Cultura Set Nia Se Divers i Dad Es

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  • 6671- Culturas,

    Etnias e

    Diversidades

    Formadora : Anabela Pea

    INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAO PROFISSIONAL, I.P.Delegao Regional do CentroCentro de Emprego e Formao Profissional do Pinhal Interior NorteServio de Emprego e Formao Profissional de Arganil

    Unio Europeia

    Fundo Social Europeu

  • Resultados da Aprendizagem

    Objetivos

    Compreende os conceitos de cultura, raa e etnia.

    Reconhece as especificidades culturais dos principais grupos tnicos representados na sociedade portuguesa.

    Identifica os fluxos de emigrao portuguesa na atualidade.

    Identifica tipos e situaes de racismo e de discriminao.

    Compreende como o desconhecimento gera preconceitos e medo.

    Entende a diversidade como uma forma de riqueza.

    Conhece os dispositivos legais e institucionais de promoo da igualdade tnicocultural.

  • Contedos

    Conceitos de cultura, raa e etnia

    Fenmenos de emigrao e de imigrao na atualidade

    Identidade cultural das comunidades emigrantes

    Contributos de diferentes culturas para a vida de um pas

    Racismo e a xenofobia associados imigrao

    Formas de discriminao: nacionalidade, cor, gnero, religio, orientao sexual

    Momentos histricos, personalidades e organizaes determinantes na luta contra as diferentes formas de discriminao

    Legislao de promoo da igualdade entre grupos sociais e tnicos

  • Diversidade

    Cultura

    EtniaRaa

    1. Conceitos de cultura, raa e etnia

    .

  • Motivao e introduo do tema:

    Filme Hotel RuandaSINOPSE

    Estamos em 1994. Ruanda palco de uma das

    maiores atrocidades da histria da

    humanidade onde, em apenas 100 dias,

    quase um milho de tutsis so brutalmente

    assassinados por milcias de etnia hutu. No

    cenrio destas indescritveis aces um

    homem promete proteger a famlia que ama,

    acabando por encontrar a coragem para

    salvar mais de um milhar de refugiados. 'Hotel

    Ruanda' conta-nos a histria verdica de Paul

    Rusesabagina, um homem que conseguiu

    evitar o genocdio de mais de 1200 tutsis

    durante a guerra civil ao conceder-lhes abrigo

    no hotel que dirigia na capital de Kigali.

  • Guio do Filme

    Contexto histrico

    Local onde decorre a ao

    Motivaes da guerra civil no Ruanda

    Atuao da etnia htu

    Consequncias da atuao da etnia htu

    A cena ou a personagem mais marcante

  • Conceitos de cultura, raa e etnia

  • Cultura

    Quando nasce a criana ainda um ser culturalmente em branco.

    medida que toma contacto com o ambiente grupal que a rodeia, acriana torna-se, rapidamente, um ser cultural.

    Gradualmente, a criana vai assimilando valores e normas,adotando atitudes e comportamentos.

    medida que interage com os restantes elementos do grupo, cadaindivduo assimila a cultura que lhe legada, tornando-se um sercultural.

  • A Cultura adquire formas diversas atravs do tempo e doespao. Esta diversidade manifesta-se na originalidade e na

    pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as

    sociedades que compem a humanidade.

    A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas,nas normas que seguem e nos bens materiais que criam. Os

    valores so ideias abstratas, enquanto as normas so

    princpios definidos ou regras que se espera que o povo

    cumpra.

  • Valores so individuais

    mas tambm coletivos, isto , reflexo da cultura

    em que so criados.

    Logo, a culturas diferentes correspondem valores

    diferentes.

  • Valores prprios da cultura portuguesa

    O que tpico da cultura portuguesa?

    O que caracteriza os portugueses?

  • Conceito axiolgico (de valores) de cultura: num

    primeiro sentido, a cultura ope-se ao primitivo e ao

    brbaro. Simplesmente, esses conceitos so relativos. O

    que, de um ponto de vista superior, pode parecer

    brbaro, visto de uma posio inferior, pode j ser

    cultura.

  • Quando usamos o termo, na conversa quotidianacomum, pensamos muitas vezes na cultura como

    equivalente s coisas mais elevadas do esprito arte,literatura, msica e pintura. Os socilogos incluem no

    conceito estas atividades, mas tambm muito mais.

  • Cultura (em sentido corrente)- o conjunto dosconhecimentos nobres (msica, literatura, filosofia,histria, arte) de uma pessoa ou grupo social.

  • Cultura (sentidosociolgico)- o conjunto

    das maneiras de pensar,

    normas de conduta, sentir

    e agir de um grupo social.

  • Cultura em termos antropolgicos e na sociedadeocidental, tambm sinnimo de nao, povo ou

    etnia, existindo por vezes dentro de uma certa cultura

    conjuntos de subculturas.

    Mas no seu sentido mais profundo muitas vezesimpossvel definir as fronteiras da cultura ou dasculturas, nomeadamente com significados, costumes e

    hbitos pouco estanques.

  • 17

    CULTURA?

    CULTURA

    Conjunto de elementos materiais e imateriais que

    determinam, no seu conjunto, o modo de vida de uma

    comunidade, e que inclui tcnicas, linguagem, cdigos e

    sistemas sociais, econmicos, polticos e religiosos.

  • 18

    CULTURA

    ELEMENTOS COMUNS S DIFERENTES CULTURAS:

    Comunicao atravs de uma lngua. Classificao dos indivduos de acordo com categorias como idade, sexo, casamento, ascendncia e parentesco.

    Educao das crianas nalgum tipo de estrutura familiar. Diviso do trabalho de acordo com o sexo e a idade. Regras para o comportamento sexual. Distino entre bons e maus comportamentos. Produo de arte.

  • Elementos materiais e imateriais da cultura

    Toda a cultura formada por elementos

    materiais (as ferramentas de trabalho, as casas,

    o vesturio, as estradas, os monumentos, por

    exemplo) e elementos imateriais ou espirituais (a

    religio, os valores, as normas, a literatura, a

    arte, a arquitetura, a msica, a gastronomia,

    etc). Os dois tipos de elementos relacionam-se e

    complementam-se.

  • Nas modernas sociedades ocidentais, sobretudo noscentros urbanos, a cultura global coexiste com as

    multiculturas, no sentido das manifestaes multitnicas

    de diferentes grupos humanos que tanto partilham da

    cultura global como preservam facetas da sua

    identidade tnica e tradicional.

