da sede do
DSEI/KPA
REDENÇÃO 25 2147 0 km
OURILANDIA 07 1001 260 Km
TUCUMA 12 710 270 km
SÃO FÉLIX DO
XINGU
06 1021 370 km
TOTAL 50 4879
Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
3. Mapa de Localização:
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area
Fonte: DSEI Kaiapó do Pará
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4. Situação socioeconômica da população indígena KayapóSua principal atividade econômica é a agricultura itinerante praticada por homens, mulheres e
meninos. Através do método de desbravar e queimar (queimada), cada par limpa um local na floresta de
cerca de cinquenta por trinta metros onde estabelecem seu suru, uma horta na qual semeiam batata, cará,
mandioca, algodão, milho e, ao lado das árvores, plantam cupá, uma videira com gavinhas comestíveis.
Alguns grupos introduziram em suas hortas arroz, feijão, mamão e tabaco. Usam fertilizantes e pesticidas.
Recolhem mel e frutos de palmeiras silvestres como o babaçu. A castanha-do-pará, que anteriormente era
recolhida pelas mulheres para seu autoconsumo, hoje é recolhida pelos homens e vendida a compradores
estatais ou privados. São bons caçadores, mas, atualmente, a caça não é abundante. Entre as presas que
conseguem obter, se destacam os da família Tayassuidae . Os homens tecem cestos, cintos e faixas para
carregar e fabricam paus, lanças, arcos e flechas para a caça. As mulheres fabricam pulseiras, fitas e
cordas.
5. As relações entre instituições, organizações, serviços, redes (de atenção, sociais,
etc.). As Ações de Atenção Básica são desenvolvidas pelas equipes em áreas, enquanto os serviços de
atenção complementar de média e alta complexidade são todos referenciados para os Municípios que
abrangem as aldeias, sendo: Bannach, Cumaru do Norte, Pau D’arco, Ourilândia do Norte, Santana do
Araguaia, Tucumã, São Felix do Xingú e Redenção-PA, em busca de fortalecimento e inovações da rede
de atendimento a saúde dos pequenos municípios e tornando os municípios maiores em relação às áreas
como urgência e emergência, saúde mental, assistência materno infantil, entre outros.
As Redes de Atenção à Saúde, de acordo com a Portaria 4.279 de 2010, são arranjos organizativos de
ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de
apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. Elas são cinco, sendo
Urgência e Emergência, Cegonha, Agravos Crônicos, Atenção Psicossocial e de Cuidados às Pessoas com
Deficiência. As RAS representam uma malha que interconecta e integra os estabelecimentos e serviços de
saúde de determinado território, organizando-os sistematicamente para que os diferentes níveis e
densidades tecnológicas de atenção estejam articulados e adequados para o atendimento ao usuário e para
a promoção da saúde. Contudo é um Conjunto de valores: direito ao mais alto nível de saúde,
solidariedade e equidade; conjunto de princípios: responsabilidade governamental, sustentabilidade,
intersetorialidade, participação social, entre outros e um conjunto indissociável de elementos estruturantes
do sistema de serviços de saúde.
Encontramos diante da realidade alguns entraves, nós críticos, conflitos, para garantir acesso,
equidade, integralidade na saúde indígena na rede de atenção psicossocial onde o município apresenta
dificuldades em inserir na rede de atendimento especializado um paciente que se encontra em surto
psicótico caracterizado por pensamentos desagregado e negativista. O reflexo desta situação ocasiona um
atendimento desumanizado sendo atendido por profissionais não capacitados e institucionalizado em um
hospital sem preparo para atendimento de pacientes em surtos psicóticos.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
6. Serviços de referências do sistema único de saúde utilizada para seguimento
complementar da atenção básica. O fluxo para referência e atendimentos de média e alta complexidade na Atenção Especializada,
Rede de Urgência e Emergência, Cegonha, Atenção Psicossocial, Doenças e Condições Crônicas,
Especiais de Acesso Aberto para toda a área de abrangência do DSEI-Kaiapó do Pará são os municípios
de: Redenção, Cumaru do Norte, Pau D’arco, Bannach, Ourilandia do Norte, Tucuma, São Félix do
Xingu e Santana do Araguaia e o Estado através de sua rede pública de atenção a saúde.
