1 Biossegurança na Prevenção de Doenças Veiculadas pelas Mãos Prof. Paulo E C Peres

Preview:

Citation preview

1

Biossegurança na Prevenção de Doenças Veiculadas pelas Mãos

Prof. Paulo E C PeresProf. Paulo E C Peres

2

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• As mãos são colonizadas por microbiota residente, composta basicamente por bactérias gram-positivas, nas fendas das mãos ou nos folículos e superficialmente em torno e sob as unhas;

3

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• embora esta colonização seja de baixa virulência ...em pessoas sadias, pode provocar infecções sistêmicas durante procedimento odontológico invasivo;

4

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• ou em indivíduos vulneráveis, como os imunodeprimidos por terapia radioterápica, por exemplo.

5

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• A microbiota residente não é facilmente removida por escovação, mas é inativada pelo uso sistemático dos anti-sépticos.

6

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• A microbiota transitória da pele é representada por bactérias gram-negativas e estafilococos, que representam riscos de transmissão de doenças, particularmente em imunodeprimidos e em soluções de continuidade da epiderme.

7

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• A equipe odontológica,além de demonstrar competência, deve também apresentar uma saudável aparência, principalmente das mãos, que são suas ferramentas profissionais.

8

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• É de suma importância que as mãos e antebraços do profissional estejam despojados de adornos (anéis, pulseiras e relógio) e que suas unhas estejam polidas, curtas e tratadas.

9

BIOSSEG. NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS VEICULADAS PELAS MÃOS

• Existem várias técnicas de lavagem e anti-sepsia das mãos,degermação, devendo cada uma delas ser aplicada corretamente.

10

PROTOCOLO 6

• LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

11

LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

• Antes e após atendimento de paciente;

• Antes e após atos e funções fisiológicas ou pessoais(fumar, usar toalete, pentear cabelos, etc.);

12

LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

• Antes de calçar luvas de procedimentos;

• Após remoção das luvas;

• Mediante sujeira sobre as mãos

13

LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

TÉCNICA:

• Abrir a torneira com a mão não dominante, sem tocar com o corpo na pia;

• Se possível,controlar o fluxo de água em temperatura agradável

14

LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

TÉCNICA:• Friccionar as mãos com água e sabão líquido

(de preferência) ou pequeno fragmento individual de sabão em barra(enxaguando-o antes do uso) por 15 segundos;

• Abranger, na fricção das mãos, unhas, palmas, superfícies e sulcos interdigitais, articulações dos dedos, dorsos e pulsos;

15

LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

TÉCNICA:• Fazer enxágüe removendo toda a espuma e

resíduos do sabão;• Secar as mãos com papel-toalha descartável;• Fechar a torneira com o papel utilizado, quando

a mesma não tiver controle por sensor, pedal ou outro tipo.

16

LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

OBSERVAÇÃO:

• O uso de luvas não prescinde da lavagem das mãos, como, também, da remoção dos adornos, sob os quais permanecem maior concentração de colônias microbianas.

17

PROTOCOLO 7

• ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E

ANTEBRAÇOS

18

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

INDICAÇÕES:

• Antes e após procedimentos invasivos;

• Após acidente perfurocortante.

19

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

MATERIAL:• Escovas plásticas de cerdas macias estéreis,

embebidas em solução anti-séptica; substâncias anti-sépticas: povidine degermante, ou álcool iodado a 0,5% ou 1%; solução de clorexidina a 4% ou 2% com detergente, Triclosan, ou solução de álcool etílico ou isopropílico a 70% com emoliente(glicerina a 2%), ou outro sabão líquido e anti-séptico.

20

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

CUIDADOS:

• Remoção prévia de todos os adornos(dos dedos e antebraços).

• Inspeção das unhas(limpar a região subungueal com espátula); fazer polimento prévio.

21

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

CUIDADOS:• EPI adequado ao procedimento(em centro cirúrgico,

substituir toda a roupa externa por jaleco, calça ou bata, sapatilha, gorro, máscara de barreira, protetor ocular ou facial).

• Conferir no espelho roupagem em uso(os cabelos longos deverão estar presos e protegidos sob o gorro) e máscara posicionada sem contatar lábios e narinas(o baton deverá ser removido com lenço antes de sua adaptação).

22

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

TÉCNICA:• Posicionar-se no lavabo, sem tocá-lo, e acionar a

torneira;• Umedecer mãos e antebraços com fluxo desejado de

água corrente em temperatura agradável;• Utilizar a escova de plástico com cerdas macias,

esterilizadas(na ausência da escova, realizar lavagem básica com anti-sepsia);

23

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

TÉCNICA:• Embeber a escova no sabão líquido ou anti-séptico

detergente(povidine degermante);• Evitar o uso de sabão em barra, que sempre se

encontra úmido, estimulando crescimento microbiano;• Iniciar a escovação friccionando: unhas, palmas,

espaços e sulcos interdigitais, dorso e articulações, com movimentos rotatórios(em tempo aproximado de três minutos).

24

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

TÉCNICA:• Concluir a escovação friccionando os antebraços num

só sentido:pulso-cotovelo(por dois minutos);• Enxaguar as superfícies escovadas em fluxo de água

corrente na direção mãos-cotovelos, não contatando mais superfícies do lavabo e torneira(o braço dominante pode ser usado quando o controle da mesma não for por pedal ou sensor);

25

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

TÉCNICA:• Caso tenha sido utilizado na escovação o povidine

degermante, é feita, após o enxágüe, nova aplicação nas mãos e antebraços, sem necessidade de secagem posterior;

• Quando a escovação não foi realizada com o povidine degermante, proceder a anti-sepsia após o enxágüe com o anti-séptico(álcool iodado a 0,5% ou 1% com ou sem glicerina a 2%);

26

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

TÉCNICA:• Secar naturalmente as mãos ou complementar

secagem(absorção compressiva) com campo ou compressa estéril na direção mãos-cotovelos;

• Manter as mãos na altura superior aos cotovelos e proceder ao manuseio do capote por técnica asséptica;

• Calçar as luvas por técnica fechada.

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

ESCOVAÇÃO E ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS

OBSERVAÇÕES:• A clorexidina a 2% deverá ser utilizada quando houver

hipersensibilidade às soluções à base de iodo;• Acondicionar os anti-sépticos em almotolias com

rótulo(de preferência auto-claváveis) com rotina de troca de solução a cada sete dias, incluindo esvaziamento e processos de desinfecção ou esterilização do recipiente.

39

PROTOCOLO 8

• ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS SEM LAVAGEM PRÉVIA

40

ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS SEM LAVAGEM PREVIA

INDICAÇÕES:

• Quando da ausência da água corrente no local de atendimento;

• Em situações emergenciais;

• Em atendimentos não-invasivos.

41

ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS SEM LAVAGEM PREVIA

TÉCNICA:• Aspergir 3 a 5 ml de substância anti-séptica com

fricções das mãos, em todas as superfícies, durante um minuto, sem secagem posterior.

42

ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS SEM LAVAGEM PREVIA

ANTI-SÉPTICOS:• Povidine degermante;• Povidine tintura;• Álcool-gel• Álcool iodado a 0,5% ou 1%(com ou sem glicerina a

2%);• Álcool etílico a 70% com ou sem glicerina a 2%);• Clorexidina a 2%.

43

ANTI-SEPSIA DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS SEM LAVAGEM PREVIA

OBSERVAÇÕES:• Procurar hidratar a pele para evitar rachaduras, quando

do uso contínuo de álcool; as soluções degermantes devem ser colocadas em dispensadores de parede e com dosador(2ml).