    Cultura, Cultura Global e Multiculturas

  • Na realidade, a cultura , na maior parte das vezes,uma realidade mutante e evolutiva que tanto pode ser

    um fator de aglutinao, como o caso das novas

    tecnologias que funcionam como fatores de

    globalizao, como de separao ao estabelecer

    fossos cada vez mais profundos entre os seres humanos.

  • A cultura, em sentido amplo, um conceito decontornos pouco definidos que vai mudando ao longo

    dos tempos, adaptando velhas crenas a novas

    situaes.

    Em resumo e em sentido mais restrito, qualquermanifestao de hbitos ou costumes da vida do dia-

    a-dia, como a gastronomia, a maneira de vestir, as

    artes e os ofcios, entre outros, sentida como

    manifestao cultural, ou seja, faceta do

    conhecimento e da tradio de uma sociedade.

  • A cultura pode ser distinguida conceptualmente dasociedade, mas h conexes muito estreitas entre

    estas noes. Uma sociedade um sistema de inter-

    relaes que ligam os indivduos em conjunto.

    Nenhuma cultura pode existir sem uma sociedade. Mas,

    igualmente, nenhuma sociedade existe sem cultura.

  • Cultura e identidade

    O que nos une e diferencia ao

    mesmo tempo como portugueses

    e cidados do mundo?

    Quais so os fatores de identidade das populaes?

  • " Todo o ser humano diferente de mim e nico nouniverso; no sou eu, por conseguinte, quem tem de

    refletir por ele, no sou eu quem sabe o que melhor

    para ele, no sou eu quem tem de lhe traar o

    caminho; com ele s tenho o direito, que ao mesmo

    tempo um dever: o de o ajudar a ser ele prprio.

    Agostinho da Silva

  • Fatores de identidade

    A cultura

    A etnia

    A fisionomia

    A lngua

    A religio

    As caractersticas geogrficas

    As condies econmicas

    Engloba as normas de conduta e de

    pensamento aprendidas e partilhadas

    que so caractersticas de uma

    sociedade.Grupo de indivduos que apresenta um

    conjunto de caractersticas sociais

    comuns como: a lngua, os costumes e

    a religio.

    Saudao Matinal em

    diferentes lnguas

    Bom dia (portugus)

    Buenos dias (espanhol)

    Bon jour (francs)

    Good morning (ingls)

    Gutten morgen (alemo)

    Bon giorno (italiano)

    Dzin Dobruy (polaco)

  • Fatores de identidade (cont.)

    1. Culturais: hbitos e valores partilhados por um conjunto de pessoas. Ex. Mulheres ocidentais e muulmanas

    2. Fsicos (estrutura ssea)

    3. Lingusticas: Lnguas de origens diversas: germnica, latina, rabe, snscrito, hebraica.

    4. Religiosos

    5. Geogrficos: Viver em zonas polares como os esquims ou no equador como os Massai

    6. Econmicas: fome e abundncia, especializao em determinadas culturas (arroz)

  • Atividade

    D exemplos de diversidade cultural em Portugal

    Diversidade

    cultural

  • Diversidade cultural em Portugal

    Cante Alentejano:

    vdeo

  • Portugus

    uma lngua viva

    Porto/Norte

    Carapins

    Espriega

    Algarve

    Calitro

    Esflouxado

    Alentejo

    Azougue

    Alvanu

    Porto/Norte

    Carapins botas de l para beb

    Espriega- ma reineta

    Algarve

    Calitro - eucalipto

    Esflouxado- magro

    Alentejo

    Azogue- man

    Alvanu- pedreiro

  • Mas como j vimos

    cada cultura tem os seus valores

    prprios e tem as suas especificidades,

    seno vejamos

  • O homem recebe do meio, em primeiro lugar, a definio do

    bom e do mau, do confortvel e do desconfortvel.

    Deste modo, os chineses preferem os ovos podres e os

    oceanenses o peixe em decomposio. Para dormir, os

    pigmeus procuram a incmoda forquilha de madeira e os

    japoneses deitam a cabea em duro cepo.

    Ovo cozido em urina de crianas um petisco

    popular na cidade de Dongyang, no leste da China.

    Vendedores alegam que ovos tm propriedades

    notveis para a sade (Foto: Aly Song/Reuters)

  • O homem recebe do seu meio cultural um modo de ver e

    de pensar. No Japo considera-se delicado julgar os

    homens mais velhos do que parecem e, mesmo durante

    os testes e de boa-f, os indivduos continuam a cometer

    erros por excesso.

  • O homem retira tambm do meio as atitudes afetivas tpicas.

    Entre os amoris, onde se chora vontade, as lgrimas correms no regresso do viajante e no sua partida.

    Nos esquims, que praticam a hospitalidade conjugal, o cimedesapareceu, tal como na Samoa; a morte no parece cruel,os velhos aceitam-na como um benefcio e todos se alegrampor eles. Nas ilhas Alor, a mentira ldica considera-se normal; asfalsas promessas s crianas constituem um dos divertimentosdos adultos. O mesmo esprito encontra-se na ilha Normanby,onde a me, por brincadeira, tira o seio ao filho que est amamar.

  • Entre os esquims o casamento faz-se por compra. Nos

    Urabima da Austrlia um homem pode ter esposas

    secundrias que so as esposas principais de outro

    homem. No Ceilo reina a poliandria fraternal: o irmo

    mais velho casa-se e os mais novos mantm relaes com

    a cunhada. A proibio do incesto encontra-se em todas

    as sociedades, mas no h duas que o definam da

    mesma maneira e lhe fixem de modo idntico as

    determinaes exclusivas.

  • O amor e os cuidados da me pelos filhos desaparecem nas ilhas do estreito de Torres e nas ilhas

    Andaman, em que o filho ou a filha so oferecidos de

    boa vontade aos hspedes da famlia como presentes,

    ou aos vizinhos, em sinal de amizade. Lucien Maison, As crianas selvagens

  • Padaung, as Mulheres-Girafa, Tailndia

    Mulheres Mursi, EtipiaMulheres Jath, ndia

    Menina das tribos Tringulo Dourado, Tailndia Menina Yanomami, Brasil

    Diversidade Cultural no Mundo

  • Diversidade religiosa

    Geografia - 8 ano

  • Diversidade tnica

  • Diversidade lingustica

  • Diferentes culturas

    Os diferentes elementos da cultura, variando de

    sociedade para sociedade,

    configuram, obviamente, diferentes culturas.