7. Notificação e Investigação dos óbitos Os óbitos na maioria das vezes são identificados pelos Agentes Indígenas de Saúde/comunidades
indígenas que por sua vez comunica as Equipe Multidisciplinar (EMSI), iniciando assim o processo de
investigação do óbito, respeitando o período de luto dos familiares ocasionando uma média para
conclusão das investigações entre 90 a 180 dias. (Ver a nota técnica sobre VO).Os AIS não contribuem
no processo de notificação e investigação de óbitos como potencialmente deveriam. Quando ocorre o
óbito da população indígena do DSEI/Kaiapó-PA no hospital, a instituição emite a DO (declaração de
óbito) que segue para ser inserido no SIM municipal e uma cópia é enviada para a sede do DSEI para
inserção no SIASI e FORMSUS.A EMSI ao identificar um óbito preenche um relatório de óbito e uma
cópia da Declaração de Óbito (sem numeração) e encaminha esses documentos para sede do DSEI
Kaiapó-PA, aos cuidados da RT da Vigilância do Óbito. Identificamos alguns pontos frágeis nesta etapa:
falha no preenchimento dos relatórios de óbito (inconsistência nas informações entre diferentes
formulários, excessivo número de campos em branco ou preenchidos como sem informação/sem
registro). Isso se deve em parte ao numero de profissionais recém-contratados para atuarem nas EMSI,
alta rotatividade de profissionais e falta de reuniões técnicas entre EMSI e equipe do DIASI. Foram
implantadas algumas medidas no intuito de qualificar essa informação para minimizar o tempo entre a
identificação do óbito e o envio dos formulários à sede do DSEI como também a EMSI onde devem
comunicar a ocorrência do óbito via radiofonia, mediante formulário próprio, que contem o mínimo de
informações necessárias para desencadear a investigação e manter a discrição da informação, tendo em
vista as particularidades da cultura Kayapó, capacitação das EMSI sobre preenchimento dos formulários e
definições e conceitos das diferentes classificações dos óbitos e instituído no cronograma de reuniões do
DIASI uma reunião mensal com a EMSI e equipe do DIASI.
O DSEI ainda não instituiu o Comitê de Investigação de óbitos materno e Infantil o que dificulta a
discussão sobre o assunto. Quando o óbito acontece na aldeia e a EMSI possui o profissional médico o
mesmo emite a DO. Quando a EMSI não possui médico em sua composição ou este se encontra de férias
ou ausente por outro motivo, o enfermeiro promove o histórico do Óbito encaminhando ao médico do
Município pertencente daquela aldeia afim do mesmo emitir a Declaração de óbito e quando não é
possível a emissão da DO pelo médico do Município, a emissão do Óbito dar-se-a em cartório, que nem
sempre é possível devido à resistência do mesmo. Os monitoramentos dos óbitos ocorrem mensalmente
através das planilhas enviadas pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena à DIASI. Contudo a
comunicação entre EMSI e DIASI é imediata, sempre enviando as informações e declarações de óbito
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(DO) na primeira oportunidade. Os registros de informações no DSEI quanto a indicadores de
mortalidade está sob a RT de uma enfermeira que obtém informações dos pólos e consolida-as em uma
planilha constando informações detalhadas sobre os óbitos. Em relação ao Comitê de Investigação de
Óbito dos 4 polos existentes, que contemplam 05 municípios onde possuem população indígena, nenhum
possui comitê instalado, dificultando assim as investigações dos óbitos ocorridos entre os indígenas na
área de abrangência do DSEI/KPA.
Os municípios por sua vez também não instituíram os Comitês, o que impossibilita identificar e
dirimir ações para reduzir efetivamente a mortalidade, neste caso, materna e infantil.
8. Sistemas de Informações e suas interfaces (SIM X SINAM X SIASI)
O DSEI capacitou em 2013 os profissionais dos Polos Bases na nova versão do SIASI 4.0. A maioria
dos PB não dispõem de internet o tempo todo, nem com qualidade para um melhor feedback entre as RT
do DSEI e os atores que processam as informações, afim de qualificá-las e garantir maior confiabilidade
dos dados enviados. As informações consolidadas não dão condições concretas nos processos de
identificação/notificação de óbitos de indígenas por nãomostrar a real situação referente à mortalidade. A
RT tem dificuldade de receber as informações dos PB, o que a impede de elaborar relatórios de analises
mais apurados e consistentes. Segundo as RT, as informações de óbito indígena não são totalmente de
qualidade, consistência, confiabilidade e não estão disponíveis de forma organizada e consolidadas e
somente quando solicitadas pela DIASI é que os PB se desdobram e encaminham às informações
cobradas, isso demonstra a necessidade urgente de capacitação em Vigilância do óbito. O Sistema de
informação de atenção à saúde indígena (SIASI) procede na seguinte ordem, onde todos os óbitos
encaminhados pelas EMSI são inseridos neste sistema, no ato que a EMSI informa ao NASI. Quanto ao
Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), existe 2 fluxos de informação para este sistema: 1) óbitos
que ocorrem em área: os formulários preenchido pela equipe de área são encaminhados ao DIASI onde é
preenchido as DOs e encaminhada ao médico do polo para assinar encaminhando posteriormente ao
município de Redenção-PA onde o mesmo encaminha a DO para 12º Regional do Município de
Conceição do Araguaia e a Regional encaminhará a DO ao município de ocorrência para inserção no
SIM. 2) óbitos que ocorrem nas referências: são enviados pela própria instituição para inserção no SIM,
no entanto, o fluxo de envio deste óbito para o DSEI é deficiente. Já o FormSUS o DSEI preenche,mas
algumas informações solicitadas não constam nos formulários preenchidos pela EMSI (DO, relatório de
óbito, ficha de investigação), inviabilizando seu completo preenchimento. Para melhoria da informação os
formulários do DSEI serão revistos e os campos correspondentes serão incluídos. Conclui-se que o fluxo
de informação para os diferentes sistemas acarrete em prejuízo dessas informações, podendo gerar
subnotificações e se formos comparar o SIASI, SIM e o FormSUS certamente haverá diferença no
quantitativo de óbitos informados. Contudo o DSEI está se organizando para conferir essas diferentes
informações através de reuniões mensais com a equipe técnica da Divisão de Atenção a Saúde Indígena-
DIASI e implantando Grupo de Trabalho de Investigação de Óbito a fim de reorganizar o fluxo de
informação dos óbitos ocorridos nas aldeias, onde está sendo pactuado com a EMSI uma melhoria no
fluxo de informação do SIM, para que as DOs sejam enviadas diretamente ao município de ocorrência do
óbito assim facilitando a via de acesso as informações.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
9. Cobertura VacinalOs povos indígenas apresentam um perfil diferenciado de saúde, com grave quadro de iniquidade, se
comparado com a população não indígena. Apesar da escassez dos dados sobre suas condições de saúde,
é sabido que possuem taxas de mortalidade e morbidade três a quatro vezes maiores que as encontradas
na população em geral, restando poucas dúvidas sobre a considerável condição de vulnerabilidade em que
se encontram. Diante desse quadro, a adoção de ações de imunização demonstra ser prioritária e essencial
à redução do risco de adoecer e morrer deste público. Apesar dos avanços, há desafios a serem superados.
