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teoria
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED
CURSO DE HISTÓRIA
MAURÍCIO SANTIAGO ASSUMPÇÃOGRAZIELA PACHECO
SOCIEDADE, CULTURA E RELIGIÃO NA IDADE MÉDIA / INÍCIO DA
IDADE MODERNA
FLORIANÓPOLIS – SC
2009
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MAURÍCIO SANTIAGO ASSUMPÇÃOGRAZIELA PACHECO
SOCIEDADE, CULTURA E RELIGIÃO NA IDADE MÉDIA / INÍCIO DA
IDADE MODERNA
Trabalho de Conclusão de Estágioapresentado ao curso de História, doCentro de Ciências da Educação FAED.
Coordenadora Geral de Estágio:Profª Dra. Cristiani Bereta da Silva
Orientadores: Profª Dra Luciana RossatoProfº Dr. Edgar Garcia JuniorProf[ Dra. Núcia de Oliveira
FLORIANÓPOLIS - SC
2009
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RESUMO
O presente relatório de Estágio com Docência III apresenta os trabalhos eobservações realizadas na Escola Estadual Leonor de Barros, compondo-se dosprogramas de aulas comentados, materiais utilizados e atividades produzidas pelosalunos, bem como a produção de artigos sobre duas temáticas: A utilização daInternet como ferramenta na produção de materiais didáticos e a utilização doCinema no ensino de História.
PALAVRAS-CHAVE: Docência, História, Medieval, Cinema, Internet.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................12
PARTE I ...................................................................................................................13
Projeto de Docência ..................................................................................................14
PARTE II ...................................................................................................................18
Planos das Aulas e comentários ...............................................................................19
PARTE III .................................................................................................................36
1. CINEMA E HISTÓRIA: A UTILIZAÇÃO DE FILMES PARA ABORDAR OPERÍODO MEDIEVAL - Maurício Santiago Assumpção............................................37
2. O LIVRO DIDÁTICO NÃO É BÍBLIA: UMA LEITURA DA UTILIZAÇÃO OU NÃODO USO DA INTERNET POR PROFESSORES DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO,COMO FONTES DE PESQUISA - Graziela Pacheco ...............................................44
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................50
REFERÊNCIAS.........................................................................................................51
ANEXOS ...................................................................................................................52
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INTRODUÇÃO
O caminho trilhado pelo grupo não parte do início das três disciplinas de
Docência do curso de História da Universidade do Estado de Santa Catarina. O
grupo inicial possuía três integrantes, mas até o final da segunda disciplina em
2009/1, apenas o estagiário Mauricio Santiago Assumpção permaneceu. Ao início da
terceira disciplina em 2009/2, Graziela Pacheco integrou o grupo. Dessa forma, a
observação foi realizada em períodos diferentes e o projeto estava praticamente
encaminhado da forma como estava sendo elaborado pelo grupo que se desfez.Mesmo encontrando todos estes obstáculos, o estágio se uniciou na Escola
Estadual Leonor de Barros, situada no bairro Itacorubi em Florianópolis. Aos poucos
aprendemos a lidar com a turma, e adaptamos nosso projeto ao conteúdo que
estava sendo lecionado pelo professor da escola, Nailor. Este, que também
participava das aulas contribuindo com informações ligadas ao que era lecionado
pelos estagiários.
O projeto inicial encontra-se na primeira parte deste relatório, sendo umtanto diferente de como se desenrolou todo o estágio, como pode ser visto na
segunda parte, onde encontram-se os planos de aula. Isso porquê os estagiários
optaram por utilizar o livro didático da escola, que a partir do começo do estágio,
havia sido liberado aos alunos para que levassem o livro para casa (antes era
utilizado apenas em sala).
Na terceira parte, encontram-se os ensaios produzidos pelos estagiários, no
qual foram elaborados com base em suas experiências em sala de aula, abordando
dois temas: Internet e Cinema. O primeiro, ligado à produção de materiais didáticos,
e o segundo à novas formas de trabalhar o ensino de história.
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PARTE I
Projeto
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INTRODUÇÃO:
A Idade Média foi compreendida como uma época de retrocesso do
pensamento de atraso intelectual, científico e cultural. Uma época em que o domínio
da fé obscureceu as "luzes" da razão e emperrou o progresso. Ao longo de vários
séculos após o término da Idade Média, o termo foi cada vez mais visto de forma
"pejorativo", chegando a ser fortalecido ainda mais por outro conceito mais forte de:
"Idade das Trevas". A idéia de obscurantismo encheu páginas de livros didáticos. A
razão desse conceito se dá pelo fato de que muitos historiadores fizeram certo juízo
de valor dessa época como tendo sido um período "negro" da história da
humanidade. Um pensamento equivocado a idéia de que a Idade Média não tinhaproduzido algo de relevante.
[...] foi nessa época que boa parte da filosofia, comoa de Aristóteles, foi encontrada e recuperada; é naIdade Média onde estão as raízes de nossa ciência,quando o homem começou a pensar de forma maismetódica; lá foram construídas as grandes catedraise no medievo nasceram as grandes cidadeseuropéias, suas universidades; há a Cavalaria, seusfeitos e ideais, suas lendas e muito mais. Asconquistas medievais lançaram os homenseuropeus às grandes navegações e permitiram aestes a descoberta de novos mundos. Foi a IdadeMédia que formou e nos deu Nicolau Copérnico(1473—1543) e, de certo modo, foi sua cosmologiaa responsável por lançar o homem em busca demais conhecimento.1
Os todos os períodos da História, ocorrem às relações entre os indivíduos,
seu espaço geográfico, suas relações sociais, políticas, econômicas... Para o
entendimento do ser humano inserido em determinado período histórico, é
necessário que se possam analisar todos estes aspectos para assim, nos
aproximarmos o mais possível do estar no mundo deste indivíduo (ser social), grupo
ou instituição. Durante estas 24 horas/aula do nosso estágio, temos o intuito de
estabelecer/ entender como as instituições sociais, políticas e ideológica
influenciam/determinam a consciência histórica dos indivíduos, suas inter-relações,
as influências do meio sobre o indivíduo/grupo e deste sobre seu meio social.
1 http://medievalismo.wordpress.com/2008/02/07/idade-media-idade-das-trevas acesso 25.06.2009
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É necessário destacar também a posição do aluno e do professor, suas
realidades frente ao tema abordado.
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar ao educando o entendimento da consciência histórica
predominante durante o período da Idade Média.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Localizar a temporalidade da Idade Média aos alunos tendo como ponto de
partida a queda do Império Romano do Ocidente.
• Exemplificar o modelo social, político, econômico, ideológico existente deste
período histórico, estabelecido na Europa.
• Destacar os diversos novos papéis assumidos pelas instituições (igreja.) e
sua relação de poder ou submissão em relação ao grupo social em que se
insere.
• Estabelecer os parâmetros de dominação e aculturação, pela Igreja Católica a
qual passa a ser o agente principal de controle institucional, bem como as
formas utilizadas para moldar mentes e corpos de acordo com seusinteresses.
• Mostrar os reflexos deste processo de dominação em termos culturais,
artísticos.
• Abordar o tema das Cruzadas: a origem os conflitos e suas conseqüências.
CONTEÚDOS
• A Queda do Império Romano do Ocidente.
• O Feudalismo na Europa.
• A Sociedade Estamental.
• O Império Carolíngio.
• O poder da Igreja Católica no mundo medieval.
• A Cultura européia medieval.• As Cruzadas.
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METODOLOGIA
O trabalho de estágio irá utilizar as mais variadas metodologias durante o
processo ensino-aprendizagem, visando sempre aproximar o aluno o máximo
possível da realidade histórica a ser estudada. Utilizar-nos-emos de quadro e giz
para abordar os temas de forma pontual proporcionado aos alunos uma melhor
visualização dos assuntos expostos, para posteriormente usarem em seus estudos
de preparação para as avaliações a serem aplicadas.
As formas diversas de abordagem do tema terão como objetivo facilitar ao
educando a apreensão, o entendimento melhor possível de uma temporalidade
histórica completamente diferente da sua, mas que mesmo assim, exigeentendimento e confrontação. O passado e o presente sempre estão ligados de
alguma forma. Pensamos em utilizar recorte de revistas e jornais ilustrando as
guerras político-religiosas ocorridas nos dias de hoje linkando com as guerras
político-religiosas ocorrida nas cruzadas.
“É necessário aprender com o passado para entender o presente”,
parafraseando Heródoto. Por esse motivo, procura-se buscar, através do
conhecimento histórico, as origens de nosso processo evolutivo, da nossacompreensão de mundo, nossa cultura, hábitos e por fim, buscamos a nós mesmos,
inseridos em determinado contesto social.
As aulas expositivas serão utilizadas para passar conteúdo e discuti-lo com os
alunos.
Algumas cenas do filme O Nome da Rosa, serão utilizadas como recurso áudio-
visual, com a proposta inicial de ambientar o aluno ao tempo histórico a ser
estudado, e proporcionar uma dinâmica para além da aula expositiva e dialogada.Para tal, será distribuído na aula anterior ao filme, um roteiro para observação com a
finalidade de objetivar o olhar dos alunos para determinados temas abordados no
filme com relação a Idade Média.
O filme será analisado conjuntamente com os alunos, além de outros filmes
como “O Corajoso Ratinho Desperaux” e “O Incrível Exército de Brancaleone”, onde
as atividades realizadas com base nas análises poderão valer nota.