44

PROTOCOLO 9

• ANTI-SEPSIA E BOCHECHOS EM PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

45

ANTI-SEPSIA E BOCHECHOS EM PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

TÉCNICA DE ANTI-SEPSIA EXTRA E INTRA-ORAL:

• Execução do procedimento pelo membro da equipe, após adaptação do EPI;

• Aplicação do anti-séptico em gaze estéril(povidine tintura, clorexidina a 2% ou outro);

46

ANTI-SEPSIA E BOCHECHOS EM PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

TÉCNICA DE ANTI-SEPSIA EXTRA E INTRA-ORAL:

• Fricção do anti-séptico na região peribucal e terço médio da face, com movimentos iniciados a partir da linha média até a lateral do rosto com uma superfície da gaze embebida;

• Fricção com movimentos idênticos aos anteriores, na hemiface oposta com a superfície antagônica da gaze previamente utilizada;

• Descarte dos artigos;

47

48

49

50

51

ANTI-SEPSIA E BOCHECHOS EM PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

TÉCNICA DE ANTI-SEPSIA INTRA-ORAL:• Fricção com gaze embebida em anti-séptico(povidine

aquoso ou outro), em toda a mucosa bucal e labial;

• Descarte dos artigos.

• OBSERVAÇÃO: artigos utilizados: pinça de Collin ou outra afim, gaze estéril.

52

ANTI-SEPSIA E BOCHECHOS EM PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

TÉCNICA DE BOCHECHOS:• Entornar 20 ml de colutório em recipiente

adequado(copo descartável); solicitar ao paciente a execução de bochecho por 30 segundos; aspirar ou solicitar ao paciente para desprezar na cuspideira o produto bochechado.

• OBSERVAÇÃO: os colutórios tem efeito anti-séptico (cloreto de cetilpiridínio, Listerine) e antiinflamatório, como quinosol e tirotricina(Malvatricin).

53

PROTOCOLO 10

• PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

54

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Utilizar o EPI adequado(turbante, protetor ocular, máscara, luvas de borracha, avental impermeável, bata);

55

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Imediatamente após o uso, submergir completamente os artigos em recipientes tampados (plástico ou vidro) contendo, de preferência, detergente enzimático ou fenol sintético a 5%, quando o artigo for metálico.

56

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Artigos não metálicos, submergir completamente em hipoclorito de sódio a 1% durante 10 minutos, ou em soluções desincrustantes: (Decrost-100 ou Jonhson-88);

caso não disponha desta substância, imergir os artigos contaminados em água morna(40°C a 45 °C );

57

58

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Utilizar sistema de ultra-som por representar o processo mais eficaz de limpeza de artigos com fissuras e reentrâncias de difícil limpeza(brocas e limas), devendo fazer funcionar os aparelhos fechados para evitar formação de aerossóis.

59

60

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Os artigos mais delicados(pinça hemostática,por exemplo) devem ser separados dos mais pesados, como os fórceps;

61

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Devem-se desarticular e/ou dispor os artigos abertos durante a imersão e em pequena quantidade entre 10 e 16 artigos por lote, assegurando eficácia do processo de limpeza;

62

63

64

65

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• Artigos tubulares devem, de preferência, sofrer ação de jato forte com seringa Luer contendo o detergente enzimático, água corrente ou ar comprimido para deslocar sujidades da luz dos mesmos;

66

PRÉ-LAVAGEM DOS ARTIGOS CONTAMINADOS

• A quantidade de substância usada na pré-limpeza dos artigos deve alcançar o limite de 3 cm, aproximadamente, acima da superfície dos mesmos, garantindo completa submersão.

67

PROTOCOLO 11

• MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

68

69

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• EPI(equipamento de proteção individual): turbante, máscara, jaleco, calça ou bata, luvas de borracha (botas para limpeza de piso);

70

71

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Selecionar os artigos descartáveis, como as agulhas que poderão ser desintegradas no destruidor elétrico de agulhas, e as lâminas, que poderão ser desprezadas em recipiente de parede dura, até atingir 2/3 da capacidade do mesmo. Este recipiente deverá ser lacrado antes de ser descartado em saco branco leitoso de lixo hospitalar,com características de resistência, de acordo com as normas NBR 9190-ABNT;

72

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Quando da impossibilidade do procedimento anterior, poderá ser executada a imersão de perfuro-cortantes em hipoclorito de sódio a 1% acondicionado em recipiente de parede rígida , rotulado como “material contaminado”, até atingir 2/3 de sua capacidade antes de ser desprezado em saco de lixo hospitalar;

73

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Descartar resíduos sólidos ou semi-sólidos(gaze, algodão, anestube, fios de sutura) em saco plástico apropriado para lixo hospitalar(norma NBR 9190-ABNT);

74

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Alguns resíduos infectantes podem ser esterilizados em autoclaves, estufas ou glutaraldeídos e, posteriormente, desprezados como resíduos comuns ou descartados em dupla embalagem (um saco contendo um ou mais sacos), para evitar contato com o lado externo do primeiro saco;

75

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Resíduos especiais devem receber embalagem segura, compatível com suas características físico-químicas;

• Os resíduos líquidos podem sofrer desinfecção química (hipoclorito de sódio a 2%, por 30 min) e ser lançados no esgoto;

76

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Resíduos comuns deverão ser embalados em sacos plásticos para lixo domiciliar de qualquer cor;

77

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Resíduos comuns secos (capas plásticas de agulhas descartáveis, embalagens plásticas de papel ou papelão) deverão ser separados para coleta seletiva de reciclagem; armazenar os resíduos infectantes em recipientes ou tambores com tampas, ambos rotulados;

78

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Fazer o transporte dos resíduos infectantes em caminhões de coleta de lixo hospitalar, que devem ser imediatamente enterrados em aterro sanitário ou vala séptica, evitando o acesso de “catadores” ou de animais;

79

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

• Descartar mercúrio líquido ou resíduo do amálgama de prata em frasco resistente contendo fixador radiográfico ou água, hermeticamente fechado com identificação visível de “material tóxico”.

80

MANUSEIO DE ARTIGOS CONTAMINADOS

OBSERVAÇÃO:• Frascos de mercúrio e amalgamador devem

estar afastados de fontes de calor de aparelhos elétricos.

81

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES,

ARTIGOS E ÁREAS

82

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• As superfícies dos equipamentos e mobiliários deverão ser limpas sob proteção de luvas de borracha e panos embebidos em água e sabão, com movimentos de fricção em um único sentido;

83

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• O excesso do sabão deverá ser removido, posteriormente, com outro pano limpo e úmido.

84

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os aparelhos de ar condicionado deverão ser limpos, periodicamente, com aspiração do pó e lavagem com água e sabão do filtro em água corrente.

85

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os sabões e detergentes são produtos que devem ser utilizados para a limpeza e têm ação condicionada à matéria –prima de sua fabricação;

• É importante ressaltar que o sabão de coco apresenta qualidade de limpeza inferior aos demais.

86

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os detergentes são produtos sintéticos comercializados em forma líquida, sólida e em pó, classificados da seguinte forma: aniônicos, catiônicos e anfóteros.

87

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os detergentes aniônicos são os que produzem muita espuma e não permitem suspensão das gorduras, não apresentam atividade antimicrobiana, sendo os mais utilizados o laurilsulfato de sódio e o lauril éter sulfato de sódio.