Um deles é a manutenção de boas coberturas entre os menores de um ano. A dificuldade de alcançar as
metas esta diretamente relacionada às questões culturais de aceitação do imunobiológico relacionado às
reações adversas da vacina o que ocasiona o acumulo de vacinas dificultando em colocar o cartão em dia
em uma única visita.
9.1 NÚMEROS DE PESSOAS COM ESQUEMA COMPLETO DE VACINAÇÃO POR POLO BASE E FAIXA ETÁRIA, ATÉ JUNHO DE 2013 – DSEI KAIAPÓ DO PARÁ-
REDENÇÃO
Tabela 3
< 1 ano 1-4 anos
5-6 anos
7-59 anos
>=60 anos
TOTAL MIF
POLO BASE REDENÇÃO
84 318 155 1484 106 2147 613
Nº de pessoas com esquema completo
41 237 145 1364 93 1880 535
PERCENTUAL (%) 48,81 74,53 93,55 91,91 87,74 87,56 87,28
POLO BASE São Felix
46 176 88 679 32 1021 265
Nº de pessoas com esquema completo
23 152 82 608 26 891 246
PERCENTUAL (%) 50,0 86,4 93,2 89,5 81,3 87,3 92,8
POLO BASE TUCUMÃ
21 106 63 480 40 710 182
Nº de pessoas com esquema completo
6 93 61 443 30 633 178
PERCENTUAL (%) 28,6 87,7 96,8 92,3 75,0 89,2 97,8
POLO BASE Ourilandia
26 151 93 684 47 1001 265
Nº de pessoas com esquema completo
6 109 78 593 37 823 225
PERCENTUAL (%) 23,1 72,2 83,9 86,7 78,7 82,2 84,9
DSEI KAIAPÓ DO PARÁ
177 751 399 3327 225 4879 1325
Nº de pessoas com 76 591 366 3008 186 4227 1184
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
esquema completoPERCENTUAL (%) 42,9 78,7 91,7 90,4 82,7 86,6 89,4
Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS
9.2 Percentuais de Indígenas com Esquema Vacinal Completo do DSEI KAIAPÓ DO PARÁ no 1º semestre 2013.
Tabela 4
DSEI Pop Geral Pessoas com Esq. Completo
% Total
Kaiapó-PA 4.736 4.567 96,4Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS
9.3 Percentuais de crianças indígenas < 7 anos com Esquema Vacinal Completo do Distrito Sanitário Especial Indígena Kaiapó do Pará 1º semestre 2013.
Tabela 5
DSEI Pop < 7 anos
Crianças com Esq. Completo % Total
Kaiapó-PA 1.206 1.085 90,0Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS
9.4 Percentuais de Mulheres Indígenas em Idade Fértil com Esquema Vacinal Completo do Distrito Sanitário Especial Indígena Kaiapó do Pará 1º semestre 2013.
Tabela 6
DSEI Pop (10-49a)
MIF com Esq. Completo % Total
Kaiapó-PA 1.310 1.297 99,0Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS
10. Mortalidade Materna e Infantil A redução da mortalidade materna no Brasil é ainda um desafio para os serviços de saúde e a
sociedade como um todo. As altas taxas encontradas se configuram um grave problema de saúde publica,
atingindo desigualmente as regiões brasileiras, com maior prevalência entre as comunidades indígenas.
Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das
doenças ou agravos.