    Diversidade cultural

  • Diversidade cultural

    Ver vdeos sobre diversidade cultural

    www.youtube.com/watch?v=ipjfC2s2X1c

    www.youtube.com/watch?v=XMGHP4H5VFw

  • Diferentes culturas

    Porm, por razes particulares, acontece que pessoas

    de espaos culturais diferentes so muitas vezes

    obrigadas a relacionar-se e a ter de conviver.

  • Aculturao

    O processo de aculturao (transformao cultural

    por meio de influncias de outras culturas) permite-

    nos evoluir na mudana da nossa cultura.

  • Aculturao

    Hoje, recebemos informaes de culturas diferentes

    devido facilidade de comunicao (televiso,

    Internet, rdio) e aos movimentos migratrios

    Recebemos influncias na gastronomia, moda, arte,

    tendncias, etc.

  • Aculturao

    Elabore uma lista deprodutos/tendncias e influncias

    que recebemos de outras culturas.

  • Assimilao cultural

    Assimilao cultural ou assimilao social o

    processo pelo qual minorias tnicas

    adquirem caractersticas culturais dos grupos

    dominantes.

  • O multiculturalismo

    Fala-se de multiculturalismo ou diversidade cultural para

    designar este fenmeno, que implica a existncia de

    vrias culturas que numa mesma poca histrica

    convivem, assumindo posturas diferentes face aos valores

    e sua hierarquizao.

  • A realidade de muitos pases/cidades europeus e

    ocidentais , hoje, multicultural enquanto uma

    pluralidade de culturas, diferentes entre si, que

    partilham um mesmo espao, cidade ou pas: Lisboa,

    Nova Iorque, Paris, Londres

  • Encontramos indivduos oriundos dediferentes culturas que coabitam o

    mesmo espao social, cultural e

    poltico;

    A este fenmeno juntam-se gruposque reclamam o seu

    reconhecimento por parte da

    sociedade: as minorias tnicas,

    feministas, homossexuais

  • Atitudes perante a diversidade cultural

    Ao longo dos tempos, os homens reagiram e continuam a reagir de maneirasdiversas quando confrontados com culturasdiferentes da sua.

    Etnocentrismo

    Relativismo cultural

    Interculturalidade

  • Etnocentrismo

  • Etnocentrismo

    Pessoas que observam as outras culturas emfuno da sua prpria cultura, tomando-a como

    padro para valorar e hierarquizar as restantes;

    Postura dogmtica que defende a existncia devalores absolutos e inquestionveis;

    Tendncia para nos basearmos nos nossos valores,princpios e padres de cultura como medida para

    avaliar aquilo que desejvel para ns prprios e

    para os outros;

  • Em vrios perodos da histria encontramos provas

    desta atitude: os descobridores portugueses e

    espanhis quando chegaram a frica e sAmricas, a ideologia nazi

  • Os etnocentristas podero assumir as seguintes atitudes:

    Xenofobia: dio em relao aos estrangeiros;

    Racismo: repdio violento de determinados grupos tnicos;

    Chauvinismo: patriotismo fantico;

  • Consequncias negativas do etnocentrismo:

    Incompreenso relativamente aos aspectos das outras culturas;

    O etnocentrista incapaz de aceitar os que no adoptam modosde vida semelhantes aos seus;

    Total intolerncia face diferena cultural;

    Aumento da coeso dos elementos do grupo e do sentimento desuperioridade em relao aos elementos das culturas com quemtm de coexistir;

  • Relativismo cultural

  • Relativismo culturalDefende que

    A diversidade cultural um facto incontestvel;

    Defende a necessidade de se respeitarem as diferenasculturais;

    Os padres de comportamento e os sistemas de valores dospovos com os quais se entra em contacto devem ser julgados

    e avaliados sem referncia a padres absolutos;

    Culturas diferentes tm cdigos morais diferentes. Deste factoconcluem que o certo e o errado so noes relativas a cada

    cultura;

  • Sendo assim, no existem critrios universais eindependentes de bem e de mal.

    No h cdigos morais nicos nem valoresabsolutos;

    Defende a necessidade de tolerncia pelasdiferenas (raciais, tnicas, religiosas, sexuais) e de

    respeito pelas outras culturas;

  • Consideram que

    errado julgar/avaliar/criticar as outras culturas apartir de uma cultura especfica;

    Critica a tendncia para julgar como inferior,irracional e bizarro tudo o que diferente dos

    prprios costumes;

    Deve praticar-se a tolerncia.

  • Exemplo

    Sociedades diferentes tm cdigos de comportamento

    diferentes

    A pena de morte defendida por alguns Estados norte-americanos, porque apresentada como um meio

    penalizador e justo ao servio da comunidade.

    J outros Estados entendem que a pena de morte no uma prtica moralmente correcta, porque desrespeita o

    valor da vida humana.

  • Aspetos positivos:

    Evita toda a postura etnocntrica que possa levar afirmao da supremacia de uma s cultura;

    Alerta para os perigos de uma viso dogmtica, que se julgue detentora da verdade;

    Atitude crtica e cautelosa na anlise da realidade cultural;

  • Consequncias negativas do relativismo:

    Prope uma tolerncia passiva

    Ser tolerante reconhecer que h prticas e princpiosmelhores que outros. No caso do relativismo, deixa de

    haver tolerncia, apenas indiferena;

  • Mas o Relativismo, apesar de estar em consonncia com

    o modelo de sociedade multicultural, ainda no a

    resposta mais eficaz aos problemas que esta realidade

    comporta

    no nos diz como agir face constantes infraesaos direitos das crianas, das mulheres, dos

    trabalhadores.

  • Interculturalismo

  • Interculturalismo

    Atitude de respeito pelas outras culturas, superando as

    falhas do relativismo cultural, ao defender o encontro,

    em p de igualdade, entre todas elas.

    Promove os seguintes objetivos:

    Promover o dilogo entre culturas;

    Compreender a complexidade e riqueza darelao entre as diferentes culturas;

    Colaborar na busca de respostas aos problemasmundiais;

  • Acredita que h vnculos que unem as diferentescomunidades;

    Exige a preveno de conflitos;

    Aposta na educao para os valores universais;

    Promove a integrao e a interao, no sentidode haver um enriquecimento mtuo;

  • Raa

    O conceito de "raa" pretendeu ser uma classificao degrupos ou certo tipo de seres humanos com uma origem

    comum. Durante o Renascimento e at ao sculo XIX, o

    termo "raa" dizia sobretudo respeito a caractersticas dos

    seres humanos que indiciavam uma ascendncia comum e

    at mesmo como sinnimo de nao.