88

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os detergentes catiônicos são aqueles usados na indústria têxtil e de alimentos;

89

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os detergentes anfóteros são usados em associação aos anti-sépticos degermantes das mãos e da pele.

90

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Estes oferecem melhor qualidade de limpeza que os sabões, reduzindo a tensão superficial da água e de outros líquidos, permitindo a emulsificação ou suspensão de gorduras.

91

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os detergentes destinados ao método manual e por imersão deverão ter apresentação líquida, produzir pouca espuma, ter fácil enxágüe e pH neutro ou alcalino;

92

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• para oferecer melhor desempenho nos artigos de aço carbônico ou inoxidável com sujidade à base de matéria orgânica;

93

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Enquanto os de pH ácido

prestam-se melhor para matéria inorgânica.

94

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os detergentes enzimáticos são produtos de última geração, indicados para artigos impregnados com matéria orgânica;

95

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• tem como princípio ativo enzimas obtidas em laboratório, como proteinases, que decompõem as proteínas, amilases, que decompõem os polissacarídeos, e lipases que decompõem as gorduras, dentre outras.

96

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Atualmente, estes produtos estão sendo utilizados em grande escala, pois otimizam os procedimentos de limpeza, abreviando, sobremaneira, o desperdício de tempo com outros métodos ineficazes e dispendiosos.

97

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Com a adoção destes detergentes, obtém-se maior rapidez na operacionalização dos procedimentos que antecedem a desinfecção e/ou esterilização dos artigos odontológicos.

98

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• As enzimas que compõem os detergentes enzimáticos correspondem a 75% do produto, tendo cada uma delas a finalidade de identificar, dissolver e digerir sujidades específicas de quaisquer vestígios de resíduos orgânicos, que se fixam nas superfícies dos artigos contaminados.

99

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Quando do manuseio de artigos de forma tubular contaminado, deve-se fazer preenchimento de seu lúmen, com detergente enzimático;

100

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Para garantir o deslocamento e remoção de resíduos e permitir limpeza prévia, deverá ocorrer contato da substância com todas as superfícies comprometidas, assegurando a eficácia na ação do desinfetante no processo subseqüente.

101

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• A imersão completa do material, por cinco minutos, nos detergentes enzimáticos deve ser implementada imediatamente após seu uso, para que a limpeza posterior do mesmo seja processada eficazmente, assegurando ausência de impregnação em suas superfícies.

102

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Estes produtos são conhecidos comercialmente como DEIV-3 E, ENDOZYME, ENDOZYME-AW, dentre outros;

103

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os desincrostantes (Descrost 200, Dil 100, Johnson’s 92 Plus e outros) estão disponíveis no comércio e são utilizados, também, na limpeza por imersão, por 20 minutos, dos artigos metálicos, que não devem ser misturados para evitar corrosão eletrolítica, além de manchas escuras sobre a superfície dos metais após a conclusão do processo.

104

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

Outra opção de procedimento de pré-lavagem, para remoção de matéria orgânica aderida ao instrumental, é o uso do aparelho de ultra-som por ele promover a remoção dos detritos dos locais de difícil acesso e por minimizar a aerolização de partículas e acidentes com artigos perfurocortantes.

105

DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA DE SUPERFÍCIES, ARTIGOS E ÁREAS

• Os equipamentos de ultra-som estão disponíveis no comércio especializado, com variados modelos e funcionamento, conforme instruções do fabricante.

106

PROTOCOLO 12

• LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

107

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Este procedimento somente deverá ser executado com adequado uso do EPI(turbante, protetor ocular, luvas de borracha, máscaras, avental impermeável e bata);

108

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Imersão, logo após o uso dos artigos contaminados, em produto químico à base de enzimas(detergente enzimático) durante o período recomendado pelo fabricante na prevenção do contágio pelo manuseio de agentes infecto-contagiosos retidos em matéria orgânica;

109

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Enxágüe abundante, de preferência com água desmineralizada ou destilada(prevenção de corrosão);

• Usar, de preferência, torneiras com controle por sensores ou pedais;

• Separar artigos delicados dos mais pesados para evitar danos;

110

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Imersão por 30 minutos em recipientes com tampa(baldes, cubas, plástico) contendo o desinfetante recomendado pelo MS – Portaria n° 15-88, sendo o mais utilizado o Hipoclorito de Sódio a 1% (provoca corrosão em artigos metálicos), Glutaraldeído, Gerdex ou Fenóis Sintéticos;

111

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Utilizar escova de plástico, com cerdas de nylon, embebida em sabão líquido alcalino ou neutro biodegradável;

112

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Escovar, individualmente, cada artigo, com movimentos cuidadosos de fricção mecânica na direção das superfícies serrilhadas, sob água corrente abundante(morna, desmineralizada ou destilada, de preferência);

113

114

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• A escovação deverá ser limitada à parte inferior da cuba padronizada para o procedimento para evitar formação de aerossóis;

• Não utilizar esponja de aço, devido à possibilidade de formação de microfissuras e posterior corrosão do artigo;

115

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• A limpeza de ar-condicionado(filtro) deverá ser realizada semanal ou quinzenalmente;

• A limpeza de paredes deve ser direcionada de cima para baixo;

• As lâminas das cortinas(persianas) devem ser limpas individualmente;

116

LIMPEZA DE ÁREAS, SUPERFÍCIES E ARTIGOS

• Usar água fria para remoção de manchas de sangue dos campos cirúrgicos de tecido(algodão, sol a sol);

• Utilizar substâncias adequadas ao processo de limpeza, conforme instruções do fabricante.

117

PROTOCOLO 13

• LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

118

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• Receber e identificar artigos contaminados;

• Fazer imersão imediata em ultra-som (2 a 5 min) ou em solução desincrustante ou

detergente enzimático(conforme diluição e tempo determinado pelo fabricante);excesso de matéria orgânica poderá ser removido com auxílio de papel absorvível ou gaze(com manuseio obrigatório de luvas de borracha);

119

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• Colocar na solução quantidade de artigos compatível com o tamanho do recipiente, permitindo imersão completa dos mesmos;

120

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• Quando necessário usar seringa Luer com detergente enzimático ou ar comprimido para complementar remoção de resíduos orgânicos de artigos tubulares;

• Separar artigos mais pesados dos mais leves, com limite de manuseio de 10 a 16 por processo;

121

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• Selecionar cuba para limpeza por fricção com escova, água e sabão dos aspiradores de sangue e saliva, previamente submersos em detergente enzimático fenol sintético ou hipoclorito de sódio, removendo excesso por enxágüe após 10 min, secar os recipientes, emborcar e guardar;

122

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• Direcionar a escovação(escova macia) durante limpeza manual dos artigos no sentido da serrilha para a base da cuba, evitando a formação de aerossóis;

• Não utilizar material abrasivo para limpeza dos artigos;

123

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• Enxaguar, abundantemente, os artigos em água corrente e secar completamente com ar comprimido ou toalha absorvente limpa;

• Encaminhar todo o material para a área de preparo dos artigos;

124

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• As luvas de borracha, após limpeza com o detergente enzimático e enxágüe, poderão ser dispostas em varal de parede e secadas ao ar com o cano para baixo;

• Ao final do processo, limpar e desinfetar todos os artigos, áreas e superfícies manuseadas.