As razões de mortalidade materna e os coeficientes de mortalidade infantil têm sido os
indicadores de saúde mais utilizados quando o objetivo é avaliar não apenas a qualidade de saúde de uma
determinada população, mas também o grau de desenvolvimento de uma região. O monitoramento das
ações sobre a qualidade da assistência prestada à mulher no ciclo grávido-puerperal, durante o pré-natal,
como também a assistência prestada ao recém-nascido durante o trabalho de parto e no parto, poderão
revelar informações valiosas.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
A falta de solução para problemas estruturais e básicos, a manutenção de condições e modo de
vida inadequada, a insuficiência dos mecanismos que regulam os danos ao meio ambiente ocasionam
riscos à saúde que se superpõem, em vez de se sucederem. Essa superposição implica na manutenção de
uma alta carga de morbidade e mortalidade na população indígena que se mantém ao longo dos anos. A
redução desta carga representa um desafio para a definição de políticas de saúde. Portanto, é importante
enfatizar a necessidade de ações multissetoriais para a prevenção e controle das doenças e do sofrimento
humano e para dar a cada indivíduo a garantia de atingir a sua plenitude física e mental. Estas ações
devem integrar não só o setor saúde, como também políticas econômicas e sociais.
No ano de 2013 o DSEI/KPA em parceria com Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e
Bem Estar Família no Brasil (BENFAM) realizou Capacitação em Atenção Integrada às Doenças
Prevalentes na Infância, sendo capacitados 20 profissionais que compõe as equipes multidisciplinares de
saúde indígena com o objetivo de reduzir a morbimortalidade infantil.
Segue abaixo no gráfico a distribuição do nº de óbitos ocorridos no DSEI Kaiapó Para por faixa etária,
2012 a 2013:
ÓBITOS E NASCIMENTOS NO DSEI KAIAPÓ DO PARÁ: PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO DE 2012 E 2013
Tabela 72012 2013
Nascidos Vivos 97 78
Natimorto 01 02
Maior de Ano 09 12
Menor de Ano 09 05
Fonte: Declaração de óbito/SIASI – DSEI Kaiapó-PA, 2013.
Verifica-se no gráfico Abaixo que o ano de 2012 no primeiro semestre foi o ano em que mais
registrou óbitos infantil relacionado ao ano de 2013, atingindo um coeficiente 92,7 (9 óbitos) por 1000
nascidos vivos. No ano de 2013 foram registrados 05 óbitos atingindo um coeficiente de 64,1. No entanto
observa-se que houve uma redução de 44,4% em óbitos menor de 01 ano em 2013, fato este relacionado
ao número de nascimentos/ano. Para a redução destes óbitos foram intensificadas as ações voltadas à
importância do aleitamento materno, nutrição adequada, condições de higiene, acompanhamento de
gestantes (pré-natal), cuidados no parto, puerpério e com recém-nascidos, bem como ações de
imunização. Mas também é de suma importância à promoção de intervenções multissetoriais dirigidas à
melhoria das condições de vida e de saúde das mulheres, ações estas de difícil governabilidade.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
20122013
0
20
40
60
80100
Coeficiente do ano de 2012 e 2013
Coeficiente < de ano Coeficiente Geral
Fonte: Declaração de óbito/SIASI – DSEI Kaiapó-PA, 2013.
Podemos concluir que até no momento o DSEI Kaiapó do Pará tem alcançado a redução da
mortalidade infantil, sendo ela fruto das ações voltadas para a Saúde da Mulher e Saúde da Criança.
Porém, percebe-se que se elencar prioridades de acordo com que aponta necessidade de atuação que se
estabelece em melhorar a informação sobre os óbitos materno, infantil e fetal, identificando suas causas,
verificando junto ao município os porquês dos comitês de mortalidade sem funcionamento. Para isso se
faz a necessidade de implantação do Comitê de Mortalidade do DSEI o qual terá maior aproximação
juntamente com os Pólos Bases a atuação dos comitês de mortalidade dos municípios a sua atuação e
implementação ao qual já existe o comitê.
11. Principais Agravos de Doenças na População no ano de 2012 e 2013:
Embora precários, os dados disponíveis indicam, em diversas situações, taxas de morbidade e
mortalidade três a quatro vezes maiores que aquelas encontradas na população brasileira em
geral. O alto número de óbitos sem registro ou indexados sem causas definidas confirmam a
pouca cobertura e a baixa capacidade de resolução dos serviços disponíveis.
Em relação à morbidade, verifica-se uma alta incidência de infecções respiratórias e
gastrointestinais agudas, malária, tuberculose, doenças sexualmente transmissíveis (não
notificadas por falta de orientação), desnutrição e doenças preveníveis por vacinas,
evidenciando um quadro sanitário caracterizado pela alta ocorrência de agravos que poderiam
ser significativamente reduzidos com o estabelecimento de ações sistemáticas e continuadas de
atenção básica à saúde no interior das áreas indígenas.