  • Em stricto sensu, no haveria por que se falar emraas humanas.

    Este conceito, agora desacreditado na maioria doscrculos cientficos, era popular no sculo XIX, mas

    perdeu o interesse face ao desenvolvimento da

    gentica na segunda metade do sculo XX.

    Est provado que recorrer a este termo para oshumanos sempre esteve ligado a questes polticas,

    com utilizao dominadora.

  • Etnia

    O termo etnia diz respeito a um povo ou nao e tem a sua origem no grego ethnikos, adjetivo de ethos. Mais

    concretamente, o conceito de etnia diz respeito a um

    grupo de pessoas com origens, interesses e experincias

    comuns e entre as quais existem nveis de solidariedade

    e identificao.

  • Com base nas diferenas tnicas

    No Ruanda, em1994

    Morreu 1 milho pessoas, por causa de disputas entre hutus e tutsis

    http://www.youtube.com/watch?v=3wf8prFBpIM

  • Como conciliar, ento, aps todo o exposto,

    nomeadamente os conceitos de cultura, raa

    e etnia, o respeito pelos direitos individuais

    (iguais e universais) e os direitos culturais

    (assentes no princpio da diferena)?

    O que significa, verdadeiramente, Todos diferentes, Todosiguais?

    Ficha de

    trabalho

  • 2. Fenmenos de emigrao e de imigrao na atualidade

  • 2. Fenmenos de emigrao e de imigrao na atualidade

    Ns e os Outros

    Guio do documentrio

  • Mobilidade da populao

    So deslocaes de pessoas que,

    abandonando os seus lugares de origem,

    procuram instalar-se noutra regio ou pas.

    Migraes, o que so?

    Factores que desencadeiam uma migrao:

    -ms condies de vida no pas de origem;

    - procura de salrios mais elevados;

    - busca de melhores condies de vida;

    - ser vtima de uma perseguio poltica ou

    religiosa;

  • Os pases donde sai a populao designam-se por

    pases de partida e aqueles que recebem designam-se

    por pases de acolhimento.

    Ex: Um portugus emigra para Frana

    Pas de partida pas de acolhimento

    As migraes tomam o nome de emigraes para os

    pases de partida e de imigraes para os pases de

    acolhimento.

    Os indivduos envolvidos neste processo so emigrantes

    para os pases de partida e imigrantes para os pases de

    acolhimento.

  • CLASSIFICAO DAS MIGRAES

    Quanto ao espao Quanto durao Quanto forma Quanto relao com o Estado

    INTERNAS

    EXTERNAS

    TEMPORRIAS

    DEFINITIVAS

    VOLUNTRIAS

    FORADAS

    LEGAIS

    CLANDESTINAS

    Intercontinentais

    Ex: entre Brasil e

    Portugal

    Intracontinentais

    Ex: entre Portugal e

    Frana

    ou ou ou ou

  • Exemplo migrao clandestina para a Europa

  • CAUSAS DAS MIGRAES

    Econmicas

    Naturais

    Polticas

    Blicas

    tnicas

    Religiosas

    Laborais

    Abertura das fronteiras

    A populao desloca-se por diversas causas, destacam-se

    as seguintes:

  • O Acordo de Schengen

    (Luxemburgo) um acordo entre

    pases europeus sobre uma poltica

    de livre circulao de pessoas na

    Europa, criada em 1985.

    Actualmente so 31 pases que

    aderiram ao espao Schengen.

    O Espao Schengen permite a livre

    circulao de pessoas dentro dos

    pases signatrios, sem a

    necessidade de apresentao de

    passaporte nas fronteiras.

    Porm, necessrio ser portador do

    documento de identificao (BI ou

    Carto de Cidado) vlido.

  • Movimentos migratrios internacionais

  • Migraes ps segunda guerra mundial

  • I FASE II FASE

    III FASE

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    I FASE AT AO INCIO DA DCADA DE 60

    o Emigrao intercontinental

    ou transocenica;

    Destinos:

    Brasil; (cerca de 70% dos emigrantes)

    EUA Argentina

    DESTINOS DA EMIGRAO

    PORTUGUESA

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    II FASE ENTRE 1960-1973o Maior perodo de emigrao da

    populao portuguesa;

    o Emigrao intracontinental;

    Destinos:

    Frana; Alemanha Ex-Repblica Federal da Alemanha;

    Luxemburgo; Reino Unido; Sua; Holanda.

    DESTINOS DA EMIGRAO

    PORTUGUESA

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    II FASE ENTRE 1960-1973

    o Amrica do Norte Sobretudo populao dos Aores.o Venezuela, Brasil, frica do Sul Sobretudo populao da Madeira.

    Perodo marcado pelo aumento da emigrao ilegal.

    Porque:

    Morosidade na organizao dos processos;

    Restries impostas pelos pases receptores;

    Degradao das condies de vida em Portugal;

    Guerra colonial; Intensificao das perseguies polticas.

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    II FASE ENTRE 1960-1973

    E o que atraa os portugueses?

    O grande desenvolvimento econmico da Europa

    Ocidental aps a II Guerra Mundial devido:

    o Necessidade de reconstruo das estruturas produtivas

    necessidade de mo-de-obra barata para a indstria,

    construo civil e servios pouco qualificados.

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    II FASE ENTRE 1960-1973

    De onde eram provenientes estes

    portugueses?

    o Regies a Norte

    o Do litoral norte e Lisboa

    o Noroeste

    Do Alentejo saiu sobretudo populao

    em direo a Lisboa (xodo rural).

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    III FASE APS 1973

    FORTE DIMINUIO DA EMIGRAO PORTUGUESA

    1973 Crise Petrolfera (subida vertiginosa dos preos do petrleo que levou a graves consequncias econmicas).

    Modernizao das actividades econmicas portuguesas.

    Grande AUMENTO DO DESEMPREGO na Europa Ocidental

    Os pases ocidentais impuseram RESTRIES IMIGRAO, com

    o objectivo de diminuir o desemprego da sua populao.

    INCENTIVARAM AO REGRESSO DE ALGUNS ESTRANGEIROS aos

    seus pases dando indemnizaes.