Buscaremos para alem do quadro e giz, imagens de Power Point,
transparências, recortes de revistas e jornais, adequando-se a realidade de estrutura
material e recursos da escola juntamente com a realidade comportamental dos
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alunos. De acordo com os teóricos da pedagogia, quando imagem e som se unem,
melhoram o processo de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos será feita de acordo com trabalhos a serem
desenvolvidos por estes em sala de aula, participação em discussão/debates
realizados, tarefas a serem executadas fora de sala, relatório de filme, material
trazido pelos alunos, enriquecendo conteúdo, bem como auto-avaliação dos alunos
como indivíduo e como grupo.
As diversas formas de avaliação terão o mesmo peso em termos de
pontuação. Portanto, ao final do bimestre letivo, todas serão somadas e divididaspelo número geral de avaliações, obtendo-se assim, a média geral.
O trabalho dos estagiários será avaliado por questionário a ser respondido
pelos alunos de forma anônima, preservando assim da melhor forma possível, a
autenticidade do mesmo em relação às suas declarações.
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PARTE II
Planos de Aula e Comentários
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Após a apresentação do estagiário Maurício Santiago Assumpção, a aulainiciou-se com uma abordagem ao tema, partindo com a pergunta “O que éFeudalismo?”. Após uma explicação conciliando quadro negro e livro didático, oestagiário exibiu trechos dos filmes citados no plano de ensino. A turma assistiu àaula em silêncio, e perguntas eram direcionadas a eles para motivar a participação.
A discussão após os filmes rendeu uma pequena atividade onde os alunos
identificaram os personagens e suas características, permitindo também aoestagiário conhecer melhor a forma como a turma trabalha.
Graziela:
Nesta aula a estagiária Graziela Pacheco não estava presente, pois nãoestava regularmente matriculada na disciplina de Estágio em Docência III.
DATA: 13/08/09
TEMA: Feudalismo
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Entender o que foi o Feudalismo na Europa.
Estagiário: Mauricio Santiago AssumpçãoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- “O que é Feudalismo?”- Abordagem geográfica
Aula expositiva e dialogada comauxílio do livro didático.
30 mins Introduzir tema doFeudalismo.
- Características do Feudalismo Exibição de dois trechos de 15mins dos filmes “O IncrívelExército de Brancaleone” e “OCorajoso Ratinho Desperaux”.
30 mins Conhecer oFeudalismoexpressado nasproduçõescinematográficas.
- Conteúdo abordado anteriormente Discussão em sala sobre ascaracterísticas encontradas nosfilmes.
30 mins Identificar ascaracterísticasFeudalismo apartir dos filmesexibidos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Imagens e textos impressos, quadro e giz.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
A aula teria como recurso a projeção em Datashow de um Power Point contendo imagens e tópicos que ilustrariam e situariam o tema do Cristianismo, mas
por problemas técnicos, não foi possível a utilização deste recurso. Desta forma, oestagiário precisou utilizar um “plano B” trabalhando com o livro didático e desenhosno quadro negro.
A aula prosseguiu de forma tranqüila, embora inicialmente com certadificuldade do estagiário onde o nervosismo causado pela falha dos equipamentos.Todavia, os alunos participaram com a leitura de trechos do livro e perguntas. Aexibição do filme “O Nome da Rosa” não foi prejudicada, pois foi possível contar comum aparelho de TV e um DVD. Assim, a classe pôde acompanhar os trechosselecionados, e discutir sobre o conteúdo e o que foi visto. As atividades previstaspara o final da aula utilizando o livro didático serviam para a eventualidade da faltade conteúdo antes do término da aula, não chegando a ser realizadas.
Graziela:
DATA: 20/08/09
TEMA: Cristianismo
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Conhecer as origens da religião Católica.
Estagiário: Mauricio Santiago AssumpçãoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- Introdução às origens doCatolicismo- Abordagem geográfica
Aula expositiva e dialogada com oauxílio do livro e projeção deimagens em Power Point, e dofilme “O Nome da Rosa”.
30 mins Introduzir tema doCatolicismo.
- A Inquisição Aula expositiva e dialogada com oauxílio do livro e projeção deimagens em Power Point.
30 mins Conhecer comooriginou-se ainstituição, seusmétodos e quaisfiguras católicassofreram comsuas ações.
- Conteúdo lecionado e livro didático Atividade: Leitura do Texto dapágina 105 e responder as 3questões.
30 mins Identificar ascaracterísticasprincipaisCatolicismo a
partir do textoselecionado.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Imagens e textos impressos, quadro e giz.
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No inicio da aula a estagiária Graziela Pacheco foi apresentada a turma e aoprofessor. Com foi o primeiro contato com a turma, a participação da estagiária foipassiva, apenas observando e fazendo anotações sobre a turma. E importanteesclarecer que, a Graziela, não participou das observações no semestre anterior
2009/01 referente ao estágio II, pois já havia feito a disciplina em 2008.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Após a aula expositiva onde com o auxílio do livro didático, pode-se introduziro tema, a classe realizou a atividade, que serviria para comparar as duas religiões –Catolicismo e Islamismo – facilitando a identificação de elementos do Islã,desconhecido pelos alunos. Ao reunirem-se em grupos, a turma analisou as imagensdistribuídas pelo estagiário, respondendo à algumas questões, além de identificarcada uma, pois não havia descrição das imagens no material entregue à classe.
Após muita discussão em torno de cada figura, o tempo da aula acabousendo utilizado apenas para esta primeira atividade. Os textos que seriam
abordados foram adiados para a próxima aula.
Graziela:
DATA: 27/08/09
TEMA: IslamismoOBJETIVOS DO ENCONTRO:Conhecer o Islamismo, relacionando-o com a religião Católica.
Estagiário: Mauricio Santiago AssumpçãoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS,ATIVIDADES
Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- Introdução às origens do Islamismo- Abordagem geográfica- Sunitas e Xiitas
Aula expositivae dialogada comauxílio do livro
didático.
30 mins Introduzir tema doIslamismo.
Cada grupo irá receber 4 imagens e 2 textos. Asimagens serão:
1- Mesquita islâmica. 2- Igreja católica. 3-Muçulmanos em uma celebração. 4- Católicos emuma celebração. 5- Interior de uma igreja católica. 6-Interior de uma mesquita islâmica.Os textos serão:1- Os 5 pilares do islamismo.2- Os Sacramentos da religião católica.
Atividade emgrupos de 4alunos, ondeirão recebertextos eimagens paraanalisar ecomparar: IgrejaCatólica eIslamismo.
30 mins Analisar ascaracaterísticas,semelhanças ediferenças entre oIslamismo e oCatolicismo.
Cruzando os resultados da atividade proposta com oconteúdo desta e da aula anterior, as imagens etextos serão analisados com a turma, utilizando tantoa produção dos próprios alunos quanto umaabordagem própria do estagiário/professor.
Discussão dotema,abordando osresultados daatividadeefetuadaanteriormente.
30 mins Identificar ascaracterísticasprincipais doIslamismo e doCatolicismo apartir de imagense de textosselecionados.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Imagens e textos impressos, quadro e giz.
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Devido a não participação da estagiária Graziela nas aulas anteriores, nestaaula o estagiário Mauricio ministrou a aula e as atividades após a aula expositiva. Aestagiária, tendo o conhecimento prévio sobre o assunto que seria abordado, ajudouno esclarecimento de dúvidas dos alunos referente.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Durante esta aula, foram distribuídos os textos que seriam aplicados na aulaanterior, e a parte expositiva e dialogada ocorreu durante a elaboração da atividade.
A classe desta vez foi dividida em grupos de duas pessoas, onde iriam responder àalgumas questões referentes ao material entregue. Uma questão onde serequisitava “semelhanças e diferenças entre os textos” acabou um tanto confusa,tendo alunos que não encontravam uma resposta.
Desta forma, durante a correção ao final da aula, essa questão virou assuntopara debate, onde foram elencadas as características de cada religião, facilitandoassim a compreensão dos textos. O tema do Império Bizantino, foi adiado para aaula seguinte.
Graziela:
Aula ministrada pelo estagiário Mauricio. Graziela fez intervençõesnecessárias contribuindo para o desenvolvimento da aula, e esclarecimento dedúvidas dos alunos referente ao conteúdo abordado.
DATA: 03/09/09
TEMA: Islamismo e Catolicismo
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Continuação da Aula anterior e O Império Bizantino.
Estagiário: Mauricio Santiago AssumpçãoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
Cada grupo irá receber 2 textos: 1- Os 5 pilares do islamismo.2- Os Sacramentos da religiãocatólica.
Atividade em grupos de 2 alunos,onde irão receber textos eimagens para analisar e comparar:Igreja Católica e Islamismo.
40 mins Analisar ascaracaterísticas,semelhanças ediferenças entre o
Islamismo e oCatolicismo..
Cruzando os resultados da atividadeproposta com o conteúdo desta e daaula anterior, as imagens e textosserão analisados com a turma,utilizando tanto a produção dospróprios alunos quanto umaabordagem própria do professor.
Discussão do tema, abordando osresultados da atividade efetuadaanteriormente.
30 mins Identificar ascaracterísticasprincipais doIslamismo e doCatolicismo apartir de imagense de textosselecionados.
Introdução ao Império Bizantino. Aula expositiva e dialogada com
auxílio do livro didático.
20 mins Situar-se na
divisão doImpério Romano.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Imagens e textos impressos, livro didático, quadro e giz.
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Plano de aula:
Comentários da aula:Mauricio:
Ao introduzir a aula utilizando o quadro negro, o estagiário utilizou umesquema para dar início à aula com o tema do Império Bizantino. Após explicaradivisão do Império Romano e a queda do lado ocidental, o surgimento do ImpérioBizantino no lado oriental não seria tratado na sala. O estagiário chamou então osalunos para deslocarem-se até a sala de vídeo da instituição de ensino.