Tabela 8
PRINCIPAIS AGRAVOS DE DOENÇAS NO ANO DE 2012
DOENÇAS/CIDN° DE CASOS CONFIRMADO
S
Nº DE CASOS NÃO
CONFIRMADOS
TOTAL
A09 - DIARRÉIA E GASTROENTERITE 1299 1266 2.565
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
ORIGEM INFECCIOSA
J11- INFLUENZA DE VIRUS NÃO IDENTIFICADO
913 1824 2.737
R05 - TOSSE 792 610 1.402
R06.0 - DISPNEIA 484 275 759
R51 – CEFALEIA 486 24 510
R50.9 – FEBRE NE 682 535 1.217
M 54.5 – DOR LOMBAR BAIXA 168 225 393
A68- FEBRES RECORRENTES 377 6 383
B82.0 – HELMINTIASE INTESTINAL NE 54 398 452
B83.9 – HELMINTIASE NE 307 203 510
J 00- NASOFARINGITE AGUDA 321 60 381
B 86- ESCABIOSE 76 119 195
E44.1 – DESNUTRIÇÃO PROTEICO - CALORICA LEVE
667 139 806
E44.0 – DESNUTRIÇÃO PROTEICO – CALORICA MODERADA
300 128 428
G 44.2- CEFALEIA TENSIONAL 73 535 608
J10 – INFLUENZA DEV VIRUS INFLUENZA IDENTIFICADO
254 0 254
H10 - CONJUNTIVITE 124 113 237
R52 – DOR NCOP 145 80 225
M79.1 – MIALGIA 105 101 206
M54. 9 – DORSALGIA NE 72 247 319
TOTAL 7.699 6.888 14.587
Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS – 2013.
11.1 . Principais Agravos de Doenças na População no ano de 2013:
Tabela 9
PRINCIPAIS AGRAVOS DE DOENÇAS NO ANO DE 2013*
DOENÇAS/CIDN° DE CASOS CONFIRMADO
S
Nº DE CASOS NÃO
CONFIRMADOS
TOTAL
A09 - DIARRÉIA E GASTROENTERITE ORIGEM INFECCIOSA
477 84 561
J11- INFLUENZA DE VIRUS NÃO IDENTIFICADO
523 45 568
R05 - TOSSE 58 209 267
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
R51 – CEFALEIA 134 10 144
R50.9 – FEBRE NE 93 114 207
M 54.5 – DOR LOMBAR BAIXA 7 64 71
E44.1 – DESNUTRIÇÃO PROTEICO – CALORICA LEVE
98 28126
E44.0 – DESNUTRIÇÃO PROTEICO – CALORICA MODERADA
80 1999
B83.9 – HELMINTIASE NE 185 46 231
J 00- NASOFARINGITE AGUDA 55 0 55
B 86- ESCABIOSE 38 8 46
J11.1 – INFLUENZA COM OUTRA MANISFESTAÇÃO RESPIRATORIA DEV VIRUS NÃO IDENTIFICADO
78 0
78
R06.0 - DISPNEIA 42 28 70
G 44.2- CEFALEIA TENSIONAL 1 38 39
R52- DOR NCOP 66 0 66
Y42.5 – OUTRO ESTROGENOS E PROGESTAGENOS
30 2050
M79.1 – MIALGIA 42 1 43
H10 - CONJUNTIVITE 45 0 45
G43 - ENXAQUECA 42 0 42
B85- PEDICULOSE E FTIRIASE 38 1 39
TOTAL 2.132 715 2.847
Fonte: SIASI/DSEI/KPA/SESAI/MS – 2013*O levantamento dos principais agravos de doenças que prevaleceu no ano de 2013 foi realizado até o dia 31/07/2013.
12. Relação do DSEI com as SMS, SESPA e outrosAtualmente o DSEI está realizando novas articulações principalmente com as Prefeituras e
Secretarias Municipais de Saúde dada a mudança de gestão em face das eleições ocorridas em 2012.
Ainda existem algumas barreiras que precisam ser quebradas quanto à relação entre SESAI/SMS/SESPA,
no que se refere a esclarecer bem as responsabilidades de cada ente, para que cada um assuma seu papel.
Realizamos encontros nos Pólos para esclarecer a organização e a Política da SESAI, apresentando de
forma clara e objetiva os fluxos Atenção Básica, Média e Alta Complexidade a fim de melhorar as
execuções das ações propostas nos Programas e articular melhor com as Unidades de Referência, e até
obter uma contra-referência.
13. Redes de Atenção (Rede Cegonha) O DSEI elaborou o Plano de Ações da Rede Cegonha Indígena contemplando ações de qualificação
da atenção ao pré-natal assegurando as gestantes o acesso, acolhimento, vinculação e melhoria da
resolutividade da Rede SUS, ampliando a acessibilidade, assegurando investimentos na Rede de Atenção
Primária, de Média e Alta Complexidade obstétrica e infantil, garantindo o estabelecimento de boas
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento, implementando o modelo de atenção integral à
Saúde da Criança e ao Puerpério. Os municípios de abrangência do DSEI Kaiapó-PA aderiram e está
sendo discutido junto a SESPA um plano de ações da Rede Cegonha a nível de estado para integrar as
ações de atenção a saúde indígena. Identificamos que os Pólos Bases e Profissionais não estão
cadastrados no CNES. Evidenciou-se a necessidade de articular com os municípios de abrangência do
DSEI a inserção de ações no Plano Municipal que contemplem a saúde indígena. Necessidade de
capacitações e cursos aos profissionais para entenderem melhor as implantação das Redes de Atenção à
Saúde e Redes Temáticas.