125

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• OBSERVAÇÕES: utilizar EPI indicado (bata, turbante, protetor ocular, máscara, avental de plástico, luvas de borracha, botas);

• Descartar toda solução previamente utilizada;

126

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• OBSERVAÇÕES: utilizar substâncias adequadas ao processo de limpeza no ultra-som(Descrost 200, Johnson’s 92 Plus) ou detergentes enzimáticos(Endozyme, Deiv-3E);

• Selecionar e acondicionar corretamente resíduos em sacos plásticos leitosos(lixo hospitalar) para posterior recolhimento pelo pessoal de apoio;

127

LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO NA ÁREA DE EXPURGO

• OBSERVAÇÕES: o artigo metálico, com articulação, bem como as canetas do equipo, deverão, a cada uso receber tratamento para remoção de manchas e oxidação por 15 a 20 minutos pelo Surgistain e, logo após, sofrer aplicação de óleo mineral (Premix-slip) antes de ser embalado.

128

PROTOCOLO 14

• LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

129

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• Limpar, através de varredura com suporte limpador multiuso, mops ou pano seco e úmido(água e sabão), pisos e paredes(de cima para baixo), antes e após atendimento, sempre finalizando procedimento com secagem das superfícies;

130

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• Aplicar na área contaminada hipoclorito de sódio ou fenol sintético(ver protocolos)após remoção de matéria orgânica;

131

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• Superfícies de pias, cadeira do paciente, bandejas, mangueiras do equipo, cuspideira, refletor, mochos, pedal do equipo, seringa tríplice poderão ser limpos com: pano embebido com detergente enzimático, com água e sabão, e/ou desinfetadas(quando da presença de matéria orgânica), com fenol sintético aplicado com gaze e removido o excesso, após 10 minutos, ou com gaze embebida em álcool 70%(friccionar 3 vezes, secando entre as fricções)

132

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• Proceder à limpeza do filtro do ar-condicionado semanal ou quinzenalmente;

133

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• Utilizar carro funcional abastecido(placas sinalizadoras, esponja dupla face, panos de algodão ou tecido sintético, para mobiliário, escova lavatina, pulverizador universal, escovas de cerdas duras, recipientes com álcool, compostos clorados e fenólicos, material de reposição)como método moderno de limpeza de áreas;

134

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• Utilizar sistema de duplo balde de cores diferentes, um contendo água e solução detergente e outro, apenas água para enxágüe, para limpeza do piso;

• Descartar toda solução previamente utilizada;

135

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• OBSERVAÇÕES: utilizar substâncias adequadas ao processo de limpeza no ultra-som(Descrost 200, Johnson’s 92 Plus) ou detergentes enzimáticos(Endozyme, Deiv-3E ou outros);

• A varredura seca é contra-indicada em áreas críticas e semicríticas, por revolver a poeira e os microrganismos, dispersando-os no ar ambiente;

136

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES

• OBSERVAÇÕES:não utilizar anéis e pulseiras durante as atividades;

• Utilizar EPI indicado(turbante, protetor ocular, máscara, avental plástico, jaleco e calça, luvas de borracha antiderrapante e de cano longo, botas).

137

•MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

138

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• A roupa utilizada pela equipe odontológica oferece riscos de transmissão de germes , pela possibilidade de veicularem fluidos orgânicos.

139

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• Em áreas de atendimento em saúde, ainda é adotado o uso de roupagem odontológica de tecido lavável, que deve ser corretamente manipulado, tanto pelo usuário como pelo pessoal da lavanderia.

140

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• A moderna tecnologia já fornece roupagem confeccionada com material descartável, que, indubitavelmente, torna mais segura a prevenção das doenças ocupacionais.

141

142

143

144

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• Atitudes corretas devem ser adotadas pela equipe no manuseio da roupa contaminada, no que diz respeito à agitação inadequada, para evitar dispersão de microrganismos no meio ambiente.

145

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• A roupa contaminada deve ser dobrada, enrolada de tal forma que a área contaminada fique centralizada, e, imediatamente após o uso, fazer o descarte em sacos de lixo hospitalar, com volume e material adequados, que não permitam vazamentos.

146

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• A roupagem de cor branca, quando infectada em atendimento odontológico, pode ser desinfetada em hipoclorito de sódio(água sanitária) na diluição de uma xícara de café para um litro de água, com sabão líquido detergente, num período de imersão de uma hora.

147

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• Após este procedimento, fazer imersão em água fervente(100°C) durante 15 minutos.

148

MANIPULAÇÃO DE ROUPAGEM CONTAMINADA

• OBSERVAÇÃO: Para maior segurança na

prevenção de contágios, recomenda-se que a lavagem de roupa contaminada seja executada em áreas com equipamentos e substâncias apropriadas.

149

PROTOCOLO 15

• LAVAGEM DE ROUPAS CONTAMINADAS BRANCAS OU DE CORES FIRMES (TECIDOS DE ALGODÃO E POLIESTER).

150

LAVAGEM DE ROUPAS CONTAMINADAS BRANCAS OU CORES FIRMES

• A lavagem e desinfecção em temperatura fria devem passar por uma seqüência de operações para 10 kg de roupa que incluem:

151

LAVAGEM DE ROUPAS CONTAMINADAS BRANCAS OU CORES FIRMES

• Umectação com 10g de Optenol® por cinco minutos em nível médio;

• Enxágüe com água por três minutos em nível alto;

152

LAVAGEM DE ROUPAS CONTAMINADAS BRANCAS OU CORES FIRMES

• Pré-lavagem com 40g de Hemocyclon® por 10 minutos em nível baixo;

• Enxágüe com água por três minutos em nível alto;

153

LAVAGEM DE ROUPAS CONTAMINADAS BRANCAS OU CORES FIRMES

• Lavagem com 20g de Hemocyclon® por 10 minutos em nível baixo;

• Alvejamento e desinfecção com 50g de Cloryal® por 15 minutos, em nível baixo(ignorar este item quando a cor da roupa não for firme);

154

LAVAGEM DE ROUPAS CONTAMINADAS BRANCAS OU CORES FIRMES

• Acidulação com 5g de Ciclon-sour por três minutos , em nível médio;

• Amaciamento com 80ml de Softex® por três minutos , em nível médio;

155

PROTOCOLO 16

• SECAGEM E EMBALAGEM DOS ARTIGOS PREVIAMENTE LIMPOS

156

SECAGEM E EMBALAGEM DOS ARTIGOS PREVIAMENTE LIMPOS

• Injetar ar comprimido no interior de artigos tubulares;

• Utilizar toalhas de tecido absorvível, compressas ou, quando não for possível, toalhas de papel absorvente;

157

SECAGEM E EMBALAGEM DOS ARTIGOS PREVIAMENTE LIMPOS

• Evitar secagem espontânea pela possibilidade dos sais minerais contidos na água ficarem aderidos ao artigo metálico, provocando mancha e danos verificados após esterilização pelo calor;

158

SECAGEM E EMBALAGEM DOS ARTIGOS PREVIAMENTE LIMPOS

• Vistoriar cada artigo antes de submetê-lo à embalagem para evitar que a esterilização se processe sobre superfícies com corrosão ou restos orgânicos.