Desta vez, o recurso tecnológico utilizado estava em plenas condições defuncionamento, sendo cedido gentilmente pelo professor de outra disciplina. A
apresentação em Power Point foi o destaque da aula. Com imagens de boaresolução – e claro, sempre procurando ter uma imagem por slide – o tema doImpério Bizantino foi abordado com mapas, quadros e fotografias, até mesmo daspáginas de um livro da época.
As imagens eram centradas na capital do Império Bizantino: Constantinopla.Dessa forma, foi possível linkar com o tema seguinte: As Cidades Medievais. Asimagens em boa resolução foram vitais para atrair a atenção dos alunos, que nestaaula, participavam mais ativamente com perguntas, e o professor Nailor tambémparticipou, chegando a ajudar na continuidade da aula com algumas curiosidadesque possibilitaram o estagiário utilizá-las em suas explanações.
Graziela:
Aula ministrada pelo estagiário Mauricio. Graziela fez intervenções
DATA: 10/09/09
TEMA: Império Bizantino e Cidades MedievaisOBJETIVOS DO ENCONTRO:Conhecer o Império Bizantino e as Cidades Medievais
Estagiário: Mauricio Santiago AssumpçãoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS/ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- Surgimento do Império Bizantino- Igreja Ortodoxa
Utilização de um esquema noquadro e explanação com oauxílio de um mapa e trechos do
livro didático.
40 mins Entender osurgimento doImpério Bizantino
e a divisão daigreja em romanae ortodoxa.
- Cidades Medievais: Constantinopla(Turquia), Toledo (Espanha), MontSaint Michel (França), Gênova eVeneza (Itália), Ávila (Espanha) eCarcassone (França).
Utilizando-se da projeção deimagens, uma apresentação emPower Point servirá para mostrarmapas e imagens das cidades.
50 mins Demonstrar aimportância dealgumas cidadesno períodomedieval.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Data-show, notebook, livro didático, quadro negro e giz.
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necessárias contribuindo para o desenvolvimento da aula, e esclarecimento dedúvidas dos alunos referente ao conteúdo abordado.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:Sendo esta aula ministrada pela estagiária Graziela Pacheco, apenas
acompanhei com comentários e orientações aos alunos durante as atividades.
Graziela:
Na primeira aula como de costume foi realizada a chamada, em seguidaretomei o assunto anterior da aula passada sobre a baixa Idade Média, dandoênfase as Cruzadas. No segundo momento da aula passei uma atividade emindividual, que foi analisar 2 texto sobre a visão sobre as cruzadas um como o olhar
europeu texto retirado da internet o e outro com olhar árabe, retirado de um livroemprestado pela professora. Os alunos não conseguiram terminar em sala de aula,e levaram a atividade para terminar em casa.
DATA: 24/09/09
TEMA: Cruzadas: batalhas de fé.
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Identificas as principais características das cruzadas.
Estagiária: Graziela PachecoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo.
OBJETIVOS DA ATIVIDADE
CruzadasMotivos:
Retomada daTerra Santa,Europeu eBizantinos,Luta contra osinfiéis.
A aula expositiva e dialogada. 15 Introduzir o tema dasCruzadas/Guerras Santas e seus
principais objetivos:A conquista da Terra Santa, a ajudaaos bizantinos e a união dacristandade na luta contra os infiéis.Identificar as diversas transformaçõessociais, econômicas e geográficasocorridas nos locais por ondeocorreram as principais cruzadas.
Visãodiferenciada
dos europeuse árabessobre ascruzadas.
Os alunos analisarãoindividualmente em sala de aula 2
textos sobre as cruzadas: um sobo olhar de um árabe, o outro como olhar europeu. Caso nãoterminem, levarão para casa etrazer na próxima aula.
30 Proporcionar aos alunos, diferentesvisões sobre as cruzadas.
Perceber que as cruzadas têmsignificados diferentes para cada umdos grupos envolvidos
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Quadro, giz texto e livro didático.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Sendo esta aula ministrada pela estagiária Graziela Pacheco, apenasacompanhei com comentários e orientações aos alunos durante as atividades.
Graziela:
No primeiro momento da Aula, fiz a chamada retomei o assunto da aulaanterior, eu fazia perguntas orais para os alunos responder, nem todos participaram,se não respondiam eu dava a respostas. Propus a leitura dos 02 textos sobre ascruzadas, como seu estava com dor de pedi auxilio ao professor Nailor para meajudar na leitura dos textos Como de costume ele pediu a palavra para explicar algo
para os alunos e tomou bom tempo da aula o tempo da aula. Além de chamar aatenção dos alunos para a importância do conteúdo e da participação deles na aula.Então fechei o tema das Cruzadas e entrei em novo assunto.
DATA: 01/10/09
TEMA: Cruzadas: batalhas de fé.
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Entender as Cruzadas e sua expansão, territorial e religiosa.
Estagiária: Graziela PachecoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo.
OBJETIVOS DA ATIVIDADE
Cruzadas. Relembrar o conteúdo sobre as cruzadas eleitura dos 2 textos e da atividade propostana aula anterior.
30 Concluir o tema dascruzadas.Entender os fatores que
levaram o fim do SistemaFeudal.
Transformações na Europa:Peste Negra,crises sociais,políticaseconômicas.
Serão explicados oralmente os fatores quelevaram ao declínio da Baixa Idade Médiapontuando no quadro, Peste Negra, AsCrises Sociais, a Guerra dos Cem anos,Soluções encontradas para resolver essesproblemas.
30 Perceber os as mudançasocorridas na baixa idademédia nos do que dizrespeito à sociedade,comércio, religiosidade.
Baixa IdadeMedia em seudeclínio.
Fechamento do tema declínio da baixaidade média, através de uma atividadeindividual em sala de aula.
30 Identificar os principaisproblemas que levaram aodeclínio a Idade Média, junto com astransformações sociais apartir do desenvolvimentotecnológico.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Quadro, giz, texto, mapa.
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O segundo momento iniciei o tema sobre o Declínio da Baixa Idade Média colocandono quadro os principais fatores que levaram ao declínio Peste Negra, As CrisesSociais, a Guerra dos Cem anos.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Sendo esta aula ministrada pela estagiária Graziela Pacheco, apenasacompanhei com comentários e orientações aos alunos durante as atividades.
Graziela:
No primeiro momento da aula, fiz a chamada. Depois em aula expositiva edialogada retomei os pontos principais da aula passada principalmente sobre apeste negra. No segundo momento, passei uma atividade, um texto sobe a PesteNegra para eles lerem e responder as questões proposta junto com o auxilio do livro,individualmente, em salada de aula.
Neste dia fizeram muita bagunça e isso me deixou muito chateada, pois a
maioria dos alunos não estava colaborando, conversando alto e sem dar importânciada atividade. Então chamei a atenção, expliquei a importância do meu estágio, e dacolaboração deles. E passei mais uma atividade, uma pergunta sobre a atividade
DATA: 08/10/09
TEMA: Declínio da Idade Média e surgimento de um “novo tempo”.
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Entender o conjunto de fatores que contribuíram para o declínio do feudalismo.
Estágiaria: Graziela PachecoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo
OBJETIVOS DAATIVIDADE
Peste Negra,Crises: Sociais,
políticas eeconômicas, NaEuropa.
Relembrar os assuntos abordados na aulaanterior, sobre o conjunto de fatores que
levaram ao declínio da Baixa Idade Média.
20 Concluir a exposiçãosobre o declínio da
Baixa Idade Média.
Transformações naEuropa no final daIdade Média:Peste Negra,crises sociais,políticaseconômicas.
Atividade em dupla em sala de aula sobrea Peste Negra: primeiro será informadoaos alunos da proposta da atividade, apósserá entre a atividade aos alunos sendofeita a leitura do texto e atividades, peloprofessor com os alunos acompanhando otexto.
40 Identificar o modo devidas de algumaspopulações européiasda Idade Média.
Declínio da BaixaIdade Media
Corrigir oralmente as atividadesrealizadas em sala de aula
30 Concluir o tema: Odeclínio da BaixaIdade Média.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Quadro, giz, texto, mapa, figura.
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que eu havia tentado explicar e não consegui devido a “bagunça” da maioria dosalunos.
Os alunos voltaram a fazer atividade individual, circulei na sala para auxiliar aatividade. Os alunos que terminaram, entregaram a atividade, os que não
conseguiram, dei a oportunidade de terminar em casa e fechei o capítulo.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Com o intuito de apenas dar uma introdução ao tema Renascimento, esta foia primeira aula de fato, lecionada pelos estagiários juntos, revezando durante a aulaexpositiva. Os alunos acompanharam de forma tranqüila e dessa vez os estagiáriosprocuraram utilizar mais o quadro negro, em conjunto com as imagens e mapas dolivro. O segundo momento, que envolvia a proposta de trabalho em grupo, apenasencontrou um pequeno obstáculo na divisão dos grupos, além de ter que encaixar osalunos faltantes.
Graziela:
No primeiro foi realizada a chamada. Aula expositiva e dialogada, e explaneisobre o Renascimento Cultural Italiano e coloquei os principais pontos do assunto noquadro, mostrando as diferenças do pensamento feudal e moderno.
No segundo momento da aula o Mauricio aprofundou a explicação sobe asprincipais características do pensamento Renascentista e sobre algumas pessoasderam grande contribuição com suas descobertas e invenções. Os alunos gostaramdo assunto, se envolveram mais fazendo perguntas e falando sobre o come sabiamsobre o tema. Eu e o Mauricio propomos uma atividade em grupo e explicamossobre a mesma. Fizemos o sorteio dos integrantes dos grupos, do tema para cadagrupo e a ordem de apresentação.