14. Gestão e Propostas de Estruturação para redução da mortalidade materna e
infantil O DSEI aponta para as principais dificuldades: Insuficiência de medicamentos; Melhorar o Sistema
de Saneamento nas aldeias; Dificuldades em contratação de profissionais médicos para atuar em área;
Implementar o Sistema de Comunicação com aquisição de novos rádios; Implementar o Processo de
Educação Permanente. No que se refere ao Controle Social e sua participação nas Políticas de Saúde, os
Conselhos Locais de Saúde Indígena estão sendo capacitados e organizados a partir do ano de 2012, até
então não tinham recebido nenhum tipo de capacitação, e assim potencializar as contribuições dos
conselheiros no processo de planejamento e execução das ações. O DSEI através do Plano Distrital de
Saúde para o ano de 2013 pretende melhorar progressivamente a estrutura (transporte, comunicação,
medicamentos, materiais e insumos, etc), mas apresenta problemas de recursos humanos qualificados e
quantificados a fim de prestar uma assistência de maior qualidade a saúde indígena.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
1. Existe algum instrumento utilizado pela EMSI/Polo Base para acompanhamento e monitoramento das gestantes?
( ) Não.
(X) Sim. Qual? Mapa de Acompanhamento Mensal da Gestante (Planilha Sisvan)
2. Quantidade de gestantes existente por Polo Base
Polo Base1 Número de Gestantes – 2012Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
REDENÇÃO 32 23 34 34 34 31 18 28 24 21 33 32OURILANDIA DO NORTE 10 10 09 08 08 10 07 07 06 11 09 09TUCUMÃ 07 09 07 06 05 12 13 14 11 11 17 14SÃO FÉLIX DO XINGU 14 11 16 13 11 18 23 20 15 17 09 12
Total de Gestantes do DSEI 63 53 66 61 58 71 61 69 56 60 68 67Comentários:
Polo Base Número de Gestantes - 2013Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
REDENÇÃO 27 28 34 33 24 28OURILANDIA DO NORTE 16 14 12 11 09 06TUCUMÃ 14 10 09 07 03 04SÃO FÉLIX DO XINGU 06 08 13 20 09 18
Total de Gestantes do DSEI 63 60 68 71 45 71Comentários:
3. Local de Realização do Parto1 Caso seja relevante e haja disponibilidade da informação o fluxo pode ser detalhado por aldeia ao invés de Polo Base.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Ano de 2012
(janeiro a dezembro)
Polo Base¹
Número de partos
ocorridos na Aldeia
Número de partos
ocorridos no Hospital
Outros
REDENÇÃO 21 52 03OURILANDIA DO NORTE 17 03 02TUCUMÃ 29 19 SÃO FÉLIX DO XINGU 57
Total
Ano de 2013
(Janeiro a junho)
Polo Base¹
Número de partos
ocorridos na Aldeia
Número de partos
ocorridos no Hospital
Outros
REDENÇÃO 05 15 04 OURILANDIA DO NORTE 13 01 TUCUMÃ 07 04 SÃO FÉLIX DO XINGU 25
Total Comentários: dados do Pólo de são Félix do Xingu não foram sistematizados de acordo com o solicitado, portanto está sujeito a alterações.
4. Qual a referência de pré-natal de risco habitual, por Polo Base, quando acompanhado em UBS do município?
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES2 Número do CNES² CidadeTipo de Gestão3
Público Municipal
Público Estadual
Conveniada ao SUS
Outros (especificar)
Comentários: As pacientes são atendidas pela equipe multidisciplinar em área e quando são encaminhadas o acesso não se dá por UBS e sim pelos Hospitais de Referência.
5. Qual a referência de pré-natal de alto risco por Polo Base?
Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES² Número do CNES² CidadeTipo de Gestão³
Público Municipal
Público Estadual
Conveniada ao SUS
Outros (especificar)
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DR. PEDRO PAULO BARCAUI 2504901 REDENÇÃO X
REDENÇÃO MATERNIDADE MUNICIPAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS 6106005 SANTANA DO ARAGUAIA X
OURILANDIA DO NORTE HOSPITAL SANTA LUCIA LTDA 2318865 OURILANDIA X
TUCUMÃ HOSPITAL E MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ 2318180 TUCUMÃ X
SÃO FÉLIX DO XINGU UNIDADE MUNICIPAL MATERNO INFANTIL NOSSA SENHORA DAS
2694530 SÃO FÉLIX DO XINGU X
2 O número do cadastro do estabelecimento pode ser consultado no site http://cnes.datasus.gov.br/Lista_Es_Nome.asp. Colocar nome do estabelecimento conforme registro no CNES. Em caso de dificuldade de consulta ao CNES, solicitar ajuda da Referência de Apoio. 3 Marcar “X”
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
MERCESComentários: As Gestantes de alto risco após avaliadas no município de origem são referenciadas ao município de Redenção-PA via regulação.