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    III FASE APS 1973

    Crise econmica internacional

    25 de Abril de 1974- Melhoria da situao econmica portuguesa:

    Fim da Guerra Colonial;

    Democratizao da sociedade;

    Entrada de Portugal na CEE (1986 );

    Melhoria do nvel de vida da populao;

    Melhoria da qualidade de vida.

    DECRSCIMO DA EMIGRAO PORTUGUESA E O REGRESSO DE

    EMIGRANTES, ESPECIALMENTE DA FRANA E DA ALEMANHA

  • A EMIGRAO PORTUGUESA

    III FASE APS 1973

    Destinos:

    Manuteno da emigrao

    intracontinental,

    nomeadamente para o

    Reino Unido, Espanha,

    Sua, Frana,

    Luxemburgo, Alemanha,

    Regresso emigrao intercontinental: EUA,

    Canad, Venezuela,

    Austrlia,

    Angola,Moambique

  • Portugueses pelo Mundo

    https://www.youtube.com/watch?v=0MZ5Qd0QO_g

    (Rio de Janeiro)

  • A procura de Portugal como destino

    Portugal de pas de partida a pas

    de destino

  • Evoluo da populao estrangeira em Portugal

  • Nacionalidades de estrangeiros residentes em Portugal

  • Portugal nos ltimos 30 anos tornou-se num pas de imigrao

    Vaga Africana dos PALOP - comearam a

    chegar a partir da dcada de 1980 para

    trabalhos na construo civil

  • Vaga Brasileira numa primeira fase, em1985, chegaram os qualificados em

    medicina dentria e a partir de 1990

    chegou uma nova vaga que veio trabalhar

    sobretudo na construo civil e na

    restaurao.

  • Vaga do Leste Europeu a partir do ano 2000uma nova vaga que provm da Europa de

    Leste, com destaque para a Ucrnia,

    Moldvia, Rssia e Romnia.

    So imigrantes qualificados, mas que

    vieram desempenhar trabalhos muito

    variados, desde a construo civil,

    agricultura e limpeza.

  • Vaga Asitica comearam a chegar a partirde 2000 e dedicam-se sobretudo ao

    comrcio e restaurao.

  • Populao estrangeira por gnero/origem

  • A IMIGRAO PORTUGUESA

    CARACTERSTICAS DOS IMIGRANTES

    Europeus e parte dos

    brasileiros

    Africanos e parte dos

    brasileiros

    Mo-de-obra muito

    qualificada que ocupa os

    lugares de quadros

    dirigentes, quadros

    tcnicos superiores e

    mdios e actividades

    liberais.

    Mo-de-obra pouco

    qualificada que se ocupa

    da construo civil

    (Homens) e no sector

    tercirio pouco qualificado

    (mulheres)

  • A IMIGRAO em Portugal

    CONSEQUNCIAS DA IMIGRAO:

    Aumento da taxa de natalidade, que contribuir para umcerto rejuvenescimento da populao;

    Aumento da populao ativa;

    Agravamento dos problemas sociais - sinais deintolerncia, racismo e xenofobia que esto associados

    tendncia para a culpabilizao da populao estrangeira

    pelo desemprego, pela criminalidade, etc.

  • A crise est a levar muitos imigrantes a deixar Portugal e

    a regressar aos seus pases de origem. O aumento do

    desemprego, a precariedade do trabalho e a

    deteriorao das condies de vida, que contrastam com

    o crescimento econmico de alguns dos pases de

    origem destes imigrantes, esto a conduzir a um

    verdadeiro xodo da mo-de-obra estrangeira.

    Portugal est a perder imigrantes com a crise

    por JOO CRISTVO BAPTISTA23 maio 2010

    Cada vez mais pessoas optam por regressar ao pas de origem.

    Remessas j esto a baixar.

  • Imigrantes em Portugal diminuram 2%

    04/07/2012, por Daniela Costa Teixeira

    O relatrio do Servio Estrangeiro e Fronteiras, Imigrao Fronteiras e Asilio, deu a conhecer os dados referentes a 2011: o nmero de imigrantes em Portugal diminuiu 1,90% o que equivale a menos 436.822 cidados. Cerca de oito mil brasileiros que abandonaram o pas.

    O Relatrio de Imigrao Fronteiras e Asilo (RIFA 2011) mostra que existem menos brasileiros a viver em Portugal face ao ano anterior. Por outro lado, o nmero de romenos em territrio nacional aumentou de 36.830 para os 39.312, sendo a nica comunidade estrangeira a crescer no nosso pas.

    A 31 de dezembro de 2011 a comunidade estrangeira em Portugal totalizava 436.822 cidados. O documento Servio de Estrangeiros e Fronteiras informa que, apesar da diminuio, a comunidade brasileira continua a ser a mais populosa: em Portugal residem 111.445, apesar de terem deixado o pas 7.918 cidados oriundos do Brasil.

  • Organismos de apoio aos imigrantes

    CNAI Centro nacional de apoio ao imigrante

    CLAI - Centro local de apoio ao imigrante

    SEF Servio de estrangeiros e fronteiras

    ACIDI Alto Comissariado para a imigrao e dilogo

    intercultural

    ACIME Alto comissariado para a imigrao e minorias

    tnicas

    http://www.acidi.gov.pt

  • Identidade cultural das comunidades

    emigrantes

  • https://www.youtube.com/watch?v

    =1xt9A6tyyDs

    https://www.youtube.c

    om/watch?v=9yjOT5V

    dvJM

    https://www.youtube.com/watch?v=9

    kmwY1Z3YNY

  • Os emigrantes e o respeito pelos seus

    modos de vida no estrangeiro

    Valorizar a diversidade cultural no desenvolvimentosignifica antes colocar em primeiro lugar a liberdade

    cultural das pessoas, ampliar as suas possibilidades de

    escolha e de mudana e dar nova visibilidade e

    protagonismo aos seus modos de vida.

    O que no implica, porm, que cada um possa fazer oque quiser em nome da sua cultura ou identidade.

  • Identidade cultural das comunidades imigrantes em Portugal

  • Cultura brasileira

    Expanso da cultura brasileira atravs de:

    Carnaval do Brasil;

    Kizomba, Samba

    Artes marciais: Capoeira

  • Culinria:

    Feijoada Brasileira

    Brigadeiro

    gua de coco

    Caf

    Cachaa

    Caipirinha

  • Internacionalizao de marcas: Havaianas,

    Novelas brasileiras

    Personalidades: atores, modelos, msicos

    Desportos: Futebol , jogadores

  • Cabo Verde

    Batuque

    Bonecas de pano

    Cachupa

  • A culinria da China uma das mais ricas do planeta.