DATA: 15/10/09
TEMA: Renascimento
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Introdução ao Renascimento e proposta de trabalho em grupo.
Estagiário: Mauricio Santiago Assumpção / Graziela PachecoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- Início do Renascimento- Principais personagens do período
Aula expositiva e dialogada, comauxílio de imagens e do livrodidático.
50 mins
- Trabalho em grupo Expor a proposta de umaapresentação em grupo para serefetuado na próxima aula, queconsiste na criação de cartazes ede um trabalho escrito, sendoapresentados em sala.
30 mins Avaliar odesempenho decada aluno edesenvolver otema centradonas explicaçõesdos grupos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Imagens e textos impressos, livro didático, quadro e giz.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
Como previsto, a aula consistia em orientar os alunos durante o processo de
organização das apresentações. A confecção de cartazes (que era obrigatória) foivista em 3 dos 5 grupos. Com isso, pode-se concluir que a maioria estava realmenteenvolvida. Mas, para evitar que os alunos se dispersassem ou acabassem ociosos,preparamos uma atividade, no qual trabalhava com o conteúdo lecionado na aulaanterior, e dialogava com o livro. O interesse de resolver as questões foi satisfatório,e além de orientar os grupos, também pude ajudar os alunos que desenvolviam aatividade.
Graziela:
Reservamos os dois momentos da aula para os alunos confeccionarem o
material para a apresentação, que era um cartaz e um resumo escrito sobre o temapara entregar. Alguns alunos não trouxeram os materiais para fazer em sala de aula,então demos uma atividade de pesquisa em livro sobre o tema do renascimento paraestes fazerem em sala enquanto os alunos que trouxeram o material trabalhavamem cima da construção de sua apresentação. Eu e o Maurício caminhamos pela salaauxiliando em ambas as atividades. A atividade de pesquisa também foi dada paraquem havia terminado o trabalho da construção da apresentação. Próximo ao fim daaula, distribuímos esta atividade para o restante dos alunos que estavam fazendoainda a apresentação fazer em casa e trazer na próxima e ultima aula.
DATA: 22/10/09
TEMA: Renascimento
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Introdução ao Renascimento e proposta de trabalho em grupo.
Estagiário: Mauricio Santiago Assumpção / Graziela PachecoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- Renascimento A classe irá se reunir em grupos,com os temos sorteados, econfeccionar cartazes com omaterial requisitado na aula
anterior, tendo o auxílio dosestagiários/professores.
80 mins Desenvolver acriatividade eaproximar o alunodo tema
estudando omaterial quepesquisaram eorganizando aapresentação.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Material trazido pelos próprios alunos.
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Plano de aula:
Comentários da aula:
Mauricio:
A apresentação dos trabalhos começou com um grupo que havia demostradoesforço desde a aula anterior, onde já havia elaborado o cartaz e pesquisado oconteúdo. Alguns do grupo embora estivessem lendo, conseguiram abordar o temade uma forma clara, dando destaque a um dos alunos que não fez leitura eapresentou sua parte até mesmo utilizando o cartaz para ilustrar sua fala. Os doisgrupos seguintes, também fizeram leitura, mas atenderam ao que foi pedido,também entregando o trabalho escrito. Os estagiários e o professor da turmaparticiparam com os comentários. Os outros dois grupos que não apresentaram,
tiveram problemas por não ter o cartaz pronto e não ter organizado o conteúdo quelhes foi requisitado, tendo que entregar um trabalho escrito ao professor da turma.Esta foi nossa última aula, onde após agradecermos a classe pela oportunidade, nosdespedimos.
Graziela:
Ultimo dia de estágio. O Mauricio fez a chamada e demos início àsapresentações. As duas aulas ficaram reservadas para realizar esta atividade. 05grupos para apresentam seu tema em 15 minutos falando sobre vida e obras dosrenascentistas pesquisados. 02 grupos não apresentaram, este foi informado quepoderia ser entregue o trabalho escrito para o professor Nailor e seria avaliadasomente esta parte de escrita e perderiam a avaliação da apresentação oral. Um dosgrupos estava terminado o trabalho ainda em sala de aula.
DATA: 29/10/09
TEMA: Renascimento
OBJETIVOS DO ENCONTRO:Apresentação dos trabalhos.
Estagiário: Mauricio Santiago Assumpção / Graziela PachecoSérie: 1º anoEscola Estadual Leonor de Barros
CONTEÚDOS DINÂMICAS, ATIVIDADES Tempo. OBJETIVOS DAATIVIDADE
- Renascimento- Principais personagens do período- Cidades que aparecem no contexto
A classe irá apresentar ostrabalhos elaborados na aulaanterior, tendo auxílio dosestagiários/professores na
discussão dos temas.
80 mins Deslocar o focodas aulas para oaluno, que iráapresentar o
tema, e com issocriar um diálogo,tambémavaliando odesempenhoindividual e decada grupo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Cartazes, livros, quadro e giz.
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O Mauricio ficou de anotar a avaliação dos alunos referente as apresentaçõesporque não podia falar devido a dor de garganta, e eu organizava a chamada dosgrupos e fazia perguntas sobre o tema.
Finalizado as apresentações sobraram 15 minutos de aula onde nos
despedimos dos alunos e saímos para a professora Luciana pedir aos alunos quenos avaliassem conforme a critérios solicitados por ela e fim do estágio.
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PARTE IIIEnsaios
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Cinema e História: A utilização de filmes para abordar o Período
Medieval
Mauricio Santiago Assumpção2
Encontrar novas formas de abordar um tema, novas dinâmicas ou utilizar o
que já é trabalhado – claro, com algumas adaptações – tem sido um desafio na
docência. Muitos autores oferecem propostas interessantes, que variam desde um
material exótico – como um professor de biologia que trás uma ave para ser
apreciada e estudada em sala de aula – até mesmo sair das quatro paredes que
compõem a instituição de ensino.
Mas o que mais me chama atenção é o que os meios de comunicação nos
proporcionam. O rádio, por exemplo, tem sido utilizado para o ensino à distância,
além de tudo que ele envolve, atrai a atenção dos alunos, pois dentro da
programação de uma emissora – educativa ou comercial – encontramos elementos
que fazem parte do cotidiano de todos, independente de classe ou qualquer outra
forma de diferenciação. Por outro lado, também observei que a televisão –
conseqüentemente os filmes – está presente cada vez mais na vida das pessoas.
Como já trabalhei com rádio em uma escola, decidi partir para o meio áudio-
visual. Encontrei no cinema uma forma diferente de lidar com o ensino da história em
sala de aula e chamar a atenção dos alunos, pois o filme, assim como o rádio,
desperta nos estudantes ávidos por novidades, habituados com abordagens muitas
vezes estafantes, sendo que o uso constante de aulas expositivas causa
desinteresse por parte dos educandos. Dessa forma, para meu estágio na Escola
Estadual Leonor de Barros, escolhi alguns filmes que se encontravam ligados ao
tema principal de minhas aulas: o Período Medieval.
Com isso, procurei utilizar três filmes em duas aulas3. Na primeira aula, tratei
do tema Feudalismo e encontrei no filme “O Incrível Exército de Brancaleone”4
elementos importantes do período, tanto em seus personagens quanto onde é
2 Maurício Santiago Assumpção, aluno da 8ª fase do curso de história da UDESC 2009/02.mauricio.santiago@yahoo.com.br3 Como eram duas aulas faixa por semana, estarei me referindo como uma única aula.4 O Incrível Exército de Brancaleone. Itália: SPECTRA, 1966. Direção: Mário Monicelli.
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ambientada a trama. “O Corajoso Ratinho Desperaux”5, embora uma película de
animação em 3D sobre um pequeno roedor falante, apresentava também situações
dentro do tema da aula. O terceiro filme utilizado é um “velho conhecido” dos
professores de história: “O Nome da Rosa”6. Este, que foi exibido durante a segunda
aula, cujo tema foi o Cristianismo, por apresentar fortes marcas da religião no
período medieval, expondo além da Inquisição, quanto o cotidiano em um mosteiro,
a fé das pessoas na região, alimentação, condições sanitárias, etc.
Embora o cinema seja algo recente historicamente, a utilização do cinema
como ferramenta de ensino ou até mesmo como fonte histórica, começou apenas
com a aproximação do século XXI, pois desde sua criação no final do século XIX, a
utilização de fontes audiovisuais não costumava ser algo freqüente no decorrer domesmo século seguinte, servindo apenas como uma ferramenta de entretenimento
das classes médias e baixas.
Como já dizia Marc Ferro, referindo-se às primeiras exibições de cinema no
início do século XX, “o que é o cinematógrafo para os espíritos superiores, para as
pessoas cultivadas? [...] O filme era considerado como uma espécie de atração de
quermesse” (FERRO, 1992: 83). Os historiadores da época nem sequer
consideravam o cinema como uma fonte. Ferro também menciona a facilidade damanipulação do que é mostrado nas imagens, “aqui estão minhas referências, aqui
estão minhas provas” (FERRO, 1992: 83) sendo que tudo isto pode ter sido
selecionado, “uma montagem, truque”. E a indagação feita por Ferro ao final dessa
abordagem merece destaque aqui:
Basta se perguntar: com a possibilidade de consultar as mesmas fontes,
será que os historiadores escreveram, todos eles, a mesma história da
revolução? (FERRO, 1992: 84)
O período Medieval é retratado em diversos filmes, sendo que aqueles
utilizados em minhas aulas foram escolhidos entre uma gama de produções
cinematográficas, além de documentários. Existem várias características que,
dependendo do professor, e também do conteúdo que o mesmo pretende lecionar,
que influenciam diretamente na escolha do filme a ser trabalhado. Nessas
5 O Corajoso Ratinho Desperaux. EUA: Universal, 2008. Direção: Sam Fell e Rob Stevenhagen.6 O Nome da Rosa. Alemanha: Fox Film, 1986. Direção: Jean Jacques Annaud.