6. Qual a referência para exames laboratoriais de pré-natal por Polo Base?
Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES² Número do CNES² Cidade
Tipo de Gestão³Público
MunicipalPúblico
EstadualConveniada
ao SUSOutros
(especificar)
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DE BANNACH 2676001 BANNACH X
REDENÇÃO LABORATÓRIO MUNICIPAL 5631092 REDENÇÃO X
REDENÇÃO HOSPITAL REGIONAL PUBLICO DO ARAGUAIA
5498465 REDENÇÃO X
REDENÇÃOHOSPITAL MUNICIPAL ENFERMEIRA ANTONIA PINHEIRO CAVALCANTE
2615991 PAU D’ARCO X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL JOÃO VIEIRA DA CUNHA
2318059 CUMARU DO NORTE X
REDENÇÃO LABORATORIO MUNICIPAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS
5410584 SANTANA DO ARAGUAIA X
OURILANDIA DO NORTE UNIDADE MISTA DE SAÚDE DE OURILANDIA 2322935 OURILANDIA X
TUCUMÃ UNIDADE MISTA DE SAÚDE DE TUCUMÃ 2318164 TUCUMA X
SÃO FÉLIX DO XINGU LABORATÓRIO CENTRAL DE SÃO FÉLIX DO XINGU 2694905 SÃO FÉLIX DO XINGU X
Comentário:
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Caso seja possível, aprofunde as seguintes informações abaixo. Entendemos que este tipo de detalhamento pode ser difícil de ser realizado nesse momento, principalmente se o DSEI não tiver esses dados sistematizados. Neste caso preencha o que for possível e estabeleça em seu Plano de Atividades bimestrais uma agenda que oportunize essa sistematização no próximo mês.
Nome do Serviço conforme CNES²
Tipo de ExameMédia do
procedimentos por mês
Nome do Serviço conforme CNES²
Tipo de ExameMédia do
procedimentos por mês
Hemograma Hemograma Tipagem Sanguínea e Fator RH Tipagem Sanguínea e Fator RH Coombs Indireto Coombs Indireto Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum Tiragem para Sílis ou VDRL/RPR Tiragem para Sílis ou VDRL/RPR Anti-HIV Anti-HIV Toxoplasmose IgM e IgG Toxoplasmose IgM e IgG Sorologia para hepatite B (HbsAg) Sorologia para hepatite B (HbsAg) Exame de urina e urocultura Exame de urina e urocultura
7. Qual a referência para ultrassonografia obstétrica por Polo Base?
Polo Base¹ Nome do Serviço Conforme CNES² Número do CNES² Cidade
Média do procedime
ntos por mês
Tipo de Gestão³
Público Municipal
Público Estadual
Conveniada ao SUS
Outros (especificar)
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DR. PEDRO PAULO BARCAUI 2504901 REDENÇÃO X
REDENÇÃOHOSPITAL MUNICIPAL ENFERMEIRA ANTONIA PINHEIRO CAVALCANTE
2615991 PAU D’ARCO X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL JOÃO VIEIRA DA CUNHA
2318059 CUMARU DO X
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
NORTE
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DE BANNACH 2676001 BANNACH X
OURILANDIA DO NORTE CENTRAL CENTRO DE MEDICINA DO TRABALHO 6600735 OURILANDIA DO
NORTE X
TUCUMÃ HOSPITAL E MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ 2318180 TUCUMÃ X
SÃO FÉLIX DO XINGU CLIMAGEM 6254160 SÃO FÉLIX DO XINGU X
Comentário: Alguns municípios não estão dispondo de exame de imagem.
8. Qual a referência para parto de risco habitual realizado em ambiente Hospitalar?
Polo Base¹ Nome do Serviço CNES² Número do CNES² Cidade
Tipo de Gestão³Quantidade
de leitos ativos4
Média de partos de indígenas realizados por mês
nesse serviço
Público Municipal
Público Estadual
Conveniada ao
SUS
Outros (especifica
r)
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DE BANNACH 2676001 BANNACH X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DR. PEDRO PAULO BARCAUI 2504901 REDENÇÃO X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL JOÃO VIEIRA DA CUNHA
2318059CUMARU DO NORTE X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL ENFERMEIRA ANTONIA
2615991 PAU D’ARCO X
4 Caso haja dificuldade com esse dado, a informação poderá ser complementada em segundo momento. Discutir com a referência como realizar esse levantamento.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
PINHEIRO CAVALCANTE
REDENÇÃO MATERNIDADE MUNICIPAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS 6106005 SANTANA DO
ARAGUAIA X
OURILANDIA HOSPITAL SANTA LUCIA LTDA 2318865 OURILANDIA X
TUCUMA HOSPITAL E MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ 2318180 TUCUMÃ X
SÃO FÉLIX DO XINGUUNIDADE MUNICIPAL MATERNO INFANTIL NOSSA SENHORA DAS MERCES
2694530SÃO FÉLIX DO XINGU X
Comentário: Informações a serem sistematizadas e consolidadas.