159

PROTOCOLO 17

• ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGEM DOS ARTIGOS PREVIAMENTE LIMPOS EM AUTOCLAVES

160

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Limpar previamente o aparelho;

• Abastecer o aparelho com água destilada, segundo instruções do fabricante;

161

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

– Utilizar programa específico, de acordo com o tipo de aparelho e carga a ser esterilizada, configurando micro-impressora ou controlando cada ciclo de esterilização;

162

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

– Verificar cada embalagem a ser arrumada corretamente na câmara de esterilização da autoclave(com disposições verticais e espaços entre as mesmas);

163

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Arrumar a carga, de modo a ocupar até 80% da capacidade do aparelho;

• Realizar teste biológico no primeiro ciclo diário e/ou após acertos técnicos, com introdução prévia das ampolas com os bacilos no interior dos pacotes acomodados próximos ao(s) dreno(s);

164

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Após conclusão do ciclo com embalagens frias e secas, providenciar estocagem em local adequado e/ou distribuir para pronto uso;

165

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Evitar colocar pacotes quentes em superfícies metálicas, para impedir que o vapor residual se condense, diminuindo a resistência dos invólucros de papel;

• Especificar conteúdo da embalagem, quando este não se fizer visível;

166

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Não abrir a porta da autoclave enquanto a pressão do vapor não atingir o valor zero;

• Observar a trava ou outro dispositivo da porta da autoclave que impeça sua abertura enquanto houver pressão no seu interior;

167

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Ao abrir a autoclave, proteger o rosto por trás da porta para evitar queimaduras pelo vapor e eventuais explosões dos frascos de vidro indevidamente tampados;

• Utilizar as luvas de amianto para manuseio de pacotes aquecidos pelo processo;

168

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Tomar conhecimento do resultado da análise dos testes biológicos;

• Monitorar a esterilização com os indicadores biológicos(Bacillus stearothermophilus) para assegurar eficácia da esterilização;

169

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Acionar assistência técnica quando o aparelho apresentar falhas durante o processamento ou para manutenção do funcionamento dos termostatos, purgadores, válvulas de segurança, etc;

170

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Proceder à vistoria do artigo(danos, ferrugem, etc.), antes de seu condicionamento, nas caixas perfuradas(devidamente embaladas), tecido de algodão cru duplo com trama têxtil adequada, ou tecido não tecido(embalagem sintética de polipropileno), papel kraft n°80, monolúcido, papel grau cirúrgico;

171

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Limitar dimensões de pacotes de campos cirúrgicos no máximo em 30X30X50cm e peso entre quatro e sete quilos;

• Usar técnica de embalagem convencional(envelope);

• Utilizar seladora, quando for oportuno;

172

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Ter cuidado no manuseio do pacote para não gerar contágio nem soluções de continuidade;

• Utilizar separações entre artigos(gaze por exemplo) para evitar alterações em artigos de metal ou vidro durante o processo;

173

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Selar as embalagens externamente com fita autoclave;

• Monitorar a embalagem com o uso de indicador químico interno multiparamétrico Comply 1250 3M Saúde;

• Arrumar artigos côncavos(bacias, cuba rim) com abertura para baixo;

174

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• Proteger a abertura de frascos de vidro (com conteúdo líquido contendo 75% da capacidade do mesmo)com tampão de algodão hidrófilo ou gaze adaptados com fita autoclave;

175

ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGENS EM AUTOCLAVES

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI indicado (gorro, máscara, protetor ocular, avental de mangas longas e luvas de amianto).

176

177

178

179

180

181

PROTOCOLO 18

• ESTERILIZAÇÃO E EMBALAGEM DOS ARTIGOS PREVIAMENTE LIMPOS EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

182

183

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Limpar previamente o aparelho;

• Adaptar o termômetro de coluna;

184

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Embalar artigos, individualmente, em papel kraft n° 80 monolúcido ou dispor os mesmos em caixas fechadas de alumínio ou aço inoxidável de paredes finas, evitando sobreposições de artigos mais pesados sobre os mais leves; pode ser usado papel aluminizado com brilho externo para artigos não-perfurocortantes;

185

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Proteger pontas de artigos cortantes com papel alumínio;

• Utilizar anticorrosivos e lubrificantes periodicamente e remover o excesso em artigos articulados, antes da esterilização;

186

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Identificar as caixas com data, tipo de material, número de lote e nome de quem a preparou;

• Vedar as caixas com fita própria para calor seco(3M Saúde 1226);

187

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Ocupar apenas 80% do espaço do aparelho, mantendo respiradouro aberto;

• Fechar a estufa e aguardar o termômetro atingir 180°C;

188

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Abrir o aparelho e distribuir a carga sobre prateleiras, evitando o seu centro, sem vedar todos os orifício e deixando espaço entre as caixas(não esquecer o uso da luva de amianto);

189

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Fechar o aparelho e esperar que a temperatura retorne a 180°C, ajustando o timer ou relógio para 120 minutos;

• Após este período, desligar o aparelho e proceder à abertura após resfriamento;

190

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Retirar a carga e registrar, em livro de controle de esterilização em estufa, os dados pertinentes: a carga, data, validade e responsável pelo processo;

• Fazer monitoramento com fita dentro das caixas e com indicador biológico(Bacillus subtilis) a cada 15 dias;

191

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Ligar a estufa a um regulador de voltagem, para evitar falhas no processo;

• Manter o processo de esterilização sem interrupção para reposição;

192

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• Comunicar qualquer falha, no funcionamento do aparelho, à manutenção e/ou à comissão de controle de infecção da instituição;

193

ESTERILIZAÇÃO EM FORNO DE PASTEUR (ESTUFA)

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI indicado ao procedimento(gorro, máscara, avental de mangas longas e luvas de amianto).

194

• “Profissionais Equilibrados são aqueles Biologicamente Orientados,Tecnicamente Competentes e Socialmente Sensíveis”

Alvin Morris

195

PROTOCOLO 19

• TEMPO

DE ESTOCAGEM

DE MATERIAL

196

TEMPO DE ESTOCAGEM DE MATERIAL

• Embalagens lacradas em seladoras oferecem maior segurança de armazenamento;

• desconsiderar qualquer embalagem sem comprovação do ciclo completo de esterilização, com rasura ou lacre adulterado;

197

TEMPO DE ESTOCAGEM DE MATERIAL

• Inutilizar caixa ou embalagem previamente aberta, para uso de procedimento posterior;

• Reprocessar (relavar, reembalar e reesterilizar) os pacotes danificados com respingos, rasuras, etc.; e desprezar antiga embalagem.

198

PROTOCOLO 20

• ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

199

ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

• Receber carga estéril, selecionar, identificar, distribuir ou estocar nos locais previamente estabelecidos;

• Arrumar lotes recém-processados sob os anteriores;

200

ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

• Fazer registro em livro-controle de todo o material liberado;

• Solicitar assinatura do receptor no livro de protocolo;

201

ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

• Concluir procedimentos antes do término do expediente;

• Manter área, artigos e superfícies manipulados sempre em condições compatíveis com o trabalho desenvolvido;

202

ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

• Distribuir artigos estocados, segundo seqüência cronológica (em ordem crescente);

• Proceder à limpeza e desinfecção das prateleiras e armários a cada semana;

203

ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

• Limpar e desinfetar áreas e superfícies sempre que se fizer necessário.

204

ÁREA DE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI indicado ao procedimento(gorro, máscara, avental de mangas longas, sapatilhas) e descartá-lo no local adequado; proceder à anti-sepsia das mãos com álcool-gel de preferência associado ao PVP-I.