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características, o gênero (comédia, ação, terror, aventura, etc) pode definir o rumo
da aula. Utilizei filmes de dois gêneros.
Na primeira aula, os 2 filmes utilizados são comédias. Com esse gênero,
podemos tornar a aula mais descontraída, e pude perceber que nessa aula os
alunos não ficavam dispersos, pois queriam acompanhar a trama. No caso de “O
Incrível Exército de Brancaleone”, é um humor diferente, onde elementos da época
retratada são ironizados em alguns momentos, como a questão do cavaleiro, que
era um símbolo da nobreza, e no filme é visto como decadente e atrapalhado. Assim
como os próprios personagens de época, como o mercador, ladrões, profetas...
todos possuem um ar cômico, mas não fogem do contexto, de forma que essa
condição não afeta o papel histórico desses personagens. A exemplo disso temos“os ladrões” do início do filme, que embora fossem atrapalhados, suas ações
correspondem com o que ocorria na época segundo o que temos conhecimento,
como as pilhagens de guerra e os assaltos aos mercadores.
Já o segundo filme, também mostrado na primeira aula, tratava-se de uma
animação, ou seja, feito em computação gráfica. “O Corajoso Ratinho Desperaux” é
uma história de um ratinho que vive em uma cidade de roedores também, mas
dentro de um Feudo. Embora uma ficção, os elementos utilizados no filme são tempor base a sociedade feudal. As vestimentas, o papel de cada personagem, até
mesmo o ambiente onde viviam, foi reproduzido de acordo com o que se conhece do
período. Claro, temos algumas peculiaridades, como a máquina gigante de “fazer
sopa”. Mas, durante a exibição dos trechos dos filmes, ou após isso, as explanações
do conteúdo chamam a atenção dos alunos para os detalhes, mostrando que até
mesmo os “ratinhos” se comportam como humanos que viviam no período medieval.
A atividade realizada após a exibição dos filmes (lembrando que foramselecionados alguns trechos, e não a película completa) consistia na descrição dos
personagens envolvidos no filme. Dessa forma, seria possível analisar o
comportamento da classe diante do filme, ou seja, se realmente chamou atenção,
quais elementos que estavam presentes tanto na aula expositiva quanto no filme, e
também, sendo a primeira aula, pôde-se observar como a turma trabalha e se
comporta diante do que foi planejado. Embora os alunos tenham se divertido
(comentários e risadas durante toda a exibição) praticamente toda a classe listou e
descreveu todos os personagens, com seus nomes (se foi dito durante o filme) e
profissão, além do contexto no qual estavam envolvidos.
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Na segunda aula, foi exibido o filme “O Nome da Rosa” (também, editado
para não tomar todo o tempo da aula). Este, ao contrário das comédias anteriores,
enquadra-se no gênero “suspense”. Durante a exibição, a reação dos alunos foi
diferente do que foi visto na aula anterior. As risadas agora davam lugar à surpresa e
expectativa. Após cada trecho, o interesse dos alunos se manifestava através de
perguntas e comentários a respeito das atitudes dos personagens, até mesmo sobre
o próprio ambiente onde se passava a trama.
Respondendo as perguntas durante a explanação entre a exibição de cada
fragmento do filme, preparava-os para a próxima parte, e assim acompanharam até
o julgamento realizado pela Inquisição, onde a classe ficou surpresa com os “réus”:
uma garota e um portador de deficiências, tanto mental quanto física. Assim comonas comédias da primeira aula, as vestimentas, ambiente, comportamento, dentre
outras características, foram abordados, e também eram destacados pelos próprios
alunos em suas indagações. Mas a diferença aqui foi na dinâmica, no qual não
houve uma atividade sobre o filme, sendo a aula expositiva utilizada em conjunto
para trabalhar o conteúdo.
Claro, não sou o único e nem o primeiro a utilizar tais produções – e até
mesmo tais dinâmicas – mas o intuito deste ensaio é expor uma experiência no qualadotei para estágio o Cinema em conjunto com o ensino de História. Isso porque, os
trechos exibidos foram escolhidos de acordo com o conteúdo planejado, que pode
variar de um professor para outro, sendo que até mesmo a exibição completa do
filme pode ser feita. Então, como diz Circe Bittencourt:
é preciso que o professor atue como mediador entre a obra e os alunos, ainda que
ele pouco interfira naquelas duas horas mágicas de projeção. As primeiras reações
da classe podem ser de emoção ou tédio, de envolvimento ou displicência.
(BITTENCOURT, 2004: 14)
No meu caso, o tempo disponível não permitia tal ação (projeção do filme
completo), sendo que minha tarefa como mediador consistiu na descrição dos
trechos destacados já dentro de uma explanação do tema, e como base para as
atividades realizadas. É difícil conseguir lecionar exatamente aquilo que foi
planejado, pois sabemos que uma aula pode tomar diferentes rumos, principalmente
com base no comportamento dos alunos. Algum conteúdo pode passar
despercebido, enquanto a participação ávida da classe pode trazer outros assuntos
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que não haviam sido planejados, mas possíveis de serem discutidos, assim como
detalhes do filme que os alunos podem perceber ou dar mais destaque, ao passo
que para o professor, talvez não chamasse a atenção.
Também é importante lembrar que concordo com Bittencourt ao dizer que não
se está trazendo uma “solução para o ensino”, mas sim uma tentativa de
sistematizar algumas possibilidades de uso do cinema na sala de aula e na
esperança de que os professores e alunos descubram outras tantas.
A peculiaridade do cinema é que ele, além de fazer parte do complexo da
comunicação e da cultura de massa, também faz parte da indústria do lazer e
(não esqueçamos) constitui ainda obra de arte coletiva e tecnicamente
sofisticada. O professor não pode esquecer destas várias dimensões do
cinema ao trabalhar filmes em atividades escolares.(BITTENCOURT, 2004:
14)
Essas dimensões no qual a autora se refere, foram claramente vistas em meu
estágio, onde os filmes utilizados são grandes produções, onde pude constatar que
apenas a animação, por ser relativamente nova, não havia sido trabalhada ou citada
em livros referentes a esse tipo de assunto.O filme de animação, embora voltada para o lazer, sendo caracterizada como
filme infantil, seguiu uma linha histórica e mesmo se tratando de animais falantes,
seu comportamento, vestimentas e até mesmo situações que tiveram que enfrentar
faz alusão ao período medieval. E isso torna possível que o filme não fique ligado a
uma certa faixa etária, pois até adultos podem assistir e sem ter aquele ar de “filme
infantil não irá me ensinar nada que eu já não tenha visto”. Também é importante
saber que o filme do “ratinho” utilizou-se de obras de arte medievais na construçãode seu cenário (pinturas e afrescos), e isso serve de exemplo por compor o conjunto
de características – dentre roteiro, figurino, imagens e etc – que faz um filme ser
chamado de “obra de arte” como Bittencourt menciona.
No que diz respeito ao filme “O incrível exército de Brancaleone”, é uma
produção antiga, mas com elementos significativos, que tratam do mesmo assunto
do filme atual do “ratinho”. O espaço de tempo entre eles é grande, mas o assunto
tratado por eles faz com que constatemos que é possível até mesmo dialogar com
os filmes em sala de aula. O tema foi abordado durante a aula expositiva, viajando
entre cenas das duas produções, e o elemento “ficção” da animação não afetou as
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discussões em sala, pelo contrário, acabou despertando o interesse dos alunos,
curiosos com o comportamento dos personagens.
Já no caso de “O Nome da Rosa”, vale citar Marcos Silva:
é necessário estar atento à capacidade de cada filme preservar ou não
problemáticas estéticas da obra literária que anuncia em seu título ou ficha
técnica. (SILVA, 2009:153)
Isso porque, o filme é baseado no romance de Umberto Eco, O Nome da
Rosa (título original “Der name der Rose”) de 1980. Alguns filmes são relevantes
para serem trabalhados em sala por serem baseados tanto em obras de época
quanto até mesmo em documentários ou estudos. Isso porque, ao invés da
tradicional “leitura de textos”, o filme que retrata o livro pode atrair muito mais a
atenção do aluno, e claro, dialoga com as novas tecnologias (pois pode ser uma
animação) e facilita também aquilo que para um professor interessado em trabalhar
o livro, teria que recorrer à uma pesquisa por imagens e outros autores que
abordaram tal obra.
Todavia, devemos tomar cuidado com as “alterações” que podem ser feitas
quando o filme de uma obra é realizado. O que mais temos encontrado ultimamente
são “adaptações”, onde os filmes tomam como base o livro, e não seguem fielmente
a trama, ou até mesmo modificam elementos históricos. Assim, temos a chamada
“Versão do Diretor”, ou as diversas “releituras” de temas históricos, gerando filmes
diferentes, com conteúdo diferente, sobre o mesmo tema.
É o caso de Rei Arthur, onde seu mito gerou inúmeras interpretações, e
podemos encontrar vários filmes sobre o tema, mas totalmente diferentes até
mesmo no período em que se passa a trama. Não precisamos tomar as
“adaptações” ou as “readaptações” como vilãs, por encontrarmos algumas que
reduzem os títulos que tomaram como base e se tornam filmes inexpressivos, pois
também podemos encontrar alterações bem-sucedidas, como diz Silva.