    O alimento bsico da China o arroz , mas o pas tambm conhecido pelos seus pratos de carne.

  • o Jackie Chan

    o Artes Marciais: Kung Fu,Tai Chi Chuano Religio: maosmo e budismo.

    o Leques so originrios da China.

  • oVasos em cermica pintados com

    motivos culturais ( mitologia, lendas)

    o Porcelana Chinesa

    o Na msica temos os Gongos.

    o Arquictetura tpica

  • Maior produtora do Mundo (Quem quer sermilionrio filme vencedor de 8 scars)Monumento: Taj Mahal.

  • Randi Shakar msico que influenciou os Beatles no final dos anos 60;

    Henna e arte facialProfissionais indianos em cargos de microeletrnica, pesquisas espaciais e

    nucleares;

  • Religies: SikhismoHinduismo- rio Ganges Jainismo

    Novela Caminho das ndias

  • Incensos;Ioga;Festival de Bombai

  • Contributos de diferentes culturas para

    a vida de um pas

  • Em Portugal viveram, desde sempre, diversas minoriastnicas e religiosas ao lado da populao crist

    dominante, ou com ela misturadas. o caso das

    comunidades judaica e muulmana, s quais se vieram

    juntar mais tarde africanos, ciganos, protestantes e

    outras comunidades religiosas e, mais recentemente,

    diversos grupos de imigrados oriundos de pases de

    lngua oficial portuguesa e do Leste europeu.

  • Atividade de pares

    Faa uma pesquisa na Internet e encontre:

    - Efeitos positivos na Cultura

    - Efeitos positivos na Economia

    - Efeitos positivos nas Finanas Pblicas

    - Efeitos positivos na Demografia

    - Efeitos positivos para os pases de origem

    Resultantes da presena de comunidades imigrantes em Portugal

  • Racismo e a xenofobia associados

    imigrao

  • Imigrantes e Racismo em Portugal

    https://www.youtube.com/watch?v=A6Jpawwa4_U

    https://www.youtube.com/watch?v=na4lTT7WwaA

    https://www.youtube.com/watch?v=J-FprTepAwU

  • Tarefa 7- Individual

    1. Pesquise na Internet sobre recentes casos de Racismo e axenofobia associados imigrao (em Portugal ou no

    estrangeiro e/ou com portugueses).

    2. Faa um quadro-sntese com os casos identificados emque conste data, local, grupo tnico/ vitima de racismo ou

    xenofobia, agressores, desfecho da situao.

    3. Recolha informao sobre grupos ou plataformas quetrabalhem a favor das pessoas em risco de excluso social,

    nomeadamente emigrantes.

    4. Que fazem estes grupos contra a excluso?

  • Portugal

    http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3312220&page=-1

    (artigo sobre politicas nacionais contra o racismo)

    http://www.acidi.gov.pt/noticias/visualizar-noticia/52693dfd3974f/o-racismo-em-portugal

    (o racismo em Portugal)

    http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3312389&tag=xenofobia

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/6/13/mundo/13.html

    (negro morto no Bairro Alto em Lisboa)

  • Estrangeiro

    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=150743

    (portugueses atacados na Irlanda do norte)

    http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sete-portugueses-esfaqueados-nos-arredores-de-berlim-1587387

    (portugueses atacados em Berlim)

  • Breve sinopse do filme: Coliso

    " Em Los Angeles ningum te toca.Estamos sempre atrs do metal e do vidro.

    Acho que sentimos tanta falta desse

    toque, que batemos uns nos outros spara sentir alguma coisa. " (Frase de

    Crash). Partindo de tal premissa, Crash

    um filme que demonstra o retrato de uma

    sociedade marcada pelo preconceito.

    Este, no entanto, no refletido na

    ingnua frmula preto-branco, mas antes

    demonstrado como uma realidade

    multicolorida e complexa: negros,brancos, muulmanos, latinos, pobres,

    ricos ..

  • Racismo

    Racismo a representao de um povo como inferiorpor razes naturais, independentemente da sua ao e

    da sua vontade. Esta representao feita,naturalmente, por todos aqueles que se assumem a si

    prprios como superiores.

  • Mais ainda, racismo um conjunto de opinies pr-concebidas onde a principal funo valorizar as

    diferenas biolgicas entre os seres humanos, em que

    alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo

    com sua matriz racial.

  • A crena da existncia de raas superiores e inferioresfoi utilizada muitas vezes para justificar a escravido, o

    domnio de determinados povos por outros, e os

    genocdios que ocorreram durante toda a histria da

    humanidade.

  • Com a raa vem o Racismo e o xenofobismo

    O racismo, discriminao de povos ou pessoas combase no preconceito da sua inferioridade, tem sido, ao

    longo dos sculos, parte integrante das mais diversas

    ideologias e formas de organizao social.

    Esteve, por exemplo, na base da escravatura emmuitas civilizaes, das judiarias no nosso pas, da

    perseguio conduzida por Adolf Hitler a judeus,

    ciganos, polacos e outros povos e levada a cabo pelo

    Terceiro Reich, do apartheid sul-africano (negros), etc.

  • Xenofobia

    Mesmo sendo fenmenos distintos, o racismo e a xenofobia podem muitas vezes ser considerados paralelos e da mesma raiz. Isto , ocorrem quando um determinado grupo social comea a hostilizar outro por motivos torpes.

    A xenofobia normalmente associada averso a outras raas e culturas. Mas tambm fobia em relao a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivduo habitualmente no entra em contacto e evita.

    Existem dois tipos de xenfobos: os mais extremistas, que defendem que todos os que possuem cultura e/ou etnia diferentes devem ser exterminados, e os xenfobos moderados, que defendem que os povos com culturas diferentes no devem imigrar para as terras do seu povo, visando preservar a sua cultura e garantir que aquilo que seu povo construiu seja apenas do seu povo.

  • 1945

    Os Aliados mostram aos nazis civis as atrocidades deAuschwitz. Para que soubessem com que formas to

    cruis e requintadas se podem eliminar pessoas em

    massa.

    Para que nunca esquecessem

  • A violncia racista de Hitler

    Poder e limpeza tnica serviam de pretexto para lamentveis aes. Expulsos das suas casas e despojados de vida prpria, os judeus foram um

    povo perseguido, vivendo dias de angstia e sofrimento.

    4 milhes e 500 mil judeus exterminados em campos de concentrao. No total

    morreram cerca de 6/7 milhes.

