1 / 23 Risco Análise e Gerenciamento. 2 / 23 Análise de risco como fator de valor do trabalho...

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Risco

Análise e Gerenciamento

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Análise de risco como fator de valor do trabalho

• Existem diversas formas de se dar um preço: preço fixo pela duração estimada do trabalho, preço total variável, mas fixo por hora trabalhada (incluindo ou não outras despesas incorridas), preço fixo para um produto entregue funcionando (turn-key).

• O preço deve ser função de três componentes básicos: estimativa do trabalho, valoração do preço e risco envolvido.

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O empreendedor e os riscos

• Em um de seus livros, Peter Drucker afirma não conhecer empreendedor bem-sucedido que tenha propensão a correr riscos.

• O que esses empresários fazem, segundo o guru, é tentar definir quais precisam ser enfrentados e minimizá-los ao máximo.

• A tarefa é feita de modo quase intuitivo - e é inegável que alguns homens de negócios pareçam ter um talento divino para antever os perigos que podem abalar a companhia.

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O “chief risk officer”• O que muitos simples mortais não sabem é que

existe uma forma científica de tratar essa questão. Em algumas empresas ela é atribuição de um profissional batizado de chief risk officer, ou principal executivo de risco.

• Companhias como as americanas Duke Energy e Dow Chemical já têm um CRO. Sua tarefa é identificar todos os riscos do negócio, avaliar o prejuízo potencial que podem trazer e encontrar formas de resolver os problemas. Para um CRO a palavra risco tem uma abrangência gigantesca.

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Gerenciamento de risco

• Pode estar ligada ao fato de a empresa ter instalado seu banco de dados numa das torres do World Trade Center ou à fabricação do produto por mão-de-obra infantil - risco que marcou para sempre a imagem da Nike.

• As empresas atualmente não têm recursos para controlar cada um dos milhares de riscos existentes no negócio, por isso é tão importante o seu gerenciamento.

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O “chief risk officer”• Embora o conceito de gestão de riscos usual no meio financeiro, ainda são

poucas as empresas que o utilizam de maneira sistemática em outras áreas. • O gerenciamento do risco operacional é a principal preocupação dos executivos que

participaram do Seminário ‘Gestão de Riscos Corporativos’ da Amcham-SP. • No evento que se realizou em 12/07/2013, 25,7% dos profissionais presentes apontaram o

risco operacional como o mais relevante para a empresa. A amostra de pesquisados girou, em média, em torno de 140 executivos.

• http://www.amcham.com.br/gestao-empresarial/noticias/risco-operacional-e-o-mais-relevante-para-as-empresas-segundo-pesquisa-da-amcham

Seminário Gestão de Riscos Corporativos da Amcham-SPSeminário Gestão de Riscos Corporativos da Amcham-SP

O risco operacional é entendido como a probabilidade de uma empresa sofrer perdas decorrentes de falhas de processos internos, pessoas ou eventos externos.

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Gerenciamento de risco

• A aplicação do gerenciamento de riscos, na prática, pode variar muito de uma empresa para outra.

• O trabalho começa com a identificação dos riscos e sua classificação de acordo com dois parâmetros: probabilidade e impacto.

• O passo seguinte é a definição de prioridades.

Gerenciamento de risco

• As prioridades de cada companhia na gestão de riscos podem ser as mais diversas.

• Numa empresa de refeições coletivas, o principal risco é que a quantidade de comida oferecida nos 300 restaurantes administrados pela companhia não seja superior nem inferior ao que foi determinado em contrato com

os clientes.

Gerenciamento de risco• Com as baixas margens de lucro da

atividade, em tomo de 2% a 4% do faturamento, erros na pesagem podem ter um impacto insuspeito.

• “Entregar 10 gramas a mais de carne em todas as refeições, significa um gasto extra equivalente a 1,5% das vendas", afirma o presidente daquela empresa.

• "Isso compromete bastante o resultado."

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Gerenciamento de riscoX

Auditoria• Um auditor verifica se as pessoas de

um departamento estão desempenhando seu trabalho de acordo com as regras estabelecidas para aquele processo.

• O gestor de risco questiona as regras

existentes.

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Gerenciamento de risco

• Para qualquer empresa, o principal benefício da estratégia é permitir vislumbrar com antecedência os perigos que podem ameaçar o negócio. Eles podem estar escondidos na perda constante de pessoas-chave, na exposição demasiada a um só mercado, no descuido com a imagem ou até mesmo fora dos muros da corporação.