205

PROTOCOLO 21

• PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

206

PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

• Recolher artigo procedente da área do expurgo (após limpeza e secagem);

• Identificar e selecionar artigos, conforme indicação de desinfecção ou esterilização;

207

PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

• Vistoriar integridade dos artigos, recolhendo os indesejáveis aos processos;

• Checar secagem completa;

208

PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

• Utilizar anticorrosivos e lubrificantes em artigos articulados e canetas de alta e baixa rotação, conforme instruções dos fabricantes;

• Dispor artigos nas embalagens adequadas, fechando os articulados e evitando contato entre os metálicos para não gerar corrente galvânica;

209

PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

• Separar artigos de aço inoxidável e de aço carbono;

• Observar integridade das embalagens (ausência de furos, rasgos ou umidade);

210

PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

• Lacrar embalagens e/ou concluir pacotes(papel ou tecido) dentro da técnica preconizada;

• Iniciar processo de esterilização ou desinfecção;

211

PROCEDIMENTOS NA ÁREA DE PREPARO: DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

• Após conclusão dos processos, encaminhar os artigos para área de estocagem ou distribuição;

• Providenciar limpeza e desinfecção da área, superfícies e artigos após conclusão do processo.

212

PROTOCOLO 22

• ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

213

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Glutaraldeído: (ativado, potencializado, associado).

• Ativado: Cidex® 14 e 28, Glutacide® I e II, Glutarex®, Glutaril®, Glutalabor®;

214

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Potencializado: Sterigard®

• Associado: Sekusept®

215

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Indicações: artigos críticos e

semi-críticos quando não é possível a esterilização por processos físicos.

216

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Checar concentração de 2%, data de ativação, e validade da solução(14 ou 28 dias);

• Rejeitar soluções turvas ou vencidas;

217

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Usar recipiente limpo de plástico, vidro e com tampa (caixa metálica deverá ser protegida com gaze);

• Fazer submersão completa de artigos termossensíveis, previamente limpos e secos;

218

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Preencher artigos tubulares para evitar formação de bolhas;

• Manter abertos artigos articulados.

219

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Fechar os recipientes e aguardar 10 horas (tempo de esterilização) ou 30 minutos (tempo de desinfecção);

220

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Retirar artigos dos recipientes apropriados ou através de técnica asséptica (apreensão com luvas e pinça);

221

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Fazer transferência para outro recipiente estéril , para enxágües com água destilada estéril;

222

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Proceder à secagem em campos estéreis, fazer pronto uso e/ou embalar (recipientes estéreis) e etiquetar com período de validade de 24 horas.

223

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM GLUTARALDEÍDO A 2%

• Somente utilizar este método quando estritamente necessário, devido às inúmeras possibilidades de contágio durante o processo e toxicidade do produto.

224

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI adequado para o procedimento

(gorro, máscara(respirador 8713b da 3M) e protetor ocular ou facial, luvas de borracha e avental);

225

PROTOCOLO 23

• ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX® : BROMETO DE LAURIL DIMETIL – BLDBA

226

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Observar a correta indicação de uso (artigos críticos e semicríticos);

• Respeitar a validade do produto (36 meses);

• Verificar a diluição (1:10).

227

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Observar tempo de desinfecção (10 minutos);

• Tempo de esterilização

(04 horas);

228

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Utilizar como agente desinfetante de superfícies fixas( paredes e pisos de centro cirúrgico);

229

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Utilizar como agente esterilizante de artigos termossensíveis;

230

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Promover a limpeza prévia dos artigos;

• Não há necessidade de enxágüe após desinfecção ou esterilização;

231

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Observar incompatibilidade com todos os compostos halogenados;

• Imergir totalmente o artigo no Gerdex® sem diluir, evitando formação de bolha de ar;

232

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Remover o artigo da solução, após processo concluído, com técnica asséptica;

233

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• Acondicionar o artigos, após operacionalização em embalagens previamente estéreis e hermeticamente fechadas com fitas adesivas;

234

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO COM GERDEX®

• OBSERVAÇÃO: usar EPI (avental, gorro, máscara, luvas e protetor ocular).

235

• DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

PROTOCOLO 24

236

• INDICAÇÕES:

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

237

• Artigos plásticos e borrachas;

• Cloração de água

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

238

• Não é indicado para metais;

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

239

• O produto já deverá ser diluído na farmácia hospitalar, ou de manipulação, nas concentrações adequadas para: artigos, áreas, reservatório de água, reservatório do equipamento;

• Observar concentração*

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

240

• Utilizar o produto em frasco escuro, no prazo de validade (geralmente 7 dias);

• Utilizar recipientes de plástico e com tampa para execução do processo;

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

241

• Efetuar remoção de matéria orgânica antes da imersão do artigo;

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

242

• Selecionar artigos, proceder a completa imersão durante 30 minutos;

• Após este período, fazer enxágüe abundante em água destilada ou sob água corrente*

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

243

• Após este período, fazer enxágüe abundante* em água destilada ou sob água corrente;

• A concentração de 0,02% não necessita sofrer este processo*

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

244

• Proceder à secagem com ar comprimido ou toalhas de papel ou compressa, dando continuidade aos procedimentos subseqüentes e/ou concluir o processo;

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

245

• Evitar o uso em pisos cerâmicos e mármore;

• Ao aplicar em piso, fazer enxágüe com pano limpo e embebido em água.

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

246

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI adequado para o procedimento

(gorro, protetor ocular e máscara - respirador 8713b da 3M Saúde- avental e luvas);

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

247

• Observar os fatores que afetam a estabilidade do cloro: concentração, presença de íons de metais pesados, pH e temperatura da solução, presença de biofilme, presença de matéria orgânica e radiação ultravioleta;

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

248

• A concentração a 1% é a mais segura.

DESINFECÇÃO POR HIPOCLORITO DE SÓDIO

249

ANTI-SEPSIA

COM IODÓFOROS

PROTOCOLO 25

250

ANTI-SEPSIA COM IODÓFOROS

• Utilizar em mucosas e pele;

• O tempo de contato para liberação de iodo livre é de dois minutos (com efeito residual de duas a quatro horas);

251

ANTI-SEPSIA COM IODÓFOROS

• Utilizar formulação detergente para escovação de pele;

• Friccionar com gaze a formulação alcoólica sobre a pele;

252

ANTI-SEPSIA COM IODÓFOROS

• Friccionar com gaze a formulação aquosa para anti-sepsia de mucosa bucal;

253

ANTI-SEPSIA COM IODÓFOROS

• Evitar contato prolongado com a pele na prevenção de queimaduras químicas;

254

ANTI-SEPSIA COM IODÓFOROS

• Evitar sua aplicação em pacientes com hipersensibilidade ao iodo.

255

ANTI-SEPSIA COM IODÓFOROS

• OBSERVAÇÃO: Os iodóforos são menos tóxicos e irritantes que as soluções iodadas.

256

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

PROTOCOLO 26

257

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

• Indicações: Artigos semicríticos e não críticos e superfícies;

258

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

• Fazer preparo diário, observar concentração e registrar validade da solução*;

• * (24 horas de duração após diluição).

259

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

• Utilizar recipiente plástico e com tampa para execução do processo;

• Manter artigos completamente submersos na solução por 30 minutos;

260

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

• Enxaguar artigo com água destilada estéril ou sob água corrente;

• Secar em compressa estéril, ar comprimido ou toalha de papel;

261

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

• Ao aplicar em superfícies, deixar por 15 minutos, passando pano limpo logo após, para remoção do excesso.

262

DESINFECÇÃO POR FENOL SINTÉTICO

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI adequado para o procedimento

(gorro, protetor ocular,avental, máscara,luvas de borracha), para evitar despigmentação da pele.

263

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL 70%

PROTOCOLO 27

264

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL ETÍLICO A 70 %

• Desinfecção: é o processo de destruição de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de superfícies inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos.