  • Aristides de Sousa Mendes

    salvou 30 000 pessoas, 10 000 judeus

  • Exemplos de conflitos raciais recentes

  • Continuam a existir fenmenos de segregao

    sexual, racismo, xenofobia manifestaes deintolerncia

    So inmeras as situaes de conflitos vividos entre

    diferentes culturas, quer no interior de um pas ou

    Estado, quer internacionalmente;

    Atividade:

    Apresente exemplos de conflitos tnicos.

  • Atritos entre negros e brancos nos Estados Unidos e frica do Sul

    causados pela segregao racial e o "apartheid;

    Conflito entre catlicos e protestantes na Irlanda do Norte;

    Guerra da Bsnia: envolveu os trs grupos tnicos e religiosos da

    regio (os srvios cristos ortodoxos, os croatas catlicos romanos

    e os bsnios muulmanos);

    Massacre entre os hutus e tutsis no Ruanda; (Filme)

    Conflitos raciais em Frana em 2005;

    Os tumultos em Inglaterra em 2011 foram uma srie de

    manifestaes violentas e criminosas, ocorridas entre os dias 6 e

    10 de agosto de 2011

  • Msica: Bloody Sunday U2

    https://www.youtube.com/watch?v=EM4vblG6BVQ

    (Foi um confronto entre manifestantes catlicos e protestantes, e o

    exrcito ingls ocorrido em Derry, Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro

    de 1972. O movimento teve incio com uma passeata de dez mil

    manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha

    pelas ruas catlicas da cidade, chegar at Cmara. Antes disso,

    entretanto, os soldados ingleses partiram para a ofensiva e disparam

    contra os manifestantes deixando 14 ativistas catlicos mortos e 26

    feridos.)

  • Ser impossvel atingir valores universais partilhveis

    por todos? No ser esta ideia de valores universais,

    uma ideia apenas da cultura ocidental, bem longe de

    alcanar?

    Como possvel promover a tolerncia face

    diferena?

  • Uma tigela de sopa Esta uma histria verdadeira ocorrida na Sua, num

    restaurante self-service.

    Uma senhora de 75 anos agarra numa tigela e pede aoempregado que lha encha de sopa. E, de seguida,senta-se numa das muitas mesas do local. Depois de jestar sentada lembrou-se que no tinha pedido po.Ento, levantou-se, dirigiu-se para ir buscar um po paracomer com a sopa e voltou para o seu lugar.

    Surpresa!... Diante da tigela de sopa encontra-se,imutvel, um homem de cor (negro), que est a comertranquilamente. Isto o cmulo, pensa a senhora, masno me deixarei roubar!... Dito e feito. Senta-se ao ladodo negro, parte o po em pedaos, coloca-os na tigelaque est em frente do negro e pe a colher dentro dorecipiente

  • O negro, complacente, sorri. Tomam uma colheradacada um at terminar a sopa. Tudo isto em silncio.

    Terminada a sopa, o homem de cor levanta-se,

    aproxima-se do balco e regressa pouco depois

    com um abundante prato de esparguete e doisgarfos.

    Comem os dois do mesmo prato, em silncio,alternando-se. No final, o homem vai-se embora. At

    vista!- sada a mulher. At vista!-responde o

    homem, refletindo um sorriso nos sues olhos. Parece

    satisfeito por ter realizado uma boa ao. Afasta-

    se.

  • A mulher segue-o com o olhar. Uma vez vencido o seu assombro, procura com a sua

    mo a bolsa que tinha pendurado nas costas

    da cadeira. Mas surpresa! A bolsa desapareceu. Ento, aquele negro

  • Ia para gritar Ah ladro!

  • quando, ao dar uma vista de olhos sua volta v a sua bolsa pendurada numa cadeira, duas mesas mais atrs de

    onde ela estava, e sobre a mesa, uma bandeja com uma

    tigela de sopa j fria

    Imediatamente se d conta do sucedido. No foi o africano que comeu da sua sopa. Foi ela quem,

    equivocando-se de mesa, como senhora idosa, comeu

    custa do africano.

    Coletivo No Violncia e Educao

  • Dilogo

    Que fatores contribuem para a tolerncia?

    Quais as causas mais comuns que provocam a intolerncia?

    O que podemos dizer a ns prprios para sermos mais tolerantes para com os outros? (Fazer uma

    lista)

  • Atividade: Pinte, dance e cante a tolerncia

  • Tolerncia

    A tolerncia, do latim tolerare (sustentar, suportar), um termo quedefine o grau de aceitao diante de um elemento contrrio a uma

    regra moral, cultural, civil ou fsica.

    Do ponto de vista da sociedade, a tolerncia a capacidade deuma pessoa ou grupo social de aceitar outra pessoa ou grupo social,

    que tem uma atitude diferente das que so a norma no seu prprio

    grupo.

    Aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo depertena original.

  • Preconceito

    Preconceito (prefixo pr- e conceito) um "juzo" preconcebido,um pr-julgamento, manifestado geralmente na forma de umaatitude "discriminatria" perante pessoas, lugares ou tradiesconsiderados diferentes ou "estranhos".

    Indica desconhecimento pejorativo de algum, ou de um gruposocial, ao que lhe diferente. As formas mais comuns de

    preconceito so: social, "racial" e "sexual".

  • Manifestaes de intolerncia

    diferena

    Apresente situaes que manifestamintolerncia diferena.

  • Manifestaes de intolerncia

    diferena

    Racismo e xenofobia

    Desigualdade de gnero

    Homofobia e transfobia

    Portadores de necessidades especiais, religio ou crenas religiosas

    Edasmo

  • Discriminao

    Discriminao designa o comportamento dirigido aosindivduos visados pelo preconceito. Segundo a

    definio de Gordon Allport, designamos por

    discriminao

    todo o comportamento que nega aos indivduos e aosgrupos a igualdade de tratamento que eles mereceriam.

  • Manifestaes de intolerncia

    diferena

    Trabalho de pares:

    Selecione uma das anteriores manifestaes e

    caracterize-a.

  • Formas de discriminao: nacionalidade,

    cor, gnero, religio, orientao sexual

  • https://www.youtube.com/watc

    h?v=9kvoUd9utF

    M (lgrima de

    preta)

    Encontrei uma pretaque estava a chorar,pedi-lhe uma lgrima

    para a analisar.

    Recolhi a lgrimacom todo o cuidadonum tubo de ensaiobem esterilizado.