9. Qual a referência para parto de alto risco?
Polo Base¹ Nome do Serviço CNES² Número do CNES² Cidade
Tipo de Gestão³Quantidade
de leitos ativos4
Média de partos de indígenas realizados por mês
nesse serviço
Público Municipal
Público Estadual
Conveniada ao
SUS
Outros (especifica
r)
REDENÇÃO HOSPITAL REGIONAL PUBLICO DO ARAGUAIA 5498465 REDENÇÃO X
OURILANDIA DO NORTE HOSPITAL REGIONAL PUBLICO DO ARAGUAIA
5498465 REDENÇÃO X
TUCUMÃ HOSPITAL REGIONAL PUBLICO DO ARAGUAIA
5498465 REDENÇÃO X
SÃO FÉLIX DO XINGU HOSPITAL REGIONAL PUBLICO DO ARAGUAIA
5498465 REDENÇÃO X
Comentário: Encaminhamento via regulação.
10. Como é realizado o transporte sanitário no caso de parto em ambiente hospitalar?
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Quando o acesso é terrestre, a paciente é transportada em veiculo oficial.Quando o transporte é terrestre e aéreo, a primeira opção é aéreo.
11. Qual a referência para urgência e emergência para população indígena em geral?
Polo Base¹ Nome do Serviço CNES² Número do CNES² Cidade
Tipo de Gestão³Quantidade
de leitos ativos4
Média de encaminham
entos por mês para
esse serviço
Público Municipal
Público Estadual
Conveniada ao
SUS
Outros (especifica
r)
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DR. IRACI MACHADO DE ARAUJO 2316641 REDENÇÃO X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS 2329565 SANTANA DO
ARAGUAIA X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL JOÃO VIEIRA DA CUNHA
2318059CUMARU DO NORTE X
REDENÇÃOHOSPITAL MUNICIPAL ENFERMEIRA ANTONIA PINHEIRO CAVALCANTE
2615991 PAU D’ARCO X
REDENÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL DE BANNACH 2676001 BANNACH X
OURILANDIA HOSPITAL SANTA LUCIA LTDA 2318865 OURILANDIA X
TUCUMA HOSPITAL E MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ 2318180 TUCUMÃ X
SÃO FÉLIX DO XINGU HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO FÉLIX DO XINGU 2694891 SÃO FÉLIX DO
XINGU X
Comentário: Informações a serem sistematizadas e consolidadas.
12. Como é realizado o transporte sanitário no caso de urgência e emergência para atendimento hospitalar?Quando o acesso é terrestre, a paciente é transportada em veiculo oficial.
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Quando o transporte é terrestre e aéreo, a primeira opção é aéreo.
13. Participação do DSEI na CIR
Região de Saúde
DSEI participa
ativamente da CIR? (Sim ou
Não)
Quem participa? Quais têm sido as principais pautas?De que forma tem sido considerada a especificidade da Saúde Indígena
nas pactuações
12º CENTRO REGIONAL DE SAÚDE DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA SIM CHEFE DO DIASI
Relatório Anual de Gestão dos Municípios Participação positiva em que o DSEI
pode inserir nas discussões de saúde a atenção à saúde indígena nos municípios que tem população
indígena onde conseguimospontuar as dificuldades que o
DSEI vem encontrando dentro das redes municipais e estaduais de
saúde de sua abrangência,Sensibilizando os secretários de
saúde e seus representantes sobre o Subsistema de Atenção a Saúde Indígena respaldado na Lei
9.836 Lei Arouca.
Conferencia de Saúde dos MunicípiosCotas de exames Laboratoriais e procedimentos odontológicos nas UBS para indigenasApoio dos Municípios para a População Indígena.Atendimento dos Indígenas nos MunicípiosVacina/Imunobiológicos - Auxílio das UBS (esquema) ou Maternidade (nascimento) dos Indígenas
Revisão dos valores de TFD – necessidade da região para repactuação do TFD.
Apresentação da PPI de Redenção
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Apresentação da matriz diagnóstica da Rede de Atenção Psicossocial da região Araguaia de saúde.
Apresentação do Colegiado Regional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas.
Grupo de Trabalho do Plano Regional de Saúde Mental conforme a RAPS (Rede de Atenção Psicossocial).
Colegiado Regional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas.
Pactuações da Rede de Atenção Psicossocial da Região de Saúde Araguaia.
Rede Cegonha
Oficina Sisprenatal web; Siscan web
Discussão da Agenda Estadual Para
Construção do Processo de
Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Planejamento Regional e Elaboração do Mapa da Saúde da Região de Saúde Araguaia.
Cobertura Vacinal
Pactuação entre os municípios nos atendimentos de Urgência e Emergência.
Entre outras
Comentário: O DSEI Kaiapó do Pará vem participando efetivamente no colegiado da CIR com direito a Voz e voto constando em regimento interno esta participação.
João Paulo FerreiraApoio MS/SESAI/DSEI Kaiapó-PA
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