265

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL ETÍLICO A 70 %

266

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL ETÍLICO A 70 %

• Limpar, previamente, com água e sabão o artigo ou a superfície;

• Observar concentração ótima, 70%.

267

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL ETÍLICO A 70 %

• Aplicar três vezes, por fricção, aguardando secagem a cada aplicação com gaze ou toalha (estéreis);

268

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL ETÍLICO A 70 %

• Friccionar o álcool-gel sobre as mãos (anti-sepsia) ou sobre as superfícies da luva de procedimento, quando em atendimentos não invasivos por 30 segundos;

269

DESINFECÇÃO POR ÁLCOOL ETÍLICO A 70 %

• OBSERVAÇÃO: utilizar EPI

(gorro, máscara,luvas de borracha, avental) e fazer hidratação da epiderme para prevenção de desidratação.

270

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA-D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

PROTOCOLO 28

271

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• FREQÜÊNCIA DE LIMPEZA:

272

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Semestral

273

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

TÉCNICA:

• fechar registro;

• esvaziar reservatório

274

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• friccionar a superfície interna com escova ou buchas com um pouco de água e hipoclorito de sódio a 1%, para facilitar a remoção da sujidade;

275

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Não usar sabão detergente;

276

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Enxaguar para a remoção de todos os resíduos internos (quando da presença de resíduos mais espessos, fazer sua remoção com as mãos, protegidas por luvas, para evitar obstrução nas tubulações);

277

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Secar com panos limpos;

278

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Abastecer a caixa adicionando um litro de hipoclorito de sódio a 1% para cada 1.000 litros de água;

279

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Deixar em repouso por duas horas;

• Fechar registro ou imobilizar a bóia;

280

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Esvaziar, completamente, a caixa com a solução desinfetante, deixando escoar a água através das torneiras para que também ocorra desinfecção das tubulações;

281

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Anotar a data da desinfecção na tampa da caixa d’água com tinta permanente;

282

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Abrir o registro, abastecer a caixa e utilizar a água de abastecimento público que já deverá estar tratada com hipoclorito de sódio a 1%;

283

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• Manter a caixa fechada para evitar acesso de pequenos animais causadores de doenças, bem como contaminações microbianas.

284

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CAIXA D’ÁGUA DE ABASTECIMENTO

• OBSERVAÇÃO: Este procedimento deverá ser executado por equipe especializada.

285

DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO EQUIPO ODONTOLÓGICO

PROTOCOLO 29

286

DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO EQUIPO

• Limpar o recipiente, através de fricção com escova de plástico e um pouco de água morna para facilitar o processo;

287

DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO EQUIPO

• Remover todo o resíduo do recipiente por aspiração ou com panos limpos;

• Secar o recipiente

288

DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO EQUIPO

• Abastecer com água destilada e hipoclorito de sódio a 1%(na proporção de 20 mL para cada litro de água);

• Esvaziar o recipiente, via tubulação, após 24 horas;

289

DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO EQUIPO

• Abastecer com água destilada para reutilização no atendimento rotineiro;

• Desprezar os primeiros jatos de água na cuspideira(primeiros 30 segundos), antes de aplicar na boca do paciente.

290

DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO EQUIPO

• OBSERVAÇÃO:

Estes procedimentos devem ser orientados, segundo instruções dos fabricantes dos equipamentos odontológicos.

291

GERENCIAMENTO

DO

LIXO ODONTOLÓGICO

PROTOCOLO 30

292

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

• SELEÇÃO PRÉVIA DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DE ÁREAS , ATENDIMENTOS OU PROCESSAMENTOS ODONTOLÓGICOS.

293

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

LIXO GRAU I ou COMUM:

• Administrativo

• Alimentar

• Reciclável

294

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU I

• Recolher com equipamento adequado, após processo de limpeza e embalar em saco plástico do tipo doméstico;

• Vedar o saco, mantendo sua integridade;

295

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU I

• Manter em área indicada e descartar no final do expediente em local determinado da câmara de resíduos grau I.

296

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

LIXO GRAU II

ou INFECTANTE

297

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Material biológico

• Resíduos de atendimentos invasivos

298

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Peças anatômicas

• Curativos, gazes, luvas;

299

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Conteúdo de porta-resíduos com artigos pérfuro-cortantes e outros.

300

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Utilizar equipamento adequado para transporte de resíduos; material de biópsia deverá ser colocado em frasco com solução de formaldeído a 10% com identificação e colocado em sacos plásticos para transporte ao laboratório de patologia;

301

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Coletar e transportar, seguramente, após limpeza e desinfecção de artigos e/ou áreas em situações emergenciais;

302

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Sangue derramado, em áreas críticas, deverá ser imediatamente lavado e desinfectado com hipoclorito de sódio a 1% ou ser removido com água oxigenada a 6%.

303

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Coletar resíduos em horários que não interfiram na rotina e na segurança dos atendimentos;

304

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Recolher os recipientes de paredes duras das áreas e os sacos de lixo hospitalar(segundo normas da ABNT/NBR 9191), dos porta detritos com tampas provenientes dos atendimentos odontológicos invasivos e não-invasivos;

305

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Acomodar no saco do carro de recolhimento de resíduos das áreas de atendimentos;

306

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Dispor em áreas predeterminadas em outros sacos plásticos de lixo hospitalar, (ABNT/NBR 9191) com maior dimensão, preenchendo 2/3 da capacidade dos mesmos;

307

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU II

• Lacrar e conduzir o lixo, no final do atendimento, até a câmara de resíduos para ser recolhido pelo transporte de lixo hospitalar;

308

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

LIXO GRAU III

• Resíduos Radioativos

• Resíduos Farmacêuticos

• Resíduos Químicos

309

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU III

• Recolher os frascos rosqueados

contendo água com resíduos de mercúrio líquido ou amálgama e conduzir para reciclagem;

310

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO GRAU III

• Recolher demais resíduos em

recipientes adequados e conduzir para local predeterminado pela CCIH.

311

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

• OBSERVAÇÕES: utilizar EPI

(gorro, protetor ocular, máscara, luvas de borracha de cano longo, calça e jaleco de colarinho alto, em tecido resistente e botas de borracha);

312

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

• Evitar remoção dos resíduos durante

circulação de pessoas, no trajeto para a câmara de lixo;

• Ao término dos procedimentos, fazer limpeza e/ou desinfecção das áreas, artigos, superfícies e EPI;

313

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

• Fazer descarte dos artigos nos locais

adequados;

• O lixo de Grau I poderá ser destinado à coleta normal do Departamento Municipal de Limpeza Urbana- DMLU;

314

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

• O lixo de Grau II poderá ser destinado à coleta especial do Departamento Municipal de Limpeza Urbana- DMLU;

315

GERENCIAMENTO DO LIXO ODONTOLÓGICO

• Os resíduos especiais deverão ser coletados pelo setor de resíduos industriais do Departamento Municipal de Limpeza Urbana- DMLU;

316

GLOSSÁRIO

317

GLOSSÁRIO

• AEROSSÓIS: partículas contaminadas de microrganismos que ficam suspensas no ar, menores que 100 µ de diâmetro.

• ÁGUA DESTILADA: água obtida pela condensação de vapores.

318

GLOSSÁRIO

• ÁREA DE PREPARO, DESINFECÇÃO e ESTERILIZAÇÃO: locais onde são executados procedimentos de vistoria, embalagem, desinfecção e/ou esterilização dos artigos previamente descontaminados e limpos.