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Celulares são ameaça às corporações

• Funcionalidades como câmera digital, gravador de voz, vídeo, acesso à internet e mensagem de texto fazem dos telefones celulares verdadeiras ferramentas de espionagem.

• Tudo o que alguém mal-intencionado precisa para roubar dados críticos para uma empresa é um smartphone.

• As corporações normalmente não monitoram o uso desses aparelhos em suas dependências, mas é possível fotografar documentos ou gravar conversas confidenciais.

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Celulares são ameaça às corporações

• A adoção de políticas de uso dos aparelhos portáteis, incluindo a auditoria de equipamentos, é o primeiro passo em direção à segurança dos dados corporativos.

• Os equipamentos devem ser impedidos de entrar nas áreas de risco, que precisam ser identificadas e eventualmente isoladas e/ ou protegidas.

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Os pecados capitais em relação à segurança

- desconhecimento de um equipamento no ambiente corporativo; - falta de controle sobre os equipamentos portáteis pessoais; - desconhecimento daquilo que constitui risco para os dados da empresa; - ausência de políticas de uso dos dispositivos móveis; - ausência de sistemas de detecção e prevenção de acesso a redes por equipamentos móveis; - inabilidade para auditar os dados e aplicativos armazenados em equipamentos corporativos, e- ignorar a existência de celulares e tablets.

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Integração entre as áreas facilita a gestão de risco

• Conceituar gestão de riscos é considerada tarefa fácil para muitas empresas.

• Elaborar um relatório daqui, mapear vulnerabilidades acolá representam, para boa parte delas, a espinha dorsal do processo, que desemboca na entrega de um documento com o diagnóstico ao departamento que vai tomar as devidas providências...

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O desafio - integração equilibrada das áreas

• Na prática, a sequência não deve ser

encarada de maneira tão simplista;• A segurança deve ser prevista desde a fase

de especificação até a implementação do

projeto.• As questões "mapear os riscos é tarefa de

quem" e "o que a companhia deve esperar da

tecnologia da informação" possam ser

sintetizadas na palavra colaboração.

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Metodologias• Cada área deve realizar um levantamento

detalhado sobre seus fluxos e constatar quais processos precisam de melhorias.

• O mapeamento dos riscos pode favorecer o investimento da companhia no lugar certo.

• Alguns dos exemplos típicos de investimentos desperdiçados ocorrem principalmente na área de segurança, uma vez que muitos gestores acreditam que apenas listar as ocorrências possíveis seja o primeiro passo para sua mitigação.

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Como medir os benefícios?• Os planos de gestão de risco

apresentam um grande ponto comum às empresas que os incorporam: a dificuldade de mensurar os benefícios.

• Usar então aquelas probabilidades e consequências que foram levantadas na análise e que serviram para priorizar os investimentos.

Um risco comum – o preço do projeto

• Preço é diferente de custo!

• Preço é o que o cliente está disposto ou pode pagar pelo projeto

• Separar mão-de-obra de material

• Identificar impostos e taxas sobre cada um – ISS, ICMS, IR

• Separar custo do cliente e do projeto

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Um risco comum – o preço do projeto

• Não é muito racional – uma bolsa pode custar mais de R$1.000 dependendo da marca, material, tecnologia, uso... Ou menos de R$100 – e convenhamos, servem para a mesma coisa!

• E o prestador de serviços? A diferença entre o preço da hora de trabalho na medicina nem precisa ser comentada...

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Um risco comum – o preço do projeto

• A forma mais comum de se estabelecer o preço de serviços é atribuir uma valor à hora do profissional, separando verbas de viagens, hospedagem e refeições.

• A hora do profissional tem faixas – estagiário, junior, nível I, II, II , sênior, especialista, consultor...

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A defesa do cliente

• Para software – pontos de função

• Para construção civil – m ou km2

• Para restaurante – a quilo?

• Exemplos na sua área???

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Conclusão• Além da probabilidade e efeito do item

de risco, a principal incógnita para o formulador do preço está no desconhecimento do trabalho a ser realizado, seja pela tecnologia a ser empregada, pela incerteza na especificação, ambiente a enfrentar, levando em conta ainda o seu momento – tem fila na porta ou está precisando de clientes?

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