Utilizar os filmes em sala de aula também contribui para estimular nos alunos
essa “consciência crítica”, ou seja, no qual eles também podem analisar os filmes
dialogando o conteúdo exposto pelo professor com a produção cinematográfica eidentificar características do mesmo tema que podem variar de acordo com as
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diferentes interpretações e estudos. Saber diferenciar produções como as que
envolvem o nome do Rei Arthur, identificando características do mito, quais estudos
serviram de base para o roteiro, se é uma versão do diretor... O interesse pelo
cinema pode aproximar o aluno do conteúdo, e contribuir para desenvolver outras
habilidades.
Bibliografia:
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e
métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
FERRO, Marc. Cinema e História. RJ: Paz e Terra, 1992.
SILVA, Marcos. História, filmes e ensino. In: NÓVOA, Jorge. FRESSATO, Soleni
Biscouto. FEIGELSON, Kristian. (org.). Cinematógrafo: Um olhar sobre a história.
Salvador: EDUFBA, 2009.
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O Livro didático não é Bíblia: Uma leitura da utilização ou não douso da internet por professores de história no ensino médio, como
fontes de pesquisa.
Graziela Pacheco7
O presente artigo é o resultado de uma pesquisa realizada com cinco (05)
professores de História do Ensino Médio de Santa Catarina, que lecionam na Rede
Estadual de Ensino. A pesquisa teve como, objetivo fazer um levantamento sobre a
utilização de diversos materiais (textos, imagens, reportagens) retirados da internet
para utilização dos professores de história do Ensino Médio, a fim de perceber como
estes materiais são usados como fontes de pesquisas e na elaboração de materialdidático de apoio para as aulas ministradas. Outro aspecto que pretendemos
identificar é o incentivo aos alunos por parte dos professores, para que estes usem a
internet para elaboração de seus trabalhos escolares.
Mesmo com tantas críticas, o livro didático, na grande maioria das vezes, é o
material didático mais usado pelos professores e alunos para discutir os assuntos de
acordo com o currículo escolar sobre os conteúdos da disciplina em sala de aula.
Diante desta situação, professores buscam outros meios para elaboração de
materiais para serem usados em sala de aula e como fonte de pesquisa, entre eles
outros livros didáticos e revistas.
Além de outros livros há uma ferramenta também muito usada por parte dos
professores e alunos em suas pesquisas de trabalho: a internet. Levando-se em
conta a segurança e veracidade das informações colocadas na internet e como
estão sendo usadas por professores e alunos, me pergunto: Até que ponto o uso da
internet pode influenciar positivamente no ensino de História? O que deve fazer o
professor na ausência de outros materiais didáticos? Tendo estas questões como
norteadoras realizei uma pesquisa com alguns professores do Ensino Médio da
Rede Estadual de Ensino, com o objetivo de identificar e analisar a proporção do uso
da internet por parte deste grupo de professores/as como fonte de pesquisa e
elaboração de materiais.
O questionário consta de 07 questões apresentadas por escrito, tendo por
objetivo analisar com que freqüência a internet é usada como fonte de pesquisa,
para construção de material de apoio, e o incentivo aos alunos por parte dos
7 Graziela Pacheco, aluna da 8ª fase do curso de história da UDESC 2009/02. graziela_pacheco@hotmail.com.
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professores a pesquisarem sites para elaboração dos trabalhos de aula8.
Quando perguntado aos professores se usam materiais retirados da
internet, para a preparação se suas aulas, os cinco professores responderam que
sim. Utilizam-se principalmente de imagens e textos curtos sobre os assuntos
abordados em sala de aula. O uso da internet como fonte de pesquisa tornou-se
necessário para os professores para a produção de materiais didáticos
complementares, no ensino de história, dando suporte as aulas. As imagens, por
exemplo, são usadas para uma comunicação visual, tendo como objetivo ilustrar o
assunto abordado, tornando as aulas mais atraentes e ajudando a manter a
atenção dos alunos durante a exposição do conteúdo. Além disso, permite o
professor usar a imagem, para uma reflexão na perspectiva de uma fontehistoriográfica.
A partir destes dados percebe-se que o livro didático é ainda o material
mais utilizado pelo/a professor/a apesar dos problemas que o mesmo apresenta,
dentre os quais: erros conceituais, superficialidade dos assuntos abordados, falta
de contextualização e pouca valorização do cotidiano do aluno e entre outros.9
Este é seguido pela internet, e por último são citados revistas e jornais. Foi
apontado também como auxiliar na construção das aulas o guia complementarque os próprios livros didáticos trazem em anexo ao livro do professor. Diante
disso, o livro didático torna-se o norte da prática pedagógica do professor de
História e por conseqüência o material que os alunos têm maior contato, senão o
único. Por esses dados, também se percebe que o professor opta por materiais
de sites específicos para trabalhar com seus alunos. Quando questionados, em
uma escala de 0% a 100% qual a percentagem que usam a internet para
elaboração de materiais, as respostas ficaram entre 40% e 60%.A pesquisa entre estes professores/as, mostrou que os materiais mais
usados pelo/a docente, são sites da internet com o final .edu ou final. gov. que
são institucionais ou redes conhecidas, tendo assim um crivo de confiabilidade de
suas informações. Outros adotam o guia de sites da internet contido nos próprios
livros didáticos.
É preciso lembrar sempre que a quase totalidade dos sites e dos “mundos
8 O questionário encontra em anexo.9 BITENCOURT, Circe. Livro didático e o conhecimento histórico: uma história do saber escolar(Tese de Doutorado). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidadede São Paulo. 1993. p.25.
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disponíveis”, na internet não é construída com objetivos pedagógicos. Sites de
informações, de cultura, de comércio, de promoções e de pesquisa podem tornar-
se também espaços de aprendizagem. Para isso o professor terá que conceber
uma situação de trabalho que possa ajudar o aluno em sua tarefa. Essas
situações de formação que utilizam o ciberespaço dever corresponder ao mesmo
tempo ao objetivo de ensino, do professor.10
O uso da internet se consolidou como ferramenta facilitadora das pesquisas,
tornando-se muito utilizada para a construção de novos saberes. Nestes novos
saberes, inclui-se a produção de materiais, os quais na maioria das vezes as fontes
para a sua produção são retiradas da internet. Isso se tornou uma prática por parte
dos professores, e por parte dos alunos na produção de seus trabalhos escolares.De acordo com os docentes entrevistados a internet é a segunda fonte de pesquisa
mais utilizada pelos alunos da Rede Pública de Ensino. Mesmo se os alunos não
dispõem da internet em casa, usam a sala de informática da escola ou uma lan
house. É importante destacar a necessidade do conhecimento da ferramenta que
estão usando, ou seja: os sites. Estes nem sempre são adequados para a pesquisa
escolar, já que de forma “natural” o pesquisador (professor ou alunos) entra no
Google11
para procurar textos que o auxiliem.As informações selecionadas devem passar por um filtro de conhecimento
sobre o conteúdo pesquisado. Como já foram citados, os sites de instituições de
ensino são bem recomendadas, pois são mantidos por agências fomentadoras da
pesquisas. Além da busca pela confiabilidade dos assuntos pesquisados é preciso
também o domínio desta ferramenta e o acesso ao computador
A fonte de pesquisa mais usada pelos alunos, segundo o resultado da
pesquisa com o grupo de professores/as, são os outros livros didáticosdisponíveis na biblioteca da escola. Esta informação evidencia que o uso de
conteúdos retirados dos sites não substitui o livro pelo fato de que em algumas
realidades ele é a única fonte de consulta tanto para o aluno quanto para o
professor. A análise desta informação mostra que o uso da internet vem como
uma nova ferramenta na busca de informações para o professor construir seu
próprio material de ensino e para auxiliar os alunos na produção de seus
10ALVA, Sraphin, Uma nova abordagem pedagógica e midiática no ciber espaço. RevistaPedagógica, Ano VII, Nº 6, 2003. p 05.11 Site de busca de textos e imagens mais conhecido e usado no Brasil. Tem como domínio www.google.com ouwww.google.com.br.
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trabalhos escolares, diversificando as metodologias de ensino-aprendizagem.
Contudo, compartilhamos das idéias presentes no Manifesto Historiae Debate sobre a historiografia digital, quando propõe que este novoparadigma da comunicação social, que é a Internet, não vai substituir
as atividades presenciais e as instituições seculares, na medida emque a historiografia digital deve ser complementada com livros eoutras formas convencionais de investigação, difusão e intercâmbioacadêmicos.12
No decorrer de nosso estágio na Escola Estadual Leonor de Barros,
construímos vários materiais didáticos para ministrar nossas aulas, cujas fontes
foram retiradas da internet. Estes materiais foram textos e, a partir destes,
elaboramos questionários sobre o conteúdo abordado referente ao capítulo do livro
estudado. Nosso objetivo ao propor esta atividade era para que os alunos nãoficassem somente com o discurso que o livro didático trazia. As atividades
proporcionavam um momento de análise, pois os questionários elaborados, para
que os alunos respondessem eram necessário que eles observassem no livro os
textos, as imagens (mapas, fotos de lugares, esculturas, pinturas) e o texto retirado
da internet, assim incentivando também o hábito da leitura, o qual percebemos que
os alunos não tinham.
Outra atividade do qual as fontes foram retiradas da internet foi a produção de
um PowerPoint, exibido na sala de vídeo, para que os alunos pudessem visualizar o
assunto que estávamos explicando. O uso deste material proporcionou que os
alunos imaginassem o que era falado, despertando a curiosidade e o entendimento
do conteúdo. A dificuldade encontrada nesta atividade foi prender a atenção dos
alunos no inicio da aula, mas ao exibir as imagens, aos pouco as conversas
silenciaram, dando lugar a algumas interferências de perguntas sobre o conteúdo.