• ÁREA DE ESTOCAGEM: local onde é guardado o material esterilizado.

319

GLOSSÁRIO

• ANTI-SEPSIA: uso em tecido vivo de uma substância bactericida ou bacteriostática, capaz de impedir ou eliminar a proliferação dos microrganismos.

• ARTIGOS CONTAMINADOS: aqueles que entram em contato com sangue, excreções e secreções(com indicação de descontaminação prévia e esterilização).

320

GLOSSÁRIO

• ARTIGOS CRÍTICOS: aqueles que penetram nos tecidos subepiteliais estéreis e sistema vascular, bem como os que estejam diretamente conectados a eles(com indicação de descontaminação prévia e esterilização).

321

GLOSSÁRIO

• ARTIGOS SEMICRÍTICOS: aqueles que entram em contato com mucosa íntegra ou pele não-íntegra(indicados a procedimentos de limpeza e desinfecção).

322

GLOSSÁRIO

• ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS: aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra e os que não entram em contato com o paciente( com indicação de limpeza).

323

GLOSSÁRIO

• ÁREAS CONTAMINADAS: superfícies que contatam diretamente com matéria orgânica ( indicadas a processos de limpeza e desinfecção).

324

GLOSSÁRIO

• ÁREAS CRÍTICAS: aquelas que oferecem maior risco de infecção, seja pela imunodepressão do paciente, seja pelas atividades localmente desenvolvidas( indicadas a processos de limpeza e desinfecção).

325

GLOSSÁRIO

• ÁREAS NÃO-CRÍTICAS: aquelas que não apresentam risco de transmissão de infecção, ou seja, as que não dão acesso ao paciente ( indicadas à limpeza).

326

GLOSSÁRIO

• ÁREAS SEMI-CRÍTICAS: aquelas ocupadas por pacientes com doença de menor risco de transmissão (indicadas a procedimento de constante limpeza).

327

GLOSSÁRIO

• ASSEPSIA: conjunto de meios usados para impedir a penetração de microrganismos numa área ou artigo que não os possuía.

• BIOBURDEN (carga microbiana): número e tipo de microrganismos com os quais um item está contaminado.

328

GLOSSÁRIO

• BIOFILME: população microbiana envolvida em uma matriz e aderida a uma superfície ou em outra população microbiana.

• BIOSSEGURANÇA: conjunto de ações de prevenção, minimização ou eliminação de riscos que possam comprometer a saúde do homem, animais e meio ambiente.

329

GLOSSÁRIO

• CARGA MICROBIANA: é o número de microrganismos com os quais um artigo está contaminado.

• DESCONTAMINAÇÃO: processo de remoção parcial ou total de contaminação do artigo ou superfície.

330

GLOSSÁRIO

• DEGERMAÇÃO: é a remoção mecânica das impurezas da pele da equipe cirúrgica e do paciente através de fricção ou escovação com água e sabão líquido ou detergente anti-séptico.

331

GLOSSÁRIO

• DESINFECÇÃO: eliminação da maioria dos microrganismos na sua forma vegetativa e, não necessariamente, nos da forma esporulada; indicada para artigos e áreas.

332

GLOSSÁRIO

• DETERGENTES ENZIMÁTICOS: produtos de limpeza à base de enzimas laboratoriais (como proteases, amilases, lipases etc.), que agem na remoção do complexo enzima/matéria orgânica do artigo que está sendo tratado.

333

GLOSSÁRIO

• EPI(s): equipamento(s) de proteção individual (protetores ocular e facial, máscaras, luvas, aventais, sapatilhas ou propés etc.).

334

GLOSSÁRIO

• EPC(s): equipamento(s) destinados à proteção de riscos biológicos coletivos (ex: recipiente descartex®, para perfurocortante).

335

GLOSSÁRIO

• ESPORO: forma de repouso ou de resistência do microrganismo (bactéria ou fungo).

• ESPUTO: saliva, cuspe.

336

GLOSSÁRIO

• ESTERILIZAÇÃO: destruição de todas as formas de vida microbiana (helmintos, protozoários, bactérias, esporos, príons, fungos e vírus) através de físicos, físico-químicos e químicos.

337

GLOSSÁRIO

• EXPURGO: área de manipulação de todos os artigos contaminados.

• FORMA VEGETATIVA: fase ativa do ciclo vital de um microrganismo.

• GOTÍCULAS: partículas salpicadas que não ficam suspensas com 100µ de diâmetro ou mais.

338

GLOSSÁRIO

• INFECÇÃO: implantação, crescimento e multiplicação de agentes infecciosos no organismo humano ou animal.

339

GLOSSÁRIO

• INFECÇÃO CRUZADA: decorre da transmissão de infecção: paciente/profissional; profissional/paciente; paciente/paciente; através do profissional,e/ou paciente/paciente, através de áreas e artigos contaminados.

340

GLOSSÁRIO

• INFECÇÃO HOSPITALAR: manifestação de infecção no período de 72 horas depois da hospitalização, de origem endógena ou exógena, em paciente submetido a procedimentos diagnósticos e terapêuticos associados à infecção em questão.

341

GLOSSÁRIO

• LIMPEZA: eliminação de sujidade(material orgânico, corpo estranho)como finalidade de manter o asseio e a higiene do ambiente, através de água e sabão ou detergente.

342

GLOSSÁRIO

• LIMPADORES ENZIMÁTICOS: produtos à base de enzimas que têm poder de catalisar o processo de decomposição de matéria orgânica(sangue, pus, etc.).

343

GLOSSÁRIO

• MONITORAÇÃO: controle do padrão de eficácia de procedimentos, principalmente de esterilização, através de indicadores apropriados.

344

GLOSSÁRIO

• MOP: espécie de esfregão(vassoura) de fios variáveis, para varredura sem formação de poeira e lavagem de piso.

• PERDIGOTO: salpico de saliva

345

GLOSSÁRIO

• PRECAUÇÕES PADRÃO: medidas de proteção na prevenção de exposições, do profissional de saúde e equipe, a microrganismos transmitidos pelo sangue, hemoderivados e outros fluídos corpóreos, através de via parenteral, contatos com mucosas ou pele não íntegra.

346

GLOSSÁRIO

• PRÍONS: pequenas entidades biológicas, com no mínimo uma proteína, sem núcleo demonstrável, resistente à inativação por muitos procedimentos rotineiros de desinfecção e esterilização (sensíveis ao hipoclorito de sódio a 5% por uma hora e a esterilização em autoclave à temperatura de 132° C por uma hora ou a 138° C por 20 min, resistindo ao calor seco de 360° C.

347

GLOSSÁRIO

• PROCEDIMENTOS CRÍTICOS OU INVASIVOS: aqueles decorrentes de penetração cirúrgica em mucosas, pele, com presença de sangue e fluídos.

348

GLOSSÁRIO

• PROCEDIMENTOS

SEMI-INVASIVOS: aqueles que permitem contatos com secreções orgânicas(saliva,por exemplo), sem invadir o sistema vascular.

349

GLOSSÁRIO

• PROCEDIMENTOS

NÃO-CRÍTICOS: aqueles que não têm acesso ao sistema vascular e não entram em contato com as secreções orgânicas(em Odontologia, nenhum procedimento se insere nesta definição).

350

GLOSSÁRIO

• PROFILAXIA: conjunto de medidas adotadas para prevenir ou atenuar doenças.

• UMECTANTE: agente ou material que promove a retenção de umidade.

• VIRULÊNCIA: agressividade infectante (poder agressor) de um microrganismo.