    Olhei-a de um lado,do outro e de frente:tinha um ar de gotamuito transparente.

    Mandei vir os cidos,as bases e os sais,as drogas usadasem casos que tais.

    Ensaiei a frio,experimentei ao lume,de todas as vezesdeu-me o que costume:

    Nem sinais de negro,nem vestgios de dio.gua (quase tudo)e cloreto de sdio.

  • Afeganisto e Portugal

  • http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-conflitos-atuais-causados-por-diferencas-religiosas/

    http://www.publico

    .pt/mundo/noticia/

    charlie-hebdo-uma-

    reflexao-dificil-

    1681949?page=-1

  • Conflitos que resultaram de alguma destas

    formas de discriminao

    - Holocausto II Guerra Mundial (Alemanha)

    - 1995- Guerra na ex-Jugoslvia

    - -1994- Ruanda- guerra civil (limpeza tnica)

    - 1948- Apartheid- frica do Sul (Afrikaners)

    - Ku Klux Klan- racismo contra os negros- EUA

    - Neonazismo

    - 1975- Timor (Ocupao Indonsia)

    - IRA (Irlanda do Norte, guerra entre catlicos e protestantes)

    - Israel e Palestina (disputa territrios)

  • Trabalho de grupo

    1 etapa- Realizao de um mapa sobre a intolerncia, assinalado com alfinetes ou sinais.

    2 etapa- Assinalar no mapa locais onde se destacaram figuras relevantes na defesa da tolerncia, da

    diversidade cultural, da aceitao de diferentes etnias.

  • Momentos histricos, personalidades e organizaes

    determinantes na luta contra as diferentes formas de

    discriminao

  • O sculo XIX assistiu abolio da escravatura

    numa srie de pases e a luta

    contra a discriminao

    racial tem envolvido

    personalidades to

    destacadas como Martin

    Luther King e Nelson

    Mandela, registando

    progressos significativos.

  • Apharteid

    Nelson Mandela

    No importa quo estreito o portal,

    Quo carregada de punies a lista,

    Sou o mestre do meu destino:

    Sou o capito da minha alma.

    Invictus um pequeno poema do poeta Ingls William Ernest

    Henley (1849-1903). Nelson Mandela, citou-o como fonte de

    inspirao durante seu tempo na priso.

    https://www.youtube.com/watch?v=211tsGoram8

  • O racismo vai contra os princpios da DeclaraoUniversal dos Direitos do Homem, de 1948, queafirma a igualdade de todas as pessoas.

    A 21 de maro, comemora-se o Dia Internacionalpara a Eliminao da Discriminao Racial.

    racismo. In Infopdia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.[Consult. 2013-07-03].Disponvel na www: .

  • Tarefa Individual (4 horas)

    Realize a biografia de uma personalidade ou apresente umaorganizao (ONU, UNESCO) que tenha demonstrado uma tolernciaexcecional na sua vida/existncia e tenha sido determinante na lutacontra as diferentes formas de discriminao.

    Personalidades:

    - Nelson Mandela (cor)

    - Martin Luther King (cor)

    - OsKar Schindler (religio e nacionalidade)

    - Aristides de Sousa Mendes (nacionalidade)

    - Emmeline Pankhurst (Gnero)

    - Papa Joo Paulo II (religio)

    - Madre Teresa de Calcut

  • Legislao de promoo da igualdade

    entre grupos sociais e tnicos

  • Atividade de pesquisa

    Faa uma pesquisa sobre a principal legislao de promoo da igualdade entre grupos sociais e tnicos

    - A nvel internacional

    - - A nvel europeu

    - - A nvel nacional

  • A nvel universal:

    Declarao Universal dos Direitos do Homem (Nova Iorque, 10 de dezembro de 1948)

    Conveno Internacional sobre a Eliminao de Todas as Formas de Discriminao Racial (Nova Iorque, 21 de

    dezembro de 1965),

  • A nvel europeu:

    Conveno para a Proteo dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais (Roma, 4 de novembro

    de 1950), incluindo os seus Protocolos

  • Ao nvel nacional:

    A Constituio da Repblica Portuguesa (CRP)

    O Cdigo Penal portugus (CP)

  • Entidades

    AICIDI - O Alto Comissariado para a Imigrao e Dilogo Intercultural

    um instituto pblico integrado na administrao indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa.

    CICDR (Comisso para a Igualdade e Contra a Discriminao Racial)

    A CICDR uma Comisso independente, especializada na luta contra a discriminao racial que funciona junto do Alto-comissariado para a Imigrao e Dilogo Intercultural (ACIDI, IP).

  • O SOS Racismo

    O SOS RACISMO foi criado em 10 de dezembro de 1990. A sua criao partiu da iniciativa de um grupo de pessoas que, assim, se props lutar

    contra o Racismo e a Xenofobia em Portugal, contribuindo para a

    formao de uma sociedade em que todos tenham os mesmos direitos.

  • Programas especficos

    Polticas de acolhimento e integrao de imigrantes

    Para contribuir para que em Portugal os objetivos de integrao sejam alcanados criada uma Plataforma sobre Polticas de Acolhimento e Integrao de Imigrantes, com vista promoo e divulgao dos Princpios Bsicos Comuns para a integrao de imigrantes, e sua incorporao nas polticas e prticas seguidas.

    O ncleo fundador da Plataforma sobre Polticas de Acolhimento e Integrao de Imigrantes integra Fundaes e outras Instituies ou Organizaes da Sociedade Civil que tm vindo a desenvolver atividades ou a promover e a apoiar a investigao ou a reflexo em torno do tema imigrao.

  • Plano para a integrao de imigrantes

    O Plano constitui um programa poltico que pretende atingir nveis superiores de integrao, quer numa perspetiva setorial, designadamente

    nas reas do Trabalho, Habitao, Sade e Educao, quer numa

    perspetiva transversal no que toca s questes do racismo e

    discriminao, igualdade de gnero e cidadania.

  • No mbito deste novo Plano merecem particular destaque:

    As medidas para favorecer o combate ao abandono e insucesso escolar dos descendentes de imigrantes;

    O reforo da formao profissional dirigida s comunidades imigrantes;

    A aposta na intensificao dos programas destinados ao ensino da lngua portuguesa;

    Os instrumentos para facilitar o acesso dos imigrantes ao pleno exerccio dos seus direitos individuais e sociais, nomeadamente nas reas da sade,

    habitao e justia.