Também proporcionamos aos alunos a experiência de usarem a internet
como fonte de pesquisa para elaboração de um trabalho escolar. Em uma atividade
em grupo, propomos a eles a elaboração de um cartaz, contendo imagens e textos
apresentando a vida e principais obras de alguns artistas e cientistas renascentistas
que o livro abordava. Para realizarem esta tarefa teriam que pesquisar em outras
fontes, entre as quais indicamos sites referentes ao tema selecionado. A experiência
deu muito certo, os alunos pesquisaram, trouxeram imagens e textos, colados ou
12ARAÚJO SÁ, Antonio. Fernando. De. Admirável campo novo: o profissional de história e a Internet. Riode Janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 3, n. 07, Rio, 2008. [ISSN 1981-3384].
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escritos a mão. Houve casos de desinteresse em montar a apresentação, mas
demonstraram interesse em pesquisar na internet o assunto para o trabalho.
Diante destas experiências concluímos que é preciso que a internet seja
utilizada não apenas como fonte de informações, mas como um instrumento
didático, tomando-se os cuidados necessários, e seguindo as normas para a
utilização das informações e materiais retirados da mesma. É relevante neste
sentido ao se incentivar os alunos a pesquisar na internet, conscientizá-los desta
prática, para que estes observem, critiquem, e analisem estas fontes. Com este
exercício crítico, professores e alunos podem estabelecer devidamente as relações
entre os conteúdos apresentados no livro didático e os conteúdos da internet sobre
um dado tema com segurança. O que não se pode fazer é excluir uma ferramenta
rica de informações, como a internet, que está presente no cotidiano dos professores
e alunos.
Referências Bibliográficas
ALVA, Sraphin, Uma nova abordagem pedagógica e midiática no ciber. espaço.
Revista Pedagógica, Ano VII, Nº 6, 2003.
ARAÚJO SÁ. Antônio Fernando de. Admirável campo novo: o profissional de
história e a Internet. Rio de Janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 3,
n. 07, Rio, 2008. [ISSN 1981-3384]
BITENCOURT, Circe. Livro didático e o conhecimento histórico: uma história do
saber escolar (Tese de Doutorado). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 1993. p.25.
JOMEZ. Margarida Victória. Educação em rede: uma visão emancipadora. São
Paulo. Cotez, 2004 p10.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – CCE – FAEDCURSO: HISTÓRIADISCIPLINA: ESTÁGIO COM DOCÊNCIA EM HISTÓRIA IIIALUNA: GRAZIELA PACHECO
Questionário direcionado aos professores de história do ensino médio, com o
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objetivo de realizar um artigo para conclusão da disciplina de Estágio com Docênciaem História III.
Tema: O Livro didático não é Bíblia: Uma leitura da utilização ou não do uso da
internet por professores de história no ensino médio, como fontes depesquisa.
OS NOMES DOS PROFESSORES NÃO SERÃO MENCIONADOS NO ARTIGO,SOMENTE AS INFORMAÇÕES DADAS SERÃO ANALISADAS PARA ACONSTRUÇÃO DO ARTIGO.
Data da pesquisa:Nome do professor:Em que serie leciona:Escola:
1) Você usa sites da internet como fonte de pesquisa para a preparação e o de suasaulas?
2) Se utiliza a internet, quais sites em que você mais pesquisa?
3) Se utiliza a internet, quais os tipos de materiais que você mais busca e selecionana internet? (textos, imagens ...)
4) Em uma escala de 0% a 100% qual seria a porcentagem que você usa a internetpara elaboração de material para os alunos?
5) Sabemos que a internet ajuda muito nas pesquisas, no entanto sabemos quecomo é uma rede aberta a mesma possui todo tipo de material, lícitos e ilícitos.Quais os cuidados você toma ao selecionar os sites nos quis você pesquisa?
6) Você indica sites para os alunos como fontes de pesquisa, para elaboração dostrabalhos? Quais as orientações que você passa aos seus alunos para a elaboraçãode pesquisa na internet?
7) Qual sua opinião sobre o uso de fontes na internet pelo professor?
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de todos os obstáculos encontrados, já esperávamos que nada seria
exatamente do jeito que foi planejado. O próprio grupo de estagiários havia mudado,
e isto leva a caminhos diferentes do que era pensado com os integrantes anteriores.
Os temas das aulas foram adaptados ao livro didático, de forma que pudéssemos
dar continuidade ao que estava sendo lecionado pelo professor.
Os problemas com timidez ou até mesmo para se relacionar com a turma não
ficam de fora. Claro, que o contato com os alunos aos poucos amenizava essa
tensão de lecionar pela primeira vez. A turma se mostrou receptiva, um tanto calada
durante as aulas, mas com o tempo a participação surpreendeu os estagiários, tendoalunos que se destacavam por fazerem perguntas pertinentes e mostrarem grande
interesse nas atividades desenvolvidas.
O conteúdo muitas vezes não acaba sendo abordado da forma que
esperávamos, por conta de nervosismo ou às vezes pela inexperiência. Mas as
dinâmicas realizadas foram satisfatórias, pois o envolvimento dos alunos foi acima
do esperado, claro, mesmo tendo alguns que não apresentaram o trabalho final
proposto nas últimas aulas.Dentre erros e acertos, a Docência serviu para que os estagiários pusessem
em prática o que pretendiam na teoria – mesmo o resultado sendo diferente do
projeto – e também forneceu experiência, que irão desenvolver e levar adiante ao
exercer a profissão de educador.
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REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e
métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
FERRO, Marc. Cinema e História. RJ: Paz e Terra, 1992.
SILVA, Marcos. História, filmes e ensino. In: NÓVOA, Jorge. FRESSATO, Soleni
Biscouto. FEIGELSON, Kristian. (org.). Cinematógrafo: Um olhar sobre a história.
Salvador: EDUFBA, 2009.
O Incrível Exército de Brancaleone. Itália: SPECTRA, 1966. Direção: Mário
Monicelli.
O Corajoso Ratinho Desperaux. EUA: Universal, 2008. Direção: Sam Fell e RobStevenhagen.
O Nome da Rosa. Alemanha: Fox Film, 1986. Direção: Jean Jacques Annaud.
ALVA, Sraphin, Uma nova abordagem pedagógica e midiática no ciber. espaço.
Revista Pedagógica, Ano VII, Nº 6, 2003.
ARAÚJO SÁ. Antônio Fernando de. Admirável campo novo: o profissional de
história e a Internet. Rio de Janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 3,
n. 07, Rio, 2008. [ISSN 1981-3384]BITENCOURT, Circe. Livro didático e o conhecimento histórico: uma história do
saber escolar (Tese de Doutorado). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 1993. p.25.
JOMEZ. Margarida Victória. Educação em rede: uma visão emancipadora. São
Paulo. Cotez, 2004 p10.
http://medievalismo.wordpress.com/2008/02/07/idade-media-idade-das-trevas -
acessado em 25.06.2009
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ANEXOS
Anexo I
Material da aula de 17/08/09:
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Material da aula de 03/09/09
Os 5 Pilares do Islamismo:
A Shahada
A shahada é uma declaração através da qual o muçulmano atesta que "Não há outro Deus para além de Allah eMuhammad é o seu mensageiro".
Salá
Os muçulmanos devem realizar cinco orações diárias, na ordem seguinte: Ao alvorecer; Depois do meio-dia;Entre o meio-dia e o pôr-do-sol; Logo após o pôr-do-sol; Aproximadamente uma hora após o pôr-do-sol.Osmuçulmanos podem realizar estas orações em qualquer local, desde que este seja um local limpo. É obrigatóriovirar-se no sentido da cidade de Meca para realizar as orações. Antes da oração, o crente prepara-se através deabluções, realizadas com água (ou com areia caso não exista água). As partes que são lavadas são o rosto, os
braços, a cabeça e os pés até aos tornozelos. As orações devem ser ditas na lingua árabe, mesmo que a pessoanão conheça o idioma.
O jejum
Durante o mês do Ramadão, os muçulmanos abstêm-se de comida, de bebida, de fumar, de relações sexuais oude pensamentos negativos durante o período que decorre entre o amanhecer até ao pôr-do-sol. As pessoas idosas,os doentes e as mulheres grávidas estão dispensadas deste jejum, mas devem realizá-lo noutra altura ou entãoalimentar pobres durante um período de dias correspondente aos dias que faltaram ao jejum. As crianças tambémnão realizam o jejum. A primeira vez que um muçulmano realiza o jejum funciona como uma espécie de ritualde entrada na vida adulta.
Zakat
A palavra zakat significa purificação e crescimento. Cada muçulmano deve calcular anualmente a sua zakat, queem geral corresponde a 25% dos seus rendimentos. As pessoas pobres não precisam pagar zakat, visto que umdos objectivos deste dever religioso é precisamente ajudar os mais pobres. No passado a maior parte dos paísesmuçulmanos cobravam a zakat, mas a prática foi abandonada, ficando ao critério do próprio muçulmano.
Hajj, a peregrinação a Meca
Todos os muçulmanos que tenham capacidade financeira e de saúde devem realizar uma vez na sua vida uma peregrinação à cidade de Meca durante o mês de Dhu al-Hija. Se a peregrinação for realizada noutro mês docalendário islâmico, é considerada um acto positivo, mas não corresponde e nem dispensa à Hajj. Em Meca osmuçulmanos realizam uma série de rituais, como dar voltas em torno da Caaba.
Os Sacramentos da Igreja Católica:
• Batismo - É o fundamento da comunhão entre todos os cristãos, sendo o primeiro ritual a ser efetuado,ou seja, após o nascimento da pessoa. Como tal vai proporcionar ao batizando a benção e a graça deDeus.
• Confissão - Remissão dos Pecados.• Eucaristia – Comungar ou receber a Comunhão é nome dado ao ato pelo qual o fiel pode receber a
sagrada hóstia sozinha, ou acompanhada do vinho consagrado.• Crisma – Confirmação do batismo, onde o cristão relembra os ensinamentos da igreja.• Casamento – Matrimônio, é a união de um casal perante a igreja.• Ordem – Consiste em receber o poder e a graça das funções eclesiásticas diferente de um fiel, ou seja, é
a formação de um Padre.• Unção dos Enfermos - Extrema-Unção, quando o cristão está no final de sua vida, recebe esta benção.
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Material da aula de 10/09/09:
ConstantinoplaConstantinopla
VenezaVeneza
GênovaGênova
ToledoToledo
MontMont SaintSaint
MichelMichel
Mapa InicialMapa Inicial
ConstantinoplaConstantinopla
•• Capital do Império Romano do OrienteCapital do Império Romano do Oriente
•• Capital Religiosa da Igreja Ortodoxa RomanaCapital Religiosa da Igreja Ortodoxa Romana
•• Código JustinianoCódigo JustinianoCisterna
Aqueduto
Constantino I
Justiniano I
Catedral de Santa Sofia e Mesquita Azul
Imagem de Cristo do
período de Teodósio
Página de um livro de
1498, retratando a cidade
de Constantinopla
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VenezaVeneza
•• ComércioComércio
•• Militar Militar
•• PortuáriaPortuária
•• Tolerância ReligiosaTolerância Religiosa
Praça de São Marco e Il Campanário
Avenida de Veneza
Viela de Veneza
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GênovaGênova
•• ComércioComércio
•• Militar Militar
•• Pólo marítimoPólo marítimo
•• Tolerância ReligiosaTolerância Religiosa
Duomo de Gênova
Moedas do século XV
Vista do centro de Gênova na atualidade
Voltar ao Mapa Inicial
ToledoToledo•• Cidade conquistada pelos romanos em 193Cidade conquistada pelos romanos em 193
a.C.a.C.
•• Conquistada pelos visigodos em 534 d.C.Conquistada pelos visigodos em 534 d.C.
•• Tomada pelos muçulmanos em 1035Tomada pelos muçulmanos em 1035
•• Reconquistada pelos cristãos em 1085Reconquistada pelos cristãos em 1085
•• Tolerância ReligiosaTolerância Religiosa
•• ComércioComércio
•• Armamentos Armamentos – – Aço Aço
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Catedral de
Toledo
Porta do Sol
Portal de Toledo
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MontMont Saint MichelSaint Michel
Estátua de ouro
de São Miguel
Arcanjo, no altar
central daCatedral
•• Abadia construída para Abadia construída para
monges beneditinosmonges beneditinos
•• Fortaleza de difícilFortaleza de difícil
acessoacesso
•• Local de PeregrinaçãoLocal de Peregrinação
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Material da aula de 24/09/09:
E.E.B LEONOR DE BARROS.ESTÁGIÁRIOS: Graziela Pacheco, Maurício Santiago Assumpção.
ALUNO (A):______________________________________________ DATA - ____/_____ /_______.
Olhar árabe sobre as cruzadas:
MAALOUF. Amin. As Cruzadas vista pelos Árabes. Brasiliense, São Paulo SP.1998. 3ª ed. pág. 11-12.
O Livro narra a história da defesa dos árabes em relação ao ataque das cruzadas na
Idade Média.
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As Cruzadas.Autor e data da publicação desconhecidos.
As Cruzadas são tradicionalmente definidas como expedições de caráter "militar"organizadas pela Igreja, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem aTerra Santa (Jerusalém) das mãos desses infiéis. O movimento estendeu-se desdeos fins do século XI até meados do século XIII. O termo Cruzadas passou a designá-lo em virtude de seus adeptos (os chamados soldados de Cristo) serem identificadospelo símbolo da cruz bordado em suas vestes. A cruz simbolizava o contratoestabelecido entre o indivíduo e Deus. Era o testemunho visível e público deengajamento individual e particular na empreitada divina.Partindo desse princípio, podemos afirmar que as peregrinações em direção aJerusalém, assim como as lutas travadas contra os muçulmanos na PenínsulaIbérica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justificadas e
legitimadas pela Igreja, através do conceito de Guerra Santa -- a guerra divinamenteautorizada para combater os infiéis.
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/cruzadas.htm
ATIVIDADES:
A partir dos textos entregues para analise, identifiquem:
1 A Visão dos árabes sobre as cruzadas.
2 A Visão Européia das cruzadas.
4 Consultando o mapa da página 133 do livro o qual estamos estudando,descrevam:Quantas Cruzadas são indicadas na legenda e por quais cidades elas passaram.
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Material da aula de 08/10/09:
E.E.B Leonor de Barros. Data:-
_____________.
Aluno(a)s: _______________________________________________________
Série_____________.
PESTE NEGRA (1347 A 1350)
A peste negra ficou conhecida na história como uma doença responsável por umadas mais trágicas epidemias que assolaram o mundo Ocidental. Chegando pela PenínsulaItálica, em 1348, essa doença afligiu tanto o corpo, quanto o imaginário de populaçõesinteiras que sentiam a mudança dos tempos por meio de uma manifestação física. Assimcomo a Aids, a peste negra foi considerada por muitos um castigo divino contra os hábitos
pecaminosos da sociedade.Conforme alguns pesquisadores, a peste negra é originária das estepes da Mongólia, ondepulgas hospedeiras da bactéria Yersinia pestis infectaram diversos redores que entraram emcontato com zonas de habitação humana. Na Ásia, os animais de transporte e as peças deroupa dos comerciantes serviam de abrigo para as pulgas infectadas. Nos veículosmarítimos, os ratos eram os principais disseminadores dessa poderosa doença. Ointercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, reavivado a partir do século XII, explicaa chegada da doença na Europa.
O contato humano com a doença desenvolve-se principalmente pela mordida deratos e pulgas, ou pela transmissão aérea. Em sua variação bubônica, a bactéria cai nacorrente sangüínea, ataca o sistema linfático provocando a morte de diversas células, e criadolorosos inchaços entre as axilas e a virilha. Com o passar do tempo, esses inchaços,conhecidos como bubões, se espalham por todo corpo. Quando ataca o sistema circulatório,o infectado tem uma expectativa de vida de aproximadamente uma semana. Além de atacaro sistema linfático, essa doença também pode atingir o homem pelas vias aéreas atacandodiretamente o sistema respiratório. Essa segunda versão da doença, conhecida como pestepneumônica, tem um efeito ainda mais devastador e encurta a vida do doente em um oudois dias.
Em outros casos, a peste negra também pode atingir o sistema sangüíneo.Desprovida de todo esse conhecimento científico sobre a doença, a Europa medievalexplicava e tratava da doença de formas diversas. Desconhecendo as origens biológicas dadoença, muitos culpavam os grupos sociais marginalizados da Baixa Idade Média por teremtrazido a doença à Europa. Alguns registros da época acusavam os judeus, os leprosos e os
estrangeiros de terem disseminado os horrores causados pela peste negra. No entanto, ascondições de vida e higiene nos ambientes urbanos do século XIV são apontadas como asprincipais propulsoras da epidemia.
Na época, as cidades medievais agrupavam desordeiramente uma grandequantidade de pessoas. O lixo e o esgoto corriam a céu aberto, atraindo insetos e roedoresportadores da peste. Os hábitos de higiene pessoal ofereciam grande risco, pois os banhosnão faziam parte da rotina das pessoas. Além disso, os aglomerados urbanos contribuíramenormemente para a rápida proliferação da peste. Ao chegar a uma cidade, a doença seinstalava durante um período entre quatro e cinco meses.
Depois de ceifar diversas vidas, esses centros urbanos ficavam abandonados. Osque sobreviviam à doença tinham que, posteriormente, enfrentar a falta de alimentos e acrise sócio-econômica instalada no local. Por isso, muitas cidades tentavam se precaver da
epidemia criando locais de quarentena para os infectados, impedindo a chegada detranseuntes e dificultando o acesso aos perímetros urbanos. Sem muitas opções detratamento, os doentes se apegavam às orações e rituais que os salvassem da peste negra.
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A intensidade com que a epidemia afetou os centros urbanos europeus era bastantevariada. Em casos mais extremos, cerca de metade de uma população inteira não resistiaaos efeitos devastadores da epidemia. Estudiosos calculam que cerca de um terço de todapopulação européia teria sucumbido ao terror da peste. Ao mesmo tempo em que a pestenegra era compreendida como um sinal de desgraça indicava o colapso de alguns valores epráticas do mundo feudal.
Por Rainer SousaGraduado em HistóriaEquipe Brasil EscolaFonte: http://www.brasilescola.com/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.htm#pesquisado em 04.10.2009. 16:18
ATIVIDADES
Com base no texto apresentado, nas discussões em sala de aula, e no texto do livro didáticoda página 136-137, responda as seguintes questões.
1 O que foi a Peste Negra?2 Descreva como era o ambiente (cotidiano de vida e moradia) dos europeus durante aidade média.3 Qual a porcentagem da população que morreu vitima da Peste Negra?4 Quais a atitudes tomadas para evitar a proliferação da doença?5 A epidemia atingia, na mesma proporção, os pobres e os ricos? Justifique.
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